Gestão de Custos. Conteúdo. Planejamento Integrado. Gestão de Custos. Conceitos Básicos de Gestão de Custos Integraçãoda Gestãode Custoscom o
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- Sônia Gameiro de Oliveira
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1 Universidade Federal da Bahia Escola Politécnica Departamento de Construção e Estruturas Especialização em Gerenciamento de Obras Planejamento Integrado Gestão de Custos Prof. Dayana Bastos Costa Conteúdo Gestão de Custos Conceitos Básicos de Gestão de Custos Integraçãoda Gestãode Custoscom o Planejamento de Obras Orçamento com Visão Operacional Curvas de Agregação de Recursos Visa monitorar a evolução do empreendimento e avaliar as suas implicações em relação ao seu prazo e custo final. Sistema de informações Gera informações para a tomada de decisão dados de entrada Sistema de estimativa dos custos Sistema de planejamento e controle (Kern, 2005) informação de saída
2 Funções da Gestão de Custos Sistema de Gestão Tradicional Disponibilizar informações Base na tomada de decisões (presente e futuro) Custear produtos e serviços Estimar Apropriar Controle do desenvolvimento de custos Indicar variações (orçado e real) Projetar desempenho futuro Gestão tradicional Produção de um orçamento tão preciso quanto possível Execução da obra dentro dos parâmetros estabelecidos Principais Falhas Sistema de custeio Custos diretos: atividades de conversão Custos Indiretos: Taxa BDI Sistema de controle Voltado ao passado: orçado X real Não retro-alimenta o banco de dados Exemplode Falhasno SC Gestão de Custos em Sistemas de Produção Flexíveis Custos diretos: materiais e mão-de-obra Obra: Edifício Residencial 20 pavimentos Serviço: alvenaria Alvenaria15cm 2700m 2 R$18.537,26 Alvenaria25cm 1300m 2 R$ 8.563,15 Custos indiretos: Taxa BDI = 150%? (Kern, Nível de agregação? Custos de atividades de fluxo? Impacto do prazo no custo? 2005) Gestão em sistemas de produção flexíveis Custo é definido a partir da definição gradual do produto e do processo. Trade offs são analisados Visão sistêmica da cadeia de valor no sistema de gestão de custos
3 Nível de influência 100% 0% ALTA INFLUÊNCIA A BAIXO CUSTO CUSTO POTENCIAL DE ERRO MUITO ALTO Objetivos Planejamento preliminar Estimativa na fase de projeto Definição do escopo MÉDIA INFLUÊNCIA A MÉDIO CUSTO CUSTO POTENCIAL DE ERRO ALTO Anteprojeto Projetos Executivos Contratos Orçamento Ocorrem na fase de produção BAIXA INFLUÊNCIA A ALTO CUSTO CUSTO POTENCIAL DE ERRO MÉDIO Negociações Compras Planejamento da Execução Execução CUSTO PLANEJAMENTO PROJETO PRODUÇÃO USO Uso Manutenção CICLO DE VIDA DO EMPREENDIMENTO Custo acumulado (Kern, 2005) Sistemade GC em Empreendimentos de Construção O sistema de gestão de custos na construção civil deve avaliar o desempenho do empreendimento integrado ao progresso da produção (Kim, Ballard, 2001). Características Dinâmico: meta móvel Pró-ativo: tempo hábil para tomar decisões Flexível: se adaptar a diferentes empreendimentos, Informações relevantes e oportunas: basear decisões, Instigar redução de custos: se os custos não forem controlados, sobem. Sistemade GC em Empreendimentos de Construção Sistemade GC em Empreendimentos de Construção PROCESSO DE ESTIMATIVA DOS CUSTOS Planejamento do empreendimento Setor de ORÇAMENTO INTEGRAÇÃO Setor de PRODUÇÃO PLANEJAMENTO DOS CUSTOS CONTROLE DOS CUSTOS Produção do empreendimento Setor de SUPRIMENTOS Setor FINANCEIRO (Kern, 2005) (Kern, 2005)
