Avaliação da Composição Corporal: Uma importante ferramenta no controle do treino. Me. Ruy Calheiros

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Benedicta Meneses Carlos
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1 Avaliação da Composição Corporal: Uma importante ferramenta no controle do treino Me. Ruy Calheiros

2 Me. Ruy Calheiros (CREF: G/SP) Graduado em Educação Física (UNISA), Pós graduado em Treinamento Esportivo (FMU), Especialização em Treinamento Desportivo (Russia), Mestre em Ciências do Movimento Humano (UNICSUL), Professor das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) e USCS, Autor do livro: Biomecânica Aplicada Uma Abordagem para o Treinamento de Força, Treinador Personalizado.

3 IMAGEM CORPORAL

4 IMAGEM CORPORAL É o esboço do corpo imaginário; é a representação mental do corpo; estabelece relação com históricopessoal, com a família, consigo mesmo....o corpo emagrece e a cabeça continua de gordo, ou seja, como a cabeça é poderosa o corpo volta a ser gordo... Auto-imagem depreciativa com prejuízos nas relações sociais.

5 CONHECIMENTO CORPORAL???

6 Peso Corporal Estatura IMC massa corporal total (Kg) estatura (mt 2 )

7 VALORES DESEJÁVEIS DO IMC (Índice de Massa Corporal)

8 PERÍMETROS Tórax; Cintura; Quadril; Abdome. Braço; Ante-Braço; Coxa; Perna. FORMAS MAIOR PERIMETRO, MENOR PERÍMETRO, PTO MÉDIO, PONTO PRÉ-ESTABELECIDO MANEIRA CONTRAIDO E RELAXADO

9 RELAÇÃO CINTURA QUADRIL CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS PARA HOMENS IDADE BAIXO MODERADO ALTO MUITO ALTO 20 A 29 < 0,83 0,83-0,88 0,89-0,94 > 0,94 30 A 39 < 0,84 0,84-0,91 0,92-0,96 > 0,96 40 A 49 < 0,88 0,88-0,95 0,96-1,00 > 1,00 50 A 59 < 0,90 0,90-0,96 0,97-1,02 > 1,02 60 A 69 < 0,91 0,91-0,98 0,99-1,03 > 1,03 Fonte: Applied Body Composition Assessment, Página 82 Ed. Human Kinetics, 1996.

10 RELAÇÃO CINTURA QUADRIL CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS PARA MULHERES IDADE BAIXO MODERADO ALTO MUITO ALTO 20 A 29 < 0,71 0,71-0,77 0,78-0,82 > 0,82 30 A 39 < 0,72 0,72-0,78 0,79-0,84 > 0,84 40 A 49 < 0,73 0,73-0,79 0,80-0,87 > 0,87 50 A 59 < 0,74 0,74-0,81 0,82-0,88 > 0,88 60 A 69 < 0,76 0,76-0,83 0,84-0,90 > 0,90 Fonte: Applied Body Composition Assessment, Página 82 Ed. Human Kinetics, 1996.

A gordura abdominal é considerada a mais perigosa para a saúde por estar relaciona a um maior risco de desenvolver problemas de saúde associados à obesidade

11 A gordura abdominal é considerada a mais perigosa para a saúde por estar relaciona a um maior risco de desenvolver problemas de saúde associados à obesidade como a diabetes, hipertensão arterial e doenças cardiovasculares. Caso esta medida esteja aumentada maior será a possibilidade de desenvolver síndrome metabólica.

12 COMPOSIÇÃO CORPORAL

13 COMPOSIÇÃO CORPORAL É o fracionamento da massa corporal, o que determina as quantidades (em valores absolutos ou relativos) dos componentes corporais.

14 APLICAÇÕES Para identificar riscos à saúde associados a níveis excessivamente altos ou baixos de gordura corporal total; Para identificar riscos à saúde associados ao acúmulo excessivo de gordura intraabdominal; Para monitorar mudanças na composição corporal associados a certas doenças.

15 APLICAÇÕES Para avaliar a eficiência de intervenções nutricionais e de exercícios físicos na alteração da composição corporal; Para estimar o peso corporal ideal de atletas e não-atletas; Para monitorar mudanças na composição corporal associadas ao crescimento, desenvolvimento e idade.

18 PERCEPÇÃO DA IMAGEM CORPORAL REAL DETERMINAR: ( ) O número da silhueta que considera semelhante a sua aparência real; ( ) O número da silhueta que considera ser mais condizente a sua aparência ideal.

19 AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS Para a avaliação da satisfação corporal subtrai-se da aparência corporal real a aparência corporal ideal, podendo esse número variar de -8 a +8; Caso essa variação for igual a zero, o indivíduo é classificado como satisfeito com sua aparência e se diferente de zero classifica-se como insatisfeito; Caso a diferença for positiva considera-se uma insatisfação pelo excesso de peso e, quando negativa, uma insatisfação pela magreza.

