CENÁRIO ATUAL DA CANA-DE-AÇÚCAR MARCOS GUIMARÃES DE ANDRADE LANDELL CENTRO CANA IAC INSTITUTO AGRONÔMICO - APTA
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- Rafaela Conceição Rodrigues
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1 CENÁRIO ATUAL DA CANA-DE-AÇÚCAR MARCOS GUIMARÃES DE ANDRADE LANDELL CENTRO CANA IAC INSTITUTO AGRONÔMICO - APTA
2 Potencial biológico da cana-de-açúcar DEPENDENTE POTENCIAL -CLIMA BIOLÓGICO -SOLO 345,6t/ha -MANEJO FITOTÉCNICO
3 Potencial Realizado no BRASIL DOENÇAS POTENCIAL CLIMA PRAGAS BIOLÓGICO SOLOS PLANTAS DANINHAS INADAPTAÇÃO DA VARIEDADE AO AMBIENTE DE PRODUÇÃO?% 54% REALIZADO: 17-44% 15-30% MANEJO FITOTÉCNICO
4 Hoje Amanhã Cana com pontas e palhas levadas 5% da produção química global já depende de processos biotecnológicos; Mckenzie and Co estima que para 2010 cerca de 20% do mercado químico (coisa de US$ 280 bi) deverá estar envolvido em produção biotecnológica. Fonte: Amy Ehlers, Biotechnology Industry Organization, World Biofuels 2007, Sevilha, maio/ pontas e palhas em Hidrólise e/ou Gasificação 14 mil l/ha e/ou muita energia elétrica Fonte: CARVALHO, 2007
5 País Produção de cana (106 ton) 411 Brasil 244,8 Índia 93,2 China 63,7 Tailândia 52 Paquistão 24 Cuba 45,1 México 36,9 Austrália 347,1 Outros 1.317,90 Total Fonte: FAO (2004) apud UNICAMP (2005). Tabela 1. Produção mundial de cana de açúcar Gráfico 1. Produção mundial de etanol (2004)
6 SÉCULO CREOULA
7 Saccharum officinarum SÉCULO 19-20
8 Saccharum spontaneum Alta adaptabilidade (desertos, charcos, áreas salinas, nível do mar até nas montanhas do Himalaia) Modernamente é a espécie que tem dado maior contribuição ao melhoramento: vigor, dureza, perfilhamento, capacidade de rebrota, resistência a estresse hídrico, e doenças e pragas.
9 S.OFFICINARUM S.SPONTANEUM S.BARBERI
10 Melhoramento genético Variedades em uso: híbridos avançados, obtidos do cruzamento entre sp Saccharum officinarum, S.spontaneum, S barberi, S sinensis, S. robustum S. officinarum S. spontaneum
11 SÉCULO 21 IAC IACSP Híbridos de Saccharum spp
12
13 EXPERIÊNCIA DO BRASIL ÚLTIMOS 30 ANOS RENDIMENTO INDUSTRIAL ANO TCH No CORTES KG AÇÚCAR/T L ÁLCOOL/T NoDias safra ,5 100,0 33,3 48,3 33,3 % de ganhos
14 GANHOS DE PRODUTIVIDADE CORTES MÉDIA3CORTES MÉDIA5CORTES MÉDIA 3 CORTES 5 CORTES GANHOS2005/ ,7% 28,6% ,7 90, ,7 100,8 GANHOS2015/ ,8% 44,0%
15 Início do SPCTS
16 GANHOS PROPORCIONADOS NO PERÍODO DE 30 ANOS QUAIS SÃO OS FATORES QUE CONTRIBUIRAM PARA ESTA EVOLUÇÃO? 1) INVESTIMENTO EM PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE PACOTES FITOTECNOLÓGICOS PARA A CULTURA EX: COPERSUCAR, PLANALSUCAR, IAC, RIDESA, CTC, UNIVERSIDADES, ETC. 1) ORGANIZAÇÃO DO SETOR EM SEGMENTOS DE PRODUÇÃO (ORPLANA, ÚNICA, STAB, UDOP, GF, etc) QUE POSSIBILITA A INTERLOCUÇÃO DOS ATORES E PORTANTO, A SOCIALIZAÇÃO DO CONHECIMENTO GERADO
17 Quadro 1. Relação investimento/área cultivada, nos programas de melhoramento genético de cana-de-açúcar em diversas paises produtores. o Ha % de cana N programas Investimento cultivados cultivada de no mundo melhoramento (US$) Relação investimento/área (US$/ha) ARGENTINA , ,10 AUSTRALIA , ,81 BRASIL , ,14 CARIBE , ,44 CUBA , ,31 USA , ,04 TOTAL NO HOJE: APROXIMADAMENTE US$5 7/ha/ano MUNDO Fontes: Tew, 2000 e comunicação oral no 6o ISSCT Breeding Workshop.
