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1 4 Agosto 07 - Soja - Doenças Charles Echer M ais de 40 doenças causadas por fungos, bactérias, nematóides e vírus que acometem a cultura da soja, já foram identificadas no Brasil. Esse número continua aumentando com a expansão da soja para novas áreas, como conseqüência da monocultura e com a introdução de novos patógenos, tornando as doenças um dos principais fatores limitantes da produção. A importância econômica de cada doença varia de ano para ano e de região para região, dependendo das condições climáticas de cada safra. A ferrugem asiática, desde que começou a ocorrer no Brasil, em 2001, tornou-se o principal problema fitossanitário da cultura. Estima-se que, entre 2001 e 2007, a ferrugem tenha causado per- das speriores a 13 milhões de t de soja. E primordial saber reconhecer a causa dos problemas que ocorrem na lavoura, sabendo distinguir os sintomas de cada doença e também, os resultantes de fatores abióticos como a nutrição e o clima. O técnico e o produtor devem estar sempre buscando informações atualizadas sobre manejo, cultivares resistentes e controle químico, visando utilizar as técnicas mais eficientes de controle de doenças, de forma a realizar o cultivo sustentável da soja. DOENÇAS CAUSADAS POR FUNGOS ANTRACNOSE Causada por Colletotrichum truncatum, a antracnose é uma doença impor- tante nas regiões do Cerrado, mas a ocorrência de prejuízos tem sido inconstante, devido à dependência de condições climáticas favoráveis. Pode causar morte de plântulas, necrose dos pecíolos, manchas nas folhas, nas hastes e nas vagens, queda total das vagens ou deterioração das sementes em colheita retardada. As vagens infectadas adquirem coloração castanho-escura a negra e ficam retorcidas; nas vagens em granação, as lesões iniciam-se por estrias e evoluem para manchas negras. As partes infectadas podem ficar cobertas por pontuações. Sementes apresentam manchas deprimidas, de coloração 'castanhoescuras. Conc&ções Elevada precipitação e altas temperaturas são favoráveis à doença. Em anos chuvosos, pode causar perda total da produção e, em maior freqüência, pode causar alta redução no número de vagens, induzindo a planta à retenção foliar e à haste verde. Uso de sementes infectadas e deficiências nutricionais também contribuem para maior ocorrência da doença. À esq. vagens com sintomas de antracnose com coloração castanho-escura a negra e retorci das. À dir. cancro da haste - restos culturais podem manter o fungo Diaporthe phaseo/orum viável para infecção Usar sementes sadias dou tratadas, utilizar rotação de cultura, espaçamento

2 Doenças - Soja - Agosto 07 5 entre as linhas entre em, estande adequado e manejo adequado do solo, principalmente com relação à adubação potássica. Para o controle em sementes, recomenda-se o armazenamento em condição ambiente, pois há redução acentuada, mas não total, do nível de infecção. O tratamento de sementes com fungicidas é recomendado em lotes que apresentem mais de 5% de infecção. CANCRO DA HASTE Importante doença que já causou grandes prejuízos à cultura no Brasil, mas atualmente Diaporthe phaseolorum varo meridionalis e D. p. varo cau/ivora é bem controlada através do uso de cultivares resistentes. Na safra 2005/2006, foi constatada pela primeira vez no país a variedade caulivora do fungo, de menor agressividade. O sintoma inicial é indicado por pequenos pontos negros que evoluem para manchas alongadas a elípticas e mudam da coloração negra para castanho-avermelhada. No estádio final, as manchas adquirem coloração castanho-clara, com bordas castanho-avermelhadas, geralmente de um lado da haste. Infecções severas causam quebra da haste e acamamento. As lesões são profundas e causam necrose na medula. Uma das indicações de infecção é a presença de folhas amareladas e com necrose entre as nervuras (folha "carijó"). Os restos culturais podem manter o fungo viável. Sob condições