RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO

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3 Destaques > Resultado líquido do Grupo cresce 22% para 40,7 milhões de euros > Volume de negócios cresce cerca de 7,1% (*), ultrapassando milhões de euros > Atividade internacional do Grupo representa aproximadamente 2/3 do total > EBITDA aumenta 3,6% e EBIT cerca de 8,2%, com margens de 12,8% e 7,6%, respetivamente (*) > Dívida líquida total diminui para 850 milhões de euros > Carteira de encomendas de 3,4 mil milhões de euros (77% em mercados externos) Volume Negócios Grupo 350 EBITDA Grupo Milhões de Euros ,8 988,8 938, ,9 771, , Milhões de Euros ,8 133,3 114,0 117,6 163,4 169, Atividade Interna Atividade Externa milhares euros 2012 % VPS 2011 (*) % VPS 4T12 % VPS 4T11 (*) % VPS (auditado) (não auditado) (não auditado) (não auditado) Vendas e Prestações de Serviços ,1% (7,1%) EBITDA ,8% 3,6% ,2% ,7% (23,1%) ,3% EBIT ,6% 8,2% ,6% ,2% (21,3%) ,3% Resultados financeiros (82.483) (3,7%) (18,6%) (69.530) (3,3%) (14.231) (2,6%) (31,1%) (10.859) (1,8%) Ganhos/perdas em empresas associadas ,0% 2582,3% 833 0,0% ,3% 599,1% (2.543) (0,4%) Resultados antes de impostos ,0% 24,0% ,3% ,9% 8,6% ,0% Resultado líquido consolidado ,3% 4,7% ,4% ,9% (35,6%) ,1% Atribuível: a interesses que não controlam ,5% (10,8%) ,8% 518 0,1% (96,1%) ,2% ao Grupo ,8% 21,9% ,6% ,8% 34,7% ,9% Ebitda = Resultado operacional + amortizações + provisões e perdas de imparidade Endividamento líquido = Endividamento caixa e seus equivalentes (*) Dados pró-forma considerando a utilização do método de equivalência patrimonial no reconhecimento dos interesses detidos nas empresas do subgrupo Indaqua 3

4 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO Índice Destaques 3 Mensagem do Presidente do Conselho de Administração 5 Mensagem do Presidente da Comissão Executiva 7 Relatório de Gestão Consolidado 9 Enquadramento macroeconómico 10 Análise da performance económico-financeira 16 Análise por áreas de negócio 22 Mota-Engil na bolsa 37 Gestão de risco 39 Gestão do capital humano do Grupo 44 Atividade desenvolvida pelos membros não-executivos do Conselho de Administração 46 Proposta de aplicação de resultados 46 Perspetivas para Factos relevantes após o termo do exercício 47 Nota final 48 Informação Financeira Consolidada 51 Demonstração dos Resultados Consolidados Separada 53 Demonstração do Rendimento Consolidado Integral 54 Demonstração da Posição Financeira Consolidada 55 Demonstração Consolidada das Alterações nos Capitais Próprios 56 Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa 58 Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas 59 Apêndice A 150 Relatório sobre as Práticas de Governo Societário 159 Anexos 214 Declaração nos termos do artigo 245.º do CVM 217 Artigo 324º do CSC 217 Artigo 447.º do CSC 219 Artigo 448.º do CSC 221 Decreto-Lei n.º 411/ Artigo 66.º nº 5 alínea g) do CSC 221 Participações Qualificadas 222 Declaração sobre políticas de remuneração aplicáveis aos dirigentes 223 Relatórios de Fiscalização 227 Certificação Legal das Contas 229 Relatório e Parecer do Conselho Fiscal 231 Relatório de Auditoria 233 4

5 Mensagem do Presidente do Conselho de Administração Exmos. Senhores Acionistas Mais uma vez, no ano de 2012 vivemos uma difícil conjuntura europeia, com enormes repercussões em Portugal. Mas uma vez mais a estratégia do nosso Grupo, recentemente atualizada com a apresentação do Plano Estratégico Ambição 2.0, permitiu alcançar excelentes resultados, caminhando de forma objetiva para as metas traçadas para o horizonte de Se olharmos para os três pilares estratégicos, tenho que estar orgulhoso por termos sido capazes de: reforçar a internacionalização; dar passos significativos para a sustentabilidade das nossas áreas de diversificação, nomeadamente através da sua própria internacionalização; dinamizar o novo modelo de gestão, por um lado baseado em Regiões e, por outro, suportado no know-how e capacidade de uma empresa de base portuguesa mas com uma visão e atuação de cariz global. Reforçámos a internacionalização, com o volume de negócios fora de Portugal a representar cerca de 66% do total do Grupo, e a nossa carteira de encomendas de quase 78% no estrangeiro é um fator importante na nossa estratégia. O crescimento da vertente da diversificação que se alargou a muitos dos países onde operamos contribuiu para a estabilidade e sustentabilidade dos negócios e permite captar os ganhos inerentes ao crescimento das economias das regiões de África e América Latina. Todos nós, hoje mais de colaboradores espalhados por três continentes, fomos capazes de implementar uma nova forma de gestão, assente numa lógica geográfica, sem com isso descurar o reforço do controlo e do suporte dado por uma estrutura corporativa centralizada. É objetivo do Grupo: captar cada vez mais as oportunidades que a internacionalização nos potenciará em cada mercado regional, colocando no terreno o know-how que adquirimos em 67 anos de experiência; diversificar as fontes de financiamento e o aumento da sua maturidade, aproveitando a cada vez mais reconhecida capacidade de internacionalização do Grupo Mota-Engil; criar condições de crescimento, salvaguardando a capacidade técnica do Grupo, pela sua deslocalização (cerca de quadros expatriados). E a análise dos resultados do exercício de 2012 permite-nos dizer com orgulho que estamos no bom caminho, porquanto, apesar da profunda crise que a Europa vive, com implicações significativas na diminuição de atividade em Portugal, foi possível atingir níveis de rentabilidade importantes para o Grupo. Quero ainda deixar um especial agradecimento ao Dr. Jorge Coelho, CEO deste Grupo, que por razões pessoais abandonou o exercício das funções que vinha desempenhando e que muito contribuíram para o desenvolvimento do Grupo nos últimos anos. Total apoio ao novo CEO do Grupo, Dr. Gonçalo Moura Martins, ex-cfo, que estou certo trará a este Grupo um novo ciclo de desenvolvimento nos próximos anos. De referir ainda a nomeação do novo CFO, Dr. José Pedro Freitas, que também contará com o meu total apoio. 5

6 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO A Comissão Executiva agora liderada pelo Dr. Gonçalo Moura Martins e composta por Eng. Arnaldo Figueiredo Eng. Ismael Gaspar Eng. Carlos Mota Santos Dra. Isabel Peres Dr. José Pedro Freitas é a garantia de que amanhã teremos uma Mota-Engil ainda mais forte. Por último, e antes de terminar, quero deixar a enorme satisfação relativamente a adjudicação do Projeto Nacala, pela Vale; adjudicação da Barragem do Calueque, em Angola, onde vamos retomar uma obra iniciada em 1972 e suspensa em 1975; enorme sucesso que foi, já este ano, a operação de emissão obrigacionista; início da atividade na Colômbia já em 2013; aquisição de uma média empresa de construção no Brasil; entrada em funcionamento da Concessão Perote Xalapa, no México, após a conclusão dos trabalhos de construção. É esta a nossa força, que só é possível em face da enorme qualidade e empenho de todos os nossos colaboradores, para quem vai o meu muito obrigado! António Mota Presidente do Conselho de Administração 6

7 Mensagem do Presidente da Comissão Executiva Em cumprimento das regras legais e estatutárias e das obrigações e deveres de governance, cumpre-me dirigir aos Senhores Acionistas na qualidade de Presidente da Comissão Executiva. O primeiro facto que gostaria de registar é a saída do Dr. Jorge Coelho, por sua iniciativa, e que culminou um ciclo de sucesso do Plano Estratégico Ambição 2013 que se traduziu num período de franco desenvolvimento do Grupo e do reforço da sua internacionalização e diversificação. Foi um período de esforço coletivo, traduzido em resultados, por uma equipa por si liderada e que tive o grato prazer, pessoal e profissional, de integrar. Presto-lhe, por isso e aqui, uma justa e amiga homenagem, sabendo que iremos continuar a beneficiar dos seus conselhos no recém-criado Conselho Consultivo Estratégico da Empresa. Gostaria, ainda, de enfatizar a forma serena e estruturada como foi feita a transição para a minha nomeação, processo liderado pelo Presidente do Grupo e pelos Acionistas de referência, e pela forma madura e responsável como todo o Grupo colaborou para o sucesso deste processo de transição. Foi demonstrada, mais uma vez, a importância da estabilidade acionista, da estruturação organizativa e da planificação do modelo institucional e de governance do Grupo. A Todos agradeço por isso. Apesar do agravamento do contexto económico, que ainda que muito profundo em Portugal não deixou de ter reflexos a nível global, o Grupo obteve um desempenho económico e financeiro notável que muito se deve à implementação determinada da sua macroestratégia e de um esforço coletivo que nunca é de mais salientar. A esse respeito cumpre evidenciar: Um aumento da rentabilidade expressa num resultado líquido de cerca de 22%; Uma diminuição da dívida líquida em 15%, ou seja, cerca de 154 milhões de euros, apesar do aumento do investimento; Um crescimento do volume de negócios, em base comparável, superior a 7%; A atividade internacional do Grupo continua a crescer e representa já 2/3 do total. Esta realidade configura o cumprimento dos nossos principais objetivos, ou seja, um Grupo com um balanço mais sólido, mais rentável e mais exposto a mercados e negócios com grande potencial de crescimento. A transformação do Grupo, de uma empresa com um forte mercado doméstico e uma internacionalização bem sucedida para um Grupo verdadeiramente multinacional, com vários mercados domésticos com a capacidade de pensar global e agir local, tem sido feita nos últimos anos com coerência e determinação, com equilíbrio e racionalidade, com preservação dos seus valores e cultura e com a manutenção do elevado nível de empregabilidade por força de uma massiva mobilização geográfica de quadros. Por outro lado, reitere-se o compromisso continuado da gestão de prosseguir uma política de reforço do balanço e dos seus fundamentais económicos, traduzidos no aumento da rentabilidade, no controlo da dívida e na maior maturidade do seu ciclo, na alienação dos ativos non core e numa seleção cada vez mais rigorosa das oportunidades do seu crescimento que se pretende maioritariamente orgânico. Hoje a credibilidade do Grupo está bem patente no sucesso da emissão de obrigações e estou certo de que outras se seguirão, sendo indispensável que o Grupo procure ativamente novas formas de financiamento. 7

8 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO Mas os sucessos do passado apenas reforçam a nossa responsabilidade e a exigência da nossa gestão, pois o contexto económico tenderá ainda a piorar antes de melhorar, implicando uma envolvente extremamente volátil e cheia de riscos para ultrapassar. Esta consciência, que o Grupo deve assumir como uma realidade evolutiva em todos os mercados e negócios, deve nortear a prossecução da nossa estratégia com extremo rigor, procurando sempre um aumento da rentabilidade, uma gestão eficaz e eficiente dos recursos financeiros do Grupo e uma coesão e solidariedade que sempre soubemos convocar, principalmente nos ciclos mais adversos. Resta-me concluir sublinhando que o maior e mais importante capital do Grupo são os seus Colaboradores que, mais uma vez, são, antes de mais, a expressão do seu dinamismo e do seu sucesso e a quem aqui agradeço o seu empenhado e dedicado profissionalismo. Gonçalo Moura Martins Presidente da Comissão Executiva 8

