Trimestral Nº Boletim Informativo dos Cooperantes

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1 Trimestral Nº Boletim Informativo dos Cooperantes

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3 Editorial Leite é Vida A SENTIDA HOMENAGEM AO NOSSO COMENDADOR PROFESSOR TELMO MARTINGO DE OLIVEIRA PATO Foi com enorme consternação que fomos surpreendidos nas últimas horas do dia 20 de Novembro com a notícia do falecimento do nosso Comendador Professor Telmo Martingo de Oliveira Pato, figura ímpar entre os dirigentes da LACTICOOP. Foi eleito pela primeira vez como Secretário da Direcção da LACTICOOP em 1969, cargo que manteve durante dois mandatos, vindo a ser eleito posteriormente Presidente da Direcção em 1976 cargo que manteve até Foi ainda Presidente do Conselho Fiscal entre 1991 e 1993 e Presidente da Mesa da Assembleia Geral entre 2002 e A ligação do Comendador Professor Telmo Pato ao sector agrícola começou ainda muito mais cedo e não demorou muito para que fosse convidado a fazer parte dos Órgãos Sociais da Cooperativa Agrícola de Arouca, a qual serviu com muita dedicação durante mais de quatro décadas, o que lhe permitiu granjear a simpatia e amizade do universo do agricultores do concelho de Arouca, particularmente os produtores de leite, os quais mereceram sempre o apoio permanente, criando condições para a modernização das explorações leiteiras e prestando os serviços técnicos de acompanhamento e formação aos seus associados. Refira-se aqui que foi nos seus mandatos de Presidente da Direcção que se fez a consolidação da LACTICOOP, numa altura particularmente difícil, onde foi necessário investir no fomento, organização e modernização do sector leiteiro a par do fortalecimento das Cooperativas agrupadas na nossa União. O Comendador Professor Telmo Pato esteve também na base da criação e desenvolvimento da FENALAC e da CONFAGRI, tendo também feito parte dos Órgãos Sociais das mesmas. O desaparecimento do Comendador Professor Telmo Pato representa para a LACTICOOP e suas Cooperativas Agrupadas a perda de uma das figuras carismáticas mais marcantes da sua história. Em nome dos actuais Órgãos Sociais e colaboradores da LACTICOOP, das Cooperativas Agrupadas e dos produtores de leite, queremos apresentar a nossa sentida homenagem e gratidão pelo legado que o Comendador Professor Telmo Pato nos deixou. UM ETERNO BEM HAJA E DESCANSE EM PAZ. O Conselho de Administração da Lacticoop A Não Perder Árvore do Mês - Palmeira pag. #4 Agri Milk Show pag. #6 Vale a Pena? pag. #8 Mensagem Natal pag. #9 Dicas para entender o comportamento e movimento da vaca pag. #10 Altech Portugal pag. #13 Acordo Comercial da UE com Canadá pag. #16 Os Aminoácidos pag. #22 Boletim Informativo Ficha Técnica Depósito legal: /04 Periodicidade: Trimestral Tiragem: 850 Exemplares Colaboraram neste número: André Oliveira Fernandes da Silva Fernando Taveira Helena Branquinho Henrique Moreira Herminio Catarino Maria Antónia Figueiredo Mário Cupido Nuno Cardoso Redacção: Av. de Oita, 7 r/c - Apartado Aveiro - EC AVEIRO Telef Fax Execução Gráfica: Creativelab, Branding Studio Rua José Afonso 9, Aveiro Tlf.: design@creativelab.pt Impressão Litoprint Zona indust. 3 Marcos Vale do Grou - Apartado Aguada Cima-ÁGUEDA Telef.: Recepção de anúncios: Todos os textos, publicidade e imagens devem ser entregues até ao dia 15 de cada Mês. // P. 3

4 // LACTICOOP ARVORE DO MÊS Alfarrobeira Flor de Outono A alfarrobeira é a única árvore mediterrânica que floresce no Outono, podendo ver-se no mesmo ramo de árvore as novas flores e os frutos, já maduros, nascidos no ano anterior. Esta característica herdou-a das leguminosas primitivas tropicais de que é descendente e que há muito desapareceram com as alterações climáticas verificadas. Com o avanço do Saara estas árvores foram-se adaptando aos climas das zonas periféricas, fixando-se as alfarrobeiras selvagens na Anatólia e Próximo Oriente. Os árabes disseminaram esta rica fonte de alimento para os seus cavalos por todo o Mediterrâneo. Mais tarde chegou ao Algarve e são as temperaturas baixas que a impedem de conhecer outras latitudes. Na Califórnia começou como árvore de beira de estrada e hoje é classificada como espécie invasora pela facilidade com que se adaptou à região. No palácio real de Marrocos, em Rabat, uma alameda de alfarrobeiras podadas de forma a desenhar uma cobertura de sombra, impressiona e é um dos melhores exemplos do potencial desta árvore enquanto árvore ornamental. No Algarve a plantação de novos pomares de alfarrobeiras já com recurso a rega tem vindo a aumentar, posicionando-se Portugal no terceiro lugar de produção de alfarroba. Na Quinta da Parra, em Moncarapacho, a Autoridade Florestal Nacional classificou uma alfarrobeira como uma das quatro de maiores dimensões do país. Com mais de 600 anos, o seu tronco apresenta já algumas cavidades e um perímetro à altura do peito superior a 13 metros. A altura é de 14 metros e o diâmetro da copa vai dos 16 aos 18 metros. O seu perfil majestoso fica a dever-se à idade e ao facto de não ser submetida a podas por não ser explorada na produção de frutos. É uma árvore belíssima e um bom modelo para ser reproduzido em praças e lugares públicos do Algarve e sempre que o clima deixe, talvez até nos espaços que as palmeiras mortas deixaram À terra que a sustenta, Ao ar que a estremece, A essa, digamos, tal alfarrobeira, É o viver por e para tudo isso e para mim também Que tanto vivo para esse tronco enflorado Como para as palavras, Tão como ele cifradas, Pôr imagens informes do real oculto. (Alfarrobeira - José Blanc de Portugal) Nome vulgar: Alfarrobeira, pontualmente também conhecida como Figueira do Egipto. Família: Leguminosas Género: Ceratonia Espécie: Ceratonia Siliqua Características botânicas Folhas: Persistentes, pecioladas, paripinuladas, de dez a vinte centímetros de comprimento, com três a cinco pares de folíolos ovados, alternos, inteiros e coriáceos. Apresentam-se glabras e ostentam um verde-escuro e brilhante na página superior que lhe confere particular beleza e originalidade. Flores: São minúsculas, sem corola, dum tom verdearroxeado invulgar e nascem agrupadas em cachos sobre os ramos axilares com mais de 3 anos. As alfarrobeiras são plantas dioicas, apresentando as flores femininas um estigma e ausência de estames e as masculinas cinco estames amarelados à volta dum pequeno disco nectarífero importante para a participação das abelhas na polinização já que no outono, época em que se dá a floração, os insectos polinizadores em geral não abundam. Frutos: Vagens indeiscentes, alongadas e curvadas de 10 a 25 centímetros de comprimento. Inicialmente verdes, tornam-se castanho-escuro brilhante quando maduras, o que acontece apenas ao fim dum ano. O interior da vagem é preenchido por // P. 4

