Gestão de Micro e Pequenas Empresas PROFESSOR: EMERSON FELIPE
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- Ana Lívia Back de Paiva
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1 Gestão de Micro e Pequenas Empresas PROFESSOR: EMERSON FELIPE
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3 RECEITA BRUTA ANUAL Microempresas até R$ 360 mil. Empresas de Pequeno Porte acima de R$ 360 mil e até R$ 3,6 milhões. Empreendedor Individual até R$ 60 mil.
4 ELAS SÃO 6,1 milhões de empresas urbanas formais; 4,1 milhões de pequenas propriedades rurais; 10,3 milhões de empreendimentos informais. e representam... 99,1% das empresas urbanas; 85% dos estabelecimentos rurais do País. porém detém apenas: 20% do PIB; 2% das exportações; 29,4% das Compras Públicas.
5 Burocracia excessiva. Alta carga tributária. Dificuldade de acesso aos serviços financeiros e à inovação tecnológica. Mercado restrito. Falta de Políticas Públicas a seu favor. Problemas que afetam a competitividade das MPE
6 Porque são maioria Quase 100% das empresas das pequenas cidades brasileiras são MPE. São as Micro e Pequenas Empresas que movimentam a economia local.
7 POR QUE AS MPE SÃO IMPORTANTES? Porque geram emprego Saldo de empregos gerados na última década Empregos nas MPE Empregos nas médias e grandes Na última década, de cada 10 empregos, 9 foram gerados pelas MPE. Fonte: CAGED/MTE
8 POR QUE AS MPE SÃO IMPORTANTES? Porque aumentam a arrecadação municipal Pessoas com emprego e renda MPE fortalecidas Aumento da base PJ O aumento da arrecadação possibilita mais investimentos públicos, visando a melhoria da infraestrutura local e da qualidade de vida das pessoas.
9 Por que promovem a inclusão social Diminuição da assistência social pública; Primeiro emprego.
10 Importância das MPEs Estímulo à inovação e ao crescimento econômico Competição estimula as grandes empresas a inovarem MPEs têm estrutura mais flexível o que facilita às mudanças, ou seja, à inovação
11 A Importância das micro e pequenas empresas não era um consenso até recentemente
12 As pequenas e médias empresas na Política Econômica Anos 50 Havia pouca confiança nos empresários e no comércio internacional O Estado é que tinha o papel de gerar desenvolvimento econômico
13 As pequenas e médias empresas na Política Econômica As pequenas e médias empresas não eram importantes As pequenas e médias empresas existiam para gerar emprego de baixa qualidade no período de transição da economia agrícola para a economia industrial
14 As pequenas e médias empresas na Política Econômica Anos 80 Pequenas e médias tinham papel distinto das grandes empresas Então eis que começa a surgir o apoio às pequenas e médias empresas por instituições internacionais
15 As pequenas e médias empresas na Política Econômica Poder de mercado é importante para inovação, mas excesso de poder de mercado é prejudicial viva e deixe viver Monopolista prefere inovar menos e lucrar mais, aproveitar ao máximo a vida útil do capital, da tecnologia, de modo a reduzir o custo a médio no tempo.
16 As pequenas e médias empresas na Política Econômica Anos 90 Consenso na importância das pequenas e médias empresas No entanto, não houve um consenso na melhor forma de apoiar as pequenas e médias
17 As pequenas e médias empresas na Política Econômica Banco Mundial: O mais importante ambiente de recurso empresarial. Como as pequenas e médias empresas sofrem mais com a procura por crédito, a medida é facilitar o crédito para esse tipo de empresa.
18 Por que as micro e pequenas empresas precisam ser apoiadas?
19 Perfil da indústria brasileira As micro e pequenas empresas respondem por menos de 15% do PIB industrial. 5,1 7,0 18,4 Micro Pequena 69,4 Média Grande Fonte: Estimativa com base na PIA 2004 / IBGE
20 Mortalidade das MPE s Pesquisa de sobrevivência e mortalidade das MPE s no Brasil (SEBRAE Nacional ), no primeiro ano de atividade.
