UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE

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1 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE A Proteção Municipal do Patrimônio Cultural da Cidade do Rio de Janeiro Por: Angela Matos Pacheco Orientador Prof. Dr. William Lima Rocha Rio de Janeiro 2009

2 2 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE A Proteção Municipal do Patrimônio Cultural da Cidade do Rio de Janeiro Apresentação de monografia à Universidade Cândido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Direito Ambiental. Por: Angela Matos Pacheco

3 3 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por tudo.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico esta monografia ao meu pai e à minha mãe, em agradecimento a tudo que fizeram por mim.

5 5 RESUMO O presente trabalho trata da definição, do conceito constitucional e da natureza jurídica de patrimônio cultural, de artigos referentes ao tema na Constituição Federal de 1988, da legislação federal específica, da competência constitucional dos municípios para proteção do patrimônio cultural e de aspectos relacionados à proteção municipal ao patrimônio cultural da cidade do Rio de Janeiro e sobre o que se tem realizado. Foram abordadas as práticas que o referido Município tem implementado, quais os instrumentos usados, como a criação de Áreas de Proteção do Ambiente Cultural (APACs), do Tombamento, do Inventário, da Declaração de Patrimônio Cultural para os Bens de Natureza Imaterial. Aborda a criação por lei do Corredor Cultural no Centro da cidade do Rio de Janeiro, sendo uma das APACs mais conhecida entre todas. Apresentam-se também outras formas de proteção como a destinada aos imóveis construídos em data anterior ao ano de 1938, incentivos como a isenção de taxas e impostos para imóveis protegidos e da criação de leis e decretos municipais específicos na área do patrimônio cultural. Procura-se verificar os aspectos de influência na qualidade de vida dos cidadãos e no meio ambiente urbano em seus vários aspectos com a proteção do seu patrimônio cultural.

6 6 METODOLOGIA Os métodos utilizados para o desenvolvimento deste trabalho, foram a pesquisa em livros, artigos da internet, visita à biblioteca do SEDREPAHC - Secretaria Extraordinária de Promoção, Defesa, Desenvolvimento e Revitalização do Patrimônio e da Memória Histórico Cultural da Cidade do Rio de Janeiro (atual SUBPC - Subsecretaria do Patrimônio Cultural, Intervenção Urbana, Arquitetura e Design que é um órgão da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura do Rio de Janeiro) para pesquisar em cadernos de recortes que são revistas com notícias de jornais antigos, para pesquisar o projeto do corredor cultural e para se estudar o tema abordado em livros específicos.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I - Patrimônio Cultural 10 CAPÍTULO II - Legislação Federal de Proteção ao Patrimônio Cultural 13 CAPÍTULO III A Proteção Municipal do Patrimô- nio Cultural na Cidade do Rio de Janeiro. 22 CONCLUSÃO 50 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 52 ÍNDICE 56 FOLHA DE AVALIAÇÃO 58

8 8 INTRODUÇÃO O assunto abordado na presente monografia tem por objetivo apresentar o que se tem realizado na cidade do Rio de Janeiro em relação à proteção municipal do patrimônio cultural, pesquisar a legislação existente a respeito do tema e verificar as conseqüências para a cidade e para a sociedade. As ações de proteção ao patrimônio cultural têm que estar apoiadas em legislação especifica. A Constituição Federal de 1988 assegurou proteção legal abrangente ao patrimônio cultural e preservar a identidade popular é uma das funções do Estado e da sociedade. Nossa atual constituição admitiu a tutela de direitos coletivos, que é de uso comum do povo no qual se inclui o patrimônio cultural. Cada órgão de proteção em suas esferas específicas federal (IPHAN), estadual (INEPAC) e municipal (SEDREPAHC - atualmente substituído pelo SUBPC) analisam o valor de cada bem e agem de acordo com sua visão particular mas a sociedade também pode participar destas iniciativas. A proteção também poderá ocorrer a nível mundial através da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura UNESCO, que neste caso, o bem é reconhecido como Patrimônio da Humanidade. No primeiro capítulo aborda-se a definição, o conceito constitucional e a natureza jurídica do patrimônio cultural. Prosseguindo-se no segundo capítulo verifica-se a legislação federal de proteção ao patrimônio cultural brasileiro incluindo-se os artigos referentes ao mesmo na Constituição Federal de 05 de outubro de 1988, as leis federais e a competência constitucional dos municípios para sua proteção. Finalmente, apresenta-se no terceiro capítulo a proteção municipal do patrimônio cultural da cidade do Rio de Janeiro ressaltando as iniciativas já realizadas e sua importância para os cidadãos e para o meio ambiente urbano.

9 9 A proteção ao patrimônio cultural pelo poder público é ação imprescindível para que tudo que envolva as nossas memórias, emoções e que tenham valor, possam ser transmitidas para as novas gerações que estão por vir.

