Órfãos de pais vivos: uma revisão bibliográfica sobre a alienação parental

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1 Órfãos de pais vivos: uma revisão bibliográfica sobre a alienação parental Bruna Carvalho Zanatta (Universidade Estadual do Centro-Oeste), Juliana Gorski (Universidade Estadual do Centro-Oeste), Luana de Oliveira (Universidade Estadual do Centro-Oeste), Ronny Kurashiki Oliveira (Universidade Estadual do Centro-Oeste), Verônica Suzuki Kemmelmeier (Universidade Estadual do Centro-Oeste)/ Departamento de Psicologia, Irati- PR. Resumo A presente pesquisa faz um levantamento sobre a temática da alienação parental, bem como alguns dos aspectos diretamente ligados ao assunto. Para realização do estudo utilizou-se a metodologia de revisão bibliográfica, onde a partir de um referencial teóricos objetivou-se conceituar de forma clara o que é a alienação parental, qual o contexto em que ela se constitui, e ainda diferenciar a alienação parental propriamente dita da SAP (síndrome da alienação parental), bem como relacionar este tema com a psicologia e com a prática profissional desta, pois o psicólogo pode vir a exercer um papel significativo dentro da vivencia dessa ocasião. Pode-se considerar que além de haver uma grande carência de estudos com relação ao tema, há também uma incongruência entre a proposta da legislação e a do Conselho Federal de psicologia, com relação à pratica do psicólogo nesses casos, ressaltando ainda a importância da preparação do profissional que irá atuar diante dessa situação. Relacionamentos no pós- modernismo Tão perto de mim, mas um continente distante que o nosso amor aquiete as ondas gigantes do oceano que nos separa Sadino (2011) Em um casal existem dois sujeitos, duas histórias de vida, dois sonhos, duas famílias distintas, duas percepções da realidade, duas identidades individuais, que acabaram se unindo e transformando-se em apenas uma. Uma história de vida conjunta, um projeto de vida conjugal, uma identidade conjugal. Mas nem sempre todas as pessoas conseguem ser dois sendo um, e então, as separações acontecem. Segundo os dados estatísticos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE (2006), as ações judiciais e os divórcios não param de aumentar a cada ano no Brasil. Mas por que será que os casais não conseguem mais vivenciar o famoso felizes para sempre? Segundo Bauman (2001), vivemos o período da Modernidade Líquida, o qual pode ser caracterizado como instantâneo, ambivalente, fluido, individualista e consumista. Assim, a vivência deste tempo atual, trás várias marcas para os relacionamentos, entre elas, a dificuldade de conciliação dos planos individuais de cada um, com os projetos comuns ao casal. Como se vive o presente, existe uma grande dificuldade para

2 realizar planos a longo prazo. Outra importante característica, é que com a igualdade entre homens e mulheres, atualmente ambos podem sentir-se livre na escolha do par amoroso. (CARNEIRO, 1998) Essas mudanças que os relacionamentos trazem acarretam mudanças no modo como as famílias se constituem. Assim houve uma multiplicação de novos arranjos familiares permitindo aos indivíduos a construção de novos tipos de alianças, começando a aparecer às famílias monoparentais, homoafetivas, de afeição, etc. O pós-modernismo trouxe mudanças tanto para as formas de viver a conjugalidade, quanto nas de separação. Segundo Caruso (apud CARNEIRO, 1998) estudar a separação amorosa significa estudar a presença da morte na vida. Assim, a separação é sempre vivenciada como uma situação extremamente dolorosa e estressante. No Brasil, segundo o novo Código Civil de 2002, a separação pode ocorrer de duas maneiras ou por vontade mútua ou a de um deles somente. Artigo Qualquer dos cônjuges poderá propor a ação de separação judicial, imputando ao outro qualquer ato que importe grave violação dos deveres do casamento e torne insuportável a vida em comum. 1 A separação judicial pode também ser pedida se um dos cônjuges provar ruptura da vida em comum há mais de um ano e a impossibilidade de sua reconstituição. Nos processos de separação/divórcio, o maior cuidado que se deve ter é com os filhos, pois quem esta se separando é o casal. Dessa maneira, os pais não deixam de ser pais e as mães não deixam de ser mães. Porém, quando se trata de questão de guarda dos filhos, isso nem sempre acontece. Normalmente acontece um fenômeno cujo nome é novo, mas a situação é comum, a alienação parental. Alienação parental e os seus aspectos A Alienação Parental é uma verdadeira campanha para desqualificar o genitor sem qualquer motivo que justifique. Pode-se afirmar que a criança que ama o seu genitor é levada a afastar-se dele, que também a ama, assim o vínculo que antes existia é quebrado. Para a criança resta o genitor alienante, esse que servirá como modelo, e posteriormente passará a aceitar como verdadeiro tudo que lhe é informado (DIAS, 2011) No Brasil, em 2010 foi sancionada a Lei Nº (2010), da Alienação Parental, a qual trás como definição deste fenômeno a interferência na formação psicológica dos filhos promovida por um dos genitores ou por qualquer um que tenha a