5 // LACTICOOP ARVORE DO MÊS polpa adocicada e comestível e 10 a 16 pequenas sementes (quilates) de 8 a 10 mm, muito duras, ovoides, de cor castanhoescuro e muito brilhante. Como estas sementes apresentam dimensões e peso pouco variáveis, foram utilizadas no passado na pesagem de diamantes, pedras preciosa e ouro, ficando o nome ainda hoje associado à avaliação da qualidade do ouro. Caule: Tronco cinzento, curto, espesso e com a idade apresenta-se irregular e com cavidades. Perfil: Copa frondosa, compacta, arredondada e com muitas ramagens apresentando-se algumas pendentes. A folhagem dum verde-escuro brilhante mostra-se sempre refrescante e proporciona uma sombra agradável. Estas características fazem da alfarrobeira uma espécie ornamental interessante ideal para alamedas e anti ruído. Desde sempre as alfarrobas foram utilizadas na alimentação humana e os excedentes distribuídos aos animais. É de admitir que os gafanhotos que ajudaram São João Baptista a sobreviver enquanto pregava no deserto da Judeia como consta no Evangelho segundo São Mateus, eram afinal alfarrobas. É que no grego antigo, tal como no inglês moderno, o mesmo vocábulo tem os dois significados. E é por isso que ainda hoje na língua inglesa se utiliza a expressão St. John s bread (pão de São João).Já no Evangelho segundo São Lucas, na parábola do filho pródigo, o filho perdulário, já despojado de todos os bens, invejava a sorte dos porcos com direito a farta ração de alfarroba que a ele era negada.da alfarroba tudo se aproveita mas sem dúvida tem sido a semente a merecer mais atenção para a produção de goma, rica em hidratos de carbono especiais utilizados como espessante e estabilizante nas industrias alimentar, farmacêutica, têxtil e cosmética. de fibra, 4,5% de proteína, menos de 1% de gordura e não tem glúten, que parecem ser os pecados maiores para a sociedade moderna. No entanto é particularmente rica em cálcio, fósforo e taninos que lhe conferem qualidades como antidiarreico principalmente em crianças. É também utilizada como alternativa ao chocolate com a vantagem de não ser preciso adicionar açúcar e ser rica em vitaminas e minerais. Portugal, não obstante a limitada faixa em que a cultura é possível, está em terceiro lugar na produção de alfarroba com 40 mil toneladas e representa um volume de negócio de 32 milhões de euros. Marrocos com 100 mil toneladas e Espanha com 70 mil, ocupam o primeiro e segundo lugar respectivamente. O futuro parece promissor para esta espécie tanto como ornamental como frutífera. Plantar alfarrobeiras é também um acto de fé e respeito pela sociedade onde estamos inseridos. Se as primeiras vagens apenas surgem aos 10 anos e a melhor produção aos 70, é pouco provável que o plantador a venha a conhecer. É o seu contributo para as gerações futuras, o sentimento de gratidão em relação aos antepassados que plantaram as alfarrobeiras hoje em produção. De qualquer forma os viveiristas já conseguem antecipar a produção e resolver a questão das árvores machos e fêmeas. É que as alfarrobeiras, tal como a civilização árabe que a cerca, vivem em regime de harém, uma árvore macho para cerca de 20 fêmeas. Os viveiristas corrigem as árvores, os homens, não estou tão certo... Mário Cupido A polpa, depois de triturada e torrada, dá a farinha de alfarroba cada vez mais utilizada em padaria e pastelaria. Contém cerca de 50% de açúcares (sacarose, glucose, frutose e manose) 18% // P. 5

6 // LACTICOOP AGRI MILK SHOW AGRI MILK SHOW Feira Internacional do Agro-Negócio Leite e Alimentação Decorreu entre os dias 3 e 6 de Novembro na Exponor o AGRI MILK SHOW Feira Internacional do Agro-Negócio Leite e Alimentação, tendo como objectivos principais enfrentar com sucesso a abertura global dos mercados e o fim do regime das quotas leiteiras na União Europeia. Tratou-se de um evento inovador, onde os produtores, tecnologia, maquinaria, equipamento agrícola, investigação e maracas se juntaram num grande fórum de reflexão e galvanização do sector. Seminários, workshops e o 36º Concurso Nacional da Raça Holstein Frísia- a vaca leiteira por excelência marcaram esta primeira edição do Agri Milk Show, visando reforçar toda a cadeia produtiva e integrar-lhe também o produto final, associando-lhe para tal os factores qualidade, nutrição e saúde. Um dos pontos altos deste certame foi o 36º Concurso Nacional da Raça Holstein Frísia, no qual estiveram em concurso animais de excelência provenientes de explorações leiteiras de várias regiões do País, duas das quais entregam leite à LACTICOOP A Quinta do Rio Sociedade Agro-Pecuária Lda, localizada em Balsas-Cantanhede e Manuel Loureiro Lopes e Filho Lda, localizada na Lomba do Poço Frio Bom Sucesso Figueira da Foz, as quais tiveram uma honrosa presença, ao conquistarem vários prémios em disputa, mostrando assim que se encontram entre as explorações que possuem animais da mais alta qualidade. No quadro seguinte apresentamos as classificações obtidas pelos animais pertencentes às explorações que entregam leite à Lacticoop assim como o quadro de honra das Campeãs. Quadro de Classificações 1ª Secção Vitelas dos 6 aos 9 Meses de Idade 1.º Encanto Natural - Agro-Pecuária,Lda 2.º Manuel Loureiro Lopes & Filho, Lda 3.º Soc. Agro-Pec.Vilas Boas & Pereira, Lda Figueira da Foz 115 PT /1/16 CA Val-Bisson Doorman US PT /10/16 CA Riter Fs Euphoric US De-Su Bkm 105 PT /8/16 US Mccutchen US ET Pine-Tree Sid-ET Blumenfeld De Prince-Red-ET Siemers Toys Hero º Vale de Leandro - Agro Pecuária, Lda Maia 106 PT /6/16 CA Gillette Speaker NL Vendairy Wonder 5.º Esc. Prof. Agric. Des. Ru. de Marco de Caneveses Marco de Caneveses 108 PT /28/16 CA Ste Odile Mercure US Jeffrey-Way Toplevel-ET 3ª Secção Vitelas dos 12 aos 16 Meses de Idade 1.º Soc. Agro-Pec.Vilas Boas & Pereira, Lda 310 PT /2/15 CA Silverridge V Elude CA º Soc. Agro-Pec.Vilas Boas & Pereira, Lda Val-Bisson 306 PT /15/15 CA Doorman US De-Su Bkm 3.º Maria Manuela Pereira Marinho Amarante 303 PT /21/15 US Mccutchen CA ET De-Su Bkm 4.º Qta do Rio - Soc. Agro Pecuária, Lda Cantanhede 308 PT /1/15 US Mccutchen CA ET 5.º Manuel Loureiro Lopes & Filho, Lda Figueira da Foz 301 PT /26/15 CA Silverridge V Elude CA Comestar Lavanguard Robthom Moscow- ET Crackholm Fever Crackholm Fever Comestar Lavanguard 5ª Secção Novilhas dos 18 aos 22 Meses de Idade 1.º Soc. Agro-Pec.Vilas Boas & Pereira, Lda Sully Hart 509 PT /9/15 US Meridian-ET US º Matias & Silva, Sociedade Agrícola Lda Póvoa do Maple-Downs-I G 507 PT /2/15 CA Varzim W Atwood-ET US º Qta do Rio - Soc. Agro Pecuária, Lda Cantanhede 506 PT /24/15 US Erbacres Damion CA Regancrest S Braxton-ET Deer-Brook Machinist-ET Comestar Lavanguard // P. 6