10 10 CAPÍTULO I PATRIMÔNIO CULTURAL 1.1 Definição / Conceituação No direito ambiental, além dos elementos da natureza estão incluídos também os elementos criados pelo homem, assim como sua cultura. O patrimônio cultural é um conjunto de elementos que englobam bens de naturezas diversas, que podem ser bens materiais ou imateriais, móveis ou imóveis, públicos ou privados e que tem como interessado toda a sociedade. Conforme o Novo Dicionário Aurélio em sua versão eletrônica, a definição para patrimônio é: bem, ou conjunto de bens culturais ou naturais, de valor reconhecido para determinada localidade, região, país, ou para a humanidade, e que, ao se tornar (em) protegido (s), como por exemplo, pelo tombamento, deve (m) ser preservado(s) para o usufruto de todos os cidadãos: (...) Conceituando bem cultural, Carlos Frederico Marés de Souza Filho em sua obra Bens Culturais e sua Proteção Jurídica afirma, Pela leitura da lei e da Constituição de 1988, bem cultural é aquele bem jurídico que, além de ser objeto de direito, está protegido por ser representativo, evocativo ou identificador de uma expressão cultural relevante. Ao bem cultural assim reconhecido é agregada uma qualidade jurídica modificadora, embora a dominialidade ou propriedade não se lhe altere. Todos os bens culturais são gravados de um especial interesse público seja ele de propriedade particular ou não -, que pode ser chamado de socioambiental, (...). Segundo Hely Lopes Meirelles, em sua obra Direito Administrativo,

11 11 o conceito de patrimônio histórico e artístico nacional abrange todos os bens, móveis e imóveis, existentes no país, cuja conservação seja de interesse público por sua vinculação a fatos memoráveis da história pátria, ou por seu excepcional valor artístico, arqueológico, etnográfico ou bibliográfico. Tais bens tanto podem ser realizações humanas, como obras da natureza, tanto podem ser preciosidades do passado, como criações contemporâneas. 1.2 Conceito constitucional O conceito constitucional para patrimônio cultural está estabelecido no artigo 216 da Constituição Federal do Brasil de 1988 designando os elementos que constituem o bem ambiental cultural nacional que dispõe, Art Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem: I - as formas de expressão; II - os modos de criar, fazer e viver; III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas; IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico. Este artigo dispensou uma atenção especial ao tratar sobre o patrimônio cultural brasileiro. O bem para que seja reconhecido como patrimônio cultural, não precisa mais ser delimitando como sendo de valor excepcional como assim

12 12 determinava o artigo 1 do Decreto Lei n 25/37, que é onde se encontra uma das primeiras conceituações de patrimônio cultural. A diversidade cultural e a identidade do povo brasileiro estão reconhecidos na Constituição Federal como patrimônio cultural. É importante para a promoção do bem estar social e da cidadania. Conforme Celso Antônio Pacheco Fiorillo em sua obra Curso de Direito Ambiental Brasileiro, O bem que compõe o chamado patrimônio cultural traduz a história de um povo, a sua formação, cultura e, portanto, os próprios elementos identificadores de sua cidadania, que constitui princípio fundamental norteador da República Federativa do Brasil. O Estado deve realizar incentivos para as criações, difundir a produção cultural e proteger os bens contra destruição. 1.3 Natureza jurídica do patrimônio cultural Conclui-se da natureza jurídica de bem difuso de acordo com os artigos 215, caput, e 216, parágrafo 1, da Constituição Federal de O bem sendo reconhecido como patrimônio cultural será considerado um bem ambiental e assim consequentemente será difuso.

13 13 CAPÍTULO II LEGISLAÇÃO FEDERAL DE PROTEÇÃO AO PATRIMÔNIO CULTURAL É expressa na Constituição Federal e alguma legislação esparsa a preservação do patrimônio cultural brasileiro. Segundo Fiorillo, op cit, ao se tutelar o meio ambiente cultural, o objeto imediato de proteção relacionado com a qualidade de vida é o patrimônio cultural de um povo. 2.1 Artigos referentes ao patrimônio cultural brasileiro na Constituição Federal de 05 de outubro de Na Constituição Federal Brasileira de 1988 ficou demonstrado a preocupação do constituinte em proteger o bem jurídico social, visto que, em vários artigos está expresso a finalidade estatal de preservação do patrimônio cultural. O atual texto constitucional brasileiro dedicou muitos artigos relativos à cultura e aos bens culturais. Nela surge o conceito jurídico de patrimônio cultural e distingue patrimônio cultural e natural (ambiental). O meio ambiente possui um capítulo específico. Estas determinações constitucionais relativas ao patrimônio cultural estão expressos nos seguintes artigos: Artigo 5 - Todos são iguais Perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito

14 14 à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (...) LXXIII -- qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência; Artigo 23 - É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: (...) III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos; IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural; V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência; VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; VII - preservar as florestas, a fauna e a flora; Artigo 24 - Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: (...) VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição; VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico; VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico; IX - educação, cultura, ensino e desporto; Artigo 30 - Compete aos Municípios: (...) IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual. Artigo A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim

15 15 assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: (...) VI - defesa do meio ambiente; Artigo 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais. 1. O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras e das de outros grupos participantes do processo cívilizatório nacional. 2. A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas alta significação para os diferentes segmentos étnicos nacionais. Artigo Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem: I as formas de expressão; II os modos de criar, fazer e viver; III as criações científicas, artísticas e tecnológicas; IV as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; V os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico. 1. O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação. 2. Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da documentação governamental e as providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitem. 3. A lei estabelecerá incentivos para a produção e o conhecimento de bens e valores culturais. 4. Os danos e ameaças ao patrimônio cultural serão punidos, na forma da lei.