21 FORMALIZAÇÃO DO NEGÓCIO Benefícios: ENQUADRAMENTO E BENEFÍCIOS LEI GERAL DA MICRO E PEQUENA EMPRESA Regime unificado de apuração e recolhimento dos impostos e contribuições da União, dos estados do Distrito Federal e dos municípios, inclusive com simplificação das obrigações fiscais; Simplificação do processo de abertura, alteração e encerramento das MPEs;
22 FORMALIZAÇÃO DO NEGÓCIO ENQUADRAMENTO E BENEFÍCIOS LEI GERAL DA MICRO E PEQUENA EMPRESA Benefícios: Facilitação do acesso ao crédito e ao mercado; Preferência nas compras públicas; Estímulo a inovação tecnológica; Regulamentação, criando condições para formalização.
23 FORMALIZAÇÃO DO NEGÓCIO Benefícios: ENQUADRAMENTO E BENEFÍCIOS LEI GERAL DA MICRO E PEQUENA EMPRESA Desoneração tributária das receitas de exportação; Dispensa do cumprimento de certas obrigações trabalhistas e previdenciárias; Incentivo ao associativismo na formação de consórcios para fomento de negócios;
24 Foto: Stock.Schng FORMALIZAÇÃO DO NEGÓCIO CLASSIFICAÇÃO Empresário: 1 pessoa comércio, indústria e serviço Não há a presença de sócios e o proprietário assume integralmente a responsabilidade pelos resultados e riscos, de forma ilimitada. Fonte: NOVO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO
25 Foto: Stock.Schng FORMALIZAÇÃO DO NEGÓCIO CLASSIFICAÇÃO Sociedade Empresarial: 2 ou mais pessoas - comércio, indústria e serviço A atividade empresarial é representada pelos seus administradores, e quem responde pelas dívidas contraídas é o patrimônio da sociedade. A responsabilidade dos sócios é limitada. Fonte: NOVO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO
26 Foto: Stock.Schng FORMALIZAÇÃO DO NEGÓCIO CLASSIFICAÇÃO Sociedade Simples: 2 ou mais pessoas Formadas por profissionais liberais, desde que o exercício da profissão não constitua elemento de empresa, somente a atividade de serviços. Fonte: NOVO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO
27 Foto: Stock.Schng FORMALIZAÇÃO DO NEGÓCIO CLASSIFICAÇÃO Microempreendedor Individual (MEI): 1 pessoa Empreendimento com faturamento de até R$ ,00/ano Não pode ter sócio e deve ter no máximo um funcionário. Fonte: NOVO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO
28 Foto: Stock.Schng FORMALIZAÇÃO DO NEGÓCIO CLASSIFICAÇÃO Sociedade Anônima (S/A): Constituição de empresas com capital social não atribuído a um nome específico, mas dividido em ações, transacionadas livremente, sem necessidade de escritura pública ou ato notarial. Por ser uma sociedade de capital, prevê a obtenção de lucros a serem distribuídos aos acionistas. Fonte: NOVO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO
29 Foto: Stock.Schng FORMALIZAÇÃO DO NEGÓCIO CLASSIFICAÇÃO Sociedade Cooperativa: É constituída por 20 pessoas (mínimo) Associação autônoma de pessoas para satisfazer aspirações e necessidades em empresa de propriedade comum. Auto-gestionária, cada sócio tem o mesmo poder de decisão e o controle é democrático. Fonte: NOVO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO
30 Foto: Stock.Schng FORMALIZAÇÃO DO NEGÓCIO De acordo com a finalidade Com Fins Lucrativos: Empresário Sociedades Simples e Empresarial Microempreendedor Individual (MEI) Sociedade Anônima (S/A)
31 Foto: Stock.Schng FORMALIZAÇÃO DO NEGÓCIO De acordo com a finalidade Sem Fins Lucrativos: Cooperativas Associações
32 FORMALIZAÇÃO DO NEGÓCIO EMPRESÁRIO Prefeitura Municipal Junta Comercial ME ou EPP Receita Federal CNPJ ME ou EPP Secretaria da Fazenda Estadual INSS Sindicato Patronal
33 FORMALIZAÇÃO DO NEGÓCIO SOCIEDADE EMPRESARIAL Prefeitura Municipal Junta Comercial ME ou EPP Receita Federal CNPJ ME ou EPP Secretaria da Fazenda Estadual INSS Sindicato Patronal
34 FORMALIZAÇÃO DO NEGÓCIO SOCIEDADE SIMPLES Prefeitura Municipal Cartório de Registro de Pessoa Jurídica Receita Federal CNPJ INSS Sindicato Patronal
35 FORMALIZAÇÃO DO NEGÓCIO MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL (MEI) Junta Comercial O processo de abertura da empresa vai ser simplificado.