4 Ferramentas para GC integrado ao Planejamento de Obras Orçamento com visão operacional Curvas de agregação de recursos Orçamento Operacional Custos são obtidos a partir do planejamento da produção Custos de m.o.e materiais são apresentados separadamente: Diferentes critérios de medição Unidades de compra usual Podem ser colocadas faixas de variação para os quais os custos unitários não variam Cálculo do custo de equipamentos são explicitados Orçamento Operacional Detalhado x Operacional REALIZAÇÃO (estimativa) APROPRIAÇÃO (real) antes / início empreendimento ao longo / final empreendimento PROJETOS Esp. técn., dimensões... BANCO DE DADOS Composições custos... SUPRIMENTOS Preços pagos... PRODUÇÃO Consumos reais... ORÇA- MENTO Transparência Confiabilidade CONTRATOS Preços, prazos, multas... PRODUÇÃO Métodos, equip, prazos... Detalhado Preço de serviços; Estimativade custoé feita com base no projeto; Nãorefletea maneirapela qualo trabalhoé conduzido no canteiro. Desconsidera o fator tempo (processo envolvido na fase de execução) Operacional Custo de um serviço (considera tempo de produção) Parte-se do planejamento da produção Identificam-se as atividades e outras variáveis que possuem influência direta no custo; É mais detalhado; Melhor comunicação entre custeio e setor da produção. (Kern, 2005)
5 Exemplo: Serviços de alvenaria Orçamento Operacional Detalhado: Blocos e=14cm Blocos e=19cm Operacional: São orçados os painéis de alvenaria conforme planejamento de execução Consideram-se as dificuldades particulares. Mais flexível a mudanças de projeto e produção Poucos arquitetos disponibilizam informações suficientemente detalhadas Consagração da utilização do orçamento convencional Certarigidezimpostaaoprogramade obradevidoà alocação de custos pré-determinados Exigemaioresforçodo queo orçamento convencional; Necessidade da realização de projetos e planejamento da produção antes do orçamento operacional Curvas de Agregação de Recursos (CAR) Técnica de controle de empreendimentos que integra a programação da produção e custo Geradas a partir da tabulação dos dados provenientes dos setores: Orçamento: estimativas de custo Financeiro: receita Produção: PCP e programação de recursos Suprimentos: condições de pagamentos Curvas de Agregação de Recursos Forma não cumulativa Permitemcontrolara mobilizaçãode recursose a intensidade com que estes devem ser alocados na obra Recursos Curva de agregação de recursos Clássica Patamar nivelado de consumo Área = Custo 1/3 1/2 1/6 Tempo
6 Curvas de Agregação de Recursos Forma Cumulativa Representam o valor acumulado dos recursos desdeo inícioda obraatésuaconclusão Recursos 100% Curva de agregação de recursos não cumulativa clássica tf Tempo Receita: Conceitos Importantes(CAR) Projeção das entradas Gasto: É o sacrifício financeiro que a entidade arca para a obtenção de um produto ou serviço qualquer, ou seja, é o valor dos bens ou serviços adquiridos pela empresa. Valor dos insumos adquiridos pela empresa, independente de serem sidos utilizados ou não Desembolso: É o pagamento resultante da aquisição de bens ou serviços, que pode ocorrer em momento diferente do gasto Dados Importantes(CAR) Planejamento de longo prazo Fluxo de caixa do empreendimento Programação de pagamentos; Planejamento e Controle: médio e curto prazo Atualização do fluxo de caixa, Previsão do fluxo de caixa Programação de compras; itens significativos Elaboração de CAR 1 o Passo: identificaçãodos itensmais relevantes(80% do Custo da Obra) Bloco concreto 15,02% Esquadrias 13,65% Armadura 9,36% Concreto 9,15% Pintura 8,39% Madeira 5,69% Estacas pré-mold 5,36% Materiais elétricos 3,30% Equip sanitários 3,92% Materiais Hidr 2,84% Laje pré-mold 2,80% Telhas Cerâmicas 2,11% Estrutura Metálica 1,50% Argamassa 1,40% Materiais p/redes 1,22% Impermeabilização 1,10% Caibro beneficiado 0,90% Solvente 0,02% 80%