de alta umidade, peritécios podem ser produzidos nos cancros de plantas verdes. E uma doença de evolução lenta e as infecções ocorridas logo após a emergência formam os cancros entre a íloração e o enchimento das vagens. As plantas adultas adquirem resistência à doença. Normalmente, o nível de infecção nas sementes é baixo. O fungo Cercospora kikuchii, agente causal da doença, ataca todas as partes da planta. Nas folhas, os sintomas são pontuações escuras, castanho-avermeihadas, as quais coalescem e formam grandes manchas escuras que resultam em severo crestamento e desfolha prematura. Nas vagens, aparecem pontuações vermelhas que evoluem para manchas castanho-avermelhadas. Através da vagem, o fungo atinge a semente e causa uma mancha púrpura no tegumento. Nas hastes, o fungo causa manchas vermelhas, geralmente superficiais, limitadas ao córtex. ConcIcões O fugo está disseminado por todas as regiões produtoras de soja do país, porém é mais severo nas regiões mais quentes e chuvosas e regiões altas dos cerrados. O seu ataque é favorecido por temperaturas na faixa de 23 C a 27 C e alta umidade. Pode ser introduzido na lavoura através de sementes infectadas, se não forem tratadas com fungicidas, porém o mesmo sobrevive nos restos culturais. O controle deve ser feito utilizando sementes livres do patógeno, tratamento de sementes com fungicidas de ação sistêmica e de contato e aplicações na parte aérea, utilizando fungicidas dos grupos dos benzimidazóis, triazóis e estrobilurínas. FERRUGEM Problema fitossanitário de maior impacto econômico da cultura. Phakopsara pachyrhizi e P. meibomiae ocorrem no Brasil desde e pode causar perdas de produtividade de até 90% na lavouras. Podem aparecer em qualquer estádio em cotilédones, folhas e hastes, mas é mais comum após a floração. Os primeiros sintomas são minúsculos pontos, mais escuros do que o tecido sadio da folha, de uma coloração esverdeada a cinza-esverdeada, com protuberância (urédia) correspondente na parte inferior da folha. As urédias adquirem cor castanho-clara a castanho-escura, abrem-se em um poro, pelo qual são expelidos os esporos cristalinos que se acumulam ao redor dos poros ou são carregados pelo vento. O tecido da folha ao redor das urédias adquire coloração castanho-clara a castanho-avermelhada, A infecção depende de água livre na superfície da folha, sendo necessário um mínimo de seis horas de molhameto. Temperaturas entre 15 C e 28 C são favoráveis para a infecção. Quanto mais cedo ocorrer a desfolha, menor será o ta- Usar cultivares resistentes. As seguin- tes medidas de controle também podem :;; ser utilizadas: rotação da cultura com al- godão, arroz, girassol, milho, pastagem ou g> c sorgo e sucessão com aveia-branca, aveia- ai preta, mílheto; semeadura com maior espaçamento entre as ruas e entre plantas; adubação e calagem equilibradas. CRESTAMENTO FOLlAR DE CERCOSPORA E MANCHA PÚRPURA É uma das doenças de final de ciclo (DFC) que, sob condições favoráveis, pode causar prejuízos econômicos às lavouras. A mancha púrpura no tegumento da semente (detalhe foto à esquerda) é transmitida pelo fungo através da vagem. À dir. primeiros sintomas da ferrugem na parte inferior da folha

3 6 Agosto 07 - Soja - Doenças se mostrado mais eficientes para o controle da doença. Além do controle químico, é importante semear cultivares mais precoces, eliminar plantas voluntárias de soja (guaxa ou tiguera) na entressafra e fazer o monitoramento periódico da lavoura para detectar a ocorrência da doença no seu início. MANCHA ALVO E PODRIDÃO RADICULAR DE CORINÉSPORA É uma doença que vem aumentando de importância nas últimas safras, principalmente nas regiões de Cerrado, com ocorrência de surtos severos, mas ainda isolados e esporádicos. Corynespora cassiicola causa lesões que se iniciam por pontuações pardas, com halo amarelado, evoluindo para grandes manchas circulares de coloração castanho-clara a castanho-escura, atingindo