XVII Congresso Nacional de Administração e Contabilidade - AdCont e 29 de outubro de Rio de Janeiro, RJ

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1 Reputação Corporativa e Desempenho Operacional nas Empresas listadas no Mercado Acionário dos EUA Alan Diógenes Góis Mestre em Administração e Controladoria pela Universidade Federal do Ceará - UFC Doutorando em Controladoria e Contabilidade Universidade de São Paulo USP alandgois@hotmail.com Márcia Martins Mendes De Luca Doutora em Controladoria e Contabilidade pela Universidade de São Paulo - USP Professora da Universidade Federal do Ceará UFC marciadeluca@ufc.br RESUMO Investiga-se, aqui, a relação entre a reputação corporativa e o desempenho operacional nas empresas de capital aberto listadas no mercado acionário dos EUA. Para a construção da reputação, foi utilizado o ranking World Most Admired Companies (WMAC) entre 2005 e O desempenho operacional, medido pelo ROA, se refere ao período de 2006 a 2014, observando-se o aspecto da defasagem temporal para os estudos que envolvem o tema reputação corporativa. Os dados, de uma amostra que reúne 581 empresas, foram extraídos do portal eletrônico do WMAC e da base de dados Capital IQ. Além da Regressão Linear Múltipla, realizaram-se uma estatística descritiva das variáveis, uma Análise de Correspondência Múltipla e uma Correlação de Pearson. A análise da amostra possibilitou verificar que a reputação corporativa influencia positivamente o desempenho operacional, além do que, o endividamento, o crescimento, o fluxo de caixa operacional e a despesa com pesquisa e desenvolvimento apresentaram relação com o desempenho operacional. Concluise, portanto, que a reputação corporativa é um recurso estratégico gerado por meio de sinais emitidos para o mercado, conforme preceitos da Teoria da Sinalização, os quais, quando percebidos pelos diversos stakeholders, refletem em vantagem competitiva, sendo capazes de influenciar o desempenho operacional da empresa, de acordo com os pressupostos da Visão Baseada em Recursos. Palavras-chave: Reputação corporativa. Desempenho operacional. Teoria da Sinalização. Visão Baseada em Recursos. 1 INTRODUÇÃO Em mercados de alta competitividade e de consumidores muito exigentes, a cada dia a empresa tem mais dificuldade de maximizar os resultados e a riqueza. Para superar tais obstáculos, recorre a diversas atitudes, capazes de diferenciá-la das demais. Essas ações têm o intuito de atingir os diversos stakeholders, pois eles é que atribuirão, com base em suas experiências diretas e/ou indiretas, características distintas às empresas, diferenciando umas das outras (DALMÁCIO, 2009; GOTSI; WILSON, 2001). Nesse contexto, a disponibilização de informações de mais qualidade reduz a assimetria informacional (BERGH; GIBBONS, 2011), podendo ser considerada uma das principais ferramentas para a empresa fazer-se perceber pelos stakeholders. De acordo com a Teoria da Sinalização, essas informações são denominadas sinais, que, segundo Spence (1973), representam atividades ou atributos que, planejados ou incidentais, alteram crenças ou transmitem informações para terceiros, sendo uma fonte de comunicação confiável para os stakeholders (SPENCE, 2002). Por sua vez, a emissão de sinais pela empresa, ao longo do tempo, é convertida em determinado prestígio dado pelos 1

2 stakeholders por meio de suas percepções, constituindo-se na reputação corporativa (FOMBRUN; SHANLEY, 1990; THOMAZ; BRITO, 2010). Zabala et al. (2005) definem a reputação como o prestígio atribuído à empresa pelos stakeholders, pelo seu reconhecimento de que ela adota boas práticas em sua gestão de recursos. Segundo Roberts e Dowling (2002), a reputação corporativa consiste no conjunto de atributos organizacionais, desenvolvidos ao longo do tempo, que influencia a forma como os stakeholders percebem a qualidade da conduta da empresa. A reputação corporativa é considerada um recurso estratégico que cria heterogeneidade, gera valor e é difícil de ser duplicado, comprado ou transferido (BERGH et al., 2010; RINDOVA; WILLIAMSON; PETKOVA, 2010; TOMS, 2002). Por essa perspectiva, atende aos pressupostos da Visão Baseada em Recursos (VBR), segundo a qual, segundo Barney (1991), a inserção de uma estratégia empresarial diferente daquelas praticadas pela concorrência, e incapaz de ser repetida, gera uma vantagem competitiva e cria valor para os acionistas. Destarte, a reputação corporativa é fonte de