7 Elaboração de CAR 2 o Passo: Com base no cronogramafísico financeiro, projetar as receitas(80%) Elaboração de CAR 3 o Passo: Com base no planejamentode produção, projetar os gastos(80%) Eq. Comunit. Habitação Infra Total Acumulado Mês 1-317, , , , Mês 2-549, , ,082, Mês 3-462, , ,545, Mês 4-348, , ,893, Mês 5-80, , ,974, Mês 6-129, , , ,112, Mês 7-80, , , ,237, Mês 8-252, , , ,529, Mês 9 20, , , , ,664, Mês 10 4, , , ,800, Mês Mês Totais 25, ,462, , ,800, Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Mês 5 Mês 6 Atividade Custo (R$) % R$ % R$ % R$ % R$ % R$ % R$ Serviços preliminares 121, % 121, Fundações 171, % 171, Alvenarias/Lajes 636, % 318, % 318, Cobertura 60, % 30, % 30, Revestimentos Internos 364, % 182, % 91, % 91, Revestimentos Externos 89, % 22, % 22, % 44, Instalações Elétricas 20, % 10, % 10, Instalações Hidrossanitárias 32, % 8, % 8, % 8, % 8, Portas 42, % 42, Janelas 124, % 124, TOTAL 1,663, % 300, % 336, % 548, % 276, % 113, , Elaboração de CAR 4 o Passo: Com base no planejamentode compras, projetar os desembolsos(80%) Elaboração de CAR 5 o Passo: Geram-se as projeçõesde receita, gasto e desembolso(não cumulativa) MÃO DE OBRA Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Mês 5 Mês 6 Mês 7 Atividade Custo (R$) 100% dos 80% % R$ % R$ % R$ % R$ % R$ % R$ % R$ ,00 Projeção de Receita X Gasto X Desembolso Projeção Total Gasto Projeção Total Receita Projeção Total Desembolso Serviços preliminares 121, %60, % - 0.0% - 0.0% - 0.0% - 0.0% - 0.0% - Fundações 171, %85, % - 0.0% - 0.0% - 0.0% - 0.0% - 0.0% ,00 Alvenarias/Lajes 636, %106, %106, %106, % - 0.0% - 0.0% - 0.0% - Cobertura 60, % - 0.0% %15, %15, % - 0.0% - 0.0% ,00 Revestimentos Internos 364, % - 0.0% %45, %45, %45, %45, % - Revestimentos Externos 89, % - 0.0% - 0.0% %11, %11, %11, %11, Instalações Elétricas 20, %2, %2, %2, % - 0.0% - 0.0% - Instalações Hidrossanitárias 32, %4, %4, %4, %4, % - 0.0% - 0.0% - R$ , , ,00 Portas 42, % - 0.0% - 0.0% - 0.0% - 0.0% %21, % - Janelas 124, % - 0.0% %62, % - 0.0% - 0.0% - 0.0% - Subtotal 1,663, , , , , , , , Mês
8 Elaboração de CAR 6 o Passo: Geram-se as projeçõesde receita, gasto e desembolso(não cumulativa) Projeções Acumuladas de Gasto X Receita X Desembolso Gasto acumulado Receita acumulada Desembolso acumulado Implementação de Curvas de Agregação Projeção e controle , , ,00 R$ , , , Mês Projeção inicial de custos (Plano de Longo Prazo) Projeção mensal de custos (Plano de Médio Prazo) Valores pagos Estudo de Caso Estudo de Caso Analisaroscustosnafasede projeto, visandoa viabilidade econômica e financeira Características do Empreendimento Execução de um condomínio de 5 edifícios, 4 pav. com 4 apartamentos por pav., churrasqueira comunitária, casa de zelador e portaria, totalizando 4.242,32 m2. Realização de serviços de infraestrutura Programa de Financiamentocom a CAIXA Primeiraparcela5% (máx) e últimaparcela6% (min) 1 a Simulação Kern et al., 2004
9 1 a Simulação Estudo de Caso 2 a Simulação 2 a Simulação Considerações CAR Integração dos setores: essencial num sistema de gestão de custos Implementação das CAR: Integra informação dos setores Modifica sistema de informações Dá transparência no desenvolvimento e projeção dos custos: programação de pagamentos/aplicações financeiras Modifica o PCP e negociação com fornecedores
10 Referências Bibliográficas HEINECK, L.F.M.Curvas de agregação de recursos no planejamento e controle da edificação aplicação a obras e a programas de construção. Porto Alegre, PPGEC/UFRGS, (Caderno de Engenharia). KERN, A.P. Proposta de um modelo de planejamento e controle de custos de empreendimentos de construção Tese (Doutorado em Engenharia Civil) Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, UFRGS, Porto Alegre. KERN, A.P. COSTA, D.B; BARTH, K.B; FORMOSO, C. T. O uso de curvas de agregação de recursos como ferramenta de gestão de custos. X ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, São Paulo, 2004, Anais...
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