O ESTÁGIO COMO FORMA DE RE- AVALIAR A PRÁTICA DOCENTE NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE PICOS

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1 O ESTÁGIO COMO FORMA DE RE- AVALIAR A PRÁTICA DOCENTE NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE PICOS Fernanda Oliveira Sousa, Universidade Federal do Piaui-CSHNB, Tianananda05@hotmail.com Crisleine da Silva Moura, Universidade Federal do Piaui-CSHN crisleine4@hotmail.com Edith Cristina de Brito, Universidade Federal do Piaui-CSHNB, cristinabrito@hotmail.com.br Orientadora: Cristiana Barra Teixeira UFPI/CSHNB, cristiana_barra@yahoo.com.br Resumo: Este trabalho resulta da nossa análise e reflexão sobre a prática docente no desenvolvimento do estágio supervisionado na escola, com foco na reavaliação das praticas docentes por meio dos estágios supervisionados nas escolas municipais de Picos. Visto que o estágio é uma etapa da grade curricular das licenciaturas, como um instrumento de prática que proporciona experiências profissionais de aprendizagens indispensáveis para a construção de um educador, contribuindo para a prática pedagógica e formação inicial do discente-estagiário, como uma vivencia que proporcionara momentos de reflexão e ações, com o reais atitudes, palavras e aprendizagens que será adquirida durante o processo do estagio, uma vez que a finalidade do mesmo é propiciar ao aluno uma aproximação maior à realidade na qual ele atuará, buscando examinar instrumentos didáticos e metodológicos utilizados no desenvolver do ensino, pela professora regente, do planejamento a execução das aulas ministradas, juntamente com relatos de experiências de diários produzidos durante a experiência de estágio. Assim o estágio torna-se uma ação. Pontuamos que a pratica do estagio sempre é e será um desafio, podemos dizer que ele é um imã que aproxima o indivíduo da área de atuação, percebendo assim a realidade e o contexto em que está inserido. Palavras chave: Estágio supervisionado, Prática docente, Reavaliação da pratica. INTRODUÇÃO Sabe-se que o estágio é uma parte obrigatória na grade curricular nos cursos de licenciatura, mediante a obrigatoriedade da parte pratica do estagio foi desenvolvido juntamente com o referente esta pesquisa realizada nas escolas municipais de ensino fundamental I da cidade de Picos. A qual foi analisado o modo como os professores

2 conduzem sua prática de ensino, além da prática do estagiário, ou seja, de uma auto avaliação do seu desempenho. O Estágio supervisionado é um agente contribuinte na formação do professor, caracterizando-se como objeto de estudo e reflexão. Ao estagiar, o futuro professor passa a enxergar a educação com outro olhar, procurando entender a realidade da escola e o comportamento dos alunos, dos professores e dos profissionais que a compõem. Por meio do estagio, é possível se refletir e vislumbrar futuras ações pedagógicas permitindo assim ao professor em formação a oportunidade de integrar teoria e prática para selecionar a melhor forma de oferecer aos alunos um aprendizado efetivo. Segundo Oliveira (2005, p.61) O estagio é um espaço privilegiado de questionamento e investigação, mas não somos nós professores formadores, quem temos de dizer isso ao nosso aluno estagiário, ele é quem tem que descobrir que isso é assim. Nosso papel, enquanto professor formador é buscar que ele entenda que sua atividade na escola tem por finalidade buscar mudanças, colher dados para denunciar falhas e insuficiências da educação. O estágio ainda que transitório, é um exercício de participação de conquista e de negociação do lugar do estagiário na escola. Portanto o estágio é o campo de conhecimentos para os cursos de formação de professores, ele ajuda na construção da identidade profissional do educador. A pratica do estágio supervisionado possibilita que o acadêmico, tenha um contato direto com a realidade escolar. Dessa forma o estágio vem a proporcionar ao educador uma experiência que servirá para uma melhor assimilação das teorias que consequentemente auxiliarão em sua prática. O desenvolvimento deste trabalho teve por objetivo mostrar a importância, que o estágio supervisionado possui na formação do acadêmico, pois o mesmo faz uma correlação entre a teoria e a prática dos assuntos estudados ao longo do curso. O estágio proporciona ao estudante a participação em situações reais de vida e de trabalho. A partir desse momento o acadêmico vivencia o cotidiano de sua futura profissão, pois irá presenciar várias situações no ambiente escolar, que até então eram vistas apenas na teoria e, que agora o acadêmico terá de adequar para lidar com suas práticas de ensino de forma que não prejudique a aprendizagem do aluno.