7 // LACTICOOP AGRI MILK SHOW 4.º Avelino dos Santos Pinto Maia 510 PT /2/15 US º Gurgo & Filhos, Lda Murtosa 504 PT /29/15 CA Minnigan-Hills Day-ET Val-Bisson Doorman US US Mister Magnetism- ET Morningview Ashlar-ET 11ª Secção Vacas em Lactação até aos 30 Meses de Idade 1.º Soc. Agro-Pec.Vilas Boas & Pereira, Lda Maple-Downs-I G 1108 PT /21/14 CA W Atwood-ET 2.º Qta do Rio - Soc. Agro Pecuária, Lda Cantanhede 1107 PT /9/14 CA Maple-Downs-I G W Atwood-ET 3.º Qualileite, Unipessoal Lda Ovar 1105 PT /23/14 US Bomaz Shtl Kampman 691-ET 4.º Qta do Rio - Soc. Agro Pecuária, Lda Cantanhede 1110 PT /5/14 IT Amighetti Numero Uno ET 5.º Soc. Agro-Pecuária José Luís Sousa Torres, Lda Maia 1103 PT /10/14 CA Val-Bisson Doorman CA US CA Gillette Windbrook Erbacres Damion Suntor Raptor CA Crackholm Fever CH Remy Dominator Chips Aa 13ª Secção Vacas em Lactação de 3 anos de Idade 1.º Encanto Natural - Agro-Pecuária,Lda Cascina Giobbi 1305 PT /8/13 IT Zelgadis US º Manuel Tavares Rebimbas Sousa, Herdeiros Murtosa 1308 PT /24/12 CA Maple-Downs-I G W Atwood-ET CA º Soc. Agric. Balazeiro do Sobrado, Lda Vila do Conde 1302 PT /10/13 US Mr Chassity Gold Chip-ET US º Gurgo & Filhos, Lda Murtosa 1306 PT /4/13 US O-Bee Krusader-ET US º Manuel Loureiro Lopes & Filho, Lda Figueira da Foz 1304 PT /27/13 CA Gillette Windbrook US Zimmerview Debut Statue-ET Dupasquier Carisma All-Riehl Plateau- ET Markwell Durham Dj-ET Emerald-Acr-Sa T-Derek-ET 14ª Secção Vacas em Lactação de 4 anos de Idade 1.º Encanto Natural - Agro-Pecuária,Lda Mainstream 1401 PT /7/12 US Pine-Tree Sid-ET US Prospect-ET 2.º Soc. Agro-Pec.Vilas Boas & Pereira, Lda Gen-Mark Stmatic 1409 PT /11/12 US Sanchez CA Braedale Goldwyn 3.º Soc. Agric. Balazeiro do Sobrado, Lda Vila do Conde 1406 PT /17/12 US Jenny-Lou Shottle Bos Bolton Boletus ES Trump-ET ET 4.º Manuel Loureiro Lopes & Filho, Lda Figueira da Foz 1402 PT /7/12 CA Gillette Windbrook CA Granduc Tribute 5.º Manuel Loureiro Lopes & Filho, Lda Figueira da Foz 1403 PT /25/12 CA Gillette Winners US B-Y-U Manassa ET 16ª Secção Vacas em Lactação de mais de 6 anos de Idade 1.º Soc. Agro-Pec.Vilas Boas & Pereira, Lda Willem's Hoeve R 1603 PT /18/10 UK Picston Shottle ET NL Applause 2.º Encanto Natural - Agro-Pecuária,Lda Mainstream 1607 PT /3/06 US Prospect-ET NL Captain 3.º Qta do Rio - Soc. Agro Pecuária, Lda Cantanhede 1604 PT /1/10 US Gen-Mark Stmatic Sanchez US Erbacres Damion 4.º Avelino dos Santos Pinto Maia 1606 PT /11/08 US Palmcrest Blitz Blade-ET IT Alfra Ottimo ET TV 5.º Vale de Leandro - Agro Pecuária Lda Maia 1601 PT /11/10 UK Overside Dictator UK Dalbytop Phil PI 19ª Secção Vaca Campeã Nacional Jovem 1.º Soc. Agro-Pec.Vilas Boas & Pereira, Lda 2.º Soc. Agro-Pec.Vilas Boas & Pereira, Lda 1108 PT /21/14 CA PT /14/13 US Maple-Downs-I G W Atwood-ET Regancrest S Braxton-ET CA CA Gillette Windbrook Rietben Tee Off 20ª Secção Vaca Campeã Nacional Intermédia 1.º Encanto Natural - Agro-Pecuária,Lda 1401 PT /7/12 US Pine-Tree Sid-ET US Mainstream Prospect-ET 2.º Soc. Agro-Pec.Vilas Boas & Pereira, Lda 1409 PT /11/12 US Gen-Mark Stmatic Sanchez CA Braedale Goldwyn 21ª Secção Vaca Campeã Nacional Adulta 1.º Soc. Agro-Pec.Vilas Boas & Pereira, Lda 1603 PT /18/10 UK Picston Shottle ET NL Willem's Hoeve R Applause 2.º Encanto Natural - Agro-Pecuária,Lda 1607 PT /3/06 US Mainstream Prospect-ET NL Captain 21ª Secção Vaca Grande Campeã Nacional 1.º Soc. Agro-Pec.Vilas Boas & Pereira, Lda 1108 PT /21/14 CA Maple-Downs-I G W Atwood-ET CA Gillette Windbrook 2.º Encanto Natural - Agro-Pecuária,Lda 1401 PT /7/12 US Pine-Tree Sid-ET US Mainstream Prospect-ET 3.º Soc. Agro-Pec.Vilas Boas & Pereira, Lda 1603 PT /18/10 UK Picston Shottle ET NL Willem's Hoeve R Applause