20 AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL

21 MÉTODOS DIRETOS Dissecação de Cadáveres; Extração Lipídica. MÉTODOS INDIRETOS Pesagem Hidrostática; DEXA; Pletsmografia.

22 MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS (Os mais utilizados em Educação Física) BIO-IMPEDÂNCIA ELÉTRICA, DOBRAS CUTÂNEAS.

23 BIO IMPEDÂNCIA MÉTODO MAIS PRÁTICO dois elétrodos emissores (superfície dorsal da mão e do pé-terceiro metacarpo e metatarso) dois elétrodos receptores são colocados na mão e no pé (união das duas apófises estilóides e na região dorsal da articulação tíbio-társica).

24 BIO-IMPEDÂNCIA ELÉTRICA Equipamento: Bipolar Tetrapolar VANTAGENS DESVANTAGENS Rápido Não requer pratica do avaliador Custos muito elevados, Requer muitos procedimentos prévios por parte do avaliado

25 ORIENTAÇÕES para BIA Não comer ou beber a menos de 4 horas do teste; Não fazer exercícios a menos de 12 horas do teste; Urinar a menos de 30 minutos do teste; Não consumir álcool a menos de 48 horas do teste; Não tomar medicamentos diuréticos a menos de 7 dias do teste; Clientes mulheres que percebem que retendo água durante aquele estágio de seu ciclo menstrual não devem realizar o teste.

26 DOBRAS CUTÂNEAS MÉTODO MAIS UTILIZADO ATUALMENTE FONTE DE ERRO 3,3% Habilidade do avaliador (3-9%), Tipo de adipômetro (1,5%), Fatores do sujeito. (HEYWARD e STOLARCZYK, 2004)

27 DOBRAS CUTÂNEAS VANTAGENS Baixo Custo; Não requer muitos procedimentos prévios por parte do avaliado; Facilidade de transporte e aplicação. DESVANTAGEM Necessita de muita experiência do avaliador.

28 ORIENTAÇÕES para DOC Tomar todas as medidas de DOC do lado direito; Segurar firmemente a DOC entre o polegar e o indicador da mão esquerda; Manter a dobra pressionada enquanto a medida é realizada; Tomar as medições de DOC de 2 a 4 segundos após a pressão ter sido aplicada.

29 DOBRAS CUTÂNEAS (mais utilizadas) Adipômetros: TRÍCEPS AXILAR MEDIAL ABDOMINAL SUBESCAPULAR PEITORAL (TÓRAX) COXA ANTERIOR BÍCEPS SUPRA-ILÍACA PANTURRILHA MEDIAL

30 PROTOCOLOS GENÉRICOS X ESPECÍFICOS

31 PROTOCOLOS - DOBRAS GENÉRICOS Modelos Quadráticos Jackson & Pollock (1985); Jackson, Pollock & Ward (1980); Lohman (1981). ESPECÍFICOS Regressão Linear Crianças (M) Slaughter et al. (1988); Atletas (M) - Jackson & Pollock (1978); Atletas (F) - Jackson et al. (1980); Nadadores (F/M) - Falkner

32 GENÉRICOS Somatória: Triciptal, Tórax e Subescapular

33 GENÉRICOS Somatória: Triciptal, Abdominal e Suprailíaca

34 PROTOCOLO de FALKNER (Nadadores) %G = 4Σ d.c. x 0, ,783 (triciptal+subescapular+suprailiaca+abdominal)

35 PADRÕES %GC PARA HOMENS E MULHERES Classificação Homens Mulheres Risco a 5% 8% Abaixo da média 6-14% 9-22% Média 15% 23% Acima da média 16-24% 24-31% Risco b 25% 32% a Risco de doenças e desordens associadas à desnutrição. b Risco de doenças associadas à obesidade.

36 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS I. CHARRO, M. A. Manual de Avaliação Física. 1ª. ed. São Paulo: Phorte, II. GUEDES, D.P.; ROCHA,A.C. Avaliação física para treinamento personalizado, academias e esportes uma abordagem didática, prática e atual. 1ª ed. São Paulo: Phorte, III. HEYWARD, V. Avaliação da Composição Corporal Aplicada, 1ª. ed. São Paulo: Manole, IV. MACHADO, A.F. Manual de Avaliação Física. 3ª edição. São Paulo: Icone, 2016 V. PITANGA, F.J.G. Testes, Medidas e Avaliação em Educação Física e Esportes. 3ª edição. São Paulo: Phorte, 2004

37 INSTAGRAM: ruycalheiros

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