Região 3 de Planejamento Urbano: um diálogo entre teoria e realidade, na cidade de Porto Alegre

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1 (Artigo produzido para disciplina do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo, intitulada Planejamento e Gestão Urbana, dezembro 2010.) Região 3 de Planejamento Urbano: um diálogo entre teoria e realidade, na cidade de Porto Alegre Renata Carrero Cardoso Graduanda em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal Rio Grande do Sul, Brasil (2011). Como base para o presente artigo, usarei os conceitos abordados pela autora Jane Jacobs, no capítulo 6 do livro Morte e Vida de Grandes Cidades. A partir de dados levantados sobre o histórico de formação da região, o transporte público, equipamentos existentes (escolas, postos de saúde, praças) e serviços predominantes, pretendo verificar a possibilidade de diálogo entre os conceitos expostos pela autora e sua aplicabilidade à realidade local da região 3 de Planejamento Municipal da Cidade de Porto Alegre, com destaque para os aspectos inerentes às relações entre o bairro e a cidade, sua capacidade de autogestão e seus limites de autossuficiência, bem como as dinâmicas de mobilidade dos moradores e sua capacidade de atrair novos moradores. As questões como o orçamento participativo e a organização da população local também serão abordados de modo a estabelecer relações entre os espaços de expressão da cidadania e sua capacidade de intervenção nas políticas públicas, abordagem também utilizada pela autora. Rua Sarmento Leite, 320/518 - Campus Centro UFRGS, Porto Alegre/RS, BRASIL CEP Telefone: + 55 (51) Website: gpit@ufrgs.br

2 Apresentação da região de estudo: A cidade de Porto Alegre, através do Plano Diretor de Desenvolvimento urbano e ambiental (PDDUA/2000) foi dividida em oito diferentes regiões de gestão do planejamento urbano. Cada uma destas regiões engloba duas regiões do Orçamento Participativo 1 (OP) e foram assim agrupadas por manterem características e potencialidades comuns entre si. A região sobre a qual versa este estudo é a região de planejamento 3, denominada pelo PDDUA, como Corredor de Desenvolvimento devido ao seu potencial de se tornar um polo de importância regional por sua excelente condição de acesso pelas BRs 116 e 290 e pelo rio Gravataí. Fazem parte da região 3, as regiões Norte e Eixo-Baltazar do Orçamento Participativo 1, compostos respectivamente pelos bairros Sarandi (Norte), Rubem Berta e Passo das Pedras, não oficializado (Eixo-Baltazar). Fig.1 Regiões de Planejamento propostos pelo PDDUA de Porto Alegre. 14 Esquema de formação da região de planejamento: PDDU REGIÃO DE PLANEJAMENTO 3 OP NORTE (5) EIXO BALTAZAR BAIRR SARANDI RUBEM PASSO DAS Fig.2 Limites das regiões do Orçamento Participativo integrantes da Região de Planejamento 1 O Orçamento Participativo foi implantado EM Porto Alegre no ano de 1989, pela Administração Popular, através da Secretaria de Planejamento Municipal (SPM), o objetivo era criar um instrumento através do qual a população pudesse decidir, de forma direta, a aplicação dos recursos em obras e serviços que seriam executados pela administração municipal. 2

3 Histórico de formação: A região da cidade hoje compreendida pelos bairros Sarandi, Rubem Berta e Passo das Pedras foi, até o início do século XX, uma região exclusivamente agropastoril, com a economia voltada para a venda de leite. A incorporação da zona norte como parte urbana de Porto Alegre foi reflexo do crescimento e desenvolvimento industrial e comercial da Capital. A região começou a ser loteada nos anos 50, devido principalmente aos baixos preços dos terrenos. O poder público teve participação significativa neste processo através de políticas habitacionais ao longo de pelo menos três décadas, tendo como ponto culminante a implantação do Loteamento Rubem Berta na década de Ações pontuais da iniciativa privada e ocupações irregulares, que se seguiram aos empreendimentos públicos, também contribuíram para que atualmente, a região possua dois dos bairros mais populosos de Porto Alegre (Sarandi e Rubem Berta), representando juntos, 10% da população do município. Base teórica Ao longo do capítulo 6 de seu livro, a autora critica a tendência do urbanismo moderno de criar, cada vez mais, bairros autossuficientes, voltados inteiramente para si, conformando verdadeiras ilhas isoladas dentro do tecido urbano da cidade. Para ela, é necessário e salutar que os bairros mantenham certa dependência em relação à cidade como um todo, simplesmente pelo fato de serem partes integrantes da cidade, caso contrário, as cidades se traduziriam em um agregado de cidadezinhas, que inevitavelmente acabariam por destruí-las econômica e socialmente. Sejam os bairros o que forem e seja qual for sua funcionalidade, ou a funcionalidade que sejam levados a adquirir, suas qualidades não podem conflitar com a mobilidade e a fluidez de uso urbano consolidadas, sem enfraquecer economicamente a cidade de que fazem parte. (JACOBS, 2009, p 128) Através da leitura do capítulo depreende-se que o conceito de bairro autossuficiente apresentado pela autora, consiste em um modelo de unidade de vizinhança, com tamanho suficiente para comportar uma escola de educação elementar, que atenderia às crianças da localidade e que estas mesmas crianças possam ter dentro de sua comunidade espaços de 3

