A GESTÃO INTEGRADA DA CADEIA DE SUPRIMENTOS: UM ESTUDO DE CASO EXPLORATÓRIO PARA O SETOR DE CANA-DE-AÇÚCAR

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A GESTÃO INTEGRADA DA CADEIA DE SUPRIMENTOS: UM ESTUDO DE CASO EXPLORATÓRIO PARA O SETOR DE CANA-DE-AÇÚCAR"

Transcrição

1 ! "#$ " %'&)(*&)+,.- C)D 5.,.5FE)5.G.+ &4- (IHJ&?,.+ /?<>=)5.KA:.+5MLN&OHJ5F&4E)2*EOHJ&)(IHJ/)G.- D - ;./);.& A GESTÃO INTEGRADA DA CADEIA DE SUPRIMENTOS: UM ESTUDO DE CASO EXPLORATÓRIO PARA O SETOR DE CANA-DE-AÇÚCAR Márcio Rodrigo de Gonçalves Monzane (USP) monzane@sc.usp.br Roselane Biangaman de Matos (USP) rbmatos@gmail.com Matheus Alberto Consoli (USP) consoli@usp.br Danilo Hisano Barbosa (USP) danilohb@pop.com.br Este trabalho apresenta parte de um estudo que avaliou os aspectos das dimensões teóricas de alguns modelos de excelência em logística e a utilização dos conceitos nas empresas. Assim, o objetivo desta pesquisa procurou, por meio de um estuudo de caso, comparar as questões conceituais relacionadas à integração na cadeia de suprimentos com a realidade de uma empresa do setor sucroalcooleiro, onde se utilizaram as dimensões apresentadas por Falwcett e Clinton (1996), que propõem sete áreas básicas de referência: orientação estratégica, orientação interna dos processos, alianças estratégicas, medição do desempenho, sistema de informação, mecanismos de integração e resultados logísticos.os resultados da pesquisa mostram que a empresa já utiliza vários conceitos e procura desenvolver processos de integração. Entretanto, essas iniciativas ainda são restritas e pontuais, podendo ser melhor exploradas para melhoria de desempenho como redução de custos e aumento de competitividade dentro deste importante e complexo setor. Palavras-chaves: Logística Integrada, Gestão da Cadeia de Suprimentos, Sucroalcooleiro, Excelência Logística

2 1. Introdução A integração da cadeia de suprimentos e a gestão integrada da cadeia (Supply Chain Management - SCM) é um assunto correntemente discutido no meio acadêmico e empresarial, dadas as vantagens em eficiência, redução de custos e competitividade que a gestão integrada da cadeia de suprimento pode proporcionar aos agentes envolvidos neste processo. Os modelos de excelência em logística que tratam da integração na cadeia como uma questão estratégica abordam dimensões que envolvem as estratégias logísticas, integração interna e externa, utilização de tecnologia de informação, indicadores de desempenho, posicionamento e agilidade dos processos, bem como questões financeiras e o sucesso do cliente final da cadeia em questão. Assim, dada a importância da integração na cadeia, há vasta discussão sobre conceitos e modelos de integração, a questão de pesquisa desenvolvida procura abordar como as empresas tem utilizado e aplicado os conceitos e processos tão debatidos teoricamente. Para tal, comparou-se às questões conceituais do modelo de excelência em logística de Fawcett e Clinton (1997) com a realidade de uma usina de açúcar e álcool que foi alvo do estudo. A importância do setor sucroalcooleiro é indiscutível. Dentre as cadeias agroindustriais brasileiras, a cana-de-açúcar se apresenta como o principal vetor de crescimento do agronegócio brasileiro nos próximos anos tanto pela vertente alimentícia quanto energética. E dentro desse cenário promissor, as empresas precisam se posicionar estrategicamente para extrair o maior valor econômico possível, com maior integração entre os agentes. Um breve resumo do setor sucroalcooleiro no ano 2006 dá o tom do que está por vir. Sendo o número 1 na produção de açúcar e álcool no mundo, o setor sucroalcooleiro brasileiro movimentou em 2006, direta e indiretamente, R$ 41 bilhões, o que corresponde a aproximadamente 3,65% do PIB nacional. No mesmo ano, o país obteve mais de US$ 8,5 bilhões com as exportações de 19 milhões de toneladas de açúcar (US$ 7 bilhões) e 3 bilhões de litros de álcool (US$ 1,5 bilhão). Na safra 2006/2007, a moagem foi de 420 milhões de toneladas de cana, produzindo 30 milhões de toneladas de açúcar e 17,5 bilhões de litros de álcool. O parque sucroalcooleiro nacional possui 344 indústrias (em operação + projetos), as quais sustentam mais de municípios brasileiros e também se caracteriza por ser um dos setores que mais empregam no país, com a geração de 4 milhões de empregos diretos e indiretos, e congregar agricultores. Outro indicador da importância social do agronegócio sucroalcooleiro é o recolhimento de impostos, que em 2006 rendeu R$ 12 bilhões em impostos e taxas aos cofres públicos (JORNAL CANA, 2007). Desse modo, estudar, entender e desenvolver melhores estratégias para integração na cadeia de suprimentos deste setor apresenta-se como uma oportunidade e um desafio para empresas, pesquisadores e organizações envolvidas, tanto no setor público como privado, sendo a estratégia de logística, um dos grandes pilares de competitividade para o setor. 2. Objetivos e procedimentos metodológicos O objetivo deste trabalho é realizar uma análise da gestão integrada na cadeia de suprimentos, com a realização de um estudo de caso em uma empresa do setor sucroalcooleiro. Como objetivos específicos, pretende-se apresentar as principais dimensões do 2

3 modelo excelência em logística proposto por Fawcett e Clinton (1997) e gestão da cadeia de suprimentos e avaliar como a empresa em estudo tem utilizado e aplicado as ferramentas e conceitos relacionados às dimensões-chave para integração na cadeia de suprimentos. Para o planejamento, estruturação e realização do estudo de caso, utilizaram-se as considerações de Yin (2001), que define o desenho da pesquisa como um plano de ação para levantar as questões iniciais a serem respondidas com um conjunto de conclusões sobre essas questões. Ele guia o pesquisador no processo de coletar, analisar e interpretar observações. É um modelo lógico de prova que permite ao pesquisador desenhar as inferências, avaliando as relações causais entre as variáveis sob investigação. A escolha do método também diz respeito à capacidade de generalizar os resultados. Para realização do estudo de caso apresentado neste trabalho, foram realizados contatos prévios com a empresa do setor sucro-alcooleiro (Usina de açúcar e álcool escolhida por conveniência) e uma visita realizada durante o mês de dezembro de Revisão bibliográfica Os modelos de excelência logística indicam os requisitos gerenciais, técnicos e infraestruturais que aliado ao envolvimento estratégico dos processos logísticos, podem levar às organizações a obterem diferencial competitivo frente à concorrência, correspondendo a uma poderosa ferramenta (MUSETTI, 2000). Correspondem a uma espécie de diagrama que representam ou simulam um sistema, procurando relacionar altos desempenhos logísticos com características, fatores, dimensões e variáveis que o constituem. Tais modelos são resultantes de pesquisas efetuadas em determinados países e regiões, nas quais se buscaram os fatores determinantes das melhores práticas organizacionais em gestão logística objetivando avaliar o nível de excelência das empresas. Para efeito do presente artigo, foi adotado como referência o modelo proposto por Fawcett e Clinton, para a criação do instrumento de coleta da respectiva pesquisa. O modelo de Fawcett e Clinton (1997) identifica sete áreas-chave para a implementação de uma estratégia logística competitiva, conforme figura 1. A primeira dimensão do modelo é a sua base, constituída pela orientação estratégica, envolvimento entre o planejamento estratégico logístico e seu conteúdo. O segundo elemento é o processo de mudança, fazendo a transição de uma função reativa voltada a custos para uma pró-ativa, voltada principalmente ao consumidor, requerendo uma forte e sustentada ênfase no processo de mudança. Já o terceiro nível foca na integração das atividades chave que ocorrem intra e inter-empresas na cadeia de suprimentos. Para que as organizações estabeleçam uma correta orientação estratégica, devem-se realizar contínuos processos de renovação e promoções de integração interna e externa, usando para isso dois importantes facilitadores, quais sejam: sistemas de medição de desempenho e sistemas de informações logísticas (SIL). Medição de desempenho Gestão de Parceria Desempenho Logístico Mecanismos de Integração Mudança de Processo Orientação Estratégica Sistemas de informação 3

