Segurança do Trabalho Módulo I - Comunicação e Expressão
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- Jorge Marinho Carneiro
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1 Segurança do Trabalho Módulo I - Comunicação e Expressão Profa. Ms. Célia Regina Araes
2 Discurso produto do ato de fala que gera sentido entre interlocutores construção social contexto histórico-social reflexão e refração da sociedade
3 Tipos de Discurso Discurso Direto reprodução literal das palavras da personagem Discurso Indireto a fala da personagem é filtrada pela do narrador, sem transcrição literal da personagem Discurso Indireto Livre: a fala surge de repente, no meio da narração, como se fossem palavras do narrador, mas são da personagem, indicando um pensamento, uma vontade, uma reflexão... Não é destacada pelas aspas, nem introduzida por verbo que anuncia ou travessão
4 Discurso Direto verbo que anuncia a fala (murmurar, dizer, reclamar, anunciar) antes da fala do personagem, há dois pontos e travessão (: -) fala da personagem literal 1ª pessoa pronominal
5 Discurso Direto O homem disse: Eu não confio mais na Justiça. Trêmulo, insistiu: - Delegado, o senhor vai me prender? Na seqüência, declarou insistentemente: Eu não roubei nada. O delegado afirmou: Faremos justiça de qualquer maneira, meu rapaz.
6 Discurso Indireto Verbo de dizer - introduz a fala do narrador, mas a separa do personagem a conjunção que ou se introduz a fala da personagem 3ª pessoa pronominal
7 Discurso Indireto O detento disse que (ele) não confiava mais na Justiça. Logo depois, perguntou ao delegado se (ele) iria prendê-lo. O acusado defendeu-se, dizendo que não tinha roubado (que não roubara) nada. O advogado declarou que fariam justiça de qualquer maneira.
8 Discurso Indireto Livre discurso indireto com exclusão dos verbos de dizer utilização de súplicas ou pedidos, exclamações, interjeições e outros elementos expressivos
9 Discurso Indireto Livre Ex.: Carolina já não sabia o que fazer. Estava desesperada, com a fome encarrapitada. Que fome! Que faço? Mas parecia que uma luz existia Obs.:A fala da personagem está marcada em negrito, para que você possa destacar, como se fosse o pensamento da personagem
10 Texto unidade básica de comunicação expressa valores de uma cultura e formação histórica e social representa sempre um diálogo estabelecido com outros textos e com o contexto social pode ser escrito ou oral
11 Coesão Textual articulações gramaticais existentes entre palavras, orações, frases, parágrafos e partes maiores de um texto que garantem sua conexão seqüencial encadeamento dos elementos formais de ordem gramatical e léxica, sendo responsável pelo nexo e compreensão
12 Coesão Textual coesão referencial - estabelece o nexo entre componentes textuais que remetem a um mesmo referente, através dos mecanismos de substituição e reiteração coesão seqüencial estabelece-se através da progressão.
13 Coesão referencial por substituição remete a um termo ou idéia anteriores denominadas referente faz o texto prosseguir coerente usa-se muito o pronome e o advérbio Ex.: Carlos ama Cecília. Ele a pediu em casamento. Ele é o referido que remete ao termo Carlos a é o referido que remete ao termo Cecília Obs.: Carlos e Cecília moram juntos e vivem brigando. O referido (eles) está oculto.
14 Coesão referencial por reiteração ocorre por: sinonímia retomada através de Um sinônimo ou quase-sinônimo Ex.: Ele jogou seu cigarro no jardim e acendeu um outro. hiponímia apresentam um significado mais restrito que seu referente hiperonímia palavra que apresenta um significado mais abrangente que seu referente Ex.: O gato é um animal que gosta de liberdade. Este felino doméstico é apreciado pelo seu belo pêlo.
15 Coesão Textual meronímia relação parte e todo relação semântica para destacar o conjunto de relações que envolvem a idéia de inclusão Ex.:Em Porto Alegre, eles têm orgulho dos pôr-do-sol. resumidora apresenta um termo que resume o referente Ex.:Quando Maria disse que ia se casar, muitos perguntaram-lhe o que ele faz.
16 Coesão sequencial por progressão fazer progredir o texto sem retomada de itens, sentenças ou estruturas acrescenta uma idéia nova sem recorrência Ex.: Pão no forno, água na garrafa e fruta na geladeira não alimentam. Ex.: Embora estivesse cansada, fui ao clube.