16 16 5. Ficam tombados todos os documentos e os sítios detentores de reminiscências históricas dos antigos quilombos. Os artigos 220 e 221, referentes à comunicação social, expressam princípios que interessam à questão cultural: Artigo A manifestação do pensamento, a criação, a expressão, e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição. Artigo A produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atenderão aos seguintes princípios: I preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas, II promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente que objetive sua divulgação; III - regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei; Artigo Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defende-lo preservá-lo para as presentes e futuras gerações. I. Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético; III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção; IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;

17 17 V - controlar a produção, a comercialização e emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente; VI - promover a educação ambiental em todos o níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente; VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. 2. Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão publico competente, na forma da lei. 3. As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente obrigação de reparar os danos causados. 4. A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-grossense e a Zona Costeira são patrimônio Nacional e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a. preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais. 5. São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais. 6. As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas. 2.2 As leis federais de proteção cultural O Decreto Lei Federal n 25 de 30 de novembro de 1937 organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional. Segundo o artigo 1, Art. 1º - Constitui o Patrimônio Histórico e Artístico Nacional o conjunto dos bens móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja de interesse público,

18 18 quer por sua vinculação a fatos memoráveis da História do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico. 1º - Os bens a que se refere o presente artigo só serão considerados parte integrante do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, depois de inscritos separada ou agrupadamente num dos quatro Livros do Tombo, de que trata o art. 4º desta Lei. Neste Decreto não havia ainda qualquer tipo de disposição quanto a participação popular nem preocupação com os bens culturais de interesse do povo. Bens materiais (móveis e imóveis) são mencionados mas os bens imateriais não estão protegidos. Outro aspecto importante é que o referido Decreto exigia o instrumento de tombamento para que o bem fosse reconhecido como patrimônio histórico e artístico nacional, mas de qualquer forma foi um avanço na preservação do patrimônio cultural. No Estado do Rio de Janeiro existe o Decreto Lei n 2 de 11 de abril de 1969 que completa as disposições da lei federal. A Lei Federal n 3924/61 dispõe sobre os monumentos arqueológicos e pré -históricos. A proteção do patrimônio cultural também pode ser alcançada pela Ação Civil Pública (Lei 7347/85), através dos legitimados no art. 5 da referida Lei, para promover ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados ao meio ambiente; ao consumidor; aos bens e direitos de valor artístico; estético; histórico; turístico e paisagístico; qualquer outro interesse difuso ou coletivo; por infração da ordem econômica e da economia popular e à ordem urbanística.

19 19 Pode-se também destacar a Ação Popular (Lei 4717/65), que de acordo com seu artigo 1, qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a anulação ou declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio e em seu parágrafo 1 considerou-se patrimônio público, para os fins do artigo citado acima, os bens e direitos de valor econômico, artístico, estético, histórico ou turístico. No Estatuto da Cidade (Lei Federal /01), encontra-se a regulamentação dos arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. Observa-se que esta lei também consagra a proteção do patrimônio cultural de acordo com o art 2, XII, que dispõe: Art. 2º A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais: (...) XII - proteção, preservação e recuperação do meio ambiente natural e construído, do patrimônio cultural, histórico, artístico, paisagístico e arqueológico. Instrumentos jurídicos de política urbana do Estatuto da Cidade que poderão ser utilizadas na preservação do patrimônio cultural como o artigo 28, que possibilita a outorga onerosa do direito de construir e o artigo 35 que dispõe sobre a possibilidade da transferência do direito de construir para ser alienado ou exercido em outro local quando for para fins de interesse de preservação local. 2.3 Competência constitucional dos Municípios para proteção de patrimônio cultural Todas as esferas políticas são competentes pela proteção dos bens com interesse cultural. Suas políticas deverão implementar atos de

20 20 preservação cultural, de modo a impedir a destruição dos bens culturais, conforme dispõe o inciso III, do artigo 23 da Constituição Federal Brasileira, Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: (...) III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos; O município está incluso nesta tarefa, de modo que, em sua estrutura administrativa é comum a existência de Secretarias ligadas à cultura. O artigo 30 da Constituição Federal Brasileira traça as competências municipais onde a administração se apóia para se estruturar, conforme se segue: Art. 30. Compete aos Municípios: I - legislar sobre assuntos de interesse local; II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber; (...) VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano; IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual. No que diz respeito a interesse local significa atender as necessidades locais, próprias daquela coletividade, mesmo que tenham repercussão sobre o Estado e legislar suplementarmente à legislação federal e estadual no que couber significa dizer, atuar onde houver possibilidade. Interpretando-se o artigo 216, parágrafo 1, com o artigo 30, IX, da Constituição Federal subentende-se que o município tem a possibilidade de legislar, cabendo promover a proteção cultural dentro dos seus limites de

21 21 atuação e no artigo 30, I, da Constituição Federal que afirma que compete ao Município legislar sobre assuntos de interesse local. A legislação existe, mas para se por em prática a proteção do patrimônio cultural depende de vontade política e de ações administrativas para implementá-las.

