PROJETO DE REVITALIZAÇÃO DO PARQUE DOM PEDRO II
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- Benedicta Cabreira Prada
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1 PROJETO DE REVITALIZAÇÃO DO PARQUE DOM PEDRO II UFJF Faculdade de Engenharia - Dep. de Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Projeto VIII Prof: Luciane Tasca Grupo: Jeanny Vieira, Livia Cosentino, Marília Carere e Paula da Matta
2 Dados técnicos: Desenvolvido através da Fundação para a Pesquisa Ambiental ligada a FAUUSP com a colaboração da UNA Arquitetos, H+F Arquitetos e Metrópole Arquitetos; Área edificada: 90 mil m²; Espaço público: 20 mil m²; Prazo para conclusão: 6 anos; Valor final previsto: 1,5 bilhões de reais.
3 Ideias Principais: Racionalização e organização do nó do transporte público, existente desde a década de Consideração das edificações tombadas pelo patrimônio histórico, essenciais para a caracterização do Parque Dom Pedro II. Irradiação da requalificação urbana para os bairros do entorno. Incentivo ao uso misto, mesclando a infraestrutura de transporte com as funções urbanas. Incentivo ao adensamento habitacional. Facilitar/Permitir a mobilidade dos transeuntes. Minimização dos efeitos das cheias do Rio Tamanduateí.
4 O Projeto Estação Intermodal: Implantação de uma estação intermodal que articula linhas de ônibus, metrô e o expresso Tiradentes, o que não acontece atualmente. A proposta da estação intermodal traduz a função principal do parque e deve ganhar o papel de catalisador de suas transformações. De acordo com a reorganização espacial está estrategicamente localizada no setor leste, pois estabelece um novo parâmetro para a articulação dos demais equipamentos e novas relações com a área central. Baseados na reorganização espacial são criados percursos confortáveis para os usuários dos diversos meios de transportes. A praça já existente abaixo da estação será melhorada para permitir a livre circulação pelo parque.
5 Fig.1 : Localização da estação intermodal grifo nosso Fonte: Revista AU dez/2011
6 O Projeto Lagoa de Retenção: O Parque Dom Pedro e seu entorno está sujeito a freqüentes inundações devido ao fato de ocupar áreas historicamente alagáveis. Como tentativa de amenizar o problema o projeto propõe a criação de lagoas de retenção. Basicamente essas lagoas são reservas na superfície com água tratada por plantas aquáticas e possibilidade de armazenamento de águas pluviais.
7 Lagoa de Retenção: O Projeto O sistema de retenção consiste em interromper a rede de drenagem do entorno, permitindo assim o controle da vazão com volume variável de amortecimento que possibilite restituir os escoamentos de forma atenuada e retardada ao canal do Rio Tamanduateí. Além de ser um elemento importante na reorganização da infraestrutura do parque, as lagoas serão importantes na nova configuração paisagística. O rio ao mesmo tempo em que é uma barreira, funcionará como equipamento de lazer, pois com a variação do nível de água em cada época do ano o espaço pode revelar uma arquibancada.
8 Fig.2 : Localização das lagoas de retenção grifo nosso Fonte: Revista AU dez/2011
9 Fig.3 : Detalhe do funcionamento das lagoas de retenção Fonte: Revista AU dez/2011
10 Fig.4 : Lagoa de Retenção. Fonte: Google Imagens Fig.5 : Lagoa de Retenção.
11 Entorno e Habitação: O Projeto A Prefeitura de São Paulo estabeleceu duas diretrizes para a elaboração do Projeto Urbanístico: o Setor Norte e o Setor Oeste. Essas áreas deveriam ser analisadas e projetadas de forma específica. A ideia do projeto é irradiar qualidade urbana para as áreas Leste e Sul, incentivando o adensamento urbano nas Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS). Tais zonas são partes do território destinadas à recuperação urbanística, regularização fundiária e à produção de Habitações de Interesse Social (HIS). O projeto para habitação de interesse social no Setor Oeste, consiste em nove quadras ao longo da Rua 25 de Março, dentre as quais é previsto um trecho comercial.
12 Entorno e Habitação: O Projeto O uso misto proposto nessa área (edifícios habitacionais e comerciais) tem como objetivo promover uso constante diurno e principalmente noturno no local. As novas habitações serão acopladas às antigas já existentes respeitando a forma e o gabarito. Promover a articulação dos espaços públicos existentes com os novos previstos: área de comércio triplicada e mais de 2 mil vagas subterrâneas. Além disso, são propostos edifícios-passagens, para ligar verticalmente a rua 25 de Março com a rua Rangel Pestana, como uma forma de criar um eixo de permeabilidade com o centro.
13 Fig.6: Novos projetos residenciais, comerciais e de serviços grifo nosso Fonte: Revista AU dez/2011
14 O Projeto Edificações: O Setor Norte é caracterizado pela presença de importantes edifícios históricos. O projeto considerou as edificações tombadas pelo patrimônio histórico existentes, a fim de integrá-las efetivamente ao projeto, visto que atualmente a desarticulação urbana se sobrepõe ao uso; Fato que leva o isolamento das edificações apesar da proximidade física. As edificações preservadas foram: Casa de Retortas (1898), o Palácios das Indústrias(1920) e o Mercado Municipal (1933). No entanto outras edificações significativas foram demolidas, são elas: os edifícios São Vito e Mercúrio. Integração, equipamentos culturais, educativos e de entretenimento são elementos fundamentais desse setor. A fim de integrar o Mercado Municipal ao parque e ampliar o espaço público foi proposta a desapropriação de uma quadra na lateral do parque.
15 O Projeto Edificações: Acredita-se que a praça do Mercado terá maior uso da área externa de entorno e estacionamentos em seu subsolo. As novas sedes do Sesc e do Senac serão construídas no local dos edifícios demolidos e no pavimento térreo de cada uma serão abrigadas atividades culturais gratuitas. Além disso, haverá a possibilidade de uma nova articulação urbana entre os edifícios e o parque da cidade; Relação frente - fundos com o Palácio das Indústrias; Articulação dos novos edifícios com o Mercado Municipal através de duas pontes e uma praça; Relação volumétrica com o Patrimônio Histórico e diálogo com o entorno; Ligação entre o prédio do Senac e a Casa das Retortas através de um espelho d água e um deck, e com o Palácio das Industrias por meio de um lago artificial.
16 Fig.7 : Projeto visto a partir do Mercado Municipal de São Paulo
17 Edifícios preservados Fig. 9: Palácio das Indústrias Fig 8: Mercado Municipal de São Paulo Fonte: Google Imagens Fig.10 : Casa das Retortas
18 Projetos Edifícios Sesc e Senac Fig.11: Novos edifícios a serem implantados Fig.12: Novos edifícios a serem implantados Fonte: Google Imagens Fig.13: Novos edifícios a serem implantados
19 Edifícios Demolidos Fig.14: Edifício São Vito demolido em 2011 Fig. 15: À esquerda Edifício Mercúrio demolido em 2011 Fonte: Google Imagens
20 Referências Bibliográficas SOBRAL, L. Pelo urbanismo não fragmentado. Revista AU, São Paulo, ano 26, n. 213, p.62-67, dez REVITALIZAR+PARQUE+DOM+PEDRO+II.html, acessado em 24/03/ acessado em 24/03/2012
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