VOCABULÁRIO CONTEMPORÂNEO DE PSICANÁLISE. David Zimerman. Ed. Artmed

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1 1 VOCABULÁRIO CONTEMPORÂNEO DE PSICANÁLISE Recalcamento, O ( Freud, 1915 ) David Zimerman Ed. Artmed Recalcamento ( no original alemão Die Verdrangung) constitui um dos cinco livros dos Trabalhos sobre metapsicologia em Nele, Freud considera que uma das vicissitudes que uma pulsão pode sofrer é encontrar resistências que procurem torná-la inoperante. Sob certas condições, a pulsão passa, então, para o estado de recalque. Tornou-se uma condição para o recalcamento que a força do desprazer adquira uma força superior ao do prazer obtido com satisfação. Recalque ou recalcamento O termo alemão empregado por Freud, Verdrangung, habitualmente aparece traduzido como recalque ou recalcamento ou ainda, como repressão, embora a adequação da última tradução seja discutível. Fundamentalmente, o conceito de recalque está ligado a um processo pelo qual o sujeito procura repelir ou manter oculto no inconsciente as representações de pensamentos, imagens, fantasias e recordações que estejam ligadas a algum desejo pulsional proibido de surgir no consciente. Portanto, o recalcamento não se dá diretamente contra as pulsões porque essas são biologicamente determinadas, nem diretamente contra os afetos, mas sim, contra as suas representações e derivados O mecanismo de recalque foi especialmente estudado e descrito por Freud ao tratar suas pacientes histéricas, porém aos poucos foi dando uma relevância nuclear a sua presença em todas as situações neuróticas e, inclusive na psicologia normal, conforme a sua afirmativa de 1914 A teoria do recalque é a pedra angular em que se assenta todo o edifício da psicanálise. Em O recalcamento (1915), Freud distingue três modalidades do movimento do recalque: 1. O que denomina recalque originário ou primário, que consiste num primeiro momento em que as representações pulsionais nunca chegam a ter acesso ao sistema consciente pre-consciente ( CS-Pcs), e se mantêm fixados no inconsciente, funcionando como um modelo e um pólo de atração para os demais recalques.

2 2 2. O recalque propriamente dito, ou secundário como é conhecido, o qual já implica a ação de uma repulsa por parte de uma instância superior, tanto do superego inconsciente como da pressão da moral consciente. 3. O terceiro momento se refere ao retorno do recalcado, sob forma de sonhos, sintomas, lapsos e atos falhos, etc. // // // Repressão Em psicanálise, o termo repressão ( Verdrangung) abriga certa confusão semântica. Grande número de autores e tradutores consideram-no como sinônimo de recalque ( ou recalcamento), enquanto que muitos outros, especialmente da escola francesa, como Laplanche e Pontalis mostram no seu vocabulário de psicanálise ( 1982), preferem fazer distinção entre ambos os termos. Assim os autores acima mencionados consideram que recalque ;é um processo que consiste essencialmente na participação do inconsciente, enquanto a repressão estaria mais ligada a um mecanismo de exclusão para fora do campo da consciência, atuando no nível da segunda censura. Freud situa essa censura entre o consciente e o pré - consciente e não como acontece no recalcamento, na passagem de um sistema ( o pré-consciente consciente) para outro sistema ( o inconsciente ). Do ponto de vista dinâmico, as motivações morais desempenham na repressão um papel importante. A confusão semântica aumenta porque alguns autores denominam supressão o mecanismo defensivo que Laplanche e Pontalis descrevem como repressão.

