TÍTULO: FERNANDO HADDAD X JOSÉ SERRA: UM CONFRONTO VARIACIONISTA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

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1 TÍTULO: FERNANDO HADDAD X JOSÉ SERRA: UM CONFRONTO VARIACIONISTA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: LETRAS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI AUTOR(ES): VICTOR CARREÃO ORIENTADOR(ES): ADALTO MORAES DE SOUZA

2 1 1. RESUMO A partir da análise dos discursos políticos de Fernando Haddad e José Serra durante a candidatura à prefeitura de São Paulo, em 2012, visou-se verificar como variáveis morfofonêmicas são proferidas conforme o perfil socioeconômico do interlocutor e a temática abordada nos discursos. Os cenários analisados foram transmissões de rádio e televisão, bem como comícios em diferentes regiões do município, em que os temas transporte, educação e saúde fossem discorridos. Observou-se a ocorrência de variação em verbos no infinitivo, a redução da preposição/conjunção para e reduções do verbo estar. Após a análise, verificouse que apenas um dos candidatos mostrou ocorrências parcialmente relacionadas ao perfil socioeconômico do interlocutor. Contudo, os dados obtidos apontam para o discurso como um possível construtor de identidade social. 2. INTRODUÇÃO Tratar sobre comunicação é estar inerente à ciência linguística. Como definida por Saussure (2006, p.13), a matéria da linguística faculdade geral que comanda os signos - é constituída inicialmente por todas as manifestações da linguagem humana. Entende-se a linguagem, para Martelotta (2008, p. 16), como uma habilidade, a capacidade que apenas os seres humanos possuem de se comunicar por meio de línguas. Em suma, como apontado por Whitney apud Elia (1987, p. 64), é a expressão do pensamento humano. Saussure (2006, p. 17) aponta a língua como um produto social da faculdade de linguagem e um conjunto de convenções necessárias, adotadas pelo corpo social para permitir o exercício dessa faculdade nos indivíduos. Para Benveniste (1989, p. 97) a língua nasce e se desenvolve no seio da comunidade humana, ela se elabora pelo mesmo processo que a sociedade, pelo esforço de produzir os meios de subsistência, de transformar a natureza e de multiplicar os instrumentos. Logo, o individuo usa-se da língua para que possa, através de seus atos discursivos, comunicar-se com outros e com seus arredores. Saussure (2006, p. 22) explica o ato discursivo através da fala, um ato individual de vontade e inteligência, no qual convém distinguir: as combinações pelas quais o falante realiza o código da língua no propósito de exprimir seu pensamento pessoal. Há, portanto, a linguagem como forma de expressão do

3 2 pensamento humano; a língua como um fator de grupo, dando identidade a determinada comunidade e permitindo a ela que a comunicação seja realizada; e a fala, ato individual de cada falante por meio da língua. Salienta, contudo, Gnerre (2009, p. 05) que as pessoas falam para serem ouvidas, às vezes para serem respeitadas e também para exercer uma influência no ambiente em que realizam os atos linguísticos. Chagas (2014, p. 75) reforça essa visão ao dizer que o ato de fala revela mais do que o pensamento do falante, revela, também, o seu nível cultural, a sua posição social, a sua capacidade de adaptação a certas situações, sua timidez, enfim, a sua forma de ser e ver o mundo. Ora, dessa maneira, entende-se que, embora pertencentes a um mesmo grupo ou comunidade, falantes utilizarão a língua em seus atos de fala de maneira diferenciada, conforme seus interesses e visão de mundo. Essa conexão entre linguagem e sociedade é conhecida por sociolinguística. A sociolinguística deve demonstrar a covariação sistemática das variações linguística e social. Ou seja, relacionar as variações linguísticas observáveis em uma comunidade às diferenciações existentes na estrutura social desta mesma sociedade (BRIGHT apud ALKIM, 2005, p. 28). Tarallo (2001, p. 08) apresenta as variantes linguísticas como diversas maneiras de se dizer a mesma coisa em um mesmo contexto, e com o mesmo valor de verdade. Calvet (2004, p. 90) concorda com esse pensamento ao afirmar que a variante é cada uma das formas de realizar a mesma coisa, ao passo que a variável é o conjunto constituído pelos diferentes modos de realizar a mesma coisa ; o conjunto de variantes. Para Chagas (2014, p. 70), existem tantas variedades linguísticas quanto grupos sociais que compõem uma comunidade de fala. Elia (1987, p. 95) denomina as comunidades de fala como Comunidades Linguísticas; a massa de falantes que emprega um mesmo código verbal, principalmente através da língua falada, apontada por Tarallo (2001, p. 19) como o veículo linguístico de comunicação usado em situações naturais de interação social. Os atos de fala, para Pinto (2006, p. 59), estão relacionados ao contexto de fala e às pessoas que falam. Para Gnerre (2009, p. 06), as relações sociais entre o falante e o ouvinte estão entre as regras que governam a produção apropriada dos atos de linguagem. Assim como para Bernstein (1971, p Tradução nossa) a forma específica de uma relação social age seletivamente sobre o que é dito, quando é dito e como é dito. A forma de relação social regula as opções dos falantes e se faz presente em ambos os níveis sintático e lexical.