vantagem competitiva e criação de valor, sendo mensurada por meio de diversos indicadores empresariais (CAIXETA et al., 2011; FOMBRUN; SHANLEY, 1990; ROBERTS; DOWLING, 2002; THOMAZ; BRITO, 2010). A reputação corporativa constitui tema da maior importância, porquanto reúne as diversas expectativas que os stakeholders fazem da empresa (com suporte na Teoria da Sinalização), atribuindo-lhe a característica de um recurso estratégico capaz de gerar visibilidade, credibilidade e valor (sob os preceitos da VBR). Assim, com base na literatura, este estudo adota o ranking World Most Admired Companies (WMAC), da revista Fortune, que engloba inovação, gestão de pessoas, uso de ativos, responsabilidade social, qualidade da gestão, saúde financeira, investimentos de longo prazo, qualidade de produtos/serviços e competitividade global. Levando-se em conta a definição de reputação corporativa e a sua característica de ativo intangível e dos sinais que a compõem, formula-se o seguinte objetivo geral: identificar a relação entre reputação corporativa e desempenho operacional nas empresas de capital aberto listadas no mercado acionário dos EUA. A partir desse objetivo, e com base nas recomendações da literatura (ALI et al., 2015; BRITO, 2005; CARDOSO et al., 2013; CRUZ; LIMA, 2010; DE LUCA et al., 2015; FOMBRUN; SHANLEY 1990; ROBERTS; DOWLING, 2002; SÁNCHEZ; SOTORRÍO, 2007; THOMAZ; BRITO, 2010; TISCHER; HILDEBRANDT, 2014), delineia-se a seguinte hipótese de pesquisa: a reputação corporativa influencia positivamente o desempenho operacional nas empresas de capital aberto listadas no mercado acionário dos EUA. Acredita-se que a reputação corporativa auxiliaria a empresa perante os stakeholders quanto a incertezas estratégicas ou em meio a momentos de crise (COOMBS; HOLLADAY, 2006), já que, por meio de uma boa reputação corporativa, a empresa obtém credibilidade e, assim, consegue se destacar no mercado, obtendo novos clientes, fornecedores e investidores, e esse rol de interações contribui para que ela alcance desempenho superior aos dos concorrentes. Além disso, segundo Gök e Özkaya (2011), a relação entre reputação corporativa e desempenho operacional ainda não é conclusiva, pois alguns autores encontraram relação positiva, enquanto outros encontraram relação negativa, e ainda outros não encontraram qualquer relação entre os dois construtos. As diferenças entre as pesquisas podem ser atribuídas às diferentes variáveis, métricas e amostras utilizadas. Assim, a presente pesquisa agrega essa literatura, adotando um contexto global, além de controlar fatores como a adoção das International Financial Reporting Standards (IFRS) e a crise econômica, que podem impactar o desempenho operacional; as IFRS, por fornecer mais discricionariedade, e, assim, possivelmente um maior gerenciamento de resultados, e a crise econômica, que atingiu o 2

3 mercado global, em especial o norte-americano e o europeu, diminuindo a oportunidade de crescimento e o desempenho operacional. 2 REVISÃO DA LITERATURA Dentre as diversas linhas de abordagem da reputação corporativa, o estudo leva em conta a Teoria da Sinalização e a VBR. A primeira explica como a reputação é formada, enquanto a VBR explica o que é a reputação, assim como seus reflexos para a empresa. No contexto organizacional, a Teoria da Sinalização tem por base a redução da assimetria informacional, na qual os gestores detêm informações sobre as empresas que os investidores não conhecem (DALMÁCIO et al., 2013; VIEIRA; NOVO, 2010). Para reduzir a assimetria informacional, as empresas disponibilizam mais informações para seus stakeholders (BERGH; GIBBONS, 2011), denominadas sinais, que, segundo Spence (1973), são atividades ou atributos que, planejados ou incidentais, alteram crenças ou transmitem informações para o mercado, sendo uma fonte de comunicação confiável para os stakeholders (SPENCE, 2002). Destarte, a sinalização torna-se essencial em um mundo com assimetria informacional, cujos participantes demandam sinais que lhes indiquem as melhores decisões a ser tomadas (DALMÁCIO et al., 2013; MATOS, 2001). A assimetria informacional pode vir a ser reduzida, se a empresa oferecer um número maior de informações, sugerindo, assim, que os gestores de companhias de alta qualidade desejam se diferenciar daquelas com baixa qualidade, por meio de sinais (KLANN; BEUREN, 2011). Nessa perspectiva, Dainelli, Bini e Giunta (2013) postulam que as empresas mais lucrativas