Neuroeducação e o Processamento Auditivo (Central) na Aprendizagem

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1 Neuroeducação e o Processamento Auditivo (Central) na Aprendizagem

2 POSSÍVEIS CAUSAS - Dificuldades durante a gestação e o nascimento - Febre alta durante a primeira infância - Icterícia neonatal (Bellis, 1996) - Otite média recorrente (principalmente nos primeiros 18 meses) - Hereditariedade - Falhas genéticas ou lesões sub-clínicas durante os primeiros anos - Experiências auditivas insuficientes durante a primeira infância - Alterações neurológicas - Sexo (DeFries e cols, 1990) - Lateralidade (Geschwind e Behan, 1982) - Meningite, encefalite, crises convulsivas - Pais usuários de drogas - Padrão sócio-econômico (Menyuk, 1986)

3 MANIFESTAÇÕES EM CRIANÇAS PEQUENAS - Respostas exarcebadas - Dificuldade de localização com acuidade normal - Aumento da latência de resposta - Ausência de habituação a estímulos repetidos - Reflexo cócleo palpebral ausente com acuidade auditiva normal

4 MANIFESTAÇÕES - Comportamento desatento e distraído - Dificuldade escolar - Trocas de letras na fala e/ou escrita de caráter auditivo pedagógico - Desatenção auditiva - Dificuldade na percepção da entonação da fala - Comportamento desorganizado

5 PROCESSAMENTO AUDITIVO (CENTRAL) DEFINIÇÃO Processamento auditivo é aquilo que fazemos com que ouvimos Envolve não somente a percepção dos sons, mas, mais importante do que isso, envolve como nós identificamos, localizamos, temos atenção, analisamos, memorizamos e recuperamos a informação. (Katz, 1994) Transtorno do processamento auditivo (c) déficit no processamento dos sinais acústicos não atribuídos a comprometimento de perda auditivaperiférica ou prejuízo intelectual. (Jerger & Musiek, 2000)

6 Como é feita a Avaliação? É feito na cabina audiológica. Usa-se material gravado e padronizado para a população brasileira. É considerado a idade do indivíduo para classificar perante a normalidade.

7 PROCESSAMENTO AUDITIVO (CENTRAL) Habilidades - Localização e lateralização sonora - Discriminação auditiva - Reconhecimento de padrões auditivos (ASHA, 2005, p.2)

8 PROCESSAMENTO AUDITIVO (CENTRAL) Habilidades - Aspectos temporais da audição: - integração temporal - resolução temporal (discriminação) - ordenação temporal - mascaramento temporal - Desempenho auditivo com sinais acústicos competitivos (ASHA, 2005, p.2)

9 ESTRUTURAS ENVOLVIDAS PA(C) - Núcleo Coclear - Complexo Olivar Superior - Leminisco Lateral - Colículo Inferior - Corpo Geniculado Medial - Formação Reticular - Ínsula

10 FUNÇÃO DAS VIAS AUDITIVAS Núcleos Cocleares - iniciam a análise sensorial complexa e diminuem os sinais de ruído de fundo Complexo Olivar Superior - respondem às diferenças de intensidade e tempo interaural - codificação de um som no espaço Colículo Inferior - importante papel nos reflexos auditivos, como por exemplo o Startle - mantém atenção ao estímulo sonoro - localização sonora mais refinada (multidimensional)

11 FUNÇÃO DAS VIAS AUDITIVAS Corpo Geniculado Medial - é a única especificamente auditiva - todas as áreas corticais auditivas recebem fibras do corpo geniculado medial Córtex - primário - secundário Formação Reticular - sistema de alerta e atenção Ínsula - localizada entre o tálamo e o córtex auditivo primário - responsável pelo registro da representação fonológica de curto e longo prazo - imagem articulatória - armazena informações sensoriais

12 LOBO TEMPORAL ÁREA PRIMÁRIA Prolonga e estabiliza a informação acústica, tornando-a de caráter mais constante e suscetível de controle. As fibras mantém, nesta região a organização somatotópica da cóclea. (B.A.T.A.T.A) ÁREA SECUNDÁRIA Especialmente adaptada para análise e síntese dos sons da fala, ou seja, para a audição da fala qualificada. Essa zona é ligada por numerosas conecções a outros sistemas cerebrais, envolvidos na produção da fala e da linguagem. (BATATA)

13 ESPECIALIZAÇÃO HEMISFÉRICA Existem diferenças anatômicas e funcionais entre o hemisfério direito e hemisfério esquerdo. Hemisfério Direito mais abstrato análise melódica (prosódia, tonicidade, elementos musicais) visuo espacial Hemisfério Esquerdo mais concreto aspectos cognitivos representações matemáticas analisa o significado da palavra.

14 UNIDADES FUNCIONAIS DE LÚRIA Unidade 1 atenção e alerta Unidade 2 recepção sensorial Unidade 3 organização de resposta

15 UNIDADES FUNCIONAIS DE LÚRIA Unidade 1 atenção e alerta (Tronco encefálico e lobo temporal) Segundo Luria, esta área assume um papel fundamental na motivação e na aprendizagem, estando esta em atividade desde a gestação. - localização sonora - filtro de ruído - resolução temporal - alerta - atenção seletiva (controle - eferente HE)

16 UNIDADES FUNCIONAIS DE LÚRIA Unidade 2 recepção sensorial (Lobo occipital, temporal, parietal) Segundo Luria, esta área entra em funcionamento somente após o nascimento, tendo papel muito importante nas relações entre o indivíduo e o meio. - recepção da informação - armazenamento sensorial - identificação - discriminação - classificação e integração

17 UNIDADES FUNCIONAIS DE LÚRIA Unidade 3 organização de resposta (Lobo frontal, parietal) Esta unidade funcional depende do bom funcionamento das outras duas unidades, logo, esta é a ultima a ser formada. - integração - memória operativa - memória de longo prazo - resgate verbal - atenção sustentada