4 3 Assim como afirmado por Bagno (2003, p. 112), a mudança linguística pode estar associada a gatilhos sociais. Partindo das características socioeconômicas de diferentes grupos, sabe-se que as condições de vida diferem, em certos casos, gritantemente. O acesso à educação e à cultura é limitado nas regiões menos privilegiadas da nação. Em muitos locais, sobrevive-se. Esses fatores imprimem na fala desses indivíduos sua realidade. Pode-se afirmar que é pelo ato discursivo, pela fala, que um indivíduo sente-se parte de um grupo. Usar certas gírias, por exemplo, só é aceito dentro do grupo que as utiliza; do contrário, não há comunicação. Se pelo ato de fala pode-se criar um vinculo mais intimista, o que poderia ser dito do discurso político em épocas de campanha eleitoral? Comícios e debates são realizados pelo território a que candidatos concorrem, áreas que englobam diferentes grupos de diferentes perfis socioeconômicos. A fim de buscar uma relação de identidade com seu interlocutor e, possivelmente, seu voto, haveria variação nos discursos dos candidatos conforme seu perfil socioeconômico? 3. OBJETIVOS Objetiva-se analisar alguns discursos políticos proferidos por Fernando Haddad e por José Serra, candidatos a prefeito da cidade de São Paulo no ano de Especificamente, pretende-se observar a maneira como alguns elementos linguísticos (neste trabalho, restritos a nível morfofonêmico) são materializados nesses discursos à medida que se altera o perfil social dos interlocutores desses mesmos discursos. Afinal, há variação linguística dessa natureza? E se há, de que maneira ela ocorre? Para tanto, a análise partirá da hipótese de que as variantes a serem focadas apresentarão mais variações nos discursos proferidos a interlocutores de classe (mais) alta, ao passo que, nos discursos destinados a interlocutores de classes menos favorecidas, haverá menos variação. Ressalte-se também que a análise será dividida de acordo com temas nos discursos, tais como, educação, saúde e transporte, verificando-se a presença das variações estudadas. 4. METODOLOGIA O objeto de análise divide-se em duas fases: comunicações televisivas e comunicações em comícios. Para a configuração das primeiras, fez-se a transcrição tanto de debates feitos com ambos os candidatos pela rede Bandeirantes, quanto de entrevistas promovidas pela rádio CBN. Já, para a configuração das segundas

5 4 (comunicações feitas em comícios), foram selecionados dois discursos proferidos pelo candidato Fernando Haddad (um na região da República e outro na região de Parelheiros) e dois discursos proferidos pelo candidato José Serra (um, na região da Penha e outro, na região da Vila Matilde). Essas divisões foram necessárias para configurar os diferentes cenários socioeconômicos que propiciam o surgimento de três variantes morfofonêmicas, as quais são elencadas a seguir: A realização fonética do som consonantal [r] terminativo dos verbos no infinitivo; A realização fonética da preposição (às vezes, conjunção) para; A realização fonética do verbo estar, nos diferentes modos/tempos. 5. DESENVOLVIMENTO As informações para o estabelecimento do perfil dos interlocutores dos comícios constam no banco de dados do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, enquanto a classificação em tipo de classe pauta-se em critérios de análise da ABEP (2010), Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, cujo principal é a renda mensal. Ressalta-se que os dados são da base de 2010, em que, conforme IBGE (2014), o salário mínimo era de R$ 510,00. De acordo com REDE BANDEIRANTES DE TELEVISÃO (2014), há 37% de público de classe AB, 47% de classe C e 16% de classe DE - considerando o programa "Jornal da Band", em que foram veiculados os debates entre os candidatos. Conforme o MidiaKit da rádio CBN (2014), o perfil dos ouvintes é formado por 76% de ouvintes de classe AB, 15% da classe C1 e 7% pertencentes à classe C2. Considerando o público alvo dos meios de comunicação em massa e a classe social da maioria dos habitantes de determinada região, têm-se como perfil: Classe AB CBN; Classe C - BAND; República; Classe D - Parelheiros; Penha; Classe E - Vila Matilde. Caso seja possível observar um comportamento linguístico mais concernente à maneira pela qual são proferidos os vocábulos dos enunciados conforme o perfil socioeconômico ou seja, a não variação para interlocutores de classe social mais privilegiada espera-se que o então candidato Fernando Haddad apresente atos discursivos com as variantes em evidência, gradativamente, na ordem: CBN, BAND, República e, por fim, Parelheiros; enquanto José Serra as apresentaria, da mesma