8 // LACTICOOP Vale a Pena? Vale a Pena? A Assistência técnica e gestão de resultados na exploração Agrícola. Vale a pena investir na assistência técnica, em pessoas devidamente formadas para o efeito? Esta é uma pergunta que todo produtor deve fazer a si próprio. Quais poderão ser as mais valias que se obtêm ao procurar conhecimento para introduzir no nosso sistema de produção. Isto é uma análise de custo vs benefício do investimento em assistência técnica. E qual será a resposta natural e desejada a obter? Se o custo for maior do que o benefício, naturalmente não valerá a pena. Se se verificar o contrário, os benefícios superam os custos, seja a curto, médio ou longo prazo, investir em assistência técnica para a actividade agrícola e pecuária é sempre um bom investimento para a actividade do empresário. Se verificarmos o actual panorama na nossa região, verificase que algumas empresas de venda de factores de produção, investem em técnicos qualificados para dar assistência às explorações agrícolas. Mas como esse custo não é debitado ele terá que ser sempre pago pela venda do produto vs solução. E é aqui que reside o grande problema, pois o técnico não aconselha a solução mais indicada e a que tecnicamente será a mais eficaz, mas sim o que lhe dá mais lucro e esse, é sempre um produto que normalmente, vende em exclusividade. Como sabemos a época que todos, sem excepção estamos a atravessar, é muito difícil pois os custos com determinados factores de produção e determinadas matérias-primas são elevados e o resultado do nosso trabalho nem sempre é bem valorizado. O fruto de trabalho comercializado, tem normalmente um preço baixo. Mas, desenganem-se aqueles que pensam que se valorizassem mais ganhávamos muito mais. Deveria ser assim mas nem sempre é. E não é porquê? Não é porque as empresas de vendas a operar no mercado marcam os preços dos seus produtos mediante o rendimento do produtor. Se ele ganha mais pode pagar mais e vice-versa. Façam um exercício de memória e verifiquem se assim não é. Para contornar isto o que é que o comerciante faz? Tenta comprar grandes quantidades de um ou vários produtos e a partir desse momento tem o produto milagroso, que resolve todos os problemas. Vou dar um exemplo. A empresa A vende 2000 ton. de adubo para milho, faz com o fabricante um bom negocio, com a fórmula , a partir deste momento todos os empresários agrícolas visitados pelo técnico o melhor adubo para o milho é o Mas se o empresário tiver um técnico consultor este vai fazer um estudo rigoroso do solo e as exigências da cultura a instalar e vai decidir quais as quantidades e a formulação a aplicar. O resultado? Custos inferiores resultados melhores. A chapa 5, desculpando o termo, já era, mas continua a funcionar. A publicidade e o marketing associado a determinados factores de produção também funciona, mas quem paga? É sempre o mesmo. Necessitamos de baixar os custos de produção, a solução está na utilização dos meios mais correctos associados á inovação, baseada no conhecimento e nos ensaios realizados bem com nos resultados obtidos. Também e de grande importância é a utilização dos recursos de uma forma criteriosa, baseados em critérios de sustentabilidade ambiental e económica. O isto está mau já não chega, temos todos que melhorar, nós sabemos que nem todas as sementes por exemplo, têm produções iguais, nem todos os adubos são os mais apropriados, a decisão tem que ser baseada em critérios de conhecimento. Já todos ouvimos falar em agricultura de rigor ou de precisão, não é futuro é presente e todos sabemos que é o conhecimento adaptado á necessidade. Nem todos estão ou chegarão a este patamar ao mesmo tempo, mas gostaria de com o meu modesto contributo poder incentivar e trazer a ele o maior número possível de produtores. A Lacticoop / Terra a Terra é uma empresa ligada á agricultura e pecuária, caracterizada por uma grande variedade de produtos e soluções que dispõe. A nossa experiência no sector agrícola é de alcance global permitindo-nos oferecer produtos da mais alta // P. 8

9 qualidade e oferecendo soluções á medida das exigências de cada produtor. Nós e através dos nossos parceiros, exercemos controlo sobre os meios de produção, controlo das matérias-primas e produto até ao consumidor final. Garantimos que constantemente os nossos clientes recebem produtos da mais alta qualidade. Oferecemos de igual forma serviços especializados para identificar e resolver os problemas que vão surgindo com o exercício da normal actividade agrícola. Sendo uma empresa ligada a outras empresas com grande desenvolvimento tecnológico, permitem-nos ter soluções adaptadas á maioria dos problemas e exigências dos produtores. As nossas soluções são sempre de empresas líderes e referência no mercado. O nosso princípio está alicerçado na relação qualidade preço e não no primeiro preço para que mais tarde não tenhamos dissabores. A nossa experiencia diz-nos que a qualidade está sempre em primeiro lugar. O enfoque está no esforço contínuo em melhorar constantemente a qualidade, diversidade dos produtos, inovação de conceitos e serviços de apoio técnico ao cliente. A nossa missão é conseguir notoriedade da empresa, da marca, proximidade e satisfação do cliente, fazendo tudo para que as nossas soluções sejam efectivamente as melhores do mercado. Prestamos serviços com máquina de moagem de milho para pastone, temos maquina para utilização e distribuição de correctivos calcários para nossos clientes. Se estamos a falar em critérios técnicos e soluções inovadoras, estamos a falar de nós. Lacticoop. Aproveito a proximidade da época Natalícia para desejara a todos um feliz Natal. Fernando Taveira Mensagem Natal A época do Natal traz consigo um clima de reflexão e esperança num futuro próximo melhor, tanto para as famílias como para as empresas. É com este espírito natalício que o Conselho de Administração da LACTICOOP, UCRL, deseja aos seus Colaboradores, Dirigentes das Cooperativas Agrupadas, Produtores de Leite, Clientes e Fornecedores um Feliz Natal e um Bom Ano Novo de O Conselho de Administração Joaquim Maria de São José Cardoso José de Jesus oliveira Marques Carlos Dias Mota Joaquim da Silva Fernandes Mário de Oliveira Moreira // P. 9

10 Ponto de Equilíbrio D D: Se o ordenhador estiver neste lado do ombro, a vaca irá se virar ou se mover para trás. Limites da Zona de Reação Ponto Cego B: Se o ordenhador se desloca para a posição B, dentro da zona de reação, a vaca se moverá para frente. C A B A: Se o ordenhador está na posição A, fora da zona de reação, a vaca irá parar de se deslocar para frente. C: Se o ordenhador estiver neste lado do ombro, a vaca se deslocará para frente. A zona de reação é a área mais próxima que se pode chegar ao animal sem que ele comece a se mover indo embora. A menos que o animal seja completamente domesticado e não tenha medo algum de humanos, haverá uma zona de reação. O movimento adequado da vaca funciona com o princípio de pressionar e liberar. Ao se entrar na zona de reação de um animal pressiona-se ele a se mover. Ao se sair da zona de reação, libera-se a pressão, e o animal para. Com o manejo de pressionar e libera, o rebanho permanece mais calmo e permite que se conduza o seu movimento de acordo com os propósitos que se têm. Fonte: Rory Lewandowski, Ohio State University, Extension Educator. 5 Dicas para Entender Melhor o Comportamento e Movimento da Vaca 1) As pesquisas comprovaram que as vacas podem realmente reconhecer individualmente os operadores e que as cores tem um papel muito importante na capacidade da vaca de distinguir as pessoas. As experiencias sobre o comportamento da vaca mostram que elas deixaram de evitar operadores com comportamento adverso, quando estes mudaram a cor da sua roupa. Contudo, os especialistas também acrescentam que não se deve subestimar a capacidade das vacas de reconhecer o rosto dos indivíduos. Além disto, estudos de diferentes operadores de ordenha do mesmo rebanho mostraram que as vacas realmente produziram mais leite na presença de operadores que falavam suavemente com elas e tratavam-nas com tranquilidade, ao contrário do que se verificou com operadores agressivos que falam gritando. No momento da ordenha, as vacas preferem estar perto de pessoas pacatas, quietas e que se movem devagar. Em verdade, basta a mera presença de um operador agressivo que elas reconheçam para aumentar o leite residual e diminuir a produção. 2) As vacas vêem de forma diferente dos humanos. Como os olhos da vaca estão localizados na lateral da sua cabeça, ela pode ver tudo, exceto o que está diretamente atrás dela. As vacas, porém, têm uma má percepção de profundidade e falta de visão quando entram em um pedilúvio. 3) As vacas escutam melhor que as pessoas tanto em volume como em amplitude e são bem mais sensíveis ao som do que as pessoas imaginam. Os bons operadores que trabalham com criação de animais são calmos e raramente falam quando trabalham perto dos animais. Gritar causa mais danos em termos de stress das vacas do que a agressão física, como bater ou picar. 4) Forçar as vacas a moverem-se rapidamente ou tentar apurar o processo de deslocamento é, de qualquer forma, uma batalha perdida. Na maioria dos casos, a velocidade das vacas é menor que a velocidade humana, mas o deslocamento na velocidade das vacas permitirá que se faça o trabalho mais rapidamente no final das contas. Para fazer as vacas se deslocarem na direção desejada, é melhor estar de um dos lados da vaca. Quando se mover lentamente para frente, a vaca perceberá a sua presença e começará a mover-se para frente também. Porém, assim que começarmos a mover-nos, temos que diminuir a velocidade. Se ficarmos muito perto da frente do corpo de vaca, é provável que ela pare e reverta a sua direção. 5) As vacas movem-se melhor quando se sentem seguras em relação a onde pisam. Se para chegarem ao parque de espera, têm que atravessar um piso muito escorregadio ou descer por corredores desnivelados, podemos esperar dificuldades no deslocamento. O piso desnivelado aumenta o risco de lesões no casco e de quedas. As vacas sempre hesitarão em atravessar estas áreas, e conduzi-las agressivamente através destas zonas perigosas é contraproducente, estamos somente a aumentar mais o risco de lesão. Quando as vacas são tratadas de forma dócil, elas desenvolvem menos medo das pessoas e fica bem mais fácil o seu maneio. // P. 10

