História. Mesopotâmia Duque da Bavária, Wilhelm IV (1516) S. carlbergensis. 150 anos Isolamento da Primeira Levedura
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- Diana Fraga de Almeida
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2 História Mesopotâmia Duque da Bavária, Wilhelm IV (1516) S. carlbergensis anos Fermentação de alimentos 500 anos Adição de lúpulo 150 anos Isolamento da Primeira Levedura A origem do Sour Lambics Berliner Weisse Surgimento de Estilos
3 História N. Hjelte Claussen propos o nome da nova levedura de Brettanomyces (British Brewing Fungus) como responsável pela fermentação secundária (1904) Louis Pasteur(1860) Teoria da geração espontânea? Emil Christian Hansen (1883) M.T.J. Custers Efeito Custer (1940) Saccharomyces carlsbergensis S.G. ph o Gl Células Vivas
4 a b Patente de processo de elaboração de cerveja (a) Primeiro livro de L. Pasteur (b) Diferentes formas de microrganismos 1
5 MICHAEL JACKSON THE BEER HUNTER ( ) No mundo da comida e da bebida, existe uma fami lia abenc oada com A vida eterna: a dos FERMENTADOS. Ha um apelo primitivo no que e gerado por fermentac a o A sensac a o de algo SELVAGEM. (Guia ilustrado Zahar - Cerveja)
6 Sensorial Ácido acético (vinagre) Limpa Ester Funk (fenol) Ácido lático Sour
7 Cervejaria (1.900)
8 Enterobacter(3 to 7 dias) * Kloeckera apiculata (3 to 7 dias) * Saccharomyces (2 semanas) * Bactérias Ácido Láctica(3 to 4 meses) * Brettanomyces (8 meses) Lambics
9 Saccharomyces sp. Morfologia Brettanomyces sp. Bactérias B. lambicus B. claussenii B. bruxellensis L. buchneri
10 Bactérias Coccus Bacillus Streptococcus
11 Temperatura de Crescimento T ( C) Termófilo Mesófilo Psicrófilo Bacillus stearothermophilus (60 C) Streptococcus thermophilus (40 C) Escherichia coli (37 C) Lactobacillus sp. (15 C 42 C) Pediococcus sp. (25 32 o C) Polaromonas vacuolata (4 C) Flavobacterium psychrophilum (15 )
12 Bactérias GRAM + Lactobacillus sp. Pediococcus sp. 70% Bactérias Ácido Lácticas (BAL) 3 3 IIJIMA, K.; SUZUKI, K.; ASANO,S.; KURIYAMA, H.; KITAGAWA, Y. Isolation and identification of potential beer-spoilage Pediococcus inopinatus and beer-spoilage Lactobacillus backi strains carrying the hora and horc gene clusters. Journal of the Institute of Brewing, London, v. 113, n. 1, p , 2007.
13 Fermentação Láctica L. delbruekii L. acidophilus L. buchneri L. brevis L. plantarum L. fermentum L. casei
14 Bactérias GRAM - Pectinatus cerevisiiphilus -> o C ABV < 4,5% ác,. propio nico, ace tico, láctico e succi nico Megasphaera cerevisiae -> o C ABV < 3,5% ác. buti rico, ace tico, isovale rico, vale rico, capro ico, e acetoi na Acetobacter aceti -> o C ABV < 11 % ác. ace tico
15 Meios de Detecção
16 Água + Malte Sour Kettle Lactobacillus Na panela de fervura 1 o Reduzir o ph para 4,5 2 o Não adicionar lúpulo 3 o Ferver por 15 min 4 o Reduzir a temperatura para 40 o C 5 o Acidicionar CO 2 (evido a produção de ac. acético) 6 o Inocular o Lactobacillus sp. 7 o Tempo de acidificação ph =3,5 (24 a 48 h) 8 o Após acidificação ferver o mosto e fazer lupulagem. Fermentação e Maturação Levedura Na fermentação 9 o Adicionar a levedura 10 o Após fermentação, fazer a medição de acidez titulável
17 Acidez Titulável x ph ph mede a concentrac a o de protons H + em soluc a o (ph = -log (H + )) Acidez titula vel mede a concentrac a o de a cidos em soluc a o Material Solução NaOH 0,1N Calibração do phmetro Bureta Becker Metodologia Adicionar 50mL de cerveja no becker (sem gás) Gotejar a solução de NaOH até atingir o ph de 8,2 (anotar o volume) Acidez(%ac.acético) = mlnaohx0,9 S.Gx50 8,2 S.G = gravidade específica (g/ml) ml NaOH = volume de NaOH (ml)