sinalizam sua força competitiva, transmitindo mais e melhores informações para o mercado. Dessa forma, as empresas com alta qualidade seriam mais percebidas pelos stakeholders, os quais, portanto, lhes atribuiriam melhor reputação, com base nos sinais recebidos. Bergh e Gibbons (2011) reforçam essa afirmação, admitindo que a reputação reduz a assimetria informacional, fornecendo insights sobre qualidade e integridade da empresa. A VBR, por sua vez, está relacionada à estratégia da empresa (LOCKETT; THOMPSON; MORGENSTERN, 2009), a qual pode ser vista como a escolha de uma posição, na qual a empresa se coloca em um ambiente competitivo em busca de alcançar seus objetivos (DAL-SOTO; SANTOS, 2004). A análise desse ambiente competitivo deve ser focada em fatores internos, que sejam particulares, difíceis de ser copiados ou imitados; destarte, fontes de vantagem competitiva (BARNEY, 1991). A reputação corporativa é, portanto, um dos recursos estratégicos que deve ser observado e monitorado, e obedece aos pressupostos da VBR, pois é valiosa, rara e difícil de ser copiada ou imitada (BOYD; BERGH; KETCHEN, 2010; CARDOSO et al., 2013). Fundamentada nas duas correntes de pensamento aqui expostas Teoria da Sinalização e VBR, a reputação é definida como um recurso estratégico que gera vantagem competitiva, formado a partir da percepção dos stakeholders, por meio dos sinais emitidos pela empresa. Dessa forma, a empresa toma determinadas atitudes que são evidenciadas sinais para o mercado, e este, por sua vez, assimila as informações e concede prestígio à empresa, compondo, assim, a sua reputação. Destarte, a partir dos sinais emitidos pela empresa para o mercado, constrói-se um produto de avaliação moral pelos stakeholders a reputação corporativa (BARNETT; JERMIER; LAFFERTY, 2006), que cria valor para os acionistas. Para este estudo, e de acordo com a literatura, são considerados responsáveis pela construção da reputação corporativa e consequente criação de valor os seguintes construtos: inovação, gestão de pessoas, uso de ativos, responsabilidade social, qualidade da gestão, saúde financeira, investimentos de longo prazo, qualidade de produtos/serviços e competitividade global, obtidos no WMAC. 3

4 Quando positivos, esses sinais geram uma alta reputação, que fortalece a atratividade da organização, atrai e retém colaboradores, além de novas fontes de capital financeiro, deixando a empresa menos sujeita a situações de risco (VAN RIEL; FOMBRUN, 2007). A reputação também é considerada importante, porque é vista como uma solução para a assimetria informacional (MELO; GARRIDO-MORGADO, 2012). Van Riel e Fombrun (2007) afirmam ainda que a reputação é importante tanto para os donos da empresa como para os sujeitos que têm essa reputação armazenada em sua memória no longo prazo, pois, quando uma empresa possui uma imagem favorável, considera-se a transmissão de sua reputação positiva uma condição prévia essencial para o estabelecimento de uma boa relação comercial com seus stakeholders. De acordo com Brito (2005, p. 121), a reputação corporativa é vista como um recurso, fonte potencial de vantagem competitiva, já que ela cria heterogeneidade entre as empresas, gera valor aos stakeholders, é difícil de ser duplicada, comprada ou transferida e pode criar uma reserva de mercado para a empresa. A afirmação de que a reputação está associada à vantagem competitiva é corroborada por Inglis, Morley e Sammut (2006), Melo e Garrido-Morgado (2012) e Roberts e Dowling (2002). Com base nas obras já mencionadas, e considerando-se que as empresas com boa reputação são capazes de conseguir vantagem competitiva e criar valor (ALI; LYNCH; MELEWAR; JIN, 2015; BRITO, 2005; CARDOSO et al., 2013; CRUZ; LIMA, 2010; DE LUCA et al., 2015; FOMBRUN; SHANLEY 1990; ROBERTS; DOWLING, 2002; SÁNCHEZ; SOTORRÍO, 2007; THOMAZ; BRITO, 2010; TISCHER; HILDEBRANDT, 2013), formula-se a seguinte hipótese: A reputação corporativa influencia positivamente o desempenho operacional nas empresas de capital aberto listadas no mercado acionário dos EUA. Dessa forma, e com base na literatura pesquisada, o estudo propõe o modelo teórico apresentado na Figura 1, para se investigar a relação entre a reputação corporativa e a criação de valor para os acionistas. Figura 1 Modelo teórico da pesquisa Inovação Gestão de Pessoas Empresa Uso dos Ativos Percepção dos stakeholders Responsabilidade Social Sinais Qualidade da Gestão Reputação Vantagem Competitiva Saúde Financeira Investimentos de Longo Prazo Desempenho Operacional Qualidade de Produtos e Serviços Competitividade Global Fonte: Elaborada pelos autores. Na Figura 1, pode-se observar que a reputação corporativa, como um recurso estratégico, é capaz de gerar vantagem competitiva e desempenho operacional a partir da 4