18 PROCESSAMENTO AUDITIVO (CENTRAL) Neuroaudiologia ciência que estuda a neuropsicologia do processamento auditivo e suas relações com a linguagem Aprendizagem= ensação+percepção+atenção+memória

19 ATENÇÃO - automática Atenção - voluntária - atenção seletiva (FR) - sustentada (FR + córtex frontal) - alternada - dividida

20 MEMÓRIA Memória - Curto prazo/trabalho - Longo Prazo Modulado por fatores psíquicos - consciência - atenção - interesse - emoção - repetição - associação

21 AVALIAÇÃO DO PA(C) ATENÇÃO - seletiva (figura fundo) - dividida (integração binaural) MEMÓRIA - operacional - auditiva de armazenamento e resgate - evocativa

22 Redundância Extrínseca Dependente de fatores como intensidade, freqüência e duração. Ex: falar alto, baixo, rápido, lento. A própria linguagem já é redundante. Ex: As meninas são bonitas.

23 Redundância Intrínseca Eficiência do próprio sistema nervoso auditivo central (SNAC) bilateralmente. A cada estágio da via auditiva ele faz análises cada vez mais refinadas. A via auditiva é única por que: Possui maior número de núcleos de associação do tronco encefálico; Possui mais vias paralelas do que os outros sistemas; Possui grande número de fibras homolaterais. Assim, cada área auditiva do córtex recebe impulsos originados na cóclea de seu próprio lado e na do lado oposto, sendo impossível a perda da audição por lesão de uma só área auditiva. Webster (1995)

24 HABILIDADES AUDITIVAS CENTRAIS - Figura fundo auditiva - PSI ou SSI (MCI) - Interação Binaural - MLD - Separação Binaural - PSI ou SSI (MCC) Dicótico Consoante-Vogal (atenção dirigida) - Integração Binaural -dicótico de digitos SSW - Resolução Temporal - RGDT e GIN - Padronização Temporal - PPS e DPS

25 HABILIDADES AUDITIVAS CENTRAIS FIGURA FUNDO AUDITIVA Capacidade de separar figura do fundo, ou seja, informação (estímulo alvo) e ruído (estímulo competitivo) INTERAÇÃO BINAURAL Localização e lateralização do estímulo sonoro

26 HABILIDADES AUDITIVAS CENTRAIS FECHAMENTO AUDITIVO habilidade em utilizar redundância intrínseca e extrínseca para completar porções perdidas ou distorcidas do sinal auditivo e, então, conseguir compreender toda a mensagem.

27 HABILIDADES AUDITIVAS CENTRAIS SEPARAÇÃO BINAURAL Processar uma mensagem em uma orelha e ignorar outra mensagem que esteja simultaneamente na outra orelha

28 HABILIDADES AUDITIVAS CENTRAIS INTEGRAÇÃO BINAURAL Processar duas informações diferentes que são apresentadas simultaneamente nas duas orelhas

29 HABILIDADES AUDITIVAS CENTRAIS RESOLUÇÃO TEMPORAL Resolução ou discriminação temporal se refere a um menor domínio de tempo na qual o indivíduo pode discriminar entre dois sinais acústicos. Fundamental para compreensão da fala e para a habilidade de leitura PADRONIZAÇÃO TEMPORAL Análise e nomeação de padrões não verbais Percepção dos aspectos supra segmentais da fala (entonação, ritmo, melodia surpresa, alegria, ira, tristeza)

30 TESTES PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO Testes Monoaurais PSI/SSI MCI Testes Dicóticos PSI/SSI - MCC Dicótico de Digítos Dicótico Consoante Vogal SSW Testes Binaurais Masking Level Difference MLD Randon Gap Detection Test RGDT Gap In Noise GIN Padrão de Frequência PPS Padrão de Duração DPS PSI/SSI - MCC

31 TESTES PSI / SSI PSI/SSI - Mensagem Competitiva Ipsilateral (MCI) Faixa etária a partir de 4/8 anos Intensidade 40 dbns Monótico, relação s/r -15 db Habilidade auditiva: figura-fundo Sensíveis: a disfunção/lesão de T.E. Referência: mínimo de 60% de acertos

32 MASKING LEVEL DIFFERENCE - MLD Nível de intensidade 45 dbns Faixa etária a partir de 5 anos Binaural Interação binaural Sensível a disfunção/lesão de tronco encefálico (COS) Referência: > 9 db S/N

33 RANDON GAP DETECTION TEST - RGDT Nível de intensidade 55 dbns Faixa etária a partir de 5 anos Binaural Resolução temporal Sensível a disfunção/lesão em córtex auditivo primário Referência: 5/6 anos = ou < 15 ms 7+ anos = ou < 10 ms

34 GAP IN NOISE - GIN. Nível de intensidade 50 dbns. Faixa etária a partir de 5 anos. Binaural. Resolução temporal. Sensível a disfunção/lesão em córtex auditivo primário. Referência: < 8 ms

35 TESTES DICÓTICOS Habilidades auditivas de separação e integração binaural, atenção dividida, discriminação, associação, memória operativa e organização. (Alvarez, 1998) Sensíveis a disfunções/lesões de conexões inter hemisférica e intra hemisféricas de hemisfério direito e esquerdo. (Musiek & Chermak, 1997)

36 TESTE DICÓTICO DE DÍGITOS Faixa etária a partir de 5 anos Intensidade 50 dbns Dicótico Integração binaural, atenção dividida, memória operativa Córtex auditivo (hemisfério esquerdo) e corpo caloso 5/6 anos OD: 81% OE: 74% 7/8 anos OD: 85% OE: 82% 9/10 anos OD: 90% OE: 90% >11 anos OD: 95% OE: 95%

37 TESTE DICÓTICO DE DÍGITOS

38 SSW - STAGGERED SPONDAIC WORDS Nível de intensidade 50 db Faixa etária a partir de 6 anos Dicótico Integração binaural, ordenação temporal, memória operativa, função executiva Sensível a disfunção/lesão inter e intra hemisférica (HD e HE)

