Reunião GT da Pecuária (Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Reunião GT da Pecuária (Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável)"

Transcrição

1 Reunião GT da Pecuária (Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável) Critérios do IPCC para o inventário de GEEs, e os resultados das pesquisas realizadas no Brasil sobre emissões e remoções desses gases pela bovinocultura Bruno Alves Embrapa Agrobiologia Magda Lima Embrapa Meio Ambiente

2 Fluxos de gases de efeito estufa pela mudança de uso do solo CH 4 CO 2 N 2 O Perda de vegetação e mudança de estoques de C do solo Ruminantes CH 4 CO 2 N 2 O Aumento do N disponível do solo Área nativa Conversão para uso agrícola

3 Parte aérea da vegetação nativa: Mg C ha -1

4 Gases de efeito estufa na pastagem CO 2 CH 4 N 2 O Quantidade de C do solo cm Matéria orgânica 50 a 200 Mg ha -1 Carbono orgânico

5 CO 2 CO 2 Carbono no solo CO 2 CO 2 CO 2 CO 2 Parte aérea C-palha CO 2 C-raízes MOS A matéria orgânica (carbono) do solo é o resultado líquido da deposição de resíduos e de sua decomposição.

6 Emissões de metano por ruminantes Microrganismos no rúmen produzem o metano, que é emitido por eructação. Cedido por Magda Lima - CNPMA

7 Produção de N 2 O nas pastagens NH 4 + NO 3 - N 2 O Desnitrificação Produz um efeito estufa igual ao de 310 moléculas de CO 2 N 2 Fertilizantes, excretas e resíduos Redução da aeração do solo

8 Gás de efeito estufa N 2 O Desnitrificação NO 3- - Lixiviação

9 O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, (IPCC - Intergovernmental Panel on Climate Change) Estabelecido em 1989 pelo Programa Ambiental das Nações Unidas (UNEP) e pela Organização Meteorológica Mundial (WMO) para prover o mundo com informação clara sobre o atual estado das mudanças climáticas e suas conseqüências ambientais e sócioeconômicas. Primeiro relatório produzido em 1990 Criação da Convenção Quadro das Nações Unidas para Mudanças do Clima

10 Convenção do Clima Compromisso brasileiro Realização de inventário das fontes e sumidouros de gases de efeito estufa Mitigação: Intervenção antrópica para reduzir as emissões ou aumentar os sumidouros de gases de efeito estufa (IPCC, 1996)

11 Inventário de GEEs na Convenção Sob a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, todas as Partes tem que apresentar seus inventários nacionais de gases de efeito estufa, utilizando metodologias comparáveis, a serem acordadas pela Convenção.

12 Manuais do IPCC para Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa Manual de 1995 Manual Revisado de 1996 Guia de Boa Prática e Tratamento de Incertezas de 2000 (GPG 2000) Guia de Boa Prática para Uso da Terra, Mudança do Uso da Terra e Florestas de 2003 (GPG/LULUCF) Manual de 2006

13 Tiers (Níveis) Geralmente, o IPCC indica metodologias para estimativa de emissões e remoções de GEE em três níveis de detalhe: do tier 1 (método default) ao Tier 3 (o método mais detalhado) Cada método de estimação (em particular no Manual 2006) apresenta abordagens nos três níveis. Para algumas estimativas, o Tier 1 pode ser aplicado, enquanto para outras, o Tier 3 pode ser o mais adequado. Seleção do tier pode variar entre inventários nacionais e estaduais ou municipais Importância de considerar as incertezas no processo de geração das estimativas de emissão ou remoção de gases de efeito estufa.

14 O uso de Tiers Em geral, as estimativas de emissão ou remoção são obtidas a partir do produto entre dado de atividade e fator de emissão. Por exemplo, para estimar as emissões de CO 2 por desmatamento, as abordagens Tier 1 e 2 do IPCC requerem uma estimativa da área desmatada (dado de atividade) e o conteúdo médio de carbono na biomassa (acima do solo, abaixo do solo) Tier 1 utiliza valores default propostos pelo IPCC para fatores de emissão Tier 2 utiliza valores nacionais Tier 3 utiliza métodos mais elaborados como, por exemplo, modelagem. A escolha do Tier dependerá das capacidades e disponibilidade de dados no país.

15 Mudanças nos estoques de C do solo (IPCC 2006) Tier 1 As emissões ou remoções de CO 2 decorrentes das mudanças nos estoques de C do solo são estimadas indiretamente. São computadas na relação entre o estoque de C do solo após a mudança de uso em relação ao estoque de C existente na área de referência (vegetação nativa). Os estoques de C são computados para uma profundidade de 30 cm.

16 Efeito do uso do solo sobre as mudanças nos estoques de C do solo (IPCC 2006) de C do solo Floresta Pastagem Seqüestro Estoque Lavoura Emissão 20 anos Tempo

17 Emissões de N 2 O de excretas de bovinos em pastagens (IPCC, 2006) Tier 1 De acordo com o IPCC (2006): O total de N excretado por 1 U.A. na América do Sul é estimado em 162 g N dia -1. Emissões diretas de N 2 O de excretas (fezes e urina) bovinas equivalem a 2% do total de N presente nas excretas. Emissões indiretas - Para cada kg N na forma de excreta depositada no solo, 20% são volatilizados e 30% lixiviados. Dos 20% volatilizados, 1% é emitido como N 2 O, e dos 30% lixiviados, 0,75% são emitidos como N 2 O. Assim, com 1 U.A. ha -1, são produzidos 59,13 kg N ha -1 ano -1 como excretas. Desse total, 50%, ou 29,6 kg N ha -1 ficam no solo, e o restante é volatilizado ou lixiviado. De forma direta, são emitidos 0,59 kg N-N 2 O, ou 0,93 kg N 2 O ha -1 ano -1. Indiretamente, são emitidos 0,25 kg N-N 2 O, ou 0,39 kg N 2 O ha -1 ano -1. Em resumo, para bovinos de corte, 1 U.A. ha -1 emite anualmente 1,32 kg N 2 O ha -1, ou o equivalente a 410,5 kg CO 2 eq ha -1 ano -1, como N 2 O.

18 Metano de bovinos Método de cálculo das emissões Passo 1: 1- Sub-divisão da pecuária por categorias de espécies; 2 - Subdivisão da população de bovinos, em gado de corte e vacas ordenhadas. O gado de corte é sub-dividido em sub-categorias 3- Quantificação censitária.

19 Método de cálculo das emissões Passo 2: 1 - Estimativa dos fatores de emissão de metano para cada categoria de animais -gadodecorteedeleite - manejo de dejetos animais provenientes de bovinos e suínos 2- Levantamento de dados sobre consumo alimentar de cada espécie, práticas de manejo, quantidade de dejetos produzida, taxa de digestibilidade, taxa de prenhez, taxa de natalidade e outros parâmetros zootécnicos.

20 Método de cálculo das emissões Passo 3: 1- Multiplicação de fatores de emissões pelas populações de cada categoria de animais, e sub-grupos, no caso de gado de corte; 2- Somatória dos totais de emissões de metano por fermentação entérica e de manejo de dejetos por categoria de animais.

21 Níveis de detalhamento das estimativas Tier 1: Caracterização básica para populações animais: valores default Tier 2: Caracterização mais aprofundada para populações animais, com informações mais detalhadas sobre estimativas de consumo de alimento para animais típicos em cada subcategoria, bem como sobre a qualidade da dieta, produtividade animal, digestibilidade, entre outros fatores. Uso de taxas de excreção de N para categorias animais Tier 3: O método Tier 3 utiliza procedimentos alternativos de estimativa com base em uma metodologia específica do país.