5 percepção dos stakeholders, com base nos sinais emitidos pela empresa, os quais, neste estudo, são representados por inovação, gestão de pessoas, uso dos ativos, responsabilidade social, qualidade da gestão, saúde financeira, investimentos de longo prazo, qualidade de produtos e serviços e competitividade global, que constituem a base do WMAC. 3 METODOLOGIA DA PESQUISA A população da pesquisa compreende as empresas não financeiras listadas no mercado acionário dos EUA (Amex, Nasdaq e Nyse). A opção por esse critério deve-se ao fato de que a maioria das empresas participantes do WMAC são listadas em tal mercado. Entretanto, como 80% dessas empresas são sediadas naquele país, essa alta concentração poderia enviesar a análise dos resultados. Assim, para se evitar esse risco, foram excluídas empresas estadunidenses detentoras de Ativo de valor igual ou inferior ao valor médio das empresas não estadunidenses. Na sequência, aplicou-se o teste de outlier, pelo comando Bacon, o que levou à exclusão de outras 59 empresas, ficando a amostra com 581 empresas, sendo observações. Os dados foram extraídos do portal eletrônico do WMAC e da base de dados Capital IQ. O portal eletrônico do WMAC fornece os rankings anuais desde 2005, sendo esse o início do período de análise. Por meio dos rankings, foi possível construir a variável reputação corporativa. Destaca-se que quando se estuda a reputação corporativa, é interessante levar em conta a defasagem temporal, porquanto a reputação de um período afetará o desempenho operacional nos exercícios seguintes; assim, o estudo adota a variável reputação corporativa referente aos exercícios financeiros anuais do período de 2005 a Os dados utilizados para calcular o desempenho operacional e obter as variáveis de controle foram extraídos da base Capital IQ. Devido à defasagem temporal, correspondem, portanto, aos exercícios compreendidos entre 2006 e 2014, haja vista que até o término desta pesquisa os dados do exercício de 2015 ainda não haviam sido disponibilizados. Para atender ao objetivo e verificar a hipótese da pesquisa, aplicou-se a Regressão Linear Múltipla POLS com erros robustos, sendo variável dependente o desempenho operacional (ROA) e variável independente a reputação corporativa (REP), além das variáveis de controle tamanho (TAM), endividamento (END), crescimento (CRES), fluxo de caixa das atividades operacionais (FCO), despesa com pesquisa e desenvolvimento (DPD), adoção das IFRS e a crise financeira de 2008 (CRISE), como demonstrado na Equação 1. ROA it = β 0 + β 1 REP i(t 1) + Σβ n (Controles) it + ε it (Equação 1) O Quadro 1 apresenta um resumo das variáveis utilizadas no estudo. Quadro 1 Variáveis de pesquisa Variável Operacionalização Base teórica Desempenho Operacional ROA Lucro Líquido dividido pelo Ativo Reputação Corporativa REP Variável dummy, sendo o valor 1 para empresa listada no ranking WMAC, e o valor 0 para as demais Tamanho TAM Logaritmo natural do Ativo Caixeta et al. (2011) Cardoso et al. (2013) De Luca et al. (2015) Sánchez e Sotorrío (2007) Caixeta et al. (2011) Cardoso et al. (2013) De Luca et al. (2015) Fernández-Gámez, Gil-Corral e Galán-Valdivieso (2016) Sánchez e Sotorrío (2007) Caixeta et al. (2011) Cardoso et al. (2013) De Luca et al. (2015) Fernández-Gámez, Gil-Corral e Galán-Valdivieso (2016) 5

6 Endividamento END Passivo (Circulante mais Não Circulante) dividido pelo Ativo De Luca et al. (2015) Fombrun e Shanley (1990) Mukasa, Lim e Kim (2015) Crescimento CRES Diferença entre a Receita Líquida em t e a Receita Líquida em t 1 Fombrun e Shanley (1990) Mukasa, Lim e Kim (2015) Fluxo de Caixa Operacional Despesa com Pesquisa e Desenvolvimento Adoção das IFRS Crise Financeira FCO DPD IFRS CRISE Fluxo de Caixa das atividades operacionais dividido pelo Ativo Despesa com P&D dividida pela Receita Líquida Variável dummy, sendo o valor 1 para o ano em que a empresa passou a adotar as IFRS, e o valor 0 nos anos anteriores Variável dummy, sendo o valor 1 para o ano 2008, e o valor 0 nos demais Doukakis (2014) Ho, Liao e Taylor (2015) Pelucio-Grecco et al. (2014) De Luca et