Estratégia do Social-desenvolvimentismo. Fernando Nogueira da Costa Professor do IE- UNICAMP h2p://fernandonogueiracosta.wordpress.

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1 Estratégia do Social-desenvolvimentismo Fernando Nogueira da Costa Professor do IE- UNICAMP h2p://fernandonogueiracosta.wordpress.com/

2 Celso Furtado Crescimento da renda e do emprego Polí3ca social a3va Desenvolvimento socioeconômico 2

3 Essa simples equação (desenvolvimento = crescimento + polífca social) representa a estratégia do Social- DesenvolvimenFsmo. Sua análise da estratégia para o desenvolvimento socioeconômico do País não se resume às polí3cas econômicas de curto prazo. 3

4 O apoio polífco do ParFdo dos Trabalhadores e seus aliados respaldou a luta sindical pela reposição salarial contra a corrosão inflacionária e pela conquista de maior par3cipação nos lucros e resultados das empresas. A fiscalização vigilante, após 2003, somada à reinvindicação de direitos trabalhistas, como a carteira assinada, elevou o grau de formalidade do mercado de trabalho. A abordagem social- desenvolvimenfsta é Upica da chamada Geração PT. Em contexto de crescimento da renda e do emprego, conjuntamente com a polí3ca de elevação real do salário mínimo e o programa de transferência direta de renda com condicionalidades (Bolsa Família), toda essa polí3ca social a3va, inclusive educação, fomentou o mercado interno com a mobilidade social. Essa inclusão social transformou o mercado do País no quinto maior do mundo em número de consumidores, considerando ranking de Nações. 4

5 A estratégia observada (e defendida) pelo Social- DesenvolvimenFsmo, para a década corrente, é direcionada pelo inves3mento do setor produ3vo estatal, associando os fundos de pensão patrocinados pelo setor público com o setor privado nacional e estrangeiro. Em conjunto com o gasto público orçamentário, operarão como indutor do gasto privado. Inves3mento autônomo diante das condições da demanda agregada em contexto de crise internacional. Significa adotar o olhar estadista para enxergar mais adiante, além da demanda corrente. Não se restringe ao debate da polífca econômica em curto prazo. Destaca a importância de invesfmento em infraestrutura e logísfca, porém, não se reduz a esse o foco. 5

6 O Novo- DesenvolvimenFsmo defende o modelo exportador, através de maxidesvalorização cambial, em que os países emergentes de dimensão con3nental teriam a possibilidade de usar duas grandes vantagens: 1. mão de obra barata e 2. comprar ou copiar tecnologia disponível. Se o país adotasse essa estratégia asiáfca de industrialização orientada para as exportações, só as empresas eficientes o bastante para exportar seriam beneficiadas pela polí3ca industrial. 6

7 falso debate: Export Led X Domes/c Led China Consumo popular de bens de luxo Inflação de Commodi3es Brasil: maior exportador de alimentos 80% da produção de alimentos é consumida internamente Nova Classe Média Polí3ca de Salário Mínimo Crédito Popular ProUni Bolsa- Família Bônus Demográfico Esperança de Vida Maior Elevação da Escolaridade Igualdade de Gêneros Crescimento Demográfico Menor 7

8 Mercado Externo Mercado Interno 8

9 Composição do PIB brasileiro pela ÓFca da Demanda Exportação Líquida (X M) 2% do PIB Inves3mento 18% do PIB Consumo 60% do PIB Gasto Governamental 20% do PIB Fluxo comercial ou corrente de comércio exterior: (X + M)/PIB: depois de a3ngir o máximo de 24% do PIB em 2004, voltou ao patamar de 17% do PIB em

10 Nova Divisão Internacional do Trabalho?! provedor de alimentos fornecedora de energia (petróleo e gás) prestadora de serviços produtora de bens industriais 10