3 METODOLOGIA Este trabalho utilizou como fonte de dados cinco Diários de Experiência produzidos durante o Estágio Supervisionado na Escola III do curso de licenciatura plena em Pedagogia da Universidade Federal do Piauí (UFPI), em turmas de 1º ao 3º ano do ensino fundamental de escolas públicas da cidade de Picos-PI, onde foi relatada a prática docente dos professores, a relação professor-aluno, além da própria atuação dos estagiários. Pode-se entender o diário reflexivo como um registro escrito onde o estagiário anota experiências, suas reflexões e aprendizagens durante sua vivência na escola. Segundo Stahl e Santos (2012, p. 7), (...) o diário é considerado um instrumento de pesquisa em que documentos pessoais são analisados e discutidos. Portanto, tais registros proporcionam a reflexão do que foi vivenciado a partir das atividades propostas e do universo escolar. Isso permite revisitar, relembrar os detalhes que, se não forem registrados, muitas vezes acabam se perdendo, sendo esquecidos. Assim, os diários se tornam um instrumento rico para pesquisar como o sujeito tem compreendido a sua formação inicial. A análise dos diários se deu mediante uma abordagem qualitativa, por constituirse de uma investigação descritiva isto é, onde a escrita ocupa importância central, seja no registro dos acontecimentos ou no levantamento e posterior exposição de resultados. [...] preocupa-se principalmente com os processos e não tanto com os resultados, estuda a forma como as expectativas se refletem nas atividades, os investigadores qualitativos, portanto tendem sempre a analisar os fatos mais indutivamente construindo raciocínios na medida em que os dados vão surgindo no decorrer da pesquisa. (BIKLEN, 1994,apud AGNOLETTO; FERRAZ; REIS. 2009, p. 5). Alguns dos aspectos considerados na análise foram: metodologias e/ou técnicas utilizadas pelos estagiários - que eles consideraram como bem sucedidas ou que pelo contrário, não tiveram os seus objetivos iniciais atingidos; comportamentos que favoreciam um bom relacionamento entre alunos, professor e estagiários. Dentre os

4 relatos, os fatos mais citados são a respeito da indisciplina dos alunos, avaliação escolar e planejamento de aulas, sendo estes, portanto os eixos principais da análise feita. Para a discursão dos dados, baseamo-nos em autores como: BRITO (2004); FRANÇA (s/d); MIRANDA (2008); PIMENTA E LIMA (2010); STAHL e SANTOS (2012); e OLIVEIRA (2005) entre outros citados que compreendem a importância do estágio supervisionando na formação docente, pois ele possibilita ressignificar os saberes, as reflexões sobre a prática e a construção de identidade. E consideram o estágio como ferramenta essencial na formação do professor, pois permite novas possibilidades, e a rever suas certezas, suas concepções do ensinar e do aprender e de reavaliar sua prática docente. RESULTADOS E DISCURSÃO Buscou-se examinar os instrumentos didáticos e metodológicos utilizados pela professora regente, do planejamento a execução das aulas ministradas pela professora. Pois, devemos relacionar a prática docente, às propostas de aplicação das teorias aprendidas em nossa formação acadêmica. Desse modo, o professor deve buscar outros materiais e não se restringir somente ao livro didático, ele deve ampliar seu horizonte buscando assim artifícios para estar sempre inovando, promovendo além do conhecimento teórico o desenvolvimento social, intelectual do aluno, já que o mesmo deve ser um orientador. Sabe-se que o processo do ensino é um meio pelo qual adquirimos saberes/ conhecimentos decorrentes da formação docente, atrelados a prática provenientes de uma experiência de saberes pessoal e de sua própria formação como docente. Segundo Brito (2011) o processo de formação inicial do professor deve fundamentar-se nas diferentes teorias relativas ao ensinar e ao aprender, mas, sobretudo, deve oportunizar o conhecimento e também a vivência de situações concretas de sala de aula, promovendo a integração da teoria com a prática. Destacando o estágio supervisionado como componente formativo que insere o futuro professor na realidade concreta da escola, da sala de aula e do exercício da