3 3 DICIONÁRIO COMENTADO DO ALEMÃO FREUD Luiz Alberto Hanns Ed. Imago Comentário de L.H.Hanns O termo Verdrangung já é utilizado por Freud em 1883 nos Esboços para Comunicação Preliminar.... A maioria dos exemplos utilizados são retirados do período entre 1915 e 1916, onde o conceito de recalque é discutido detalhadamente.... O recalque Desalojar do centro da cena, repressão pelo retorno Psicanaliticamente, verdrangen consiste em afastar da consciência (algo que se manifesta e cuja satisfação geraria desprazer). A Verdrangung nao pode eliminar a fonte pulsional, que emite de forma constante estímulos que chegam a consciência e exigem satisfação. Trata-se de um "empurrar de lado" (desalojar do centro da cena) e não de realmente reprimir em definitivo. O material recalcado pressiona pela volta (fica como que num "salão contíguo ao consciente tentando o retorno" (imagem frequentemente utilizada por Freud; ver, por exemplo, a Conferência 19: "Resistência e Repressão") (1916-7) [ESB 16, 347-8]. O material em estado recalcado se faz presente apesar da ausência, esta desalojado mas se manifesta a distância, exigindo esforço para mantê-lo fora de foco. O esforço para manter o recalque Conforme Freud, "Para o instinto (Trieb), a fuga não tem qualquer valia, pois o ego não pode escapar de si pr6prio. (...) A repressão (Verdrangung) é uma etapa preliminar da condenação, algo entre a fuga e a condenação (...)" (Não podendo haver fuga da pulsão, e na medida em que a pulsão não possa ser satisfeita, instala-se uma situação precária. O recalque é um estado que exige grande empenho de força para se manter, pois a pressão pelo retorno é constante O mecanismo que permite manter o estado de recalque consiste numa mobilização energética realizada a partir do pré-consciente, um "contra-investimento" (ver comentário sobre Gegenbesetzung no verbete "Investimento"/"Catexia" (Besetzung), pp ) que

4 4 se opõe a força exercida pelo material recalcado Isto é, configura-se um jogo de forças no qual pressão e contrapressão se mantém mutuamente em xeque. Recalcar o incômodo Quando em determinadas circunstâncias a pulsão se apresenta com uma força avassaladora, esta não pode ser recalcada ("empurrada de lado"). Considerando-se a questão do ponto de vista econômico, para que seja possível o recalque, e necessário que a exigência pulsional não venha como imperativo avassalador, mas como reinvidicação pulsional incomoda. Freud frequentemente se refere a repressão de "moções pulsionais" (Triebregungen), termo difícil de traduzir, mas que indica um esboço de movimento ou o início de um gesto, ou seja, o que é reprimido é o representante de um início de manifestação da pulsão. Já as proporções avassaladoras do sintoma se constituem justamente como efeito da estase (represamento) da excitação, a qual opera subterrâneamente no recalcado e mais tarde pressiona por descarga. Representações e afetos Apesar de a expressão "recalque das pulsões" (Triebverdrangung) aparecer amiúde no texto de Freud, a rigor não são as pulsões em estado bruto que são recalcadas, mas as representações (Vorstellungen) e, até certo ponto, os afetos (Affekte) associados a tais representações. As pulsões são representadas (Reprasentiert, sao substituidas) no consciente pelas idéias/representações (Vorstellungen). Essas Vorstellungen, portadoras do quantum de energia pulsional, sofrem o recalcamento, pois ao atingir a onsciência, a energia pulsional se expressa qualitativamente como afeto (de prazer ou desprazer), e é aos afetos incômodos que, em última instância, o recalque visa: "Recordamos o fato de que o motivo e o propósito da repressão nada mais eram do que a evitação do desprazer. Depreende-se disso que a vicissitude da quota de afeto pertencente ao representante (Reprasentanz) é muito mais importante do que a vicissitude da idéia (Vorstellung), sendo este fato decisivo para nossa avaliação do processo de repressão". "A Repressao" (1915) [ESB 14, 177]. Essa concepção de recalcamento como um processo que atua sobre as Vorstelllungen, visando afastar os afetos está presente ao longo da obra de Freud desde as suas primeiras reflexões sobre o tema e é ainda nesse sentido que Freud, no texto "Fetichismo" (1927) diferencia recusa ( Verleugnung) de recalque ( Verdrangung) Recalque e Supressão Frequentemente Freud parece diferenciar dois termos semelhantes: Verdrangung (recalque) e Unterdruckung (em geral traduzido por "supressão"). Unterdruckung significa "repressão" ou "opressão", literalmente: unter= para baixo, druckung= aperto. Em outras ocasiões Freud utiliza ambas as palavras de forma pouco diferenciada, por exemplo, empregando termos como Unterdruckung der Triebe (supressão das pulsões), Wiederkehr des Unterdruckten (retorno do suprimido) e compondo palavras como Affektverdrangung (recalque dos afetos).