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10 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO 1. Enquadramento macroeconómico Economia internacional Quatro anos após a eclosão da crise financeira global, a economia mundial continua sem conseguir atingir os índices de crescimento registados até então. As mais recentes previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) apontam para o crescimento dos mercados emergentes e dos países em vias de desenvolvimento, que continuam ser o verdadeiro dinamizador da economia mundial, crescendo a velocidades claramente superiores às verificadas nos países desenvolvidos. Após um crescimento de 5,1% em 2010 e de 3,9% em 2011, a economia mundial cresceu 3,2% em 2012, de acordo com o FMI. Esta tendência de desaceleração da atividade económica, particularmente acentuada nos países desenvolvidos, onde a economia cresceu apenas 1,3% em 2012, reflete os problemas da crise da dívida soberana da Zona Euro e as incertezas acerca das medidas de consolidação orçamental dos Estados Unidos da América (EUA). Para 2013, as previsões do FMI apontam para um crescimento de 3,5% da economia mundial, sendo que os principais fatores que justificam esta inversão da tendência de desaceleração se prendem com o impacto favorável, sobre a confiança e sobre os mercados financeiros, da atuação das instâncias europeias em resposta à crise da dívida soberana, e com a crescente procura interna dos países emergentes e em vias de desenvolvimento. De acordo com o FMI, a Zona Euro contraiu 0,4% em 2012, tendo o PIB dos países periféricos caído substancialmente, nomeadamente Portugal, Espanha, Itália e Grécia. Esta evolução negativa é justificada pelos efeitos da crise da dívida soberana e suas repercussões no processo de desalavancagem do setor bancário na economia real, pelo impacto das medidas de consolidação orçamental postas em prática na generalidade dos países europeus e pelo abrandamento da procura externa. As previsões do FMI apontam para a manutenção da recessão na Zona Euro, que em 2013 deverá contrair cerca de 0,2%. Não obstante as consequências adversas das políticas de consolidação orçamental agressivas, tais como as elevadas taxas de desemprego e a diminuição do investimento público e privado, os indicadores financeiros mais recentes apontam para uma significativa redução dos custos de financiamento e para uma menor aversão dos investidores ao risco. A partir do segundo semestre de 2012 assistiu-se a uma clara perceção da diminuição dos riscos associados à economia da Zona Euro, traduzindo-se numa diminuição substancial dos prémios de risco soberanos, numa maior apetência dos investidores pela exposição ao risco e numa menor volatilidade dos principais mercados bolsistas internacionais. Apesar destes sinais de melhoria, o sistema financeiro europeu permanece instável, com as taxas de juro dos países da periferia a permanecerem demasiado elevadas. A atividade económica dos EUA acelerou ligeiramente em De acordo com o FMI, a economia norteamericana cresceu 2,3% em 2012 (2011: 1,8%), alcançando a maior taxa de crescimento entre as principais economias desenvolvidas. O mercado imobiliário dos Estados Unidos estabilizou e a taxa de desemprego continua com uma trajetória descendente. Contudo, subsistem alguns riscos que condicionam as perspetivas de evolução da economia nos próximos anos. A nível interno, o principal desafio passa pela implementação de um programa estrutural de consolidação orçamental de médio prazo que evite uma consolidação fiscal excessiva no curto prazo. A nível externo, subsiste o risco de contágio da crise da dívida soberana europeia. De acordo com as previsões do FMI, a economia dos Estados Unidos deverá crescer cerca de 2% em 2013, valor ligeiramente inferior ao registado em O recentemente anunciado encetar de negociações entre os EUA e União Europeia, com vista à criação de uma zona de comércio livre entre as duas potências económicas, poderá representar um importante fator dinamizador para o crescimento económico e para a criação de emprego a médio prazo. Ao contrário das economias desenvolvidas, mais focadas em questões orçamentais e financeiras, os países emergentes e em vias de desenvolvimento alcançaram um expressivo crescimento económico em 2012, de cerca de 5,1%, onde, para além da China e da Índia, se destaca o crescimento da América Latina e da África Subsariana, na ordem dos 3,0 e 4,8%, respetivamente. Não obstante as expressivas taxas de crescimento 10

11 alcançadas, verifica-se uma desaceleração do crescimento económico nestes países (2011: 6,3%), a refletir o impacto do seu fraco desempenho económico. Este abrandamento é contudo claramente inferior ao registado na economia global, em resultado da procura interna cada vez mais forte dos países emergentes da Ásia e da América Latina. Para 2013, as previsões do FMI apontam para um crescimento médio da economia dos países emergentes e em fase de desenvolvimento de 5,5%, o que representa um crescimento considerável e uma menor dependência da procura das economias mais desenvolvidas. Apesar de sujeitos a oscilações consideráveis, os preços médios das commodities mantiveram-se estáveis quando comparados com os preços de De acordo com o Banco Mundial, a valorização anual do preço do barril de crude foi de 2%, fixando-se nos 106 USD, a cotação dos minerais e dos metais diminuiu cerca de 15%, enquanto os preços das commodities alimentares cresceram cerca de 1% face a O Banco Mundial prevê que os preços das commodities se mantenham estáveis nos próximos anos, condicionados pelo impacto das baixas perspetivas de crescimento económico global na procura. Em resumo, e de acordo com as previsões do FMI, a economia mundial deverá continuar a recuperar da recessão de 2009, embora de uma forma moderada. As economias mais avançadas continuarão a enfrentar riscos extremamente elevados e consequentemente deverão crescer a taxas reduzidas. As crises sociais associadas aos elevados níveis de desemprego, as políticas de consolidação orçamental agressivas e as fortes restrições no acesso ao financiamento público e privado são os principais desafios com que as economias mais desenvolvidas se confrontarão nos próximos anos. Por outro lado, os mercados emergentes deverão atingir taxas de crescimento consideráveis, a refletir uma cada vez maior procura interna e a manutenção dos preços das commodities. Economia portuguesa Enquadrado no Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF), que assenta numa transformação estrutural da economia através da adoção de rigorosas políticas de consolidação orçamental, Portugal registou uma queda de 3,2% no PIB, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE). A deterioração económica da Zona Euro e o alastramento da crise da dívida soberana a outros países da Zona Euro acentuou o declínio da situação económica do país. Em oposição à forte contração do consumo público, do consumo privado e do investimento, verificou-se um aumento relevante das exportações e a uma redução das importações. Com efeito, a balança de bens e serviços atingiu uma situação próxima do equilíbrio em 2012, esperando-se que tal seja atingido nos próximos anos, suportado por um crescimento contínuo das exportações e por uma redução das importações. A situação económica portuguesa foi ainda fortemente influenciada pelos 16,9% da taxa de desemprego, que se prevê que continue em tendência ascendente ao longo de 2013, e pela instabilidade social vivida no país. Apesar do otimismo inerente ao regresso de Portugal aos mercados financeiros e da diminuição do prémio de risco soberano, os investidores internacionais exigiram em 2012 uma yield de 7% (Fonte: Bloomberg) para a dívida com maturidade de 10 anos. Seguindo a tendência dos últimos anos, 2013 continuará a ser um ano de consolidação orçamental, ao abrigo do PAEF, com políticas orçamentais restritivas e de receita focalizada nos impostos sobre as famílias, contribuindo novamente para a contração do consumo público e privado. Embora seja expetável que durante o ano de 2013 se assista a uma recuperação gradual da situação económica do país face ao verificado em 2012, o PIB continuará a seguir a tendência de queda a que se assistiu ao longo dos últimos anos, prevendo-se uma contração de cerca de 2%, conforme recentes previsões do Governo português. As condições de concessão de crédito à economia mantêm-se restritivas devido ao processo de desalavancagem do setor bancário. A dívida da economia portuguesa deve atingir um máximo histórico em 2013, esperando-se uma redução gradual nos anos seguintes. 11