4 4. Estudo de caso: Integração na cadeia? Fonte: Fawcett e Clinton (1997). Figura 1 Modelo de Fawcett e Clinton (1997). Esse estudo de caso foi desenvolvido em uma usina de açúcar e álcool localizada na cidade de Sertãozinho/SP. Como produtora de álcool (produto secundário) e açúcar para abastecer os segmentos de refrigerantes, conservas e misturas secas. O foco de sua produção (96%) é destinado para o mercado externo e o restante (4%), para mercado interno. A logística é um fator diferencial que gera vantagem competitiva em relação aos custos e é um fator fundamental para garantir a agilidade no processo e está ligada ao departamento comercial e responde diretamente à superintendência da Companhia, sendo que as decisões internas são discutidas entre as áreas comercial, agrícola e operacional Resultados e discussão Nesse estudo, as práticas de gerenciamento logístico utilizadas pela usina foram comparadas com o modelo proposto por Fawcett e Clinton (1996), onde procurou-se avaliar as considerações conceituais relacionada à utilização dos conceitos do modelo estudado e a utilização real na empresa estudada Orientação estratégica da empresa e logística Na usina, o processo de tomada de decisões estratégicas é feito com a participação da diretoria executiva e com representantes das principais áreas: comercial, agrícola e operacional. A empresa aborda a logística como estratégia para a redução de custos (principalmente para transporte e embarque de açúcar para exportação) e para planejamento de estratégias de desenvolvimento de produtos que agreguem valor ao açúcar e essa abordagem proporciona diferencial sobre os concorrentes. A empresa procurou selecionar nichos de mercado para atuar, dado que é uma usina de porte pequeno, entretanto, como o açúcar é uma commodity, o foco estratégico da produção e logística é baseado em custos. Tanto para os mercados interno quanto externo, a logística é um fator diferencial que gera vantagem competitiva em relação aos custos atrelada à agilidade no processo de abastecimento dos navios para expedição do produto exportado. Fawcett e Clinton (1996) destacam que para gerar vantagem competitiva, o planejamento estratégico é a base para a busca da excelência logística. Os objetivos logísticos devem permear pelos departamentos e elos da cadeia, e a estratégia logística deve ter ênfase na minimização de custos. Na tabela 1 é apresentada uma comparação da orientação estratégica, entre o modelo proposto e o utilizado pela Usina em estudo. Dimensão do modelo Modelo de Fawcett e Clinton (1996) Usina Envolvimento dos executivos logísticos na elaboração do planejamento estratégico Orientação estratégica Os resultados do planejamento da logística estratégica são analisados e disseminados na empresa Foco da estratégia logística em custos Estratégia logística baseada na prestação de O planejamento estratégico é feito com participação da diretoria executiva e das áreas agrícola, comercial e operacional. O planejamento é analisado por todas as áreas da empresa O foco da estratégia logística é baseado em custos A empresa não trabalha com diferenciação de 4

5 serviços diferenciados à clientes especiais. Estratégia logística focada em gerenciamento de processos integrados Fonte: Elaborado pelos autores. clientes, apenas com nichos de mercado. Foco da estratégia logística é o gerenciamento de processos integrados Tabela 1: Comparativo da orientação estratégica entre o modelo de excelência e o caso. Os dados indicam que a usina busca desenvolver um planejamento estratégico logístico integrado e sistêmico em parceria com as demais áreas da Usina. A base do planejamento é a diferenciação para a minimização de custos e otimização dos processos logísticos, assim como sugerido pelos autores do modelo Orientação interna da empresa Essa dimensão considera o gerenciamento dos processos internos orientados em função dos custos e para a satisfação das necessidades dos clientes. A usina em questão usou a abordagem por processos a partir da obtenção da certificação ISO 9001, que proporcionou uma reestruturação de todas as áreas de produção da empresa, contribuindo para a gestão integrada dos processos e para a melhoria contínua e gradativa de seus produtos e serviços. Na tabela 2, são apresentadas algumas considerações da orientação interna proposta pelo modelo e a utilizada pela Usina. Dimensão do modelo Modelo de Fawcett e Clinton (1996) Usina Promoção de mudanças pró-ativas e inovadoras na gestão de processos em função de custos e necessidades dos clientes Orientação interna Fonte: Elaborado pelos autores. Conhecimento dos processos, com a finalidade de otimizar e eliminar processos duplicados Tabela 2 Orientação interna entre o modelo e o caso. Não houve mudança drástica nos processos, a empresa é adepta da melhoria contínua e baliza sua gestão em função da ISO Não há diferenciação do processo em função da fabricação de produtos diferenciados. A empresa conhece e integra seus processos com sistema informatizado e indicadores. Para ser eficiente, a alta qualidade dos serviços prestados ao cliente final é um prérequisito, porém, é necessário que exista um alto nível de integração e coordenação entre os processos logísticos da empresa para atingir plenamente estes objetivos. Sob esse foco, pode-se constatar que referente a integração interna da empresa pesquisada, os processos de manufatura juntamente com os processos de apoio, que envolvem as atividades administrativas e de controle e áreas de suporte em tecnologia e qualidade trabalham de forma alinhada, sob um mesmo planejamento periódico elaborado de acordo com as necessidades dos clientes, com a participação dos responsáveis de cada área juntamente com a diretoria executiva da empresa Alianças estratégicas em logística No modelo de excelência logística, a aliança estratégica, consiste na integração e agregação de valor entre as atividades na empresa e nos elos da cadeia com destaque para a integração entre os elos e as alianças formadas pela empresa logística. A tabela 3 apresenta 5

6 as características para o desenvolvimento de alianças estratégicas logísticas apresentadas pelo modelo e as utilizadas pela Usina. Dimensão do modelo Modelo de Fawcett e Clinton (1996) Usina Desenvolvimento de trabalho visando atingir metas operacionais entre departamentos Os indicadores e metas são compartilhados pelas áreas: operacional, comercial e agrícola. Alianças estratégicas logística em Fonte: Elaborado pelos autores. Uso de mecanismos visando a agregação de valor entre as atividades Uso da formação de alianças para ganho de vantagem competitiva. Uso de parceria p/ desenvolver produtos diferenciados, exemplo, o açúcar light. Existem parcerias formais e informais (com base na confiança). A parceria é uma oportunidade de compartilhamento de riscos e redução de custos. Tabela 3 Comparação entre a aliança estratégica proposta pelo modelo e o caso. Um exemplo de aliança adotado pela Usina é o desenvolvimento da tecnologia de produção do açúcar light, que resultou da parceria com outra usina e com fornecedores de matéria-prima norte americanos. Outra revelação foi que existe formalidade nas parcerias da empresa com seus clientes e/ou fornecedores principalmente no que concerne os volumes de carga. Este relato suporta o conceito de aliança, onde a mesma pode ocorrer de várias formas, sendo que uma delas pode consistir no desenvolvimento cooperado de novos produtos, tecnologias e serviços. Quanto ao uso de contratos, observou-se na organização entrevistada que algumas parcerias são informais, mesmo com grandes clientes, onde se negocia o volume de abastecimento diário de acordo com a necessidade. Tais parcerias têm como objetivo o compartilhamento de riscos e a redução de custos de carregamento e dos terminais de armazenagem durante o processo de exportação. As desvantagens citadas no processo de parceria são a quebra de contratos durante a operação e a falta de comprometimento dos parceiros evidenciado pelo oportunismo dos mesmos. Entretanto, esse não é um processo estruturado e formalizado na empresa. O fato mostrado acima encontra fundamento em diversas pesquisas internacionais, em especial destaque a de Frankel et al. (1996), que desenvolveu um estudo de caso a fim de investigar de forma detalhada as características dos contratos formais e informais para fabricantes e varejistas. Os resultados da pesquisa realizada pelo autor indicaram que tanto as empresas de manufatura como as de varejo, não requerem contratos escritos ou acordos como parte integral de suas alianças. 6

