UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ DEPARTAMENTO DE PÓS GRADUAÇÃO POLO ASTORGA ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA

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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ DEPARTAMENTO DE PÓS GRADUAÇÃO POLO ASTORGA ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA ANÁLISE DA MANUTENÇÃO DO PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR (PNAE) EM ESCOLAS MUNICIPAIS DE MARINGÁ-PR TATIANA AURORA KATAOKA MARINGÁ 2016

2 1 TATIANA AURORA KATAOKA ANÁLISE DA MANUTENÇÃO DO PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR (PNAE) EM ESCOLAS MUNICIPAIS DE MARINGÁ Artigo científico apresentado ao Departamento de Pós-Graduação da Universidade Estadual de Maringá, como requisito para aprovação no Trabalho de Conclusão de Curso TCC. Elaborado sob orientação da Profa.MSc. Beatriz Brandão Assis Gonzales. MARINGÁ 2016

3 2 ANÁLISE DA MANUTENÇÃO DO PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR (PNAE) EM ESCOLAS MUNICIPAIS DE MARINGÁ Resumo No município de Maringá são atendidos pelo programa (PNAE) aproximadamente crianças em 60 Centros de Educação Infantil e mais de alunos em 49 escolas municipais. O artigo tem como objetivo analisar a gestão do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) nas escolas municipais de Maringá. O embasamento teórico reconstitui o histórico da alimentação escolar no Brasil e a importância da distribuição da merenda aos estudantes em idade escolar verificando a qualidade da gestão dos recursos na aquisição dos produtos destinados à alimentação. De acordo com os diretores e/ou responsáveis pelas escolas, a merenda distribuída é de boa qualidade, pois um cardápio é elaborado trimestralmente, por um nutricionista, levando em consideração a quantidade de calorias necessárias às crianças em atividade; os produtos utilizados na merenda escolar são de boa qualidade e raramente há trocas de mercadorias em desacordo com as normas de consumo; os prazos estabelecidos para a entrega nas unidades escolares pelos fornecedores são cumpridos e a aceitação da merenda por parte dos alunos, em geral, é positiva. Sendo assim, pôde-se verificar que a qualidade e efetividade do Programa Nacional de Alimentação escolar estão relacionadas à eficiência na gestão dos recursos financeiros destinados para este fim. Palavras-chave: Alimentação; PNAE; Merenda.

4 3 1 Introdução O alimento é essencial à vida e direito de todos. É um requisito básico que assegura proteção à saúde do indivíduo, proporcionando sua capacidade de crescimento e desenvolvimento constantes da suas condições de existência para o exercício da cidadania. Atributos estes presentes na Declaração dos Direitos Humanos de 1948 em conjunto com o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. Os Estados-partes no presente Pacto reconhecem o direito de toda pessoa a um nível de vida adequado para si próprio e para sua família, inclusive à alimentação, vestimenta e moradia adequadas, assim como uma melhoria contínua de suas condições de vida. (NAÇÕES UNIDAS, 1966) A fase da idade escolar coincide com importantes estágios de crescimento, desenvolvimento psicológico e corporal, e também com a formação de hábitos e comportamentos que tendem a acompanhar o indivíduo até a fase adulta (CARVALHO et al., 2007; SUÑE et al., 2007). A merenda escolar oferecida nas escolas é mantida pelo Programa de Nacional de Alimentação Escolar - PNAE, do Governo Federal, assegurado pela Constituição de E o repasse é feito a todas as escolas públicas, com o intuito de manter o aluno alimentado no período escolar, contribuindo na manutenção e desenvolvimento do seu corpo e mente. Com base na Política Nacional de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, cabe ao Estado viabilizar o acesso do indivíduo à alimentação e à nutrição. A Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), aprovada no ano de 1999, integra os esforços do Estado Brasileiro que, por meio de um conjunto de políticas públicas, propõe respeitar, proteger, promover e prover os direitos humanos à saúde e à alimentação. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013, p.6) A pesquisa desenvolveu-se com o objetivo de analisar se a relação da qualidade da oferta da merenda escolar pode estar associada à gestão dos recursos financeiros, neste caso, provenientes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), com o intuito de informar e comprovar aos contribuintes que o bom uso dos recursos públicos reflete em benefícios à população. Com isso, reconstituir o histórico do Programa Nacional de