22 22 CAPÍTULO III A Proteção Municipal do Patrimônio Cultural da Cidade do Rio de Janeiro A proteção do patrimônio cultural pelo Município é de suma importância, pois, é através do poder local que é maior a possibilidade de preservar a identidade cultural do povo, por estar mais próximo dos cidadãos e com esta condição terá mais eficiência, e inclusive o artigo 216, parágrafo 1, da Constituição Federal, dispõe que, O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação. O artigo acima indica que a preservação do patrimônio cultural deve ser promovida por todos, através dos mecanismos de proteção existentes e de um modo democrático. É no Município onde a participação da comunidade é mais evidente e aí consegue-se o resguardo da sua identidade. Segundo Ramón Gutierrez (1989, apud CARRERA, Francisco, 2005) no livro Cidade Sustentável Utopia ou Realidade, afirma que a perda de um centro histórico de uma cidade corresponde à perda também de valores sociais de convivência, à destruição da solidariedade comunitária na cidade e à prevalência da competição e não da cooperação. A cidade que não preserva seus centros culturais perde sua identidade e o seu cidadão passa a não se identificar com o seu próprio meio, sentindo-se um perfeito forasteiro, no próprio local onde reside e trabalha. A preservação do patrimônio cultural de uma cidade é uma forma de se fomentar a melhoria da qualidade de vida, uma vez que esta está diretamente associada a fatores de grande importância

23 23 urbanística, como a sadia qualidade de vida e o pleno acesso aos valores culturais da cidade. (CARRERA, 2005, p.66) Na estrutura administrativa municipal da cidade do Rio de Janeiro criou-se a Secretaria Extraordinária de Promoção, Defesa, Desenvolvimento e Revitalização do Patrimônio e da Memória Histórico Cultural da Cidade do Rio de Janeiro SEDREPAHC, pelo Decreto de 6 de março de 2006, que trata da política pública de proteção e conservação do patrimônio cultural, detém as áreas urbanas protegidas e de acordo com seu organograma o Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural (CMPC) é o responsável pela tutela de bens tombados em nível municipal e dos imóveis construídos em data anterior a O Conselho é um órgão consultivo e propõe a política de proteção do patrimônio cultural. A Coordenadoria de Proteção e Conservação é responsável pela tutela dos bens situados em APACS (Área de Proteção do Ambiente Cultural) e dos bens de natureza imaterial. Recentemente foi criado pelo Decreto Municipal de 01 de janeiro de 2009 a Subsecretaria do Patrimônio Cultural, Intervenção Urbana, Arquitetura e Design (SUBPC) que é um órgão da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura do Rio de Janeiro cuja finalidade é proteger e conservar o patrimônio cultural existente no Município. Ele atuará fazendo pesquisas e elaborando estudos tendentes ao tombamento dos bens do patrimônio cultural, histórico e artístico ou paisagístico do mesmo modo como atuam o IPHAN ( federal) e o INEPAC ( estadual). Nota: No decorrer deste trabalho mudou a estrutura da Secretaria Extraordinária de Promoção, Defesa, Desenvolvimento e Revitalização do Patrimônio e da Memória Histórico Cultural da cidade do Rio de Janeiro SEDREPAHC. Ela foi substituída pela Subsecretaria do Patrimônio Cultural, Intervenção Urbana, Arquitetura e Design - SUBPC, sendo que neste trabalho foi considerada a estrutura da administração da Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro passada, por estar ainda em mudança a nova estrutura.

24 Práticas adotadas pelo município na preservação do patrimônio cultural da cidade do Rio de Janeiro As práticas adotadas pelo Município do Rio de Janeiro para se fazer valer a preservação do seu patrimônio cultural vem através dos instrumentos (como a criação das APACs em seu Plano Diretor Decenal de 1992, Lei complementar 16/1992, do Tombamento, do Inventário, da Declaração de Patrimônio Cultural para os Bens de Natureza Imaterial), da proteção dos imóveis construídos em data anterior a 1938, de incentivos como a isenção de taxas e impostos municipais para os imóveis protegidos, da criação de leis e decretos específicos na área do patrimônio cultural e consequentemente sua atuação através de sua administração. Assim com estas práticas o governo local implementa a política urbana de preservação proposta Instrumentos. O Tombamento, o Inventário, a criação das Áreas de Proteção do Ambiente Cultural (APACS) e a Declaração do Patrimônio Cultural para os Bens de Natureza Imaterial são instrumentos que o Município do Rio de Janeiro utiliza para a proteção de patrimônio cultural da cidade. Estes instrumentos utilizados encontram-se amparados na Constituição Federal no parágrafo 1 do art. 216 citado anteriormente. A cultura e a natureza são patrimônios que integram o patrimônio ambiental e devem ser preservados para que se possa realizar a qualidade de vida.

25 Tombamento. Regido pelo Decreto Lei Federal n 25 de 30 de novembro de 1937, que organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional, também conhecido como Lei de Tombamento, e demais alterações parciais, o tombamento é um dos instrumentos pelo qual o município do Rio de Janeiro protege seu patrimônio cultural. Encontramos na Constituição Estadual do Rio de Janeiro, além da legislação constitucional e específica, a previsão do tombamento em seu artigo 321. No Município do Rio de Janeiro, a Lei n 166/80 dispõe sobre o processo de tombamento e dá outras providências. Através do tombamento o Poder Público protege os documentos, obras e locais de valor histórico, paisagístico, cultural, arquitetônico, ambiental, estético, arqueológico e também de valor afetivo para a população exercendo assim a tutela do patrimônio cultural com vistas a impedir que o mesmo seja destruído ou modificado. É sem dúvida uma das formas mais eficazes de proteção e conservação. Conforme Paulo Affonso Leme Machado, em sua obra Direito Ambiental Brasileiro, O tombamento é uma forma de implementar a função social da propriedade, protegendo e conservando o patrimônio privado ou público, através da ação dos poderes públicos, tendo em vista seus aspectos históricos, artísticos, naturais, paisagísticos e outros relacionados à cultura, para a fruição das presentes e futuras gerações. (MACHADO, 2008, p.946) Carlos Frederico Marés de Souza Filho, apud Ana Maria Moreira Marchesan no site do Ministério Público do Rio Grande do Sul em seu artigo A