22 Consumo de alimento e produção de esterco por gado de leite e de corte Dados default para a América Latina (IPCC, 1996) Categoria animal Subpopulação Peso (Kg) Digestib. do alimento (%) Consumo de energia (MJ/dia) Consumo de alimento (kg/ dia) Produção de Esterco (kg /h/dia em matéria seca) Sólidos voláteis (kg/h/dia) Gado de leite Média % 145,9 7,9 3,16 2,91 0,13 Gado de corte Fêmeas % 148,0 8,0 3,21 2,95 0,10 adultas Machos % 144,0 7,8 3,12 2,87 0,10 adultos Jovens % 107,5 5,8 2,33 2,14 0,10 Média % 124,4 6,7 2,70 2,48 0,10 m 3 CH 4 / Kg SV

23 Valores padrão (default) de emissão de metano por fermentação entérica, por categoria animal, para a América Latina (IPCC, 2006) Categoria animal Emissão de metano (kg/cabeça/ano) Gado de leite 63 Outro gado 56 Bubalinos 55 Ovinos 5 Caprinos 5 Eqüinos 18 Camelos 46 Mulas e Asnos 10 Suínos 1

24 O Brasil precisa conseguir dados para suas condições de ambiente, rebanho e manejo para propor novos fatores de emissão ou adaptar modelos de simulação para melhor demonstrar o impacto da pecuária nas emissões de GEEs

25 Também é fundamental entender como os gases são produzidos nas condições brasileiras para que práticas de mitigação sejam desenvolvidas

26 O que já sabemos sobre as emissões no Brasil?

27 A degradação da pastagem faz com que haja perda de matéria orgânica do solo, ou emissão de CO2 para atmosfera. CO2 CO2 CO2 Degradação da pastagem CO2

28 3 Variação dos estoques de C no solo com a degradação da pastagem Chapadão do Sul, MS (Argila = 11 %) Luz, MG (Argila= 77 %) Pastagens: Produtiva = 38,2 Degradada = 29,7 Pastagens: Produtiva = 164,6 Degradada = 138,0 Perdas de até kg CO 2 ha -1 ano -1 Itaporã, MS (Argila=46 %) Pastagens: Produtiva = 95,4 Degradada = 85,1 (Fisher et al., 2007) Penápolis, SP (Argila = 26 %) Pastagens: Produtiva = 62,0 Degradada = 60,5

29 Recuperar a pastagem e/ou mantê-la produtiva é fundamental para seqüestrar e/ou manter seqüestrado o C no solo.

30 Estoques de C em solos sob pastagens de Brachiaria spp., produtivas, e sob vegetação nativa Local Prof. de Vegetação nativa Estoque Mg C ha -1 Pastagem amostragem (VN) Pastagem VN Itabela, BA cm B. humidicola Mata Atlântica 34,3 32, cm 44,5 42, cm 92,2 91,7 Luz, MG cm B. brizantha Cerradão 84,3 70, cm 164,6 117,0 Chapadão do Sul, MS cm B. brizantha Cerrado 38,2 34, cm 62,6 57,1 3 Piracanjuba, GO cm B. brizantha Cerradão 22,6 31, cm 44,0 50, cm 124,3 127,4 Goiânia, GO cm B. decumbens Cerradão 84,4 65, cm 185,9 151,2 Planaltina, DF cm B. brizantha Campo Limpo 37,3 31, cm 61,1 54, cm 113,0 99,7 Tarré et al (2001) ; Bráz (2005) ; Oliveira et al (2006) ; Santos (2005) ; Silva et al (2004).

31 Efeito do uso do solo sobre as mudanças nos estoques de C do solo (IPCC 2006) de C do solo Floresta Pastagem Seqüestro Estoque Lavoura Emissão 20 anos Tempo

32 Acumulação, ou seqüestro, de C no solo é finita. A quantidade que pode ser seqüestrada depende do manejo, histórico, textura, clima, produção etc. Qde de C do solo Manejo Máx Potencial de seqüestro de C Tempo

33 O estoque de C estabiliza com o tempo, mas as emissões de N 2 O se mantém Carbono do solo N 2 O e CH 4 Cumulativas Novo equilíbrio Tempo

34 Emissões de metano por ruminantes Microrganismos no rúmen produzem o metano, que é emitido por eructação. Cedido por Magda Lima - CNPMA

35 Técnica do SF 6 Coleta e Quantifiçação de Metano Westberg et al., 1989; Johnson & Johnson, 1995

36 Aparato de Coleta de Metano Cangas de armazenamento de gases Válvulas e tubos capilares

37 Preparo de material introduzido no rúmen do animal

38 Coleta de metano e SF 6 em vaca leiteira

39 Estação seca Estação úmida

40 Emissões de metano por gado de corte - Nelore Category Weight % of total herd CH 4 g/d* Winter Spring Summer Fall CH 4 kg/animal year Bulls 500 > Cows Heifers (7 months to 2 y.) Heifers (2-3 years) Males (7 months to 2 y.) Males (2-3 years) Males (3-4 years) Males (4 years ) 450> ,0 Mean

41 Emissão de metano x qualidade de forragem g CH4 4/kg GPV Fonte: Kurihara et al Pastagem tropical Melhorar a qualidade de pastagem é uma estratégia de mitigação de emissão de metano Grãos 0 0,5 1 1,5 2 GPV (kg/dia)

42 - Melhoramento genético - - Melhoramento da produção animal pela oferta de mais e melhor alimento (forragens de boa qualidade, concentrado de silagem de milho, etc.)

43 Produção de N 2 O no solo As excretas dos animais são o maior problema em sistemas extensivos

44 Medições de emissão de N2O de excretas na Embrapa Agrobiologia

45

46 Experimento para quantificação das emissões de N 2 O de excretas no inverno (poucas chuvas) Controle Fezes Urina µg N-N N 2 O m -2 h FE urina = 0,1 % FE fezes = 0,0 % 0 12/03 19/03 26/03 02/04 09/04 16/04 23/04 30/04 07/05 Urina é a via mais importante de produção de N 2 O

47 Experimento para quantificação das emissões de N 2 O de excretas no período de setembro e outubro 1000,00 900,00 800,00 700,00 600,00 500,00 400,00 300,00 Urina Fezes Controle µgn-n2o/m²/h 200,00 100,00 0,00 29/s et 1/out 3/out 5/out 7/out 9/out 11/out 13/out 15/out 17/out 19/out 21/out 23/out 25/out 27/out -100,00

48 Fluxos de N 2 O de excretas em pastagem de Santo Antonio de Goiás (verão) FE urina = 2,57 e 1,61 % FE fezes = 0,14 e 0,29 % µg N-N N 2 O m -2 h Controle Urina Fezes /nov 8/dez 28/dez 17/jan 6/fev 26/fev 18/mar 7/abr 27/abr

49 (2006) 2% do N depositado como excretas em pastagens (fezes e urina) Em resumo, para bovinos de corte, 1 U.A. ha -1 emite anualmente 1,32 kg N 2 O ha -1, ou o equivalente a 410,5 kg CO 2 eq ha -1 ano -1.

50 Efeito da concentração de N na dieta na excreção de N de carneiros (Barrow & Lambourne, 1962) N excret tado (Ruf) Excreção total Excreção fecal Conteúdo de N da dieta (%) O manejo para aumentar a produção da pastagem, com mais N, também aumenta o conteúdo de proteína Emissões maiores de N 2 O, pela maior conteúdo de N na urina

51 Aumentando-se a produtividade da pastagem... CO 2 CH 4 N 2 O CO 2 CH 4 N 2 O Estoque de C do solo Balanço??

52 Cenários para duas condições de pastagens Produção e produtividade de pastagens de capim Tanzânia submetidas a manejos variados (Euclides et al., 1997; 1999; 2000; 2001) Pastejo contínuo Estabelecimento (kg/ha) calcário 400 da fórmula microelementos 800 da fórmula microelementos Adubação Manutenção (kg/ha) Sistema de pastejo Taxa lotação (cab/ha) Ganho de peso (g/cabeça/dia) Seca Águas Seca Águas Ganho de peso (kg/ha/ano) Sem Contínuo 2,1 2, de N (anualmente) 2 o ano: 500 gesso e calcário Contínuo 3,2 4,

53 Emissões anuais de CO 2 eq absolutas Pastejo Adubação Manutenção CO 2 eq Excretas + N CO 2 eq CH 4 entérico CO 2 Fóssil (N fert) CO 2 eq Total Kg ha -1 Kg ha -1 Kg ha -1 Kg ha -1 Contínuo Sem N Contínuo Com 50 kg N ha

54 Considerações finais Manter o pasto produtivo é fundamental para seqüestrar ou manter seqüestrado o C no solo, aumentar a produtividade e, conseqüentemente, reduzir as emissões de metano As emissões de N 2 O derivadas das fezes bovinas não podem ser consideradas as mesmas das da urina, tal como ocorre na elaboração do inventário nacional de GEEs que usa a metodologia do IPCC. É importante avaliar até que ponto a intensificação na produção permite mitigar emissões de GEEs.