até 2 em de diâmetro. Geralmente, as manchas apresentam uma pontuação no centro e anéis concêntricos de coloração mais escura. Cultivares suscetíveis podem sofrer severa desfolha, com manchas na haste e nas vagens. tro cinza e bordos castanho-avermelhados na haste. a semente, causa rachaduras e manchas de coloração pardo a cinza. de desenvolvinento O fungo dissemina-se através de sementes contaminadas e esporos levados pelo vento. Possui a capacidade de desenvolver novas raças. Já foram identíficadas 25 raças no Brasil. É introduzido na lavoura pela semente contaminada e sobrevive nos restos culturais. O uso de cultivares resistentes e o tratamento de sementes com fungicidas benzimidazóis + fungicida de contato, de forma sistemática, são fundamentais para o controle da doença e para evitar a introdução do fungo ou de uma nova raça, em áreas onde ele não está presente. MANCHA PARDA Compõe, junto com o crestamento foliar de cercospora, o complexo de doenças de final de ciclo. Condiões O fungo é encontrado em praticamente todas as regiões de cultivo de soja do Brasil. Sobrevive em restos de cultura e sementes ínfectadas, podendo colonizar uma ampla gama de resíduos no solo. Condições de alta temperatura e umidade relativa são favoráveis à infecção na folha. Recomenda-se o uso de cultivares resistentes, o tratamento de sementes, a rotação/sucessão de culturas com milho e espécies de gramíneas e o controle com fungicidas. MANCHA OLHO-DE-RÃ Identificada no Brasil em 1971 e causada por Cercospora sojina, é considerada uma importante doença, mas que está sob controle devido ao uso de cultivares resistentes. De cima para baixo, sintomas de: mancha alvo, mancha olho-de-rã, mancha parda e meia manho dos grãos e, conseqüentemente, maior a perda do rendimento e da qualidade (grãos verdes). O controle químico é a ferramenta mais viável atualmente. Os fungicidas dos grupos dos triazóis e estrobilurinas têm- Ocorre em qualquer estádio da planta, mas é mais comum a partir do florescimento. Atinge folhas, hastes, vagens e sementes, iniciando como pequenos pontos de encharcamento que evoluem para manchas castanho-claras no centro, com bordos castanho-avermelhados na face superior da folha, e cinza na face inferior. Em hastes e vagens, forma manchas circulares castanho-escuras nas vagens e manchas elípticas ou alongadas, com ccn- Nas folhas, surgem pontuações pardas, menores que 1 mm de diâmetro, as quais evoluem e formam manchas com halos amarelados e centros de contornos angulares, de coloração parda na face superior da folha e rosada na face inferior, medindo de 1 a 3 mm de diâmetro. Infecções severas causam desfolha e rnaturação precoce. O fungo Septoria glycines, sobrevive em sementes infectadas e em restos de cultura. A infecção e o desenvolvimento da doença são favorecidos por condições quentes e úmidas. A dispersão dos esporos ocorre através da ação da chuva e do vento. O fungo necessita de um período de molhamento mínimo de oito horas e temperatura entre C para desenvolver os sintomas. Devido à sobrevivência do fungo em restos culturais, o controle mais eficiente é obtido pela rotação de culturas, acompanhada da melhoria das condições físico-químicas do solo, com ênfase na adubação potássica. Em situações severas, o controle químico com pulverização de fungicidas é recomendado. TOMBAMENTO E MELA OU REQUEIMA Rhiwctonia solani ocorre, principalmente, no estados do Mato Grosso, Maranhão, Tocantins e Roraima, causando

