Nota Metodológica Setor Agropecuário

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1 Nota Metodológica Setor Agropecuário Coordenação Técnica IMAFLORA (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola) Equipe Responsável Marina Piatto Ciniro Costa Junior Atualizada em Novembro de

2 Sumário 1. Introdução... 3 Escopo do setor... 3 Descrição do setor... 4 Processos que geram emissões... 5 Fontes de emissões na agropecuária e gases de efeito estufa Método de Cálculo Emissões de metano por fermentação entérica Emissões de Metano por Manejo de Dejetos de Animais Emissões de óxido nitroso por manejo de dejetos animais Solos agrícolas Emissões diretas de N 2 O Fertilizantes sintéticos Dejetos de animais usados como adubo Aplicação de vinhaça como adubo orgânico Dejetos de animais depositados diretamente em pastagem Resíduos culturais agrícolas Solos orgânicos Emissões indiretas de N 2 O Deposição atmosférica do N volatilizado de fertilizantes sintéticos Deposição atmosférica do N volatilizado de dejetos de animais usados como adubo Lixiviação e escorrimento superficial do N em fertilizantes sintéticos Lixiviação e escorrimento superficial do N em dejetos animais usados como adubo Lixiviação e escorrimento superficial do N da vinhaça usada como adubo Emissões de metano pelo cultivo de arroz Emissões de metano, óxidos de nitrogênio e monóxido de carbono e pela queima de resíduos agrícolas Conversão dos Resultados em Equivalentes de CO 2 (CO 2 e) GWP e GTP Quadro de Qualidade dos Dados Critérios de avaliação da qualificação dos dados utilizados para os cálculos das emissões de GEE do setor agropecuário SEEG Tabela de análise de qualidade dos dados nível nacional Resultados Tabela 1: Emissões totais de CO 2 eq (GWP) no setor agropecuário de 1970 a 2014 (Gg) Tabela 2: Emissões totais de CO 2 eq (GTP) no setor agropecuário de 1970 a 2014 (Gg) Tabela 3: Emissões por fermentação entérica (GWP) de 1970 a 2014 (Gg CO 2 eq) Tabela 4: Emissões por manejo de dejetos animais (GWP) de 1970 a 2014 (Gg CO 2 eq) Tabela 5: Emissões por cultivo de arroz e queima de resíduos (GWP) de 1970 a 2014 (Gg CO 2 eq) Tabela 6: Emissões por solos agrícolas (GWP) de 1970 a 2014 (Gg CO 2 eq) Tabela 7: Emissões de metano (CH 4 ) de 1970 a 2014 (Gg) Tabela 8: Emissões de óxido nitroso (N 2 O) de 1970 a 2014 (Gg) Comparação dos Resultados do SEEG e do 3 o Inventário Nacional* Alocação das Emissões de GEE por Unidade da Federação Brasileira Tabela 9: Alocação das emissões de GEE pela agropecuária das Unidades da Federação do Brasil (Mt CO 2 e - GWP) Emissões totais da Agropecuária por Unidade da Federação Tabela 10: Emissões totais de GEE pela agropecuária das Unidades da Federação do Brasil (Mt CO 2 e - GWP) Bibliografia

3 1. Introdução Escopo do setor A presente nota metodológica compreende o cálculo das estimativas de emissões de gases de efeito estufa (GEE) do Setor Agropecuário do Brasil em nível estadual do período de 1970 a Essas estimativas seguem metodologia proposta pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação para o 3 o Inventario Nacional de Emissões e Remoções Antrópicas de GEE * (MCTI, 2014), a qual, por sua vez, baseia-se nas metodologias desenvolvidas pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, 1996; 2006). De acordo com essa metodologia, a estimativa das emissões de gases de efeito estufa (GEE) da agropecuária abrange as atividades de produção agrícolas perenes e não perenes e a criação e a produção animal incluindo bovinos, galináceos, caprinos, bubalinos, muares, entre outros. Também inclui toda atividade relacionada à fertilização nitrogenada do solo e solos orgânicos. Apesar de estarem relacionadas a atividades agropecuárias, não estão incluídas nestes cálculos as emissões decorrentes de desmatamento, conversões de uso do solo, utilização de calcário em solos agrícolas (calagem), resíduos agroindustriais e energia, as quais são contabilizados nos respectivos setores de Mudanças de Uso do Solo, Resíduos e Energia. A metodologia proposta pelo MCTI (2014) e adotada pelo SEEG é ainda complementada com alguns fatores de emissão desenvolvidos sob condições nacionais brasileiras e assim, deixaram de ter caráter nível Tier 1 (valores padrão - default) e passaram a ter nível Tier 2, ou seja, são atualmente mais específicos (quanto maior o Tier, maior a precisão do cálculo), de acordo com a classificação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, 1996; 2006). A obtenção de fatores específicos é estimulada pelo IPCC, uma vez que conduzem ao aumento da acurácia dos resultados obtidos. Além disso, para o período que abrange a presente metodologia, o SEEG utilizou predominantemente como base de obtenção dos dados de nível de atividade (dados censitários de população animal, área e produção agrícolas) os levantamentos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os quais estão disponíveis no Sistema de Recuperação de Dados do IBGE (Sidra), através do link Apesar de o IGBE ser uma das principais fontes de dados de nível de atividade para o Brasil abrangendo longos períodos de tempo (geralmente décadas), esses dados foram pontualmente complementados, quando necessário, com os existentes em outras fontes disponíveis na * baseado nos relatórios de referência para o setor Agropecuário, disponibilizados para consulta pública em Outubro de 2014 ( acrescido de correções sugeridas pelo Imaflora. 3