55 Muito obrigado!

Inventário Estadual de Emissão de Gases de Efeito Estufa no Setor Agropecuário

Inventário Estadual de Emissão de Gases de Efeito Estufa no Setor Agropecuário Inventário Estadual de Emissão de Gases de Efeito Estufa no Setor Agropecuário Magda Lima - Embrapa Meio Ambiente CETESB 03/09/2009 - São Paulo, SP Atividades do setor agropecuário & Tiers utilizados Atividade

Leia mais

Impacto do Aumento de Produtividade de Pastagens nas Mudanças dos Estoques de Carbono no Solo

Impacto do Aumento de Produtividade de Pastagens nas Mudanças dos Estoques de Carbono no Solo Impacto do Aumento de Produtividade de Pastagens nas Mudanças dos Estoques de Carbono no Solo Agrobiologia Rio de Janeiro Bob Boddey, Bruno Alves, Claudia Jantalia, Segundo Urquiaga Grupo de Ciclagem de

Leia mais

Agropecuária. Estimativas Emissões GEE

Agropecuária. Estimativas Emissões GEE Agropecuária Estimativas Emissões GEE 1970-2013 Agropecuária Estimativas Emissões GEE 1990-2012 Equipe Técnica - Ciniro Costa Junior - Marina Piatto Entidades que colaboraram - ABIEC - ANDA - EMBRAPA -

Leia mais

PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS AGROPECUÁRIOS DE BAIXO CARBONO. Cimélio Bayer Depto Solos/Fagro/UFRGS

PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS AGROPECUÁRIOS DE BAIXO CARBONO. Cimélio Bayer Depto Solos/Fagro/UFRGS IV SIMPÓSIO BRASILEIRO DE AGROPECUÁRIA SUSTENTÁVEL I CONGRESSO INTERNACIONAL DE AGROPECUÁRIA SUSTENTÁVEL Porto Alegre, 1-3 de agosto de 2012 PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS AGROPECUÁRIOS DE BAIXO

Leia mais

Estoque de Carbono e Quantificação das emissões de GEE na Agropecuária Brasileira

Estoque de Carbono e Quantificação das emissões de GEE na Agropecuária Brasileira Estoque de Carbono e Quantificação das emissões de GEE na Agropecuária Brasileira Bruno Alves Embrapa Agrobiologia Workshop Embrapa Cerrados Mudanças Climáticas e Avaliação do Ciclo de Vida 23 de agosto

Leia mais

Emissões da Agricultura em Portugal e a sua Redução

Emissões da Agricultura em Portugal e a sua Redução Emissões da Agricultura em Portugal e a sua Redução Paulo Canaveira Instituto Superior Técnico / Universidade de Lisboa Simpósio Alterações Climáticas e Agricultura 26 de Abril de 2019 Inventário Nacional

Leia mais

Photo gmeducation.org. Carbono como indicador

Photo gmeducation.org. Carbono como indicador Photo gmeducation.org Carbono como indicador Emissão Importância do solo no ciclo global do C Pg Atmosfera 750 + Vegetação 470-655 Solo (0-30cm) ~800 Solo (1m) 1500-2000 Valores em Gt de C (1Gt = 10 9

Leia mais

Degradação de Pastagens: processos e causas

Degradação de Pastagens: processos e causas Cursos de capacitação de multiplicadores do Plano ABC Degradação de Pastagens: processos e causas Bruno Carneiro e Pedreira Pesquisador em Forragicultura e Pastagens 29/11/2011 Estatísticas Brasil maior

Leia mais

Estimativa de emissões de N 2 O devido à pecuária no estado de Alagoas e na região do alto sertão alagoano no período de 2000 a 2010

Estimativa de emissões de N 2 O devido à pecuária no estado de Alagoas e na região do alto sertão alagoano no período de 2000 a 2010 Estimativa de emissões de N 2 O devido à pecuária no estado de Alagoas e na região do alto sertão alagoano no período de 2000 a 2010 Eliane Moraes Santos 1, Mariana Santana Galdino 1, Stoécio Malta Ferreira

Leia mais

Principais problemas da pecuária na Amazônia

Principais problemas da pecuária na Amazônia 4ª ed. reimpresso em maio/2015, 215 páginas Moacyr Bernardino Dias-Filho Embrapa Amazônia Oriental www.diasfilho.com.br www.diasfilho.com.br Principais problemas da pecuária na Amazônia 15,2 13,0 Baixo

Leia mais

TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO MAIS LIMPA NA PECUÁRIA INTENSIVA. Cleandro Pazinato Dias

TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO MAIS LIMPA NA PECUÁRIA INTENSIVA. Cleandro Pazinato Dias TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO MAIS LIMPA NA PECUÁRIA INTENSIVA Cleandro Pazinato Dias Apresentação Introdução: Tecnologias de produção mais limpa Sistemas produtivos da Pecuária Intensiva Bovinos de leite: Free

Leia mais

Tecnologias para uma Agricultura de Baixa Emissão de Carbono

Tecnologias para uma Agricultura de Baixa Emissão de Carbono Tecnologias para uma Agricultura de Baixa Emissão de Carbono Miguel Marques Gontijo Neto Eng.Agr., M.Sc., D.S., Pesquisador Embrapa Milho e Sorgo Luiz Adriano Maia Cordeiro Eng.Agr., M.Sc., D.S., Pesquisador,

Leia mais

Emissão de GEEs em Sistemas Integrados.

Emissão de GEEs em Sistemas Integrados. Emissão de GEEs em Sistemas Integrados arminda@cpac.embrapa.br Contribuição dos gases para efeito estufa CFC's 12% N 2 O 5% O 3 8% NO - gás efeito estufa indireto, (precursor de O 3 ) chuva ácida N 2 O

Leia mais

INTEGRAÇÃO LAVOURA- Prof. Dr. Gelci Carlos Lupatini. UNESP Campus Experimental de Dracena 8200

INTEGRAÇÃO LAVOURA- Prof. Dr. Gelci Carlos Lupatini. UNESP Campus Experimental de Dracena 8200 INTEGRAÇÃO LAVOURA- PECUÁRIA Prof. Dr. Gelci Carlos Lupatini UNESP Campus Experimental de Dracena (18) 3821-8200 8200 lupatini@dracena.unesp.br 1 INTRODUÇÃO Monocultivo de culturas e pastagens; Problemas

Leia mais

Agenda de P&D da Embrapa Cerrados

Agenda de P&D da Embrapa Cerrados Manejo, conservação e uso de recursos naturais Recuperação de Áreas Degradadas: Desenvolvimento de tecnologias para restauração ecológica e recuperação de áreas agrícolas com baixa capacidade produtiva.