12 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO Economia polaca Em oposição à contração da economia da Zona Euro, a economia polaca registou um crescimento de 2% em 2012, de acordo com o Governo polaco, o que demonstra a sua robustez num contexto francamente adverso. Não obstante, verificou-se um significativo abrandamento do crescimento do produto, justificado pela quebra da procura global e da procura interna que ao longo dos últimos anos tem sido o motor do crescimento do país. A Polónia continua a desenvolver a política de consolidação orçamental iniciada em 2011, que visa combater a inflação e o défice das contas públicas, sendo que este, em 2010, atingiu os 7,9% do PIB. Com efeito, foram efetuados cortes relevantes no investimento e no consumo público, após o término das obras do Campeonato Europeu de Futebol, e novas políticas fiscais foram introduzidas. Em 2012, de acordo com as previsões do FMI, o défice das contas públicas terá diminuído para 3,5% do PIB, prevendo-se que mantenha esta trajetória descendente nos próximos anos. Apesar de a maioria dos bancos com atividade na Polónia ser de origem europeia e, como tal, expostos aos atuais riscos do sistema financeiro europeu, a banca polaca apresenta ganhos nominais e ainda um baixo risco no acesso ao crédito. A taxa de desemprego não registou grandes oscilações, situando-se nos 10,2%, que comparam com os 10% verificados em Para 2013, prevê-se uma redução moderada da inflação e do défice graças à continuidade do plano de consolidação orçamental, suportado por novas reformas fiscais. O aumento do imposto sobre o tabaco e sobre as emissões de CO2, do lado da receita, e o corte nos salários da função pública e o aumento da idade da reforma, do lado da despesa, são algumas das principais medidas deste novo plano que, naturalmente, terá repercussões no abrandamento da economia polaca. De acordo com as projeções do FMI, a economia polaca irá obter um crescimento ligeiro de 1,7% em Economia angolana O colapso dos preços e da procura do petróleo em 2009 interrompeu uma série de anos de crescimento económico de dois dígitos em Angola. Não obstante, o país nunca deixou de crescer, tendo atingido taxas de 3,4% em 2010 e 3,9% em Em 2012, apesar da persistência da crise financeira na Europa, do adiamento do início da produção do gás natural e do rigoroso período de seca que afetou o setor agrícola, Angola terá registado um substancial crescimento de 6,8% do PIB, de acordo com as mais recentes previsões do FMI. Angola continua a beneficiar dos resultados francamente positivos obtidos com as medidas de estabilização económica adotadas no âmbito do Stand-By Arrangement (SBA), acordado com o FMI e concluído no decorrer de 2012 (encontrando-se atualmente numa fase de observação, pós-sba, até 2014). O kwanza permanece estável, suportado por um nível de reservas de divisas internacionais superior a 30 mil milhões de USD. Esta estabilidade cambial, associada a uma intervenção mais ativa do Banco Nacional de Angola (BNA), possibilitou o abrandamento da inflação que, pela primeira vez na história recente do país, situar-se-á abaixo dos 10%, de acordo com as previsões BNA para As estimativas do FMI para o comportamento da balança comercial de 2012 apontam para um superavit de 8,5% do PIB, em linha com os resultados de anos anteriores. O ano de 2012 ficou ainda marcado pela constituição do Fundo Petrolífero Angolano, que foi amplamente destacado pelo FMI e pelas agências de notação financeira. Este fundo, constituído com o resultado da venda de 36,5 milhões de barris de petróleo e que receberá dotações diárias correspondentes a 100 mil barris, funcionará como um instrumento de apoio ao desenvolvimento económico, visando desenvolver projetos nos setores de energia e águas e noutros setores considerados estratégicos, incluindo, em particular, projetos de infraestruturas. Este fundo soberano permitirá mitigar o impacto da volatilidade das receitas orçamentais nas despesas de investimento, permitindo que as prioridades de investimento setoriais sejam ajustadas ao longo do tempo em função de uma avaliação das necessidades de desenvolvimento. Em 2013, o país deverá manter um crescimento robusto e continuar com as políticas de estabilização económica em curso. As projeções do FMI apontam para uma taxa de inflação de 8,6% e um crescimento do produto de 5,5%, sustentado pela exploração comercial do gás natural e pelo crescimento da atividade dos setores não petrolíferos. A consistência do crescimento nos setores não petrolíferos reveste-se de especial significado numa 12