11 Empurrador de Vacas, com o Especialista em Qualidade do Leite Keith Engel // LACTICOOP GEA P: Por que o maneio com Empurrador de Vacas é importante? R: Investimos bastante tempo trabalhando nos procedimentos adequados de ordenha com os operadores - dentro da sala de ordenha. Infelizmente, se não treinarmos também os funcionários da exporação de leite nas técnicas adequadas de maneio da vaca - fora da sala de ordenha - eles podem arruinar todos os procedimentos positivos feitos durante a ordenha. O maneio com empurrador de vacas é um componente fundamental do maneio da vaca. Em verdade, o que acontece na área de espera é o precursor do sucesso ou não do desempenho da ordenha para as vacas. P: Quais são as recomendações para o maneio com empurrador de vacas que podemos fazer para fazer uma avaliação de sala de ordenha? R: 1) Ajuste adequadamente do controlo do empurrador: - De acordo com a minha experiência, as fazendas têm mais êxito quando há um timer no emourrador, para que ele somente toque as vacas por um período de tempo determinado, assim que o controle for acionado. Também se observa um movimento adequado da vaca quando um alarme soa, o que treina a as vacas para saberem que o empurrador se irá mover para frente. 2) os funcionários devem ser treinados para operar corretamente com o empurrador: - Durante as minhas sessões de treinamento, sempre mostro aos funcionários o que acontece quando o controle do empurrador é acionado na área de espera, e não somente na sala de ordenha. Também incentivo os operadores a usarem o controle do empurrador e evitarem de entrar na área de espera para trazer as vacas à sala. Isto somente faz as vacas recuarem em direção ao empurrador, diminuindo a eficiência. Digo aos operadores para manterem a sala em silêncio e não pulverizarem água nas vacas enquanto elas estão entrando, para incentivar uma entrada tranqüila e rápida. Além disto, como a produtividade é tão importante para as explorações hoje em dia, acho que se instalarmos um timer no controle do empurrador (para mover o portão automaticamente para frente em uma distância determinada, diminuindo a área de espera), os operadores podem ser treinados para acionarem o controle do empurrador e começarem a preparação assim que as primeiras duas vacas se posicionarem. O restante das vacas irá então entrar por si, calma e confortavelmente. 3) Otimize o ambiente da área de espera. O maneio e deslocamento da vaca serão mais eficazes, se a área de espera oferecer iluminação e ventilação adequadas. As vacas não gostam de entrar em um buraco negro (o que muitas áreas de espera são) e mantendo a temperatura baixa e o ar em movimento, as vacas que aguardam ser ordenhadas ficarão mais confortáveis...o que sempre faz com que se sintam melhor. P: Quais são os sinais visuais fáceis que se procuram para saber se uma operação tem um bom maneio com a utilização do empurrador devacas? R: Se houver pouco ou nenhum esterco na parte posterior do empurrador, este é um bom sinal de que não estão colocando vacas demais na área de espera ou de forma apressada. Além disto, menos defecação indica que as vacas estão mais relaxadas. Também procure ver se todas as vacas estão viradas na mesma direção (em direção a sala de ordenha) na área de espera. Se algumas vacas estiverem viradas ao contrário, isto impacta na eficiência da entrada da sala, e isto geralmente nos indica que em algum momento há um erro de maneio, e as vacas estão stressadas, o que nunca é bom no momento da ordenha. É fundamental que haja o treinamento adequado, desde os procedimentos de ordenha às técnicas de maneio da vaca. Se uma exploração produtora de leite possui todos estes aspectos incorporados no seu programa de treinamento, está no caminho certo para se tornar uma operação leiteira de mais sucesso e com mais lucratividade. MANEJO INADEQUADO DO TOCADOR MANEJO INADEQUADO DO TOCADOR EXCELENTE MANEJO DO TOCADOR As vacas estão sendo empurradas e estão se afastando da sala. Desta forma os níveis de estresse aumentarão e a eficiência diminuirá. Observe todo este esterco no tocador, isto é um sinal de que as vacas estão sendo empurradas. Esta fazenda tem um alarme e um timer no tocador. As vacas ficam confortáveis e entram na sala de forma tranquila. // P. 11

12 E se pudesse aumentar a eficiência económica na dieta proteíca das vacas leiteiras? O programa ALLTECH PROTEIN MANAGEMENT ajuda a obter uma melhor relação custo-produção na dieta das vacas leiteiras, ao mesmo tempo que melhora a produção do leite e função do rúmen nos períodos de stress térmico. Forneça aos seus animais uma fonte de proteína e energia orientada para a saúde e a consistência no seu desempenho. Há mais de 30 anos que a ALLTECH fornece soluções nutricionais aos produtores de todo o mundo, baseadas em tecnologias inovadoras como o RUMAGEN TM. Alltech Portugal infoportugal@alltech.com Tel: Alltech.com/portugal // P. 12