7 Finalmente, segundo o gerente comercial da empresa entrevistada, os principais objetivos perseguidos pela empresa com relação a suas parcerias estão voltadas fundamentalmente a redução de custos (ter várias frentes de armazenamentos) e a redução de riscos. Tal afirmação encontra-se fundamento no trabalho de Frankel et. al (1996), onde os autores citam entre os benefícios mais comuns das alianças a redução de custos por meio da especialização; a melhoria do desempenho de forma sinérgica entre parceiros; o aumento da informação para dar suporte ao planejamento conjunto entre os parceiros e elevar os níveis de serviço aos clientes e a redução de riscos e incertezas, entre outros. Um fato que mostra o enfoque das alianças na redução de custo foi o fato da empresa estar tentando realizar parcerias para padronização de embalagens para exportação, tipo um açúcar genérico, onde os produtos seriam carregados juntos, independente da Usina produtora Medição de desempenho logístico Para a quarta dimensão, medição de desempenho logístico, os autores destacam esse item como responsável pela orientação estratégica, promoção de integração interna e externa, e melhoria contínua dos processos. Para que esses fatores aconteçam, dois facilitadores são considerados como chave: o sistema de informação logística e as medidas de desempenho. As medidas de desempenho são responsáveis por monitorar a implementação da estratégia e o sistema de informação logística fornece informações para o processo de tomada de decisão da estratégia que será utilizada. O sistema de medição da Usina está alinhado com as características consideradas pelo modelo de Fawcett e Clinton, e se caracteriza por ser parte integrante do sistema de gestão da empresa, medir resultados de processo (internos e externos), ter medidas abrangentes (do fornecedor ao cliente), atualizadas conforme a estratégia da empresa, integradas e divulgadas para os colaboradores. O sistema é direcionado para os processos considerados como chave do negócio e está alinhado com a estratégia competitiva, é utilizado no processo de tomada de decisão da Usina, apoiando e direcionando a melhoria contínua. A usina possui alguns indicadores já estruturados, com atualização diária para a gerência e diretoria, que recebe um mapa, constando as principais informações a serem avaliadas. O índice adotado para benchmarking de produtividade é feito pelo índice consecana e em termos de qualidade de produto é feito com 75 usinas durante o período de safra. Para a determinação de preços e tomada de decisões de atuação em mercado são utilizadas estimativas fornecidas pela BM&F, Consecana, ESALQ, Bolsa de Londres e Nova York. Para apoio da tomada de decisão, a usina utiliza medidas para monitoramento de custo total, funcional e custeio ABC e medidas que auxiliam o monitoramento de serviços prestados aos clientes como: tempo de ciclo de pedido, número de pedido com problemas, porcentagem de pedidos que resultam em reclamação, ações para resolução e custos dos problemas, data de entrega de pedidos e fornecimento da informação sobre disponibilidade no momento da colocação do pedido, qualidade do atendimento (pedido facilitado, confirmação ágil, cordialidade, presteza), tempo de demora para fornecer informação sobre status dos pedidos, porcentagem das solicitações de informações sobre produtos/serviços atendidos, integridade da mercadoria, correção da embalagem, colaboração, cordialidade e presteza do motorista na entrega e fidelidade da transportadora. 7

8 Considerando-se as competências logísticas do modelo de classe mundial utilizado para estruturação da pesquisa, pode-se considerar que o sistema de medição de desempenho na Usina avaliada apresenta as seguintes características quanto a essas competências: - Posicionamento: elevada importância para monitoramento do mercado e comparação do desempenho da Usina com outras empresas do setor, uma vez que a atuação no mercado de commodities (açúcar e álcool) utiliza estratégias de custo e elevada eficiência operacional e logística; - Integração: nesta competência, a Usina apresenta poucos avanços, dado que o sistema é basicamente interno e os dados externos são basicamente de mercado. Pouca integração com agentes externos, como clientes e fornecedores, está incorporado ao sistema de medição de desempenho; - Agilidade: no que se refere ao fornecimento de cana e logística (principalmente para exportação) a empresa utiliza diversos indicadores e procura agir pró-ativamente e com elevada rapidez, para evitar custos adicionais e atender as solicitações dos clientes; - Mensuração: apresenta diversas medidas de desempenho, conforme destacado anteriormente Sistema de Informação logístico A última dimensão abordada pelos autores tem como objetivo reestruturar e integrar as informações logísticas. A performance logística é o ponto crucial do modelo estratégico e caracteriza-se pela adoção de novas tecnologias de informação integradas em todo o sistema. Para tanto, Ferreira (2006) destaca que para apoio a estas mudanças, as empresas utilizam a logística associada à tecnologia da informação e comunicação (TIC) para coordenação do espaço de produção, circulação de materiais e produtos. Já que a busca por eficiência, segundo Silva e Fleury (2000), tem como pré-requisito a alta qualidade dos serviços prestados ao cliente final; entretanto, para atingir plenamente estes objetivos, é essencial que exista alto nível de integração e coordenação entre os processos logísticos de empresas de uma mesma cadeia de suprimento. Considerado como um fator crítico de sucesso, os sistemas de informações logísticas exercem importante papel na gestão da cadeia de suprimentos e na estratégia logística. A funcionalidade envolve toda a monitoração de fluxo de dados e informações ao longo de toda a cadeia de atividades logísticas, armazenamento, processamento, compartilhamento e promoção da interação entre seus usuários. Alguns autores destacam ainda a importância da funcionalidade da informação junto à estratégia das organizações, para um efetivo apoio à decisão, controle gerencial e sistema transacional. Atualmente, o mercado disponibiliza várias soluções em tecnologias para gestão de diferentes atividades, onde as mais conhecidas são os sistemas integrados, sistemas ERPs, MRPs, EDIs e outros. A adoção de um sistema integrado pode contribuir não só na obtenção da informação para as tomadas de decisões, como também na melhoria de processos e otimização de atividades. Baseado nesse conceito, a Usina optou pela adoção de um sistema de informação ERP da Datasul, o SEM. Além das funcionalidades do sistema, a Usina mantém uma equipe que trabalha no desenvolvimento de funcionalidades alem das oferecidas pelo sistema, que trabalha no desenvolvimento de módulos que são 8

9 interligados ao sistema principal, confrontando informações para a obtenção do resultado esperado. O sistema de informação adotado pela Usina se caracteriza, por abranger parcialmente o processo, ser direcionado de formar parcial para os processos do negócio, apresentar medidas integradas, ser parte do sistema de gestão da empresa, estar alinhado com a estratégia competitiva, ser baseado em um modelo de negócios, auxiliar na tomada de decisão, contribuindo para o aprendizado organizacional, apoiando e direcionando a melhoria contínua. Assim, todo o investimento em tecnologias trouxe resultados para a empresa, onde a informação, que alguns autores consideram como o maior patrimônio de uma organização, é hoje obtida de forma rápida e precisa dentro dos processos da Usina. Com isso, a tomada de decisão tornou-se mais rápida e precisa, assim como outros benefícios que otimizaram os processos administrativos e os controles de séries históricas que servem como base para o planejamento estratégico da organização. 5. Considerações finais A comparação dos aspectos conceituais das dimensões dos modelos de excelência em logística com a prática empresarial, utilizando-se como referência o modelo de Falwcett e Clinton (1996) mostrou-se bastante útil nesta pesquisa. A questão da integração da cadeia de suprimentos e suas vantagens é indiscutível, tanto no âmbito acadêmico quanto empresarial, seja no setor abordado, como nas mais variadas atividades. Assim, pode-se constatar que, apesar de serem reconhecidos e utilizados, os conceitos e dimensões estudadas ainda podem ser explorados pelas empresas para melhorar sua competitividade e da cadeia de suprimentos como um todo. Tomando-se de base o estudo de caso acima descrito, tem-se: - Quanto à orientação estratégica, a logística está inserida no planejamento e tem-se pleno conhecimento da sua importância na competitividade empresarial e do setor, mas suas atividades ainda se encontram estruturalmente em nível operacional; - A empresa tem procurado desenvolver alianças, tanto com clientes e fornecedores, quanto com outras empresas no setor, mas com atividades ainda tímidas, reconhecendo a necessidade e importância no desenvolvimento de novas parcerias e alianças entre empresas; - Verificou-se também a utilização ampla de indicadores de desempenho, com foco em indicadores-chaves. Entretanto, esses são basicamente indicadores internos ou setoriais, como pouca integração neste sentido; - Quanto ao sistema de informação logístico, percebe-se boa caracterização do sistema, mas com maior foco para questões internas e pouca integração com outros agentes, principalmente clientes. Desse modo, destaca-se a oportunidade e desafios para melhorar o conhecimento dos agentes e a utilização desses conceitos para maior integração na cadeia de suprimentos. Entretanto, é importante ressaltar que este artigo apresenta resultados de um único estudo de caso, não permitindo generalizações dos resultados apresentados. Referências 9