26 26 Proteção Constitucional ao Patrimônio Cultural conceitua tombamento como sendo: o ato administrativo da autoridade competente, que declara ou reconhece valor histórico, artístico, paisagístico, arqueológico, bibliográfico, cultural ou científico de bens que, por isso passam a ser preservados. ( 29/03/09) Segundo a autora no mesmo artigo acima, Marés posiciona-se no sentido de que o tombamento é um ato de efeitos diferenciados. É constitutivo de efeitos determinados na lei; ou seja, homologado o tombamento, passa o bem à condição de imune contra atos do proprietário ou de terceiros que o possam mutilar, alterar ou destruir. É meramente declaratório de um valor cultural que o bem já possuía, porquanto se não o tivesse, não caberia o tombamento. A consideração de que um bem tem valor excepcional é quando representa um período histórico, arquitetônico, ou de costume, que para um grupo social seja significativo, podendo ser nacional, regional ou municipal. Os critérios que justificam o tombamento de um bem variam. A visão do Município será diferente da União ou do Estado, porque se para o Município o valor de um certo bem é inegável para a União ou o Estado poderá não ter a mesma significância. Quando for muito relevante seu valor, maior será a restrição a alterações, porque os imóveis e terrenos contíguos também sofrem restrições. Isto é devido ao fato que o entorno irá valorizar o bem principal sendo que cada caso é estudado individualmente. Sendo necessário a legislação em vigor possibilita a criação de área de entorno quando esta complementa a ambiência do bem tombado, quando é preciso preservar a visibilidade do bem ou valorizando-o, com isso junto com o tombamento esta área de entorno é delimitada. Cada lei ou decreto normatiza sobre as restrições para estas áreas de entorno.

27 27 O Tombamento gera restrições administrativas para que o bem seja preservado e protegido. O proprietário continua com a propriedade do bem, o que acontece, de acordo com o site da prefeitura do Rio de janeiro, é que, a partir do ato de proteção, o imóvel não poderá ser demolido e qualquer obra de reforma, modificação ou alteração de uso ou atividade deverá ser previamente analisada e aprovada pelo órgão de tutela. ( 04/03/09). Conforme o site da Prefeitura do Rio de Janeiro, É o Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro, de acordo com as prerrogativas previstas na Lei 166 de 27 de maio de 1980, o responsável por orientar o Prefeito nas decisões relativas aos atos de tombamento e destombamento. Quando decretado o tombamento, também compete ao CMPC, em relação aos bens tombados municipais, pronunciar-se quanto à demolição, no caso de ruína iminente; modificação; transformação; restauração; pintura ou remoção da mesma; expedição ou renovação de licença para obra, para afixação de anúncios, cartazes ou letreiros; para instalação de atividade comercial ou industrial e ainda quanto à prática de qualquer ato que de alguma forma altere a aparência, a integridade estética, a segurança ou a visibilidade de bem tombado pelo Município. ( 04/03/09). Quando o bem tombado é móvel, ele terá que ser mantido em bom estado de conservação e só poderá sair do Município com autorização do órgão de tutela. No Município do Rio de Janeiro, conforme o artigo 1 da Lei 166/80, o ato de tombamento de um bem é da competência do Prefeito, mas o cidadão também tem direito de requerer, podendo abrir um processo constando as razões do tombamento, com fotos do imóvel e do seu entorno. Na SEDREPAHC (Secretaria Extraordinária de Promoção, Defesa, Desenvolvimento e Revitalização do Patrimônio e da Memória Histórico Cultural da Cidade do Rio de Janeiro) será analisado o valor do imóvel. Após

28 28 será encaminhado para o Conselho Municipal de Proteção ao Patrimônio Cultural para avaliação do valor arquitetônico e histórico do exemplar. É sacramentado no registro do Livro do Tombo existindo vários tipos de livros de acordo com o bem tombado ou no livro apropriado na esfera estadual ou municipal O Inventário O inventário de bens de valor histórico cultural é um dos instrumentos de preservação indicado na Constituição Federal no parágrafo 1 do artigo 216. É uma relação de bens, reconhecidos por técnicos especializados em diversas áreas, com importância sócio-cultural. Seu regime jurídico ainda não foi definido mas é necessário para que o proprietário e o poder público tenham clareza da necessidade de sua preservação. Tem-se, pois, que se regular os efeitos jurídicos do inventário. Atualmente o proprietário só toma conhecimento de que sua propriedade está inventariada quando necessita obter licença de obra. Isso acarreta o não atendimento ao que dispõe o princípio constitucional da publicidade e do direito de contraditório. Antônio Silveira Ribeiro dos Santos em artigo intitulado a Participação da Sociedade na Proteção do Patrimônio Cultural no site Programa Ambiental: A Última Arca de Noé, afirma que os inventários e registros acabam servindo mais para demonstrar que aquele patrimônio cultural é reconhecido como tal pelo Poder Público, o que não impede a degradação ou outro ato que o prejudique. ( 05/03/09)

