Agroenergia e Meio Ambiente
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- João Vítor Teves
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1 XII Fórum Abag Agroenergia e Sustentabilidade Agroenergia e Meio Ambiente Sustentabilidade do Etanol de Cana-de-açúcar Prof. Suani Coelho Piracicaba, 10 de outubro de 2008
2 Resumo da Apresentação Importância do Etanol na Matriz Energética Brasileira; Uso do solo; Poluição do Ar; Utilização da Água; Contaminação do Solo; Zoneamento Agroambiental.
3 Etanol na Matriz Energética Brasileira Fonte: UNICA, 2008.
4 Importância da Sustentabilidade na Produção de Cana e Álcool Certificação voluntária (INMETRO)
5 Aspectos Ambientais Uso do Solo Competição: Biocombustíveis x Alimentos
6 Cultivated area (thousand hectares) Área Cultivada no Brasil ( ) Grains Soy Sugarcane Year
7 Curvas de produtividade para etanol e cana-de-açúcar no Brasil 85,00 80,00 75,00 70,00 65,00 60,00 55,00 50,00 45,00 40,00 lts de álcool/tc tc/hectare m3 /hectare 3,00 % a.a 1,90 % a.a 5,66% a.a 1,83 % a.a 2,33 % a.a 75/ / /05 7,50 7,00 6,50 6,00 5,50 5,00 4,50 4,00 3,50 3,00 2,50 Fonte: Rodrigues, Unicamp 2005.
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10 Evolução da área dedicada à pecuária no Estado de São Paulo Gado (cabeças) Pastagem (hectares) Densidade (cabeças de gado por hectare) Tendência a pecuária mais intensiva Fonte: CENBIO
11 Aspectos Ambientais Uso do Solo Biodiversidade Obrigatoriedade de Reserva Legal Estado de São Paulo 20% Decretos Federal 6514/08 (averbação) Decreto Estadual 50889/06 (Reserva Legal em SP)
12 Aspectos Ambientais Poluição do Ar
13 Emissão de GEE para diferentes tipos de etanol Sugarcane ethanol Corn ethanol Wheat straw ethanol Beet ethanol Cereal ethanol Fonte: Macedo et. alii, 2004, UK DTI, 2003 and USDA, kg CO2eq./GJ fuel
14 Emissões Atmosféricas Queima da cana-de-açúcar para colheita manual Altos níveis de material particulado, CO e NO x Emissões de SO x; Emissões de metano (CH 4 ) (gás de efeito estufa) Eliminação gradativa em SP Colheita mecânica Cana crua Emissões de diesel somente (tratores, caminhões, colheitadeiras, )
15 burning phase-out in land area Elimination of sugarcane harvest burning in Sao Paulo (Law 11241/2002) 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% year legal phase-out, mechanizable area mechanized area legal phase-out, slope above 12% or areas below 150ha verified elimination in non-mechanizable areas
16 Fração Colhida Sem Queima 20% Redução da Queimada da Cana 30% 40% 50% Lei /02 60% 70% 80% 90% Protocolo Agroambiental 100% Ano Calendário Fonte: Secretaria de Desenvolvimento de São Paulo
17 RESULTADOS DA SAFRA 2006 / 2007 Área colhida: 3,242 milhões de hectares Área autorizada de queima pela SMA conforme a legislação: 2,362 milhões de hectares Área efetivamente queimada na safra: 2,132 milhões de hectares Fonte: SMA / CETESB, 2008). 17
18 Ações do Governo de São Paulo para Controle da Queima de Cana 1. Assinatura do Protocolo Agroambiental com a Agroindústria Canaviera de São Paulo Estabelece o final da prática da queima da cana-de-açúcar em: para áreas com declividade até 12% para áreas com declividade acima de 12% *Adesão de 85% das usinas do Estado* 18
19 Ações do Governo de São Paulo para Controle da Queima de Cana 2. Resolução SMA 33 / 2007 limitando a área de queima em 2,2 milhões de hectares; 3. Resolução SMA 33 / 2007 proibindo a prática da queima em áreas de expansão de canaviais. Fonte: SMA / CETESB, 2008). 19
20 hectares Comparativo Safras /2007 e 2007/2008 COMPARATIVO SAFRAS 06/07 e 07/ Cana Crua Cana Queimada Total Colhido Fonte: SMA / CETESB,
21 Emissões Atmosféricas Processo industrial - produção de açúcar e álcool Material particulado e NOx nas caldeiras; Processos de fermentação odor e emissões de CO 2 Resolução CONAMA nº 382/2006
22 Emissões Atmosféricas Etanol em veículos leves Combustível renovável: mitigação de emissões de carbono de combustíveis fósseis; Substitui o chumbo; Sem enxofre; Acetaldeídos são menos tóxicos que formaldeídos; Pequeno aumento de NOx.
23 Concentração de poluentes na RMSP Chumbo: reduzido de 1,4 ug/m 3 em 1977 para menos de 0,10 ug/m 3 em Enxofre: reduzido de 46 ug/m 3 em 1984 para 11 ug/m 3 em Material particulado: reduzido de 93 ug/m 3 em 1986 para 40 ug/m 3 em
24 Aspectos Ambientais Utilização da Água
25 Utilização da Água Irrigação: em São Paulo praticamente toda cana-de-açúcar não é irrigada (chuva) Processos industriais: Consumo de água: 1997: 5 m 3 / tonelada de cana; 2004: 1,83 m 3 /tonelada de cana (amostra em São Paulo); Alto nível de reuso; Alta eficiência de tratamento de água: 98% O processo de lavagem de cana-de-açúcar, que consome 5m 3 /tonelada de cana, está sendo substituído por um processo de limpeza a seco.
26 Aspectos Ambientais Contaminação do Solo
27 Uso de Agroquímicos Fertilizantes Uso de fertilizantes reduzido devido ao uso da vinhaça (fertirrigação); Aplicação de vinhaça nos campos controlados pela Agência Ambiental (Norma P 4.231/06 - CETESB). Pesticidas Reduzido devido a melhoramentos genéticos Controle biológico.
28 Zoneamento Agroambiental do Estado de São Paulo Resolução SMA-SAA N /9/2008
29 Cultura de cana-de-açúcar São Paulo Situação Atual Fonte: SMA / CETESB, 2008.
30 Cultura de cana-de-açúcar - São Paulo Projeções para 2010 Fonte: SMA / CETESB, 2008.
31 Zoneamento Agroambiental da Cana-de-açúcar Aptidão edafoclimática para cultura de cana (restrições de solo e clima) Restrições à colheita mecânica (declividade 12%) Disponibilidade de águas superficiais e vulnerabilidade de águas subterrâneas Unidades de conservação de proteção integral (existentes e indicadas BIOTA) Prioridade para incremento da biodiversidade (connectividade BIOTA) Fonte: SMA / CETESB, 2008.
32 Zoneamento Agroambiental da Cana-de-açúcar Fonte: SMA / CETESB, 2008.
33 Obrigada!
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