10 BOWERSOX, D.J. & CLOSS, D.J. Brazilian logistics: a time for transition. Gestão e Produção. São Paulo, v. 4, n. 2, p , ago COOPER, M.; LAMBERT, D. & PAGH, J. Supply chain management: more than a new name for logistics. International Journal of Logistics Management. V. 8, n 1, 1997 pp FAWCETT, S.E. & CLINTON, S.R. Enhancing logistics performance to improve the competitiveness of manufacturing organizations. Transportation Journal, Arlington, v. 37, n. 1, p , FAWCETT, S.E. & CLINTON, S.R. Enhancing logistics performance to improve the competitiveness of manufacturing organizations. Production and Inventory Management Journal. First quarter; p ; FERREIRA, K.A. Impactos do EDI e da internet na logística de empresas da indústria de alimentos. São Carlos, Dissertação (Mestre em Engenharia de Produção) Departamento de Engenharia de Produção, Universidade Federal de São Carlos. MUSETTI, M.A. A identificação da entidade gestora logística: uma contribuição para o seu processo de formação e educação. São Carlos. 159 f. (Tese de Doutorado). Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, SILVA, C.R.L. & FLEURY, P.F. Avaliação da Organização Logística em Empresas da Cadeia de Suprimento de Alimentos: Indústria e Comércio. RAC, v. 4, n. 1, p , Jan./Abr

Autor(es) ELVIS PRATTI. Orientador(es) ALEXANDRE TADEU SIMON. Apoio Financeiro FAPIC/UNIMEP. 1. Introdução

Autor(es) ELVIS PRATTI. Orientador(es) ALEXANDRE TADEU SIMON. Apoio Financeiro FAPIC/UNIMEP. 1. Introdução 18º Congresso de Iniciação Científica GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS (SCM): UMA ANÁLISE EXPLORATÓRIA EM EMPRESAS DO COMPLEXO SUCROALCOOLEIRO NA REGIÃO DE PIRACICABA Autor(es) ELVIS PRATTI Orientador(es)

Leia mais

Modelo de Gestão, Política Ambiental, Missão, Visão e Valores

Modelo de Gestão, Política Ambiental, Missão, Visão e Valores Escola Politécnica da USP Curso de Engenharia Ambiental Modelo de Gestão, Política Ambiental, Missão, Visão e Valores Princípios da Gestão Ambiental 1 Prioridade corporativa 9 - Pesquisa 2 Gestão Integrada

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade IV GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS

Prof. Marcelo Mello. Unidade IV GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS Prof. Marcelo Mello Unidade IV GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS Gerenciamento de serviços Nas aulas anteriores estudamos: 1) Importância dos serviços; 2) Diferença entre produtos x serviços; 3) Composto de Marketing

Leia mais

Gestão da Produção Logística

Gestão da Produção Logística UNIESP Campus Butantã Gestão da Produção Logística LOGÍSTICA EMPRESARIAL SUPPLY CHAIN MANAGEMENT FACULDADE DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS GERENCIAIS DE SÃO PAULO Rubens Vieira da Silva LOGÍSTICA EMPRESARIAL LOGÍSTICA

Leia mais

Cadeia de Suprimentos. Aula 1. Contextualização. O que é Supply Chain Management? Prof. Luciano José Pires

Cadeia de Suprimentos. Aula 1. Contextualização. O que é Supply Chain Management? Prof. Luciano José Pires Cadeia de Suprimentos Aula 1 Contextualização Prof. Luciano José Pires O que é Supply Chain Management? Atual e futuro A Logística é uma das atividades econômicas mais antigas e também um dos conceitos

Leia mais

Sistemas de Informação Gerenciais

Sistemas de Informação Gerenciais Sistemas de Informação Gerenciais Seção 2.2 Sistemas Empresariais: ERP SCM 1 Sistema empresarial Constitui uma estrutura centralizada para uma organização e garante que as informações possam ser compartilhadas

Leia mais

DESEMPENHO LOGÍSTICO: A RELAÇÃO ENTRE MODELO DE EXCELÊNCIA E INDICADORES DE DESEMPENHO

DESEMPENHO LOGÍSTICO: A RELAÇÃO ENTRE MODELO DE EXCELÊNCIA E INDICADORES DE DESEMPENHO DESEMPENHO LOGÍSTICO: A RELAÇÃO ENTRE MODELO DE EXCELÊNCIA E INDICADORES DE DESEMPENHO Helen Silva Gonçalves (ufpe) helenmep1@yahoo.com.br Renata Maciel de Melo (ufpe) remaciel@hotmail.com É cada vez mais

Leia mais

Ementas. Certificate in Business Administration CBA

Ementas. Certificate in Business Administration CBA Ementas Certificate in Business Administration CBA Agosto 2012 Módulo Fundamental Administração Financeira EMENTA: Disciplina desenvolve a capacidade de contribuição para as decisões gerenciais aplicando

Leia mais

Profª Mônica Suely G. de Araujo

Profª Mônica Suely G. de Araujo Profª Mônica Suely G. de Araujo Desempenho Características Confiabilidade Reputação 2 1 Durabilidade Utilidade Resposta Estética 3 Projeto Conformidade Capabi lidade Atendi mento ao Cliente Cultura da

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Lista de Exercícios 02. Luiz Leão

ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Lista de Exercícios 02. Luiz Leão Luiz Leão luizleao@gmail.com http://www.luizleao.com Exercício 01 Conceitue e-business e quais o seu principal objetivo? Exercício 01 Resposta Conceitue e-business e quais o seu principal objetivo? É todo

Leia mais

Logística Empresarial

Logística Empresarial Logística Empresarial Profª Esp. Mônica Suely Guimarães de Araujo Conceito Logística são os processos da cadeia de suprimentos (supply chain) que planejam, estruturam e controlam, de forma eficiente e

Leia mais

Disciplina: Processos Organizacionais Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 05 FERRAMENTAS E MÉTODOS PARA A RACIONALIZAÇÃO DOS PROCESSOS

Disciplina: Processos Organizacionais Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 05 FERRAMENTAS E MÉTODOS PARA A RACIONALIZAÇÃO DOS PROCESSOS Disciplina: Processos Organizacionais Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 05 FERRAMENTAS E MÉTODOS PARA A RACIONALIZAÇÃO DOS PROCESSOS 4 Técnicas de Apoio à Melhoria de processo: As Sete Ferramentas

Leia mais

LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO GESTÃO DE LOGÍSTICA

LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO GESTÃO DE LOGÍSTICA LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO GESTÃO DE LOGÍSTICA PERGUNTA O que entendo por Logística? E qual sua importância para as empresas no cenário atual? Porque estudar Logística? EVOLUÇÃO Logística Uma função essencial

Leia mais

Sistemas ERP (Enterprise Resource Planning)

Sistemas ERP (Enterprise Resource Planning) Sistemas ERP (Enterprise Resource Planning) O que significa ERP? ERP - Enterprise Resource Planning (Planejamento de Recursos Empresariais) são sistemas de informações que integram todos os dados e processos

Leia mais

Sistemas de Informação Gerenciais

Sistemas de Informação Gerenciais Sistemas de Informação Gerenciais Seção 1.2 Conceitos e perspectivas em SI Seção 1.3 Classificação dos SI 1 EMPRESA E TECNOLOGIA 2 Contexto Já perceberam que as empresas no mundo moderno estão relacionadas

Leia mais

Cadeia de suprimentos

Cadeia de suprimentos Cadeia de suprimentos Administração de Logística e da Cadeia de Suprimento Profa. Dra. Márcia Mazzeo Grande Programação de Aula Semana 1 1. Conceito de cadeia e suprimentos 2. Conceito de gestão da cadeia

Leia mais

Objetivos desta aula. Noções de Marketing 21/10/09

Objetivos desta aula. Noções de Marketing 21/10/09 Noções de Marketing 21/10/09 Atendimento. Marketing em empresas de serviços. Marketing de relacionamento. Segmentação de mercado e segmentação do setor bancário. Propaganda e Promoção. Satisfação, Valor

Leia mais

AULA 2/4 ASSUNTOS ABORDADOS: Gestão da cadeia de suprimentos. Gestão de estoques. 04/05/ :30 12:00

AULA 2/4 ASSUNTOS ABORDADOS: Gestão da cadeia de suprimentos. Gestão de estoques. 04/05/ :30 12:00 AULA 2/4 ASSUNTOS ABORDADOS: Gestão da cadeia de suprimentos. Gestão de estoques. 04/05/2013 10:30 12:00 Assunto: Gestão da cadeia de suprimentos. Consiste em gerenciar estrategicamente diferentes fluxos

Leia mais

Utilização de Critérios de Excelência como Referência no Desenvolvimento da Gestão de Águas do Paraíba

Utilização de Critérios de Excelência como Referência no Desenvolvimento da Gestão de Águas do Paraíba Utilização de Critérios de Excelência como Referência no Desenvolvimento da Gestão de Águas do Paraíba Viviane Lanunce Paes Supervisora da Gestão Integrada - CAP Carlos Eduardo Tavares de Castro Superintendente

Leia mais

Módulo 5 Fortalecimento de Vínculos Comerciais. Criação de vínculos comerciais verticais e horizontais. cadeia e estratégia.