18 HISTÓRICO 1989: extinção de diversas estações experimentais da Copersucar e redução de atividades de pesquisa. 1990: extinção do IAA e do PLANALSUCAR : criação do Programa Cana IAC PROCANA IAC 1992: incorporação da herança PLANALSUCAR por cinco universidades federais. Manutenção do programa de melhoramento. Final da década de 90: projeto genoma cana 2003: criação da CanaVialis 2004: criação do CTC, que herdou a pesquisa antes desenvolvida pela Copersucar. 2005: criação do Centro APTA Cana IAC em Ribeirão Preto
19 HISTÓRICO 1989: extinção de diversas estações experimentais da Copersucar e redução de atividades de pesquisa. 1990: extinção do IAA e do PLANALSUCAR : criação do Programa Cana IAC PROCANA IAC 1992: incorporação da herança PLANALSUCAR por cinco universidades federais. Manutenção do programa de melhoramento. Final da década de 90: projeto genoma cana 2003: criação da CanaVialis (?/ANO) 2004: criação do CTC, que herdou a pesquisa antes desenvolvida pela Copersucar (45 milhões/ano) 2005: criação do Centro APTA Cana IAC em Ribeirão Preto 2006: PPP FAPESP projeto CANA ETANOL (30 milhões/ano) 2007: EMBRAPA AGROENERGIA (200 milhões/ano)
20 GANHOS DE PRODUTIVIDADE 800 MILHÕES DE TONELADAS RENDIMENTO TOTAL 280 MI AÇÚCAR (35%) 115 KG/T MI ÁLCOOL (65%) 88 L/T MILHÕES DE TONELADAS DE AÇÚCAR 45 BILHÕES DE LITROS DE ÁLCOOL
21 GANHOS DE PRODUTIVIDADE p/ uma produção total de 800 milhões de toneladas TCH ÁREA PRODUÇÃO ÁREA PLANTIO/ANO ÁREA p/ ROTAÇÃO/ANO 75 10,7mi ha 1,89mi ha 0,76 mi ha 85 9,4 mi ha 1,66 mi ha 0,66 mi ha 95 8,4 mi ha 1,48 mi ha 0,59 mi ha a) Redução de 21% da área plantada b) Inclusão de área de mil ha/ano p/ culturas anuais
22 OS PRÓXIMOS PASSOS... Aumentar a produtividade dos atuais 6 kl/ha.a para 11 kl.ha.a Manter o custo de Produção de etanol Em US$ 0,25/l Fornecer aumentar a produtividade de o para l/ha equivalente a Proporcionar aumento de empregos de maior qualificação diretos e indiretos aumento de empregos de > qualificação (diretos e indiretos) 10% da demanda mundial de gasolina e 10% da demanda nacional FORNECERelétrica OEQUIVALENTE: de energia Reduzir o consumo de recursos naturais e otimizar a relação "produção energia renovável/ uso de recursos naturais" - 10%dademandamundial degasolina contribuir para o aumento da relação - 10%dademandanacional deenergia Energia Renovável / Energia Fóssil de 8 para 12 manter o custo de etanol competitivo (próximo de US$0,25/l)
23 Há área para a cana avançar no Brasil? Fonte: Veja 03/04
24 Novas áreas para a expansão da cana-de-açúcar-de-açúcar Fonte: Burnquist,2007