5 4 Alimentação Escolar PNAE e analisar a gestão da oferta da merenda escolar nas Escolas Municipais de Maringá. Os procedimentos metodológicos seguidos para a pesquisa foram divididos em duas partes. Num primeiro momento foi utilizada a revisão bibliográfica, sendo complementada com o uso de entrevistas. Com o uso das entrevistas, com os responsáveis pelo pedido e recebimento dos alimentos nas unidades escolares, espera-se averiguar os benefícios do programa (PNAE), bem como verificar se os recursos estão sendo aplicados e bem geridos. A revisão bibliográfica servirá tanto de embasamento teórico, compreendendo a importância da alimentação na fase escolar e um histórico da implantação do PNAE nas redes públicas de ensino, quanto uma forma de comparação com a gestão atual nas escolas. 2 Referencial Teórico A alimentação, requisito básico para a sobrevivência do indivíduo e garantida pela Constituição dos Direitos Humanos de 1948, é desde sempre alvo de estudos científicos, seja no âmbito econômico-social, para se medir a produção e distribuição mundial, ou na questão nutricional, preocupando-se com a qualidade dos alimentos disponíveis consumidos. Josué de Castro, destacado médico e cientista social, escrevendo sobre os determinantes da fome mundial, já a considerava não como um problema de limites na produção por força da natureza, mas sim, como simples problema de distribuição de tudo aquilo que o homem é capaz de produzir (CASTRO, 1939). O alimento não é apenas uma necessidade para a manutenção da vida, mas também uma mercadoria e está, portanto, indissoluvelmente ligado às formas de organização econômica (ROSEN, 1994). Para entender a importância da alimentação, basta compreender que o estado nutricional da população reflete o atendimento das necessidades do ser humano às condições básicas como saneamento, saúde e moradia, ou seja, a carência alimentar da população ilustra a desigualdade existente no nosso meio. O problema alimentar e suas consequências biológicas, necessariamente, devem ser contemplados com políticas e programas de nutrição e alimentação, com os objetivos

6 5 complementares de garantir o consumo adequado de alimentos e o aproveitamento biológico de nutrientes, em condições satisfatórias, para toda a população. Para tentar diminuir a restrição ao acesso alimentar de parte da população, principalmente crianças o que significa um percentual considerável - medidas políticas como a resolução n o. 32 de 10 de agosto de 2006 do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), artigo 1 o, sobre o Programa Nacional de Alimentação Escolar PNAE, onde resolve: Estabelecer as normas para a execução do PNAE e para a transferência de recursos financeiros, em caráter suplementar, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios e às entidades federais, para a aquisição exclusiva de gêneros alimentícios. (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2006) Para a World Health Organization (WHO, 1995), o estado nutricional é o resultado de uma complexa interação entre o hábito alimentar, a saúde geral e o ambiente em que se vive. Interação essa que faz da escola um ambiente fundamental para que haja a contribuição nutricional requerida pela criança, durante o período em que está em suas dependências. Portanto, a qualidade dos alimentos oferecidos nas escolas é fundamental para a manutenção da saúde dos alunos. No Brasil, a merenda escolar sempre esteve presente nos programas de suplementação alimentar. Na década de 30, alguns Estados passaram a se responsabilizar pelo fornecimento da merenda nas redes de ensino, mas foi na década 50 se começa a pensar na alimentação escolar como um programa público de forma singular. Em 1954 foi criado o Programa Nacional de Merenda Escolar (PNME), sob a responsabilidade da Comissão Nacional de Alimentação (CNA), com o objetivo de contribuir para melhorar as condições nutricionais e de saúde dos escolares, ao fornecer alimentação suplementar. Até o final da década de 1980 as escolas sofreram com a falta de qualidade dos alimentos que eram oferecidos como merenda escolar, uma vez que os recursos, provenientes de ajuda internacional, foram se escasseando. O Brasil começou então a produzir seus próprios produtos, a fim de atender à demanda. Porém, os cardápios eram pobres em qualidade e sabor, e visavam apenas desenvolver as indústrias nacionais do ramo, fortemente asseguradas por esse mercado governamental (COIMBRA, 1982). O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) foi criado em 1979, mas somente com a promulgação da Constituição Federal em 1988 foi assegurado o direito à alimentação escolar a todos os alunos do ensino fundamental, como programa suplementar à