29 Criação das Áreas de Proteção do Ambiente Cultural (APACS) Criado em 1992, com o Plano Diretor Decenal, Lei Complementar 16/1992, a Área de Proteção do Ambiente Cultural (APACS), é um instrumento utilizado para a proteção do ambiente construído em que se estabelece a política pública de proteção do patrimônio cultural. A Área de Preservação Ambiental (APA) seria apenas para o ambiente natural. Através da APAC o Município do Rio de Janeiro vem preservando conjuntos urbanos representativos das diversas fases da cidade e não mais apenas se focando nos prédios e monumentos notáveis. A APAC protege conjuntos arquitetônicos que trazem qualidade urbana ao local, mas não impedem o seu desenvolvimento. Estas áreas podem variar de tamanho podendo chegar a englobar um ou mais bairros. Segundo o site da Secretaria Extraordinária de Promoção, Defesa, Desenvolvimento e Revitalização do Patrimônio e da Memória Histórico Cultural da Cidade do Rio de Janeiro - SEDREPAHC, Na formação da identidade cultural urbana entra uma complexa série de ingredientes que tornam cada bairro único e familiar aos seus moradores e freqüentadores. Preservar esse ambiente, sua fisionomia aproximam o Patrimônio do cotidiano da cidade e da vida de seus habitantes. E representa a parceria do poder público com a comunidade que em diversas ocasiões inicia o processo de discussão e reivindica proteção da memória edificada de seu bairro para a manutenção da qualidade de vida e à participação no planejamento da cidade.( 04/03/09) Segundo o mesmo site da SEDREPAHC, Em uma APAC, independentemente do valor individual deste ou daquele imóvel, o que importa é o valor de

30 30 conjunto. A proposta de proteção de uma área é precedida de um estudo da evolução urbana do lugar, mapeando sua forma de ocupação e seu patrimônio edificado, bem como as relações que os imóveis, logradouros e atividades ali desenvolvidas estabelecem entre si. Os bens são inventariados, cadastrados e classificados como preservados e tutelados. Nestes elementos de composição os que são de valor inestimável são tombados, os caracterizadores do conjunto são preservados e os demais são tutelados. Quando um bem pertence a um conjunto arquitetônico representativo da identidade cultural de um bairro, localidade ou entorno de um bem tombado ele é indicado para preservação. A volumetria, telhados e fachadas são mantidos. As modificações internas que se integram aos elementos arquitetônicos preservados são permitidas. O objetivo desta proteção é preservar a ambiência urbana. Um bem é tutelado para não descaracterizar o conjunto protegido. Ele poderá ser modificado ou substituído após análise e aprovação do órgão de tutela, pois não possuem valor de conjunto. A tutela é para a área de entorno para que não interfira no bem preservado e tombado. Está relacionado abaixo a lista das APACs em vigor por ano de publicação de acordo com o site ( 04/03/09). APAC em vigor por ano de publicação 1984 a Corredor Cultural (Centro) Santa Teresa

31 SAGAS (Saúde, Gamboa e Santo Cristo) Urca 1990 Bairro Peixoto (Copacabana) 1991 Cidade Nova e Catumbi Cosme Velho e parte de Laranjeiras São José (Laranjeiras) área incorporada à APAC do Catete em Fábrica Confiança (Vila Isabel) Tombamento com área de entorno, equivalente a uma APAC Lido (Copacabana) Cruz Vermelha (Centro) 1993 a Santa Cruz São Cristóvão 1994 Entorno do Colégio Militar (Tijuca) Entorno das Casas Casadas (Laranjeiras) Incorporada à APAC Laranjeiras em Jockey Club - Tombamento com área de entorno, equivalente a uma APAC

32 a Teófilo Otoni (Centro) - área incorporada à APAC do Mosteiro de São Bento em Ribeiro de Almeida (Laranjeiras) área incorporada à APAC de Laranjeiras em Paquetá 2000 Entorno da Igreja do Divino do Espírito Santo (Estácio) - Tombamento com área de entorno, equivalente a uma APAC 2001 a Leblon Laranjeiras Jardim Botânico 2002 Botafogo 2003 Ipanema 2004 regulamentação da APAC de São José legislação incorporada à APAC do

33 33 Catete em 2005 Entorno do Colégio Baptista (Tijuca) Entorno do Mosteiro de São Bento (Centro) 2005 Catete 2006 Humaitá 2007 Decretos complementares às APAC Leblon, Laranjeiras, Ipanema e Catete A Declaração do Patrimônio Cultural para os Bens de Natureza Imaterial. A Constituição Federal de 1988, no artigo 216, caput, op cit, definiu de que se constitui o patrimônio cultural brasileiro, incluindo os bens de natureza material e imaterial. Através da instituição do Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial pelo Decreto n de 21 de julho de 2003 que foi fruto dos estudos para o bairro de Ipanema e que tem de acordo com o site da prefeitura do Rio de Janeiro, a finalidade de preservar a memória coletiva e intangível dos modos do fazer e viver; das criações artísticas, científicas e tecnológicas; das atividades e celebrações; dos lugares; das formas de expressão. ( 20/03/09) Pode-se observar a seguir os bens imateriais registrados, com seus respectivos Decretos, que conferem identidade ao povo carioca de acordo com o site da SEDREPAHC, ( 20/03/09):