25 EXPANSÃO CANAVIEIRA NAS REGIÕES DO CERRADO Futuras áreas de expansão Futuras áreas de expansão
26 A área ocupada pela Agricultura no Brasil 851 milhões de ha - área total do Brasil 463 milhões de ha - área onde não se pode produzir 388 milhões de ha área agricultável 282 milhões de ha - área ocupada pela agropecuária 220 milhões de pastagens 62 milhões ocupadas pela agricultura: 22,0 milhões de ha de soja; 12,6 milhões de ha de milho; 6,4 milhões de ha de cana; 4,0 milhões de feijão; 3,0 milhões de arroz. 106 milhões de ha - onde ainda se pode produzir Fonte: MAPA/IBGE
27 Cana-de-Açúcar no Brasil Floresta Amazônica Pantanal Mata Atlântica Cana-de-açúcar Fonte: UNICAMP/CTC
28 Região Nordeste Região Centro Sul Fonte: UNICAMP/CTC
29 Novas Unidades 51 Novas Unidades +100 milhões de tonelada de cana 4 anos +35 milhões de ton safra 2.006/2.007
30 ESTRATÉGIA DE INTRODUÇÃO DE CULTIVARES Evolução da produtividade de variedades de FASE DE INTRODUÇÃO e FASE HIBRIDAÇÃO/SELEÇÃO LOCAL TCH VR C B IA C N A o HIBRID. + SELEÇÃO LOCAL C C o J P O P O J INTRODUÇÃO TAH TAH VR a d a R is c TCH cana-de-açúcar cultivadas entre Fonte:Landell & Alvarez, 1994 ESTRATÉGIA INICIAL P/ NOVAS REGIÕES 2º PASSO PARA AS NOVAS REGIÕES
31 SELEÇÃO REGIONAL IAC
32 IAC IAC IAC IACSP IACSP IACSP IACSP IACSP IACSP IACSP IAC IACSP IACSP IACSP IACSP IACSP IAC IACSP IACSP IACSP IACSP IACSP IACSP IAC
33 PÓLOS REGIONAIS DE SELEÇÃO CANAVIALIS
34 Seleção regional Regional CTC c/ programa regional de variedades Programa regional de variedades Regional CTC
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37 Influência da época de colheita - faz Caiçara - safra 05/ Produtividade (t/ha) Muda-março estimativa-agosto produtreal-outubro Fonte: Jalles Machado, 2006
38 Desenvolvimento de variedades para região de expansão Região oeste de São Paulo, Goiás, Triângulo Mineiro, Paraná, Tocantins, oeste da Bahia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul predomínio de pastagem extensiva Peculiaridades refletidas por deficiência hídrica bastante acentuada, e diferenças notáveis quanto ao crescimento vegetativo, florescimento, acúmulo de sacarose e reação a pragas e doenças.
39 Desenvolvimento de variedades para região de expansão Necessidades: intensificar estratégias de seleção regional Soluções: Priorizar a estratégia de seleção regional integrando a ela as áreas de climatologia, pedologia e geoestatística, de modo a caracterizar a variabilidade ambiental. Definir parâmetros e caracteres alvos de seleção nas áreas de cerrado que reflitam o potencial genético do genótipo em condições restritivas, como a seca.