36 FORMALIZAÇÃO DO NEGÓCIO AUTÔNOMO Pessoa Física Prefeitura Municipal INSS Órgão que representa a categoria profissional (Conselho Regional, Sindicato ou Associação)
37 FORMALIZAÇÃO DO NEGÓCIO OUTRAS EXIGÊNCIAS DEPENDENDO DA ATIVIDADE. Vigilância Sanitária; Órgão Estadual de Fiscalização das Atividades Industriais e Poluidoras; Ministério da Agricultura; Ibama / Imasul; Polícia Federal; Corpo de Bombeiro; Conselho Regional da Categoria Profissional; Embratur; Siscomex.
38 Em muitas MPEs a proporção de despesas à vista supera a de receitas à vista Receitas Despesas 52% 48% à vista a prazo 43% à vista 57% a prazo
39 Nas vendas a prazo predominam as vendas com prédatados e o fiado Formas de pagamento aceitas nas vendas a prazo cheque pré-datado fiado (*) boleto bancário cartão de crédito duplicata outras (**) 30% 23% 23% 9% 13% 70% 0% 50% 100% Empresas
40 Em muitas MPEs as obrigações a prazo vencem antes das receitas a prazo Distribuição das empresas, segundo receitas e despesas a prazo Até 59 dias 60 a 89 dias 90 dias ou + 18% 15% 13% 35% 51% 69% Recebimentos de clientes a prazo Pagamentos da empresa a prazo 0% 40% 80% Empresas
41 Serviços Financeiros para MPE Demanda por crédito das micro e pequenas empresas
42 Os empréstimos mais desejados são para capital de giro Finalidade do empréstimo desejado mercadorias / insumos máquinas e equiptos reformas na empresa pagar dívidas aluguel / impostos outras (*) 7% 4% 21% 36% 35% 55% 0% 35% 70% Empresas
43 Empresas Entre as MPEs que demandam empréstimo, mais da metade deseja até R$ ,00 Valores dos empréstimos desejados 40% 29% 20% 23% 21% 10% 4% 6% 7% 0% até R$5.000 R$5.001 a R$ R$ a R$ R$ a R$ R$ a R$ R$ a R$ mais de R$50.000
44 Entre as MPEs que demandam empréstimo, a maioria deseja prazo menor que 30 meses Empresas Prazos dos empréstimos desejados 40% 31% 20% 20% 17% 13% 1% 8% 6% 4% 0% 3 a 5 meses 6 a 11 meses 12 a 17 meses 18 a 23 meses 24 a 29 meses 30 a 35 meses 36 a 41 meses 42 meses ou mais
45 Serviços Financeiros para MPE Oferta de crédito para as micro e pequenas empresas
46 A maioria das MPEs (SP) nunca tomou empréstimos bancários MPEs que já tomaram empréstimo bancário (em bancos privados e/ou oficiais) 61% 39% Sim Não Resultados por porte Sim Não Total microempresa 37% 63% 100% empresa de pequeno porte 54% 46% 100%
47 Principais barreiras à concessão de empréstimos bancários às MPEs Falta de garantias reais 40% Registro no CADIN/SERASA Insuficiência de documentos Inadimplência da empresa Linhas de crédito fechadas Projeto inviável Outras (*) 16% 12% 9% 7% 4% 12% 0% 25% 50% Empresas
48 Formas alternativas de financiamento das MPEs Em presas 0% 35% 70% Pagtos de fornec. a prazo Cheque pré-datado Cheque especial / cartão de crédito Desc. de duplicata / títulos Empr. em bancos oficiais 13% 11% 12% 17% 29% 30% 45% 41% 48% 66% Empr. em bancos privados Dinheiro de amigos / parentes 10% 9% 13% 23% Factoring Agiotas Leasing / financeiras Outras 4% 3% 3% 4% 1% 3% 2% 2% Hoje No passado Não está utilizando / Nunca utilizou 16% 21%
49 Quase metade das MPEs não têm interesse em tomar empréstimo bancário Se fosse fácil e barato tomar empréstimo bancário, gostaria de obter um empréstimo para sua empresa, hoje? 49% sim 51% não PRINCIPAIS RAZÕES: -Não gosta de empréstimo (38%) -Não necessita nesse momento (29%) -Não conseguiria pagar (24%) -Não confia na política econômica (7%) -Outras (2%)