4 Doenças - Soja - Agosto 07 7 R.M.Soares umidade relativa do ar e temperaturas amenas são altamente favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Usar cultivares resistentes. O controle químico pode ser utilizado através da aplicação de fungicidas foliares do grupo dos triazóis e/ou dos bendamidazóis. Para controle nos estádios iniciais, indica-se usar, preferencialmente, o enxofre (S) (2 kg i.a./ha). Oídio, em condições severas, pode causar seca e queda prematura das folhas reduções médias de 30% de produtividade. PODRIDÃO BRANCA DA HASTE É uma doença de ocorrência esporá- Os sintomas iniciais causados dica, porém é de difícil controle e pode causar sérios prejuízos à lavoura. por Peronospora manshurica, são pontuações Sintom"s O sintoma do tombamento ocorre ao nível do solo, onde ocorre o estrangulamento causado por uma podridão seca, de coloração castanho a castanho-avermelhada. A meia pode ocorrer em qualquer estádio, afetando toda a parte aérea da planta. As partes infectadas secam rapidamente e adquirem coloração castanha. Folhas e pecíolos infectados ficam pendentes ao longo da haste ou caem sobre as plantas vizinhas, propagando a doença. Infecções nas hastes e vagens produzem lesões castanho-avermelhadas. Os sintomas ocorrem em reboleiras. de desenvolvinento Favorecida por temperaturas entre 25 C e 30 C e por longos períodos de umidade. O fungo sobrevive no solo, em restos de cultura e em hospedciros alternativos. A disseminação ocorre por respingos de chuva e pelo crescimento micelial e formação de microesc!erócios, com disseminação por contato entre plantas. O patógeno apresenta uma ampla gama de hospedeiros. Adotar práticas como semeadura direta, nutrição equilibrada das plantas, rotação/sucessão com culturas não hospedeiras, adequação de população de plantas e espaçamento entre linhas, tratamento de sementes para protegê-ias do fungo presente no solo, uso de sementes com boa qualidade sanitária e fisiológica, eliminação de plantas daninhas e restevas de soja, e controle químico com fungicidas. MíLDIO Doença de menor importância, mas precisa ser conhecida, para não confundir os seus sintomas iniciais com os da ferrugem. amarelas na parte superior das folhas, que aumentam de tamanho, podendo atingir 3-5 mm de diâmetro. Pode haver coaleseência das lesões e crestamento foliar. No verso da mancha amarelada aparecem estruturas de aspecto cotonoso, levemente rosadas a cinzas. a vagem pode ocorrer deterioração da semente ou infecção parcial, com formação de uma crosta pulverulenta, dando uma coloração bege a castanho-clara ao tegumento. Os primeiros sintomas são manchas encharcadas que evoluem para coloração castanho-clara e logo desenvolvem micélio branco e denso. O fungo Sclerotinia sclerotiorum é capaz de infectar qualquer parte da planta, porém as infecções iniciam-se com freqüência a partir das infloreseências, das axilas das folhas e dos ramos laterais. O micélio transforma-se em massa negra e rígida, o esclerócio, que varia de tamanho desde poucos milímetros até alguns centímetros e é formado tanto na superfície como no interior da haste e das vagens infectadas. Condiões O fungo é introduzido na lavoura por meio de sementes infectadas e por esporos disseminados pelo vento. Ocorre em praticamente todas as regiões produtoras de soja do Brasil. Temperatura amena e umidade elevada, principalmente na fase vegetativa, são fuvoráveis à doença. A medida em que as folhas envelhecem tomam-se resistentes. de desenvalvinento Alta umidade relativa do ar e tempefatura amena favorecem a doença. Esg' ' '" I Não há controle recomendado devido a pouca importância econômica da doença até o momento. <i OíDIO É uma doença de ocorrência generalizada no país e, em condições favoráveis, Erysiphediffusa, seu agente causal, pode causar perdas econômicas. É um parasita obrigatório que se desenvolve em toda parte aérea da planta. Apresenta uma fina cobertura esbranquiçada. Nas folhas, com o passar do tempo, a coloração branca do fungo muda para castanho-acinzentada e, em condições de infecção severa, pode causar seca e queda prematura das folhas. A infecção pode ocorrer em qualquer estádio da planta, porém, é mais comum por ocasião do início da floração. Condições de baixa Podridão branca da haste - de ocorrência esporádica, mas de difícil controle. O fungo ataca qualquer parte da planta