4 literatura, as quais são citadas ao longo desse documento. Todas as bases de dados e cálculos foram efetuados por meio do software Microsoft Excel. É importante lembrar que, durante o período de 1970 a 2014, dois novos Estados foram criados por desmembramento no Brasil, o Mato Grosso do Sul (1979) e o Tocantins (1989), pela divisão dos Estados do Mato Grosso (MT) e de Goiás (GO), respectivamente. Essas datas de criação foram consideradas nos cálculos do SEEG alocando ao Estado de origem qualquer dado de nível de atividade que eventualmente estivesse alocado nesses territórios antes do desmembramento. Não há, assim, emissões de GEE nos Estados de MS e TO antes de suas criações. Descrição do setor Dados do IBGE apontam que a agricultura e pecuária ocupam cerca de 30% do território brasileiro, onde a produção da safra mais que triplicou em duas décadas, saltando de 57 milhões para cerca de 200 milhões de toneladas entre 1992 e De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o Brasil possui uma das cinco maiores áreas de produção agrícola no planeta e é também um dos maiores produtores agrícolas mundiais, como por exemplo, de: soja, laranja, açúcar, etanol e carne bovina e de frango ( Ainda que tenha havido importantes ganhos de produtividade em vários setores, a agropecuária brasileira apresenta grandes contrastes tecnológicos, econômicos, sociais e ambientais. Por exemplo, práticas que são referência para o setor, como a produção orgânica de açúcar em escala industrial, convivem com queima de resíduos da cana-de-açúcar e denúncias de trabalho análogo a escravidão. Estes contrastes também se refletem nas emissões de GEE, as quais, no setor agropecuário, cresceram aproximadamente 160% desde 1970 e quase 50% desde 1990 e, assim, apresentam-se como uma das principais fontes de emissões brasileiras atualmente. A produção agropecuária brasileira ainda passa por um processo de expansão para novas fronteiras, e é responsável por ou beneficiária direta da maior parte do desmatamento que ocorre no país. De acordo com os resultados do SEEG ( se as emissões de mudança de uso do solo para fins agropecuários fossem contabilizadas neste setor, sua participação nas emissões brasileiras ultrapassariam dois terços das emissões totais. Em 2010, como parte dos compromissos brasileiros no Acordo de Copenhague e em consonância com a determinação da Política Nacional de Mudanças Climáticas, foi desenvolvido o Plano ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono). O plano visa promover a redução das emissões de GEE nas atividades 4

5 agropecuárias, tendo como foco o financiamento diferenciado, por meio do Programa ABC, para práticas agrícolas que promovam a redução do desmatamento, aumentem a produtividade, melhorem as práticas agropecuárias de produção, promovam a adequação ambiental das propriedades rurais e a recuperação de áreas degradadas. Dada a importância da atividade agropecuária para a segurança alimentar e energética (15% da matriz energética é proveniente de derivados da cana), a geração de empregos, a economia e a conservação dos recursos hídricos e da biodiversidade, a preparação desse setor para uma economia de baixo carbono e a adaptação para as mudanças climáticas é fundamental. Processos que geram emissões São vários os processos específicos do setor agropecuário que resultam em emissões de GEE. Abaixo segue uma breve descrição deles, de acordo com a classificação do IPCC: fermentação entérica manejo de dejetos animais cultivo de arroz queima de resíduos agrícolas emissão de óxido nitroso em solos agrícolas Fermentação entérica - A fermentação entérica ocorre em uma das etapas da digestão dos animais herbívoros ruminantes (como bovinos, búfalos, ovelhas e cabras), que possuem estômago compartimentado (rúmen e retículo). Quando o animal se alimenta, o material vegetal ingerido é fermentado por micróbios no rúmen, num processo anaeróbio em que os carboidratos celulósicos são convertidos em ácidos graxos de cadeia curta, que viram fonte de energia para o animal. Esse processo gera H 2 que é utilizado pelas bactérias metanogênicas para reduzir CO 2, extraindo a energia que acaba resultando na formação de metano (CH 4 ), que é então expelido (eructado ou exalado) para a atmosfera. Animais herbívoros monogástricos (não ruminantes), como cavalos, mulas e asnos, também emitem CH 4, entretanto, em menor quantidade, por não fermentarem o alimento ingerido durante a digestão. A fermentação entérica é a maior fonte de emissão de CH 4 no país, e a intensidade da emissão depende de diversos fatores, tais como espécie, tipo de alimento, intensidade de sua atividade física e conforto climático (MCTI, 2014a). Manejo de dejetos de animais Quando o material orgânico dos dejetos animais é decomposto sob condições anaeróbias, bactérias metanogênicas podem produzir quantidades relevantes de CH 4. Essas condições são favorecidas quando os dejetos são estocados na forma líquida (em lagoas, charcos e tanques 5

6 de tratamento), o que é mais comum em sistemas de manejo de animais em confinamento (suínos, por exemplo). Por possuírem nitrogênio, os dejetos também levam a emissões de N 2 O durante seu manejo. Estas se dão por meio de reações químicas mediadas por microorganismos, chamadas de nitrificação e denitrificação, que transformam o nitrogênio contido nos dejetos e aplicado ao solo em N 2 O (Li et al., 2012). Cultivo de arroz - O arroz, quando cultivado em campos inundados ou em áreas de várzea, é uma importante fonte de emissão de CH 4 em razão da decomposição anaeróbia de matéria orgânica presente na água. No Brasil, produz-se arroz em áreas inundadas e em áreas secas (arroz de sequeiro), sendo que as primeiras consistem a maior parte das áreas de produção. Fatores como temperatura, radiação solar, adubação orgânica, biomassa vegetal, tipo de cultivar, tipo de manejo ou regime de cultivo, disponibilidade de substrato de carbono e tipo de solo afetam a intensidade de emissões de metano na cultura de arroz irrigado (MCTI, 2014c). Queima de resíduos agrícolas - A queima de resíduos agrícolas no campo gera emissões de CO 2 e outros gases como N 2 O, outros óxidos de nitrogênio (que não N 2 O) na fase de combustão com chama (NOx), monóxido de carbono (CO) e CH 4 (na fase de combustão com predomínio de fumaça). O CO 2 emitido não é contabilizado, pois foi compensado pela absorção de CO 2 na fotossíntese que gerou a biomassa. No Brasil o uso do fogo acontece principalmente na cultura da cana de açúcar, ao passo que a queima de resíduos de algodão deixou de ser prática comum nos anos 1990 (MCTI, 2014d). Óxido nitroso em solos agrícolas - A emissão de N2O em solos agrícolas decorre da aplicação de fertilizantes nitrogenados (tanto de origem sintética quanto animal), bem como da deposição de dejetos de animais diretamente em pastagem (não submetidos a manejo). Assim, como no manejo de dejetos, as emissões de N 2 O se dão por meio dos processos de nitrificação e denitrificação do nitrogênio contido e aplicado ao solo. Esses processos são mediados por micro-organismos e são dependentes de fatores biogeoquímicos, assim como do tipo de manejo agrícola empregado. São consideradas as emissões diretas e as indiretas por deposição atmosférica ou lixiviação desse gás. A mineralização de solos orgânicos também é fonte de N2O (Li et al., 2000). Fontes de emissões na agropecuária e gases de efeito estufa Fonte de Emissão CO 2 CH 4 NO 2 HFCs CF 4 C 2 F 6 SF 6 NOx CO NM Fermentação Entérica Manejo de Dejetos Animais Cultivo de Arroz Queima de Resíduos Agrícolas Manejo de Solos Agrícolas Agropecuária 6