3 sua guarda. Esta lei trás também alguns exemplos desta alienação. Entre eles, a desqualificação da conduta do genitor; tentar dificultar o exercício da autoridade parental, proibir o contato da criança ou adolescente com genitor; omitir deliberadamente ao genitor informações pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente, inclusive escolares; apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra avós; e, mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a convivência da criança ou adolescente com o outro genitor, com familiares deste ou com avós. Em outras palavras, para Richard Gardner (2002), a síndrome da alienação seria um processo em que um dos genitores programaria o filho para odiar o outro genitor. Segundo Mapurunga (2011) o Brasil possui, proporcionalmente, o maior número de órfãos de pais vivos do mundo, todos são frutos dos atos de mães, que, pouco a pouco, apagam a figura do pai da vida da criança. Este comportamento pode acarretar à maiores distúrbios psicológicos no futuro, podendo consistir na Síndrome da Alienação Parental. Síndrome da alienação parental Cabe aqui ressaltar que Alienação Parental e a Síndrome da alienação Parental não são a mesma coisa. A primeira seria o afastamento do filho do outro genitor através de manobras do titular da guarda. A síndrome, por sua vez, diz respeito às questões emocionais, as sequelas que a crianças e o adolescente vem a padecer deste afastamento. (Pinho, 2011) Segundo Pinho (2009), a síndrome da alienação parental foi delineada em 1985, pelo professor Richard Gardner. Segundo Gardner (2002) A Síndrome de Alienação Parental (SAP) é um distúrbio da infância que aparece quase exclusivamente no contexto de disputas de custódia de crianças. Sua manifestação preliminar é a campanha denegritória contra um dos genitores, uma campanha feita pela própria criança e que não tenha nenhuma justificação. Resulta da combinação das instruções de um genitor (o que faz a lavagem cerebral, programação, doutrinação ) e contribuições da própria criança para caluniar o genitor-alvo. Os filhos que sofrem desta síndrome podem vir a sofrer inúmeros efeitos. Primeiramente, a curto prazo, o filho aprende a manipular, conseguindo decifrar o ambiente emocional, falando apenas uma parte da verdade e, por fim, exprimindo emoções falsas. Posteriormente, a longo prazo, os efeitos podem ser: depressão crônica, transtornos de identidade e de imagem, e, algumas vezes, suicídios ou outros transtornos