13 perspetiva de desenvolvimento da economia angolana no longo prazo, reduzindo a dependência em relação à produção de petróleo e outros hidrocarbonetos. Economia moçambicana A evolução histórica do produto moçambicano indica-nos que a economia tem permanecido imune ao abrandamento da economia mundial, atingindo taxas de crescimento superiores às observadas nos restantes países da África Subsariana, aproximando-se dos níveis de crescimento da China. Em 2012 a economia continuou a exibir um excelente desempenho, crescendo, de acordo com as estimativas do FMI, cerca de 7,5%. Por outro lado, apesar da forte aposta do Governo moçambicano em políticas económicas expansionistas, a inflação tem seguido trajetória descendente de acordo com as projeções do FMI, deverá descer dos 10,4% de 2011 para apenas 3,0% em O ambicioso programa de obras públicas em curso, assente na construção de «corredores» de desenvolvimento entre o interior e o litoral do país, deverá fomentar a realização de grandes investimentos no setor da mineração, assim como o desenvolvimento do setor agrícola moçambicano, o que, associado à recente descoberta de grandes recursos de gás natural, indicia um forte crescimento económico do país nos próximos anos. As previsões do FMI apontam para um crescimento de 8,4% da economia moçambicana em 2012, alicerçado por um crescimento significativo do investimento direto do estrangeiro, essencialmente nos setores da mineração e do gás natural, pelo aumento das exportações agrícolas e pela realização de grandes obras públicas no país. Economia malawiana A economia malawiana, largamente dependente da ajuda externa para financiar o seu processo de desenvolvimento, beneficiou de um crescimento médio anual de 7,1% entre 2006 e Este nível de crescimento foi sustentado pelo perdão de dívida concedido ao abrigo do programa do Banco Mundial e do FMI para os países pobres altamente endividados, que possibilitou a adoção de medidas de apoio à economia, nomeadamente nas áreas de agricultura, indústria, construção e mineração. Nos últimos dois anos o crescimento económico do Malawi abrandou, não ultrapassando os 4,3%, de acordo com as previsões do FMI. Neste período verificou-se um aumento do défice orçamental num contexto de taxa de câmbio sobrevalorizada, o que conduziu a uma escassez de divisas e a consequentes limitações no acesso a bens de consumo e matérias-primas. Em consequência a taxa de inflação disparou, devendo atingir cerca de 17,7% em Em paralelo, a decisão dos países doadores de reter a ajuda financeira ao Malawi deteriorou ainda mais a situação económica do país. Em 2012 o Governo do Malawi, determinado a corrigir os desequilíbrios macroeconómicos do país e retomar a ajuda financeira dos países doadores, adotou um conjunto de medidas que visam restaurar a estabilidade macroeconómica e a criação de um ambiente propício ao desenvolvimento da iniciativa privada, tais como a desvalorização do kwacha, o aumento da taxa de juro de referência, a aplicação de uma reforma fiscal de fomento ao investimento privado e a renegociação do plano de auxílio financeiro do FMI. Para os próximos anos, as previsões do FMI apontam para uma aceleração do crescimento económico (2013: 5,7%), assente na estabilização das condições macroeconómicas e no crescente investimento estrangeiro do setor da mineração, que será o veículo dinamizador da economia. A taxa de inflação deverá atenuar em 2013, prevendo-se que estabilize em torno dos 6% nos anos seguintes. 13

14 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO Economia peruana Seguindo a tendência de crescimento sustentado verificada ao longo dos últimos anos, o Peru voltou a ser um dos países do continente americano com melhor evolução económica. A taxa de crescimento tem-se mantido estável, mesmo tendo em conta o crescimento modesto dos principais mercados das exportações peruanas, como os Estados Unidos da América. De acordo com dados recentes do FMI, em 2012 houve uma ligeira desaceleração da economia, com a taxa de crescimento a fixar-se nos 6,3%, que compara com os 6,9% registados em As exportações beneficiaram do aumento do preço das commodities, nomeadamente o cobre, o zinco e o ouro, prevendo-se que continuem a aumentar nos próximos anos. Com o objetivo de manter a atual dinâmica de crescimento do país, o Governo peruano irá fomentar o investimento público, nomeadamente através da concretização de novos projetos mineiros e do aumento dos gastos sociais com vista à redução da pobreza e à melhoria das condições de vida. Atualmente, a taxa de inflação do Peru é a mais baixa de toda a América Latina. De forma a manter este valor dentro das metas estabelecidas, a política monetária peruana deverá manter a taxa de juro de referência nos 4,25%, valor que se regista desde maio de A taxa de câmbio do sole peruano registou uma ligeira desvalorização no presente ano, continuando, no entanto, a ser a moeda mais estável da América Latina. Para 2013 o FMI estima um crescimento em linha com o verificado em 2012, suportado quer pelos elevados preços das commodities quer pelo forte aumento do consumo interno. Economia mexicana O desempenho da economia mexicana foi condicionado pelo abrandamento da economia mundial em Ainda assim, de acordo com as previsões do FMI, a economia mexicana obteve um crescimento económico de 3,8%, num contexto de estabilização da inflação, dos custos de financiamento e do deficit das contas públicas. As políticas macroeconómicas orientadas para a estabilidade e o sólido sistema bancário mexicano são novamente apontados como fatores decisivos num contexto de alguma incerteza dos mercados internacionais e de moderação da economia mundial. O crescimento das exportações para os Estados Unidos, mercado de destino de cerca de 80% das exportações mexicanas (Fonte: Banco Mundial), suporta as perspetivas económicas positivas para os próximos anos. O mercado de trabalho continua a gerar empregos no setor privado, o que, consequentemente, incrementa o consumo das famílias e o investimento. Retomando as já referidas expetativas do Banco Mundial em relação à manutenção do preço das commodities e conhecendo a importância do petróleo na economia do país (cerca de 30% das exportações), as projeções do FMI apontam para um crescimento económico de 3,5% para 2013 e Economia brasileira A economia brasileira registou um abrandamento da atividade em 2012, alcançando uma taxa de crescimento de apenas 0,9%, que contrasta com as fortes taxas de crescimento registadas em anos anteriores, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mesmo sem o dinamismo das economias avançadas e sem as taxas de crescimento de outras economias emergentes, o Brasil é atualmente a sétima maior economia mundial, de acordo com o FMI. O Brasil possui uma economia robusta, sendo um grande produtor e exportador de diversos produtos, principalmente commodities minerais, agrícolas e produtos manufacturados. O governo brasileiro, no intuito de potenciar ainda mais a capacidade produtiva, tem adotado medidas de incentivo à produção e ao investimento. A par dos grandes eventos internacionais que se realizarão nos próximos anos no Brasil, a economia continuará a beneficiar do ambicioso Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2), que contempla a realização de 14