34 34 Sítio Cultural de Ipanema, o bairro de Ipanema, pela sua história, tornou-se uma referência do modo de vida do carioca, refletindo-se em todo o país. O bairro constitui sítio urbano onde se processaram, e ainda se processam significativos acontecimentos em todos os setores culturais da cidade. Perpetuar a memória coletiva do bairro, representada pelos seus bens materiais e imateriais, e de se criarem outras formas de preservação dessa memória, foi o objetivo deste decreto. Decreto n.º 23163, de 21 de julho de 2003 APAC de Ipanema Banda de Ipanema, entidade carnavalesca que se tornou referência cultural do carnaval carioca. Inscrita no Livro de Registro das Atividades e Celebrações. Decreto n.º , de 23 de janeiro de 2004 Lambe-Lambe, denominação para o ofício de fotógrafo ambulante, atividade que testemunhou e documentou para a posteridade a imagem de inúmeros personagens, conhecidos ou anônimos, da cidade; tais personagens se tornaram referencias culturais na paisagem urbana carioca. Inscrito no Livro de Registro dos Saberes. Decreto de 18 de agosto de 2005 Obra Musical de Pixinguinha, a importância cultural da obra musical de Alfredo da Rocha Vianna Filho - legalmente, Alfredo da Rocha Vianna Júnior, conhecido como PIXINGUINHA, para a cidade do Rio de Janeiro é referência cultural no panorama da música popular brasileira. Inscrita no Livro de Registro das Formas de Expressão. Decreto n.º de 19 de abril de 2005 Beco das Garrafas, espaço urbano situado entre os números 21 e 37 da Rua Duvivier, no bairro de Copacabana, denominado Beco das Garrafas. O local é considerado o berço da Bossa Nova e está inscrito no Livro de Registro dos Lugares. Decreto n.º de 26 de outubro de 2005

35 35 Cordão da Bola Preta, entidade carnavalesca fundada em Inscrito no Livro de Registro das Atividades e Celebrações. Quem não chora não mama, música de autoria de Nelson Barbosa e Vicente Paiva, registrada na voz de Carmem Costa. Inscrita no Livro de Formas de Expressão. Decreto n.º de 14 de fevereiro de 2007 Bossa Nova, movimento da música popular brasileira surgido no final da década de 1950 e início da década de Um dos gêneros musicais brasileiros mais conhecidos em todo o mundo, do qual há várias composições consideradas jóias da música nacional (Chega de Saudades, Garota de Ipanema, Samba do Avião, Águas de Março, Desafinado, O barquinho, Lobo Bobo, Eu Sei Que Vou Te Amar, Se Todos Fossem Iguais a Você, Carta ao Tom, Ela é Carioca, Corcovado, Insensatez, Samba de um nota só, O pato). Inscrita no Livro de Formas de Expressão. Decreto n.º de 15 de outubro de 2007 Torcida do Flamengo, a torcida do Clube de Regatas do Flamengo, também conhecida como Nação Rubro-Negra, é a maior torcida do Rio de Janeiro e do Brasil. Um exemplo de paixão, festa e euforia quando se apresenta nos jogos de futebol do seu time. Gritos, palmas ritmadas e o hino do clube são exemplos de manifestações organizadas e integradas que empolgam e conduzem o seu time. A prática do futebol faz parte dos hábitos e costumes da população da cidade do Rio de Janeiro e constitui uma paixão carioca, sendo a torcida do flamengo a mais alta manifestação dessa paixão. Inscrita no Livro de Formas de Expressão Decreto n.º de 4 de dezembro de 2007 Escola de Samba, surgidas a partir da fundação da Deixa Falar, em 1928, no bairro do Estácio, na Rua Maia de Lacerda, 27 entre seus fundadores se encontrava o sambista Ismael Silva. Passaram a se chamar Escolas de Samba por iniciativa de Ismael, que quis fazer uma analogia com uma Escola Normal, situada naquelas cercanias. Se a Escola Normal formava

36 36 professores, a Deixa Falar formaria professores de samba. Se a Deixa Falar não é a primeira organização carnavalesca a surgir, é a primeira a usar o termo Escola de Samba. Na década de 60 do século XX, os desfiles começam a tomar nova forma, numa busca cada vez maior pelo espetáculo. A década de 70 produz nova revolução, quando as escolas assumem, de vez, o lugar das Grandes Sociedades e incorporam definitivamente os carros alegóricos ao desfile. As Escolas de Samba se organizaram em caráter empresarial e hoje produzem, alem do samba, artefatos que são expressivas obras de arte. De lá pra cá, os desfiles se tornaram o ponto referencial do carnaval carioca. De forma dinâmica, intensa e verdadeira. Inscrita no Livro de Registro dos Saberes, no Livro de Registro das Formas de Expressão e no Livro de Registro das Atividades e Celebrações Decreto n.º de 31 de janeiro de 2008 Obra Literária de Machado de Assis. Durante sua busca pela brasilidade, Machado de Assis encontrou, como sua fonte principal, a vida urbana da cidade do Rio de Janeiro e, ao transpor para sua obra as relações sociais vigentes, compôs uma expressão literária de uma sociedade dividida e contraditória. Machado é um dos maiores escritores brasileiros de todos os tempos. A sua obra literária é de importância incontestável, ainda hoje, na construção da identidade, da memória e da cidadania, não só do carioca, mas de todo o povo brasileiro. Inscrita no Livro das Formas de Expressão. Decreto n.º de 26 de setembro de 2008 Cine Paissandu, situado na Rua Senador Vergueiro, 35 loja, no bairro do Flamengo o cinema foi ponto agregador de jovens cinéfilos e intelectuais que formaram a chamada Geração Paissandu, desde os anos 1960, quando foi inaugurado. O local era uma referência cultural na cidade pela exibição do cinema de arte. Seu funcionamento foi interrompido no dia 31 de agosto de Inscrito no Livro de Registro dos Lugares. Decreto n.º de 2 de outubro de 2008.