5 8 Agosto 07 - Soja - Doenças tomam-se cloróticas, secam e adquirem coloração marrom, permanecendo aderidas aos pedalas. Nessa fase, as plantas apresentam raízes de cor cinza, cuja epiderme é facilmente destacada, mostrando microesclerócios negros nos tecidos imediatamente abaixo. ConcI<ões Área onde o preparo do solo é inadequado, com conseqüente compactação, resultam em plantas com sistemas radiculares superficiais e com pouca tolerância a seca. Essas plantas são mais vulneráveis ao ataque de Macrophomina. Adequada cobertura do solo com restos de cultura, boa adubação e manejo do solo. PODRIDÃO PARDA DA HASTE Phialophora gregata é um fungo de Acima, sintomas do ataque de Macrophomina phaseolina. Abaixo, podridão parda da haste, causada por Phia/ophora gregata solo, importante nas regiões mais frias de cultivo da soja. clerócios caídos ao solo, sob alta umidade e temperaturas entre C, germinam e produzem esporos que são liberados ao ar, infectando as plantas. A transmissão por semente pode ocorrer tanto através de micélio dormente (interno) quanto esclerócios misturados às sementes. Uma vez introduzido em urna área é de difícil erradícação, A partir do enchimento de grãos, pode ser observado escurecimento do sistema vascular e da medula da haste e da raiz. Esses sintomas podem ser acompanhados de clorose e necrose internerval das folhas (folha "carijó"). A doença não apresenta sintoma externo na haste. Em casos severos, ocorre intensa queda de vagens e as plantas podem apresentar rápido murchamento das folhas. Evitar a introdução do fungo na área utilizando sementes certificadas. Efetuar tratamento de sementes com mistura de fungicidas de contato e benzirnidazóis. Em áreas de ocorrência da doença, fazer a rotação/sucessão de soja com espécies resistentes como milho, aveia-branca ou trigo; eliminar as plantas hospedeiras do fungo; incorporar restos culturais; fazer adubação adequada; aumentar o espaçamento entre linhas, reduzindo a população ao mínimo recomendado. O fungo sobrevive em restos culturais de soja e no solo e não é disseminado por sementes. A infecção ocorre através do sistema radicular, aproximadamente 30 dias após a germinação de sementes. O aumento da intensidade de sintomas é favorecido por temperaturas do ar entre C e alta umidade do solo após o Borescimento. PODRIDÃO DE CARVÃO DA RAIZ Macrophomina phaseolina é um fungo natural de solo, mas que devido a estresses climáticos durante a safra, pode afetar o desenvolvimento da soja. Utilizar cultivares resistentes e rota- ção de culturas. Para evitar a introdução da doença em novas áreas, deve-se realizar limpeza de máquinas e implementos. PODRIDÃO RADICULAR DE FlTÓFTORA É uma das doenças mais destrutivas da soja, causada por Phytophthora sojae e que pode causar perdas de até 100% em cultivares altamente suscetíveis, sob condições climáticas e de manejo favoráveis à doença. Sementes infectadas podem apodrecer ou germinar lentamente, resultando em morte de plântulas, as quais apresentam hípocótílos com aspecto encharcado e de coloração marrom. Em plantas adultas, ocorre clorose de folhas e murcha de plantas. As folhas secam e se mantêm presas à haste. A haste e os ramos laterais exibem apodrecimento de coloração marrom-escura, que progride de baixo para cima na planta, a partir da linha do solo, atingindo vários nós. Internamente, o córtex e os tecidos vasculares tomam-se escuros. As condições climáticas ideais para a ocorrência de falhas na emergência e do tombamento em plântulas são temperaturas em tomo de 25 C e elevada umidade no solo durante a semeadura e a emergência. Solos compactados aumentam a intensidade da podridão. O fungo desenvolve estruturas de resistência (DÓsporos) que permanecem viáveis em restos de cultura e no solo por muitos anos. Usar variedades resistentes e manejo do solo, proporcionando boa drenagem. Em plantas adultas, os danos não justificam a adoção de medidas de controle. PODRIDÃO VERMELHA DA RAIZ Fusarium spp. é um fungo de solo de difícil controle, que vem aumentando sua presença em diversas regiões de cultivo no país. a.::; o:: A infecção das raízes pode ocorrer desde o início da gerrrrinação, visto que o fungo pode ser transmitido por sementes e é um habitante natural dos solos. Lefu'no colo da planta são de coloração marrom-avermelhada e superficiais. Radículas infectadas apresentam tecidos com escurecimento. Após o Ilorescimento e ocorrendo deftcit hídrico, as folhas Podridão radicular de frtóftora causada por Phytophthora sojae (esq.). Podridão vermelha da raiz (dir.), com infecção na raiz iniciada por mancha avermelhada

6 Doenças - Soja - Agosto 07 9 A.Almeida Ocorre em reboleiras ou de forma generalizada na lavoura. A infecção na raiz inicia com uma mancha avermelhada, geralmente localizada um a dois centímetros abaixo do nível do solo. O tecido lenhoso da haste, acima do nível do solo, adquire coloração castanho-clara. Na parte aérea, observa-se o amarelecimento prematuro das folhas e necrose entre as nervuras (folha "carijó"). Em plantas severamente afetadas pode ocorrer desfolha e abortamento de vagens. ões de desenvolvimenta Costuma aparecer de duas a três semanas antes da floração e se estende até as fases posteriores ao florescimento. Cultivares precoces tendem a sofrer menos danos. A podridão vermelha é mais severa em solos mal-drenados e compactados. A temperatura ótima para o seu desenvolvimento varia de 22 C a 24 C. Cantrale Não existem ainda cultivares com resistência completa. Uso de materiais precoces e bom manejo do solo podem reduzir a severidade da doença. DOENÇAS CAUSADAS POR BAaÉRIAS CRESTAMENTO BAaERIANO É uma doença de ocorrência generalizada nas regiões de cultivo, mas co baixa capacidade de causar prejuízos. E causada por Pseudomonas savastanoi pv. gly- cinea. É comum na folha, mas pode atacar haste, pecíolo e vagem. Inicia com manchas aquosas, semitransparentes quando visualizadas contra a luz, que necrosam e agiu tinam, formando áreas grandes de tecido morto. Pode haver ou não halo amarelado ao redor da mancha. Na face inferior da folha visualiza-se a mancha angular, de cor negra e, com umidade, mostra uma película brilhante (exsudato). Ataques severos causam rasgamento dos espaços intemervais da folha e queda de folhas. Canclções Semente infectada e restos do cultivo anterior de soja são as fontes iniciais de inóculo. A semente infectada não mostra sintoma. É favorecida por alta umidade, principalmente chuva com vento e sob temperaturas amenas (20 C a 26 C). Em dias secos, finas escamas do exsudato da bactéria se disseminam na lavoura, mas para haver infecção há necessidade de filme de Ataques severos de Pseudomonas savastano; pv. G/ycinea, agente causador do crestamento bacteriano, causam rasgamento dos espaços internervais da folha e queda destas água na superfície da folha. As folhas, à medida que envelhecem, tomam-se mais resistentes à doença. Cantrale Não há medidas de controle recomendadas para essa doença. viver na rizosfera da cultura do trigo e, assim, manter o inóculo para a lavoura de soja seguinte. Cantrale Uso de cultivares resistentes. DOENÇAS CAUSADAS POR NEMATÓIDES PÚSTULA BACTERIANA Xanthomonas axonopodis pv. glycines é a principal bactéria capaz de causar danos à cultura, mas está sob controle devido ao uso de cultivares resistentes. Ataca as folhas, mas também infecta haste, pecíolo e vagem. As manchas são arredondadas e de coloração parda. Na face inferior da folha, no centro da lesão, ocorre pequena elevação de cor esbranquiçada, parecendo uma bolha, que dá o nome comum da doença, pústula bacteriana. Além da elevação, esta doença se diferencia do crestamento bacteriano pela inexistência do brilho na face abaxial. Em cultivares suscetíveis, o grande número de pústulas na superfície da folha dá a aparência áspera, à vista e ao tato. ConcIções de desenvalvimento O patógeno é transmissível pela