26/4/2012. Record Linkage - Medline Curso on line reclink:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "26/4/2012. Record Linkage - Medline Curso on line reclink:"

Transcrição

1 LINKAGE VINCULAÇÃO DE BANCO DE DADOS A linkage ou vinculação de bancos de dados baseia-se na identificação de um mesmo indivíduo em dois ou mais bancos de dados, permitindo dessa forma o compartilhamento das informações registradas nesses bancos de dados, possibilitando recuperar e complementar informações, ampliando sua utilização a baixo custo operacional. Curso on line reclink: CAMAGO J., Kenneth. de e COELI, Cláudia M.. eclink: aplicativo para o relacionamento de bases de dados, implementando o método probabilistic record linkage. Cad. Saúde Pública [online]. 2000, vol.16, n.2, pp ISSN X. ALMEIDA, M. F. ; MELLO JOGE, M. H. P.. O uso da técnica de linkage de sistemas de informação em estudos de coorte sobre a mortalidade neonatal. evista de Saúde Pública v. 30, n. 2, p , EXEMPLOS DAS POSSIBILIDADES DE USOS DA LINKAGE: EXEMPLOS DAS POSSIBILIDADES DE USOS DA LINKAGE: Vigilância saúde materno infantil Vinculação de bancos SINASC/SIM/AIH/ CNES/prontuários médicos Mortalidade infantil/neonatal/perinatal Mortalidade materna Vigilância epidemiológica Doenças de Notificação Compulsória SINAN/SIM/AIH Doenças Crônico degenerativas Câncer egistro de câncer/sim/aih/apac Acidentes de Trabalho - CAT/SIM Avaliação da qualidade da informação Identificação de duplicação de registro do mesmo individuo nos bancos de dados. Comparação de registros de variáveis comuns a 2 ou mais bancos de dados - estabelecimento de padrão ouro de registro e calculo de sensibilidade e especificidade Outros usos Dados censitários/mortalidade INSS/Mortalidade INCOPOAÇÃO DA INFOMÁTICA- produção de grandes bancos de dados permitiu o crescimento da utilização da técnica ecord Linkage - Medline Statistics in Medicine praticamente metade do volume 14 é destinado a artigos sobre linkage WHO/NCHS Seminário Internacional sobre o uso de linkage para vigilância materno-infantil suplemento especial Paediatric and Perinatal Epidemiology, US Census-Bureau/Office Statistics Seminário sobre usos de linkage de bancos de dados Número de Artigos Até * Período 1

2 AS TÉCNICAS UTILIZADAS PAA A VINCULAÇÃO DOS BANCOS DE DADOS SÃO: AS TÉCNICAS UTILIZADAS PAA A VINCULAÇÃO DOS BANCOS DE DADOS SÃO: Determinística utiliza variáveis de identificação individual (nome; data de nascimento, sexo, endereço) para identificar o mesmo individuo em 2 ou mais bancos de dados Probabilística calcula a probabilidade de um conjunto de variáveis ou de identificadores comuns a 2 bancos de dados formar pares. A probabilidade é empregada para determinar se o par de se refere ao mesmo individuo Há softwares para o emprego desta técnica- reclink, linkplus Determinística quando há várias informações de identificadores individuais esta técnica tende a aumentar a taxa de vinculação ou de linkage Probabilística na presença de poucas variáveis de identificação esta a única técnica possível de ser empregada, por exemplo um dos bancos de dados não contem identificação nominal há apenas informação fornecida por números de identificação individual AS TÉCNICAS UTILIZADAS PAA A VINCULAÇÃO DOS BANCOS DE DADOS SÃO: O emprego destas técnicas pressupõem: Bancos de dados com boa cobertura de eventos Bancos de dados com boa qualidade da informação registrada, isto é, ausência ou pequena proporção de informações em branco de modo a facilitar a identificação dos indivíduos nos dois bancos ou de aumentar a probabilidade de formação de pares. Bancos de dados sem boa cobertura e qualidade de registro de dados irá comprometer a taxa de vinculação Etapas: Linkage Determinística 1- Seleção de indivíduos que apresentem valores de variáveis comuns em 2 ou mais bancos de dados variáveis primárias de linkage 2- Emprego de variáveis que confirmem a seleção dos indivíduos que apresentem valores semelhantes formação de pares de eventos variáveis de confirmação de pares. 3- Emprego de variáveis de identificação individual, como nome ou endereço para confirmação que é o mesmo individuo em 2 ou mais bancos de dados. Tecnica de linkage determinística DO Data de nascimento Sexo Variáveis primárias de linkage Padronização dos bancos de dados: - Identificação de variáveis comuns a 2 ou mais de dados - Seleção das variáveis de identificação Seleção do conjunto de DNs que apresentaram mesma data de nascimento e sexo Nome da mãe Endereço de residência mãe (rua, bairro) Tipo de gravidez Variáveis de confirmação do pareamento DO/DN DO/DN pareadas Mesmo indivíduo nos dois bancos de dados DN não pareadas Indivíduos distintos 2