40 Manejo varietal Critérios para a escolha da variedade: Tipos de solos: caracterização de ambientes Perfil de resposta varietal aos ambientes Adaptação à região em questão (clima) Potencial agro-industrial da cultivar Época provável de colheita (curva de maturação)
41 Desenvolvimento de variedades para região de expansão Necessidades: utilização de novas fontes de germoplasma, mais adaptadas as condições de cerrado. Soluções: estabelecer uma coleção pública de germoplasma Introdução de novos acessos, não representados nas coleções brasileiras Iniciar programas de pré-melhoramento voltado para caracterização de acessos, identificação de genes potenciais, síntese de novas populações base Iniciar programa de introgressão genética. investir esforços na fenotipagem do germoplasma disponível, de forma que se possibilite fazer associações entre fenótipo e genótipo
42 IAC
43 IAC
44 PROCANA IAC PROJETO CANA-DE-AÇÚCAR SEQUEIRO AGRÍCOLA RIO GALHÃO, TOCANTINS. Projeção de produtividades agrícolas ESTÁGIO DE CORTE TCH0 TCH1 TCH2 TCH , , , , , ,68 89,01 61,02 MÉDIA 5 CORTES 74,68 Modelo 0: produtividade agrícola das regiões de Goiás e Triângulo Mineiro (dados IAC) Modelo 1: ampliando TCH de 1o Corte, mas mantendo quedas corte a corte. Modelo 2: ampliando TCH de 1o Corte, e reduzindo queda de cortes em 5%/corte. Modelo 3: cenário desfavorável, com TCH de 1o Corte inferior ao previsto e quedas 25% ao corte.
45 ADICIONALIDADES VARIETAL -FECHAMENTO DAS ENTRE-LINHAS - % DE PALHA IACSP % 16%
46 ADICIONALIDADES VARIETAL CERRADO CENTRAL TCH mm CHUVA/t EFICIÊNCIA IACSP ,83 0,73 RB ,84 27% de economia no uso de água
47 PROCANA IAC IACSP
48 SELEÇÃO REGIONAL REGIÃO MANTIQUEIRA MÉDIA 5 CORTES Variedade IACSP IAC SP RB SP RB72454 TCH5 112,8 89,9 86,5 89,8 89,6 79,9 PC 1s 4d 7i 5d 6d 10i 16,4 16,6 17,0 16,4 15,3 16,5 TPH5 13d 11d 5s 14d 15i 12d 18,4 15,0 14,7 14,7 13,8 13,2 MEDIAS 84,7 16,9 14,2 MEDIAS PAD. 91,4 16,4 15,0 DMS(10%) 25,3 1,8 4,4 10,81 3,87 11,16 23,40% 0% 22,70% CV GANHOS EM RELAÇÃO PADRÕES 1s 4d 5d 6d 9i 13i
49 OS PRÓXIMOS PASSOS... Aumentar a produtividade dos atuais 6 kl/ha.a para 11 kl.ha.a Manter o custo de Produção de etanol Em US$ 0,25/l Fornecer aumentar a produtividade de o para l/ha equivalente a Proporcionar aumento de empregos de maior qualificação diretos e indiretos aumento de empregos de > qualificação (diretos e indiretos) 10% da demanda mundial de gasolina e 10% da demanda nacional FORNECERelétrica OEQUIVALENTE: de energia Reduzir o consumo de recursos naturais e otimizar a relação "produção energia renovável/ uso de recursos naturais" - 10%dademandamundial degasolina contribuir para o aumento da relação - 10%dademandanacional deenergia Energia Renovável / Energia Fóssil de 8 para 12 manter o custo de etanol competitivo (próximo de US$0,25/l)
50 CONSIDERAÇÕES -No Brasil, a cana-de-açúcar era matériaprima de uma indústria tipicamente de alimento, onde o açúcar era claramente o produto principal e o álcool apenas um subproduto para aproveitar o melaço esgotado que sobrava da produção de açúcar.
51 CONSIDERAÇÕES - O lançamento do Proalcool em 1975 encontrou o Brasil nesta situação com perto de 100 milhões de toneladas de cana-deaçúcar e cerca de 600 milhões de litros de álcool, representando este em torno de 10% do açúcar da cana.