4 lazer. Além disso, o modelo de bairro deve ainda possuir lojas de conveniência e um centro comunitário, que possibilite espaços de convivências entre a população. 2 (...) Nossos fracassos com os bairros são, em última instância, fracassos da autogestão. E nossos êxitos são êxitos da auto-gestão. (JACOBS, 2009, p 125) Em oposição ao conceito de autossuficiência está a ideia de que os bairros devem ter capacidade de se auto-gerir. Eles precisam desenvolver mecanismos através dos quais possam se organizar e angariar uma significativa representação diante da cidade como um todo, na busca pela conquista de um bem que seja de interesse comum à sua população. Análise comparativa: Abaixo os dados de população, renda, transporte público, equipamentos, atividades econômicas, associações comunitárias e as demandas e conquistas obtidas através do Orçamento Participativo, serão analisados comparativamente, numa tentativa de estabelecer um diálogo entre a abordagem teórica proposta e a realidade verificada in locus. Fonte dos dados: Observatório da Cidade de Porto Alegre (mapas), Censo 2000 (população). População A análise dos dados de população demonstra que a região apresenta taxa de crescimento positiva no período em análise, com elevado índice de crescimento populacional verificado através do gráfico 3 abaixo principalmente entre 1980 e 1990, devido em grande parte às políticas habitacionais realizadas na região pelo poder público, concentradas majoritariamente no bairro Rubem Berta. 2 Infelizmente, a teoria urbanística ortodoxa está profundamente comprometida com o modelo de bairros supostamente acolhedores e voltados para si. Na forma original, o modelo consiste numa unidade de vizinhança, constituída por cerca de 7 mil pessoas, que tenha tamanho suficiente para conter uma escola elementar e para manter lojas de conveniência e um centro comunitário. Essa unidade foi ainda imaginada com subdivisões em agrupamentos menores, de um tamanho que atenda à diversão infantil, ao presumível controle sobre as crianças e ao bate-papo das donas de casa. (JACOBS, 2009, p 126). 3 Nas pesquisas realizadas pelo Censo, o bairro Passo das Pedras está juntamente com outros bairros não oficiais classificado como Zona Indefinida. Não é possível portanto, saber com exatidão qual a parcela desta população pertence a ele. O quantitativo populacional para os anos em questão portanto não pode ser verificado, assim ocorre também com a densidade demográfica do bairro. 4

5 De acordo com o Censo 2000 o bairro Rubem Berta possui habitantes. É o bairro mais populoso da capital, seguido pelo bairro Sarandi que conta com uma população de habitantes. O Passo das Pedras possui uma população de habitantes, conforme informado pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre através de seu site oficial. Juntos os bairros da região de estudo representam mais de 10% da população do município. Porto Alegre conta ainda com outros 76 bairros oficiais, de forma que se o restante da população fosse distribuída entre eles, em média, a cada bairro corresponderia aproximadamente 1,2% da população municipal. Fig.4 Percentual populacional dos bairros dentro de Porto Alegre. Embora os bairros apresentem altos índices populacionais, esta população não está uniformemente distribuída, a região é formada por áreas com densidade habitacional elevada e áreas com densidade insignificante, demonstrando que a região apresenta ainda potencial elevado de crescimento populacional, através de uma possível ocupação de seus vazios urbanos. Em visita ao local podemos perceber uma série de novos loteamentos sendo empreendidos principalmente pela iniciativa privada. Fig.5 Gráfico com as maiores e menores densidades do município em comparação com as densidades da região de estudo. 5