Módulo 5 Fortalecimento de Vínculos Comerciais. Criação de vínculos comerciais verticais e horizontais. cadeia e estratégia. Módulo 5 Fortalecimento de Vínculos Comerciais Criação de vínculos comerciais verticais e horizontais Módulos Delimitação do projeto Análise da cadeia e estratégia Implementação Monitoria 0 Decisão sobre

Leia mais

Sumário. PARTE 1 Gestão logística da cadeia de suprimentos. Capítulo 2. Capítulo 1

Sumário. PARTE 1 Gestão logística da cadeia de suprimentos. Capítulo 2. Capítulo 1 Sumário PARTE 1 Gestão logística da cadeia de suprimentos Capítulo 1 Cadeias de suprimentos no século xxi... 2 A revolução da cadeia de suprimentos... 4 Integração gera valor... 6 Modelo geral de cadeia

Leia mais

Gerência de Projetos e Qualidade de Software. Prof. Walter Gima

Gerência de Projetos e Qualidade de Software. Prof. Walter Gima Gerência de Projetos e Qualidade de Software Prof. Walter Gima 1 OBJETIVOS O que é Qualidade Entender o ciclo PDCA Apresentar técnicas para garantir a qualidade de software Apresentar ferramentas para

Leia mais

3) Qual é o foco da Governança de TI?

3) Qual é o foco da Governança de TI? 1) O que é Governança em TI? Governança de TI é um conjunto de práticas, padrões e relacionamentos estruturados, assumidos por executivos, gestores, técnicos e usuários de TI de uma organização, com a

Leia mais

Aplicativos Integrados. Profa. Dra. Ellen Francine Barbosa PAE Lívia Castro Degrossi

Aplicativos Integrados. Profa. Dra. Ellen Francine Barbosa PAE Lívia Castro Degrossi Aplicativos Integrados Profa. Dra. Ellen Francine Barbosa PAE Lívia Castro Degrossi Aplicativos Integrados ERP (Enterprise Resource Planning) CRM (Consumer Relationship Management) SCM (Supply Chain Management)

Leia mais

CADEIA DE VALOR E LOGÍSTICA A LOGISTICA PARA AS EMPRESAS CADEIA DE VALOR 09/02/2016 ESTRATÉGIA COMPETITIVA. (Alves Filho, 99)

CADEIA DE VALOR E LOGÍSTICA A LOGISTICA PARA AS EMPRESAS CADEIA DE VALOR 09/02/2016 ESTRATÉGIA COMPETITIVA. (Alves Filho, 99) CADEIA DE VALOR E LOGÍSTICA Danillo Tourinho Sancho da Silva, MSc A LOGISTICA PARA AS EMPRESAS CADEIA DE VALOR ESTRATÉGIA COMPETITIVA é o conjunto de planos, políticas, programas e ações desenvolvidos

Leia mais

Gestão por Processos. Prof. Luciel Henrique de Oliveira 1

Gestão por Processos. Prof. Luciel Henrique de Oliveira 1 Novos Modelos de Empresa Aula 3 Gestão por Processos Prof. Luciel Henrique de Oliveira luciel.oliveira@fgv.br 1 O que são processos nas empresas? Fornecedores Atividade ou Conjunto de Atividades Input

Leia mais

Gestão da Qualidade 1

Gestão da Qualidade 1 Gestão da Qualidade 1 Gestão da Qualidade Total (TQM) 2 QUALIDADE TOTAL GARANTIA DA QUALIDADE CONTROLE DA QUALIDADE INSPEÇÃO PROCESSO PREVENÇÃO PESSOAS 3 Oito princípios de Gestão da Qualidade Foco no

Leia mais

APLICAÇÃO DE ecr EFFICIENT CONSUMER RESPONSE À REDE SUBWAY COM BASE NA LOGISTICA DE SUPRIMENTO

APLICAÇÃO DE ecr EFFICIENT CONSUMER RESPONSE À REDE SUBWAY COM BASE NA LOGISTICA DE SUPRIMENTO UNIVERSIDADE DE BRASILIA DEPARTAMENTO DE ADMINISTAÇÃO LOGISTICA EMPRESARIAL APLICAÇÃO DE ecr EFFICIENT CONSUMER RESPONSE À REDE SUBWAY COM BASE NA LOGISTICA DE SUPRIMENTO GRUPO 19Z ARTHUR BIOCALTI ILO

Leia mais

Logística E gerenciamento da cadeia de abastecimento

Logística E gerenciamento da cadeia de abastecimento Logística E gerenciamento da cadeia de abastecimento Conceitos básicos Logística e Varejo Entendendo a cadeia de abastecimento integrada OBJETIVOS Os conceitos, definições e importância da cadeia de abastecimento;

Leia mais

Como manter um nível adequado de estoques?

Como manter um nível adequado de estoques? Como manter um nível adequado de estoques? 1 INTRODUÇÃO Sabe-se que ao manter grandes volumes de estoques a empresa irá arcar com custos desnecessários em armazenagem, movimentações e controles, além de

Leia mais

Definição / Abordagem de Processos

Definição / Abordagem de Processos Definição / Abordagem de Processos Ao longo da história dos processos produtivos e administrativos, as organizações têm crescido em tamanho, complexidade e requisitos. Para assegurar a qualidade, a eficácia

Leia mais

Esse é o nosso negócio. A INFORMAÇÃO DE QUE VOCÊ PRECISA. NEM MAIS, NEM MENOS.

Esse é o nosso negócio. A INFORMAÇÃO DE QUE VOCÊ PRECISA. NEM MAIS, NEM MENOS. Esse é o nosso negócio. A INFORMAÇÃO DE QUE VOCÊ PRECISA. NEM MAIS, NEM MENOS. Novas demandas de mercado exigem que modelos técnicos consagrados sejam incorporadas a novas tecnologias, novos conhecimentos

Leia mais

GST0045 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO Aula 02: Cadeias de Valor

GST0045 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO Aula 02: Cadeias de Valor GST0045 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO Aula 02: Cadeias de Valor Objetivos O aluno deverá ser capaz de: Entender a visão cíclica de uma Cadeia de Suprimentos. Conhecer os ciclos de processos de uma Cadeia

Leia mais

Plataforma da Informação. Fundamentos da Excelência

Plataforma da Informação. Fundamentos da Excelência Plataforma da Informação Fundamentos da Excelência Modelo de Excelência em Gestão Fundamentos da Excelência O Modelo de Excelência em Gestão estimula e apoia as organizações no desenvolvimento e na evolução

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. Tabela 1 Valor exportado do agronegócio brasileiro

1 INTRODUÇÃO. Tabela 1 Valor exportado do agronegócio brasileiro 1 INTRODUÇÃO O Brasil encontra-se num ambiente favorável de crescimento econômico nos últimos anos. A economia brasileira tem como principais forças o comércio, o setor industrial e o agronegócio. O agronegócio,

Leia mais

Aula 1. Noções Básicas sobre Processos. Prof. Carina Frota Alves

Aula 1. Noções Básicas sobre Processos. Prof. Carina Frota Alves Aula 1 Noções Básicas sobre Processos Prof. Carina Frota Alves 1 O que significa BPM? BPM Business Process Modelling BPM Business Process Management Em geral, iniciativas BPM referem-se ao ciclo de vida

Leia mais

S T E M A I N T E G R A D O A SOLUÇÃO COMPLETA PARA ADMINISTRAÇÃO DE SUA EMPRESA Indústria Comércio Serviço

S T E M A I N T E G R A D O A SOLUÇÃO COMPLETA PARA ADMINISTRAÇÃO DE SUA EMPRESA Indústria Comércio Serviço S A SOLUÇÃO COMPLETA PARA ADMNSTRAÇÃO DE SUA EMPRESA ndústria Comércio Serviço S O GestãoPro foi desenvolvido para atender as empresas que atuam nos setores da indústria, comércio e serviço. O grande diferencial