52 CONSIDERAÇÕES -Atualmente o açúcar e o álcool dividem igualmente os açúcares da cana, no entanto o primeiro continua a ser o produto principal e a cana continua a ser desenvolvida para maximizar a produção de sacarose (e não de açúcares totais) e para facilitar a sua conversão em açúcar (maior pureza do caldo e teor de fibra mais baixo).
53 CONSIDERAÇÕES -No final da década de 90, a energia elétrica começou a se consolidar com um terceiro produto, a partir da implantação de políticas públicas que criaram a figura do Produtor Independente e abriram o uso da rede de energia elétrica a todos os interessados que cumprissem um número mínimo de requisitos.
54 PERSPECTIVAS FUTURAS
55 CANA-DE-AÇÚCAR E ETANOL COMO PRIORIDADE TENDÊNCIAS Tecnologia l/tc l/ha l/tc l/ha l/tc l/ha Convencional Hidrólise Total Fonte:Leal,MRLV, NIPE, 2006; CARVALHO, 2007
56 CANA: DE AÇÚCAR OU DE ENERGIA?? Cana de Açúcar Cana de Energia Fibra %cana 13,5 26,0 Palha %cana 14,0 25,0 Pol %cana 14,5 12,0 Fibral total (t/ha ano) 19,25 51, Produtividade (t/ha ano) Energia primária (GJ/ha ano) Fonte:Leal,MRLV, NIPE, 2006; CARVALHO, 2007
57 Hoje Amanhã Cana com pontas e palhas levadas 5% da produção química global já depende de processos biotecnológicos; Mckenzie and Co estima que para 2010 cerca de 20% do mercado químico (coisa de US$ 280 bi) deverá estar envolvido em produção biotecnológica. Fonte: Amy Ehlers, Biotechnology Industry Organization, World Biofuels 2007, Sevilha, maio/ pontas e palhas em Hidrólise e/ou Gasificação 14 mil l/ha e/ou muita energia elétrica Fonte: CARVALHO, 2007
58 CANA BIOMASSA: ENERGIA PRIMÁRIA AÇÚCARES a) sacarose b) redutores FIBRAS 16,5 MJ/kg 15,65 MJ/kg 18 MJ/kg matéria seca 1 TONELADA DE CANA kg sacarose + 6kg AR kg fibra de bagasso kg fibra de palha TOTAL 2500 MJ 2400 MJ 2500 MJ 7400 MJ HIDRÓLISE FASE 1: 220 l/t matéria seca * FASE 2: 360 l/t matéria seca * * não incluí energia necessária para o processamento (10% de MS??)
59 RELAÇÃO PRODUÇÃO DE PALHA/TCH EM DIFERENTES VARIEDADES E NÍVEIS DE PRODUTIVIDADE. FONTE:
60 RELAÇÃO PRODUÇÃO DE PALHA/TCH EM DIFERENTES VARIEDADES E NÍVEIS DE PRODUTIVIDADE. VARIEDADE IAC %PALHA TPALHA/HA TCH FIBRA EPPALHA EPAÇUC. EPFIBRA EPTOTAL 15,0 17,3 115,1 11,4 310,7 287,1 236,3 834,0 IACSP ,3 7,6 104,5 11,2 136,9 267,0 209,6 613,5 IACSP ,6 9,2 96,0 10,9 164,9 251,4 188,1 604,4 IACSP ,3 15,3 115,3 11,3 275,7 301,6 234,6 812,0 RB ,9 12,1 110,7 11,1 217,3 276,1 221,2 714,6 FONTE: LANDELL et AL., 2007.