4 psiquiátricos. Podem ocorrer também sentimentos incontroláveis de culpa quando a pessoa, já adulta, constata que foi cúmplice inconsciente de uma trama contra o genitor alienado (SILVA, 2010). A Lei da alienação parental e as diretrizes da psicologia Em 27 de agosto de 1962, foi instituída a lei 4.112, a qual dispõe sobre o papel do psicólogo, dentre outros, em: Realizar perícias e emitir pareceres sobre a matéria de psicologia. (Art. 4º, 6). Por sua vez, o Código de Ética Profissional, estabelece os limites que norteiam a relação do psicólogo com a Justiça. Cabendo a este profissional o papel de nortear a atuação de advogados, promotores, juízes, através da constatação dos indicadores da situação familiar, reconhecendo a necessidade de uma ação em conjunto com os demais profissionais na construção de um saber que auxilie a expressão da Justiça; permitir ao juiz aplicar a Lei, dentro dos fins sociais, visando a uma relação democrática, justa e igualitária; e por fim, desenvolver o estudo da personalidade, a dinâmica familiar dos litigantes e dos demais envolvidos nos processos judiciais (MAPURANGA, 2011). A lei Nº (2010), que trata sobre a Alienação Parental, aborda no seu Art. 5º que havendo indícios de realização da alienação parental, o juiz deveria, caso fosse necessário, determinar uma perícia psicológica ou biopsicossocial. O laudo que será escrito deverá basear-se em uma ampla avaliação psicológica, compreendendo inclusive exame de documentos dos autos. Segundo Souza & Brito (2011) este documento legal estaria confundindo a prática de psicólogos com a dos advogados ou mesmo com a de investigadores, pois estaria discordando as diretrizes emitidas pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP). Este conselho, através da Resolução Nº 007/2003, especifica que o psicólogo quando for elaborar os laudos e pareceres deve levar em conta os condicionantes históricos e sociais nas avaliações realizadas, bem como basear suas informações na observância dos princípios e dispositivos do Código de Ética Profissional do Psicólogo (2005). Entre entes princípios vale destacar o III, o qual explana O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural (Conselho Federal de Psicologia, 2005, p. 7). Além disso, consta também na Resolução nº 007/2003 que os psicólogos quando forem produzir

5 algum documento escrito, este deve estar baseado exclusivamente nos instrumentos técnicos, como as entrevistas, testes, observações, dinâmicas de grupo, escuta, etc. Desta forma, o que é proposto pela lei da Alienação Parental não condiz com as diretrizes seguidas pelos psicólogos, pois segundo a lei, os psicólogos deveriam basearse na análise de documentos dos autos. Seguindo este modelo de trabalho disposto pela referida lei, o profissional deveria basear-se em informações coletadas e interpretadas por outras áreas de conhecimento em contextos que, por vezes, o psicólogo desconhece. Correndo risco de deixar de lado as determinações históricas, sociais, econômicas e culturais (SOUZA & BRITO, 2011). Metodologia A presente pesquisa científica se classifica como uma pesquisa teórica e se realizou sob a forma de uma revisão bibliográfica sistemática. Essa que segundo Silva e Menezes (2001) é baseada na análise da literatura já publicada em forma de livros, revistas, publicações avulsas, imprensa escrita e até eletronicamente disponibilizada na Internet. O que ocorre nesta e em outras pesquisas é a junção dos dados especializados em cada área do saber, relevantes e indispensáveis para a realização da mesma. Ou seja, a revisão de literatura registra o levantamento bibliográfico de outros autores que pesquisaram o mesmo tema, os parâmetros utilizados, as controvérsias existentes, enfim, contextualiza a pesquisa em relação aos avanços teóricos e metodológicos na área de conhecimento. Pode-se afirmar que esta metodologia contribuirá para obter informações sobre a situação atual do tema pesquisado, para conhecer as publicações existentes sobre o tema e os aspectos que já foram abordados e verificar as opiniões similares e diferentes a respeito do tema ou de aspectos relacionados ao tema ou ao problema de pesquisa (SILVA E MENEZES, 2001). Assim, se objetivou construir uma base teórica, analisando e revendo conceitos relacionados ao tema, que possibilitasse uma discussão e análise dos pontos principais sobre a alienação parental. Optou-se por essa metodologia principalmente por ela proporcionar uma compreensão ampla do fenômeno e que, portanto pode contribuir para confrontar a escassez de estudos nesse campo. Conclusão