5 profissão docente e de suas peculiaridades, favorecendo a reflexão na e sobre a própria prática de modo a explicitar através da ação do trabalho docente. Segundo as diretrizes curriculares para o curso de pedagogia, BRASIL( 2001), o estágio é entendido como [...] o momento de efetivar, sob supervisão de um profissional experiente, um processo de ensino-aprendizagem que se tornará concreto e autônomo quando da profissionalização deste estagiário. Pela qual os alunos estagiários passaram a frequentar a escola por mais tempo, experienciando situações da rotina escolar e com o professor titular, durante um período longo, o que proporcionou uma aproximação à realidade escolar em função do cumprimento dessa carga horária maior, mas sem explicitar uma proposta de atividade que dê conta dessa inserção de forma planejada e organizada, sistematicamente. O estágio supervisionado representa de forma plausível a importância dessa etapa para a formação do professor que ao entrar na escola se defronta com uma realidade não exatamente encontrada nos livros, mas com uma imensidão complexa que é o espaço escolar e os indivíduos encontrados nela, procurando por meio dessa complexidade uma reflexão e reavaliação do que seria a sua pratica docente e como agir nela mediante ao que está posto ao seu redor. O estágio supervisionado, no âmbito das políticas de formação docente, caracteriza-se como componente formativo obrigatório que propicia ao futuro professor uma aproximação com a realidade das práticas de ensinar, objetivando o desenvolvimento de análises sobre a especificidade do trabalho docente, sobre o ser professor e sobre as condições sociais de exercício da profissão docente. A partir desse entendimento, realçamos que as experiências vivenciadas no estágio supervisionado devem potencializar o exercício da reflexão crítica acerca do ensinar/aprender, ou seja, a aproximação com a realidade das práticas de ensinar. (BRITO, 2011.pag 2) Desde sempre o estagio é considerado como uma parte burocrática da grade curricular do curso de licenciatura, visando uma forma de pôr em prática o que se foi aprendido durante o processo de formação, que poderá ressignificar suas possibilidades e limites, estudando e analisando teoricamente estas práticas. Pimenta e Lima (2005/2006) reforçam que o estágio sempre foi identificado como a parte prática dos

6 cursos de formação de profissionais em geral em forma de estratégias, estes como teóricos, afirmam que a profissão se aprende na prática, que certos professores e disciplinas são por demais teóricos. Que na prática a teoria é outra. No entendimento dessa afirmação popular, está a constatação, no caso da formação de professores, de que o curso não fundamenta teoricamente a atuação do futuro profissional nem toma a prática como referência para a fundamentação teórica. Ou seja, carece de teoria e de prática. Nesse caso, mediante às indagações da parte prática e teórica do estágio supervisionado, referente à uma ressignificação do modo como ambas se entrelaçam autores como (PIMENTA et al., 2004) referem-se ao estágio como um meio a ser problematizado e valorizado como espaço de investigação e ação, sendo que se configura como o momento de o aprendiz agir sobre seu objeto de aprendizagem, contribuindo, assim, para a construção de uma nova perspectiva de formação que possa englobar tanto as atividades de cunho teórico-prático, desenvolvidas em escolas de educação básica, como também, a possibilidade de construção/apropriação dos saberes docentes a partir da inserção na prática docente cotidiano. O estágio é um período de descobertas, de reflexões sobre a prática docente, sobre o ambiente escolar e as condições que envolvem a prática, ele é apontado como espaço de articulação entre teoria e prática, pois é nele onde colocamos em prática o que aprendemos no curso. Observamos nos relatos dos diários que é no estágio onde percebemos, de forma concreta, que a sala de aula é um espaço onde acontece as situações reais do cotidiano escolar que não são, e não podem se, elucidadas na dimensão teórica. Apesar das teorias nos orientar, é no estágio onde somos impactados pela realidade, onde faz-se necessário refletirmos nossas ações, nossos saberes, o que implica na formação de nossa identidade docente que por sua vez, está em constante processo de construção. Pimenta e Lima (2004) reforçam esta ideia destacando que o estágio é um lugar de reflexão sobre a construção e o fortalecimento da identidade docente. Ainda sobre isso Brito (2011, p. 3) salienta que:

7 o estágio supervisionado permite a compreensão de que a experiência construída no dia-a-dia da sala de aula é uma rica fonte de saberes práticos, resultantes das reflexões docentes nos diferentes momentos da intervenção pedagógica. O professor, de forma constante, vivencia situações inusitadas na sala de aula e, nessas ocasiões, deve intervir e tomar decisões requeridas pelo contexto. Contudo, para que os professores avancem significativamente na construção da profissão, no desenvolvimento profissional, a reflexão crítica avulta como condição essencial do fazer pedagógico. Podemos também, observar nos diários trechos que destacam a importância do estágio na formação do professor, possibilitando-o a vivenciar a realidade escolar, o que permite ao aluno/estagiário a rever e a reavaliar sua prática enquanto futuro professor: Sinto que não fui muito bem, mas é para isso que existe o estágio: para me possibilitar a conhecer a realidade da escola, aprender com os meus erros. Apesar dos imprevistos e contratempos, tive aprendizados muito significativos para minha formação. (Relato de A1). A fala da aluna A1 enfatiza a necessidade do estágio na formação docente, uma vez que o mesmo também é concebido como tempo e espaço de construção de conhecimentos. Nessa concepção, o estágio é visto como eixo integrador dos saberes da experiência e do conhecimento, num processo de reflexão que é fundamental na construção dos saberes docente. O estágio é e sempre será um desafio, podemos dizer que ele é um imã que aproxima o indivíduo da área de atuação, percebendo assim a realidade e o contexto em que está inserido. De acordo com Pimenta e Gonçalves (1990) a finalidade do estágio é propiciar ao aluno uma aproximação à realidade na qual atuará. Dificuldades não faltaram para tentar nos desanimar, ou até mesmo parar na metade do caminho, mas cada vez que aparecia lembrávamos que outras pessoas dependiam dos nossos esforços e desempenho. Concluímos assim que o estágio é muito importante para a aquisição da prática profissional, pois durante o período o aluno pode colocar em prática todo o conhecimento teórico que adquiriu durante a formação. É no estágio que podemos refletir sobre quais práticas vamos escolher como iremos agir dentro de uma sala de