61 CANA BIOMASSA: ENERGIA PRIMÁRIA Variedade PC TCH MCv TPH EP (gigajoules) IACSP ,3 11i 118,4 1s 894 7s 15,7 1s 554,95 1s IACSP ,5 10d 115,8 2s 924 4s 15,6 2s 534,59 2s IACSP ,5 9d 112,6 3s 911 6s 15,3 4s 531,17 3s RB ,9 12i 112,1 4s i 14,5 8s 519,59 4s IACSP ,5 8d 109,1 5s 872 9s 14,8 6s 514,34 5s IACSP ,2 2s 107,7 6s s 15,4 3s 501,20 6s RB ,1 4s 105,4 7d 955 3s 14,9 5s 500,97 7s IACSP ,4 1s 102,0 8d 969 2s 14,7 7s 478,38 8d IACSP ,2 3s 99,1 10i 894 8s 14,1 10d 470,20 9i IACSP ,0 5s 101,9 9d 921 5s 14,4 9d 469,90 10i IACSP ,7 7d 98,4 11i d 13,6 11d 456,21 11i RB ,7 6s 92,3 12i i 12,7 12i 438,82 12i MEDIAS MEDIAS PAD. DMS(10%) CV 13,7 13,6 0,6 3,84 106,2 103,3 11,8 6, ,54 14,6 14,0 1,6 7,49 497,53 486,46 54,37 6,87
62 CANA BIOMASSA: ENERGIA PRIMÁRIA Variedade PC TCH MCv TPH EP (gigajoules) IACSP ,3 11i 118,4 1s 894 7s 15,7 1s 554,95 1s IACSP ,2 2s 107,7 6s s 15,4 3s 501,20 6s RB ,1 4s 105,4 7d 955 3s 14,9 5s 500,97 7s IACSP ,4 1s 102,0 8d 969 2s 14,7 7s 478,38 8d MEDIAS 13,7 106, ,6 497,53 MEDIAS PAD. 13,6 103, ,0 486,46 0,6 11, ,6 54,37 3,84 6,59 16,54 7,49 6,87 DMS(10%) CV VARIEDADES SUPERIORES PELOS CRITÉRIOS ATUAIS SÃO SUPERADAS EM 10 16% PELO CRITÉRIO EP ENERGIA PRIMARIA
63 CANA BIOMASSA: ENERGIA PRIMÁRIA PRODUTIVIDADE DE ETANOL: 2007: L/HA 2020: L/HA VARIEDADE %PALHA TCH IAC IACSP IACSP IACSP RB ,7 8,0 10,6 15,3 12,0 115,1 104,5 96,0 115,3 110,7 20,4 8,4 10,2 17,6 13,3 11,4 11,2 10,9 11,3 11,1 366,8 150,4 183,1 317,6 239,2 287,1 267,0 251,4 301,6 276,1 236,3 209,6 188,1 234,6 221,2 890,2 627,0 622,6 853,9 736,5 7,7 6,0 6,5 7,4 6,7 T P A LHA /HA - ÁLCOOL DA CELULOSE (40 70 %) - VARIEDADES MELHORADAS (17-40 %) - MANEJO VARIETAL (30%) FIBRA EP P A LHA EPAÇUC. EPFIBRA EPTOTAL EP /tcana (GIGA J OULE S)
64 MUDANÇAS 3. A situação futura que se visualiza é a quebra do paradigma de cana-de-açúcar para produção de alimentos 5. A energia (álcool e energia elétrica) hoje um subproduto importante, assumirá papel central: - migração para o conceito de cana-de-energia, que seria o desenvolvimento de variedades de cana visando maximização da energia primária e processamento desta matéria-prima de forma otimizada para produção de energias secundárias úteis, como combustíveis para transporte e energia elétrica.
65 Produção de Etanol no Mundo e Mercado Potencial De acordo com estudo feito pela F.O. Lichts (2003): - 61% da produção mundial de etanol é originária da fermentação de açúcares e matérias primas como cana-de-açúcar, beterraba e melaço - 39% vem de grãos como, por exemplo, o milho. Questões importantes: barreiras comerciais protecionistas tais como: - tarifas de importação e subsídios para exportação - quotas de produção, - preços fixados ao produtor
66 As perspectivas de reformas e a desregulamentação das políticas do açúcar na UE e nos EUA: -deverão criar maiores incentivos para a produção de etanol (e outras formas de bioenergia como a geração de energia elétrica).
