Padronização de Indicadores de Saúde

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1 Padronização de Indicadores de Saúde Faculdade de Saúde Publica Zilda Pereira da Silva 2012 A padronização de indicadores (ou ajustamento de dados) é uma técnica empregada para possibilitar a comparação de resultados em bases mais realistas Método muito utilizado na comparação de indicadores de saúde A indicação para sua utilização: existência de distribuição desigual (indesejável) de uma dada característica (idade, sexo, peso ao nascer, etc.), em duas ou mais populações objeto de análise. A padronização permite que a comparação seja feita em igualdade de condições A não utilização da técnica pode levar a conclusões equivocadas Pode ser aplicada na análise de diversos indicadores Muito utilizada na comparação de coeficientes gerais, tanto na análise de regiões ou séries temporais Métodos Diretos e indiretos São essencialmente baseados na lógica da média ponderada, usam pesos que serão aplicados aos coeficientes específicos dos estratos populacionais em estudo, para que os coeficientes gerais obtidos possam ser comparados 1. Escolhe-se uma população-padrão e realizam-se os cálculos como se as duas populações tivessem esta distribuição de idades A população pode ser real (uma das populações em estudo ou aquela de um outro país) ou ser fictícia (média ou soma das populações envolvidas na análise) 1

2 2. Aplicam-se na população-padrão, os coeficientes observados nas duas regiões, para obter o número de óbitos esperados para ambas 3. Estes números de óbitos esperados permitem o cálculo dos coeficientes ajustados O resultado (taxa de mortalidade padronizada ou ajustada para idade) indica a mortalidade que uma população teria caso apresentasse um estrutura etária padrão. Coeficiente de mortalidade geral bruto: País em desenvolvimento: 6,7 óbitos/1.000 hab. País desenvolvido: 10,0 óbitos/1.000 hab. Cálculo de Coeficientes Padronizados de Mortalidade, População e Coeficiente de Mortalidade, em dois países País Desenvolvido Idade População Coeficiente População No. % No. % País em Desenvolvimento Coeficiente 0-14 anos ,0 2 1, ,6 30 6, anos ,0 8 2, ,6 15 3,0 55 anos e mais , , , ,0 Total , , ,0 70 6,7 Fonte: Ref. Bib no. 2. País Desenvolvido País em Desenvolvimento P o p u la ção - Id a d e C o eficie n te Ó b ito s C o eficie n te Ó b ito s padrão (1) p o r E s p erado s p o r E s p era d o s (2) = (1) x (2) (3) = (1) x (3) 0-14 anos ,0 7,0 6,0 42, anos ,0 18,0 3,0 27,0 55 anos e mais ,0 87,5 50,0 125,0 T otal ,5 1 94,0 F onte: R ef. B ib no. 2. (1) População -padrão: soma das duas populações. (2) (3) Coeficientes específicos por faixa etária. Cálculo do Coeficiente Geral de M ortalidade Padronizado País desenvolvido = 112,5 x = 6,1 óbitos País em desenvolvimento = 1194 x = 10,6 óbitos por Hospital A: - pacientes internados: coeficiente de mortalidade: 254,2 óbitos Hospital B: - pacientes internados: coeficiente de mortalidade: 121,4 óbitos Número de Pacientes, de òbitos e Coeficiente de Mortalidade Hospitalar, segundo setores dos hospitais A e B, em 2000 Setores Pacientes Coeficiente de Mortalidade (1) Hospital B Coeficiente de Pacientes Mortalidade (1) Clínica Médica , ,0 (16,7%) (71,4%) Pronto-Socorro , ,0 (83,3%) (28,6%) Total , ,4 Fonte: Ref. Bib no. 1. (1) Por pacientes. Hospital A (100,0%) (100,0%) 2