7 Como visto acima, os principais gases emitidos pela agropecuária são o CH 4 e N 2 O. Entretanto, esses gases possuem diferentes potenciais de influenciar mudanças no clima da global quando presentes na atmosfera, pois interagem com a radiação solar com diferentes intensidades. Duas abordagens são frequentemente utilizadas para determinação do impacto desses gases na atmosfera: o GWP (Global Warming Potential) e o GTP (Global Temperature Change Potential). O primeiro considera a influência desses gases na alteração do balanço energético da Terra e, o segundo, sua influência no aumento de temperatura. Ambos são medidos para um prazo de cem anos e expressam seus resultados em uma unidade comum, o equivalente de CO 2 (CO 2 e); entretanto, o GWP é a abordagem mais utilizada. A tabela abaixo mostra as equivalências para os GEE consideradas neste estudo. Equivalência dos gases CH 4 e N 2 O em relação ao CO 2 em termos de Potencial de Aquecimento Global (GWP) e Potencial de Mudança na Temperatura Global (GTP) - (IPCC, 2007). Gas GWP-100 GTP-100 CO CH N 2 O Método de Cálculo 2.1 Emissões de metano por fermentação entérica Fórmula de cálculo - IPCC/3 o Inventário Nacional* O cálculo das emissões de CH 4 anuais pela fermentação entérica no período de 1970 a 2014 para cada Unidade da Federação foi feito com base na metodologia utilizada no relatório referência do 3º Inventário Brasileiro de Emissões de Metano por Fermentação Entérica e Manejo de Dejetos de Animais (MCTI, 2014a), de acordo com a seguinte equação: Onde,! "! = $% ' "! "! ' () *+ %, -. = Emissão de CH 4 pela fermentação entérica, por categoria animal A (Gg CH 4 ) /0 = População da categoria animal A [cabeças] 1, -. = Fator de emissão de CH 4 por fermentação entérica da categoria de animal A [g/ch 4 /animal/ano] 10 *4 = fator de conversão de g para Gg Dados de nível de atividade necessários e respectivas fontes População animal (/0) 7

8 As categorias de animais que constituem a base das atividades pecuárias geradoras de CH 4 via digestão de animais ruminantes (fermentação entérica) e monogástricos incluem: vacas leiteiras, bovinos de corte machos, fêmeas e jovens, bubalinos, ovinos, caprinos, equinos, muares, asininos e suínos. Os dados de população dessas categorias animais por Unidade da Federação de 1974 a 2014 foram obtidos na plataforma Sidra. Como essa plataforma não fornece os valores da população desses animais para os anos de 1971 a 1973 e para a população de muares e asininos para o ano de 2013 e 2014, optou-se por estimá-las utilizando análises comparativas, interpolações e extrapolações, as quais são discutidas abaixo. Suínos, caprinos, ovinos, bubalinos, muares e asininos Os dados da população de suínos, caprinos, ovinos, bubalinos, muares e asininos para cada Estado brasileiro foram obtidos no Sidra, exceto para o período de , quando as populações foram estimadas via interpolação dos valores dos anos de 1970 e 1974 (Quadro 1). Quadro 1, Interpolação dos valores de 1970 e 1974 para obtenção dos valores de Etapa 1: calculou-se o incremento da população animal entre os anos de 1970 e Exemplo: 1970 = 10 animais 1974 = 14 animais Cálculo do incremento = (número de animais em 1974 número de animais em 1970) / Anos do período Cálculo do incremento = (14 10) / 4 = 1 Incremento de 1 animal por ano Etapa 2: aplicou-se esse incremento para os anos que faltam, de 1971, 1972 e 1973, sequencialmente: 1971 = incremento (1) = = incremento (1) = = = incremento (1) = = 13 Os valores da população de muares e asininos para cada Estado brasileiro para o ano de 2014 foram estimados por projeção dos valores dos últimos cinco anos, utilizando-se o software Microsoft Excel. 8

9 Vacas leiteiras Os dados da população de vacas leiteiras de cada estado foram obtidos no Sidra, exceto para o período de 1970 a Para estimar os valores desse período, optou-se por utilizar os valores relativos à produção de leite estadual do ano de 1970 e do período de 1974 a 1979* da seguinte maneira: Passo 1: calculou-se as proporções estaduais do número de vacas e a quantidade leite produzida dos outros anos da década de 1970 com dados disponíveis (de 1974 a 1979)**. Passo 2: a proporção de cada Estado foi multiplicada pela respectiva produção de leite do ano de 1970, estimando-se assim o número de vacas que cada Estado possuía naquele ano. Passo 3: A quantidade de vacas que cada Estado possuía nos anos de 1971, 1972 e 1973 foi estimada por interpolação dos valores dos anos de 1970 e 1974, como mostrado no quadro 1. *No Sidra também não existem dados da produção de leite para o período de **Foi utilizada a proporção da década de 1970 para minimizar o efeito de anos atípicos ou diferentes condições de produção que mudam ao longo do tempo. Bovinos de corte (machos, fêmeas e jovens) Uma vez que o Sidra fornece a população de bovinos total (bovinos de corte + leite), os dados de bovinos de corte e suas subdivisões em machos, fêmeas e jovens para cada estado do Brasil foram obtidos pela sequência a seguir: Passo 1: Os dados da população de bovinos totais para o período de foram obtidos via interpolação dos valores dos anos de 1970 e 1974 (Quadro 1). Passo 2: A população de bovinos de corte foi calculada subtraindo-se o número de bovinos totais pelo número de vacas leiteiras. Passo 2: os valores de bovinos de corte foram subdivididos em machos, fêmeas e jovens de acordo com as proporções definidas em MCTI (2014a, p, 72). Fatores de emissão de CH 4 utilizados O MCTI (2014a) apresenta fatores de emissão anuais de CH 4 por fermentação entérica específicos para cada categoria de bovinos (macho, fêmea, jovem e vaca leiteira), por Unidade da Federação, para o período de 1990 a 2010 (MCTI, 2014; p. 92 a 94). Tais fatores derivam da equação Tier 2 da metodologia proposta pelo IPCC (1996). Os fatores de emissão apresentados para 1990 e 2010 foram utilizados para o cálculo de emissões anuais para o período de e , respectivamente. Para o cálculo das emissões por bubalinos, ovinos, caprinos, equinos, muares, asininos e suínos, o MCTI (2014a, p. 95) apresenta fatores de emissão indicados como default para a equação Tier 1 do IPCC (Guidelines 1996) para cada Unidade da Federação, os quais foram aplicados no período de 1970 a