17 Coerência Textual resultado da articulação das idéias de um texto; é a estruturação lógica faz com que as palavras e as frases componham um todo significativo para os interlocutores envolve os aspectos lógicos, Semânticos e cognitivos do texto Compreensão do texto depende da compatibilidade de conhecimento de mundo entre o produtor e o receptor.
18 Coerência Textual Narrativa personagens, ambiente, tempo Figurativa imagens, cenários Argumentativa desenvolvimento de idéias, esclarecimentos dos argumentos, exemplos
19 Tipos de Coerência Coerência semântica Coerência sintática Coerência estilística Coerência pragmática coerência genérica
20 Coerência Semântica sentido do vocabulário combinação do vocabulário inserções explicativas, avaliativas, retrospectos
21 Coerência Semântica Era uma vez um Leão que morava na cidade. Todos os dias, ele acordava cedinho, com o som do despertados. É que da janela de seu quarto voltado para o oeste podia apreciar o nascer do sol. Um belo dia, porém, o despertador parou de funcionar. O Leão, no entanto, não se apertou. Deixou o despertador para trás e alugou um galo do Chico Bento. João Marcelo da Silva Elias, 8 anos, aluno do Colégio Madre Alix. / Koch, 2007 p. 196.
22 Coerência Sintática diretamente relacionado à semântica construção de sentido através das estruturas lingüísticas
23 Coerência Sintática Mães estão mais jovens e mais velhas Pesquisa do IBGE divulgada ontem mostra que as mulheres estão se tornando mães cada vez mais cedo. Em cada dez que deram à luz pela primeira vez em 2000, quatro tiveram menos de 20 anos; em 1991, a proporção era de três para cada grupo de dez. A faixa etária com maior número de mães, de primeira viagem é de 15 a 19 anos.um outro fenômeno, porém, está ocorrendo: aumenta também o número de mulheres de mais de 40 que se tornam mães. A estabilidade financeira e a maturidade são alguns fatores que as estimulam a experimentar a maternidade. Segundo a pesquisa, essas mães têm escolaridade bem mais alta e foram notadas especialmente em São Paulo. O estado de S.Paulo, / Koch, 2007 p. 195.
24 Coerência Estilística uso de variedade de língua adequada, em termos de léxico, estruturas sintáticas etc. exigência do uso formal da língua não valorizada na linguagem oral
25 Coerência Estilística... isso aí é um conceitozinho um pouco maior, é que nós sabemos que os cloretos, por decoreba, aquele negócio que eu falei, os cloretos e prata, chumbo são insolúveis, todos os outros cloretos são solúveis. Agora pergunto: aquilo lá não é uma cascata muito grande? Quando a gente agora está por dentro do assunto? O que o cara quer dizer com solúveis, muito solúveis, pouco solúveis? Apenas um conceito relativo. AgCl é considerado insolúvel porque o que fica de AgCl é um troço tão irrisório que a gente não considera... Entendeu qual é a jogada? O que tem na solução daqueles íons não vai atrapalhar ninguém. Você pode comer quilos desse troço que a prata não vai te perturbar. (Corpus do Projeto NURC/RJ - UFRJ- Informante: Homem, 31 anos, Professor de química numa aula para o terceiro ano do segundo grau.
26 Coerência Pragmática depende do contexto inserido obedece a uma seqüência de atos de fala relação com as condições de realização do texto
27 Coerência Pragmática Maria teve uma indigestão, embora o relógio estivesse estragado. Costa Val, M. G. Redação e Textualidade. SP. Martins Fontes: A: Você pode me dizer onde fica a Rua Alice? B: O ônibus está muito atrasado hoje.
28 Coerência Genérica Gêneros - circula em variadas esferas da atividade humana - tipos relativamente estáveis de enunciados - constituídos pelo estilo, forma composicional e tema - são heterogêneos conforme as esferas de utilização da língua Obs.: A mudança genérica pode causar estranheza, dificilmente incompreensão de conteúdo
29 Coerência Genérica Era uma vez... três ovos, duas xícaras de açúcar... que queriam se transformar num lindo bolo de chocolate... Araes, C.R. Dissertação de Mestrado
30 Poder da Língua...o poder não se dá, não se troca nem se retoma, mas se exerce, só existe em ação [...]. O poder é o que reprime a natureza, os indivíduos, os instintos, uma classe [...]. (Foucault, 1979, p.175)
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