Modelos de Administração de Caixa. O giro de caixa é obtido pela divisão de 360 pelo ciclo de caixa, também chamado de ciclo financeiro.

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1 6 Modelo do Caixa Mínimo Operacional [SD] Modelos de Administração de Caixa Trata-se de uma forma simples de estabelecer o montante de recursos que uma empresa deverá manter em caixa. Esta técnica, pouco sofisticada, pode ser útil no estabelecimento de uma padrão do investimento em caixa. Para se obtiver o Caixa Mínimo Operacional, basta dividir os desembolsos totais do ano pelo giro de caixa. CMO = Desembolso Total GC O giro de caixa é obtido pela divisão de 360 pelo ciclo de caixa, também chamado de ciclo financeiro. GC = 360 CF Para o cálculo do ciclo financeiro é necessário calcular o Prazo Médio de Estocagem, o Prazo Médio de Recebimento e o Prazo Médio de Pagamento. Prazo Médio de Estocagem Período que vai desde a entrada da matéria-prima / mercadoria até a saída do produto acabado / mercadoria / material ou prestação de serviço. PME EM PME = = prazo médio de estocagem; = estoque médio; EM EM 360 = Abs(Custo) Abs(Custo) 360 Abs(Custo) = valor absoluto do custo da mercadoria vendida ou custo do produto vendido ou custo do serviço prestado; 360 = período dos demonstrativos contábeis; caso os demonstrativos sejam EM = estoque médio; E i E f semestrais utiliza-se 180, bimestrais 60, etc. EM = E + E 2 = estoque inicial (estoque do ano anterior); = estoque final (estoque do ano que está sendo analisado). Prazo Médio de Recebimento Período que vai desde a venda da mercadoria / produto acabado / prestação de serviço até o efetivo recebimento do cliente.

2 7 PMR = prazo médio de recebimento; DR VL PMR = DR DR 360 = VL VL 360 = duplicatas a receber ou contas a receber ou clientes ou cheques a receber; = vendas líquidas ou receitas líquidas ou receita líquida de vendas; 360 = período dos demonstrativos contábeis; caso os demonstrativos sejam semestrais utiliza-se 180, bimestrais 60, etc. Prazo Médio de Pagamento É o período que vai desde o recebimento da matéria-prima / mercadoria até seu pagamento efetivo ao fornecedor. PMP PMP = Fornec Compr 360 = prazo médio de pagamento; Fornec = fornecedores; Compr = compras; = Fornec 360 Compr 360 = período dos demonstrativos contábeis; caso os demonstrativos sejam semestrais utiliza-se 180, bimestrais 60, etc. O volume de compras pode ser informado pelo departamento de compras. Nos casos onde os índices são calculados a partir dos demonstrativos contábeis publicado em jornal ou internet, pode-se utilizar a seguinte fórmula: Compr Ef = compras Compr = E + Abs(Custo) E = estoque final (estoque do ano que está sendo analisado). Abs(Custo) = valor absoluto do custo da mercadoria vendida ou custo do produto vendido Ei Ciclo Financeiro ou custo do serviço prestado; = estoque inicial (estoque do ano anterior). É o período que vai desde o pagamento ao fornecedor até o recebimento do cliente. CF = ciclo financeiro; PME = prazo médio de estocagem; CF = PME + PMR PMP

3 8 PMR = prazo médio de recebimento; PMP = prazo médio de pagamento. Uma empresa tem um desembolso anual total de R$ ,00, um prazo médio de estocagem de 60 dias, um prazo médio de recebimento de 35 dias e um prazo médio de pagamento de pagamento de 50 dias. O ciclo financeiro é de 45 dias. GC = 360 CF GC = GC = 8 Desembolso Total CMO = GC CMO = CMO = R$ ,00 O Caixa Mínimo Operacional, por sua simplicidade de cálculo, oferece alguns inconvenientes técnicos e por isso deve ser adotado com certos cuidados pela empresa, avaliando-se principalmente se suas características se adequam à realidade de seus negócios. Modelo de Baumol (1952) Baseado nos lotes econômicos de compra. N 0,5 i R b N i R b = Número de resgates ao mês. = Taxa de juros de aplicação financeira (ao mês). = Montante recebido periodicamente. = Custo de transação referente investimento ou resgate. Uma empresa recebe no dia primeiro de cada mês R$ 9.600,00 pela prestação de serviços a outra empresa. Supondo um mês com 20 dias úteis, pode-se afirmar que os desembolsos médios diários montam R$ 480,00 (R$ 9.600,00 20). A taxa de juros de mercado é de 1% ao mês e cada vez que é feita uma operação de investimento ou pagamento, a empresa desembolsa R$ 3,00 referentes a custos de operação. Assim:

4 9 0,5 0, N 3 N 4 Graficamente, se nenhum investimento ou resgate fosse feito: R$ R$ dias Aplicando o modelo: R$ 9.600,00 4 R$ 2.400,00 Graficamente: R$ R$ dias Pode-se observar a seguir o fluxo de caixa do Modelo Baumol:

5 10 Dia Caixa Entrada de Saída de Saldo Aplicação Resgate Caixa Final Inicial Caixa Caixa Investim Modelo de Beranek (1963) Trata-se da situação inversa ao modelo de Baumol, onde as entradas de caixa são contínuas e as saídas são periódicas. O saldo de caixa cresce regularmente durante o período, sendo ao final do mesmo consumido totalmente num único instante com os pagamentos necessários. As outras considerações são as mesmas que no modelo de Baumol. 0,5 i R N b N = Número de resgates ao mês. i = Taxa de juros de aplicação financeira (ao mês). R = Montante recebido periodicamente. b = Custo de transação referente investimento ou resgate. Uma empresa recebe durante o mês R$ 9.600,00 na venda de mercadorias. Supondo que no final de um mês com 20 dias úteis haja um pagamento de R$ 9.600,00, que a taxa de juros de mercado é de 1% ao mês e cada vez que é feita uma operação de investimento ou pagamento, a empresa desembolsa R$ 3,00 referentes a custos de operação. Assim: N 0,5 0, N 4

6 11 Graficamente, se nenhum investimento ou resgate fosse feito: R$ R$ dias Aplicando o modelo: R$ 9.600,00 4 R$ 2.400,00 Graficamente: R$ R$ dias Pode-se observar a seguir o fluxo de caixa do Modelo Berenek:

7 12 Dia Caixa Entrada de Saída de Saldo Aplicação Resgate Caixa Final Inicial Caixa Caixa Investim Modelo de Miller e Orr (1966) Este modelo adapta-se às variabilidades das entradas e saídas de caixa. Define-se um limite superior e um inferior. Quando o saldo de caixa ultrapassar um limite superior, faz-se um investimento. Quando o saldo ultrapassar um limite inferior, faz-se um resgate. Em ambas as situações, o saldo retornará a um valor chamado ponto de retorno. Observe a figura a seguir: h z m t

8 13 h = Limite máximo. z = Ponto de retorno. m = Limite mínimo. Sendo: m determinado pela empresa. z calculado pela fórmula: 0,75 b Var z = m + i b = Custo de transação. Var = Variância diária do caixa. i = Taxa de juros (ao dia). E: h = m + 3z Uma empresa tem o seguinte fluxo de caixa nos 10 primeiros dias do mês. Dia Desembolsos Ingressos Fluxo de Caixa FC - Méd (FC - Méd) Total Média 10 Variância Considerando: m = R$ 50,00 b = R$ 0,10 Var = i ad = 0,03% z = R$ 291,89 h = R$ 925,66 Tem-se para os próximos 10 dias:

9 14 Dia FC Ant FC Previsto FC Inicial Invest/Resg FC Final Modelo Dia de Semana Este modelo baseia-se na premissa de que as empresas possuem uma alta sazonalidade nos fluxos de fundos, especificamente concentrados em alguns dias da semana e que essa regularidade se mantém através do tempo. Primeiramente calcula-se o desvio entre a participação de cada dia da semana e a média. Se não houvesse sazonalidade nos dias da semana tomando os dias hábeis, de segunda a Sexta feira, o fluxo seria proporcionalmente igual para cada dia, ou seja, 20%. Autores reconhecem que existe outro fator de sazonalidade referente ao período do mês. Por exemplo, a atividades mais intensas desses fundos poderiam concentrar-se nos primeiros dias do mês. Conhecendo a estimativa do caixa para o final do mês, pode-se estimar facilmente o valor diário do caixa, e assim tomar decisões de investimento ou financiamento, ajustando o caixa ao mínimo necessário. Calculando as médias dos fluxos e seus desvios diários, podem-se prever os fluxos de fundos para cada dia. Dia Participação Desvio Segunda 0,21 0,21 0,20 = 0,01 Terça 0,22 0,22 0,20 = 0,02 Quarta 0,17 0,17 0,20 = 0,03 Quinta 0,15 0,15 0,20 = 0,05 Sexta 0,25 0,25 0,20 = 0,05 Total 1,00 0

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