Leia mais

FAMEBLU Engenharia Civil

FAMEBLU Engenharia Civil Disciplina LOGÍSTICA EMPRESARIAL FAMEBLU Engenharia Civil Aula 6: Cadeia de Abastecimento Logística Interna na Construção Civil Supply Chain Management Professor: Eng. Daniel Funchal, Esp. Cadeia de Abastecimento

Leia mais

Introdução controle manual pelo coordenador da disciplina: abordagem conceitual: jogos lúdicos:

Introdução controle manual pelo coordenador da disciplina: abordagem conceitual: jogos lúdicos: 1 Introdução Desde a última década, uma nova forma de ensino na área administrativa tem chamado a atenção por seu espírito inovador, pela forma dinâmica de seu aprendizado e pela criatividade estimulada

Leia mais

Programa Operações Logísticas e Supply Chain ESPM/SENAI-MS. Manual do Curso

Programa Operações Logísticas e Supply Chain ESPM/SENAI-MS. Manual do Curso Programa Operações Logísticas e Supply Chain ESPM/SENAI-MS Manual do Curso São Paulo Educação Executiva 2017 Apresentação Oferece aos profissionais, que atuam nas indústrias e serviços, visão ampla de

Leia mais

Arezzo&Co s Investor Day

Arezzo&Co s Investor Day Arezzo&Co s Investor Day Tecnologia da informação aplicada ao varejo Kurt Richter Diretor de TI 1 Plano estratégico O plano estratégico de TI está bastante alinhado com a visão de longo prazo da Companhia

Leia mais

Desdobrando o Mapa Estratégico da Justiça Federal do Rio Grande do Sul

Desdobrando o Mapa Estratégico da Justiça Federal do Rio Grande do Sul Desdobrando o Mapa Estratégico da Justiça Federal do Rio Grande do Sul Marcelo De Nardi Porto Alegre, 04 de julho de 2011. CONTEXTUALIZAÇÃO Poder Judiciário no Contexto da Gestão Pública Nacional Processos

Leia mais

GST0045 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO Aula 01: Gestão das Cadeias de Suprimentos

GST0045 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO Aula 01: Gestão das Cadeias de Suprimentos GST0045 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO Aula 01: Gestão das Cadeias de Suprimentos Objetivos O aluno deverá ser capaz de: Entender os principais conceitos de Cadeia de Suprimentos Conhecer a origem da Cadeia

Leia mais

Sistemas de Informações Gerenciais. da Cadeia de Suprimento ao ERP e ao CRM

Sistemas de Informações Gerenciais. da Cadeia de Suprimento ao ERP e ao CRM Sistemas de Informações Gerenciais da Cadeia de Suprimento ao ERP e ao CRM Empresa digital 2 Sistema Integrado de Gestão e-commerce e empresas parceiras Compras BACK OFFICE FRONT OFFICE SCM - Supply Chain

Leia mais

ROTEIRO ORIENTATIVO PRÊMIO ANTP - ABRATI - EDIÇÃO 2016

ROTEIRO ORIENTATIVO PRÊMIO ANTP - ABRATI - EDIÇÃO 2016 ROTEIRO ORIENTATIVO PRÊMIO ANTP - ABRATI - EDIÇÃO 2016 "BOAS PRÁTICAS DO TRANSPORTE TERRESTRE DE PASSAGEIROS OBJETIVO Esse documento pretende apresentar um roteiro de orientação às empresas que pretendem

Leia mais

Unidade I. Avaliação de Desempenho. Profª. Ana Paula de Andrade Trubbianelli

Unidade I. Avaliação de Desempenho. Profª. Ana Paula de Andrade Trubbianelli Unidade I Avaliação de Desempenho Profª. Ana Paula de Andrade Trubbianelli Avaliação / desempenho Avaliação: apreciação, análise Desempenho: possibilidade de atuação Conceituação de avaliação de desempenho

Leia mais

adequadas ao contexto econômico-financeiro e institucional das empresas;

adequadas ao contexto econômico-financeiro e institucional das empresas; 1. Objetivo Aumentar a eficiência e competitividade das empresas do Sistema Eletrobrás, através da integração da logística de suprimento de bens e serviços, visando o fortalecimento de seu poder de compra

Leia mais

Ementário EMBA em Gestão de Projetos

Ementário EMBA em Gestão de Projetos Ementário EMBA em Gestão de Projetos Grade curricular Disciplina MATEMÁTICA FINANCEIRA - N FUNDAMENTOS DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS E GERENCIAMENTO DE ESCOPO - N GERENCIAMENTO DE RISCOS EM PROJETOS GESTÃO

Leia mais

Gestão da Produção Logística

Gestão da Produção Logística UNIESP Campus Butantã Gestão da Produção Logística LOGÍSTICA EMPRESARIAL SUPPLY CHAIN MANAGEMENT GESTÃO DE DEPÓSITOS OPERADOR LOGÍSTICO ORGANIZAÇÃO PAULISTANA EDUCACIONAL E CULTURAL FACULDADE DE EDUCAÇÃO

Leia mais

Engenharia de Processos Oscar F. T Paulino

Engenharia de Processos Oscar F. T Paulino 17 Seminário Brasileiro Industrial 27/10/2016 Engenharia de Processos Oscar F. T Paulino Engenharia de Processos - Conceitos Campo de atividades que utiliza os conhecimentos das Ciências básicas (Matemática,

Leia mais

2 A Logística História da Logística

2 A Logística História da Logística 2 A Logística 2.1. História da Logística Segundo Neves (2005), a origem da palavra logística vem do grego LOGISTIKOS, do qual o latim LOGISTICUS é derivado, ambos significando cálculo e raciocínio no sentido

Leia mais

GESTÃO DO CAPITAL INTELECTUAL

GESTÃO DO CAPITAL INTELECTUAL GESTÃO DO CAPITAL INTELECTUAL CAPITAL INTELECTUAL Valor agregado aos produtos da organização por meio de informação e conhecimento. Composto: Habilidades e conhecimentos das pessoas Tecnologia Processos

Leia mais

GESPÚBLICA - FMVZ/USP

GESPÚBLICA - FMVZ/USP Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia GESPÚBLICA - FMVZ/USP Desburocratização & Excelência 2008 O que é GESPÚBLICA? É o programa do Ministério do Planejamento, Orçamento

Leia mais

Programa Operações Logísticas e Supply Chain MANUAL DO CURSO

Programa Operações Logísticas e Supply Chain MANUAL DO CURSO Programa Operações Logísticas e Supply Chain MANUAL DO CURSO ESPM/Senai-MS - 2017 Apresentação Oferece aos profissionais, que atuam nas indústrias e serviços, visão ampla de questões e desafios à gestão

Leia mais

Normas ISO:

Normas ISO: Universidade Católica de Pelotas Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Disciplina de Qualidade de Software Normas ISO: 12207 15504 Prof. Luthiano Venecian 1 ISO 12207 Conceito Processos Fundamentais

Leia mais

Introdução aos Sistemas de Informação nas Empresas

Introdução aos Sistemas de Informação nas Empresas Introdução aos Sistemas de Informação nas Empresas Esse capitulo estuda o referencial do conhecimento de SI necessário aos usuários finais das empresas e abordagem revista sobre desdobramentos-chaves no

Leia mais

Inovação como prioridade estratégica do BNDES

Inovação como prioridade estratégica do BNDES Inovação como prioridade estratégica do BNDES Helena Tenorio Veiga de Almeida APIMECRIO 20/04/2012 Histórico do apoio à inovação no BNDES 2 Histórico do apoio à inovação no BNDES 1950 Infraestrutura Econômica

Leia mais

POLÍTICA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO, AUTOMAÇÃO E TELECOMUNICAÇÃO DAS EMPRESAS ELETROBRAS. 2ª Versão

POLÍTICA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO, AUTOMAÇÃO E TELECOMUNICAÇÃO DAS EMPRESAS ELETROBRAS. 2ª Versão POLÍTICA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO, AUTOMAÇÃO E TELECOMUNICAÇÃO DAS EMPRESAS ELETROBRAS 2ª Versão Sumário 1 Objetivo... 3 2 Conceitos... 3 3 Princípios... 4 4 Diretrizes... 5 5 Responsabilidades... 5

Leia mais

QUALIDADE DE SOFTWARE DEFINIÇÕES / RESUMO. Apostilas de NORMAS, disponíveis no site do professor. Prof. Celso Candido ADS / REDES / ENGENHARIA