6 5 maneira, em: CBN, BAND, Penha e Vila Matilde. Para tanto, será levado em consideração o número de vezes em que as variantes em estudo foram observadas e o número de vezes em que a variação foi presente. 6. RESULTADOS As tabelas a seguir apresentarão o número de vezes em que houve o proferir de palavras passíveis de variação como TOTAL e o número de vezes em que houve a variação esperada como VARIÁVEIS (Var.). Há a divisão de cada variante observada conforme o local e a temática abordada. Tabela 01: Dados das transcrições de Fernando Haddad para discursos em Parelheiros e República Parelheiros 1 República 2 Haddad [r] pra tá [r] pra tá Var. TOTAL Var. TOTAL Var. TOTAL Var. TOTAL Var. TOTAL Var. TOTAL Educação Saúde Transporte TOTAL % de ocorrência Para o discurso proferido em Parelheiros, no caso de Haddad, houve variação nas três variáveis estudadas. Com apenas um caso em cada uma das variantes, a taxa de variação apresentou pouca diferença, o que mostra que para todas as vezes que a variante em questão foi pronunciada, apenas uma de cada tipo mostrou-se corretamente enunciada. Por exemplo, no caso do som consonantal [r] ao término de verbos no infinitivo, observou-se 43 situações; ou seja, 43 vezes em que verbos no infinitivo foram enunciados. Contudo, 42 situações apresentaram o apagamento do [r] final. Na região da República, por sua vez, não houve variação a ser observada, ou seja, todos os verbos no infinitivo apresentaram apagamento no [r] final; as preposições/conjunções para foram pronunciadas em sua forma pra e o verbo estar sofreu modificações, conforme seu tempo verbal, reduzindo-se a tá. Justifica-se, assim, a taxa de 100% nas ocorrências. Já para Serra: 1 Disponível em: < >. Acesso em 30 nov Disponível em: < >. Acesso em 01 dez

7 6 Tabela 02: Dados das transcrições de José Serra para discursos em Vila Matilde e Penha Vila Matilde 3 Penha 4 Serra [r] pra tá [r] pra tá Var. TOTAL Var. TOTAL Var. TOTAL Var. TOTAL Var. TOTAL Var. TOTAL Educação Saúde Transporte TOTAL % de ocorrência Não houve variação observada na região de Vila Matilde em nenhuma das variantes. No caso da região da Penha, a variação foi consideravelmente alta, principalmente na quantidade de [r] finais pronunciados. Tabela 03: Dados das transcrições de Fernando Haddad para discursos na BAND e CBN BAND 5 CBN 6 Haddad [r] pra tá [r] pra tá Var. TOTAL Var. TOTAL Var. TOTAL Var. TOTAL Var. TOTAL Var. TOTAL Educação Saúde Transporte TOTAL % de ocorrência A variante com maior número de variações foi o [r] consonantal nos atos de fala proferidos durante o debate do canal BAND. Houve apenas um caso de preposição/conjunção para sendo proferido na íntegra e não houve casos para as formas reduzidas do verbo estar, embora houvesse apenas duas situações em que a variação pudesse acontecer. Para o debate da rádio CBN, a variação foi mínima, ocorrendo apenas uma vez para o [r] dos verbos no infinitivo. No caso de Serra: Tabela 04: Dados das transcrições de José Serra para discursos na BAND e CBN BAND 7 CBN 8 Serra [r] pra tá [r] pra tá Var. TOTAL Var. TOTAL Var. TOTAL Var. TOTAL Var. TOTAL Var. TOTAL Educação Saúde Transporte TOTAL % de ocorrência Disponível em: < >. Acesso em 14 mar Disponível em: < >. Acesso em 30 dez Disponível em: < >. Acesso em 30 de Maio de Disponível em: < >. Acesso em 01 dez Disponível em: < >. Acesso em 01 dez Disponível em: < >. Acesso em 23 dez