semente, que não mostra sintoma típico. Os restos de cultura são fonte de inócu10. Infecções secundárias são favorecidas por chuva e vento, aliados às condições de umidade elevada e temperatura alta (acima de 28 C). A bactéria pode sobre- NEMATÓIDE DE CISTO Importante doença, responsável por causar sérios prejuízos à cultura. É de difícil controle devido à capacidade do nematóide Heterodera glycines de formar estruturas de sobrevivência, se disseminar e possuir diversas raças. O nernatóide penetra nas raízes e dificulta a absorção de água e nutrientes, causando a redução de porte e número de vagens, clorose das folhas e baixa produtividade. Ocorre em reboleiras e, em muitos casos, as plantas morrem. O sistema radicular fica reduzido e infectado por fêmeas do nematóide com formato de límão ligeiramente alongado, de coloração branca a ligeiramente amarela. A diagnose requer análise de amostras de solo e/ou raízes em laboratório. Canclçóes de desenvalvimento O cisto pode permanecer no solo por mais de oito anos. Em solo úmido, com temperaturas de 20 C a 30 C, as larvas eclodem, penetram na raiz e o ciclo se completa em três a quatro semanas. O

7 10 Agosto 07 - Soja - Doenças À esq. Xanthomonas axonopodis pv.glycines, causadora da pústula bacteriana, é a principal bactéria capaz de causar danos à cultura. À dir. detalhe dos danos causados às raízes pelo nematóide de cisto - Heterodera glycines trânsito de máquinas, equipamentos e veículos, carregando solo contaminado, tem sido o principal agente de dispersão do nematóide. Também pode ser disseminado pela enxurrada, animais e sementes com partículas de solo. Prevenir a ínfestação de áreas isentas por meio da limpeza das máquinas, implernentos, ferramentas e calçados, e utilização de sementes beneficiadas, sem partículas de solo. As estratégias de controle incluem a rotação de culturas, o manejo do solo (nível adequado de matéria orgânica, calagem e adubação equilibradas, evitar compactação) e a utilização de cultivares resistentes. NEMATÓIDES DE GALHAS Diversas espécies de Meinidogyne são causadores de galhas na soja (Meloidogyne íncogníta, M. javanica e M. arenaria), mas M. javanica é a mais disseminada e M. íncogníta predomina em áreas culti- quer análise de amostras de solo e/ou raizes em laboratório. Os nematóides causadores de galhas parasitam um grande número de espécies de plantas. Sobrevivem na maioria das plantas daninhas, dificultando o controle. O ciclo de vida é muito influenciado pela temperatura. Em geral, se completa em três a quatro semanas a 25 C. Os métodos de controle mais eficientes são a rotação de culturas com plantas não hospedeiras e o uso de cultivares resistentes. A rotação de culturas deve ser bem planejada, uma vez que a maioria das espécies cultivadas multiplicam os nematóides de galha. Por isso, deve-se fazer uma correta identificação da espécie e, se possível, da raça, do nematóide presente na área. Para recuperação da matéria orgânica e da atividade rnicrobiana do solo é importante incluir na rotação espécies utilizadas como adubos verdes. A semeadura direta contribui para reduzir a disseminação destes e de outros nematóides. DOENÇAS CAUSADAS POR VíRUS MOSAICO COMUM DA SOJA O vírus Soybean Mosaic Vírus (SMV), pode causar grandes reduções de produtividade, mas tem diminuído sua importância no Brasil devido ao uso de cultivares resistentes. Plantas infectadas apresentam folhas encarquilhadas com algumas bo- vadas anteriormente com café e algodão. Ocorrem em reboleiras, onde as plantas normalmente apresentam manchas cloróticas ou necroses entre as nervuras (folha "carijó"). Pode não ocorrer redução no tamanho das plantas, mas intenso abortamento de vagens e amadurecimento prematuro das plantas. Nas raizes, observam-se galhas em números e tamanhos variados, dependendo da suscetibilidade da cultivar e da densidade populacional do nematóide no solo. A diagnose rc- Calhas podem ser a indicação da presença de nematóides na área de plantio Cultivares resistentes têm contido os danos do VÍrusdo mosaico comum