Leia mais

Orçamento Forrageiro: Planejamento alimentar visando garantir a sustentabilidade da produção animal no semiárido nordestino

Orçamento Forrageiro: Planejamento alimentar visando garantir a sustentabilidade da produção animal no semiárido nordestino Orçamento Forrageiro: Planejamento alimentar visando garantir a sustentabilidade da produção animal no semiárido nordestino ANA CLARA R. CAVALCANTE PESQUISADORA ORÇAMENTO FORRAGEIRO DEFINIÇÃO O orçamento

Leia mais

Experiências e desafios do uso de sistemas de Integração Lavoura- Pecuária (ILP) em Solos Arenosos no Oeste Paulista

Experiências e desafios do uso de sistemas de Integração Lavoura- Pecuária (ILP) em Solos Arenosos no Oeste Paulista Experiências e desafios do uso de sistemas de Integração Lavoura- Pecuária (ILP) em Solos Arenosos no Oeste Paulista Luiz Adriano Maia Cordeiro João Kluthcouski Pesquisadores da Embrapa Cerrados, Brasília-DF

Leia mais

Curso de Pós-Graduação em Estratégias Integradas para Pecuária de Corte: Produção, Eficiência e Gestão

Curso de Pós-Graduação em Estratégias Integradas para Pecuária de Corte: Produção, Eficiência e Gestão Curso de Pós-Graduação em Estratégias Integradas para Pecuária de Corte: Produção, Eficiência e Gestão Módulo I PRODUÇÃO DE BOVINOS EM PASTAGENS NO BRASIL Prof. Dr. Gelci Carlos Lupatini Zootecnia UNESP/Dracena

Leia mais

Variações sazonais no crescimento de plantas forrageiras. Fatores que afetam o crescimento estacional de plantas forrageiras

Variações sazonais no crescimento de plantas forrageiras. Fatores que afetam o crescimento estacional de plantas forrageiras Variações sazonais no crescimento de plantas forrageiras Fatores que afetam o crescimento estacional de plantas forrageiras Caráter extrativista dos sistemas de produção - Historicamente, o pecuarista

Leia mais

Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias

Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Reunião Anual de Projetos do Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais 2017 Projeto temático: Estratégias de manejo para redução de impactos ambientais em sistemas de produção de bovinos

Leia mais

Aquecimento global e agricultura tropical: Vulnerabilidades, Desafios, Oportunidades, Inovação

Aquecimento global e agricultura tropical: Vulnerabilidades, Desafios, Oportunidades, Inovação Aquecimento global e agricultura tropical: Vulnerabilidades, Desafios, Oportunidades, Inovação São Paulo, 11 de dezembro de 2017 Eduardo Delgado Assad Pesquisador da Embrapa O que se observa hoje Barreiras

Leia mais

QUALIDADE AMBIENTAL: MUDANÇAS CLIMÁTICAS GLOBAIS E A AGRICULTURA BRASILEIRA

QUALIDADE AMBIENTAL: MUDANÇAS CLIMÁTICAS GLOBAIS E A AGRICULTURA BRASILEIRA QUALIDADE AMBIENTAL: MUDANÇAS CLIMÁTICAS GLOBAIS E A AGRICULTURA BRASILEIRA Profa. Dra. Nerilde Favaretto Notas de aula - AL 323 - Recursos Naturais Renováveis Universidade Federal do Paraná Departamento

Leia mais

Inventários de emissões de gases de efeito estufa

Inventários de emissões de gases de efeito estufa Inventários de emissões de gases de efeito estufa Apresentação do Inventário Estadual de Emissões de Gases de Efeito Estufa Material preparado pela engenheira Bruna Patrícia de Oliveira Apresentação: João

Leia mais

Mudanças Climáticas Vulnerabilidade, Mitigação e Adaptação

Mudanças Climáticas Vulnerabilidade, Mitigação e Adaptação Mudanças Climáticas Vulnerabilidade, Mitigação e Adaptação Dr Marcos Siqueira Neto Lab. Biogeoquímica Ambiental Presidente Prudente, 29 de março de 2017 Produtores e consumidores Autotróficos Luz 6 CO

Leia mais

Sistemas integrados como alternativa para intensificação ecológica

Sistemas integrados como alternativa para intensificação ecológica Sistemas integrados como alternativa para intensificação ecológica "Rumo aos novos desafios" Segurança Alimentar Ecoeficiência Intensificação Sustentável Intensificação Ecológica Mudança Climática Sustentabilidade

Leia mais

QUALIDADE AMBIENTAL: MUDANÇAS CLIMÁTICAS GLOBAIS E A AGRICULTURA BRASILEIRA

QUALIDADE AMBIENTAL: MUDANÇAS CLIMÁTICAS GLOBAIS E A AGRICULTURA BRASILEIRA QUALIDADE AMBIENTAL: MUDANÇAS CLIMÁTICAS GLOBAIS E A AGRICULTURA BRASILEIRA Profa. Dra. Nerilde Favaretto Notas de aula AL050 Manejo Integrado de Bacias Hidrográficas e AL323 Recursos Naturais Renováveis

Leia mais

Importância das pastagens na produção animal

Importância das pastagens na produção animal Importância das pastagens na produção animal Formações vegetais Savana Floresta equatorial Tundra Savana Estepe Deserto Tabela 1. Efetivo bovino e ovino País Bovinos Ovinos Brasil 192 000 14 182 Índia

Leia mais

MANEJO DO SOLO EM SISTEMA DE ILPF

MANEJO DO SOLO EM SISTEMA DE ILPF Londrina-PR, 08 de Maio de 2013 Prof. Dr. Jonatas Thiago Piva UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS CURITIBANOS COORDENAÇÂO DE AGRONOMIA MANEJO DO SOLO EM SISTEMA DE ILPF Princípio da Sustentabilidade:

Leia mais

QUALIDADE AMBIENTAL MUDANCAS CLIMATICAS GLOBAIS E A AGRICULTURA BRASILEIRA

QUALIDADE AMBIENTAL MUDANCAS CLIMATICAS GLOBAIS E A AGRICULTURA BRASILEIRA QUALIDADE AMBIENTAL MUDANCAS CLIMATICAS GLOBAIS E A AGRICULTURA BRASILEIRA Profa. Dra. Nerilde Favaretto Notas de aula - AL 323 - Recursos Naturais Renováveis Universidade Federal do Paraná Departamento

Leia mais

Clique para editar o título mestre

Clique para editar o título mestre AGRICULTURA MITIGADORA DE GASES DE EFEITO ESTUFA: ESTUDOS EM SISTEMAS GRÍCOLAS DO BRASIL CENTRAL - Solos na prestação de serviços ambientais arminda.carvalho@embrapa.br - Equipe eq COP 21 - Governo brasileiro

Leia mais

O aumento da produção de carne bovina pode reduzir as emissões de GEE no Brasil

O aumento da produção de carne bovina pode reduzir as emissões de GEE no Brasil O aumento da produção de carne bovina pode reduzir as emissões de GEE no Brasil Jun 2016, Beef Expo, São Paulo, Brazil Rafael Silva, SRUC and The University of Edinburgh Luis Barioni (Embrapa Informática

Leia mais

Suplementação estratégica: recria e terminação em pastagem Ricardo Andrade Reis UNESP-Jaboticabal

Suplementação estratégica: recria e terminação em pastagem Ricardo Andrade Reis UNESP-Jaboticabal Suplementação estratégica: recria e terminação em pastagem Ricardo Andrade Reis UNESP-Jaboticabal Introdução Manejo Suplementação nas águas Suplementação na seca Considerações finais DESAFIOS DESAFIOS

Leia mais

Estoques de carbono e emissões de gases de efeito estufa na agropecuária brasileira

Estoques de carbono e emissões de gases de efeito estufa na agropecuária brasileira Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Meio Ambiente Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Estoques de carbono e emissões de gases de efeito estufa na agropecuária brasileira

Leia mais

Contexto Ambiental e Agronegócio brasileiro

Contexto Ambiental e Agronegócio brasileiro Contexto Ambiental e Agronegócio brasileiro Derli Dossa - MAPA/AGE Uberlândia, 30-06-11 Grãos Produção Se o Brasil mantivesse a mesma tecnologia de 1960, teria de ocupar mais 145 milhões de hectares de

Leia mais

INVENTÁRIO BRASILEIRO DAS EMISSÕES E REMOÇÕES ANTRÓPICAS DE GASES DE EFEITO ESTUFA. INFORMAÇÕES GERAIS E VALORES PRELIMINARES (24 de novembro de 2009)