13 // LACTICOOP ALLTECH A A fase seca e o peri-parto, são os períodos mais sensíveis da vaca leiteira, desafiantes no que diz respeito à alimentação, higiene, e consequentemente sanidade e imunidade. Durante a fase seca a alimentação deve permitir à vaca leiteira manter a sua condição corporal sem prejudicar a função hepática. Cetoses no pós parto e também acidoses como consequência de comportamentos irregulares na ingestão podem ser evitados se regularmos a ingestão nesta fase providenciando níveis adequados de Fibra Neutro Detergente, estimulando assim a ruminação e sentimento de repleção (satisfação) da vaca leiteira sem administrar energia em excesso que teria de ser processada e armazenada pelo fígado. É também na fase seca que se pretende regenerar o tecido da glândula mamária, ao mesmo tempo que 2/3 do crescimento fetal se dão neste período. Como forma de prevenir as mastites nas vacas multíparas é importante fazer uma secagem rápida e eficaz recorrendose frequentemente a um selante do canal dos tetos como forma de diminuir o risco de contaminação do úbere com microorganismos patogénicos ambientais. No caso das vacas prímíparas (novilhas de primeira barriga) a principal atenção nutricional deverá ser dada às necessidades inerentes ao crescimento corporal do próprio animal e a sua menor capacidade de ingestão. Durante o pré parto as estratégias nutricionais pretendem principalmente adaptar novamente o rúmen à presença de carbohidratos em maior quantidade na dieta, limitar o balanço energético negativo, capacitar a mobilização de Cálcio para a corrente sanguínea e estimular o sistema imunitário e incluem: Aumentar a proteina bruta até 16% na MS garantindo 30 % PNDR Limitar a gordura adicionada e os Carbohidratos não Fibrosos (CNF), particularmente os não provenientes da forragem (NFC), garantindo ao mesmo tempo forragem de fibra longa (feno, feno silagem e/ou palha). Juntar ao arraçoamento parte do unified de vacas de alta produção (25% M.Fresca ou 5 Kg M.Seca). Restringir o Sal e adicionar sais aniónicos para capacitar a mobilização de Cálcio para a corrente sanguínea. Adicionar leveduras (Dairy Digest Plus, Yeasacc, Alltech ) Adicionar promotores e protectores da função hepatica- colina, niacina. Administrar Propilenoglicol e Propionato de calcio 5 dias antes do parto suspeitando-se ou no caso de risco elevado de hipocalcémia (partos gémeos, condição corporal elevada ou variação de mais de 1 ponto percentual na condição corporal durante a fase seca). Tradicionalmente a solução encontrada para reduzir a hipocalcémia é a redução dos níveis de Cálcio e Fósforo na dieta, combinada com aumento das concentrações sanguíneas de Vit D3. Esta solução não reduz tanto quanto se espera a ocorrência de hipocalcémias sub clínicas. A hipocalcémia subclínica que ocorre com muita frequência em todo o mundo e atinge em média 5% do efectivo nos Estados Unidos resulta em 12 % de descarte involuntário (Cavalieri, F, et al, 1998).A tendência actual da nutrição no pre parto é portanto, maximizar a Ingestão de M. Seca. Combinando parte do TMR de produção (corrigido com sais aniónicos) com forragens de elevado potencial de produção de ácidos gordos voláteis, principal fonte de energia para a vaca leiteira. Fig 1: Numa maternidade, o conforto, a cama seca e a higiene são fundamentais (Valente,T., EPADRV, 2016) O período compreendido entre os 21 dias antes do parto e os 15 dias pós parto é fundamental para o sucesso da exploração leiteira, de tal modo que o aumento da contagem de células somáticas no leite (CCS) durante as primeiras semanas de lactação, está directamente relacionada com a produção total da vaca leiteira primípara durante a sua vida útil ( S.C. Archer et al, 2013). A grande maioria dos autores considera adequada a suplementação em vacas de leite de 0,3 mg por Kg de concentrado (V. Viviero, 2010). Esta suplementação pode ser bastante benéfica no pré parto porque o Selénio beneficia o sistema imunitário. Nesta altura a transferência de Imunoglobulinas por via do colostro e a recuperação do sistema reprodutor no pós parto vão depender muito das reservas de Se nos tecidos e musculatura do animal. A suplementação de Se na sua forma mais bio-activa e mais biodisponível, a orgânica,é fundamental. Com esta solução (Calving Care, Alltech) podemos reduzir em // P. 13

14 // LACTICOOP ALLTECH muito a incidência não só das hipocalcémias clínicas mas também as subclínicas, ao mesmo tempo que garantimos a suplementação de Se orgânico (Dairy Digest 50 plus, Alltech) e a proteção das vilosidades intestinais, a sua integridade e menor permanência de colónias de bactérias patogénicas no intestino. Grafico 1: Ensaio que decorreu entre Dez 2015 e Março 2016 no âmbito da assistência on Farm da Alltech numa exploração de 1000 vacas em lactação. André Oliveira, On Farm, Alltech Portugal, Outubro ,0% 13,61% Incidência de doenças metabólicas antes e após Calvin Care TM 11,0% 10,5% 7,0% 3,5% 6,7% 6,12% 2,5% 5,44% 1,7% 6,66% 3,4% 2,5% 0% Retenção de Placenta Cetose Mastites Antes de Calvin Care Após de Calvin Care Anuncio Vende-se Vendo Unifeed Contacto: (Luis Miranda) Anuncio Vende-se Arrenda-se Somos proprietários, de um prédio rústico, sito em Mora, denominado Herdade do Montinho de Cima, com as seguintes características: 1 - Área coberta de cerca de 6 mil metros quadrados totalmente equipada, com sala de ordenha, com capacidade para extracção de leite a cerca de 450 vacas. 2 - Tem área circundante de 22 ha, de terras. 3 - Estamos interessados na sua venda ou arrendamento. Contacto: Isabel Ferreirinha Contacto: Elisio Silva Anuncio Vende-se - Tanque de Refrigeração de leite SERAP com capacidade de 3000 litros; - 2 silos verticais com capacidade de nove toneladas cada um; - Unifeed Gilioli com balança com capacidade para 5 m3; Nota: Todos os equipamentos se encontram em bom estado de funcionamento. Contacto: // P. 14

15 Preservação da qualidade do seu Pastone ao longo do tempo Garante um ph final mais baixo do Pastone. Redução das perdas de matéria seca. Reduz substancialmente o aquecimento do silo. Estabilidade Aeróbica (horas) 11B91 128,8 Control 71, Pioneer Hi-Bred Sementes de Portugal S.A. Campo Pequeno, 48-6º Esq Lisboa Tel.: Fax: SM, TM marcas comerciais e marcas de serviço DuPont, Pioneer o de seus respectivos proprietários PHII.

16 // LACTICOOP COGECA Sessão de Abertura presidida pela Eng. Maria Antónia Figueiredo ACORDO COMERCIAL DA UNIÃO EUROPEIA COM O CANADÁ A União Europeia e o Canadá estabeleceram, durante 6 anos, negociações para um acordo de comércio, designado CETA (Acordo Económico e Comercial Global Comprehensive Economic and Trade Agreement). Esse acordo foi concluído em Setembro de 2014 e espera-se agora a decisão do Conselho Europeu, sendo que a assinatura oficial prevê-se que decorra ainda em 2016, possivelmente poderá mesmo ocorrer na Cimeira da EU-Canadá de 27 de Outubro. A entrada em vigor de partes do acordo, poderá ser efectuada mal o Parlamento Europeu dê o seu aval. A entrada em vigor na sua totalidade pode levar até 4 anos. Este acordo terá implicações que certamente influenciarão a actividade dos sectores agricola e agroalimentar em Portugal, enquanto membro da União Europeia. Estamos pois, perante um assunto que reveste a máxima importância para o futuro destes sectores. Perante isto, o Observatório dos Mercados Agrícolas e das Importações Agroalimentares promoveu um Seminário para divulgar e debater o ponto de situação do acordo e suas possíveis implicações no sector agricola e agroalimentar, que decorreu no passado dia 26 de Setembro, em Lisboa. Este Seminário, para além da actualidade e importância do tema em discussão, constituiu um espaço privilegiado de reflexão e debate, pois contou com a presença de personalidades que são reputados oradores, os quais suscitaram também um amplo debate com os participantes. Do Governo contámos com o Doutor Luis Medeiros Vieira Secretário de Estado da Agricultura e da Alimentação; com o Engenheiro Eduardo Diniz Director Geral do GPP e com a Doutora Maria João Botelho Subdirectora Geral da Direcção Geral de Assuntos Europeus do Ministério dos Negócios Estrangeiros; Do COPA-COGECA, em Bruxelas, o Engenheiro Daniel Azevedo Director de Politica Europeia ; E representantes de diversas Organizações Agrícolas - Engenheiro António Tavares, da FPAS ; Engenheiro Fernando Cardoso, da FENALAC; Senhor Domingos Santos, da FNOP; Engenheira Ana Soeiro, da Qualifica / origin // P. 16 para a Europa; Professora Susana Fonseca da Zero Associação Sistema Terra saudável. Tendo em conta as apresentações e o debate apresentamos, de forma resumida, as principais bases do acordo, as mais importantes ideias base. O conteúdo do acordo com o Canadá, estabelece que a União Europeia liberaliza para os produtos agrícolas, 93,6% das tarifas (que inclui frutas frescas e congeladas e processadas, legumes processados e grãos, produtos bovinos processados), por seu lado o Canadá liberaliza 92% (incluindo os vinhos) e exclui 7,1% das linhas tarifárias. As concessões da UE foram: -Contingente (tarifa zero) de t de carne de bovina sem hormonas, que inclui toneladas de carne fresca e toneladas de carne processada, e t de carne de suíno, sem hormonas. -Contingente 8.000t de milho doce, o contingente da Organização Mundial do Comércio de t para cereais passa a tarifa zero e mais um contingente temporário de t, totalizando cerca de t. Após 7 anos, o trigo de qualidade média e baixa será totalmente liberalizado. As concessões do Canadá foram: - Contingente tarifa zero para produtos lácteos - de t para queijos de alta qualidade e t para queijos industriais e mais 800t na quota atual da OMC. - Protecção de 145 nomes de produtos qualificados, e um mecanismo para adicionar outros no futuro; - Liberalização das tarifas de vinhos, bebidas espirituosas e produtos agrícolas transformados; -Reconhecimento das normas europeias que protegem a saúde e a segurança das pessoas, os seus direitos como consumidores e o ambiente, não tendo havido um verdadeiro reconhecimento das normas europeias sobre o bem-estar animal.