3 AS TÉCNICAS UTILIZADAS PAA A VINCULAÇÃO DOS BANCOS DE DADOS SÃO: A rotina de trabalho informatizada Definição das variáveis que serão utilizadas na comparação dos indivíduos que estão presentes nas duas bases de dados consideradas, como por exemplo: nome da criança, iniciais do nome da criança, nome da mãe, iniciais do nome da mãe, data de nascimento da criança número da declaração de nascido vivo Combinações entre as variáveis escolhidas quando necessário confirmação com variáveis adicionais Linkage Determinística Em grandes bancos de dados há dificuldades no emprego da variável nome: um mesmo nome pode ser escrito de diferentes formas, pode estar abreviado Codificação por meio de Soundex: algoritmo que transforma as consoantes em números produzindo um código após a letra inicial do nome e retira as vogais. Taxa de vinculação: A partir de um banco de dados por exemplo de óbitos neonatais para vincular com a base dados de nascidos vivos irá representar a proporção de pares formados entre os óbitos neonatais e o respectivo registro de nascido vivo. Estudos com boa taxa de linkage ou vinculação estes valores ficam acima de 90% O objetivo de empregar técnicas que permitem obter elevada proporção de vinculação: reduzir a presença de vieses na base de dados vinculada proporções reduzidas de vinculação irão se traduzir em subestimação a presença do desfecho distorção do efeito dos possíveis fatores de risco envolvidos na rede causal do evento estudado. LINKAGE SIM e SINASC Obtém-se uma coorte de nascidos vivo a partir das Declarações de Nascido Vivo (DN) de determinado local, definindo-se um período de tempo de observação (364 dias para estudos de mortalidade infantil e 27 dias para estudos de mortalidade neonatal). Paralelamente, obtém-se as Declarações de Óbito (DO) relativas aos óbitos que, teoricamente tenham sido provenientes deste conjunto de nascimentos. Com base nestes 2 grupos de documentos pareia-se cada DO com sua respectiva DN, o conjunto de DN/DO pareadas será considerado como desfecho e o conjunto de DN não pareadas passam a ser consideradas como sobreviventes da coorte. Considerou-se como exposição as variáveis registradas nas declarações de nascido vivo. As DOs foram utilizadas apenas para identificar os óbitos, a idade ao morrer e causa de morte Portanto, obtém-se uma corte retrospectiva e estática de nascidos vivos onde se verifica a ocorrência de óbitos de menores de 1 ao ou neonatais. 3