50 Sistema Financeiro e as Micro e Pequenas Empresas no Brasil
51 Para uma ampliação do acesso ao crédito por parte das MPEs é importante Uma oferta de produtos financeiros adequada as características das MPEs (prazos, valores, custos, exigências); Por outro lado, uma melhor gestão financeira pode reduzir as necessidades de financiamento (endividamento) dessas empresas;
52 Para uma ampliação do acesso ao crédito por parte das MPEs é importante a criação de mecanismos de garantias alternativos para facilitar o acesso ao crédito; a constituição e/ou fortalecimento de instituições financeiras especializadas no segmento.
53 Para uma ampliação do acesso ao crédito por parte das MPEs é importante Cooperativas de Crédito Menores custos Acesso mais fácil (aumento da concorrência no sistema financeiro)
54 FORMALIZAÇÃO DO NEGÓCIO LEI GERAL - OPÇÃO PELO SIMPLES NACIONAL As vedações ao ingresso no simples nacional, estão estabelecidas no art. 17, da Resolução do Comitê Gestor do Simples Nacional.
55 TRIBUTAÇÃO SISTEMA SIMPLES NACIONAL IMPOSTOS RECOLHIDOS PELO SISTEMA SIMPLES NACIONAL IRPJ: IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA CSLL: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO PIS: PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL COFINS: CONTRIBUIÇÃO PARA FINS SOCIAIS IPI: IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS INSS: INSTITUTO NACIONAL DA SEGURIDADE SOCIAL (parte devido da empresa) ICMS: IMPOSTO DE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS ISSQN: IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA.
56 TRIBUTAÇÃO SISTEMA SIMPLES NACIONAL MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL (MEI) Os impostos são em valores fixos e hoje, no total de R$ 42,20, sendo: R$ 36,20 para a Previdência Social R$ 5,00 de ISS Imposto Sobre Serviços R$ 1,00 de ICMS Imposto sobre Circulação de Mercadorias.
57 A primeira incubadora de empresas brasileira surgiu em São Carlos-SP, em Nos últimos anos, o número de incubadoras de empresas cresceu rapidamente em todo mundo. Nos EUA, atualmente existem mais de 1000 incubadoras de empresas. (Europa: mais de 1200; Mundo: mais de 4000) No Brasil, o estudo mais recente divulgado pela ANPROTEC, indica a existência de mais de 400 incubadoras de empresas no país.
58 ...É um ambiente flexível e encorajador onde são oferecidas facilidades para o surgimento e crescimento de novos empreendimentos (ANPROTEC, 1998). É um ambiente de trabalho controlado, projetado para auxiliar no crescimento de novas empresas emergentes... (LALKAKA & BISHOP, 1996).
59 Segundo a NBIA, uma incubadora de empresas deve oferecer, pelo menos, os seguintes serviços (RICE, 1992): 1. Possibilitar ao empreendedor o desenvolvimento de uma rede de contatos, sempre encorajado pelo gerente da incubadora. 2. Prover assistência técnica e gerencial aos incubados através de especialistas que trabalhem na própria incubadora ou via profissionais capacitados da comunidade. 3. Auxiliar o empreendedor a conseguir financiamento para seu empreendimento, desde a elaboração do plano de negócios até a negociação com os investidores. 4. Oferecer uma série de serviços aos incubados e também àquelas empresas filiadas à incubadora, mas não residentes.