17 - Sistema de gestão de licenças de importação para a carne de bovino, suína e queijos. Da perspectiva dos sectores agrícolas foi apresentamos alguns exemplos de situações que não são positivas para Portugal e para a Europa. No caso da carne de bovino, e no que respeita ao Acordo com o Canadá, está previsto um contingente de importação de toneladas, de carne fresca, sem taxas aduaneiras, o que se reflecte em mais carne de bovino a entrar na Europa, numa altura em que o sector tem atravessado uma crise de preços e que irá ter peso negativo. No que respeita à carne de suíno, o acordo com o Canadá prevê um contingente de importação de toneladas a que se junta o contingente actual de toneladas, perfazendo um total superior a toneladas sem taxas aduaneiras. Esta situação vai trazer muitos problemas ao sector suinícola europeu, uma vez que os hábitos alimentares são diferentes no Canadá, onde o entrecosto é o que mais vale no porco e as pernas têm pouco valor, pelo que poderemos vir a ser invadidos por pernas que são as peças de carne mais valorizadas no Europa. No que respeita às Indicações Geográficas Europeias (DOP e IGP), o acordo com o Canadá é positivo, muito embora não seja o ideal. De facto, 145 DOPs/IGPs Europeias serão reconhecidas neste país com um nível de proteção que corresponde à do Artº 23 do TRIPS. No entanto a proteção de certas DOP/IGP estará sujeita a algumas limitações e 5 produtos verão autorizado o uso da menção estilo em conexão com os nomes correspondentes para entidades que já utilizavam esses nomes no Canadá. O CETA protege apenas cerca de 4 % das IGs Europeias (embora este número possa vir a aumentar de futuro). A protecção jurídica é feita ao abrigo do artº 23 do TRIPS pelo que é menor do que a protecção jurídica existente ao nível da União Europeia. Impactos na sociedade civil: É fundamental que o comércio esteja ao serviço das pessoas e respeite os limites colocados pelo sistema terrestre. O CETA não contribui para a promoção de uma sociedade sustentável. Para o sector agrícola, estes acordos podem vir a colocar ainda uma maior pressão sobre os produtores e sobre os preços, reduzir a capacidade de se privilegiar o consumo de produtos locais e nacionais e levar a uma estagnação ou mesmo a um retrocesso na proteção da Saúde Humana e do Ambiente. A sociedade civil não é contra o comércio. São a favor de um comércio justo. Em relação ao acordo comercial com o Canadá, Portugal pretende que os seus interesses sejam respeitados. - Portugal é um país com muitas pequenas e médias empresas, e serão estas as mais penalizadas. - O Governo Português deverá começar a estudar os hábitos de consumo do Canadá e estabelecer medidas de incentivo direcionadas para que as PME e Cooperativas Agroalimentares se adaptem. - Daqui a 10 anos onde queremos que as nossas empresas estejam? Como é que o seu objectivo se pode integrar na estratégia da União Europeia? Então, em Portugal, tem que haver uma estratégia para os investimentos agrícolas e agroalimentares nesse período, para o capital humano, infraestruturas e diversificação de produtos. A UE está a analisar o impacto económico cumulativo na agricultura da agenda comercial europeia nos próximos 10 anos. Deverá o Governo divulgar quais foram os pontos identificados face às conclusões? Deverá o Governo divulgar a sua estratégia para minimizar o impacto negativo e potenciar os benefícios para o sector agrícola e agroalimentar. Este Seminário muito contribuiu para a clarificação, esclarecimento, reflexão e debate deste tema. Maria Antónia Figueiredo Presidente do Observatório Agrícola e Importações Agro-Alimentares Pub. // P. 17

18 QUE NADA PARE A TUA CULTURA Contra o stress O FISIOESTIMULANTE MAIS EFICAZ CHAMA-SE VIGORÍON // P. 18

19 As culturas estão submetidas a múltiplos factores que condicionam o rendimento, alguns deles como a genética da espécie e a nutrição, são determinantes nos rendimentos. Existem outros factores denominados factores de stress que condicionam de forma notável o comportamento das culturas e podem fazer variar o seu rendimento. Factores como ataques de pragas, doenças, stress hídrico e climático, e o stress provocado pelo maneio cultural ou o momento fisiológico. Doenças Maneio Salinidade Temperatura Humidade Pragas Genética Nutrição Stress Estes factores afectam negativamentea qualidade e quantidade das colheitas. Aminovit Vigoríon ajuda a superar com êxito estas situações de stress aumentando assim os rendimentos. Sem Vigorión // P. 19

20 FISIOACTIVADOR Estimulante orgânico líquido, rico em matéria orgânica e concentrado em aminoácidos livres de rápida assimilação em aplicação por rega e pulverização foliar. Actua sobre o desenvolvimento, a floração e o vingamento, favorecendo a recuperação das culturas e plantas debilitadas. Melhora o crescimento das culturas, permitindo obter elevados rendimentos. Em aplicações radiculares potencia o desenvolvimento dos pelos radiculares e favorece a actividade da flora microbiana. CARACTERÍSTICAS Produto de alta concentração em aminoácidos livres de elevada actividade metabólica. Óptimo Aminograma, destacando-se a Prolina e Glicina com potentes efeitos anti-stress, hídrico, térmico e salino. Presença de Polioles (Reguladores do equilíbrio hídrico celular). Elevado nível de Matéria Orgânica (49%), conferindo ao produto propriedades energéticas especiais. Contém Biopolímeros que acrescentam ao produto propriedades como: Viscosidade / Poder Humectante / Hidroretentor e Protector 80 RESISTÊNCIA AO FRIO Folhas Caules Colo Raíz Conteúdo de prolina livre, dos diferentes órgãos da planta com e sem aclimatação ao frio. A concentração do aminoácido (prolina) é superior nas plantas aclimatadas ao frio e isto ocorre em todos os órgãos da planta. BENEFÍCIOS AGRONÓMICOS Rápida activação do crescimento vegetal pelo imediato incremento energético. Maior resistência da planta em condições de stress osmótico, provocado por salinidade. Recuperação das culturas após paragens de crescimento provocadas por frios e geadas. Complemento da fertilização aplicada em fundo e cobertura ou através de rega. Optimização dos processos de floração, vingamento, engorda e maturação dos frutos. Efeito positivo de precocidade em culturas primor. Aumento do rendimento (produção e qualidade) das colheitas.