15 avultados investimentos nas áreas de transporte, energia, saneamento, habitação e recursos hídricos, infraestruturas fundamentais para o desenvolvimento económico e social do país. O Brasil apresenta atualmente um novo perfil macroeconómico, ímpar na história do país, potenciador de investimento, produção e emprego. As taxas de juro apresentam-se a níveis historicamente baixos, quer para a dívida soberana, quer para o financiamento à economia e às famílias. A taxa de câmbio apresenta-se competitiva e os resultados fiscais demonstram a solidez das suas políticas económicas. Neste contexto, o FMI perspetiva sólidas taxas de crescimento para 2013 e 2014, na casa dos 3,5% e 4% respetivamente. Economia colombiana Em 2012, o PIB colombiano apresentou uma ligeira desaceleração atingindo, ainda assim, um expressivo crescimento de cerca de 4,3%, de acordo com as projeções do FMI. Efetivamente, apesar do fraco crescimento económico do seu principal parceiro comercial (Estados Unidos da América) e da instabilidade dos mercados financeiros mundiais, a Colômbia continua a registar apreciáveis taxas de crescimento económico, num contexto de inflação controlada e de taxas de juro moderadas. A Colômbia possui uma grande variedade de recursos naturais energéticos, como o petróleo, o gás natural e o carvão, e também de metais como o ouro, a prata e o cobre, sendo o maior produtor mundial de esmeraldas. Em termos de produções agrícolas destacam-se o café, a cana-de-açúcar, a banana, o milho, o tabaco, o algodão, e as flores. De modo a potenciar a capacidade exportadora deste mercado com grandes riquezas naturais, o Governo implementou um Programa de Transformação Produtiva, que tem como objetivo triplicar as exportações até 2014, em 12 setores da economia. Com efeito, a Colômbia definiu como prioridade estratégica a melhoria das infraestruturas de transporte, enquanto fator de suporte ao crescimento do sector exportador e do consumo interno. A Agência Nacional de Infraestrutura, criada em 2011, definiu como objetivo para 2013 o lançamento de concursos para realização de obras de infraestruturas num montante aproximado de 22 mil milhões de dólares em As perspetivas do FMI para a economia Colombiana apontam para um crescimento sustentado em 2013 e em 2014, de cerca de 4,4% e 4,5% respetivamente, sustentado por um forte aumento do consumo interno e do investimento público. 15

16 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO 2. Análise da performance económico-financeira O ano de 2012 caraterizou-se por um crescimento assinalável, reforço dos vetores estratégicos de diversificação e internacionalização (reafirmados no Plano Estratégico Ambição 2.0), maior eficiência operacional e reforço no equilíbrio estrutural do balanço consolidado do Grupo. Foi por isso possível atingir, em 2012, um resultado líquido consolidado atribuível ao Grupo de 40,7 milhões de euros (2011: 33,4 milhões de euros), representando um crescimento de cerca de 22%. Em 2012, o Grupo procedeu a uma alteração da sua matriz de negócios, que passou a ser estabelecida por áreas geográficas, alterando a lógica de áreas de negócio anteriormente seguida. Desta forma, o Grupo passou a estar organizado nas seguintes quatro áreas de negócio principais: Portugal, África, Europa Central e América Latina. Esta alteração visou potenciar a melhoria da eficiência operacional e a criação de valor para o Grupo. É de acordo com esta matriz que também este relatório está organizado Vendas e prestação de serviços Grupo Portugal - E&C 20% Vendas e Prestação de Serviços por Áreas Negócio 2012 Portugal - A&S 14% Milhões de Euros América Latina 14% África 32% Europa Central 19% 2010 e 2011: Dados pró-forma considerando a utilização do método de equivalência patrimonial no reconhecimento dos interesses detidos nas empresas do Subgrupo Indaqua Em 2012, o volume de negócios atingiu o montante de milhões de euros, o que representou um crescimento de 7,1% face aos milhões de euros de volume de negócios pró-forma de 2011 (considerando a utilização do método de equivalência patrimonial no reconhecimento dos interesses detidos nas empresas do Subgrupo Indaqua). 16

17 Vendas e prestação de serviços mercado interno Vendas e prestação de serviços mercado externo Milhões de Euros ,8 938,6 771, Milhões de Euros , , , e 2011: Dados pró-forma considerando a utilização do método de equivalência patrimonial no reconhecimento dos interesses detidos nas empresas do subgrupo Indaqua Esta evolução foi possível devido à boa performance verificada nos mercados externos, com um crescimento de cerca de 27%, e dos negócios da área de ambiente e serviços. O peso relativo da atividade externa do Grupo atingiu, em 2012, um valor próximo de 66% (2011: 55%). A par desta evolução do volume de atividade, também a carteira de encomendas internacional tem vindo a reforçar o seu peso no GRUPO. Destaque especial a este nível para a evolução registada nas empresas da região América Latina. Este crescimento da importância dos mercados externos é o resultado da aposta em vários países com crescimento sustentado, nomeadamente nas economias emergentes de África e da América Latina, que, a par com o novo modelo organizacional, veio a ser reforçada com o Plano Estratégico do Grupo: Ambição 2.0. Milhões de Euros EBITDA Grupo 220,1 277,4 287, América Latina 12% Portugal - E&C 22% EBITDA por Áreas Negócio 2012 Portugal - A&S 19% Europa Central 0% África 47% 2010 e 2011: Dados pró-forma considerando a utilização do método de equivalência patrimonial no reconhecimento dos interesses detidos nas empresas do subgrupo Indaqua Em termos de EBITDA, o crescimento verificado em 2012, face a 2011, no montante de 10,1 milhões de euros, ficou a dever-se, essencialmente, ao mercado africano (crescimento de 8,7 milhões de euros no EBITDA), sendo também de destacar a excelente performance operacional verificada no mercado nacional (crescimento de 3,8 milhões de euros no EBITDA). Se em África a contribuição para tal performance se deveu essencialmente ao 17