18 Sensorial Brix/Acidez Brix/Acidez Fonte: Craft Brewers Conference (2015) Sour Beer It's more than just a ph Kara Taylor
19 Brettanomyces ou Dekkera Brettanomyces / Dekkera Same organism, name can more or less be used interchangeably Brettanomyces forma de reprodução assexuada (brotamento) Dekkera Brettanomyces forma de reprodução sexuada The asexual reproducing (budding) form, known as an anamorph Dekkera The sexual reproducing form, known as a teleomorph Espécies Brettanomyces Original nomenclature: bruxellensis Brettanomyces claussenii Brettanomyces (B. anomalus) bruxellensis Brettanomyces lambicus (B. bruxellensis) Brettanomyces lambicus Brettanomyces intermedius Brettanomyces intermedius Brettanomyces custersii Brettanomyces custersii Brettanomyces claussenii Brettanomyces anomalus the list goes on
20 Ezimas x Capacidade Fermentativa αglucosidase Enzima capaz de hidrolisar (quebrar) as dextrinas (moléculas com mais de 6 glicoses) As formas de enzima intra e extracelular são produzidas pelas Brettanomyces sp. Essas enzimas são responsáveis pela atenuação acima de 85-90% βglucosidase Enzima capaz de quebrar outros açúcares como Lactose(açúcar do leite), celobiose (açúcar presente na madeira) e glicosídeos (presentes em vários aromas de lúpulo)
21 Metabolitos Secundários Descritores organolépticos condimento, Cravo, defumado, medicinal, cavalo, band-aid, estábulo, metálico, biscoito, urina de gato, maça, floral, fruta tropical e citrus Compostos precursores provêm da mate ria prima, mas varia de acordo com espe cie da levedura e o processo
22 Fenólicos Voláteis 4-vinylguiacol cravo 4-ethylguiacol condimento, cravo 4-vinylphenol pla stico, defumado 4-ethylphenol condimento, defumado, cavalo 4-vinylcatechol pla stico, amargo, defumado 4-ethylcatechol band-aid, medicinal, esta bulo Mecanismo ac a o de 2 enzimas 1) descarboxilase fenólica a cida - produc a o de derivados 4 vinil 2) Redutase vinil-fenol - reduc a o do 4-vinil para 4- etil correspondente A segunda etapa e exclusiva para as Brettanomyces
23 Ésteres As esterases de Brettanomyces possuem maior atividade quando essa levedura é dominante no meio Ethyl acetate frutado, solvente Ethyl lactate frutado, amanteigado Phenethyl acetate rosa, floral Isoamyl acetate banana Altas concetrações de ácidos graxos (C6-C12) - esses ácidos graxos são esterificados em seus etil esteres correspondentes (fruta tropical e abacaxi) (Etil lactato, etil butirato, etil caproato, etil caprilato)
24 Important Aroma / Flavor Compounds WLP Threshold 645 B. claussenii CMY 001 B. brux. Low trois / Not Produced WY5112 B. bruxellensis WLP Ethyl 650 acetate B. bruxellensis (*only one strain) BSI Drie B. brux. Ethyl trois acetatewy5526 B. lambicus WLP Ethyl 653 caproate B. lambicus C 6 fatty acid ester Isoamyl acetate WY5151 B. claussenii
25 Fermentando com Brettanomyces Primeiro passo o que você quer em sua cerveja? Aromas? Frutado (frutas secas) - fermentação primária lembra estilo belga Frutas tropicais Fermentação Secundária (precisa de ácido graxo da levedura da fermentação primária etil caproato) Acidez? Sour (ph baixo as leveduras Brettanomyces atenuam melhor) Oxigênio + Brett (ác. Acético produzido no envelhecimento em barril)