39 SSW - STAGGERED SPONDAIC WORDS Análise qualitativa - tendência de erros Inversões Efeito de ordem baixo/alto e alto/baixo Efeito auditivo baixo/alto e alto/baixo Tipo A (Katz, 1999)

40 SSW

41 SSW - STAGGERED SPONDAIC WORDS Inversões Comprometimento do lobo temporal anterior, área sensóriomotora e da região frontal adjacente Indícios de alteração da função de organização Problemas de memória auditiva e organização sequencial Desorganização, dificuldade em soletração, inversões visuais (p/b) (Katz, 1999)

42 SSW - STAGGERED SPONDAIC WORDS Efeito de Ordem Alto/Baixo e Efeito Auditivo Baixo/Alto Maior número de erros nas duas primeiras colunas ou maior número de erros quando o teste começa na orelha esquerda Perda gradual de memória Lobo temporal anterior e frontal Linguagem expressiva, figura-fundo, memória Desatenção, hiperatividade, disgrafia, dificuldades de expressão oral, escrita e de compreensão de leitura (Katz, 1999)

43 SSW - STAGGERED SPONDAIC WORDS Efeito de Ordem Baixo/Alto e Efeito Auditivo Alto/Baixo Maior número de erros nas duas últimas colunas ou maior número de erros quando o teste começa na orelha direita Alteração da função auditiva de decodificação fonêmica Lobo temporal posterior (giro de Heschl e córtex auditivo) Linguagem receptiva Habilidade fonética pobre (leitura e soletração), dificuldades articulatórias. (Katz, 1999)

44 TESTE DICÓTICO CONSOANTE-VOGAL Faixa etária a partir de 8 anos Intensidade 55 dbns Dicótico Dominância hemisférica para linguagem, separação binaural, assimetria perceptual (função executiva inibitória) Etapas - atenção livre e atenção direcionada

45 TESTE DICÓTICO CONSOANTE-VOGAL

46 TESTES PPS E DPS. Nível de intensidade 50 db. PPS a partir de 6 anos - Auditec a partir de 7 anos - Musiek. DPS - adulto. Binaural. Padronização/ordenação temporal - reconhecimento e nomeação de padrões temporais. Memória evocativa. Sensíveis a disfunções em áreas de HD, HE, e Corpo Caloso

47 SUBTIPOS TPAC Decodificação auditiva Integração auditiva Prosódia / não verbal (Associação/Organização de saída)

48 DECODIFICAÇÃO Definição: dificuldade na habilidade para discriminar diferenças acústicas mínimas da fala, caracterizado por baixa discriminação auditiva Topodiagnóstico: tronco encefálico/ córtex auditivo primário Funções comprometidas figura-fundo interação binaural resolução temporal integração binaural

49 DECODIFICAÇÃO Manifestações Processamento lento e impreciso Problemas na fala (r/l) e/ou escrita Habilidade auditiva de fechamento reduzida Dificuldade de utilização da informação fonêmica Alcança sobrecarga auditiva mais rapidamente Redução do vocabulário, dificuldade em sintaxe, semântica Dificuldade na discriminação de fonemas, escrita, soletração

50 INTEGRAÇÃO AUDITIVA Definição déficit na habilidade em realizar tarefas que requeiram comunicação inter sensorial ou inter hemisférica Topodiagnóstico comunicação inter-hemisférica (corpo caloso) Achados no teste de PA(C) maior número de erros na OE nos testes dicóticos PPS/DPS nomeando - alterado murmurando - normal SSW trocas cometidas tendem a ser semanticamente relacionadas ao estímulo dado Funções Comprometidas nomeação de padrões temporais integração binaural

51 INTEGRAÇÃO Manifestações dificuldade em compreender ordens, início de tarefas complexas, completar tarefas em um prazo determinado requisição contínua de parâmetros dificuldade no reconhecimento da leitura, soletração, ortografia e tarefas de integração sensorial.

52 PROSÓDIA / NÃO VERBAL Definição deficência na habilidade de processar as características supra-segmentais envolvidas na percepção da fala Topodiagnóstico hemisfério direito Achados no teste de PA(C) PPS / DPS nomeando/murmurando alterado Funções Comprometidas análise e nomeação de padrões temporais

53 PROSÓDIA / NÃO VERBAL Manifestações dificuldade em identificar e utilizar aspectos prosódicos de enunciados relacionados a pistas não verbais, expressões faciais, corporais e gestos dificuldade na percepção da entonação dificuldade na compreensão de texto

54 ORGANIZAÇÃO DE SAÍDA Definiçãodeficiência para organizar, sequenciar, planejar e/ou evocar respostas apropriadas Topodiagnóstico vias temporo frontais sistema eferente Achados nos testes inversões dos estímulos apresentados efeito de ordem alto/baixo no teste SSW Funções comprometidas resgate de inf. recentemente recebidas resgate de inf. previamente estocadas função executiva

55 ORGANIZAÇÃO DE SAÍDA Manifestações comportamento desorganizado, impulsivo, planejamento inadequado habilidades motoras frequentemente afetadas dificuldade na linguagem expressiva, articulação, sintaxe, soletração, síntese sonora dificuldade em seguir instruções, tomar notas ou lembrar atribuições

56 ASSOCIAÇÃO Definição inabilidade básica em aplicar as regras de linguagem ao sinal acústico de entrada Topodiagnóstico regiões corticais associativas (HE) Achados em testes de PA(C) resultados rebaixados bilateralmente nos testes de dicóticos PPS/DPS murmurando normal / nomeando alterado reconhecimento de palavras pode estar alterado Habilidade alterada integração binaural separação binaural nomeação de padrões temporais

57 ASSOCIAÇÃO Manifestações dificuldade na compreensão da leitura déficit em vocabulário, nomeação de palavras, semântica, sintaxe, matemática expressão verbal e/ou escrita aquisição de língua estrangeira solicitação de esclarecimento da mensagem verbal