18 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO mercado do Malawi, já os valores obtidos no mercado nacional foram fruto, especialmente, dos resultados nos segmentos de construção e de logística, que mais do que compensaram a redução verificada no segmento de recolha e tratamento de resíduos. Em 2012, a margem EBITDA consolidada atingiu 12,8%, que compara com 13,2% em EBITDA mercado interno EBITDA mercado externo Milhões de Euros ,8 114,0 117, Milhões de Euros ,3 163,4 169, e 2011: Dados pró-forma considerando a utilização do método de equivalência patrimonial no reconhecimento dos interesses detidos nas empresas do subgrupo Indaqua A atividade externa representou, em 2012, cerca de 60% do EBITDA total do Grupo, sendo que, entre 2010 e 2012, contribuiu para o aumento do EBITDA total do Grupo numa proporção maior que a da atividade interna. Investimento Evolução Investimento América Latina 13% Europa Central 8% África 52% Portugal - E&C 13% Portugal - A&S 14% Milhões Euros Mercado Interno - E&C Mercados Externos Mercado Interno - A&S 2011: Dados pró-forma, excluindo CAPEX da Indaqua Em 2012, o investimento líquido consolidado atingiu 145 milhões de euros (2011 pró-forma: 85 milhões de euros), com destaque para o investimento nos mercados externos, no montante de 105 milhões de euros (2011 pró-forma: 48 milhões de euros). Analisando o investimento total pela sua natureza, verificamos que o investimento de manutenção totalizou 50 milhões de euros, o investimento de expansão ascendeu a aproximadamente 84 milhões de euros e o investimento financeiro totalizou cerca de 11 milhões de euros. 18

19 Evolução Endividamento Líquido Total Evolução Endividamento Líquido Total Milhões de Euros T 2T 3T 4T Milhões de Euros e 2011: Dados pró-forma considerando a utilização do método de equivalência patrimonial no reconhecimento dos interesses detidos nas empresas do subgrupo Indaqua Em 2012, ainda que com um investimento superior ao verificado nos anos anteriores, o endividamento líquido total, no final do ano, era significativamente inferior ao verificado no ano anterior (menos 154 milhões de euros, o que representa uma descida de 15%). O endividamento líquido total ascendeu a 850 milhões de euros (dezembro de 2011 pró-forma: 866 milhões de euros). Deste montante, cerca de 431 milhões de euros encontravam-se alocados à atividade operacional do Grupo, correspondendo o restante valor (419 milhões de euros) a investimento em associadas, que não contribuem para o EBITDA, e a ativos não estratégicos. É importante destacar que, em 2012, o Grupo reescalonou para médio e longo prazo mais de 230 milhões de euros de dívida contraída junto de diversas instituições, o que, conjugado com operações similares realizadas já durante 2013 e com a emissão obrigacionista referida no parágrafo seguinte, permite concluir que a dívida de curto prazo é, à data de emissão do presente relatório, inferior a um terço do total da dívida existente a 31 de dezembro de No dia 14 de março, a Mota-Engil concluiu com êxito a emissão de um empréstimo obrigacionista no montante de 175 milhões de euros, com vencimento em 2016, no âmbito de uma oferta pública de subscrição dirigida ao público em geral anunciada no início de fevereiro de Esta emissão permitirá ao Grupo aumentar a maturidade média da dívida, a diversificação das suas fontes de financiamento e adequar o perfil de amortização à esperada expansão dos negócios prevista no Plano Estratégico Ambição 2.0, o qual passa pelo forte crescimento internacional. 19

20 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO -100 Resultado financeiro 60 Resultado líquido atribuível Grupo Milhões de Euros ,9 69,5 82, Milhões de Euros ,0 33,4 40, e 2011: Dados pró-forma considerando a utilização do método de equivalência patrimonial no reconhecimento dos interesses detidos nas empresas do subgrupo Indaqua Os resultados financeiros contribuíram para o resultado líquido do Grupo no montante negativo de 82,5 milhões de euros (2011 pró-forma: negativo em 69,5 milhões de euros), o que representa um aumento de cerca de 13 milhões de euros (18,6%), face a 2011, dos encargos financeiros líquidos. Esta performance resultou, essencialmente, dos seguintes efeitos: aumento de cerca de 14 milhões de euros nos juros líquidos suportados; redução de cerca de 3 milhões de euros relacionada com a mais-valia obtida na venda da operação dos resíduos no Brasil; redução de 5,8 milhões de euros devido a diferenças cambiais financeiros IRC financeiros Milhões de Euros EBIT MEP IM RL Milhões de Euros EBIT MEP IRC IM RL 2011: Dados pró-forma considerando a utilização do método de equivalência patrimonial no reconhecimento dos interesses detidos nas empresas do subgrupo Indaqua Em 2012, a rubrica de ganhos e perdas em empresas associadas (MEP no gráfico) contribuiu positivamente para o resultado com 22,3 milhões de euros (2011 pró-forma: 0,8 milhões de euros). O valor de 2012 é composto, essencialmente, pelos seguintes efeitos: pela parte do Grupo nos resultados do Grupo Martifer, no montante negativo de 21 milhões de euros (2011: negativo em 18,6 milhões de euros); pela parte do Grupo nos resultados do Grupo Ascendi, no montante positivo de 25 milhões de euros (2011: 19,9 milhões de euros); pelo ganho no reconhecimento do justo valor do investimento retido na Indaqua, na sequência da venda de uma posição minoritária e consequente perda de controlo do Grupo naquela empresa, e pelo ganho relativo à parte do Grupo nos resultados das associadas em África e América Latina, no montante total de 12 milhões de euros. Fruto desta performance operacional e financeira, o resultado antes de impostos cresceu para 111 milhões de euros (2011 pró-forma: 89,6 milhões euros) e o resultado líquido consolidado subiu para 74 milhões de euros 20