10 2.2 Emissões de Metano por Manejo de Dejetos de Animais Fórmula de cálculo - IPCC/3 o Inventário Nacional* O cálculo de emissões CH 4 anuais pelo manejo de dejetos de animais no período de 1970 a 2014 para as Unidades da Federação foi feito baseado na metodologia utilizada em MCTI (2014a), dado pela seguinte equação:! 78% = $% ' "! 78 ' () *+ % Onde,, 9:; = Emissão do Manejo de Dejetos Animais, por categoria animal A (Gg CH 4 ) /0 = População da categoria animal A (cabeças) 1, 9: = Fator de emissão de CH 4 pelo manejo de dejetos, por categoria de animal A (g/ch 4 /animal/ano) 10 *4 = fator de conversão de g para Gg Dados de nível de atividade necessários e respectivas fontes População animal (/0) As categorias de animais que constituem a base das atividades pecuárias geradoras de CH 4 através do manejo de dejetos incluem aquelas consideradas em fermentação entérica (vacas leiteiras, bovinos de corte - machos, fêmeas e jovens - bubalinos, ovinos, caprinos, equinos, muares, asininos e suínos) além das aves (soma de galinhas, galos, frangos, frangas, pintos e codornas). Portanto, para cálculo das emissões de CH 4 através do manejo de dejetos, adotou-se a mesma base de dados de população animal utilizada em fermentação entérica, acrescida da população de aves para cada Estado da federação. Adicionalmente, foi necessário separar a população de suínos criados em médias e pequenas e grandes propriedades, uma vez que estas possuem diferentes fatores de emissão de CH 4 pelo manejo de dejetos (MCTI, 2014a). A divisão dessas categorias de animais seguiu as proporções definidas em MCTI (2014a, p. 90) e MCTI (2014b, p. 27). Os dados estaduais da categoria de aves encontram-se disponíveis no Sidra para o período de Para o período de 1970 a 1973, o Sidra fornece o valor total de aves para ano de Para contornar essa limitação e estimar a população estadual de aves no período de 1970 a 1973, considerou-se os seguintes passos: 10

11 Passo 1: Calculou-se a porcentagem (%) média que cada Estado possuía em relação ao número total de aves no anos anos de 1970 ( , valores disponíveis no IBGE)*. Passo 2: A porcentagem de cada Estado foi multiplicada pelo número total de aves existentes no Brasil em 1970 (fornecido pelo IGBE), estimando-se assim o número de aves em cada estado no ano de Passo 3: A quantidade de aves que cada Estado possuía nos anos de 1971, 1972 e 1973 foi calculada por interpolação dos valores dos anos de 1970 e 1974 (Quadro 1). *Foi utilizada a proporção da década de 70 para minimizar o efeito de anos atípicos ou diferentes condições de produção que mudam ao longo do tempo. Fatores de emissão de CH 4 (1, 9: ) Os fatores de emissão utilizados encontram-se disponíveis em MCTI (2014a). Esse documento apresenta fatores de emissões anuais de metano nível Tier 2 (IPCC, 1996; 2006) para cada categoria de bovinos (bovino de corte macho, bovino de corte fêmea, bovino de corte jovem e vaca leiteira) e suínos (criados em médias e pequenas e grandes propriedades) por Unidade da Federação para o período de 1990 a 2010 (MCTI, 2014a; p ). Os fatores de emissão apresentados para 1990 e 2010 foram utilizados para o cálculo de emissões anuais para o período de e , respectivamente. Para as categorias asininos, muares, bubalinos, caprinos, equinos, ovinos e aves, o Relatório de Referência apresenta fatores de emissão indicados como default para a equação Tier 1 do IPCC (Guidelines 1996) para cada Unidade da Federação, os quais foram aplicados no período de 1970 a 2014 (MCTI, 2014a; p. 101). 2.3 Emissões de óxido nitroso por manejo de dejetos animais Fórmula de cálculo - IPCC/3 o Inventário Nacional* O cálculo das emissões de N 2 O anuais por manejo de dejetos animais no período de por Unidade da Federação e para cada categoria animal baseou-se na metodologia utilizada no relatório referencia do 3º Inventário Brasileiro de das Emissões de Óxido Nitroso de Solos Agrícolas e Manejo de Dejetos (MCTI, 2014b) e é dado pela seguinte equação: Onde,! 8$ = $% ' < =' ' " >% '"!? ' ' () *A %, :B = Emissões diretas de N 2 O pelos dejetos de animais submetidos a tratamento (não depositados diretamente em pastagem), por categoria animal A (Gg N 2 O) /0 = População da categoria de animal A (cabeças) C DE = Quantidade de N excretada, por categoria animal A (kg N/animal/ano) 11

12 1 F; = fração do N total excretado pelos animais que recebe tratamento e não é depositado diretamente em pastagem, por categoria animal A (%) 1, G = é o fator de emissão de N 2 O pelos dejetos de animais submetido a tratamento, por categoria animal A (kg N-N 2 O por kg N nos dejetos sob tratamento) 1 H = Fator de conversão de N em N 2 O (44/28) 10 *I = fator de conversão de kg para Gg Dados de nível de atividade necessários e respectivas fontes População animal (/0) As categorias de animais que constituem a base das atividades pecuárias geradoras de N 2 O através do manejo de dejetos incluem as mesmas categorias consideradas em Manejo de Dejetos. Portanto, a mesma base de dados populacionais foi utilizada para o cálculo das emissões de N 2 O. Contudo as populações animais de bovinos de corte, suínos, caprinos, ovinos e aves tiveram de ser subdivididas em diferentes categorias, uma vez que possuem diferentes taxas de excreção de N (MCTI 2014b; p. 25), as quais influenciam diretamente as emissões de N 2 O. Essas subdivisões foram feitas conforme proporção definida no MCTI (2014b; p. 26 e 27). Assim, a população de bovinos de corte foi subdividida em menores de 1 ano, de 1 a 2 anos e maiores de 2 anos; a população de suínos foi subdivida em menores de meio ano e maiores de meio ano; a população de ovinos e caprinos foi subdividida em maiores de 1 e menores de 1 ano (50% da população); a população de aves foi subdivida em galinhas poedeiras (84% da população de galinhas), pintos, frangos e frangas menores de 3 meses (95,5% da população total) e galos (0,5%). Uma exceção se aplica a obtenção das populações estaduais dos subgrupos de aves galinhas, galos, frangas, frangos e pintos e codornas, as quais não são disponibilizados pelo Sidra para o período de 1970 a Para estimá-las foram desenvolvidos os seguintes passos: Passo 1: Para cada Estado, calculou-se a proporção média da população de galinhas, galos, frangas, frangos e pintos e codornas em relação ao número total de aves nos anos 70 (de 1974 a 1979)*. Passo 2: Para cada Estado, multiplicou-se essas proporções pelo valor total de aves que cada respectivo Estado tinha em 1970, obtendo-se assim as quantidades dessas três categorias animais para cada Estado naquele ano. Passo 3: A quantidade de animais dessas três categorias em cada Estado nos anos de 1971, 1972 e 1973 foi estimada por interpolação dos valores dos anos de 1970 (obtidos no Passo 2) e 1974 (Quadro 1). *Foi utilizada a proporção da década para minimizar o efeito de anos atípicos ou diferentes condições de produção que mudam ao longo do tempo. 12