3 C á lc u lo d e C o e f i c ie n t e P a d r o n iz a d o s e g u n d o a c o m p o s i ç ã o d a p o p u la ç ã o d o H o s p i ta l A C á l c u lo d e C o e f ic ie n t e P a d r o n i z a d o s e g u n d o a c o m p o s iç ã o d a p o p u la ç ã o d o H o s p ita l B S e t o r e s P o p u l a ç ã o - p a d r ã o ( A ) ( 1 ) C o e f i c i e n t e d e M o r t a lid a d e d e B ( 2 ) Ó b i t o s E s p e r a d o s = ( 1 ) x ( 2 ) S e t o r e s P o p u la ç ã o - p a d r ã o (B ) (1 ) C o e f ic ie n t e d e M o r t a lid a d e d e A ( 2 ) Ó b it o s E s p e r a d o s = (1 ) x (2 ) C lín ic a M é d ic a , C lín ic a M é d ic a , P r o n to - S o c o rr o , T o ta l F o n t e : R e f. B ib n o. 1. ( 1 ) P o r p a c ie n te s. C á lc u lo d o C o e f ic i e n t e G e r a l d e M o r t a l id a d e P a d r o n i z a d o H o s p it a l B = x = 2 5 8, 3 ó b it o s p o r P r o n t o -S o c o rr o , T otal F o n te : R e f. B ib n o. 1. ( 1 ) P o r p a c ie n t e s. C á l c u lo d o C o e fi c i e n te G e r a l d e M o r ta li d a d e P a d r o n i z a d o H o s p it a l B = x = 1 0 3,6 ó b ito s p o r Coeficientes do Hospital A e B (1) Métodos Hospital A Hospital B Sem padronização 254,2 121,4 Padronizado Soma das populações 173,1 184,6 População A 258,3 População B 103,6 Fonte: Ref. Bib no. 1. (1) Por pacientes. Taxa de Mortalidade Geral Bruta e Padroniada (por mil Habitantes) Brasil e Regiões, 2004 e 2008 Região e UF Bruta Padronizada Bruta Padronizada Brasil 6,2 6,2 6,1 5,4 Região Norte 5,0 6,5 4,8 5,8 Região Nordeste 6,6 6,6 6,0 5,6 Região Sudeste 6,4 6,0 6,5 5,3 Região Sul 6,2 6,0 6,3 5,0 Região Centro-Oeste 5,0 6,0 5,3 5,3 Fonte: Ministério da Saúde; IBGE; RIPSA. Nota: Para o cálculo da taxa padronizada, foi considerada padrão a população Brasil Taxa de Mortalidade por doença cardíaca (bruta e padronizada por idade) por 100 mil habitantes, países selecionados, 2002 País Taxa de Mortalidade Bruta Padronizada por idade Brasil Finlândia Estados Unidos Escolha do método quando se dispõe de dados pormenorizados sobre as populações objeto de comparação Importância de escolher bem a estrutura populacional a ser usada como padrão, para evitar a introdução de distorções Ref. Bib.: Bonita R. e cols. Epidemiologia Básica. São Paulo, Santos,

4 a população mundial é extensamente utilizada para comparações internacionais a população de um país (censo) para comparações de estados e regiões Comparações em séries temporais população do meio do período (muito importante quando essa população está passando por grandes transformações, como rápida queda da fecundidade) Escolha do método nem sempre estão disponíveis todos os dados necessários (pode-se, por exemplo, conhecer apenas o número total de óbitos de uma determinada população) ou o número de casos é pequeno, que não permite a divisão por subgrupos 1. A informação necessária é o coeficiente específico (por exemplo por idade) de uma população-padrão 2. Calcula-se o número de óbitos esperados, a partir da distribuição da população e do número total de óbitos 3. Calcula-se a relação entre o número de óbitos observados e esperados (SMR) Medida síntese obtida a partir do método indireto Razão de Mortalidade Padronizada (RMP) ou Standardized Mortality Ratio (SMR) Razão entre os óbitos observados na população em evidência e os óbitos esperados (expresso em porcentagem) Indicador que estima o excesso ou déficit da mortalidade de uma dada população quando comparada a outra utilizada como padrão Distribuição da população da Região A (12.000), por grupos etários Total de óbitos: 96 Coeficiente de mortalidade geral nãopadronizado: 8 óbitos/1.000 hab. Cálculo da razão padronizada de mortalidade (SMR) - padronização pelo método indireto Região A C oefic ie ntepadrã Idade o de Ó bitos Popula ção C oeficiente mortalidade (1) O bse rvados Esperados (2 ) (N o.) (3 ) = (2) x (1) 0-14 a nos 4, ano s 2, ano s e m a is 38, Total (a) 11 1 (1) Coeficiente de mortalidade proveniente de outra população. (2) D istrib uição da po pulação d a qu al n ão se con hece o nú m ero de ó bitos, por ida de.... Dados não disponívies. (a) Coeficiente de mortalidade geral não-padronizado. Coeficiente-padrão de mortalidade por grupo etário de outra região (escolhida para comparação) Cálculo da SMR SMR = óbitos observados x 100 = 96 x 100 = 86 óbitos esperados 111 Menor mortalidade na área em análiseme Ref.Bib: Laurenti e cols. 4

5 A indicação para sua utilização: existência de distribuição desigual de uma dada característica em duas ou mais populações objeto de análise. A padronização permite controlar essa variável Método deve ser escolhido conforme a disponibilidade dos dados Atenção na escolha da população-padrão Exercício 1) Analise os coeficientes de mortalidade geral abaixo: Paraná: 5,8 óbitos/mil hab. Rio Grande do Sul: 6,6 óbitos/mil hab. 2) Calcule os coeficientes padronizados segundo a população do Brasil de 2000 e analise os resultados obtidos. Exercício Exercício - Resultado Taxas de Mortalidade Padronizada (pela população do Brasil 2000) Paraná: 6,1 óbitos por mil hab. Rio Grande do Sul: 5,7 por mil hab. Referências Bibliográficas 1. Laurenti R, Mello Jorge MHP, Lebrão ML, Gotlieb SLD. Estatísticas de Saúde. São Paulo: EPU, Pereira MG. Epidemiologia Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, Medronho RA. Epidemiologia. São Paulo,: Editora Atheneu, RIPSA. Indicadores e Dados Básicos de Saúde IDB

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