al. (2015) Moura-Leite e Padgett (2014) Doukakis (2014) Ho, Liao e Taylor (2015) Pelucio-Grecco et al. (2014) Coombs e Holladay (2006) Makkonen et al. (2014) Raithel et al. (2010) Fonte: Elaborado pelos autores. Antes da apresentação dos resultados acerca da Regressão Linear Múltipla, realizaram-se uma estatística descritiva das variáveis, uma Análise de Correspondência Múltipla entre desempenho operacional, reputação corporativa, local de sede e setor econômico, além da Correlação de Pearson. Destaca-se, ainda, que foram realizados os pressupostos normalidade dos resíduos, por meio do teste de Shapiro-Francia; multicolinearidade, por meio da estatística Variance Inflation Factor (VIF) e Correlação de Pearson; heterocedasticidade, por meio do teste de Breusch-Pagan; e autocorrelação dos resíduos, por meio do teste de Durbin-Watson. O tratamento dos dados (Análise de Correspondência Múltipla, Correlação de Pearson e Regressão Linear Múltipla) foi realizado com o auxílio do aplicativo Stata, versão RESULTADOS DA PESQUISA Para atender ao objetivo geral e verificar a hipótese, foi realizada a Regressão Linear Múltipla, com base nos dados das empresas da amostra. Assim, primeiramente, procedeu-se à análise da estatística descritiva, para verificar o comportamento dos dados, mostrados na Tabela 1. Frise-se que as variáveis reputação corporativa, adoção das IFRS e crise financeira deixaram de ser inseridas na Tabela 1 por se tratar de variáveis binárias. Tabela 1 Estatística descritiva Variável Número de observações Mínimo Máximo Média Desvio-padrão Coeficiente de variação ROA ,32 29,06 0,05 0,44 9,69 TAM ,07 13,59 8,45 2,47 0,29 END ,00 4,34 0,52 0,25 0,47 CRES ,26 64,94 0,20 1,24 6,24 FCO ,19 1,42 0,09 0,15 1,69 DPD ,03 269,33 0,20 5,19 25,97 Fonte: Elaborada pelos autores. Na Tabela 1, percebe-se uma grande dispersão dos dados, por meio do coeficiente de variação. Apenas tamanho e endividamento possuem coeficientes de variação inferiores a 1, demonstrando haver homogeneidade. Verifica-se, ainda, que o desempenho operacional, medido pelo ROA, possui uma média positiva, demonstrando que, em média, as empresas 6

7 oferecem retorno aos stakeholders, contudo de baixo valor, praticamente nulo. A amostra reúne empresas de grande porte uma vez que, em média, o ativo total corresponde a US$ 4, milhões. Percebe-se que nas empresas sob análise, 50% das dívidas são financiadas por seus ativos, significando dizer que elas estariam se diversificando entre capital próprio e capital de terceiros. As empresas da amostra registram um crescimento médio de 20%. Contudo, devido à alta dispersão, pode-se dizer que algumas empresas vêm crescendo de forma expressiva, enquanto outras nem tanto. Pelo índice do fluxo de caixa operacional, nota-se que praticamente 10% da entrada de caixa é convertida em ativos. Já a despesa com pesquisa e desenvolvimento, que pode auxiliar em um gerenciamento de resultados (ROYCHOWDHURY, 2006), apresenta a maior dispersão, pois nem todas as empresas são consideradas inovadoras. Com as variáveis de interesse do estudo, ou seja, o desempenho operacional (ROA) e a reputação corporativa (REP), realizaram-se dois testes, a partir da Análise de Correspondência Múltipla (ACM), primeiramente verificando-se a associação das duas citadas variáveis com o setor econômico, e depois verificando-se a associação das mesmas variáveis com o local de sede. Como o ROA é uma variável numérica e a ACM utiliza dados qualitativos, fez-se necessário transformar a variável por meio de quintis, criando-se, assim, cinco categorias (baixo, médio-baixo, médio, médio-alto, alto). Antes de realizar a ACM, foram aplicados testes χ 2 entre as variáveis, para se identificar alguma associação entre elas, sendo a significância inferior a 1% em todos eles. Logo, as variáveis ROA, REP, setor econômico e local de sede possuem associação, possibilitando a realização da ACM. A Figura 2 apresenta a associação entre as variáveis ROA, REP e setor econômico. Figura 2 Mapa perceptual das variáveis ROA, REP e setor econômico Alto Tecnologia da Informação Materiais Baixo Bens Duráveis Saúde Não listada no WMAC Médio-alto Bens Básicos Médio Indústria Energia Listada no WMAC Médio-baixo Telecomunicações Utilidade Pública ROA Setor REP Fonte: Elaborada pelos autores. Com base na Figura 2, percebe-se que as empresas tidas como de alta reputação, ou seja, aquelas listadas no WMAC, estão associadas com as empresas que registram desempenho operacional médio-alto e de setores de bens de consumo básico, telecomunicações e energia. Interessante notar que esses setores fornecem produtos e serviços diretamente ao consumidor final, possibilitando que esse stakeholder construa mais facilmente uma percepção das empresas, diferentemente do caso das empresas sem reputação, isto é, aquelas não listadas no WMAC, que estão associadas a um desempenho operacional mediano e setores em que o produto não é ofertado diretamente ao consumidor final, mas, sim a outras empresas (indústrias) ou produtos que são valorosos, impossibilitando o maior 7