67 Mercado potencial do etanol combustível Em 2004, o consumo de combustíveis foi de 1,15 trilhões de litros em 2004 (utilizados principalmente como combustíveis de veículos leves). Em 2025: este consumo será aproximadamente 1,7 trilhões de litros em Aumento de 47,8%
68 Mercado potencial do etanol combustível Os principais países consumidores de gasolina (EUA, Japão e UE) e os países com rápido crescimento no consumo desse combustível fóssil (China e Índia) estão avidamente buscando alternativas. O etanol a partir da biomassa está sendo considerado como uma das principais opções para substituir a gasolina, seja através da mistura direta ou como insumo na fabricação do ETBE (oxigenante da gasolina). Fatores que corroboram está posição: - ambientais - econômicos - políticos - estratégicos
69 Produção projetada de Etanol Fonte: UNICAMP, 2005 (21 países que representam 71,5% do consumo de gasolina)
70 CONCLUSÕES 1. O Brasil tem o menor custo de produção de álcool no mundo 3. O Brasil possui condições excepcionais para ampliar várias vezes a produção atual em um período de 20 anos;
71 CONCLUSÕES 1. produção atual em um período de 20 anos; 3. O álcool produzido a partir da cana-de-açúcar apresenta um balanço energético muito mais favorável do que o produzido a partir do milho.
72 Amido de Milho: Melhores casos 1,4 Fonte: UNICA
73 Regra de 3 simples Substituição de 100% de gasolina com álcool de cana => Consumo de 12% de energia fóssil atual; Substituição de 100% de gasolina com álcool de milho => Consumo de 71,5% de energia fóssil atual. No caso do milho, dependência de energia fóssil continua.
74 CONCLUSÕES 1. Apesar da importância atual do álcool em relação ao açúcar ele ainda continua a ser produzido como um subproduto; 3. O modelo de produção do Brasil consorciando a produção de açúcar e álcool na mesma unidade industrial (usina com destilaria anexa) é único no mundo, mas começa a ser copiado;
75 CONCLUSÕES 1. Os programas de melhoramento genético da cana-de-açúcar do Brasil e do resto do mundo ainda privilegiam a produção de açúcar; 3. Do ponto de vista energético, a energia primária da cana provém dos açúcares (1/3) e das fibras (2/3); hoje apenas o terço representado pelo açúcar é aproveitado;
76 CONCLUSÕES 1. Cresce o interesse pela geração de excedentes de energia elétrica para a venda pelas usinas (atualmente pouco mais de 10% das usinas geram quantidades significativas deste excedente) 3. A tecnologia convencional de processamento da cana para produzir açúcar e álcool já atingiu um elevado grau de maturidade;
77 CONCLUSÕES 11. existe pouca margem para ganhos incrementais com exceção das áreas de: economia de energia, redução do volume de vinhaça, otimização do aproveitamento energético da cana-de-açúcar e seus subprodutos; 2. A mecanização da colheita de cana e o aumento da porcentagem colhida sem queima da palha é uma tendência inexorável;
78 CONCLUSÕES 1. Existem variedades de cana com elevados teores de fibra que podem dobrar a oferta de energia primária por unidade de área plantada. O processamento desta cana para otimizar o aproveitamento energético não está desenvolvido; 3. A cana-de-açúcar está começando a ser olhada como uma fonte de energia ao invés de matériaprima para a indústria de alimento.
79 CENTRO APTA CANA IAC Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio da Cana Rodovia Anel Viário km 321 (contorno sul) Fones: (16) s:
CONCEITOS GERAIS EM CANA-DE-AÇÚCAR. Prof. Dr. Edgar G. F. de Beauclair Depto. Produção vegetal ESALQ / USP
CONCEITOS GERAIS EM CANA-DE-AÇÚCAR Prof. Dr. Edgar G. F. de Beauclair Depto. Produção vegetal ESALQ / USP egfbeauc@esalq.usp.br 1.1. Botânica Taxonomia ESPECIFICAÇÃO ENGLER antiga CRONQUIST atual Divisão
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