6 Renda Rendimento médio em salários mínimos por região do OP: Fig. 6 Região Norte Fig. 7 Região Eixo Baltazar Os dados relativos à renda nos permitem afirmar que a população da região composta majoritariamente de pessoas de médio e baixo poder aquisitivo. Tal característica influencia todos os demais aspectos destacados nesse estudo. Desde a questão do transporte público, onde a relação renda meio de transporte fica clara, na medida em que a região tem apenas três linhas de lotação que servem a população local, como também o perfil do comércio e serviços locais com grande número de estabelecimentos de produtos usados de baixo valor, como móveis, roupas e automóveis. A presença de poucas escolas privadas de ensino fundamental e médio demonstra a influencia do padrão de renda da região na conformação dos serviços prestados a população local. Outro reflexo desse perfil é o padrão de moradia tanto das mais antigas, quando das ofertas mais recentes que visam atender as demandas do perfil de renda local. Por fim fica claro que o poder aquisitivo também tem influência no processo organizativo da população, já que a capacidade de pressão individual ou de pequenos grupos de baixa renda é muito pequena, portanto a fim de buscar o atendimento das demandas imediatas da coletividade, faz-se necessário reforçar o processo organizativo, que no caso se manifesta na grande quantidade de associações de moradores como também na presença no Orçamento Participativo. 6

7 Transporte público Fig. 8 Mapa das linhas de ônibus na cidade. Itinerário lotações por região do OP: Fig. 9 Região Norte Fig. 10 Região Eixo Baltazar Os dados acima demonstram a grande capilaridade e conectividade tanto interna, quanto na relação entre a região e o centro da cidade, como também com outras regiões. O fato de ser cortada por grandes artérias viárias como as Avenidas Assis Brasil, Sertório, Protásio Alves e Baltazar de Oliveira Garcia facilita essa conexão, não apenas com o restante da zona norte da cidade e centro, como também com cidades da região metropolitana próximas, como Alvorada, Cachoeirinha e Gravataí. Considerando que por inúmeros aspectos, emprego, lazer, saúde (hospitais), entre outros há a necessidade de deslocamento da população, o transporte público é fundamental para dar condições para que esse processo de integração da região com o restante da cidade ocorra. 7

8 Parques e praças Localização dos parques e praças por região do OP: Fig. 11 Região Norte Fig. 12 Região Eixo Baltazar Um dos fatores destacados pela autora Jane Jacobs para caracterizar um bairro como autossuficiente são os espaços de lazer existentes para usufruto principalmente das crianças. Nesse aspecto a região é bem atendida por inúmeros espaços de parques e praças, entre eles o Parque Chico Mendes, conquistado pela comunidade, oferece além de quadras poliesportivas, campos de futebol, praça infantil e anfiteatro para manifestações culturais. Com a colaboração da comunidade algumas áreas verdes estão bem preservadas, sendo usufruídas pela população local principalmente nos finais de semana. Contudo a maioria dos demais espaços de lazer encontra-se com equipamento urbano inexistentes, ou estão subutilizados. Escolas Escolas x percentual de crianças de 0 a 6 anos matriculadas: Fig. 13 Região Norte Fig. 14 Região Eixo Baltazar 8

9 Escolas x percentual de crianças de 7 a 14 anos matriculadas: Fig. 15 Região Norte Fig. 16 Região Eixo Baltazar Ainda que haja uma defasagem de dez anos nos dados oficiais apresentados nos mapas e gráficos acima, a população em idade escolar adequada, no ensino fundamental, período obrigatório até 2010, está plenamente atendida, com baixíssimo percentual de crianças não atendidas pelos estabelecimentos de ensino da região. De outra parte, o baixo número de crianças atendidas na educação infantil, demonstra uma demanda potencial significativa que deveria ser atendida principalmente pelo município. Estabelecimentos de saúde Localização dos estabelecimentos de saúde, por região do OP: Fig. 17 Região Norte Fig. 18 Região Eixo Baltazar 9