INVENTÁRIO BRASILEIRO DAS EMISSÕES E REMOÇÕES ANTRÓPICAS DE GASES DE EFEITO ESTUFA. INFORMAÇÕES GERAIS E VALORES PRELIMINARES (24 de novembro de 2009) INVENTÁRIO BRASILEIRO DAS EMISSÕES E REMOÇÕES ANTRÓPICAS DE GASES DE EFEITO ESTUFA INFORMAÇÕES GERAIS E VALORES PRELIMINARES (24 de novembro de 2009) INFORMAÇÕES IMPORTANTES O Inventário Nacional de Emissões

Leia mais

Sustentabilidade. Eduardo Assad Pesquisador da Embrapa São Paulo 19/03/2018 IFHC

Sustentabilidade. Eduardo Assad Pesquisador da Embrapa São Paulo 19/03/2018 IFHC Sustentabilidade Eduardo Assad Pesquisador da Embrapa São Paulo 19/03/2018 IFHC Agenda 2030 ONU Brasil Morrer de fome é o mais amargo dos destinos Adaptado da Odisséia, de Homero - A história nos mostra

Leia mais

Aspectos ambientais da fertilização nitrogenada: emissão de gases do efeito estufa

Aspectos ambientais da fertilização nitrogenada: emissão de gases do efeito estufa Aspectos ambientais da fertilização nitrogenada: emissão de gases do efeito estufa Carlos Eduardo P Cerri ESALQ/USP Aspectos ambientais da fertilização nitrogenada: emissão de gases do efeito estufa ÍNDICE

Leia mais

SIMPÓSIO ABCZ - CNPC PECUÁRIA E SUA RESPONSABILIDADE NAS EMISSÕES DE GEE. EXPOZEBÚ UBERABA, Maio 2010 Sebastião Costa Guedes Presidente CNPC

SIMPÓSIO ABCZ - CNPC PECUÁRIA E SUA RESPONSABILIDADE NAS EMISSÕES DE GEE. EXPOZEBÚ UBERABA, Maio 2010 Sebastião Costa Guedes Presidente CNPC SIMPÓSIO ABCZ - CNPC PECUÁRIA E SUA RESPONSABILIDADE NAS EMISSÕES DE GEE. EXPOZEBÚ 2010 UBERABA, Maio 2010 Sebastião Costa Guedes Presidente CNPC DESAFIOS PARA 2050 + 2,3 BILHÕES DE PESSOAS. + 70% NA NECESSIDADE

Leia mais

Disciplina Forragicultura

Disciplina Forragicultura Histórico Disciplina Forragicultura Professora: Ana Cláudia Ruggieri Chegada do gado no Brasil Cabo verde Força de trabalho Região sul Animais europeus Histórico Aspectos Gerais Chegada do gado zebuino

Leia mais

Plantas forrageiras possuem padrões estacionais de crescimento. Variam com a espécie, práticas agronômicas (adubação e irrigação), local e entre anos

Plantas forrageiras possuem padrões estacionais de crescimento. Variam com a espécie, práticas agronômicas (adubação e irrigação), local e entre anos Recapitulando... Águas Seca Águas Plantas forrageiras possuem padrões estacionais de crescimento Variam com a espécie, práticas agronômicas (adubação e irrigação), local e entre anos Planejamento de ações

Leia mais

MANEJO DO SOLO EM SISTEMA DE INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA FLORESTA NO CENTRO-SUL DO PARANÁ

MANEJO DO SOLO EM SISTEMA DE INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA FLORESTA NO CENTRO-SUL DO PARANÁ MANEJO DO SOLO EM SISTEMA DE INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA FLORESTA NO CENTRO-SUL DO PARANÁ Jonatas Thiago PIVA Doutor em Produção Vegetal Universidade Federal de Santa Catarina UFSC jonatas.piva@ufsc.br

Leia mais

SIRENE Sistema de Registro Nacional de Emissões

SIRENE Sistema de Registro Nacional de Emissões Rio de Janeiro, julho de 2018. SIRENE Sistema de Registro Nacional de Emissões Coordenação-Geral do Clima CGCL Institui o Sistema de Registro Nacional de Emissões como plataforma oficial do governo para

Leia mais

Fazenda Triunfo Integração Lavoura-Pecuária Safrinha de Boi. Diversificação da produção em larga escala em clima tropical (Oeste da Bahia)

Fazenda Triunfo Integração Lavoura-Pecuária Safrinha de Boi. Diversificação da produção em larga escala em clima tropical (Oeste da Bahia) Fazenda Triunfo Integração Lavoura-Pecuária Safrinha de Boi Diversificação da produção em larga escala em clima tropical (Oeste da Bahia) Nossa experiência de... Integração lavoura-pecuária ROTEIRO DA

Leia mais

Seminário Internacional Relacionando Mudança do Clima e Contas Nacionais

Seminário Internacional Relacionando Mudança do Clima e Contas Nacionais Seminário Internacional Relacionando Mudança do Clima e Contas Nacionais Painel 3: Relacionando inventários nacionais de emissões à contabilidade econômica Inventário de emissões e remoções de GEE do Brasil

Leia mais

O manejo da matéria orgânica esta adequado visando a sustentabilidade dos sistemas de produção? Julio Franchini Henrique Debiasi

O manejo da matéria orgânica esta adequado visando a sustentabilidade dos sistemas de produção? Julio Franchini Henrique Debiasi O manejo da matéria orgânica esta adequado visando a sustentabilidade dos sistemas de produção? Julio Franchini Henrique Debiasi 15/01/2009 15/01/2009 Comportamento da soja na safra 2008/2009 na região

Leia mais

DIFERIMENTO DE PASTAGENS

DIFERIMENTO DE PASTAGENS DIFERIMENTO DE PASTAGENS PRODUÇÃO ANIMAL EM PASTAGENS Nas pastagens, a produção de forragem não é constante durante o ano. Época das águas Período quente e chuvoso Época da seca Período frio e sem chuvas

Leia mais

Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa Relacionadas à Queima de Biomassa no III Inventário Nacional: avanços e desafios

Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa Relacionadas à Queima de Biomassa no III Inventário Nacional: avanços e desafios Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa Relacionadas à Queima de Biomassa no III Inventário Nacional: avanços e desafios Thelma Krug (thelma.krug@inpe.br) Pesquisadora Titular do INPE PRIMEIRO

Leia mais

MANEJO DE PLANTAS FORRAGEIRAS TROPICAIS PARA PRODUÇÃO DE FORRAGENS CONSERVADAS. CINIRO COSTA Prof.: Forragicultura e Pastagens FMVZ - UNESP Botucatu

MANEJO DE PLANTAS FORRAGEIRAS TROPICAIS PARA PRODUÇÃO DE FORRAGENS CONSERVADAS. CINIRO COSTA Prof.: Forragicultura e Pastagens FMVZ - UNESP Botucatu MANEJO DE PLANTAS FORRAGEIRAS TROPICAIS PARA PRODUÇÃO DE FORRAGENS CONSERVADAS CINIRO COSTA Prof.: Forragicultura e Pastagens FMVZ - UNESP Botucatu Áreas de pastagens nativas (N) e plantadas (P) nas diferentes

Leia mais

TERMINAÇÃO. Sistemas de produção de carne no Brasil Sistema de 2010 (x 1000) 2010 (%) Sistemas de Produção 11/03/2015

TERMINAÇÃO. Sistemas de produção de carne no Brasil Sistema de 2010 (x 1000) 2010 (%) Sistemas de Produção 11/03/2015 TERMINAÇÃO Sistemas de produção de carne no Brasil Sistema de 2010 (x 1000) 2010 (%) produção Confinamento 3.047 7,39 Semiconfinamento Pastagens inverno 2.583 6,27 822 1,99 Pastagem sem 34.748 84,35 definição