8 aula. Além disso, o estudante aprende a resolver problemas e passa a entender a grande importância que tem o educador na formação pessoal e profissional de seus alunos. CONCLUSÕES O trabalho realizado é grande relevância, pois através da pesquisa, pode se refletir sobre o estágio como um processo de reavaliação da prática docente do docente, pois o estágio é o momento em que analisamos nossas práticas pedagógicas, sendo necessário refletir sobre as teorias aprendidas na universidade para refletir sua prática em sala de aula. A experiência do diário foi importante para a analise e discursão do trabalho, pois a partir dos próprios depoimentos foi possível se ter uma reflexão sobre a formação dos professores, além de analisar o quanto se faz necessário o professor se reavaliar. A partir dessa análise percebe-se que o professor é um ser em construção, e que deve sempre está em busca de novos conhecimentos e se aprimorando, pois sempre se deparará com situações novas. Portanto o estágio é um momento de oportunizar ao discentes, praticas que se concretizam como uma instancia direta ao processo de ensino- aprendizagem para que o aluno estagiário possa fazer um processamento do que será a sua pratica, sendo que por meio da observação do professor, ele possa fazer uma reflexão de pontos cruciais(metodologias) que o docente tem que se ater em sala de aula para o desempenho do processo da aprendizagem, que a partir dessa vivencia o estagiário poderá acrescentar ou mudar meios ou estratégias que o mesmo aponte como peça fundamental para a realização da pratica docente. REFERENCIAS BARSIL. Conselho Nacional de Educação. Projeto de Resolução referente às Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia. Parecer CNE/CP n. 5/2005, de 13 de dezembro de Relatoras Clélia Brandão Alvarenga Craveiro e Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva. Diário Oficial da União: República Federativa do Brasil. Poder legislativo, Brasília, Ano CXLII, n. 250, p. 21, 29 dez. Seção BOGDAN, Roberto C; BIKLEN, Sari Knoop. Investigação qualitativa em educação, In: AGNOLETTO, Renata; FERRAZ, Daniela Frigo; REIS, Claudia Faccini dos. Registrando o desenvolvimento do saber docente durante o estágio supervisionado com

9 o uso do diário da prática pedagógica. Florianópolis, Disponível em: < Acesso 26 Mar de BRASIL. MEC. Conselho Nacional de Educação. Parecer nº 28, de Diário Oficial da União, Brasília, Diário Oficial da União, 18/01/2002. Seção 1, p. 31. BRITO, Antônia Edna.(Re) discutindo a formação de professores na interface com estagio supervisionado. Disponível < acesso 29 Mar FRANÇA, Sousa D. Os Estágios de Ensino: Novas Questões para Velhos Problemas The Stages of Education: New Questions for old Problems. Disponivel em < 29 Mar FREIRE, Paulo. (1996). Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários à prática educativa. São Paulo, Paz e Terra. MIRANDA, M. I. Ensino e pesquisa: o estágio como espaço de articulação. In: SILVA, L. C.; MIRANDA, M. I. Estágio supervisionado e prática de ensino: desafios e possibilidades. Araraquara: Junqueira & Marin; Belo Horizonte, FAPEMIG, OLIVEIRA, Marilda de Oliveira; HERNÁNDEZ, Fernando (orgs). A formação do professor e o ensino das artes visuais. Santa Maria, ed. FMS, Disponível em < /red/ 14/ oliveira. Pdf>. Acesso 29 mar PIMENTA, Selma G. & LIMA, Maria Socorro L. Estágio e Docência. São Paulo. Cortez Editora Disponível em <http// file:///c:/users/fernanda/downloads/ pb.pdf> acesso 28 Mar.2015 STAHL, Luana Rosalie; SANTOS, Camila Fleck dos. O Estágio nos cursos de licenciatura: Reflexões Sobre As Práticas Docentes. Disponível em:< 1351/462> acesso 27 Mar 2015.

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