13 Também houve falta de dados do número de galinhas de 1978 a 1980, o qual foi calculado por interpolação dos anos 1977 e Houve ainda falta de dados pontuais da população de galos, frangos, frangas e pintos (Maranhão e Sergipe para o ano de 1975 e Ceará no ano de 1977), os quais foram obtidos pela interpolação dos valores dos anos anterior e posterior. Fatores da quantidade de N excretado (C DE ) e fração submetida a tratamento para as categorias de animais (1 F; ) utilizados A quantidade de N excretada (kg N/animal/ano) e a fração dessa quantidade que recebe tratamento e não é depositado diretamente em pastagem (1 F; ) para cada tipo de animal e Unidade da Federação encontramse disponíveis em MCTI (2014b, p. 25, 63-73), respectivamente. Contudo, para gado de corte, vacas leiteiras e suínos a fração da quantidade de dejetos excretados que são submetidos a sistemas de manejo está descrita em MCTI (2014a, p ). Essas frações foram utilizadas para alcular a porcentagem do N excretado que é manejado de acordo com os sistemas apresentados. Fatores de emissão de N 2 O (1, G ) utilizados O fator de emissão de N 2 O pelo dejeto animal submetido a diferentes sistemas de manejo de dejetos (FE 3 ), que variam de 0,1% a 2% do N contido nos dejetos, encontra-se disponível em MCTI (2014b; p. 44). 2.4 Solos agrícolas Emissões diretas de N 2O Fertilizantes sintéticos Fórmula de Cálculo - IPCC/3 o Inventário Nacional* Para estimativa das emissões diretas por fertilizantes sintéticos aplicados ao solo foi replicada a metodologia Tier 1 do IPCC (1996), descrita em MCTI (2014b) de acordo com a seguinte equação:! "J = < "!KL ' ( "K%N OPQR ' "! ( ' "@ ' () *A Onde:,, -S =Emissões diretas de N 2 O por fertilizantes sintéticos aplicados ao solo (Gg de N 2 O) C -.TU = quantidade de N em fertilizantes aplicados ao solo (kg) 1V0W XYZ[ = Fração do N aplicado que volatiliza na forma de NH 3 e NOx (%) 1, \ = fator de emissão direta de N 2 O por fertilizantes sintéticos (kg N-N 2 O por kg de N aplicado) 1] = Fator de conversão de N em N 2 O (44/28), 10 *I = fator de conversão de kg para Gg 13

14 Dados de nível de atividade necessários e respectivas fontes Quantidade de N aplicado via fertilizantes sintéticos (C -.TU ) O dado básico necessário à estimativa de emissões diretas por fertilizantes nitrogenados sintéticos aplicados ao solo é o volume de N aplicado ao solo como fertilizante por Unidade da Federação. A Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda) mantém um banco de dados com os principais indicadores do mercado de fertilizantes nacional, porém estes dados não são públicos. Os dados de volume de fertilizantes entregues ao consumidor compõem o Anuário Estatístico do Setor de Fertilizantes, que é disponibilizado apenas para associados e vendido para demais interessados, compreendendo dados do período Desta forma, a fonte de dados para o período de 1990 a 2011 foi o Relatório de Referência de Emissões de Óxido Nitroso de Solos Agrícolas e de Manejo de Dejetos (MCTI, 2014b). Para os períodos de 1986 a 1989 e 2012 a 2014 os dados foram levantados em versões impressas disponíveis na Biblioteca de Economia, Administração e Sociologia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. É importante notar que as quantidades de N via fertilizantes sintéticos usados nos Estados do Norte do país no período de 1986 a 2004 estão somadas nos anuários da Anda. Para efeito de cálculos estaduais, o SEEG dividiu o valor total da região Norte (apresentado pela Anda) entre seus Estados para esse período. Para isso, primeiramente foi calculada a proporção média de utilização de fertilizantes nitrogenados de cada Estado em relação ao total da região no período (Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá). Finalmente, a proporção obtida de cada Estado foi multiplicada pelo valor total da região Norte para cada ano de 1986 a 2004, estimando-se, assim, a quantidade de fertilizante nitrogenado que cada Estado utilizou nesse período. Os dados para os anos para cada Unidade da Federação foram estimados com base em dados disponíveis do livro Fertilizantes: Agroindústria e Sustentabilidade (Editores: F.E. Lapido-Loureiro, R. Melamed, J.Figueiredo Neto), disponível eletronicamente em onde é apresentada, na página 250, a quantidade aparente de N consumido, via fertilizantes agrícolas no Brasil, de 1980 a Para isso, os seguintes passos foram dados: Passo 1: Calculou-se a proporção média de consumo de fertilizantes N por Estado no período entre 1986 e 1989 (anos de 1980 disponíveis estadualmente)** em relação à quantidade total consumida no Brasil. 14

15 Passo 2: Multiplicou-se a proporção de cada Estado pela quantidade total de fertilizantes nitrogenados consumidos pelo Brasil (disponível na página 250 do livro Fertilizantes: Agroindústria e Sustentabilidade - Editores: Francisco Eduardo de V, Lapido-Loureiro, Ricardo Melamed e Jackson de Figueiredo Neto). *Uma vez que o MS passou a existir a partir de 1979, os valores anuais estimados para os Estados de MT e MS no período de foram somados e alocados em MT apenas. **Foi utilizada a proporção dos anos de 1980 para minimizar o efeito de anos atípicos ou diferentes condições de produção que mudam ao longo do tempo. Posteriormente, a quantidade de fertilizantes sintéticos nitrogenados de cada Estado e ano foi repartida em dois tipos: ureia e outros fertilizantes nitrogenados (i.e: sulfato de amônio e nitrato de amônio). Essa divisão foi feita com base nas proporções descritas em MCTI (2014b, p. 24) e se deve a diferentes taxas de volatilização de NH 3 e NOx desses dois tipos de fertilizantes. Fatores de perda de N por volatilização (1V0W XYZ[ ) utilizados Para o cálculo das emissões diretas de N 2 O por fertilizantes sintéticos utilizou-se um fator de perda de nitrogênio por volatilização de NH 3 e NOx (Frac GASF ) de 30% por kg de ureia aplicada ao solo e de 10% por kg de outros fertilizantes nitrogenados, de acordo com MCTI (2014b; p. 15). Fatores de emissão de N 2 O (1, \ ) utilizados O fator de emissão de N 2 O adotado foi de 1% por kg de ureia e outros fertilizantes aplicados ao solo, após descontar o N perdido por volatilização de NH 3 e NOx, como mostra fórmula acima (MCTI, 2014b; p. 38). É importante mencionar que o fator de emissão de N 2 O adotado pela metodologia empregada pelo MCTI (2014b), de 1 %, é menor que o fator proposto pelo IPCC (1996), de 1,25%. Segundo o MCTI (2014b), esse fato se deve ao desenvolvimento de pesquisas sob condições nacionais que sugerem emissões de N 2 O pela aplicação de fertilizantes nitrogenados menores que o proposto pelo IPCC (2006) Dejetos de animais usados como adubo Fórmula de cálculo - IPCC/3 o Inventário Nacional* Para a estimativa das emissões de N 2 O diretas de dejetos animais usados como adubo, foi replicada a metodologia descrita em MCTI (2014b), de acordo com a seguinte equação:! %% = $% ' < =' ' ( "K%N OPQ^ ' ( "K%N $K$ ' "! ( ' ' () *A % 15