6 Como a síndrome da alienação parental ainda é muito recente e pouco pesquisada, pode-se perceber algumas incongruência entre a legislação e o Conselho Federal de Psicologia para a atuação de psicólogos nestas questões. Diferentemente do que foi proposto pela lei, quando o psicólogo vai trabalhar na área jurídica este deve ter um amplo conhecimento de infância, de família e de avaliação psicológica para realizar um trabalho de observação em relação à guarda dos filhos, evitando dessa maneira, novos casos de alienação parental. Além disso, deve-se lembrar que qualquer tipo de separação resulta em dor, e que qualquer medida realizada em relação aos pais certamente terá efeito sobre os filhos. Então, afastar repentinamente uma criança do genitor com o qual mantém intensa aliança, proibir encontros com o genitor ou qualquer segmento de sua família, ou mesmo encaminhá-la à instituições de abrigo, na pretensão de garantir sua proteção, pode ser uma forma de violência contra elas. Sendo assim, as crianças envolvidas no processo de separação dos pais, devem receber especial atenção dos profissionais envolvidos no caso, principalmente do psicólogo, para que seja assegurado o direito da criança à ampla convivência com ambos os genitores. Vale ressaltar, que a lei aponta apenas para os conflitos e as relações familiares pós-divórcio, desconsiderando, com isso, diversos fatores sociais e legislativos que, ao longo do tempo, têm contribuído para o afastamento de um dos pais após o divórcio do casal. Então, como as advertências previstas na nova lei serão adotadas a partir do diagnóstico de alienação parental realizado pelo psicólogo, este deve analisar critica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural das partes envolvidas, para que ao ser tomada a decisão da guarda da criança ou advertência aos pais, não corra o risco de comprometer o futuro e bem estar da criança, afastando-a de um de seus genitores. Nos casos em que a alienação parental é comprovada, tanto a criança quanto os pais devem receber um acompanhamento psicológico, para garantir que mesmo com o rompimento conjugal, os pais estejam cientes que eles ainda possuem algo em comum, seus filhos. Assim, através disso, consigam resolver as suas diferenças de uma maneira que não afete a integridade da crianças e o seu relacionamento com um dos seus genitores. Referências Bibliográficas

7 BAUMAN, Z. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, CARNEIRO, T. F. Casamento Contemporâneo: O Difícil Convívio da Individualidade com a Conjugalidade. Psicologia Reflexão e Critica, año/vol.11, número 002. Universidad Federal do Rio Grande do Sul, Puerto Alegre, Disponível em Acesso em 20/08/2011. CONSELHO FEFERAL DE PSICOLOGIA. Código de ética Profissional do Psicólogo, Disponível em Acesso em 18/08/2011. DIAS, M. B. Síndrome da alienação parental, o que é isso?. Disponível em Acesso em 25/08/2011. GARDNER, R. A. O DSM-IV tem equivalente para o diagnóstico de Síndrome de Alienação Parental (SAP)?, Disponível em Acesso em 19/08/2011. INDICE FUNDAMENTAL DO DIREITO, Código Civil- CC- L Disponível em m Acesso em 25/08/2011. MAPURUNGA, M. C. A Criação do Ódio na Alienação parental e a importância da Avaliação Psicológica. Disponível em MR25-Maria-Clara-Mapurunga.pdf Acesso em 19/08/2011. PRESIDENCIA DA REPÚBLICA CASA CIVÍL.LEI Nº Disponível em Acesso em 25/08/2011. SADINO. Sobre o amor. Disponível em Acesso em 17/08/2011 SILVA, D. M. P. Por uma Ética da Psicologia Jurídica aplicada ao direito de Família. Disponível em Acesso em 18/08/2011.

8 SILVA, E. L; MENEZES, E. M. Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Dissertaçã. Florianópolis: Disponível em df Acesso em 10/09/2011. SOUZA, A. M; BRITO, L. M. T. Síndrome de Alienação Parental: da Teoria Norte- Americana à Nova Lei Brasileira. Psicologia: Ciência e Profissão, 2011, 31 (2), Disponível em Acesso em 21/08/2011.

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