11 CHINA Fábrica do Mundo Fazenda do Mundo BRASIL 11

12 CHINA 97% das exportações chinesas são de produtos industrializados Dotação ainda de 90 milhões de hectares de terras agricultáveis BRASIL 12

13 Agricultura no Brasil conhecimento técnico Eficiência potenciada por insumos, máquinas e equipamentos Terra manejo criterioso das condições de produção concebidos para as condições peculiares ao país suporte da produção Agronegócio tem múl3plos engates, a montante e a jusante, com a indústria. 13

14 terramarear Ar: aviação regional Terra: conquista do cerrado Mar: extração de petróleo 14

15 Brasil: acentuar a sua condição de potência agrícola candidato a uma posição de peso no conjunto de a3vidades industriais e de serviços com o nível de sofisfcação tecnológica similar ao que vem sendo pra3cada na agricultura do país. 15

16 Indústria e Pauta de Exportação Diversificadas Brasil não é dependente de uma única commodity Metais: 1/3 da Exportação; 70% Minério de Ferro Há tecnologia embu3da na exportação brasileira 16

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22 O Brasil não se restringe à indústria. A diversidade setorial da economia brasileira só tem paralelo, entre as economias emergentes, na China e na Índia. O Social- DesenvolvimenFsmo discorda da ênfase unilateral, baseada em visão keynesiana vulgar, no crescimento puxado apenas pela demanda agregada. 22

23 As decisões de invesfmento autônomo em longo prazo cons3tuem- se de uma série de decisões de polí3ca econômica tomadas em curto prazo. Decisões governamentais muitas vezes contrariam as expecta3vas nega3vas reinantes entre os par3cipantes do mercado. 23

24 Polí3cas econômicas em curto prazo Polí3cas de crescimento em longo prazo Polí3ca social a3va Disponibilidade futura de maior oferta agregada 24

25 Composição do PIB brasileiro pela ÓFca da Oferta Embrapa Banco do Brasil Vale Petrobrás Pro Álcool (Etanol) Agroindústria: além do 6% do PIB da agricultura Extra3va Mineral Petroindústria BiocombusUvel 10% do PIB Rodoviário / Aéreo / Ferroviário PNBL Ciência & Tecnologia Moeda Eletrônica Servindústria: Transportes Telecomunicações Tecnologia de Informações Sistema Financeiro 66% do PIB Hidroeletricidade Construção Civil Construção Pesada Indústria de Transformação 18% do PIB Eletrobrás BNDES Automobilís3ca (4ª. >) Embraer (4ª. >) 25

26 Projetos de Desenvolvimento EmblemáFcos: efeitos de encadeamento para frente e para trás Servindústria Construção Extra3va Agroindústria Indústria de Transformação Educação e Saúde PNBL (Plano Nacional de Banda Larga) Trem- Bala Transposição do Rio São Francisco Mobilidade Urbana Urbanização de Favelas Financiamento para Moradia Popular Saneamento Petrosal Mineração Complexo da Soja e Biodiesel Complexo Sucro- Alcooleiro / Etanol Complexo de Carnes encadeada aos setores destacados, seja pelo fornecimento de insumos, seja pelo atendimento da demanda por seus produtos. 26

27 dinâmica interna anfcíclica Inves3mento Agroindústria Gasto Governamental Petroindústria Consumo Indústria de Transformação Servindústria 27

28 Para Fora Espaço Desenvolvimento Tempo Para Dentro 28

29 Espaço Tempo Megalópole Campos - Campinas Bônus Demográfico Interiorização do Desenvolvimento En3dades de Previdência Complementar 29

30 Campos- Campinas: 4ª maior megalópole mundial e maior do hemisfério sul 30

31 O movimento das forças de mercado, apoiado por polí3cas públicas, conseguiu alcançar alguns fatores endógenos de dinamismo da economia brasileira: São fatores de esgotamento de ciclos de crescimento as carências de autonomia nacional em: a dimensão significa3va do seu mercado interno inovação tecnológica a diversificação setorial financiamento do desenvolvimento 31

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