16 Onde,, ;; = emissões de N 2 O diretas por dejetos de animais usados como adubo (Gg) /0 = população da categoria de animal A (cabeças) N ex = quantidade de nitrogênio excretada, por categoria de animal A (kg N/animal/ano) 1V0W XYZ_ = é a fração do N adicionado que é perdida por volatilização de NH 3 e NOx (%) 1V0W BTB = fração do N total excretado pelos animais diretamente em pastagens, por categoria animal A (%) 1, \ = Fator de emissão direta de N 2 O por dejetos de animais usados como adubo, por categoria animal A (kg N-N 2 O por kg de N aplicado) 1] = Fator de conversão de N em N 2 O (44/28) 10 *I = fator de conversão de kg para Gg Dados de nível de atividade necessários e respectivas fontes População animal (/0) Os dados-chave para a estimativa de emissões diretas por nitrogênio em dejetos animais aplicados como adubo incluem os rebanhos de vacas leiteiras, bovinos de corte (menores de 1 ano, de 1 a 2 anos e maiores de 2 anos), bubalinos, ovinos, caprinos, equinos, muares, asininos, suínos (menores e maiores que 6 meses de idade) e aves (galinhas, galinhas poedeiras, pintos, frangos, frangas, galos e codornas) que têm seus dejetos aplicados como adubo. Assim, para esses cálculos utilizou-se a mesma base de dados compilada para o cálculo das emissões de N 2 O por manejo de dejetos. N excretado (C DE ) e fração depositada em pastagens (1V0W BTB ) pelas categorias de animais A quantidade de N excretada (kg N/animal/ano) e a fração dessa quantidade que recebe tratamento e não é depositada diretamente em pastagem (1V0W BTB ) para cada tipo de animal e Unidade da Federação encontram-se disponíveis em MCTI (2014b), páginas 25 e 63-73, respectivamente. Contudo, para gado de corte, vacas leiteiras e suínos a fração da quantidade de dejetos excretados que são submetidos a sistemas de manejo, estão descritos em MCTI (2014a), páginas Essas frações foram utilizadas para calcular a porcentagem do N excretado que é manejado de acordo com os sistemas apresentados. Fatores de perda de N por volatilização 1V0W`;S9 utilizados Utilizou-se um fator de perda por volatilização de NH 3 e NOx (Frac GASM ) de 0,02 kg de NH 3 e NOx por kg de N usado como adubo, de acordo com MCTI (2014b; p. 28). 16

17 Fator de emissão de N 2 O (1, \ ) utilizado Para o cálculo das emissões diretas de N 2 O por dejetos de animais aplicados como adubo, utilizou-se um fator de emissão direta de N 2 O (FE 1 ) de 0,01 kg de N 2 O por kg de N usado como adubo, descontada a perda por volatilização, de acordo com MCTI (2014b; pág, 38) Aplicação de vinhaça como adubo orgânico Formula de cálculo - IPCC/3 o Inventário Para a estimativa das emissões de N 2 O diretas pela aplicação de vinhaça ao campo como adubo orgânico, foi replicada a metodologia descrita em MCTI (2014b), de acordo com a seguinte equação: Onde,! a = $! ' $!a ' < a ' "! b ' ' () *A %, c = emissões de N 2 O diretas pela aplicação de vinhaça ao campo (Gg) P E = Produção de etanol P VE = Proporção da produção de vinhaça e etanol (L/L) Nv = quantidade de nitrogênio contida na vinhaça (kg N/L) 1, d = Fator de emissão direta de N 2 O pela aplicação de vinhaça ao campo (kg N-N 2 O por kg de N aplicado) 1] = Fator de conversão de N em N 2 O (44/28) 10 *I = fator de conversão de kg para Gg Dados de nível de atividade necessários e respectivas fontes Produção de vinhaça A quantidade de vinhaça, um subproduto do processo de fabricação de etanol a partir da cana-de-açúcar que é aplicado como adubo orgânico, foi estimada com base na produção de etanol (P E ) de cada Estado para o período de 1970 a Assim como o MCTI (2014b), as produções estaduais de etanol foram levantadas com a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), através do endereço eletrônico: A Unica disponibiliza dados dessa produção para o período de 1981 a Os dados para os anos para cada Unidade da Federação foram estimados com base em dados publicados no Balanço Energético Nacional (BEN), disponíveis eletronicamente em Contudo, esses dados se referem ao total produzido 17

18 pelo Brasil; assim, para obter os valores estaduais para esse período, os seguintes passos foram tomados: Passo 1: Calculou-se a proporção média da produção de etanol por estado no período entre 1981 e 1990 em relação a quantidade total consumida no Brasil. Passo 2: Multiplicou-se essa proporção calculada de cada estado pela quantidade total de etanol produzido no Brasil (Balanço Energético Nacional). *Uma vez que o Estado do MS passou a existir a partir de 1979, os valores anuais estimados para os Estados de MT e MS no período de foram somados e alocados em MT apenas. **Foi utilizada a proporção dos anos de 1980 para minimizar o efeito de anos atípicos ou diferentes condições de produção que muda ao longo do tempo. Proporção de produção de vinhaça: etanol (P VE ) e quantidade de N contida na vinhaça (N V ) utilizada O valor da proporção de vinhaça para cada litro de etanol produzido e a quantidade de N contido na vinhaça utilizada adotado foi 13 L e 0,357 g/l, respectivamente (MCTI, 2014; p. 28 e 29). Fator de emissão de N 2 O (1, c ) Para o cálculo das emissões diretas de N 2 O utilizou-se um fator de emissão direta de N 2 O (FE V ) de 1,94% por kg de N aplicado ao campo via vinhaça, de acordo com MCTI (2014b; p. 48). Segundo o próprio MCTI (2014b), não há perdas significativas por volatilização do N contido na vinhaça e aplicado ao campo, mas sim por lixiviação e escorrimento superficial, como discutido a seguir Dejetos de animais depositados diretamente em pastagem Fórmula de Cálculo - IPCC/3 o Inventário Nacional* Para estimativa das emissões diretas de N 2 O por dejetos animais depositados diretamente em pastagem foi replicada a metodologia descrita em MCTI (2014b), de acordo com a seguinte equação: Onde,! 8$ = $% ' < =' ' "K%N $K$ ' "! $ ' ' () *A %, :B = Emissões diretas de N 2 O por dejetos animais depositados diretamente em pastagem (Gg) /0 = população da categoria de animal A (cabeças) N ex = quantidade de nitrogênio excretada, por categoria de animal A (kg N/animal/ano) 1V0W BTB = fração do N total excretado diretamente em pastagens, por categoria animal A (%), 1, B = Fator de emissão direta de N 2 O por dejetos de animais depositados diretamente em pastagens, por categoria animal A (kg N-N 2 O por kg de N aplicado) 18