Leia mais

Clusters de etanol de milho em Mato Grosso. Paulo Moraes Ozaki

Clusters de etanol de milho em Mato Grosso. Paulo Moraes Ozaki Clusters de etanol de milho em Mato Grosso Paulo Moraes Ozaki Índice Dados gerais do projeto Métodos Análise de mercado Análise dos arranjos (Clusters) Viabilidade econômica Aspectos sociais Aspectos ambientais

Leia mais

Manejo Intensivo de Pastagens para Produção de Carne Bovina. Curso Teórico Prático Embrapa Pecuária Sudeste 22 a 25 de abril de 2003

Manejo Intensivo de Pastagens para Produção de Carne Bovina. Curso Teórico Prático Embrapa Pecuária Sudeste 22 a 25 de abril de 2003 Manejo Intensivo de Pastagens para Produção de Carne Bovina Curso Teórico Prático Embrapa Pecuária Sudeste 22 a 25 de abril de 2003 Situação atual: Baixa produtividade: 100 kg de PV/ha/ano Produtividade

Leia mais

MILHO PARA SILAGEM E SEU EFEITO SOBRE O MANEJO DO SOLO. Dr. Rodrigo Pizzani

MILHO PARA SILAGEM E SEU EFEITO SOBRE O MANEJO DO SOLO. Dr. Rodrigo Pizzani MILHO PARA SILAGEM E SEU EFEITO SOBRE O MANEJO DO SOLO Dr. Rodrigo Pizzani Cenário atual: desafios para agricultura Alimentar 9 bilhões de pessoas em 2050 Contornar problemas: Fatores-chaves para atingir

Leia mais

Manejo de pastagens. Sistemas intensivos GENEPLUS Rodrigo Amorim Barbosa (Guga) Embrapa Gado de Corte

Manejo de pastagens. Sistemas intensivos GENEPLUS Rodrigo Amorim Barbosa (Guga) Embrapa Gado de Corte Manejo de pastagens Sistemas intensivos GENEPLUS 2018 Rodrigo Amorim Barbosa (Guga) Embrapa Gado de Corte Intensivo: - Agricultura: Cultura intensiva, sistema de cultura que consiste em conseguir, num

Leia mais

Prof. Dr. Paulo Henrique Mazza Rodrigues

Prof. Dr. Paulo Henrique Mazza Rodrigues Mitigação de Metano: Cifras, Perspectivas e Ações Prof. Dr. Paulo Henrique Mazza Rodrigues Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia Universidade de São Paulo Desafios históricos 1940 1970 2000 Produtividade

Leia mais

INTENSIFICAÇÃO DA PECUÁRIA BRASILEIRA: SEUS IMPACTOS NO DESMATAMENTO EVITADO, NA PRODUÇÃO DE CARNE E NA REDUÇÃO DE EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA

INTENSIFICAÇÃO DA PECUÁRIA BRASILEIRA: SEUS IMPACTOS NO DESMATAMENTO EVITADO, NA PRODUÇÃO DE CARNE E NA REDUÇÃO DE EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA INTENSIFICAÇÃO DA PECUÁRIA BRASILEIRA: SEUS IMPACTOS NO DESMATAMENTO EVITADO, NA PRODUÇÃO DE CARNE E NA REDUÇÃO DE EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA Coordenador: Eduardo Assad (Embrapa-CNPTIA) Equipe

Leia mais

INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA: benefícios produtivos, econômicos e ambientais

INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA: benefícios produtivos, econômicos e ambientais Barbacena, 08 de abril de 2016 INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA: benefícios produtivos, econômicos e ambientais Roberto Guimarães Júnior EMBRAPA Levar conhecimento, práticas modernas e novidades do mercado

Leia mais

Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono

Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DA AGRICULTURA DIVISÃO DE POLÍTICA, PRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO AGROPECUÁRIO COORDENAÇÃO DO PLANO ABC NO RIO GRANDE DO SUL Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono -Plano

Leia mais

Estratégias de Alimentação Anual de Rebanhos Bovinos Leiteiros e de Corte e Ovinos MAÍRA SCHEID THIAGO LUIS ROCKENBACH

Estratégias de Alimentação Anual de Rebanhos Bovinos Leiteiros e de Corte e Ovinos MAÍRA SCHEID THIAGO LUIS ROCKENBACH Estratégias de Alimentação Anual de Rebanhos Bovinos Leiteiros e de Corte e Ovinos MAÍRA SCHEID THIAGO LUIS ROCKENBACH PELOTAS, 16 DE JUNHO DE 2011 BOVINOS DE LEITE IMPORTÂNCIA - Reduzir custo do alimento

Leia mais

Adubação com Dejetos Animais na Carolina do Norte

Adubação com Dejetos Animais na Carolina do Norte 7/4/216 Adubação com Dejetos Animais na Carolina do Norte Carl R. Crozier Estudos Aplicação de Dejeto Líquido de Suínos (DLS) (Sobrenadante) Produtividade e acúmulo de nitrato em Capim Bermuda (Cynodon

Leia mais

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil Programa ABC Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas visando à Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura

Leia mais

CONHEÇA NOSSOS PRODUTOS ANOS

CONHEÇA NOSSOS PRODUTOS ANOS CONHEÇA NOSSOS PRODUTOS ANOS ÍNDICE Pág. 2 Sementes Presidente HISTÓRICO Desde 1978, a Sementes Presidente vem introduzindo produtos de qualidade no mercado - com atuação no Brasil e também em toda a América

Leia mais

Dimensões da sustentabilidade da pecuária brasileira: contexto e algumas oportunidades e desafios

Dimensões da sustentabilidade da pecuária brasileira: contexto e algumas oportunidades e desafios Desmistificando temas importantes da pecuária: A dimensão ambiental da pecuária brasileira ExpoZebu, Uberaba, 07 de maio de 2015 Dimensões da sustentabilidade da pecuária brasileira: contexto e algumas

Leia mais

ESTRATÉGIAS ECONÔMICAS EM MANEJO DE PASTAGENS

ESTRATÉGIAS ECONÔMICAS EM MANEJO DE PASTAGENS ESTRATÉGIAS ECONÔMICAS EM MANEJO DE PASTAGENS II SIMPÓSIO DE ADUBAÇÃO E MANEJO DE PASTAGENS. UNESP/DRACENA, 18 DE MAIO DE 2013. JOÃO MANETTI FILHO (FEIS/UNESP). a) PRODUÇÃO DE FORRAGEM b) AQUISIÇÃO DE

Leia mais

Gerente da Qualidade do Ar - INEA Luciana Mª B. Ventura DSc. Química Atmosférica

Gerente da Qualidade do Ar - INEA Luciana Mª B. Ventura DSc. Química Atmosférica Gerente da Qualidade do Ar - INEA Luciana Mª B. Ventura DSc. Química Atmosférica Rio de Janeiro, 07 de Março de 2017 Painel Gestão de Emissões de GEEs e combate ao desmatamento ilegal no Rio de Janeiro

Leia mais

O QUE É ILPF ILP IPF. A ILPF pode ser utilizada em diferentes configurações, combinando-se dois ou três componentes em um sistema produtivo:

O QUE É ILPF ILP IPF. A ILPF pode ser utilizada em diferentes configurações, combinando-se dois ou três componentes em um sistema produtivo: ILPF EM NÚM3R05 O QUE É ILPF A integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) é uma estratégia de produção agropecuária que integra diferentes sistemas produtivos, agrícolas, pecuários e florestais, dentro

Leia mais

Vaqueiro Foi desenvolvido exclusivamente para a produção de forragem, melhorou em clima tropicais onde gramíneas de estação quente são adaptadas.