37 37 Estas diversas formas de expressão cultural constituem o patrimônio cultural de natureza imaterial do carioca. O registro do bem cultural imaterial tem o intuito de favorecer a continuidade, de identificar manifestações culturais. Segundo Paulo Affonso Leme Machado em sua obra Direito Ambiental Brasileiro, Os critérios da conceituação dessa continuidade histórica não devem ser precipitados ou imediatistas, pois banalizariam o registro e o título. De outro lado,não devem esses critérios exigir um longo período de vida do bem cultural, pois ele poderia já estar entrando numa fase de declínio ou de senectude. (MACHADO, 2008, p.942) Segundo Machado, op cit, No registro haverá um comportamento do Poder Público de valorização e de promoção do bem registrado, não pressupondo uma ajuda direta na existência do bem, nem um controle pelo órgão público do patrimônio cultural. (MACHADO, 2008, p.943) Criação do Corredor Cultural A paisagem do Centro do Rio de Janeiro é marcada pela passagem da Colônia, do Império e da República Velha e para preservar o que restou desta arquitetura antiga, a Prefeitura criou o Projeto Corredor Cultural. O decreto municipal n 4141/83 aprova o PA e o PAL e fixa os limites da área abrangida pelo Corredor Cultural. Este decreto foi o ponto de partida para resgatar as referências sociais, culturais e arquitetônicas.

38 38 Foram preservados pelo Município: a Colônia, na Praça 15; o Império na Praça da República, a Primeira República, na Cinelândia, e o início do século, na Saara. A idéia do projeto do Corredor Cultural é do arquiteto Augusto Ivan de Freitas Pinheiro que desenvolveu como proposta em curso realizado na Holanda. Foi o Prefeito Jamil Haddad quem assinou o decreto instituindo o projeto urbanístico do Corredor Cultural em 14/07/1983. Foi criado com o objetivo de revitalizar o Centro da cidade. O projeto foi implementado para reviver a história antiga, a cultura, o lazer, para revitalizar os aspectos arquitetônicos e tradicionais do Centro. A área abrange 1,3 milhão de metros quadrados. Esta superfície foi destinada para áreas de preservação, renovação urbana, praças já existentes, novas praças, circulação para veículos, calçadas e rua de pedestres. Cerca de 1238 imóveis foram preservados, assim, não poderão ser modificadas suas características arquitetônicas. No Corredor Cultural não pode construir edifícios exclusivamente de garagem ou com predominância de pavimentos garagem e a licença para colocação de letreiros ou outros elementos que atrapalhem a visibilidade dos prédios estará subordinada à prévia audiência do Grupo Executivo do Corredor Cultural. O Corredor Cultural é a área de proteção do ambiente cultural (APAC) mais conhecida entre todas, localizado no Centro da cidade do Rio de Janeiro. Foi criado pela Lei n 506 de 17 de janeiro de Ela cria a Zona Especial do Corredor Cultural, de proteção paisagística e ambiental do Centro da cidade do Rio de Janeiro, dispõe sobre o tombamento de bens imóveis na área de entorno e dá outras providências.

39 39 Esta lei definiu que a zona especial do Corredor Cultural fica subdividida em três subzonas denominadas de preservação ambiental, de reconstituição e renovação urbana visando proteger o conjunto arquitetônico antigo e orientar as novas construções, que determinam o seguinte: Art. 4 º - Na subzona de preservação ambiental: I serão mantidas as características arquitetônicas, artísticas e decorativas que compõem o conjunto das fachadas e dos telhados dos prédios ali situados; II quaisquer modificações de uso e quaisquer obras de alteração interna ou de acréscimo nos mesmos prédios, inclusive alterações que impliquem derrubada ou acréscimo dos muros divisórios existentes, somente poderão ser aprovadas pelos órgãos competentes da Prefeitura após a audiência do Grupo Executivo do Corredor Cultural criado pela Portaria p n. 11, de 21 de junho de 1983, do Instituto Municipal de Arte e Cultura RIOARTE, da Secretaria Municipal de Educação e Cultura; III nos terrenos não edificados até a data desta lei, quaisquer construções obedecerão aos parâmetros fixados nas notas, quadros e critérios do PA e do PAL ; IV a reconstrução total ou parcial dos prédios será permitida quando conservadas as características das fachadas e a volumetria originais e mediante a previa audiência do Grupo Executivo do Corredor Cultural. Art. 5º - Na subzona de reconstituição: I será permitida a recuperação dos elementos arquitetônicos, artísticos e decorativos que anteriormente compunham o conjunto das fachadas e coberturas dos prédios existentes na área; II a aprovação dos projetos de reconstrução será precedida de audiência do Grupo Executivo do Corredor Cultural. Art. 6 º - Na subzona de renovação urbana qualquer edificação a ser erguida deverá obedecer a projeto integrado no conjunto arquitetônico ao qual pertence, obedecendo às alturas máximas determinadas nas notas, quadros e critérios do PA e do PAL A transferência da capital do país em 1960 refletiu-se no Centro da cidade do Rio de Janeiro em função da diminuição do poder econômico

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