10 BAIRRO ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE* Rubem Berta 1 UBS São Cristóvão 2 UBS Rubem Berta 3 UBS Costa e Silva 4 UBS Santa Rosa 5 UBS Ramos 6 UBS Parque dos Maias 7 UBS Chácara da Fumaça 8 PSF Santa Fé * 9 PSF Nova Gleba 10 PSF Jenor Jarros 11 PSF Santa Maria Passo das Pedras 12 UBS Passo das Pedras I 13 PSF Passo das Pedras II 14 PSF Beco dos Coqueiros* Sarandi 15 UBS Nova Brasília 16 UBS Vila Elisabeth* 17 UBS Esperança Cordeiro* 18 UBS Assis Brasil 19 UBS Santíssima Trindade 20 UBS Sarandi 21 UBS N. S. Aparecida 22 PSF São Borja I e II 23 PSF Santo Agostinho* 24 PSF Asa Branca* 25 PSF Nazaré Fonte: Hagah Da mesma forma como na educação, a saúde básica, por meio de postos de saúde e do programa de saúde da família, tem do ponto de vista estatístico um atendimento satisfatório. Não cabe aqui analisar a qualidade desse atendimento já que não foram colhidos elementos para tal. De outra parte a inexistência de um hospital local, considerando o percentual que a população local representa em relação ao município, faz com que haja a necessidade de deslocamento para áreas circunvizinhas, onde o atendimento é disputado inclusive com pacientes de outras cidades da região metropolitana. Nos 10 anos que se seguiram desde o censo do ano de 2000, que serviu como base de dados para os mapas temáticos do Observatório da cidade de Porto Alegre, foram construídos novos Postos de Saúde na região, conforme demandado pelas prioridades estabelecidas pelas rodadas do Orçamento Participativo. Há, portanto, uma disparidade entre o número de estabelecimentos de saúde apresentados na tabela e o número de estabelecimentos expressos nos mapas. 10

11 Atividades econômicas licenciadas Localização dos estabelecimentos comerciais, por região do OP: Fig. 19 Região Norte A região possui um elevado número de atividades econômicas licenciadas, com mais expressividade no setor de prestação de serviços (mecânicas, cabeleireiros), além de vendas de autopeças, mini-mercados, padarias, lojas especializadas na venda de móveis usados e lojas de materiais de construção e etc.) Para as necessidades primárias há um conjunto de serviços que atendem as demandas básicas, não sendo portanto necessário deslocamento para área central. Porém são poucas os locais de grandes redes com maior diversificação de produtos, como também espaços culturais como cinemas e teatro. Essa característica também serve de base para o paralelo entre teoria e realidade, já que por um lado há uma forte autossuficiência de serviços básico, mas não a ponto de gerar um isolamento da região em relação ao restante da cidade, já que ainda se faz necessário um deslocamento da população para atividades comerciais e culturais mais complexas. Associações de Moradores Fig. 20 Região Eixo Baltazar BAIRRO ASSOCIAÇÃO DE MORADORES Rubem Berta 1 Associação de Moradores da Grande Santa Rosa 2 Associação de Moradores Vila Unidos Rubem Berta 3 Associação Comunitária dos Moradores do Conjunto Residencial Rubem Berta (AMORB) Sarandi 4 Associação de Moradores da Vila Elisabeth e Parque 5 Associação de Moradores do Barão do Cahy 6 Associação Comunitária Amigos do Bairro Sarandi 7 Associação de Moradores da Vila Esperança Cordeiro Fonte: Hagah 11

12 O fato de haver dois bairros e sete Associações de Moradores, por si só já demonstra certo nível de complexidade no processo organizativo da população local, tanto em razão da existência de várias vilas como da extensão de alguns conjuntos habitacionais. Outro aspecto que certamente influenciou nesse processo é a necessidade conquistar serviços públicos, infraestrutura, transporte e segurança por meio de pressão sobre o poder público ou de presença no orçamento participativo, como também a busca de soluções próprias para algumas necessidades, por meio de mutirões e ações de voluntariado. Orçamento Participativo O Orçamento Participativo é um mecanismo governamental através dos qual se pode exercer uma democracia participativa. As secretarias e autarquias municipais coordenam plenárias e assembleias ao longo do ano onde juntamente com a participação da população local, decidirão a distribuição dos recursos municipais para a sua região de acordo com as prioridades eleitas. As temáticas que guiam as planárias são: Circulação, Transporte e Mobilidade Urbana, Saúde e Assistência Social, Educação Esporte e Lazer, Cultura, Desenvolvimento Econômico Tributação e Turismo, Organização da Cidade Desenvolvimento Urbano e Ambiental. Na análise dos resultados obtidos através do Orçamento Participativo para a região de estudo, entre os anos de 2000 e 2010, podemos observar que as conquistas mais significativas e já implementadas, foi a construção de cinco novos postos de saúde para as regiões de OP em questão. As conquistas na área da educação com ampliação ou reforma de espaços já existentes, bem como a construção de novos espaços, principalmente para a educação infantil, também aparecem de forma significativa. Algumas escolas, por vezes foram propositoras de demandas específicas, demonstrando alta capacidade de mobilização de sua comunidade. Da mesma forma, acontece com as associações de moradores, que desempenham papel crucial para o diálogo entre o poder público e a comunidade local. Durante todos os anos analisados, foram estabelecidas prioridades na área de habitação, seja pela necessidade de reassentamento de parte de população, regularização fundiária, urbanização ou custeio de materiais para conclusão de obras residenciais particulares. Porém, em todos os casos, essas demandas por habitação não foram ainda concluídas. 12