58 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS - Identificar as funções auditivas comprometidas figura fundo auditiva interação binaural resolução temporal integração binaural análise dos padrões temporais nomeação dos padrões temporais - Observação comportamental latência de respostas responder antes de terminar apresentação subvocalização tipos de erros no decorrer dos testes análise qualitativa comportamento durante a avaliação: fadiga, motivação - Relacionar os resultados encontrados com a queixa apresentada

59 Assim o ouvinte deve ser capaz de: Atender, discriminar e identificar sinais acústicos; Transformar e transmitir continuamente informações através do SNAP e SNAC; Filtrar, selecionar e combinar informações no nível perceptual e conceitual apropriado; Armazenar e resgatar informações; restabelecer, organizar e usar informação resgatada; Segmentar e decodificar usando o conhecimento fonológico, sintático e pragmático; Dar significado ao fluxo de sinais acústicos através do uso dos contextos lingüístico e não lingüístico.

60 Processamento Auditivo Linguagem Oral Escrita

61 Audição e linguagem: funções correlacionadas, interdependentes Estabelecem o contato como meio ambiente Promovem a integração intelectual e social Comunicação Aprendizado Elaboração e Simbolização do pensamento humano

62 C O M P R E E N S Ã O D E F A L A: Efeito do comprometimento periférico O sistema auditivo periférico deficitário capta parte do estímulo acústico e envia, via nervo auditivo ao sistema auditivo central Quando a informação que o cérebro recebe do sistema auditivo periférico não é clara, é indefinida, distorcida, ou incompleta, o sistema cognitivo tem esforço e controle adicional para tentar compreender a MENSAGEM Indivíduos com perda auditiva tem que monitorar por mais tempo os fonemas antes de identificá-los Se a identificação básica usa mais recursos superiores, restam menos recursos cognitivos para outras atividades de processamento que culminam com dificuldade na compreensão da MENSAGEM

63 COMPROMETIMENTO PERIFÉRICO Crianças no processo de construção de linguagem não têm a mesma experiência linguística dos adultos Adultos recorrem à sua experiência com linguagem (conhecimento prévio do tópico, vocabulário, estruturas gramaticais) para preencher os gaps na escuta.

64 Otite Média Diagnóstico médico mais frequente na infância Inflamação na orelha média que causa perda auditiva flutuante entre 21-40dB Não é diagnosticada 50% das vezes PERDA AUDITIVA CONDUTIVA

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66 Efeitos na Aprendizagem Impacto negativo no desempenho de linguagemoral, leitura, escrita e acadêmico Qualquer tipo e grau de perda pode representar uma barreira para a aprendizagem incidental

67 90% do conhecimento adquirido por crianças pequenas é aprendido incidentalmente; A perda auditiva é uma barreira para a aprendizagem resultante dos estímulos incidentais do ambiente; Perdem pistas sociais; Perdem pelo menos 10% das instruções dadas em sala de aula

68 As perdas acadêmicas ocorrem desde o início da vida escolar Costumam ser mais evidentes a partir do 3º ano Aumento da demanda linguística Diminuição gradativa do direcionamento do professor

69 As perdas auditivas leves costumavam ser ignoradas, atualmente são frequentemente confundidas com Distúrbio do Processamento Auditivo ou Déficit de Atenção

70 C O M P R E E N S Ã O D E F A L A Efeito do comprometimento auditivo central O sistema auditivo periférico capta o estímulo acústico e envia, via nervo auditivo, ao sistema auditivo central Ao longo das vias auditivas do tronco encefálico ao córtex podem ocorrer déficits que comprometam as funções auditivas de figura fundo, interação binaural, resolução temporal, padronização temporal, integração e separação binaural que dependerá do sistema cognitivo para tentar compreender a MENSAGEM

71 Nas situações de escuta difícil as dificuldades ficarão mais evidentes Se a análise, decodificação e integração usam mais recursos superiores, restam menos recursos cognitivos para outras atividades de processamento que culminam com dificuldade na compreensão da MENSAGEM

72 C O M P R E E N S Ã O D E F A L A Efeito do comprometimento das funções superiores O sistema auditivo periférico capta o estímulo acústico e envia, via nervo auditivo ao sistema auditivo central A análise, decodificação e integração ocorrem sem comprometimento As áreas associativas são deficitárias e comprometem a compreensão da MENSAGEM

73 Sistema auditivo periférico, sistema auditivo central, linguagem funcionando bem Dificuldade para focar e/ou memorizar compromete a compreensão da MENSAGEM

74 Atenção sustentada: papel importante na compreensão da mensagem Distração: perda de partes da mensagem - diminuição da redundância extrínseca, dificultando a compreensão da mensagem

75 Processamento Auditivo refere-se a como o sistema auditivo central utiliza a informação auditiva. Distúrbio de Processamento Auditivo é um déficit auditivo que não se deve a outros comprometimento cognitivos atenção, memória - e/ou de linguagem

76 Há muitos transtornos que podem interferir na habilidade de um indivíduo de entender a informação auditiva TDAH Transtorno de linguagem Asperger, Autismo,

77 A S U S P E I T A O professor atento é a primeira pessoa a notar os sintomas

78 Crianças com TPA têm: Dificuldade em manter a atenção e em lembrar informações apresentadas oralmente; Dificuldade em realizar tarefas que envolvem direções múltiplas; Habilidades de escuta pobres;

79 Lentidão para realizar determinadas tarefas; Lentidão para compreender as informações; Necessidade de repetições ou explicações extras parecem não ouvir Desempenho acadêmico pobre; Problemas comportamentais;???

80 C O M P O R T A M E N T O O que vocês esperam de crianças saudáveis que não conseguem entender o que acontece ao redor, que não compreendem o que as pessoas dizem, mas que são capazes de perceber que todos os outros sabem o que está acontecendo e o que está sendo dito?