QUALIDADE DE SOFTWARE DEFINIÇÕES / RESUMO. Apostilas de NORMAS, disponíveis no site do professor. Prof. Celso Candido ADS / REDES / ENGENHARIA DEFINIÇÕES / RESUMO Apostilas de NORMAS, disponíveis no site do professor. 1 NORMAS VISÃO GERAL Qualidade é estar em conformidade com os requisitos dos clientes; Qualidade é antecipar e satisfazer os desejos

Leia mais

Processo e Agentes da Gestão da Qualidade

Processo e Agentes da Gestão da Qualidade Gestão da Qualidade Processo e Agentes da Gestão da Qualidade Fernanda Villar Corrêa Vídeos - Empresa como Sistema - Gestão da Qualidade como Subsistema - Envolvem métodos de produção, avaliação

Leia mais

Inteligência de mercado

Inteligência de mercado Inteligência de mercado práticas e resultados Zilma Santos Gestora de Vendas, Mercado e Produtos 28 de junho de 2013 Unimed-BH em números 1,18 milhão de clientes em carteira, sendo 79% coletivos 5,3 mil

Leia mais

Promover a competitividade e o desenvolvimento dos pequenos negócios e fomentar o empreendedorismo para fortalecer a economia nacional

Promover a competitividade e o desenvolvimento dos pequenos negócios e fomentar o empreendedorismo para fortalecer a economia nacional Excelência na Gestão Desafio dos Pequenos Negócios INSTITUCIONAL SEBRAE MISSÃO Promover a competitividade e o desenvolvimento dos pequenos negócios e fomentar o empreendedorismo para fortalecer a economia

Leia mais

profissões tendências em 2017

profissões tendências em 2017 17 profissões tendências em 2017 Analista de compras.1 Especializado em negociações com fornecedores, prospecção de novos profissionais e gestão de insumos diretos ou indiretos. Perfil com forte organização,

Leia mais

DISCIPLINA: Administração de Sistemas de Informação

DISCIPLINA: Administração de Sistemas de Informação DISCIPLINA: Administração de Sistemas de Informação Profa. Msc. Cláudia Brazil Marques PLANO DE AULA 5 01.01. PROBLEMA Identificar as tendências em SI 01.02. CONHECIMENTOS (DCN, artigo 5º) Os papéis atribuídos

Leia mais

Reduções de Custos Logísticos na Cadeia de Suprimentos

Reduções de Custos Logísticos na Cadeia de Suprimentos Reduções de Custos Logísticos na Cadeia de Suprimentos Ricardo Amadeu Da Silva Coordenador Comitê de Logística CEISE Br Diretor Presidente - TransEspecialista 1 Gestão de Suprimentos A gestão da cadeia

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DO RELACIONAMENTO COM O CLIENTE

ADMINISTRAÇÃO DO RELACIONAMENTO COM O CLIENTE ADMINISTRAÇÃO DO RELACIONAMENTO COM O CLIENTE Módulo 12 ESTUDOS DE CASOS Casos: [1] da Bahia Sul; [2] da Politeno; [3] do Hospital Taquaral; [4] do 7.o Ofício. Os estudos de casos propostos podem ajudar,

Leia mais

Excelência na Gestão

Excelência na Gestão Mapa Estratégico 2012-2014 Visão Até 2014, ser referência no atendimento ao público, na fiscalização e na valorização das profissões tecnológicas, reconhecido pelos profissionais, empresas, instituições

Leia mais

Guião orientador Manual de Qualidade da Actividade Formativa

Guião orientador Manual de Qualidade da Actividade Formativa Guião orientador Manual de Qualidade da Actividade Formativa I. INTRODUÇÃO A orientação para a qualidade deve constituir um pressuposto fundamental na actividade das entidades formadoras, traduzida na

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Lista de Exercícios 03. Luiz Leão

ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Lista de Exercícios 03. Luiz Leão Luiz Leão luizleao@gmail.com http://www.luizleao.com Exercício 01 É o sistema de informações desenvolvido para atender às necessidades do nível estratégico da corporação. auxilia a direção da corporação

Leia mais

RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA NA GESTÃO DA CADEIA LOGÍSTICA

RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA NA GESTÃO DA CADEIA LOGÍSTICA RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA NA GESTÃO DA CADEIA LOGÍSTICA Coordenadoria de Economia Mineral Diretoria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral Premissas do Desenvolvimento Sustentável Economicamente

Leia mais

Fundamentos de Gestão de TI

Fundamentos de Gestão de TI Fundamentos de Gestão de TI Tópico IV Desenho de Serviço (ITIL V3) José Teixeira de Carvalho Neto desenho de serviço desenho de serviço Objetivo: desenhar e especificar serviços novos ou alterados para

Leia mais

Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade Departamento de Contabilidade e Atuária EAC FEA - USP

Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade Departamento de Contabilidade e Atuária EAC FEA - USP Universidade de São Paulo Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade Departamento de Contabilidade e Atuária EAC FEA - USP AULA 10 Supply Chain Management (SCM) Prof. Dr. Joshua Onome Imoniana

Leia mais

16/02/2010. MSe. Paulo Cesar C. Rodrigues Mestre em Engenharia de Produção

16/02/2010. MSe. Paulo Cesar C. Rodrigues Mestre em Engenharia de Produção MSe. Paulo Cesar C. Rodrigues paulo.rodrigues@usc.br Mestre em Engenharia de Produção A logística integrada envolve o gerenciamento de informações, transporte, estoque, armazenamento, manuseio de materiais

Leia mais

Hospital Privado Capital Fechado com fins lucrativos Geral e de Médio Porte Selado Qualidade Programa CQH desde 2008 Média e alta complexidade 96

Hospital Privado Capital Fechado com fins lucrativos Geral e de Médio Porte Selado Qualidade Programa CQH desde 2008 Média e alta complexidade 96 Hospital Privado Capital Fechado com fins lucrativos Geral e de Médio Porte Selado Qualidade Programa CQH desde 2008 Média e alta complexidade 96 leitos 19 leitos de UTI 5 Salas Cirúrgicas 300 Cirurgias/mês

Leia mais

Aula 01. Administração de Sistemas de Informação. Sistemas de Informação

Aula 01. Administração de Sistemas de Informação. Sistemas de Informação Administração de Aula 01 Decisões eficazes são baseadas na análise de dados e informações. (NBR ISO 9000 29/01/2001). Sistema de Informações pode ser considerado como centro de inteligência ou o cérebro

Leia mais

Disciplina: GERENCIAMENTO DE PROJETOS

Disciplina: GERENCIAMENTO DE PROJETOS Disciplina: GERENCIAMENTO DE PROJETOS Contextualização No início dos anos 1960, o Gerenciamento de Projetos foi formalizado como ciência. Os negócios e outras organizações começaram a enxergar o benefício

Leia mais

ENCADEAMENTO PRODUTIVO. Luiz Barretto - Presidente

ENCADEAMENTO PRODUTIVO. Luiz Barretto - Presidente ENCADEAMENTO PRODUTIVO Luiz Barretto - Presidente MISSÃO DO SEBRAE Promover a competividade e o desenvolvimento sustentável dos pequenos negócios e fomentar o empreendedorismo para fortalecer a economia

Leia mais

PLANEJAMENTO E AGREGAÇÃO DE VALOR EM EMPREENDIMENTOS RURAIS

PLANEJAMENTO E AGREGAÇÃO DE VALOR EM EMPREENDIMENTOS RURAIS PLANEJAMENTO E AGREGAÇÃO DE VALOR EM EMPREENDIMENTOS RURAIS Profª Caroline P. Spanhol CONTEXTUALIZAÇÃO Necessidade de eficiência e eficácia; Competitividade A gerência do negócio assume grande importância,

Leia mais

Implantação de Sistema Gestão Integrado SGI integração dos Sistemas de Gestão da Qualidade. Gestão da Segurança e Saúde Ocupacional

Implantação de Sistema Gestão Integrado SGI integração dos Sistemas de Gestão da Qualidade. Gestão da Segurança e Saúde Ocupacional IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO - QUALIDADE, MEIO AMBIENTE, SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Empresa: Cristal Raidalva Rocha OBJETIVO Implantação de Sistema Gestão Integrado SGI integração dos

Leia mais

Visão Geral da Norma ISO/IEC 12207

Visão Geral da Norma ISO/IEC 12207 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS, LETRAS E CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DE COMPUTAÇÃO E ESTATÍSTICA Visão Geral da Norma ISO/IEC 12207 Engenharia de Software 2o. Semestre