60 apenas um galpão com espaços para instalação de empresas apenas um conglomerado de empresas um distrito industrial onde empresas ficam instaladas sem prazo de saída um local onde apenas idéias ficam sendo testadas
61 Geram novas oportunidades de inovação em vários setores Criam empresas de sucesso Reduzem a mortalidade de empresas nascentes Contribuem para equilibrar o desenvolvimento regional Criam postos de trabalho qualificados e geram emprego e renda
62 Incubadoras Descentralização regional Cidades com menos de 200 mil habitantes Parques Concentração em grandes centros industriais e pólos regionais
63 AS DIFERENÇAS NEGÓCIOS DE FAMÍLIA X NEGÓCIOS DA FAMÍLIA
64 AS DIFERENÇAS
65 Segundo o dicionário brasileiro da língua portuguesa, Aurélio Buarque de Holanda, (p.71), família é: O pai, a mãe e os filhos, pessoas do mesmo sangue, descendência, ou comunidade formada por um homem e uma mulher unidos por laço matrimonial e pelos filhos nascidos pelo casamento.
66 Segundo a definição de Werner Bornoldt (2005), Uma empresa familiar é qualquer organização com vínculos que vão além do interesse societário e econômico. Para Leone (2005), a empresa familiar se caracteriza pelos seguintes fatos: iniciada por um membro da família, membros da família participando da propriedade ou direção; valores institucionais identificando-se com um sobrenome de família ou com a figura do fundador e sucessão ligada ao fator hereditário.
67 1º Empresa de um só dono: 1º geração são muito associadas á figura do seu fundador, chamadas então de empresa de um único dono. A maioria das empresas que estão iniciando suas atividades está nesta fase. O dono nesta fase é a única figura autoritária hierárquica. 2º Empresa de irmãos-sócios: O controle da empresa é dividido em dois ou mais irmãos. 2º geração, independente da influência dos agregados, mas continuam ainda muito dependentes da figura do fundador. 3º Empresa de parentes: quando a empresa passa para a 3º geração, parentes costumar ser numerosa e a participarem na direção da empresa, A figura do fundador costuma ser perdida, seus valores e culturas alteradas. ADACHI, (2006)
68 ALGUNS DADOS ESTATÍSTICOS Geração Quantos assumem os negócios da família no Brasil SEGUNDA > 46% TERCEIRA > 25% QUARTA > 6% QUINTA > 3% Fonte: Consultoria Bornhoeft
69 No mundo, apenas 20% das empresas familiares ficam mais de 60 anos sob o controle da mesma família 50-60% das Empresas Familiares criam 50% de empregos 20 55% das empresas listadas em Bolsas de Valores são controladas por famílias 15 20% das maiores companhias do mundo pertencem e são controladas por famílias Nos países industrializados 75% das empresas são familiares 34% das empresas norte-americanas pertencem às mulheres Durante a última década o número de mulheres que tem a própria empresa cresceu 73%. Fonte: FBN I
70 Estima-se que 40% das 500 empresas listadas pela revista Fortune sejam de propriedade de famílias ou por elas controladas. Entre 65% e 80% das empresas no mundo são familiares. As empresas familiares geram metade do Produto Nacional Bruto (PNB) dos Estados Unidos e empregam metade da força de trabalho. Na Europa, elas dominam o segmento das pequenas e médias, e em alguns países, chegam a compor a maioria das grandes empresas. Na Ásia, a forma de controle familiar varia de acordo com as nações e culturas, mas as empresas familiares ocupam posições dominantes em todas as economias mais desenvolvidas, com exceção da China. Na América Latina, grupos construídos e controlados por famílias constituem a principal forma de propriedade privada na maioria dos setores industriais.
