Professora: Laura Carmilo Granado

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1 Professora: Laura Carmilo Granado

2 A Psicologia dos processos oníricos - Freud (1900) - Interpretação dos Sonhos Caso clínico Articulação teórico-clínica

3

4 TÓPICA: Topos Teoria dos lugares Aparelho psíquico tem sentido e direção Figura modificada a partir de Freud (1900/2001, p. 518 ) com base em Laplanche (1980/1998) Não corresponde a lugares anatômicos. Metáfora: aparelho fotográfico, telescópio, microscópio. Lugares psíquicos: Lugares heterogêneos: especialização (FREUD, 1900/2001)

5 Fonte: Freud (1900/2001, p. 519\0.

6 Fonte: Freud (1900/2001,)p. 521). Fonte: Laplache (1980/1998, p. 168 e 169) Para explicar nota de 1925 Permeabilidade seletiva: instância que critica/instância criticada Instância que critica, censor Pré-consciente Cortina entre instância criticada (Ics) e a Cs Dirige vida de vigília, ações voluntárias e conscientes Determina o que passa ou não para a Cs (FREUD, 1900/2001)

7 Processos excitatórios que ocorrem nele podem penetrar na consciência sem maiores empecilhos desde que Atinjam certo grau de intensidade Dependendo da atenção Sistema que também controla o acesso ao poder do movimento que fica paralisado durante o sono Nota: 1925 O traço essencial de uma representação pré-consciente é o fato de ela estar ligada a restos de representações verbais (p. 582)

8 O inconsciente é a esfera mais ampla, que inclui em si a esfera menor do consciente (p. 584) Processos inconscientes: indestrutíveis. Nada pode ser encerrado, nada é passado ou está esquecido

9 De onde surge impulso para formação do sonho Desejos Pensamento inconsciente procura transmitir-se para o pré-consciente de maneira a poder, então, penetrar na consciência (p. 582) Pensamento pré-consciente recalcado

10 O material excitatório flui para a Cs -Do sistema Perceptivo - Do interior do próprio aparelho

11 Refração, raio de luz passa para um novo meio Pcs: tela entre sistema Ics e consciência

12 tudo o que interrompe o progresso do trabalho analítico é uma resistência Esquecimento produto da resistência

13 Defesa: recalque Resistência : Metáfora Óptica: Passagem de um meio pra outro Diferentes Índices de refração Desvio do raio luminoso Censura entre os dois sistemas (Baseando em Laplanche (1980/1998, p. 164)

14 Eu hoje fiz um samba bem pra frente Dizendo realmente o que é que eu acho Eu acho que o meu samba é uma corrente E coerentemente assino embaixo Hoje é preciso refletir um pouco E ver que o samba está tomando jeito Só mesmo embriagado ou muito louco Pra contestar e pra botar defeito Precisa ser muito sincero e claro Pra confessar que andei sambando errado Talvez precise até tomar na cara Pra ver que o samba está bem melhorado Tem mais é que ser bem cara de tacho Não ver a multidão sambar contente Isso me deixa triste e cabisbaixo Por isso eu fiz um samba bem pra frente Dizendo realmente o que é que eu acho Eu acho que o meu samba é uma corrente E coerentemente assino embaixo Hoje é preciso refletir um pouco E ver que o samba está tomando jeito Só mesmo embriagado ou muito louco Pra contestar e pra botar defeito Precisa ser muito sincero e claro Pra confessar que andei sambando errado Talvez precise até tomar na cara Pra ver que o samba está bem melhorado Tem mais é que ser bem cara de tacho Não ver a multidão sambar contente Isso me deixa triste e cabisbaixo Por isso eu fiz um samba bem pra frente Dizendo realmente o que é que eu acho

15 Conteúdo manifesto (conteúdo do sonho) Conteúdo latente Trabalho do sonho Sentido amplo: pensamentos do sonho ou pensamento onírico obtidos a partir do método. É desse pensamento e não do conteúdo manifesto que depreendemos seu sentido (restos diurnos, recordações da infância, impressões corporais, alusões à situação transferencial, etc) Sentido restrito: Expressão adequada do desejo.

16 Condensação: uma representação única representa por si só várias cadeias associativas. Conteúdo manifesto do sonho, versão resumida. Um elemento (tema, pessoa) está presente em diferentes pensamentos do sonho. Vivacidade especial: produtos da condensação intensificação de seu conteúdo de representações.

17 A intensidade de uma representação pode se destacar dela e passar para outra representação originariamente pouco intensa, ligada à primeira por uma cadeia associativa. Termo usado quando fenômeno é impressionante e resulta numa total descentração do foco dos sonhos, quando não, utiliza o termo transferência.