7 6 política educacional, ou seja, a alimentação escolar passou a ser um direito garantido pela Constituição. Segundo o Artigo 208 da Constituição Federal, "O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: VII atendimento ao educando, no ensino fundamental, a partir de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde". (BRASIL,1988) Na década de 90, os governos iniciaram a municipalização da merenda escolar, repassando verbas estaduais diretamente para as prefeituras municipais. Em 1994, teve início a descentralização administrativa do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) iniciado na década de 50, como Programa de Merenda Escolar, diminuindo a atuação do Estado e estimulando a participação popular no conjunto das ações de gestão do citado programa. Além disso, entre os objetivos da descentralização desse Programa constavam: a busca da regularidade do fornecimento da merenda, melhoria da qualidade das refeições, formação de hábitos alimentares saudáveis, diversificação da oferta de alimentos, incentivo à economia local e regional, diminuição dos custos operacionais e estímulo à participação da comunidade local na execução e controle do Programa. O Pnae tem caráter suplementar, como prevê o artigo 208, incisos IV e VII, da Constituição Federal, quando determina que o dever do Estado (ou seja, das três esferas governamentais: União, estados e municípios) com a educação é efetivado mediante a garantia de "educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até cinco anos de idade" e "atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didáticoescolar, transporte, alimentação e assistência à saúde" (FNDE, 2015). Atualmente, o Programa Nacional de Alimentação Escolar é considerado o maior programa de suplementação alimentar no Brasil, o que se revela em termos de número de beneficiários e municípios atendidos. (BELIK & CHAIM, 2009) Conforme dados do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/2015, o valor repassado pela União aos estados e municípios, por dia letivo, para cada aluno é definido de acordo com a etapa e modalidade de ensino. O cálculo montante de recursos financeiros destinados a cada Município será o resultado da soma dos valores a serem repassados para cada aluno atendido e será calculado utilizando-se a seguinte fórmula: VT = A x D x C Sendo: VT = Valor a ser transferido;

8 7 A = Número de alunos; D = Número de dias de atendimento; C = Valor per capita para a aquisição de gêneros para o alunado. O valor per capita para oferta da alimentação escolar a ser repassado será de: a) R$ 0,30 (trinta centavos de real) para os alunos matriculados no ensino fundamental, no ensino médio e na Educação de Jovens e Adultos - EJA; b) R$ 0,50 (cinquenta centavos de real) para alunos matriculados na pré-escola, exceto para aqueles matriculados em escolas localizadas em áreas indígenas e remanescentes de quilombos; c) R$ 0,60 (sessenta centavos de real) para os alunos matriculados em escolas de educação básica localizadas em áreas indígenas e remanescentes de quilombos; d) R$ 1,00 (um real) para os alunos matriculados em escolas de tempo integral com permanência mínima de 7h (sete horas) na escola ou em atividades escolares, de acordo com o Censo Escolar do INEP/MEC; e) R$ 1,00 (um real) para os alunos matriculados em creches, inclusive as localizadas em áreas indígenas e remanescentes de quilombos. (FNDE, 2015) O repasse é realizado diretamente aos estados e municípios, com base no Censo Escolar realizado no ano anterior ao do atendimento. É feito para 200 dias letivos por ano, sendo que cada parcela é repassada para o atendimento de 20 dias letivos. No caso da modalidade de ensino de Educação de Jovens e Adultos Semipresencial, serão repassados apenas 20% dos recursos destinados ao EJA Presencial. (FNDE, 2015) Além isso, o Programa pode ser acompanhado e fiscalizado diretamente pela sociedade, por meio dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAE), pelo FNDE, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela Controladoria Geral da União (CGU) e pelo Ministério Público. O orçamento do Programa para 2015 foi de R$ 3,8 bilhões, para beneficiar 42,6 milhões de estudantes da educação básica e de jovens e adultos. (PORTAL BRASIL, 2015) Com a Lei nº , de 16/6/2009, 30% desse valor ou seja, R$ 1,14 bilhão fora investido na compra direta de produtos da agricultura familiar, medida que estimula o desenvolvimento econômico e sustentável das comunidades. (PLANALTO, 2009) Em Maringá, o número de alunos (creches, pré-escolar, fundamental, médio, fundamental e médio presenciais, EJA e Especiais) atendidos pelo programa era de