71 País % Itália 95 Brasil 90 Suécia 90 Espanha 80 Inglaterra 75 Portugal 70 Fonte: Fernando Curado, professor da Business School de São Paulo, publicado no caderno Sinapse (Folha de São Paulo) de
72 No final da década de 80, de cada dez empresas, nove eram familiares, e seu controle estava com uma ou mais famílias. 70% das empresas familiares encerram suas atividades com a morte de seu fundador e o ciclo médio de vida destas empresas é de 24 anos. Dos 30% que sobrevivem na segunda geração, só uma minoria perdura até a terceira geração. As empresas familiares representam 4/5 da quantidade de empresas privadas brasileiras e respondem por mais de 3/5 da receita e 2/3 dos empregos quando se considera o total das empresas privadas brasileiras. 1/5 das empresas familiares tem apresentado sérios problemas de sucessão, levando em media 4 anos para serem resolvidos. Fonte: FBN I
73 Forte valorização da confiança mútua, independentemente de vínculos familiares Laços afetivos extremamente fortes que influenciam os comportamentos, relacionamentos e decisões da empresa Valorização da antiguidade como atributo que supera a exigência de eficácia e da competência Exigência de dedicação, ou seja, vestir a camiseta da empresa.
74 Postura de austeridade, seja na forma de vestir, seja na administração dos gastos Expectativa de alta fidelidade Jogos de poder, em que muitas vezes vale a habilidade política do que a capacidade administrativa Dificuldade na separação entre o que é emocional e racional, tendendo mais para o emocional
75 DILEMA DA EMPRESA FAMILIAR Pai Rico, Filho Nobre, Neto Pobre Essas seis palavras, sempre representaram um pesadelo para os eventuais herdeiros dos grupos familiares.
76 A empresa e a família só sobreviverão e se sairão bem se a família servir à empresa. Nenhuma das duas se sairá bem se a empresa for dirigida para servir à família. PETER DRUKER
77 O Processo de Sucessão Não há obrigação de continuar a ser uma empresa familiar, mas se esta for a decisão, é necessário adequar os papéis de cada um e traçar um plano de comportamento e atitudes consistente.
78 PRINCIPAIS CAUSAS DE FALÊNCIAS PRINCIPAIS CAUSAS DO DESAPARECIMENTO DAS EMPRESAS FAMILIARES NO BRASIL: Ciclo de vida de produtos/serviços entram em declínio Falta de planejamento estratégico e sucessório Brigas de sucessão = FALTA DE GOVERNANÇA Sebrae
79 CAUSA MAIS RELEVANTE 67 % Empresas familiares encerram suas atividades por problemas sucessórios Dr. Nacir Sales
80
81 FUNDADOR (50 A 70 ANOS) A prática dos negócios supera a formação acadêmica Forte em microeconomia Tendência a ser especialista de produto Orientado para a produção Autoritário, tem dificuldade em trabalhar por consenso Conservador na maneira de fazer as coisas Internacionalização tardia Cultiva a ética do trabalho e da austeridade pessoal SUCESSOR (25 A 40 ANOS) Formação acadêmica mais sólida, menor vivência prática Forte em macroeconomia Tendência a ser generalista Orientado para o marketing Liberal, pratica a administração participativa Disposto a experimentar estilos diferentes de gestão Começa a internacionalizar-se mais cedo Comportamento mais hedonista, disposto a usufruir os prazeres da vida Fonte: Oliveira, 2006
82 Conscientize os herdeiros que eles não vão herdar uma empresa, mas uma sociedade composta por pessoas.
83 Escolha dos sucessores; Comparação do perfil do sucedido com o do sucessor, em relação ao exigido pela empresa; Associação do sucesso da empresa com a imagem do fundador.
84 Não cair na armadilha de acreditar que por serem filhos e futuros proprietários, terão a capacidade de dirigir a empresa, Respeitar profundamente a capacidade das pessoas de eleger seu futuro não forçar, Assegurar de que compreendam os negócios da empresa e como se operam produtos, tecnologias, estrutura de custos, clientes, concorrentes, ciclo de cobrança e pagamentos, as vantagens competitivas... COMPETÊNCIA.
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