Vaqueiro Foi desenvolvido exclusivamente para a produção de forragem, melhorou em clima tropicais onde gramíneas de estação quente são adaptadas. Brasil e em Capim Vaqueiro proporciona melhor qualidade forrageira, tonelagem e persistência em comparação com outras cultivarem.vaqueiro é menos dispendioso à planta dos híbridos estéreis como Ozarka,

Leia mais

Adubação de pastagens HAMILTON SERON PEREIRA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA

Adubação de pastagens HAMILTON SERON PEREIRA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA Adubação de pastagens HAMILTON SERON PEREIRA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA Sistema de produção animal em pastagem Produção de forrageira por hectare Quantidade de alimento/ha Composição química Digestibilidade

Leia mais

Manejo do pastejo como ferramenta para aumentar a produção animal em pastagens. Sila Carneiro da Silva Departamento de Zootecnia ESALQ/USP

Manejo do pastejo como ferramenta para aumentar a produção animal em pastagens. Sila Carneiro da Silva Departamento de Zootecnia ESALQ/USP Manejo do pastejo como ferramenta para aumentar a produção animal em pastagens Sila Carneiro da Silva Departamento de Zootecnia ESALQ/USP Introdução * Em sistemas intensivos de produção animal em pasto

Leia mais

ESTIMATIVA DA QUANTIDADE E DESTINO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS DE AVIÁRIOS PRODUZIDOS NA REGIÃO SUDOESTE DO PARANÁ

ESTIMATIVA DA QUANTIDADE E DESTINO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS DE AVIÁRIOS PRODUZIDOS NA REGIÃO SUDOESTE DO PARANÁ 1 II CONGRESSO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA UTFPR CÂMPUS DOIS VIZINHOS ESTIMATIVA DA QUANTIDADE E DESTINO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS DE AVIÁRIOS PRODUZIDOS NA REGIÃO SUDOESTE DO PARANÁ Fabio César Bratti 1, Laércio

Leia mais

ANÁLISE ECONÔMICA: ESTUDO DE CASO DE QUATRO SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE NO MATO GROSSO DO SUL

ANÁLISE ECONÔMICA: ESTUDO DE CASO DE QUATRO SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE NO MATO GROSSO DO SUL ANÁLISE ECONÔMICA: ESTUDO DE CASO DE QUATRO SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE NO MATO GROSSO DO SUL 25 Cid Isidoro Demarco Martins* Armindo Neivo Kichel** 1 - INTRODUÇÃO A pesquisa tem, como objetivo,

Leia mais

Overview of the extensive and intensive beef cattle production systems in Brazil

Overview of the extensive and intensive beef cattle production systems in Brazil ZAZ1382 - Produc aõ Comparativa de Grandes Ruminantes entre Brasil e Estados Unidos da Ameŕica Overview of the extensive and intensive beef cattle production systems in Brazil Prof. Saulo da Luz e Silva

Leia mais

Sistemas de produção eficientes para fixação de carbono no solo 18/12/2018

Sistemas de produção eficientes para fixação de carbono no solo 18/12/2018 Sistemas de produção eficientes para fixação de carbono no solo Alexandre Berndt, Leandro Sannomiya Sakamoto, Alexandre Lima Ferreira, Maria Erika Picharillo 23 de novembro de 2018 1 Tópicos: 1. Contextualização

Leia mais

Manejo de Pastagem na Seca

Manejo de Pastagem na Seca Manejo de Pastagem na Seca O ajuste da lotação de acordo com a quantidade de forragem disponível é uma das grandes dificuldades de manejo dos pecuaristas. Isso ocorre pela oscilação da produção de forragem

Leia mais

Nota Metodológica SEEG 4.0 Setor Agropecuário

Nota Metodológica SEEG 4.0 Setor Agropecuário Nota Metodológica SEEG 4.0 Setor Agropecuário Coordenação Técnica IMAFLORA (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola) Equipe Responsável Marina Piatto Ciniro Costa Junior Outubro, 2016 1

Leia mais

GESTÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA VISANDO SISTEMAS SUSTENTÁVEIS DE PRODUÇÃO E USO EFICIENTE DE NUTRIENTES. Cimélio Bayer Manejo de Solos - UFRGS

GESTÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA VISANDO SISTEMAS SUSTENTÁVEIS DE PRODUÇÃO E USO EFICIENTE DE NUTRIENTES. Cimélio Bayer Manejo de Solos - UFRGS GESTÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA VISANDO SISTEMAS SUSTENTÁVEIS DE PRODUÇÃO E USO EFICIENTE DE NUTRIENTES Cimélio Bayer Manejo de Solos - UFRGS SOLOS AGRICOLAS *** Queda drástica da MO do solo sob preparo convencional

Leia mais

Mudanças do clima, mudanças no campo

Mudanças do clima, mudanças no campo Mudanças do clima, mudanças no agricultura e potencial de mitigação Briefing sobre o relatório escrito por Jessica Bellarby, Bente Foereid, Astley Hastings e Pete Smith, da Escola de Ciências Biológicas

Leia mais

Nota Metodológica Setor Agropecuário

Nota Metodológica Setor Agropecuário Nota Metodológica Setor Agropecuário Coordenação Técnica IMAFLORA (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola) Equipe Responsável Marina Piatto Ciniro Costa Junior Atualizada em Novembro de

Leia mais

USO DA IRRIGAÇÃO EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE BOVINOS DE CORTE

USO DA IRRIGAÇÃO EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE BOVINOS DE CORTE USO DA IRRIGAÇÃO EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE BOVINOS DE CORTE Prof. Dr. Luís César Dias Drumond Prof. Adjunto da UFV - Campus Rio Paranaíba irriga@ufv.br - (34) 9194-7326 GAPPI MANEJO ESTRATÉGICO DE PASTAGENS

Leia mais

04/10/2015. Moacyr Bernardino Dias-Filho Embrapa Amazônia Oriental. Amazônia: protótipo da fronteira agrícola brasileira

04/10/2015. Moacyr Bernardino Dias-Filho Embrapa Amazônia Oriental. Amazônia: protótipo da fronteira agrícola brasileira 31,8 15,9 Moacyr Bernardino Dias-Filho Embrapa Amazônia Oriental 1,6 1,4 1,8 www.diasfilho.com.br Fonte: IBGE/Pesquisa Pecuária Municipal Norte Nordeste Sudeste Sul Centro Oeste Amazônia: protótipo da

Leia mais

Departamento de Alterações Climáticas (DCLIMA)

Departamento de Alterações Climáticas (DCLIMA) Departamento de Alterações Climáticas (DCLIMA) Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas (NIR 216 emissões 214) Memorando sobre emissões de CO2e elaborado com base na submissão a CE (Regulamento (EU)

Leia mais

Até onde há viabilidade econômica na adubaçãode pastagens? Joel Hillesheim Eng. Agrônomo Somaagro

Até onde há viabilidade econômica na adubaçãode pastagens? Joel Hillesheim Eng. Agrônomo Somaagro Boas Práticas para Uso Eficiente de Fertilizantes em Pastagens Até onde há viabilidade econômica na adubaçãode pastagens? Joel Hillesheim Eng. Agrônomo Somaagro CENÁRIO CENSO AGROPECUÁRIO 2006: 160 MI

Leia mais

Orçamentação forrageira e desenvolvimento da pecuária

Orçamentação forrageira e desenvolvimento da pecuária Orçamentação forrageira e desenvolvimento da pecuária Michel do Vale Maciel Garanhuns -2018 Fonte: Sebrae- Cartilha do Produtor Rural Foto: Divulgação CAR Introdução Mudanças na Produção Mundial Fazenda

Leia mais

Mudanças Climáticas e Agricultura. Ações de Mitigações de GEE. Eduardo Delgado Assad Embrapa Informática

Mudanças Climáticas e Agricultura. Ações de Mitigações de GEE. Eduardo Delgado Assad Embrapa Informática Mudanças Climáticas e Agricultura Ações de Mitigações de GEE Rio de Janeiro, Julho de 2010 Eduardo Delgado Assad Embrapa Informática Questões importantes Evolução nas fontes de energia Fontes Alternativas

Leia mais

Produtividade: Interação entre Adubação Fosfatada de Pastagens e Suplementação Mineral

Produtividade: Interação entre Adubação Fosfatada de Pastagens e Suplementação Mineral 0 Produtividade: Interação entre Adubação Fosfatada de Pastagens e Suplementação Mineral Paulo Rodrigo Santos de Souza Zootecnista, Msc. Produção Animal 1 Pecuária Brasileira no Mundo Brasil é o maior

Leia mais

ALTERNATIVAS PARA REDUZIR A EMISSÃO DE CH 4 NA PECUÁRIA DE CORTE: REVISÃO DE LITERATURA

ALTERNATIVAS PARA REDUZIR A EMISSÃO DE CH 4 NA PECUÁRIA DE CORTE: REVISÃO DE LITERATURA ALTERNATIVAS PARA REDUZIR A EMISSÃO DE CH 4 NA PECUÁRIA DE CORTE: REVISÃO DE LITERATURA GAZOLA, Juliano 1 ; BRANDELERO, Daniel 1 ; COSSUL, Djeison 1 ; ARALDI, Daniele Furian 2 Palavras-chave: Bovinocultura.