19 1 H = Fator de conversão de N em N 2 O (44/28) 10 *I = fator de conversão de kg para Gg Dados de nível de atividade necessários e respectivas fontes População animal (/0) Os dados chave para a estimativa de emissões diretas de N 2 O pelos dejetos de animais depositados diretamente em pastagem inclui a população dos rebanhos de vacas leiteiras, bovinos de corte (menores de 1 ano, de 1 a dois anos e maiores de 2 anos), bubalinos, ovinos, caprinos, equinos, muares, asininos, suínos e aves (galinhas, galinhas poedeiras, pintos, frangos, frangas, galos e codornas). Assim, para esses cálculos utilizou-se a mesma base de dados considerada para o cálculo das emissões de N 2 O por manejo de dejetos. N excretado (C DE ) e fração depositada em pastagens (1V0W BTB ) pelas categorias de animais A quantidade de N excretada (N EX ) (kg N/animal/ano) e a fração dessa quantidade que é depositada diretamente em pastagens (1V0W BTB ) para cada tipo de animal e Unidade da Federação encontram-se disponíveis em MCTI (2014b), páginas 25 e 63-73, respectivamente, exceto para gado de corte, vacas leiteiras e suínos. Para essas categorias de animais, a fração da quantidade de dejetos excretados depositados diretamente em pastagem estão descritos em MCTI (2014a), páginas Essas frações foram utilizadas para calcular a porcentagem do N excretado que é depositado diretamente em pastagens. Fator de emissão de N 2 O (1, \ ) Para o cálculo das emissões diretas de N 2 O por dejetos depositados diretamente em pastagens, utilizou-se um fator de emissão direta de N 2 O (FE 1 ) de 1,5% por kg de N contido no dejeto animal usado como adubo, descontada a perda por volatilização, de acordo com MCTI (2014b; p. 18) Resíduos culturais agrícolas Fórmula de cálculo - IPCC/3 o Inventário Nacional* Para estimativa das emissões diretas de N 2 O por resíduos de culturas agrícolas, por ano e por unidade da federação, foi replicada a metodologia descrita em MCTI (2014b), dada pela seguinte equação:! KN e f 'ghij kl ' hmnkl jhoekl ' ghij pjh' g f ' "! ( q () *A % Onde,, Tr = Emissões diretas por resíduos de culturas agrícolas / H = Produção da cultura agrícola A (kg) 19

20 1V0W :9 = fração de matéria seca do produto colhido comercializado, para cada cultura agrícola A T.S:9 rtsb:9 = é a razão entre resíduo seco e produto seco, para cada cultura agrícola A 1V0W trt = conteúdo de N da parte aérea, para cada cultura agrícola A 1 H = Fator de conversão de N em N 2 O (44/28) FE 1 = fator de emissão de N 2 O (kg N- N 2 O por kg N no resíduo cultural) 10 *I = fator de conversão de kg para Gg Para cana-de-açúcar foi descontada a fração de N que oxida quando o canavial é queimado, tendo como referência o procedimento metodológico e os dados utilizados na estimativa de emissões na queima de resíduos agrícolas (MCTI, 2014d). Dados de nível de atividade necessários e respectivas fontes Produção agrícola (/ r ) Os dados necessários à estimativa de emissões diretas por nitrogênio que retorna ao solo proveniente de restos culturais, são o volume de produção agrícola das seguintes categorias de cultivo: soja, cana de açúcar, feijão, arroz, milho, mandioca e outras culturas. Essa última compreende as culturas do: abacaxi, algodão, amendoim, aveia, batata doce, batata inglesa, centeio, cevada, ervilha, fava, girassol, linho, mamona, melancia, melão, sorgo, tomate, trigo e triticale. Utilizou-se como fonte de dados a Pesquisa de Produção Agrícola Municipal do IBGE, para o ano de 1970 e para o período de 1975 a Para os anos de 1975 a 1989, essas informações foram obtidas mediante solicitação através do serviço de atendimento ao público do IBGE (através do ibge@ibge.gov.br), uma vez que os valores para esse período não se encontravam disponíveis no website do IBGE para consulta. Os valores referentes ao período de 1971 a 1974 (não disponíveis no Sidra ou em outra fonte do IBGE), foram obtidos por interpolação dos dados de 1970 a 1975 como mostrado no Quadro 1. Para o ano de 1970, os dados de sorgo, girassol, triticale e linho não estavam disponíveis na plataforma Sidra e foram obtidos pela projeção dos valores de utilizando-se o software Microsoft Excel. Entretanto, vale notar que não foram projetados os valores quando não houve produção em 1975, ou seja, foi assumido produção igual a zero de 1970 a 1974 quando a produção em 1975 havia sido zero. Os dados de melão e melancia até 2000 e abacaxi (todo o período disponível) são apresentados em "mil unidades". Para convertê-los para toneladas, adotou-se peso médio de 1,39 kg para melão, 6,25 para melancia e 1,6 kg para abacaxi, conforme MCTI (2014b). 20