8 Doenças - Soja - Agosto Plantas ínfectadas podem produzir vagens, as quais são deformadas e com grãos pequenos. Condicões É tr;nsmitido pela mosca-branca (Bemisia tabaci). Toda condição que favoreça o desenvolvimento da população de mosca-branca também favorece o aparecimento da doença, desde que haja planta hospedeira disponível. Plantas hospedeiras alternativas deste vírus, no Brasil, são desconhecidas. do. O crescimento é paralisado, conferindo aspecto de planta anã. As sementes podem apresentar inanchas associadas à ruptura do tegumento, que fica com menos brilho. Concis O vírus causador é transmitido por tripes e infecta diversas espécies vegetais como girassol e amendoim. No campo, a principal planta fonte de inóculo é a eravorana (Ambrosia polystachya). Doenças Não existem cultivares resistentes. Necrose da haste - sintomas tornam-se evidentes na f1oração lhas e com mosaico distribuído irregularmente sobre o limbo foliar. A maturação é atrasada e é comum encontrar plantas verdes no meio de plantas já amadurecidas. Genótipos suscetíveis produzem sementes com manchas marrons ou pretas, de acordo com a cor do hilo. Há genótipos suscetíveis que não produzem sementes manchadas. Sementes sem manchas podem transmitir o vírus e originar plântulas infectadas. 10 entanto, nem todas as sementes manchadas originam plântulas infectadas. Diversas variedades de soja são resistentes e podem ser utilizadas em regiões onde o problema se manifestou. Além das dificuldades de se controlar mosca-branca, a transmissão de forma não persistente favorece a disseminação nos campos de soja QUEIMA DO BROTO Tobacco Streak Virus (TSV) Caderno Técnico: Como a população de tripes é reduzida pela ação das chuvas, recomendamse semeaduras tardias, época em que a incidência da virose permanece inferior a 15% de plantas infectadas, com prejuízos desprezíveis. O uso de inseticidas não fornece controle satisfatório, visto que os tripes virulíferos mantêm a migração durante longo período, de fora para dentro das lavouras, e conseguem infectar as plantas antes de morrer pelo inseticida. Foto de Capa: Dirceu Gassen Circula encartado na revista Cultivar Grandes Culturas nq 99 - Agosto 07 Reimpressões podem ser solicitadas através do telefone: (53) O broto apical fica curvado, necrosado e facilmente quebrável. Normalmente, apresenta escurecimento da medula da haste principal, que é o principal sinal para diagnose. Após a morte do broto apical, as plantas produzem excessiva brotação axilar, com folhas afiladas e de tamanho reduzi- Rafael Moreira Soares, Ademir Assis Henning, Álvaro Manoel R. Almeida, Cláudia Vieira Godoy, Claudine Dinale S. Seixas e Waldir Pereira Dias, Embrapa Soja O vírus do mosaico comum da soja foi introduzido no Brasil através de sementes infectadas e está distribuído em todas as regiões onde a soja é cultivada. É transmitido por pulgões. Condições climáticas que favorecem a população de pulgões contribuem para maior incidência do vírus no campo. A maneira mais eficiente de controle é através de variedades resistentes. Inúmeras cultivares de soja são resistentes a esse vírus. NECROSE DA HASTE É uma doença de ocorrência relativamente recente, com grande potencial de dano à cultura, causada pelo vírus Cowpea Mild Mottle virus (CPMMV). Sintomos a Iloração e início de formação de vagens, os sintomas tomam-se evidentes com aparecimento da queima do broto e da necrose das hastes, quando as plantas acabam morrendo. Corte longitudinal das hastes mostram escurccimento da medula. Plantas que não morrem apresentam severo nanismo c folhas deformadas. Transmitida por tripes, a queima do broto é diagnosticada pelo escurecimento da medula da haste principal e pelo broto apical que fica curvado, necrosado e facilmente quebrável

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