8 número de consumidores, e, nesse caso, representarem setores com mais dificuldade de criar percepção com esse stakeholder. A Figura 3 apresenta a associação entre as variáveis ROA, REP e local de sede. Figura 3 Mapa perceptual das variáveis ROA, REP e local de sede Listada no WMAC Médio-alto EUA e Canadá Médio Alto Europa Ásia e Pacífico Baixo África e Oriente Médio Não listada no WMAC Médio-baixo América Latina e Caribe ROA Localização REP Fonte: Elaborada pelos autores. Na Figura 2, percebe-se que as empresas tidas como de alta reputação, ou seja, aquelas listadas no WMAC, estão associadas com as empresas que apresentam desempenho operacional médio-alto e as empresas sediadas nos EUA e no Canadá. Isso pode ocorrer devido ao fato de os EUA serem uma das cinco maiores economias do mundo, e o Canadá receber certa influência, além do North American Free Trade Agreement (Nafta), que é um bloco econômico formado por EUA, Canadá e México. Por sua vez, as empresas sem reputação, isto é, aquelas não listadas no WMAC, estão associadas a um desempenho operacional baixo e possuem sedes na África e Oriente Médio e Ásia e Pacífico. Destaca-se o fato de que esse mercado é recente, se comparado ao norte-americano e ao europeu. Contudo, algumas empresas (minoria) desse mercado se destacam quanto ao desempenho operacional. Após essa análise, realizou-se a Correlação de Pearson, para se verificar as correlações existentes entre as variáveis, como demonstrado na Tabela 2. Tabela 2 Correlação de Pearson Variável ROA REP TAM END CRES FCO DPD IFRS CRISE ROA 1 REP 0,025( c ) 1 TAM 0,021 0,498(ª) 1 END -0,111(ª) 0,159(ª) 0,308(ª) 1 CRES 0,051(ª) -0,125(ª) -0,107(ª) -0,027( c ) 1 FCO 0,207(ª) 0,096(ª) 0,240(ª) -0,156-0,016 1 DPD -0,345 (ª) -0,015-0,077(ª) 0,014-0,022-0,243(ª) 1 IFRS -0,030( b ) -0,121(ª) -0,037(ª) 0,045(ª) -0,055(ª) -0,029( b ) 0,038( b ) 1 CRISE -0,003-0,058(ª) -0,016 0,015 0,001 0,031( b ) -0,0100-0,079(ª) 1 (ª) sig. de até 1%; ( b ) sig de até 5%; ( c ) sig de até 10%. Fonte: Elaborada pelos autores. Percebe-se que a reputação corporativa (REP) possui uma correlação positiva com o desempenho operacional (ROA), sendo esse resultado já um indício e que corrobora os 8

9 achados de Ali et al. (2015), Brito (2005), Cardoso et al. (2013), Cruz e Lima (2010), De Luca et al. (2015), Fombrun e Shanley (1990), Roberts e Dowling (2002), Sánchez e Sotorrío (2007), Thomaz e Brito (2010) e Tischer e Hildebrandt (2013). Outras variáveis que apresentaram correlação positiva com o ROA foram o crescimento (CRES) e o fluxo de caixa das atividades operacionais (FCO), demonstrando que as empresas que vêm crescendo e que convertem sua entrada de caixa em ativos conseguem obter melhores resultados. Endividamento (END), despesa com pesquisa e desenvolvimento (DPD), adoção das IFRS e a crise financeira de 2008 (CRISE) apresentaram correlação negativa com o ROA, o que se justifica na medida em que esses fatores induzem a uma diminuição de rentabilidade. Por fim, procedeu-se à Regressão Linear Múltipla POLS com erros robustos, para atender ao objetivo do estudo, e, assim, testar a hipótese proposta. Tabela 3 Regressão Linear Múltipla Variável Coeficiente Erro Padrão Robusto t Sig. VIF REP 0,016 0,005 3,310 0,001 (ª) 1,40 TAM 0,002 0,001 1,290 0,198 1,62 END -0,070 0,013-5,260 0,000 (ª) 1,25 CRES 0,023 0,006 3,790 0,000 (ª) 1,07 FCO 0,585 0,043 13,450 0,000 (ª) 1,10 DPD -0,126 0,034-3,730 0,000 (ª) 1,09 IFRS -0,007 0,004-1,570 0,117 1,06 CRISE -0,009 0,006-1,540 0,125 1,02 Constante 0,011 0,014 0,760 0,447 - Número de observações Teste F 50,05 (ª) Clusters 499 R² 0,352 (ª) sig. de até 1%. Fonte: Elaborada pelos autores. Na Tabela 5, verifica-se, por meio do F-valor, que o modelo é significante a 1% e que o poder explicativo do modelo é de 35,2%. Quanto ao modelo da pesquisa, que tem como