21 Fração de matéria seca cultural (1V0W :9 ), conteúdo de N (1V0W trt ), razão resíduo e produto seco ( T.S:9 rtsb:9 ) Os parâmetros necessários para o cálculo das emissões de N 2 O por resíduos agrícolas que retornam ao solo FRAC DM, FRAC NCR e ( T.S:9 ) foram extraídos de MCTI (2014b; p., 31-37). rtsb:9 Fatores de emissão de N 2 O utilizados Para o cálculo das emissões diretas de N 2 O por resíduos de culturas agrícolas, utilizou-se um fator de emissão direta de N 2 O (FE 1 ) de 0,01 kg de N 2 O por kg de N que retorna ao solo via resíduos, de acordo com MCTI (2014b; p. 38) Solos orgânicos Fórmula de cálculo - IPCC/3 o Inventário Nacional* Para estimativa das emissões diretas por solos orgânicos cultivados, por ano e por Unidade da Federação, foi replicada a metodologia descrita em (MCTI, 2014b), conforme equação a seguir: m Ju = % JN ' "! v ' " N ' () *A Onde:, Ss = Emissões de solos orgânicos (Gg) 0 Sr = Área de solos orgânicos cultivados (ha) 1, w = fator de emissão de N 2 O (kg de N 2 O por ha cultivado) 1 r = fator de conversão de N em N 2 O (44/28) 10 *I = fator de conversão de kg para Gg Dados de nível de atividade necessários e respectivas fontes Área cultivada de organossolos (0 Sr ) Para estimativa das emissões diretas de solos orgânicos a variável chave é a área de organossolo cultivado por ano. O 3º Inventário, por meio de mapas de solos e usos da terra, cálculou que o Brasil possui 1,59 milhão de hectares de organossolos, localizados em 12 Estados. A divisão estadual dessas áreas é mostrada em MCTI (2014b; p. 43). Entretanto, uma porção de menos de 8% dessas áreas de organossolos está nas divisas de três Estados (Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul). Essa área não foi separada pelo MCTI (2014b; p. 43). Da área total de organossolos, estimou-se que, no ano de 1990, 47,5% era cultivado, passando a 51,5% em 2010 (MCTI, 2014b; p. 42). Contudo, o MCTI (2014b) não apresenta essa proporção estadual da área de organossolos sob uso agrícola. Para contornar essa limitação, os seguintes passos foram tomados: 21

22 Passo 1: Desagregou-se a área total de organossolos localizada em áreas de divisa entre dois Estadosa (2014b; p. 43), assumindo-se que cada um possuía 50% da área. Passo 2: assumiu-se que as áreas de organossolos para cada Estado, fornecidas por MCTI (2014b), tinham as mesmas proporções de utilização para fins agrícolas adotadas para o Brasil, ou seja, 47,5% e 51,5% eram utilizadas em 1990 e 2010, respectivamente. Passo 3: calculou-se o incremento de utilização agrícola da área de organossolos no Brasil de acordo com o 3 o Inventário. Assim, se em 1990 e 2010 eram cultivados 47,5% e 51,5%, respectivamente, pode-se assumir que houve um crescimento anual de utilização dessas áreas para fins agrícolas de 0,2% ao ano durante esse período. Passo 4: aplicou-se esse incremento a cada uma das áreas de organossolos estaduais para estimar a quantidade utilizada de 2007 a Ao passo que, para os anos anteriores, de 1970 a 1989, aplicou-se esse incremento negativamente. Fator de emissão de N 2 O Para cálculo de emissões diretas de solos orgânicos utilizou-se o fator de emissão de N 2 O para solos orgânicos (FE 2 ) cultivados, de 12 kg de N 2 O por hectare de organossolo cultivado (MCTI, 2014b; p. 42), valor médio utilizado no inventário brasileiro Emissões indiretas de N 2O Deposição atmosférica do N volatilizado de fertilizantes sintéticos Fórmula de cálculo - IPCC/3 o Inventário Nacional* Para estimativa das emissões indiretas por deposição atmosférica do N volatilizado, por ano e por Unidade da Federação, foi replicada a metodologia descrita em (MCTI, 2014b), conforme a equação a seguir:! 8< = < "!KL ' "K%N OPQR ' "! x '" N ' () *A Onde,, -S =Emissões indiretas de N 2 O por volatilização de fertilizantes sintéticos aplicados ao solo (Gg de N 2 O) C -.TU = quantidade de N em fertilizantes aplicados ao solo (kg) 1V0W XYZ[ = fração do N aplicado que volatiliza na forma de NH 3 e NOx (%) 1, y = fator de emissão indireta de N 2 O por volatilização de fertilizantes sintéticos (kg N-N 2 O por kg de N aplicado) 1] = Fator de conversão de N em N 2 O (44/28), 10 *I = fator de conversão de kg para Gg Dados de nível de atividade necessários e respectivas fontes 22

23 Quantidade de N fertilizante aplicado ao solo (C -.TU ) O dado básico necessário à estimativa de emissões indiretas por fertilizantes sintéticos aplicados ao solo é o volume de N como fertilizantes aplicados ao solo por Unidade da Federação. Assim foi utilizado o mesmo banco de dados compilado para o cálculo das emissões de N 2 O por fertilizantes sintéticos. Fatores de perdas de N por volatilização (1V0W XYZ[ ) utilizados Para o cálculo das emissões indiretas de N 2 O por fertilizantes sintéticos utilizou-se um fator de perda de nitrogênio por volatilização de NH 3 e NOx (Frac GASF ) de 30% por kg de ureia aplicada ao solo e de e 10% por kg de outros fertilizantes nitrogenados, de acordo com MCTI (2014b; p. 15). Fatores de emissão de N 2 O (1, \ ) Utilizados O fator de emissão indireta de N 2 O adotado foi de 1% por kg de N via ureia e outros fertilizantes volatilizado como NH 3 e NOx (MCTI, 2014b; p., 38) Deposição atmosférica do N volatilizado de dejetos de animais usados como adubo Fórmula de Cálculo - IPCC/3 o Inventário Nacional* Para estimativa das emissões indiretas por deposição atmosférica do N volatilizado por dejetos animais usados como adubo, por ano e por Unidade da Federação, foi replicada a metodologia descrita em (MCTI, 2010b), conforme a equação a seguir:! 8% = $% ' < =' ' ( "K%N $K$ ' "K%N OPQ^ ' "! x '" N ' () *A %, :; = Emissões indiretas de N 2 O por volatilização do N de dejetos animais usados como adubo (Gg) /0 = população da categoria de animal A (cabeças) Nex = quantidade de nitrogênio excretada, por categoria de animal A (kg N/animal/ano) 1V0W BTB = fração do N total excretado pelos animais diretamente em pastagens, por categoria animal A (%), 1V0W XYZ_ = fração do N aplicado que volatiliza na forma de NH 3 e NOx (%) 1, y = Fator de emissão indireta de N 2 O por volatilização do N de dejetos de animais depositados diretamente em pastagens, por categoria animal A (kg N-N 2 O por kg de N aplicado) 1 H = Fator de conversão de N em N 2 O (44/28) 10 *I = fator de conversão de kg para Gg Dados de nível de atividade necessários e respectivas fontes População animal (/0) 23

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