8 Serra Haddad 7 Serra apresentou um perfil semelhante para ambos os cenários. Nos dois casos, o apagamento do [r] em verbos do infinitivo foi a variante com mais variação, ao passo que a preposição/conjunção para foi observada em todas as ocorrências como pra. O número de casos envolvendo o verbo estar é muito pequeno e poucas são as observações de casos de variações em que há a redução do verbo para formas como tá, tô, tava, entre outras. No caso de Haddad, observa-se: Tabela 05: Ocorrências x Perfil socioeconômico - Haddad Ocorrências de variações (%) [r] pra tá Ordem esperada BAND 67 BAND 85 BAND 0 CBN CBN 97 Parelheiros 95 Parelheiros 88 BAND Parelheiros 98 CBN 100 CBN 100 República República 100 República 100 República 100 Parelheiros Pode-se dizer que Haddad não guiou, no tangente às variantes aqui estudadas, seu discurso norteando-se pelo perfil socioeconômico de seus interlocutores; indo contra a hipótese aqui levantada. Contudo, pode-se observar um padrão nas variações do candidato. Isso pode sugerir um modelo de fala uniforme, uma mesma maneira de realizar seus atos discursivos independentemente do interlocutor em questão. Em nenhum cenário houve a ordem esperada. Para Serra: Tabela 06: Ocorrências x Perfil socioeconômico - Serra Ocorrências de variações (%) [r] pra tá Ordem esperada CBN 82 Penha 91 BAND 0 CBN BAND 87 BAND 100 Penha 67 BAND Penha 88 CBN 100 CBN 77 Penha Vila Matilde 100 Vila Matilde 100 Vila Matilde 100 Vila Matilde De doze cenários, sete (em destaque) confirmam-se junto à ordem esperada. Esse comportamento revela-se mais concernente no que diz respeito à fala do candidato em situações cujos interlocutores apresentam um perfil socioeconômico mais elevado, confirmando a hipótese sugerida. Contudo apenas Serra apresenta esse comportamento. Haddad tem suas ocorrências de maneira muito uniforme, o que pode sugerir um perfil de ato discursivo independente do interlocutor. A segunda etapa deste estudo é a variação conforme o tópico do discurso, observada nos temas que se enquadravam como principais queixas do paulistano na época da eleição. Conforme apresentadas pela reportagem do jornal Folha de

9 8 São Paulo, na matéria de Genestreti e Pereira (2012), são elas: saúde (26%), transporte (21%) e educação (6%). Tomando o canal de televisão Bandeirantes e a estação de rádio CBN como veículos de comunicação em massa, pode-se concluir que tópicos de interesse geral à população do munícipio de São Paulo seriam temas abordados em suas programações. Em uma visão geral, para os atos de fala na BAND de Fernando Haddad, a ordem apresentada por Genestreti e Pereira (2012) é respeitada; enquanto na CBN existe muita proximidade nas ocorrências dos três tópicos. O destaque é dado ao som consonantal [r] na temática saúde e ao verbo estar sem variação para os temas educação e transporte. Para José Serra, a diferenciação, nos atos de fala relacionados à BAND, encontra-se no som do [r] final dos verbos no infinitivo, estando o tópico transporte à frente de educação e saúde. Já para a rádio CBN, novamente, o som do [r] é a característica que mais chama atenção, visto que as variações são nitidamente percebidas. No geral, a ordem estabelecida na por Genestreti e Pereira (2012) é respeitada nesses atos discursivos. Ainda na reportagem, pode-se observar o mapa das principais queixas dos paulistanos, conforme a região dentro da metrópole, indicando a área da República com queixas no quesito educação e Parelheiros, Vila Matilde e Penha com reclamações concernentes ao transporte. Para Serra, na região da Penha, houve a menor ocorrência de variantes dentro da temática transporte, sendo esse um cenário em que variações se encaixaram nas queixas dos eleitores mostrando, assim, maior preocupação ao desenvolver seu ato de fala. Em Parelheiros, também no tópico transporte, Haddad não demonstrou em suas variantes ser esse o tópico com maior cuidado enunciativo. Serra, em Vila Matilde, cuja principal queixa era transporte, apresentou um discurso desprovido de qualquer cuidado com as variantes aqui observadas; da mesma maneira que Haddad no quesito educação, na região da República. 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS A hipótese de que uma variação mais coloquial ocorre com mais frequência em cenários com interlocutores de classes socioeconômicas menos elevadas, dentro das variáveis morfofonêmicas aqui observadas, possuí seus traços observados nos atos discursivos de José Serra em sete dos doze cenários possíveis contudo, não se aplica a Fernando Haddad em nenhum desses. Em