9 8 (trinta e cinco mil, novecentos e quarenta e nove), segundo dados do relatório de alunos por ação do Programa Nacional de Alimentação Escolar/exercício 2015 (FNDE, 2015). O valor orçado para a manutenção do programa de alimentação escolar no município de Maringá para o ano de 2015 foi de R$ ,00 (LDO, 2015). Sendo que R$ ,83 destinou-se a aquisição de alimentos provenientes da agricultura familiar da região. Por se tratar de ato público, toda a aquisição dos alimentos destinados à merenda escolar é feita através de licitação, e o contrato prevê que: As entregas devem ocorrer diretamente no endereço das escolas e centros de educação infantil para os itens carne, peixe e polpa de fruta, e no Almoxarifado Central para os demais itens pelo prazo de 12 meses, [...] A frequência do fornecimento será semanal, quinzenal ou mensal, conforme o grupo do alimento,, [...] As entregas devem ser realizadas nos locais, dias e quantidades de acordo com o estabelecido no edital da Chamada Pública. [...] O recebimento dos itens entregues diretamente nas escolas e centros dar-se-á por pessoa responsável na escola ou centro, [...] (PREFEITURA DE MARINGÁ, 2015) O cumprimento de todas as cláusulas contratuais entre o município e os fornecedores garante que os alimentos estejam em condições apropriadas para serem consumidos pelos alunos, assegurando que através do amparo desse programa PNAE, os alunos da rede pública tenham o recebimento da merenda enquanto estiverem no período escolar. Entretanto, podemos nos deparar com as seguintes questões: e quando o ano letivo começa e não há fornecimento da merenda escolar? E quando a merenda não é suficiente para todos os alunos? E a qualidade da alimentação fornecida? Todas estas indagações podem ser reflexo da gestão dos recursos financeiros destinados a alimentação escolar, que hoje é feita pelos municípios e objeto de estudo desta pesquisa: analisar a manutenção do Programa Nacional de Alimentação Escolar, ou seja, a gestão dos recursos e relacioná-la à qualidade da merenda escolar fornecida.

10 9 3 Metodologia A pesquisa visa explicar a relação da gestão dos recursos do PNAE com a qualidade da oferta da merenda escolar em escolas municipais de Maringá. É classificada como qualitativa, pois através de dados concretos obtidos através de visitas in loco e entrevista com os diretores das Escolas Municipais, foco deste estudo, foi possível analisar a relação da qualidade da oferta da merenda com a gestão dos recursos para a alimentação escolar, ou seja, se os objetos e metas do programa estão sendo realizadas. Além de informações obtidas in loco, resultantes de visitas aos refeitórios das escolas analisadas e entrevistas com os diretores e/ou servidores responsáveis pelo recebimento dos alimentos nas escolas e alunos das unidades, o referencial teórico compõe o embasamento sobre a importância da alimentação, a implementação do PNAE nas escolas, além dos objetivos e o cumprimento das metas desse Programa.

11 10 4 Apresentação e Análise dos Resultados As escolas municipais visitadas estão em atividade há mais de 30 anos, quando ainda não havia sido implantado o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Os diretores - responsáveis por gerir o processo de distribuição da merenda escolar em suas unidades - estão em atividade acerca de 4 anos, entretanto, puderam atender satisfatoriamente com informações relevantes sobre o funcionamento do programa atual, bem como o processo de distribuição da merenda anterior a sua implementação. Um questionário/entrevista foi aplicado em cada unidade escolar diretamente aos diretores responsáveis pela gestão da merenda tendo como foco o histórico da distribuição da merenda nas escolas, o processo de implantação e a manutenção do programa atualmente. Manutenção essa que possibilita avaliar a qualidade dos alimentos recebidos; a quantidade da merenda oferecida aos alunos; verificar a atuação dos fornecedores quanto aos prazos; fazer o controle de estoque a fim de evitar perdas de alimentos e produtos, entre outros. Como relatado pelos entrevistados, antes do programa (PNAE), a merenda era distribuída de maneira uniforme, ou seja, era entregue o mesmo tipo de alimentação em todas as escolas. Uma cozinha central do município fazia a merenda e esta era destinada as escolas para serem distribuídas alunos e professores. Mesmo que houvesse uma cozinha equipada, a merenda que já vinha pronta - era distribuída aos estudantes dentro das salas de aula, uma vez a cada período, pois não havia um espaço próprio (refeitório) na maioria das unidades escolares. Uma das mudanças ocorridas, após a implementação do PNAE, foi justamente estruturação de um espaço para que os alunos pudessem receber a alimentação escolar diária e que, após o PNAE, passou a ser servida de duas a quatro vezes ao dia. Foram construídos os refeitórios e a merenda passou a ser feita na própria escola. Além disso, houve a contratação de profissionais (cozinheiras) para o preparo das refeições. A merenda passou a ser baseada em um cardápio trimestralmente elaborado por um nutricionista do município, onde é descrito os alimentos a serem servidos, especificando ainda os dados nutricionais e calóricos de cada refeição. Periodicamente esse profissional visita as escolas para avaliar a execução do cardápio pelas cozinheiras. Sobre a conservação dos alimentos, mensalmente, é feito pelos servidores responsáveis pela merenda de cada unidade um levantamento do estoque dos produtos não perecíveis e da quantidade de alunos, para que seja feita a solicitação de compra e entrega,