21 DOSES E MODO DE UTILIZAÇÃO Na água de rega: Como orientação, devem aplicar-se entre litros/ha, repartidos em várias aplicações durante as fases de maior exigência energética da cultura. A sua aplicação é recomendável a partir das primeiras fases de desenvolvimento da cultura, aplicando-se durante o ciclo de crescimento e desenvolvimento. Em pulverização foliar: Como estimulante e vigorizante entre cc/100 litros de água. Pode aplicar-se durante todo o ciclo vegetativo e em todo o tipo de culturas. Em mistura com herbicidas utilizam-se entre 1 e 3 litros/ha. APLICACIÓN RECOMENDADA POR CULTIVO Culturas Aplicação foliar Dose/Hl Aplicação Radicular Dose/Ha Hortícolas Cada 1-2 semanas cc 3-4 trat. post-transplante Ornamentais 1ºs estádios cc 3-4 trat. post-transplante Morango Cada 2 semanas cc Cada 15 dias Framboesa Cada 2 semanas cc Cada 15 dias Fruteiras/Citrinos 2-4 aplic. rebentação, floração, engorda cc Desenv.veget. floração e vingamento Abacate e Manga 1-2 aplic. floração, engorda cc Desenv.veget. floração e vingamento Olival Vinha 2-4 aplic. rebentação, floração, engorda 2-3 aplic. rebentação, floração, engorda cc cc Desenv.veget. floração e vingamento Desenv.veget. floração e vingamento Leguminosas Mistura tratamentos 1-3 l/ha - - Cereal Mistura com herbicidas,fungicidas 1-3 l/ha - - Arroz Mistura com herbicidas,fungicidas 2-4 l/ha - - Beterraba Mistura tratamentos 2-4 l/ha - - Batata Mistura tratamentos 2-4 l/ha - - Bananeira - - Rega Luzerna Depois de cada corte 2-4 l/ha Rega Cebola e Alho Mistura tratamentos 1-3 l/ha - - PRECAUÇÕES Pela sua elevada concentração, recomenda-se agitar antes de usar. Não misturar com produtos muito alcalinos, enxofres e óleos minerais. Não misturar com cobres, excepto em Olival. Não utilizar em Cerejeiras. DOSES RECOMENDADAS Cultura Doses Modo da aplicação Fertinagro Nutrientes, S.L. Polígono Industrial La Paz, Parcela Teruel Tel.: (+34) Fax: (+34) fertinagro.comercial@tervalis.es // P. 21

22 // LACTICOOP CONFAGRI Os Aminoácidos QUAL A SUA IMPORTÂNCIA NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA? A utilização de aminoácidos na agricultura tem vindo a aumentar de forma bastante acentuada, tanto em Portugal como nos demais países, devido aos inúmeros benefícios que estas substâncias orgânicas proporcionam às plantas. Em geral, a sua utilização crescente permite aumentar o rendimento produtivo das mais diversas culturas e a qualidade dos produtos agrícolas obtidos. Em Portugal, os aminoácidos são largamente utilizados em Horticultura e Fruticultura, podendo ser utilizados em muitas outras culturas, caso dos Citrinos, Vinha e Milho. O que são Aminoácidos? Os aminoácidos são as unidades orgânicas que formam as proteínas e são constituídas basicamente por um grupo azotado denominado de amina (NH2) e um grupo com carbono denominado carboxílico (COOH). Todas as proteínas das plantas são produzidas a partir de 20 aminoácidos. O fornecimento de aminoácidos às plantas proporciona uma série de benefícios, dentre os quais: Metabolismo mais equilibrado das plantas: Os aminoácidos estão intimamente relacionados com o metabolismo das plantas e quando fornecidos são incorporados rapidamente nas vias metabólicas estimulando a síntese de proteínas. Os aminoácidos atuam em todas as fases do ciclo cultural, começando na germinação e prosseguindo com o desenvolvimento vegetativo, floração e na fase final da maturação dos frutos. Activação da fotossíntese das plantas: Os aminoácidos actuam na síntese e activação da clorofila, tornando a fotossíntese nas plantas muito mais eficiente e aumentando a reserva de hidratos de carbono disponíveis para os diversos processos metabólicos das plantas. Além disso, atrasa o envelhecimento das folhas prolongando o seu ciclo produtivo (maior produção de hidratos de carbono por maior período de tempo). Redução de fitotoxicidade de determinados herbicidas: Os aminoácidos estimulam a síntese de proteínas, que por sua vez, facilitam e aceleram as reações químicas celulares funcionando como catalisadores biológicos e aumentando a capacidade das plantas na degradação dos herbicidas. A época mais adequada para a aplicação dos aminoácidos é logo após a aplicação dos herbicidas. De maneira geral, o intervalo das aplicações é de 7 dias. de determinadas proteínas. Além disso, os aminoácidos proporcionam redução dos compostos solúveis nas plantas que são um dos responsáveis pela susceptibilidade das plantas às pragas e doenças. Aumenta a absorção e a translocação dos nutrientes aplicados na parte aérea das plantas: Os aminoácidos têm acção quelatante, promovendo uma absorção mais eficiente dos nutrientes catiónicos (nutrientes com carga positiva) aplicados na parte aérea das plantas. Além disso, tem participação directa no transporte de nutrientes pelo floema. Sistema radicular mais desenvolvido e vigoroso: A aplicação de aminoácidos com fertilizantes foliares contendo fósforo em plantas cultivadas em solos com alta incidência de doenças de solo tem proporcionado maior desenvolvimento radicular através da emissão de radículas secundárias. Este maior desenvolvimento do sistema radicular favorece a absorção dos nutrientes e da água do solo. Os aminoácidos proporcionam uma recuperação mais rápida do sistema radicular das plantas sob situações de stress, tais como, doses excessivas de fertilizantes (salinização do solo) e déficit hídrico moderado. Maior tolerância das plantas ao stress hídrico e geadas: A uma maior taxa fotossintética corresponde um maior desenvolvimento do sistema radicular, permitindo uma nutrição balanceada e equilibrada, originando na planta, maior tolerância às condições ambientais adversas. Qualidade dos produtos agrícolas: Os aminoácidos promovem o pleno florescimento nas plantas, aumentando a produtividade das culturas. Favorece igualmente a uniformidade da colheita, aumenta o peso específico dos frutos e grãos e aumenta o teor de sólidos solúveis nos frutos. Adaptado por Henrique César Moreira/Fertinagro Portugal - Novembro 2016 Director Zona Norte/Centro Artigo original de Lívio Chaves, biblioteca online Na FERTINAGRO/TERVALIS, os seus rendimentos agrícolas são a nossa preocupação! Investigámos e desenvolvemos um vasto conjunto de fertilizantes especiais de última geração, designados por Especialidades AGROVIP que abarcam todas as necessidades de fertilização para as diferentes culturas e distintos modos de produção. Na página online da Fertinagro Portugal, encontrará todas estas especialidades Agrovip, tecnicamente detalhadas na suas diferentes composições, modos de utilização (aplicação foliar ou em água de rega), doses por hectare ou hectolitro e principais culturas. Porque hoje falamos de AMINOÁCIDOS, a Fertinagro tem disponível para o mercado português o seu mais recente produto desta gama, o AMINOVIT VIGORÍON em embalagens de 1L, 5L e 20L. Maior tolerância das plantas às pragas e doenças (papel imunológico): Os aminoácidos também são responsáveis pela activação do sistema imunológico das plantas através da síntese // P. 22

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