Leia mais

INTRODUÇÃO À LOGISTICA

INTRODUÇÃO À LOGISTICA INTRODUÇÃO À LOGISTICA Danillo Tourinho Sancho da Silva, MSc VAMOS NOS CONHECER Danillo Tourinho Sancho da Silva, M.Sc Bacharel em Administração, UNEB Especialista em Gestão da Produção e Logística, SENAI

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE CAPITAL Resolução 3.988/2011. Área Responsável: Risco de Crédito e Capital Gerência de Capital

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE CAPITAL Resolução 3.988/2011. Área Responsável: Risco de Crédito e Capital Gerência de Capital ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE CAPITAL Área Responsável: Risco de Crédito e Capital Gerência de Capital Sumário RELATÓRIO DE ACESSO PÚBLICO ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE CAPITAL... 3 1. INTRODUÇÃO... 3

Leia mais

CERTIFICAÇÃO DA BIBLIOTECA PROFESSOR ALYSSON DAROWISH. Diana Palhano Ludmila Ventilari

CERTIFICAÇÃO DA BIBLIOTECA PROFESSOR ALYSSON DAROWISH. Diana Palhano Ludmila Ventilari CERTIFICAÇÃO DA BIBLIOTECA PROFESSOR ALYSSON DAROWISH MITRAUD Diana Palhano Ludmila Ventilari O que é Qualidade? Conceito de gestão: Conforme Deming: é a satisfação do cliente e melhoria contínua O que

Leia mais

Política de Gestão Estratégica de Riscos e Controles Internos CELESC

Política de Gestão Estratégica de Riscos e Controles Internos CELESC Política de Gestão Estratégica de Riscos e Controles Internos CELESC Política de Gestão Estratégica de Riscos e Controles Internos CELESC SUMÁRIO SUMÁRIO... 1 INTRODUÇÃO... 2 OBJETIVOS... 3 CONCEITOS...

Leia mais

Gestão por Competência

Gestão por Competência Gestão por Competência Vera Gobetti 04/05/2017 GESTÃO POR COMPETÊNCIAS É UMA EVOLUÇÃO DA GESTÃO DE PESSOAS A Competência é sustentada em 3 pilares: 1- Conhecimento 2- Habilidades 3- Atitudes Aspectos Fundamentais

Leia mais

Palestra Virtual Como Fazer um Planejamento Estratégico. Maicon Putti Consultor Empresarial CRA/PR 19270

Palestra Virtual Como Fazer um Planejamento Estratégico. Maicon Putti Consultor Empresarial CRA/PR 19270 Palestra Virtual Como Fazer um Planejamento Estratégico Maicon Putti Consultor Empresarial CRA/PR 19270 Definição Planejamento Estratégico Podemos definir planejamento estratégico como o método pelo qual

Leia mais

Gestão da Tecnologia da Informação

Gestão da Tecnologia da Informação TLCne-051027-P0 Gestão da Tecnologia da Informação Disciplina: Governança de TI São Paulo, Novembro de 2012 0 Sumário TLCne-051027-P1 Conteúdo desta Aula Finalizar o conteúdo da Disciplina Governança de

Leia mais

RH e Folha de Pagamento Soluções que agregam valor ao seu negócio. People Knowledge Technology

RH e Folha de Pagamento Soluções que agregam valor ao seu negócio. People Knowledge Technology RH e Folha de Pagamento Soluções que agregam valor ao seu negócio People Knowledge Technology Nós Trabalhamos para o seu Sucesso Há duas décadas a Datamace se dedica ao desenvolvimento de soluções integradas

Leia mais

Indicadores de Desempenho

Indicadores de Desempenho Indicadores de Desempenho 1 Conceito Características mensuráveis de processos, produtos ou serviços, utilizadas pela organização para acompanhar, avaliar e melhorar o seu desempenho. OS INDICADORES NECESSITAM

Leia mais

APLICAÇÃO DO BPM PARA REESTRUTURAÇÃO DO PORTFÓLIO DE SERVIÇOS DA APEX-BRASIL

APLICAÇÃO DO BPM PARA REESTRUTURAÇÃO DO PORTFÓLIO DE SERVIÇOS DA APEX-BRASIL APLICAÇÃO DO BPM PARA REESTRUTURAÇÃO DO PORTFÓLIO DE SERVIÇOS DA APEX-BRASIL BPM Congress Brasília, 27 de novembro de 2012. Carlos Padilla, CBPP, Assessor da Gerência de Negócios. PANORAMA DA APEX-BRASIL

Leia mais

XV CONVENÇÃO DE CONTABILIDADE do Rio Grande do Sul Agosto de 2015 Classificação da Informação: Uso Interno

XV CONVENÇÃO DE CONTABILIDADE do Rio Grande do Sul Agosto de 2015 Classificação da Informação: Uso Interno XV CONVENÇÃO DE CONTABILIDADE do Rio Grande do Sul Agosto de 2015 MAIS DO QUE NÚMEROS PA TO MT RO 3 milhões Associados Mais de 18 mil GO Colaboradores SP MS RJ PR RS Mais de 100 empresas Mais de 1.300

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS NO SETOR PÚBLICO P O DESAFIO. Brasília, Setembro 2005

GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS NO SETOR PÚBLICO P O DESAFIO. Brasília, Setembro 2005 GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS NO SETOR PÚBLICO P : O DESAFIO. Brasília, Setembro 2005 CUSTOS NO SETOR PÚBLICO: P Diversidade de visões. Objetivos - custo para otimização de resultados, para melhoria de

Leia mais

Sistemas de Informação e Decisão II. Douglas Farias Cordeiro

Sistemas de Informação e Decisão II. Douglas Farias Cordeiro Sistemas de Informação e Decisão II Douglas Farias Cordeiro Processos As empresas são grandes coleções de processo! Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo. Não existe

Leia mais

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2016 Ensino Técnico Plano de Curso nº 246 aprovado pela portaria Cetec nº 181 de 26/09/2013 Etec Paulino Botelho Código: 091 Município: São Carlos Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios

Leia mais

Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação PETI

Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação PETI Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação PETI 2012 2013 APRESENTAÇÃO O Planejamento Estratégico tem como objetivo descrever a situação desejada de uma organização e indicar os caminhos para

Leia mais

CAMINHOS DA INOVAÇÃO NA INDÚSTRIA GAÚCHA PRONEX PROGRAMA DE APOIO A NÚCLEOS DE EXCELÊNCIA

CAMINHOS DA INOVAÇÃO NA INDÚSTRIA GAÚCHA PRONEX PROGRAMA DE APOIO A NÚCLEOS DE EXCELÊNCIA Dado que as atividades de inovação podem estar tanto reunidas como espalhadas pelas mais diversas áreas da empresa, concentramos nossa atenção em quatro áreas: (1) Desenvolvimento, (2) Operações, (3) Administração,

Leia mais

Gestão Estratégica da Qualidade

Gestão Estratégica da Qualidade UNIVERSIDADE DE SOROCABA Curso Gestão da Qualidade Gestão Estratégica da Qualidade Professora: Esp. Débora Ferreira de Oliveira Aula 2 16/08 Objetivo: relembrar o que foi dado, tirar possíveis dúvidas

Leia mais

Negociação Comercial

Negociação Comercial Negociação Comercial Aula 6-17/02/09 1 Negociação Comercial CONCEITOS BSC - BALANCE SCORECARD 2 O QUE É BALANCE SCORECARD O BSC é uma nova abordagem para administração estratégica, desenvolvida por Robert

Leia mais

GESTÃO DE EXCELÊNCIA CONTEXTO SOCIAL, TECNOLÓGICO E ECONÔMICO CONTEXTO SOCIAL, TECNOLÓGICO E ECONÔMICO

GESTÃO DE EXCELÊNCIA CONTEXTO SOCIAL, TECNOLÓGICO E ECONÔMICO CONTEXTO SOCIAL, TECNOLÓGICO E ECONÔMICO VANTAGEM COMPETITIVA SUSTENTÁVEL PROF. ME. CARLOS WILLIAM DE CARVALHO UEG / UNUCSEH / ADMINISTRAÇÃO / CONSULTORIA ORGANIZACIONAL CONTEXTO SOCIAL, TECNOLÓGICO E ECONÔMICO Turbulência: o ambiente que as

Leia mais

Ciclo de Capacitação em Exportação

Ciclo de Capacitação em Exportação Ciclo de Capacitação em Exportação Unidade de Atendimento às Empresas Apex-Brasil CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Exportação Primeiros Passos; Formação de preço de exportação e Análise da competitividade Internacional;

Leia mais