12 11 obedecendo as rotas de distribuição (logística) elaboradas pelo município. Em relação aos produtos provenientes da agroindústria, esse levantamento é feito semanalmente, visto que se tratam de produtos perecíveis (carne, verduras, frutas e leite) e os produtos são entregues diretamente pelos fornecedores nas escolas. Em relação ao processo de entrega dos alimentos pelos fornecedores e possíveis divergências relacionadas à qualidade dos produtos em especial os perecíveis e também à quantidade, são solucionadas no curto prazo, sem que haja malefícios aos alunos atendidos. Não há falta alimentos para a merenda, mesmo que a quantidade de alunos atendidos seja medida pelo senso escolar do ano anterior, que é passível de variação. E quanto aos alunos em relação à merenda escolar, em geral, há uma boa aceitação dos alimentos oferecidos, visto que, raramente, muitos estudantes só têm acesso a uma variedade tão grande de alimentos, quando em período escolar, como relatado pelos entrevistados. É visível que a aplicação dos recursos, especificamente, os valores destinados à compra de alimentos agroindustriais dos produtores regionais (30% do valor de repasse ao PNAE pelo Governo Federal) é satisfatória. Segundo os diretores, não são feitos os pagamentos caso haja divergência na entrega dos alimentos pelos fornecedores, ficando esses responsáveis pela substituição dos produtos no mínimo prazo possível, não prejudicando o fornecimento da merenda aos alunos. Com isso, através das entrevistas foi possível constatar que a eficiência na gestão dos recursos do PNAE reflete no bom funcionamento programa, pois não há, por parte das escolas, sugestões de melhoria, afirmando assim a aceitação e o alcance do seu objetivo que se baseia em contribuir para o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de hábitos alimentares saudáveis dos alunos, por meio de ações de educação alimentar e nutricional e da oferta de refeições que cubram as suas necessidades nutricionais durante o período letivo, além do benefício à comunidade, uma vez que os produtores regionais/locais são inseridos nesse programa.

13 12 5 Conclusão A pesquisa realizada neste artigo retratou a forma com que os recursos financeiros destinados ao Programa de Alimentação Escolar são geridos nas escolas municipais de Maringá e a relação da qualidade da distribuição da merenda com a boa gestão desses recursos. Relação que pôde ser constatada através dos relatos dos próprios diretores, reafirmando a problemática dessa pesquisa e os objetivos do PNAE de contribuir para o crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem, o rendimento escolar dos estudantes e a formação de hábitos alimentares saudáveis, por meio da oferta da alimentação escolar e de ações de educação alimentar e nutricional. Percebe-se o empenho do município na manutenção do PNAE, fazendo com que os recursos cheguem às escolas e ao aluno, maior beneficiado programa. Isso reafirma a conclusão de que a boa gestão dos recursos reflete na satisfação e bom atendimento na oferta dos alimentos aos alunos. Esta pesquisa contempla apenas uma fase de um estudo mais amplo envolvendo esferas além da municipal. Além disso, poderia compor pesquisas em sustentabilidade ou de cunho social, uma vez que há a participação dos produtores agroindustriais no programa PNAE.