13 Parcela significativa da receita foi ao longo destes anos destinadas a ações pontuais de saneamento básico, pavimentação de vias, iluminação pública, e criação de cursos de capacitação que proporcionariam a geração de renda para a comunidade. O maior dilema do orçamento participativo reside na avaliação do quanto estas prioridades, nascem de fato de uma vontade ou necessidade real da população local, e não são mera indução da vontade do município, uma vez que, por exemplo, parece pouco provável que a população demande a Atualização do levantamento planialtimétrico da Vila Asa Branca, conforme aparece como prioridade da região norte do orçamento para o ano de Serviços desta natureza deveriam ser realizado no interior da própria prefeitura por seus técnicos e, portanto não deveriam ser incluídos no orçamento que é reservado às regiões de OP, pois já deveria constar na folha de pagamentos dos funcionário do município (Fonte: Prefeitura Municipal de Porto Alegre). Conclusão A proposta inicial deste artigo é estabelecer uma relação entre um conjunto de conceito propostos pela autora Jane Jacobs e a realidade da região 3 de planejamento de Porto Alegre. Ao confrontar teoria e realidade é possível observar que a realidade da zona reflete em parte a proposta da autora, porém de outro lado demonstra que tais proposições têm certa limitação quando confrontadas com a realidade de um bairro de periferia de uma metrópole como Porto Alegre em um país em desenvolvimento. Isso é constatado na medida em que a região preenche todos os requisitos de autossuficiência abordados pela autora no livro, como vimos na analise dos dados apresentados, porém está absolutamente integrada no sistema urbano da cidade, estabelecendo uma relação de interdependência e integração cidade-bairro, bairro-cidade. Ou seja, os itens apresentados pela autora para caracterizar autossuficiência demonstram-se bastante limitados, já que se observarmos a realidade dos bairros da capital, a maioria possuiria este perfil, e isso não transforma Porto Alegre em uma cidade composta por um conjunto de ilhas autônomas que não se relacionam, mas pelo contrário mantêm certa integração entre si, e especificamente em relação a região 3, ainda que a rotina local possa ter alguma similaridade com uma pequena cidade, não há nenhum movimento de desintegração ou isolamento ao restante da cidade. No que diz respeito à autogestão a região 3 apresenta características que correspondem às propostas da autora, principalmente no que diz respeito a organização comunitária, 13

14 capacidade de intervenção nas políticas públicas para a localidade e busca autônoma de superação de problemas locais. Entre os exemplos deste processo estão os resultados do Orçamento participativo onde observamos que as demandas e conquistas das prioridades se originam de setores organizados como associações de moradores e escolas (pólos de referência da comunidade). Este trabalho abriu um conjunto de possibilidade de analises que não se aplicam para este formato e neste tempo, por outro lado demonstrou que em parte as teorias construídas a partir de realidade do primeiro mundo, nem sempre se aplicam a outros cenários menos desenvolvidos. Um fator pouco explorado pela autora é a influencia do perfil econômico da comunidade nas questões como mobilidade, autossuficiência a autogestão o qual observamos ter uma grande influencia quando nos deparamos com a realidade da região 3.Uma outra janela de pesquisa que entendo ser importante de se desenvolver é o nível de indução do poder público nas escolhas das prioridades do orçamento participativo. Tal abordagem não foi aprofundada já que não era objeto de estudo deste artigo. A região 3 demonstra um grande potencial de atração de moradores, serviços e estabelecimentos comerciais o que deveria mobilizar o poder público para um maior planejamento deste conjunto de bairros que hoje reúnem 11% da população da capital gaúcha. Referências Bibliográficas FEDOZZI, L. Orçamento participativo: reflexões sobre a experiência de Porto Alegre. Tomo Editorial; Rio de Janeiro: UFRJ/IPPUR, JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades. 2ª Ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes,

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