10 9 termos de variação de acordo com o tópico do discurso, José Serra, mais uma vez, apresenta a maior frequência de variações de acordo com a temática de maior interesse dos interlocutores como visto no debate da CBN e no comício na Penha ao passo que Fernando Haddad não apresenta nenhum destaque significativo. No total, não se pode dizer que, dentro da análise aqui realizada, a classe socioeconômica e o tópico do discurso sejam características primordiais para o uso de uma ou outra variante. Contudo, é importante considerar dois aspectos: o fato de as variáveis proferidas por Fernando Haddad apresentarem sempre uma ordem muito similar em todos os cenários aqui levantados; e o fato de José Serra muito se aproximar dos interesses do perfil dos interlocutores. Criar uma identidade frente ao eleitor é o objetivo primordial do discurso político: Refere-se ao discurso político como o lugar do jogo de máscaras. Leva em consideração que máscara corresponde a um símbolo de identificação, a ponto de nela se confundirem o ser e o parecer, a pessoa e o personagem, tal como no teatro grego. Para ele, o sentido que nasce de todo ato de linguagem é o resultado do encontro entre o sujeito que enuncia e o outro que interpreta. Estes dois sujeitos agiriam em função da imagem que têm um do outro e sua identidade seria a imagem co-construída resultante desse encontro. As máscaras, portanto, constituiriam o ser presente, não necessariamente falsas ou enganosas, mas o próprio ser em sua verdade da troca em uma situação determinada, constituindo uma identidade em relação ao outro (CHARAUDEAU apud AQUINO E LUQUES, 2012, p. 140). Estabelecer identificação com seu interlocutor é uma maneira de despertar seu interesse e mostrar-se como um membro de seu grupo. A aceitação é sempre favorável ao candidato, uma vez que as chances de voto são maiores. Assim, a partir das observações feitas, indaga-se até que ponto o ato discursivo atua como construtor de uma identidade social. Fernando Haddad, vencedor da disputa eleitoral pelo município de São Paulo em 2012, manteve um padrão de fala em todos os cenários aqui analisados. Em uma cidade cujas diferenças socioeconômicas são grande e os problemas relacionados às políticas públicas são diversos, construir uma imagem que se identifique com o eleitorado é vital para transmitir credibilidade. 8. FONTES CONSULTADAS ALKIM, T. M. Sociolinguística: Parte 1. In: MUSSALIM, F.; BENTES, A. C. (Org.). Introdução à linguística: domínios e fronteiras, v.1. 5 ed. São Paulo: Cortez, Cap. 1, p AQUINO, Z. G. O.; LUQUES, S. U. Propaganda político-eleitoral um discurso em busca de legitimidade. Linha d Água, n. 25, p , 2012

11 10 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE PESQUISA. Critério de classificação econômica Brasil Disponível em: < >. Acesso em 14. de mar. de BAGNO, M. A norma oculta: língua & poder na sociedade brasileira. São Paulo: Parábola, BENVENISTE, E. Problemas de linguística geral II. Tradução de Eduardo Guimáraes. Campinas: Pontes, BERNSTEIN, B. Theoretical studies towards a sociology of language: class, codes and control. Londres: Routledge, CALVET, L. J. Sociolinguística: uma introdução crítica. Tradução Marcos Marcionilo. São Paulo: Parábola, CBN. Mídia Kit. Disponível em: < >. Acesso em 14 de mar. de CHAGAS, C.E. O papel social da língua: o poder das variedades linguísticas. Disponível em < der%20das%20variedades%20linguisticas.pdf> Acesso em: 10 jan ELIA, S. E. Sociolinguística: uma introdução. Rio de Janeiro: Padrão/EDUFF, GENESTRETI, G.; PEREIRA, E. Datafolha revela os 11 principais problemas da cidade para eleitores Disponível em: < >. Acesso em: 20 mai. de GNERRE, M. Linguagem, escrita e poder. São Paulo: WWF Martins Fontes, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo demográfico e Contagem da população. Disponível em: < =P >. Acesso em 15 de mar. de MARTELOTTA, M.E. (org.). Manual de Linguística. São Paulo: Contexto, PINTO, J. P. Pragmática. In: MUSSALIM, F.; BENTES, A. C. (Org.). Introdução à linguística: domínios e fronteiras,v.2. São Paulo: Cortez, Cap. 2, p REDE BANDEIRANTES DE TELEVISÃO. Perfil de audiência. Disponível em: < >. Acesso em 15 de mar. de SAUSSURE, F. Curso de linguística geral. BALLY, C; SECHEHAYE, A (org). Tradução de Antônio Chelini, José Paes, Izidoro Blikstein. São Paulo: Cultrix, TARALLO, F. A pesquisa sociolinguística. São Paulo: Ática, 2001.

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