variável dependente o desempenho operacional (ROA) e como variável independente a reputação corporativa (REP), verifica-se que a REP apresentou uma relação positiva com o ROA, com significância de até 1%. Podese inferir, portanto, que quanto maior for a reputação corporativa, medida pelos sinais propostos no WMAC, maior é o desempenho operacional. Observa-se, também, que as variáveis de controle endividamento (END), crescimento (CRES), fluxo de caixa das atividades operacionais (FCO) e despesa com pesquisa e desenvolvimento (DPD) possuem relação significante de 1% com ROA, que END e DPD possuem relação negativa e CRES e FCO possuem relação positiva. Destarte, quanto menores forem o endividamento (END) e a despesa com pesquisa e desenvolvimento (DPD) e maior for o crescimento (CRES) e o fluxo de caixa operacional (FCO), maior será o desempenho operacional (ROA), considerando-se as variáveis em estudo. Pode-se afirmar que a relação positiva entre reputação corporativa e desempenho operacional, encontrada no presente estudo, é corroborada por Ali et al. (2015), Brito (2005), Cardoso et al. (2013), De Luca et al. (2015), Fombrun e Shanley (1990), Roberts e Dowling (2002), Sánchez e Sotorrío (2007), Thomaz e Brito (2010) e Tischer e Hildebrandt (2013). Nessa mesma perspectiva, os resultados da pesquisa refutam os achados de Inglis, Morley e Sammut (2006), Rose e Thomsen (2004) e Wang (2014), pois estes não encontraram correlação entre reputação corporativa e desempenho operacional. Destarte, não se rejeita a hipótese da pesquisa, de que a reputação corporativa influencia positivamente o desempenho operacional nas empresas de capital aberto listadas no mercado acionário dos EUA. Esse resultado confirma os preceitos de Van Riel e Fombrun (2007) e Walker (2010), de que a reputação fortalece a atratividade de uma organização; atrai e retém colaboradores; cria desempenho financeiro sustentável, maiores margens e preços, 9

10 valor percebido; além de atrair novas fontes de capital financeiro, reduzindo a situação de risco. Esses fatores desencadeiam na vantagem competitiva, pois são fontes de vantagem competitiva, criando heterogeneidade entre as empresas e gerando valor para os stakeholders (BRITO, 2005; MELO; GARRIDO-MORGADO, 2012; ROBERTS; DOWLING, 2002). Portanto, o resultado está alinhado com os preceitos da VBR, segundo a qual, em um ambiente competitivo, as empresas estão focadas nos recursos estratégicos que são fontes de vantagem competitiva e têm como reflexo o desempenho superior e a criação de valor (BARNEY, 1991; PETERAF, 1993; RIBEIRO; ROSSETTO; VERDINELLI, 2011). Assim, a reputação corporativa, considerada neste estudo um ativo intangível, constitui um recurso estratégico capaz de gerar visibilidade e credibilidade e é fonte de vantagem competitiva, tendo como reflexo a criação de valor para as organizações que a detêm (FOMBRUN; SHANLEY, 1990; ROBERTS; DOWLING, 2002; THOMAZ; BRITO, 2010). 5 CONCLUSÃO Em conformidade com a problematização da pesquisa, seu objetivo geral consistiu em identificar as relações entre reputação corporativa e desempenho operacional nas empresas de capital aberto listadas no mercado acionário dos EUA. Para a construção da reputação corporativa, o estudo adotou o WMAC e utilizou o ROA como medida de desempenho. Para atender ao objetivo geral e testar a hipótese de pesquisa (A reputação corporativa influencia positivamente o desempenho operacional nas empresas de capital aberto listadas no mercado acionário dos EUA), realizou-se a Regressão Linear Múltipla POLS com erros robustos, constatando-se que a reputação corporativa entendida como as diversas expectativas que os stakeholders possuem da empresa, atribuindo-lhe a característica de um recurso estratégico capaz de gerar visibilidade, credibilidade e valor para as organizações que a possuem é capaz de proporcionar melhor desempenho operacional, o que não rejeita a hipótese de pesquisa. Essa relação pode ser explicada a partir da Teoria da Sinalização e da VBR, já que a reputação corporativa é gerada pela percepção dos stakeholders por meio dos diversos sinais positivos emitidos para o mercado acerca das atividades desempenhadas pela empresa, desenvolvendo vantagem competitiva e criação de mais valor. Verificou-se, portanto, que a reputação corporativa influencia positivamente o desempenho operacional, considerando-se as empresas da amostra. Observou-se, ainda, que os atributos