18 Exemplos: Problemas não solucionados Impressões diurnas não tratadas Representação inconsciente estabelece vínculo com restos diurnos, transferindo para eles sua intensidade e se fazendo encobrir por eles, essas representações passam a ter imerecido grau de intensidade. O inconsciente prefere tecer suas ligações em torno de impressões e representações pré-conscientes que sejam indiferentes, banais: são preferidos por sua isenção da censura.

19 Distorcemos o sonho ao tentar reproduzi-lo distorção não é arbitrária Distorções estão associativamente ligadas ao material que substituem e serve-nos para indicar-nos o caminho para esse material. Parte final de uma atividade de distorção que atua desde o início do processo de formação do sonho

20 Estado primitivo do aparelho psíquico em que o desejo terminava em alucinação Satisfação: percepção específica (a de nutrição) Imagem mnêmica fica associada ao traço mnêmico da excitação produzida pela necessidade. Próxima vez em que essa necessidade for despertada: impulso psíquico que procurará recatexizar a imagem mnêmica de percepção Reaparecimento da percepção: realização do desejo - caminho mais curto Objetivo: produzir uma identidade perceptiva repetição da percepção vinculada à satisfação da necessidade

21 Essas alucinações, contudo, não podendo ser mantidas até o esgotamento, mostraram-se insuficientes para promover a cessação da necessidade, ou, por conseguinte, o prazer ligado à satisfação. Acúmulo de excitação é vivido como desprazer: coloca o aparelho em ação com vistas a repetir a experiência de satisfação, que envolveu um decréscimo de excitação e foi sentida como prazer. O primeiro desejar parece ter consistido numa catexização alucinatória da lembrança de satisfação.

22 experiência tornou necessário: caminho indireto para a realização de desejo - dispêndio mais eficaz da força psíquica: Deter a regressão antes que ela se torne completa para usar outros caminhos que acabem levando ao estabelecimento da desejada identidade perceptiva a partir do mundo exterior Pensamento: substituto de um desejo alucinatório

23 Tornou-se necessária a atividade de um segundo sistema: que não permitisse à catexia mnêmica avançar até a percepção Que por uma via indireta, em última análise, através do movimento voluntário, alterasse o mundo externo de tal maneira que se tornasse possível chegar a uma percepção do objeto externo real que leva à satisfação

24 Carência da satisfação esperada, decepção Abandono dessa tentativa de satisfação por meio da alucinação. Aparelho deve decidir-se a representar as condições reais do mundo real e a procurar nela uma modificação real. Já não se representava o que era agradável, mas o que era real, mesmo que fosse desagradável (princípio de realidade).

25 PROCESSO PRIMÁRIO: Identidade perceptiva Acham-se no aparelho mental desde o princípio Processos irracionais Sistema ics PROCESSO SECUNDÁRIO: Identidade de pensamento Via que vai da lembrança de uma satisfação que se espera atingir por intermédio de experiências motoras somente no decorrer da vida processos secundários se desenvolvem e vêm inibir e sobrepor-se aos processos primários Sistema pré-consciente- consciente Pensamento da vigília, atenção, juízo, raciocínio, ação controlada

26 Método primário que foi banido da vida de vigília por ser ineficaz foi banido para a noite é ativo na psicose, em que o portão de acesso à motilidade permanece aberto, não é tão inofensivo Censura entre Ics e Pcs guardião de nossa saúde mental

27 os sonhos têm de ser realização de desejos, uma vez que nada, senão o desejo pode colocar nosso aparelho mental em ação p

28 No sonho: representação é transformada novamente em imagem sensorial da qual se originou. Alucinações e visões: regressões - pensamentos transformados em imagens

29 1. Freud está se referindo à regressão formal Métodos primitivos de expressão tomam o lugar dos métodos habituais: 2. A qual difere da regressão temporal Ex. retorno da libido a fases ou organizações sexuais anteriores 3. Regressão topográfica (topografia psíquica) As três constituem uma só

30 Cessação: sentidos / motilidade Atração de recordações infantis: visuais (FREUD,1900/2001). Modificado a partir de: Freud (1900/2001,)p. 521).

31 Descrição, mas o que acontece na realidade é uma exploração simultânea deste e daquele caminho. A Restos diurnos 2 - Vão procurar pensamentos ics (contribuição energética, desejo) 3 Motilidade: barreira 4 - Extremidade perceptiva (caráter alucinatório do sonho imagens visuais vivas) 5 Coerência do relato: elaboração secundária (FREUD, 1900/2001) 1 3 Modificado a partir de Freud (1900/2001,)p. 521). Esquema proposto por : Laplanche (1980/1998, p. 160).