81 Desinteresse Liderança Negativa Bagunça Briga Baixa Auto Estima Isolamento (meninas)

82 Dificuldade de linguagem (confundem sequências silábicas, vocabulário pobre, falta de compreensão da mensagem); e Dificuldade com compreensão de leitura, ortografia e vocabulário Maior facilidade em tarefas que dependem menos da audição Capacidade de realizar as tarefas desde que saibamo que deve ser feito

83 INDICADORES COMPORTAMENTAIS DE TPA EM CRIANÇAS - a 3 anos Não respondem prontamente a vozes ou Parecem hiper sensíveis ao sons Falam menos que os pares Pais mostram dúvidas sobre a audição da criança

84 3 a 4 anos Dificuldade na aprendizagem das letras das músicas Dificuldade para ficarem sentados na hora da estória Necessitam de repetição de instruções

85 3 a 4 anos Se desligam com frequência e começam a ser considerados como sonhadores e ouvintes seletivos Preferem atividades visuais a auditivas Podem ser hipersensíveis a sons mais altos, situações mais barulhentas

86 4 a 5 anos Dificuldades nas tarefas de consciência fonológica Começam a ter desempenho acadêmico pior que o dos colegas

87 6 a 10 anos Dificuldade em conversas telefônicas, em compreender enunciados ditos por alto falantes, compreender comunicação gravada distorção eletrônica + ausência de pista visual Podem ser mais lentos no processo de alfabetização Entendem errado instruções orais Dificuldade com associação fonema/grafema

88 6 a 10 anos Fica mais forte a sensação de que ouvem quando querem; de que ouvem tudo, menos o que deveriam ouvir Tem mais dificuldade de ouvir quando estão cansados, estressados, excitados, em movimento, ou quando há mudança de assunto

89 6 a 10 anos Vão bem em Matemática até que sejam introduzidos os problemas Quanto mais a demanda por autonomia aumenta, mais evidentes ficam as dificuldades de escuta da criança que já tem uma dificuldade de comunicação oral e gráfica

90 Por que existe tanta variação no desempenho auditivo dessas crianças? Flutuação no ruído ambiental da sala de aula Mudança da intensidade da voz do professor que pode variar de +20 db a -20 db em relação ao ruído competitivo Mudança da distância entre o professor e a criança

91 Mudança no ângulo de incidência entre a voz do professor e da fonte de ruído Mudança no tom e na velocidade de fala do professor Estado da própria criança cansaço, agitação Sobrecarga auditiva

92 E N C A M I N H A M E N T O ORL? NEUROLOGISTA? FONOAUDIÓLOGA? AV DO PROCESSAMENTO AUDITIVO?

93 D I A G N Ó S T I C O AVALIAÇÃO AUDITIVA PERIFÉRICA AVALIAÇÃO DAS FUNÇÕES AUDITIVAS CENTRAIS AVALIAÇÃO DE LINGUAGEM AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGIVA AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA

94 Detectar a presença de TPA Determinar o tipo de déficit auditivo apresentado Montar programas de habilitação individualizados focando as áreas específicas de dificuldade

95 H A B I L I T A Ç Ã O Tratamento altamente individualizado e déficit específico A chave para chegar ao tratamento ideal é um diagnóstico cuidadoso e acurado

96 Áreas de atuação Mudanças no ambiente de aprendizagem e de comunicação Uso de habilidades de ordem superior para Compensação Tratamento do défcit auditivo propriamente dito

97 Modificações ambientais: melhora do acesso à informação acústica Estratégias compensatórias: fortalecimento de linguagem, resolução de problemas, memória, atenção, escuta ativa Tratamento direto: variadas atividades direcionadas aos déficits auditivos propriamente ditos

98 No início do tratamento a escola e a casa devem se tornar ambientes o mais redundantes possível O grau de exigência escolar deve ser adaptado à competência da criança No decorrer do tratamento as condições ambientais e o grau de exigência serão reimplantados

99 ACESSO À INFORMAÇÃO INTERVENÇÃO AMBIENTAL Fatores acústicos Ruído de fundo: A associação brasileira de normas técnicas recomenda que o barulho na classe seja de até 45dB; e a relação sinal-ruído deve ser pelo menos +15dB

100 Redução de ruído e reverberação Fechar janelas Emborrachar o chão ou os pés de mesas e cadeiras Revestimento anti-ruído de paredes e teto Usar RUIDÔMETRO

101 Recepção de fonte sonora Diminuir a distância da fonte sonora: audibilidade ótima de 91cm a 183cm de distância Fatores não-acústicos Iluminação: mudar de luzes fluorescentes para incandescentes Uso de pistas visuais Eliminação de interferências visuais

102 ACESSO À INFORMAÇÃO PAPEL MEDIADOR 1. A importância da proximidade à fonte sonora Se o aluno tem dificuldades auditivas a distância que ele está de você fará muita diferença em quão bem será capaz de ouvir e entender Considerar: colocá-lo na frente da sala de aula; oferecer assento flexível mudança de posição de acordo com sua necessidade; aproximar-se para dar as instruções; resgatar sua atenção sempre que necessário; estabelecer códigos de comunicação

103 2. Complementação com leitura labial %dos sons da fala são visíveis (Só é possível quando o professor está de frente para o aluno); Evite: falar enquanto escreve no quadro, ler para a classe com o rosto inclinado para baixo ou encoberto pelo livro impossibilitam a leitura labial diminuem a redundância do sinal Enquanto o aluno anota não faz leitura labial e divide a atenção entre ouvir e escrever aumenta a possibilidade de perda de informação

104 3. Ruído é uma barreira ao aprendizado. O ruído encobre parte das palavras, palavras mais curtas e a reverberação distorce os fragmentos das palavras que estão sendo percebidos Considere: colocá-lo distante de fontes de ruído porta, janela, cantos; evitar que a voz com o estímulo alvo e o ruído competitivo saiam da mesma posição; eliminar barulhos desnecessários chão emborrachado, ou encobrir os pés das carteiras com borracha, paredes revestidas com materiais que absorvem o ruído; manter a porta fechada. Lembrar do ruído feito pelos próprios alunos. Sente-o longe de colegas muito ativos e barulhentos.