Leia mais

Gestão na reforma de pastagem

Gestão na reforma de pastagem Gestão na reforma de pastagem Wagner Pires Consultor em Pastagens Preparando a agropecuária para 2050. Wagner Pires Consultoria & Treinamentos Necessidade de quebra de paradigmas Pasto é uma cultura. Plantar

Leia mais

Gerência de Assessoramento Técnico ao Agronegócio Gerag SP

Gerência de Assessoramento Técnico ao Agronegócio Gerag SP Gerência de Assessoramento Técnico ao Agronegócio Gerag SP Diretoria de Agronegócios Gerag São Paulo Safra 2012/2013 Programa ABC Agricultura de Baixo Carbono ABC - Mitigar a Emissões de GEE pela Agropecuária

Leia mais

ESTIMATIVA DAS EMISSÕES DE METANO E ÓXIDO NITROSO DA PRODUÇÃO DE LEITE NO TERRITÓRIO DE IDENTIDADE MÉDIO SUDOESTE DA BAHIA

ESTIMATIVA DAS EMISSÕES DE METANO E ÓXIDO NITROSO DA PRODUÇÃO DE LEITE NO TERRITÓRIO DE IDENTIDADE MÉDIO SUDOESTE DA BAHIA João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 ESTIMATIVA DAS EMISSÕES DE METANO E ÓXIDO NITROSO DA PRODUÇÃO DE LEITE NO TERRITÓRIO DE IDENTIDADE MÉDIO SUDOESTE DA BAHIA Laurine Santos de Carvalho

Leia mais

Modelo de gestão ambiental para a suinocultura. Rodrigo S. Nicoloso Eng. Agrônomo, Dr. Núcleo Temático de Meio Ambiente Embrapa Suínos e Aves

Modelo de gestão ambiental para a suinocultura. Rodrigo S. Nicoloso Eng. Agrônomo, Dr. Núcleo Temático de Meio Ambiente Embrapa Suínos e Aves Modelo de gestão ambiental para a suinocultura Rodrigo S. Nicoloso Eng. Agrônomo, Dr. Núcleo Temático de Meio Ambiente Embrapa Suínos e Aves Conceito: balanço de nutrientes Fertilizantes (NPK) Propriedade

Leia mais

Restrição dos solos brasileiros em relação à fertilidade

Restrição dos solos brasileiros em relação à fertilidade Restrição dos solos brasileiros em relação à fertilidade MO Lopes & Fox (1977): SB - 518 amostras de terra - Disponibilidade de P: 0,1 e 16,5 ppm P - 92% das amostras com P < 2 ppm CTC Fonte: Sparovek

Leia mais

ANEXO-UNDER 2 ESTADO DE MATO GROSSO

ANEXO-UNDER 2 ESTADO DE MATO GROSSO ANEXO-UNDER 2 ESTADO DE MATO GROSSO CARACTERIZAÇÃO DO ESTADO O estado de Mato Grosso está localizado na região Centro-Oeste do Brasil, fazendo fronteira com os estados do Pará e Amazonas ao norte, Mato

Leia mais

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS13) Ação contra a mudança global do clima

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS13) Ação contra a mudança global do clima Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS13) Ação contra a mudança global do clima Dr. Santiago Vianna Cuadra Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Coleção Embrapa Objetivos de Desenvolvimento

Leia mais

Sistemas de ILPF no Bioma Pampa. Jamir Luís Silva da Silva, Embrapa Clima Temperado

Sistemas de ILPF no Bioma Pampa. Jamir Luís Silva da Silva, Embrapa Clima Temperado Sistemas de ILPF no Bioma Pampa Jamir Luís Silva da Silva, Embrapa Clima Temperado SISTEMAS DE ILPF NO BIOMA PAMPA Parte I Caracterização e modelos de sistemas naturais e em terras altas; Parte II Caracterização

Leia mais

Boa noite, seja bem vindo ao Webinar!!! Você deve estar escutando som, se não estiver entre em contato conosco: Iniciaremos as 19:00.

Boa noite, seja bem vindo ao Webinar!!! Você deve estar escutando som, se não estiver entre em contato conosco: Iniciaremos as 19:00. Boa noite, seja bem vindo ao Webinar!!! Você deve estar escutando som, se não estiver entre em contato conosco: 35-38225174 Iniciaremos as 19:00. Intensificação na cria, aumentado a taxa de lotação das

Leia mais

ROTEIRO PARA A NEUTRALIDADE CARBÓNICA

ROTEIRO PARA A NEUTRALIDADE CARBÓNICA ROTEIRO PARA A NEUTRALIDADE CARBÓNICA ANEXO TÉCNICO VERSÃO 15.01.2019 Índice Enquadramento.03 Pressupostos.05 Evolução das variáveis de atividade.07 Trajetórias de emissões.14 A transição da Agricultura.18

Leia mais

PRODUTIVIDADE DE BRAQUIÁRIAS NA SUB-REGIÃO DA NHECOLÂNDIA, PANTANAL, MS-BRASIL

PRODUTIVIDADE DE BRAQUIÁRIAS NA SUB-REGIÃO DA NHECOLÂNDIA, PANTANAL, MS-BRASIL Nº 17, jun/98, p.1-6 PRODUTIVIDADE DE BRAQUIÁRIAS NA SUB-REGIÃO DA NHECOLÂNDIA, PANTANAL, MS-BRASIL Sandra Mara A. Crispim 1 ¹ Fernando A. Fernandes 1 Ana Helena H. M. Fernandes 2 ² Evaldo Luís Cardoso

Leia mais

Plano ABC & Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono

Plano ABC & Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono SECRETARIA DE MOBILIDADE SOCIAL, DO PRODUTOR RURAL E DO COOPERATIVISMO DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DE CADEIAS PRODUTIVAS, E DA PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL Plano ABC & Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono

Leia mais

MELHORAMENTO GENÉTICO DE BOVINOS DE CORTE NO CONTEXTO AMBIENTAL GLOBAL

MELHORAMENTO GENÉTICO DE BOVINOS DE CORTE NO CONTEXTO AMBIENTAL GLOBAL C A P Í T U L O 18 MELHORAMENTO GENÉTICO DE BOVINOS DE CORTE NO CONTEXTO AMBIENTAL GLOBAL Davi José Bungenstab Gilberto Romeiro de Oliveira Menezes Cristian Rodolfo Feldkamp INTRODUÇÃO As questões ambientais

Leia mais

Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes Suplementando com precisão

Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes Suplementando com precisão Multidisciplinar 1/22 Avanços em Nutrição Mineral de Ruminantes Suplementando com precisão Antonio Ferriani Branco 2/22»» O conhecimento das concentrações dos diferentes minerais na forragem e no solo

Leia mais

Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono. Política de incentivo ao uso de sistemas sustentáveis de produção

Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono. Política de incentivo ao uso de sistemas sustentáveis de produção SECRETARIA DE MOBILIDADE SOCIAL, DO PRODUTOR RURAL E DO COOPERATIVISMO DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DE CADEIAS PRODUTIVAS, E DA PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL COORDENAÇÃO DE AGROPECUÁRIA CONSERVACIONISTA, FLORESTAS

Leia mais