21 (2011 pró-forma: 70,7 milhões de euros), sendo a parcela de 40,7 milhões de euros atribuível ao Grupo (2011: 33,4 milhões de euros), que representa um crescimento de cerca de 22%. Carteira de encomendas Carteira de encomendas América Latina 26% Portugal E&C 13% Portugal A&S 9% Milhões de Euros Europa Central 8% África 44% A carteira de encomendas, no final de Dezembro de 2012, ascendia a cerca de 3,4 mil milhões de euros, dos quais 2,6 mil milhões de euros em mercados externos, representando cerca de 77% do total da carteira de encomendas. Como habitualmente, a carteira dos negócios fora da construção contempla apenas os contratos de prestação de serviços nos segmentos de resíduos e manutenção. O Grupo não considera na carteira de encomendas as receitas previsíveis decorrentes da exploração de terminais portuários. 21

22 RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO 3. Análise por áreas de negócio Portugal Vendas e Prestação de Serviços EBITDA E&C E&C A&S ,8 115,7 122,6 A&S Milhões de Euros Milhões de Euros e 2011: Dados pró-forma considerando a utilização do método de equivalência patrimonial no reconhecimento dos interesses detidos nas empresas do subgrupo Indaqua A área de negócios Portugal inclui os negócios e empresas de Engenharia & Construção e de Ambiente & Serviços que o Grupo tem em Portugal ou que são geridos pela estrutura de gestão desta região. No domínio do Ambiente & Serviços são desenvolvidas atividades nos setores da Logística, Resíduos, Água e Energia & Manutenção. O volume de negócios do Grupo Mota-Engil em Portugal atingiu, em 2012, o montante de 822 milhões de euros (2011 pró-forma: 955 milhões de euros), traduzindo-se numa redução de 14% face a Para esta redução contribuíram as descidas no volume de negócios no segmento de engenharia e construção (-22%) e no segmento de tratamento e recolha de resíduos (-7%). O segmento da logística, apesar do aumento verificado no seu volume de negócios (27,6 milhões de euros, que representa um crescimento de cerca de 17%), não conseguiu compensar os efeitos negativos referidos. Globalmente, os segmentos de ambiente e serviços obtiveram um volume de negócios consolidado de 316 milhões de euros (2011 pró-forma: 301 milhões de euros). Quanto à rentabilidade operacional obtida em Portugal, verificou-se um incremento da margem EBITDA para 15% (2011 pró-forma: 12%) e um crescimento de 6% do valor absoluto daquele indicador para 122,6 milhões de euros (2011 pró-forma: 115,7 milhões de euros). Estes resultados foram possíveis pelo aumento, ainda que ligeiro, do peso dos segmentos de ambiente e serviços, mas igualmente pelo aumento da margem EBITDA das empresas de engenharia e construção que, apesar da redução da sua atividade, aumentaram o respetivo valor absoluto do EBITDA consolidado (2012: 68,2 milhões de euros; 2011: 64,4 milhões de euros), em consequência da maior eficiência operacional na utilização de recursos, assim como da capacidade de transferência de recursos para outros mercados. 22

23 Vendas e prestação de serviços Portugal EBITDA Portugal Milhões de Euros E&C A&S - Resíd uos A&S - Logística A&S - Energia & Man. Milhões de Euros E&C A&S - Resíd uos A&S - Logística A&S - Energia & Man. O segmento de resíduos em Portugal registou um abrandamento, quer em termos de atividade (2012: volume de negócios de 82,7 milhões de euros; 2011: volume de negócios de 88,6 milhões de euros), quer em termos de EBITDA (2012: 18,6 milhões de euros; 2011: 20,6 milhões de euros). Já o segmento da logística continua a ser o que maior peso tem no volume de negócios de ambiente e serviços, tendo crescido 17% face aos valores obtidos no ano passado (187,4 milhões de euros de volume de negócios em 2012, que comparam com 159,8 milhões de euros em 2011) e 5% ao nível do EBITDA (33,0 milhões de euros em 2012, face a 31,3 milhões de euros em 2011). Este excelente comportamento, fruto do aumento do movimento nos portos nacionais, mas também das melhorias operacionais que têm vindo a ser introduzidas através de uma gestão integrada das diversas concessões, foi, no entanto, afetado durante 0 segundo semestre pela instabilidade em alguns dos principais portos nacionais. O segmento das empresas da manutenção e energia, apesar de uma ligeira redução da sua atividade, melhorou de forma assinalável a sua margem EBITDA, que atingiu 9% em Engenharia e Construção Seguindo a tendência dos últimos anos, o setor da Construção Civil e Obras Públicas em Portugal continua a viver uma crise profunda, com fraca procura, excesso de capacidade instalada e esmagamento das margens praticadas. Influenciado por um enquadramento económico desfavorável, fruto da crise da dívida soberana e do exigente plano de austeridade implementado pelo governo português, o setor voltou a registar, durante o ano de 2012, uma quebra acentuada da sua atividade, com o índice de produção na Construção a contrair 16,9% (2011: contração de 10,3%), segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Dados do Eurostat revelam que o setor da construção Europeu teve uma quebra de 8,5%, sendo Portugal o segundo país mais afetado. Ao contrário de ciclos anteriores, em que o investimento público era usado como um dos principais instrumentos de dinamização da economia nacional, desde 2010 que se assiste à utilização deste instrumento em sentido contrário, para consolidação das contas públicas. Em 2012 foram abertos concursos no valor de 1,7 mil milhões de euros e adjudicadas obras no valor 1,2 mil milhões de euros, valores que traduzem quebras, face ao ano anterior, de 44,4% e 51,6%, respetivamente. De acordo com a mais recente análise de conjuntura da FEPICOP - Federação Portuguesa da Indústria da Construção, até novembro de 2012 as licenças para construção nova caíram 30,2%, e as de edifícios não residenciais recuaram 23,5%. Estes dados evidenciam a deterioração continuada da atividade económica no setor, que culmina no aumento do desemprego na construção em 34,4%. 23

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