105 4. Controle da compreensão de emissões mais distantes Durante uma discussão de grupo, considere falar o nome do aluno que está com a palavra, isso permite que o aluno com dificuldade auditiva vire-se de maneira a completar a informação auditiva com a leitura labial; sumarizar pontos chave dados pelos colegas e repetir respostas breves como números, sim/não

106 A P R E N D I Z A G E M Neuroplasticidade O cérebro é feito para mudar Ele muda por meio da aprendizagem Atenção: não há mudança no córtex cerebral se o indivíduo não dirige sua atenção ao estímulo.

107 Memória: não há mudança cerebral quando um comportamento aprendido não precisa ser retido na memória. Praticar sem que seja preciso reter não leva a mudanças cerebrais. Reforço e Novidade: favorecem a ação dos neurotransmissores dopamina e norepinefrina que são essenciais na criação de conexões neurológicas novas e permanentes.

108 Frequência e Intensidade de estimulação: em animais são necessárias milhares de repetições de novos estímulos para efetivar mudanças neurológicas efeito da prática Adaptabilidade: o cérebro constrói habilidade sobre habilidade. Graduar estímulos por tarefas que requeiram que o cérebro processe cada vez mais rapidamente ou eficientemente.

109 Treinamento cruzado: um programa de habilitação/reabilitação efetivo deve empregar o treinamento cruzado dos domínios cognitivos: memória, sequência, processamento auditivo, linguagem e leitura simultaneamente.

110 O cérebro tem controle das mudanças por meio da atenção e da memória. A recompensa faz parte do processo de aprendizagem

111 A T E N Ç Ã O N O V I D A D E T R E I N O R E C O M P E N S A

112 TRANSTORNO DO PROCESSAMENTO AUDITIVO T I P O S / P E R F I S

113 TPA (C) - DÉFICIT DE DECODIFICAÇÃO AUDITIVA CARACTERÍSTICAS Diminuição da redundância intrínseca do sinal auditivo que leva a dificuldade na compreensão de fala em situações de escuta nas quais a redundância extrínseca também está diminuída.

114 TPA (C) DÉFICIT DE DECODIFICAÇÃO AUDITIVA FUNÇÕES COMPROMETIDAS Figura fundo auditiva Interação binaural Resolução Temporal Separação/integração binaural

115 Análise do sinal acústico comprometida Compreensão da mensagem comprometida

116 TPA - DÉFICIT DE DECODIFICAÇÃO AUDITIVA MANIFESTAÇÃO NA SALA DE AULA Pedido frequente de repetição figura fundo/interação binaural muita dependência de fechamento auditivo Tempo de atenção auditiva reduzido sobrecarga auditiva Vocabulário pobre aprendizado incidental deficitário por tempo de atenção auditiva reduzido Falta de vocabulário fechamento auditivo deficitário

117 Substituições de grafemas: discrimina mal escreve mal lê mal Associação fonema grafema deficiente por deficiência na análise do som Memória e compreensão comprometidas muitos recursos cerebrais usados para discriminar a mensagem pouca disponibilidade para memorizar e compreender a mensagem

118 TPA - DÉFICIT DE DECODIFICAÇÃO AUDITIVA O R I E N T A Ç Ã O Acadêmica Uso de assento preferencial Repetição de informações Pré-ensinamento de novas informações Oferecimento de informações acompanhadas por mensagens escritas

119 Acadêmica Redução de ruído interferente Gravações, cadernos de colegas Sistema pessoais de FM Evitar fadiga auditiva

120 TPA - DÉFICIT DE PROSÓDIA CARACTERÍSTICAS Deficiência na habilidade de processar as características supra-segmentais envolvidas na percepção da fala Lê sem entoação, não respeita a pontuação Tem dificuldade em compreender brincadeiras comuns para a sua idade

121 Impacto na comunicação Ouve mas não compreende Problemas com linguagem pragmática, dificuldade no julgamento da intenção da comunicação Dificuldade com pistas não-verbais (expressões faciais, Linguagem corporal, gestos) Dificuldade na percepção de entonação (sarcasmo, ironia, perguntas)

122 Pode ser apenas uma parte de um déficit mais global do hemisfério direito que leva a dificuldades não-verbais mais difusas e severas Autismo, Asperger, Alexitimia.

123 TPA(C) - DÉFICIT DE PROSÓDIA FUNÇÕES COMPROMETIDAS Percepção de padrões temporais Organização temporal Análise de sons não verbais

124 TPA(C) - DÉFICIT DE PROSÓDIA MANIFESTAÇÃO NA SALA DE AULA Pergunta? ou Afirmação? Brincadeira? ou Agressão? Dificuldade com o uso de pontuação leitura e escrita não percebe a entoação não usa pontuação Dificuldade em acentuação não percebe a sílaba forte

125 Alguma dificuldade com vogais no início da do processo de alfabetização Dificuldade na compreensão de tudo que não é literal Vocabulário bom hiperlexia HE no comando linguagem lógica - detalhe capacidade precoce para leitura, dificuldade no processamento da linguagem oral e um comportamento social atípico.