26 Tipo de Processo Fermentação Primária (100% Brett) (LIMPO, FRUTADO LEVE COM SABOR TERROSO) Se for desejável características de FRUTADO ou cravo leves, com aspecto terrosa na boca, então é preferível fazer uma fermentação primária com Brettanomyces Fermentação Secundária (FUNKY + FRUTAS TROPICAIS) Se a escolha for uma cerveja FUNKY, com complexos de aromas fortes que são adquiridos através do envelhecimento, a fermentação secundária seria a escolha em barril Fermentação Mista A fermentação mista pode dar o melhor dos dois processos (Ex.: Levedura de Saison + Brettanomyces)
27 SABOR AROMA PROCESSO Fermentação Primária Brett + Mosto Temperatura = o C Oxigenação = 8-10 ppm Taxa de inóculo = 1,2-1,5x10ˆ6 cel/ml/ o P Aroma Limpo Pouco Frutado (2-4 semanas) Dependente da levedura Pode desenvolver aromas frutados baixo Pode desenvolver acidez caso a oxigenac a o do mosto seja feita em maior quantidade (12-15 ppm) A atenuação pode ser menor 60-75% Brett + Mosto Sour (pode ser com 10% de malte acidificado) Temperatura = o C Oxigenação = 8-10 ppm Taxa de inóculo = 1,2-1,5 x 10ˆ6 cel/ml/ o P Aroma Frutado (1-4 semanas) Dependente da levedura Aromas lembrando os estilos belga O ph mais baixo acelera a fermentac a o e pode aumentar a atenuac a o A atenuac a o pode ser entre 75-85% ENVELHECIMENTO EM BARRIL
28 due to pre souring wort with lactic acid. Wort was acidi_ied with an initial lactic acid concentration of ph x Atenuação 100mg/l, starting ph of mg/l, starting ph of ,000 mg/l, starting ph of ,0000 mg/l, starting ph of 3.08 ph = 4,55 ph = 3,75 Concentração do ácido láctico e sua influência na atenuação aparente (T=20-22 o C, 1x10ˆ6 cel/ml/ o P)
29 PROCESSO AROMA SABOR ENVELHECIMENTO EM BARRIL Fermentação Primária Depende da levedura utilizada irá influenciar nos aromas produzidos pelas Brettanomyces na fermentação secundária ( Leveduras que produzem esteres 4-vinil -> 4 etil) Fermentação Secundária Brett + Mosto Fermentado (2,5 o P) Brassagem a o C (dextrinas) e/ou com parada proteíca (Ácido Ferulico (45 o C)) Temperatura = o C Taxa de inóculo=0,2-0,5x10ˆ6 cel/ml/ o P Aroma FUNKY (1-12 meses) Dependente da levedura Pode desenvolver aromas frutados (abacaxi) Terroso em boca e leve acidez (depende da oxigenação nessa fase) Gravidade Final (1,003 g/ml = 0,9 o P) Brett + Mosto Sour Fermentado (2,5 o P) Brassagem a o C (dextrinas) e/ou com parada protei ca (Ácido Ferulico (45 o C)) Temperatura = o C Taxa de inóculo = 0,2-0,5 x 10ˆ6 cel/ml/ o P Aroma FUNKY + FRUTADO (1-12 meses) Dependente da levedura Pode desenvolver aromas de frutas tropicais e frutas vermelhas O ph mais baixo acelera a fermentac a o e pode aumentar a atenuac a o A acidez depende da oxigenac a o Gravidade Final (1,003 g/ml = 0,9 o P)
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31 Refermentação na Garrafa Técnica bastante utilizada o ideal é ter uma linha de envase específico para evitar problemas de contaminação cruzada Taxa de inóculo = 0,2-0,5x10ˆ6 cel/ml/ o P A autólise da levedura proveniente da fermentação primária poderá fornecer ácidos graxos para a Brettanomyces desenvolver novos aromas com o tempo (1-6 meses)
32 Referências Bibliográficas 1) Michael Tonsmeire, American Sour Beer, ) Chad Yakobson, Brettanomyces project ( 3) White, C; Zainasheff, J. Yeast - The Practical Guide to Beer Fermentation. Brewers Publication, ) Briggs, D. E.; Boulton, C. A.; Brookes, P. A.; Stevens, R. Brewing Science and practice. Woodhead Publishing Limited and CRC Press LLC, )Greg Doss, Brettanomyces: Flavours and performance of single and multiple strain fermentations with respect to time
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