32 Censura na passagem entre dois sistemas: faz parte da estrutura normal

33 Mesmo no sonho interpretado de forma minuciosa é frequente haver trecho que tem de permanecer obscuro Que não se deixa desenredar Ponto onde ele mergulha no desconhecido

34 Sintoma expressão de um desejo inconsciente e pré-consciente Dois desejos opostos convergem numa única expressão Os sonhos expressam a realização de um desejo do inconsciente; é como se o sistema dominante, pré-consciente, concordasse depois de: - insistir num certo número de distorções - se recolhesse no desejo de dormir

35 transferência do desejo para o material recente Desejo de dormir Ex. modificação de estímulos sensoriais tornando-os compatíveis com continuação do sonho, para que não funcione como lembrete do mundo externo (como restos diurnos) Alguns casos quando os sonhos levam as coisas longe demais o Pcs diz à consciência: não dê importância! Continue a dormir! Afinal é apenas um sonho

36 quando essa tentativa de realização de desejo fere o pré-consciente com tanta violência que ele não consegue continuar dormindo, o sonho rompe o compromisso p. 556 e ele acorda

37 Realização de desejo : desprazer (depois do recalque) quando os impulsos suprimidos podem adquirir força suficiente Origem da angústia: anseio obscuro e evidentemente sexual que encontrou expressão apropriada no conteúdo visual do sonho p. 559.

38 DESEJO: desejo do sonhador de ser punido por um impulso recalcado e proibido embora se trate também de um desejo inconsciente, ele deve ser considerado como pertencente não ao recalcado, mas ao ego Nota 1930 (superego, descoberta posterior) p. 537

39 Para Freud não. Criação do sonho a posteriori: forma de censura, graças à qual o sonho pode irromper na consciência. Lembrança distorcida

40

41 Pulsão: Desprazer (mais forte) Fobia (histeria de angústia): Pulsão transforma-se em angústia fixa-se a uma representação (elos associativos/ afastado) 1ª teoria da angústia (FREUD, 1915/2004a).

42 Sonhos se comportam como sintomas neuróticos Procedimento de interpretação dos sonhos é idêntico ao procedimento pelo qual resolvemos sintomas histéricos

43 Via regrediente: simbolização de conteúdos ics que antes não pode ser lembrados. Nesta via regrediente: linguagens (do inconsciente e do pré-conscienteconsciente) foram aproximadas Tradução entre os dois sistemas não mais envolveu uma oposição tão intensa.

44 FREUD, S. (1895) Projeto para uma psicologia científica. In: Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, v. 1. Rio de Janeiro: Imago, 1996, 1980, p FREUD, S. (1900) A Interpretação dos Sonhos. Edição comemorativa 100 anos. Trad.: Walderedo Ismael de Oliveira. Rio de Janeiro: Imago, (1915a) O Recalque. In: Escritos sobre a Psicologia do Inconsciente Obras Psicológicas de Sigmund Freud. Trad.: Luiz Alberto Hanns. Rio de Janeiro: Imago, 2004, v.1, p (1915b) O Inconsciente. In: Escritos sobre a Psicologia do Inconsciente Obras Psicológicas de Sigmund Freud. Trad.: Luiz Alberto Hanns. Rio de Janeiro: Imago, 2006, v.1, p GARCIA-ROZA, L. A. Introdução à Metapsicologia Freudiana: A interpretação dos sonhos. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., GRANADO, L. C. Psicoterapia psicanalítica da fobia: o uso de imagens em um estudo de caso. Tese (doutorado) - Universidade de São Paulo, Instituto de Psicologia. São Paulo: GRANADO, L. C.; SOUZA, M. I.; TARDIVO, L. S. P. C. Fobia de balões: discussão de um caso clínico. In: TARDIVO, L. C.; GIL, C. A. Apoiar: novas propostas em psicologia clínica. São Paulo: Sarvier, 2008, p GRANADO, L. C.; VIEIRA, V ; TARDIVO, L. C. El psicodiagnóstico psicoanalítico de un caso de aracnofobia. In: ASOCIASIÓN ARGENTINA DE SALUD MENTAL. (Org.). Modernidad, Tecnología y Sintomas Contemporáneos. Buenos Aires: 2008, p LAPLANCHE, J. (1980) A angústia. Problemáticas I. São Paulo: Martins Fontes, LAPLANCHE, J.; PONTALIS, J. BVocabulário da psicanálise. Trad.: Pedro Tamen, 4ª Ed. São Paulo: Martins Fontes, VAISBERG, T. M. J. A. Os enquadres clínicos diferenciados e a personalização/realização transicional. In: AIELLO- VAISBERG, T. M. J.; AMBRRÓSIO, F. F. (org.) Cadernos ser e fazer: o brincar. São Paulo: Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, 2004, p WINNICOTT, D. W. (1968) O jogo do rabisco (Squiggle Game). In: WINNICOTT, C.; SHEPHARD, R. (org.). Explorações psicanalíticas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994, p

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