Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa Relacionadas à Queima de Biomassa no III Inventário Nacional: avanços e desafios

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1 Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa Relacionadas à Queima de Biomassa no III Inventário Nacional: avanços e desafios Thelma Krug (thelma.krug@inpe.br) Pesquisadora Titular do INPE

2 PRIMEIRO INVENTÁRIO NACIONAL (2004) Comunicação Inicial do Brasil à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima Parte II Aplicação do Manual Revisado de 1996 do IPCC para Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa LUCF: Emissões por queima pela conversão de Floresta e Campo LUCF: Emissões por queima pelo manejo da terra Agricultura: Emissões pela queima prescrita do Cerrado (Prescribed Burning of Savannas) Seção , página 83 Seção 3.4.5, página 139

3 Ü Ü

4 Seção Queima Prescrita de Cerrado IPCC: toda queimada em área de cerrado nãoantropizado é consequência de uma ação antrópica. Brasil aponta necessidade de rever este critério Parâmetros necessários indicados no Inventário Área queimada Eficiência da queima Tipos de fisionomia vegetal afetados Densidades da biomassa dessas fisionomias Fração queimada

5 Seção Queima Prescrita de Cerrado Estimativa da área queimada: metodologia desenvolvida que relaciona as estimativas de área queimada a partir do TM/Landsat 5 aos focos de calor diários fornecidos pelo sensor AVHRR/NOAA. Ano de aplicação da metodologia: 1999 Área total queimada no cerrado: km 2 Campo limpo/sujo = km 2 (8,3%) Cerradão = km 2 (10,5%) Cerrado sensu stricto = km 2 (66,4%) Parque de cerrado = km 2 (14,8%)

6 Seção Queima Prescrita de Cerrado Estimativas de densidade de biomassa: obtidas por meio de instituições de pesquisa no Brasil. Estimativas de biomassa: Campo limpo/sujo = 7,2 t/ha Cerrado sensu stricto = 9,4 t/ha Cerradão = 7,6 t/ha Fração da biomassa efetivamete queimada: Campo limpo/sujo = 0,95 Cerrado sensu stricto = 0,89 Cerradão = 0,80

7 Seção Queima Prescrita de Cerrado Estimativas de emissões de gases não-co 2 (1999): CH 4 = 306 Gg N 2 O = 3,8 Gg CO = Gg NO x = 137,3 Gg

8 SEGUNDO INVENTÁRIO NACIONAL (2010) Segunda Comunicação Nacional do Brasil à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima Volume I Aplicação do Manual de Boa Prática para Uso da Terra, Mudança do Uso da Terra e Florestas do IPCC : Greenhouse Gas Emissions from Biomass Burning Mudança revolucionária (não evolucionária) com relação ao Manual Revisado de 1996 do IPCC Conceito de Terra Manejada como forma de informar as emissões antrópicas de gases de efeito estufa.

9 GPG IPCC : Non-CO 2 GHG Emissions IPCC: Seção : Floresta que permanece Floresta; Conversão para Floresta; Conversão para Agricultura; Conversão para Campo Duas categorias: (1) queima prescrita e (2) incêndios. Queima prescrita: Limpeza da área durante o processo de conversão de florestas Corte e queima (Slash-and-burn) Queima de resíduos após corte Queima prescrita de baixa intensidade para gestão do material combustível

10 Seção Emissões de outros gases de efeito estufa Conversão de floresta para uso agrícola ou pecuária Biomassa retirada na forma de madeira comercial Biomassa retirada para uso como combustível Biomassa restante é queimada Estatísticas do IBGE sobre quantidade de madeira em toras, carvão vegetal e lenha Volume de madeira e lenha (m 3 ) e quantidade de carvão (t) convertidos em estoque de carbono (tc) e descontados da biomassa total biomassa queimada em campo Uso do Manual Revisado de 1996 do IPCC Eficiência de queima = 0,5

11 Seção Emissões de outros gases de efeito estufa Estimativas de emissões de gases não-co 2 : CH 4 = 17% do total de emissões de CH 4 em 2005 (pg. 142) N 2 O = 3,8% do total de emissões de N 2 O em 2005 (pg. 142) CO = 64,4% do total de emissões de CO em 2005 (Tabela 2.5, pg. 147) NO x = 22,2% do total de emissões de NO x em 2005 (Tabela 2.6, pg. 148)

12 Seção Emissões de outros gases de efeito estufa Síntese das emissões de gases não-co 2 por queima de biomassa na conversão de áreas de floresta em usos agropecuários (Gg CO 2 ) (página 250)

13 TERCEIRO INVENTÁRIO NACIONAL (2016) Aplicação do Manual de 2006 do IPCC para Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa Somente para emissões associadas ao desmatamento (seção , pg. 181) Emissões de queimadas não associadas a desmatamentos foram estimadas para 2010 mas não foram incluídas no inventário (Apêndice II, pg ) Estimativa da lenha e carvão retirados do campo: dados do balanço energético nacional (BEN) Estimativa da madeira em tora retirada (IBGE)

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16 TERCEIRO INVENTÁRIO NACIONAL (2016) Apêndice II : Queimadas não Associadas a Desmatamentos Mapeamento de cicatrizes de queimadas nos biomas Amazônia, Cerrado e Caatinga para 2010 em áreas naturais (floresta não manejada; floresta manejada; campo não manejado; campo manejado). Áreas queimadas não associadas a desmatamento: áreas com formato irregular, cuja localização não permitisse atribuição de uso ou onde a cicatriz evidenciava que o fogo havia escapado de controle.

17 Apêndice II : Queimadas não Associadas a Desmatamentos Queimadas no bioma Amazônia Campo = ,0 ha Floresta = ,9 ha TOTAL = ,9 ha Queimadas no bioma Cerrado Campo = ,5 ha Floresta = ,7 ha TOTAL = ,2 ha Queimadas no bioma Caatinga Campo = 4.222,3 ha Floresta = ,6 ha TOTAL = ,8 ha

18 Emissões de queima não associadas a desmatamento (2010) Não incorporadas às estimativas totais no III inventário. Emissão de CO 2 : recuperação da biomassa. Demais gases : não houve quantificação nos anos anteriores; não foi identificado um proxy para cálculo aproximado. Necessidade de melhor entender a dinâmica nas áreas queimadas ao longo da série histórica.

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20 Avanços: AVANÇOS E DESAFIOS Estimativas de emissões de gases não-co 2 resultantes de queimadas não associadas a desmatamentos, mesmo que não tenha sido possível incluí-las no inventário. Uso de fatores de combustão por bioma, segundo a estrutura da vegetação, a partir de dados na literatura, para queimadas associadas e nãoassociadas a desmatamento. Uso da quantidade de lenha retirada do campo conforme estimada pelo Balanço de Energia Nacional, ao invés do dado do IBGE utilizado no II Inventário.

21 AVANÇOS E DESAFIOS Desafios: Incluir emissões de gases não-co 2 por queimada em áreas não associadas a desmatamentos. Informar as emissões de gases não-co 2 pela queima somente nas áreas consideradas manejadas (managed land). Isto requererá monitorar a dinâmica das áreas queimadas. A inclusão das emissões no inventário somente ocorreria no caso de haver conversão da área natural queimada para outro uso da terra. Separar a biomassa viva e a biomassa morta da biomassa total afetada pela queimada, para utilização de diferentes fatores de combustão. Buscar reduzir as incertezas relacionadas aos gases CH 4 (72%) e N 2 O (101%). Definir desmatamento em área de cerrado (conversão de área de floresta para outros usos ou conversão de vegetação nativa para outros usos).

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