126 Considerados diferentes dos colegas Certa dificuldade no trato social não percebem que cada situação pede um tipo de comportamento Podem não ser consideradas como crianças com dificuldades escolares

127 TPA (C) - DÉFICIT DE PROSÓDIA ORIENTAÇÃO Acadêmica Checagem de compreensão de instruções e de enunciados Repetição ou refraseamento com ênfase na Prosódia Evite indiretas; diga exatamente o que deve ser dito Professor animado

128 TPA(C) - DÉFICIT DE INTEGRAÇÃO AUDITIVA C A R A C T E R Í S T I C A S Dificuldade com comunicação inter ou multi-sensorial Dificuldade com interpretação de ordens, início de tarefas complexas, transição entre tarefas, completar tarefas em um prazo determinado Leitura, escrita e ortografia costumam ser alteradas

129 Pedro tem muita dificuldade em tomar notas enquanto o professor fala Parece não entender a idéia central do que está ouvindo ou lendo

130 TODA (C) - DÉFICIT DE INTEGRAÇÃO AUDITIVA FUNÇÕES COMPROMETIDAS NOMEAÇÃO DE PADRÕES TEMPORAIS: habilidade Em atribuir nomes aos contornos acústicos SEPARAÇÃO BINAURAL: habilidade em processar uma mensagem auditiva apresentada a uma orelha, enquanto ignora uma mensagem diferente apresentada a outra orelha ao mesmo tempo. INTEGRAÇÃO BINAURAL: habilidade em processar mensagens diferentes apresentadas simultaneamente a ambas as orelhas

131 TPA(C) - DÉFICIT DE INTEGRAÇÃO AUDITIVA MANIFESTAÇÃO NA SALA DE AULA Lento na execução de tarefas tarefas costumam envolver funções do hemisfério esquerdo e do hemisfério direito ineficiência na conexão entre eles Leitura e escrita auditivo/linguístico - auditivo/visual não verbal/verbal Compreensão de leitura das partes para o todo Início de tarefa do todo para as partes Flexibilidade mental do todo para as partes / das partes para o todo

132 TPA(C) - DÉFICIT DE INTEGRAÇÃO AUDITIVA ORIENTAÇÃO Acadêmica Professor animado, com voz melódica Uso de demonstrações e exemplos Dar tempo para o P entender as propostas Dar preferência ao uso de um estímulo sensorial de cada vez

133 Acadêmica Dar exemplos do que deve ser feito Uso de repetição com pista visual (gesto ou figura) associada a demonstração, palavras direcionadoras (primeiro, antes), ênfase nas chaves da informação Os testes devem ser feitos em ambientes tranquilos, de preferência fora da sala de aula e sem controle de tempo

134 COMPROMETIMENTO DE FUNÇÕES DE ASSOCIAÇÃO CARACTERÍSTICAS Pouco conhecimento/uso de regras de linguagem Baixa habilidade em comunicação funcional Desempenho acadêmico pobre Déficit em vocabulário, semântica e sintaxe

135 Vinícius tem dificuldade em todas as matérias. Tem dificuldade em fazer sozinho qualquer tarefa acadêmica Só compreende instruções simplificadas

136 COMPROMETIMENTO DE FUNÇÕES DE ASSOCIAÇÃO FUNÇÕES AUDITIVAS COMPROMETIDAS NOMEAÇÃO DE PADRÕES TEMPORAIS: habilidade Em atribuir nomes aos contornos acústicos SEPARAÇÃO BINAURAL: habilidade em processar uma mensagem auditiva apresentada a uma orelha, enquanto ignora uma mensagem diferente apresentada a outra orelha ao mesmo tempo. INTEGRAÇÃO BINAURAL: habilidade em processar mensagens diferentes apresentadas simultaneamente a ambas as orelhas

137 COMPROMETIMENTO DE FUNÇÕES DE ASSOCIAÇÃO ORIENTAÇÃO Acadêmica Precisam de esclarecimento da informação e não de repetição; refraseamento usando unidades lingüísticas menores ou diferentes Evite ambigüidade Checagem de compreensão pedindo por demonstração Organização externa Uso de testes de múltipla escolha ou de questões fechados

138 COMPROMETIMENTO DE FUNÇÕES DE ORGANIZAÇÃO CARACTERÍSTICAS Desordem de linguagem expressiva/função executiva Déficit na habilidade de sequenciar, planejar e organizar respostas

139 C O M P R O M E T I M E N T O D E F U N Ç Õ E S D E O R G A N I Z A Ç Ã O - F U N Ç Õ E S C O M P R O M E T I D A S Resgate de informações recentemente recebidas Resgate de informações previamente estocadas Função executiva

140 COMPROMETIMENTO DE FUNÇÕES DE ORGANIZAÇÃO ORIENTAÇÃO Acadêmica Habilidade de estudo Ajuda para tomar notas Podem precisar de modificações ambientais designadas para melhorar a relação F/R, incluindo o uso do sistema FM Repetição ou refraseamento Quebre as informações ematé dois elementos

141 PROFESSOR + FONO + PSICOPEDAGOGO +... Os programas de aprendizagem/tratamento devem buscar a maneira de enviar maior quantidade de informações ao cérebro de formas variadas para ele alcançar as mudanças necessárias para adquirir habilidades

142 Atividades corporais: trabalhando a linguagem, corpo, espaço e tempo Brincadeira do Vivo-Morto ( com instrumentos) Comando e ação (apito ficar de pé, tambor ficar agachado) Andar em diferentes posições na sala de aula emitindo sons, Aula de musicalização;

143 Localização auditiva: capacidade em localizar a fonte sonora Como problemas de ausência de localização auditiva podem aparecer: Respostas em direções deferentes das fontes; Dificuldade na aprendizagem; Dificuldade em identificar os som; Estimular a localização ao som em todas as posições; Desvendar sons tocados, Cabra-Cega

144 Identificação Auditiva: capacidade de reconhecer sons, atribuindolhes significado Como problemas de ausência de identificação auditiva podem aparecer: Dificuldade de comunicação; Distorção do mundo sonoro; Dificuldade na aprendizagem; Reconhecer sons específicos (som de telefone, liquidificador, batida na porta); Desvendar sons de onomatopeias, (bi...bi...- carro, au...au... - cachorro

145 Atenção Auditiva: capacidade de concentrar a atividade psíquica nos estímulos auditivos. Como problemas de ausência de atenção auditiva podem aparecer: Dificuldade em se concentrar em estímulos sonoros, prejudicando, assim, a aprendizagem; Levantar o braço ao ouvir o nome de um animal previamente combinado; Fingir que está comendo quando ouvir um alimento,