5 5 Entretanto, em nota do capítulo 7 da Interpretação dos Sonhos (1900) le-se: "(... ) Por exemplo, omiti declarar se atribuo sentidos diferentes aos termos 'suprimido' (unterdruckt) e 'recalcado' (verdrangt). Há de ter ficado claro, entretanto que este último está mais ligado ao inconsciente" [ESB 5, 549 nota 2]. Nesse sentido, apesar de nem sempre diferenciar os dois termos, Freud às vezes emprega Unterdruckung na acepção de uma operação consciente de reprimir uma idéia ou um afeto. Todavia não se trata de uma diferenciação que tenha sido muito elaborada. Recalque original O mecanismo de recalque pressupõe a existência de uma clivagem (separação) entre consciente e inconsciente. Antes que essa diferenciação mais definida entre consciente e inconsciente ocorresse, as exigências pulsionais eram rechaçadas por outros mecanismos mais arcaicos por exemplo, a transformação da representação em seu contrário ou a pulsão voltando sua ação contra o pr6prio sujeito. Freud designa por recalque original Urverdrangung, o momento fundante do processo de recalque propriamente dito. A palavra Urverdrangung contém o prefixo ur-, utilizado para designar a ancestralidade e o fato de ser o primeiro de uma linhagem; é um termo de certa solenidade mítica e, até certo ponto, é surpreendente seu emprego neste contexto (o pai original ou pai primevo na horda descrita em Totem e Tabu (1912-3) e o Urvater). A Urverdrangung é um recalque-primeiro a partir do qual se seguem todos os outros recalques (que Freud designa de "recalques propriamente ditos"). O "recalque propriamente dito" (eigentliche Verdrangung) seria então "recalque posterior" ou "recalque a reboque", também chamado por Freud de Nachdrangen. A palavra Nachdrangen., empregada por vezes em lugar de Verdrangen contém o prefixo nach, no qual neste contexto. expressa a idéia de acréscimo, indica que um ato drangen ( pressionar, empurrar) se segue um outro e assim sucessivamente, formando uma rede Por que e como ocorrem esses primeiros recalques originais é um dos pontos mais complexos, e Freud mesmo se indaga a respeito.e ele sugere a hipótese de que a motivação para o recalque originário seja de ordem econômica ( excesso de excitações ) Basta aqui mencionar que Freud descreve esse recalcamento original como um primeiro aprisionamento (ligação) de uma representação (idéia) a uma energia pulsional, devido ao perigo que a realização pulsional coloca para o sujeito. Esse desejo não satisfeito permanece imanente e a partir daí exerce atração para novas representações substitutas, que, sendo também recalcadas, a ele se conectam, e assim consecutivamente, formando uma extensa malha ou cadeia de representações. O processo de recalque se desenvolve então devido a duas forças: a força atrativa que parte do que já foi recalcado e a força de contra-investimento que recalca e que parte do pré-consciente

6 6 Os membros mais afastados dessa cadeia estão energéticamente mais amenizados e prestam-se a aflorar a consciência como representação sem sofrer recalque. São equivalentes distorcidos/disfarçados da representação (idéia) anteriormente recaicada. O destino do recalcado e o retorno No artigo "A expressão", Freud aborda a questão do destino do material recalcado. O material recalcado consiste em representações e na energia que as "ocupa" (com a qual estão investidas ou carregadas, quantum de afeto) Os destinos da representação e da energia podem ser independentes e diversos. O destino da energia será mais importante do que o percurso das representações em si, pois e o quantum de afeto que circula e desequilibra o sistema. Conforme o tipo de neurose em jogo, o mecanismo básico do recalque (retirada de investimento energético e contra-investimento) irá se articular com outros mecanismos (por exemplo, deslocamento e condensação) e contra-investir representações diferentes ou inervações e partes do corpo. A maleabilidade relativa dos fluxos energético-afetivos pode "liga-ios" (binden) a diversas representações, ou então investir no corpo. Seu retorno, sob a forma de afeto ou medo intensos, e de certa forma o fracasso do recalque, e o sintoma. Por exemplo, na fobia, mantém-se um contra-investimento que atrai toda a atenção para uma 'representaçao derivada" mais afastada (objeto fóbico). Na histeria pode ocorrer um investimento através da condensação, ou, através de um desligamento do afeto e da representação, investe-se a energia no corpo, somatizando (conversão histérica). Na Neurose obsessiva pode ocorrer um investimento sobre o contrário da representação ( uma representação com sinais invertidos) A guisa de conclusão pode-se dizer que de forma geral, a tradução por repressão não chega a distorcer o sentido de Verdrangung, mas leva a perdas de certas conotações lingüísticas da palavra, que em alemão contribuem para o entendimento mais imediato e preciso do conceito psicanalítico. Tais perdas também ocorreriam na opção pela palavra recalque ou recalcamento. Observação : Este dicionário contém os exemplos de cada item acima citados. Aos que têm o livro ou vão adquiri-lo, sugiro lerem da página 355 a 367 Um abraço Laura

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