endividamento, crescimento, fluxo de caixa operacional e despesa com pesquisa e desenvolvimento devem ser considerados na melhoria de desempenho operacional. Sob a perspectiva teórica, vale ressaltar que os achados da presente pesquisa confirmam as duas teorias utilizadas como suporte. Com efeito, pela ótica da Teoria da Sinalização, pode-se afirmar que as ações das empresas no mercado representam sinais que possibilitam a construção da reputação corporativa. Levando-se em conta a VBR, a reputação corporativa, considerada um recurso intangível, desencadeia na vantagem competitiva e gera maior desempenho operacional. Os resultados do estudo revelam a importância de uma boa reputação no mercado e que, portanto, as organizações devem trabalhar na sua construção e/ou manutenção. Para tanto, precisam evidenciar e transmitir para a sociedade informações de qualidade e tempestivas, em especial quanto a inovação, gestão de pessoas, uso de ativos, responsabilidade social, qualidade da gestão, saúde financeira, investimentos de longo prazo, qualidade de produtos/serviços e competitividade global, para, assim, auferir os benefícios de uma boa reputação corporativa. Dentre as limitações do estudo, vale citar o período de análise e o número de observações, sugerindo-se analisar um espaço temporal mais ampliado e buscar, em pesquisas futuras, as empresas mais admiradas em um mercado mais global do que o restrito mercado acionário dos EUA, como foi realizado no estudo. Recomenda-se, ainda, a utilização de outras 10

11 proxies para reputação corporativa, além de variáveis que possibilitem identificar empresas que possuem mais reputação do que outras. REFERÊNCIAS ALI, R. et al. The moderating influences on the relationship of corporate reputation with its antecedents and consequences: a meta-analytic review. Journal of Business Research, v. 68, n. 5, p , BARNETT, M. L.; JERMIER J. M.; LAFFERTY B. A. Corporate reputation: the definitional landscape. Corporate Reputation Review, v. 9, n. 1, p , BARNEY, J. B. Firm resources and sustained competitive advantage. Journal of Management, v. 17, n. 1, p , BERGH, D. D.; KETCHEN, D. J.; BOYD, B. K.; BERGH, J. New frontiers of the reputation performance relationship: insights from multiple theories. Journal of Management, v. 36, n. 3, p, , ; GIBBONS, P. The stock market reaction to the hiring of management consultants: a signalling theory approach. Journal of Management Studies, v. 48, n. 3, p , BOYD, B. K.; BERGH, D. D.; KETCHEN, D. J. Reconsidering the reputation performance relationship: a resource-based view. Journal of management, v. 36, n. 3, p , BRITO, E. Reputação e desempenho: uma análise empírica no setor bancário. Revista Economia & Gestão, v. 5, n. 11, p , CAIXETA, C. G. F.; LOPES, H. E. G.; BERNARDES, P.; CARDOSO, M. B. R.; CARVALHO NETO, A. M. Reputação corporativa e desempenho econômico-financeiro: um estudo em cinco grandes grupos empresariais brasileiros. Revista Eletrônica de Gestão Organizacional, v. 1, n. 9, p , CARDOSO, V. I. D.; DE LUCA, M. M. M.; LIMA, G. A. S. F.; VASCONCELOS, A. C. Reputação corporativa nas empresas brasileiras: uma questão relevante para o desempenho empresarial? Revista Contemporânea de Contabilidade, v. 10, n. 21, p , COOMBS, W. T.; HOLLADAY, S. J. Unpacking the halo effect: Reputation and crisis management. Journal of Communication Management, v. 10, n. 2, p , CRUZ, C. V. O. A.; LIMA, G. A. S. F. Reputação corporativa e nível de disclosure das empresas de capital aberto no Brasil. Revista Universo Contábil, v. 6, n. 1, p , DAINELLI, F.; BINI, L.; GIUNTA, F. Signaling strategies in annual reports: evidence from the disclosure of performance indicators. Advances in Accounting, incorporating Advances in International Accounting, v. 29, p , DALMÁCIO, F. Z. Mecanismos de governança e acurácia das previsões dos analistas do mercado brasileiro: uma análise sob a perspectiva da teoria da sinalização f. Tese (Doutorado em Contabilidade e Controladoria) Universidade de São Paulo, São Paulo, ; LOPES, A. B.; REZENDE, A. J.; SARLO NETO, A. Uma análise da relação entre governança corporativa e acurácia das previsões dos analistas do mercado brasileiro. Revista de Administração Mackenzie RAM, v. 14, n. 5, p , DAL-SOTO, F.; SANTOS, M. R. Os recursos como fonte de estratégia competitiva: uma evidência empírica da resource-based view. Revista Capital Científico, v. 2, n. 1, p ,

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