146 Memória Auditiva: capacidade de reter, reconhecer e reproduzir estímulos sonoros anteriormente apresentados. Como problemas de ausência de memória auditiva podem aparecer: Dificuldade em reconhecer e reproduzir estímulos auditivos; Dificuldade aparente de compreensão; Dificuldade em cumprir ordens; Problemas na aprendizagem. Cumprir ordem simples (pegue a caneta), ordens curtas (pegue a caneta azul) ordens complexas (pegar a caneta azul na 3ª gaveta do armário da cozinha;

147 Memória Auditiva: capacidade de reter, reconhecer e reproduzir estímulos sonoros anteriormente apresentados. Responder perguntas sobre uma história contada pelo professor Repetir palavras, números;

148 Memória Auditiva Sequencial: capacidade de perceber e reproduzir sons na mesma ordem em que foram produzidos. Como problemas de ausência de memória auditiva sequencial podem aparecer: Inabilidade de apreciar a ordem temporal ou sequência dos acontecimentos auditivos que pode se refletir nas trocas de sílabas nas palavras (por exemplo: macoca por macaco) ou na troca de palavras nas frases;

149 Memória Auditiva Sequencial: Dificuldade de aprender os dias da semana, meses do ano e até mesmo a sequência dos fatos históricos; A memória e a sequência auditiva estão envolvidas no processo de leitura-escrita: logo, problemas na análise e síntese auditivas das palavras dificultam o processo de aprendizagem da leitura e da escrita

150 Memória Auditiva Sequencial: Responder sons na sequência ouvida; Desenhar linhas de acordo com o ritmo dado ( duas palmas pausa uma palma ( ll l) Repetir série de números (5 7 / / ), palavras Jogos em grupo: - Minha mãe tem uma loja - minha mãe tem uma loja e vende perfumes - minha mãe tem uma loja, vende perfumes e bolsas

151 Discriminação Auditiva: habilidade de diferenciar um som do outro e de distinguir pequenas diferenças no som. Como problemas de ausência de discriminação auditiva podem aparecer: Confusão e troca de fonemas quando de sua enunciação pote/bote; Dificuldade na associação dos fonemas (sons) aos grafemas (letras) correspondentes, com problemas para a aprendizagem de leitura e escrita

152 Discriminação Auditiva: habilidade de diferenciar um som do outro e de distinguir pequenas diferenças no som. Dizer se sons são iguais ou diferentes (por frequência, altura do som, duração do som) Discriminar sons verbais (vaca/vaca, pode/bode) Levantar o braço quando ouvir a vogal a ( a, e, o, u,i, a, u, e, o)

153 Análise e Síntese auditiva/consciência Fonológica: Análise/Síntese: é a capacidade de identificar as características dos sons dentro de um todo e de reuni-los formando esse todo. A Consciência Fonológica: tem sido definida como sendo a consciência de que as palavras são constituídas por diversos sons, o aprendiz deve perceber e compreender, que, tanto na fala quanto na escrita, existe uma sequ 6encia, e qualquer alteração nessa sequência produzirá uma palavra diferente.

154 Análise e Síntese auditiva/consciência Fonológica: Como problemas de ausência de análise/síntese auditiva podem aparecer: Dificuldade em combinar fonemas e sílabas para formar uma palavra e combinar palavras para formar uma sentença, dificultando, assim, a aprendizagem da leitura e da escrita. Dificuldade em separar as palavras em sílabas ou em fonemas (sons individuais), afetando a aprendizagem de leitura

155 Análise e Síntese auditiva/consciência Fonológica: Procurar em revistas palavras que comecem com ma ( maca, maçã, mala, macaco, marreco, maracujá..etc) e no meio e no final de palavras Levantar a mão quando a palavra termina com ola ( cola, casa, escola, sacola, escova) Descobrir palavras que terminam com ex: ão mamão, melão... Veículo que termina com ão avião, caminhão...

156 Análise e Síntese auditiva/consciência Fonológica: Completar quadrinhas, fazendo rima: Mamãe me deu um presente. Tirei o laço e o papel. Apanhei e pus no dedo, Como é lindo o meu... Procurar palavras dentro de palavras Rodapé = Roda/Pé - Palhaço = Palha/aço Macaco= / - Tomate = /

157 Análise e Síntese auditiva/consciência Fonológica: Formar palavras novas, alternando apenas um dos sons das palavras dadas inicialmente Janala Mato Vaca Gato Louca Cela

158 LEITURA RECOMENDADA 1. Alvarez AMMA, Bale S, Misolrelli MI, Sanchez ML. Processamento auditivo central: proposta de avaliação e diagnóstico diferencial. In: Munhoz MSL, Caovilla HH, Silva MLG, Ganança MM. Audiologia clínica série otoneurologia. São Paulo: Atheneu; p Baran JA., Musiek FE. Avaliação comportamental do sistema nervoso auditivo central. In: Musiek FE, Rintelman WF. Perspectivas atuais em avaliação auditiva. São Paulo: Manole; p Bellis TJ. Assessment and management of central auditory processing in the educational stting 2 0 Edition. San Diego: Singular Publishing Group; p Katz J, Ivey RG. Spodaic procedures in central testing. In: Katz J, editor. Handbook of clinical audiology. 4 0 ed. Baltimore: Willians & Wilkins; p Musiek FE, Chemark GD. Handbook of (central) auditory processing Disorder auditory Neuroscience and Diagnosis. Vol I. San Diego: Plural Publishing; p Ramos, BD, Alvarez, AM, Sanchez, ML. Neuroaudiologia e processamento auditivo: novos paradigmas.rbm-orl Controvérsias e interfaces. Ano 02, p.51-58, Sanchez, ML; Alvarez, AMMA.;Processamento auditivo: avaliação. In: Costa, S.S. et. Al ed. Otorinolaringologia Princípios e Prática. Porto alegre, Artmed, ed. P

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