14 13 REFERÊNCIAS BELIK, W; CHAIM, N. A. O programa nacional de alimentação escolar e a gestão municipal: eficiência administrativa, controle social e desenvolvimento local. Revista de Nutrição, vol.22, n 5, Campinas: Sept./Oct CASTRO, J. de. O problema da alimentação no Brasil. São Paulo, Ed. Brasiliense: CONTROLADORIA GERAL DA UNIÃO. Transferência de Recursos por Estado/Município. Disponível em: Favorecidos.asp?Exercicio=2015&SelecaoUF=1&SiglaUF=PR&CodMun=7691&CodFuncao =12&CodAcao=8744. Acesso em 22/02/2016. DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS. Disponível em: Acesso em 28/11/2014. DANELON, M. A. S; DANELON, M. S; SILVA, M.V da. Serviços de alimentação destinados ao público escolar: análise da convivência do Programa de Alimentação Escolar e das cantinas. Revista Segurança Alimentar e Nutricional. Campinas: FNDE. Alunado por Ação do Programa Nacional de Alimentação Escolar. Disponível em: Acesso em: 08/10/15. FNDE. PNAE Aspectos Gerais. Disponível em: action/ ActionDatalegis.php?cod_menu=360&cod_modulo=21&acao=abrirTreeview. Acesso em 15/01/2016. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Resolução 33 de 10 de agosto de Disponível em: po=res&num_ato= &seq_ato=000&vlr_ano=2006&sgl_orgao=cd/fnde/mec. Acesso em 02/02/2016. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Alimentação e Nutrição. Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica 2. ed. rev. Brasília: Ministério da Saúde, p. MUNICÍPIO DE MARINGÁ. Lei de Diretrizes Orçamentárias. Disponível em: Acesso em 08/10/2015. NAÇÕES UNIDAS. Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. Disponível em: 20os%20Direitos%20Econ%C3%B3micos,%20Sociais%20e%20Culturais.pdf. Acesso em 07/02/2016.

15 14 PIPITONE, M.A.P; OMETTO, A.M.H; SILVA, M.V da et al.. Atuação dos conselhos municipais de alimentação escolar na gestão do programa nacional de alimentação escolar. Revista de Nutrição, vol.16, n 2, Campinas: Abr./Jun PIRAGINE, K. O; HARACEMIV, S. M. C; MASSON, M. L. Merenda escolar na medida certa. In: Anais do 19o Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia de Alimentos. Recife: SBCTA, PLANALTO. Lei n o / Disponível em: _ato /2009/lei/l11947.htm. Acesso em 22/02/2016. PNAE Programa Nacional de Alimentação Escolar. Disponível em: Acesso em 28/10/2014. POLÍTICA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.Básica. 1. ed., 1. reimpr. Brasília : Ministério da Saúde, p. PORTAL BRASIL. Merenda dos estudantes está garantida. Disponível em: Acesso em 22/02/2016. RISSARDO, J. R.B. Políticas de Aquisição de Alimentos na Região Centro-Ocidental Paranaense. Maringá: UEM, ROSEN, G. Uma história da Saúde pública. trad: Marcos Fernando da Silva et al. São Paulo: HUCITEC/Ed. da Universidade Estadual Paulista, 1994 W. BELIK & N.A. CHAIM. Revista de Nutrição, Campinas, 22(5): , set./out., 2009.

16 APÊNDICE 15

17 16 Questionário/entrevista com o diretor e/ ou responsável pela manutenção dos alimentos na escola 1. Qual o tempo de atividade da escola? 2. O fornecimento da merenda escolar é feita desde o início das atividades da escola? ( ) Sim ( ) Não 2. Antes de serem beneficiados pelo PNAE, quais os tipos dos alimentos oferecidos? 3. Qual o procedimento de recebimento dos alimentos pela escola? Periodicidade, conferência? 4. Houve reflexos no consumo de alimentos em relação a qualidade e quantidade? ( ) Sim ( ) Não 5. A quantidade de alimentos recebidos é suficiente? ( ) Sim ( ) Não 6. Qual a sua avaliação sobre a aceitação da merenda pelos alunos? 7. Como são definidos os produtos a serem adquiridos? A escola participa da escolha dos produtos?

18 17 8. Em sua opinião o programa deve continuar? Se sim quais são as sugestões de melhoria? ( ) Sim ( ) Não 10. Cite os principais aspectos positivos que você observou com a implantação do PNAE na escola? Maringá, de de 2016

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