4 GAFICO 1 NASCIDOS VIVOS SEGUNDO FONTE DE OBTENÇÃO E VEIFICAÇÃO DA INFOMAÇÃO GAFICO 2 ÓBITOS NEONATAIS SEGUNDO FONTE DE OBTENÇÃO E VEIFICAÇÃO DA INFOMAÇÃO Fonte: Hospital 3408 N Óbito fetal 6563 DN 59 DN 42 DN esidência Prontuário 3152 Fonte: Cartório 4 N Dupl. DN Hosp. esidência 5 55 Duplicação N. Vivos resid./ocorrido MSA. Fonte: Pesquisa 16 N Dupl. Cart. esidência 3 26 Duplicação 23 Verif. Evento Um. Nasc.(pront.méd.) Fonte Cartório Óbitos Neonatais Nasc. Outro Mun. 7 Óbito fetal 55 DO Neonatal Mun. Desc. 2 Nasc. MSA 48 Nasc. MSA 51 Nasc. MSA 53 Fonte Cartório Óbitos Fetais 51 DO Fetal Verif. Evento Um. Nasc.(pront.méd.) 2 Ob. neonatal Verif. Evento Pront. 49 Óbito fetal 2 Nasc. MSA Fonte SEADE Óbitos neonatais, resid. MSA, ocorridos outros Mun. 42 DO Outro Mun Mun. Nasc. Desc. Ob. MAS e Mun.Desc. Verif. Mun. nasc. 27 Nasc. Outro município Ob. Ocorridos MSA GAFICO 3 VINCULAÇÃO DO/DN DO não pareada (nasc. Outro município) 53 DO 13 DO DN Óbitos ocorridos SA Nascidos em SA e município desconhecido pareamento Nascidos e residentes em Santo André Óbitos ocorridos Outros municípios e município desconhecido DO/DN pareadas óbitos e nascimentos em SA pareamento DO/DN pareadas nasc. em SA óbito outro município DO não pareada (nasc. Outro município) Foram vinculados ou linkados 96,5% dos óbitos neonatais com as respectivas DNs neste processo. Elevada proporção de eventos linkados ou vinculados ou formação de pares verdadeiros é indispensável par seu uso em epidemiologia, caso contrario serão introduzidos vieses Sobreviventes (DN não pareada) Óbitos neonatais DO/DN pareadas Viés de seleção dos indivíduos da cobertura da DN; dos possíveis erros de classificação do evento; do local da residência. Viés da medida de efeito da cobertura da DN; dos possíveis erros de classificação de eventos. NÚMEO DE NASCIDOS VIVOS, ÓBITOS NEONATAIS E SOBEVIVENTES SEGUNDO FONTE DE OBTENÇÃO DAS DN. Fonte Óbitos neonatais Sobreviventes Total Nº % Nº % Nº % DN-HOSP , , ,7 DN-CAT ,6 50 1,6 DN-PESQ. 5 9,1 18 0,6 23 0,7 Total , , ,0 4

5 A linkage dos bancos de dados SIM/SINASC utilizou dados individualizados e portanto permitiu que construção de uma coorte de nascidos vivos onde ocorreram óbitos neonatais e desse modo viabilizou a identificação de fatores de risco para óbitos neonatais. Este procedimento permitiu a realização de análises de dados individualizadas e não somente a realização de estudos ecológicos onde são utilizados apenas dados agregados. 1. COOTE NASCIDOS VIVOS Nº Nascidos Vivos > > > x x > > x > > x Tempo/dias 2. COOTE DE NASCIDOS VIVOS Nº de Nascidos Vivos x Permaneceram vivo Óbitos ocorridos x x dias número de indivíduos COOTE DE NASCIMENTOS dias Estudos de Coorte MEDIDAS OBTIDAS azão de iscos ou isco elativo () Probabilidade de morte dos expostos = Probabilidade de morte dos não expostos = a a + b c c + d Variáveis não associadas ao risco de morte neonatal Variáveis q* IC95% X 2 p Sexo Masculino 19,3 1,3 0,8 2,2 1,0 > 0,05 Feminino 14,7 1, Local de nascimento Outro local 14,9 0,9 0,1 6,2 0,0 > 0,05 Hospital 17,1 1, Tipo de Gestação Múltipla 19,2 1,1 0,2 7,8 0,01 > 0,05 Única 17,1 1, Idade mãe (anos) Menos de 15 39,2 2,5 0,6 10,1 1,7 > 0, ,2 1,0 0,4 2,3 0,0 > 0, ,7 1, e mais 23,2 1,5 0,6 3,4 0,7 > 0,05 * 1000 NV 5

6 Variáveis não associadas ao risco de morte neonatal Variáveis q* IC95% X 2 p Paridade 0 20,3 1,5 0,8 2,6 1,6 > 0,05 1 a 3 12,6 1, e + 18,5 1,8 0,7 4,7 1,5 > 0,05 Grau de instrução Nenhuma 20,2 1,1 0,3 4,6 0,0 > 0,05 1 grau incompleto 17,4 0,9 0,5 1,8 0,1 > 0,05 1 grau completo 19,7 1, grau 10,9 0,6 0,2 1,5 1,1 > 0,05 Superior 7,0 0,4 0,1 2,8 0,2 > 0,05 * 1000 NV Variáveis associadas ao risco de morte neonatal Variáveis q* IC95% X 2 p Peso ao nascer (g) < ,7 121, ,3 1248,0 < 0, ,1 11,5 5,5 24,2 64,0 < 0, e + 5,8 1, Duração gestação ,5 188,3 104,2 340,0 1221,4 < 0, ,6 41,8 22,1 79,2 358,7 < 0, , e + 62,5 14,5 2,0 104,2 11,7 < 0,01 * 1000 NV Variáveis de confusão do risco de morte neonatal Variáveis q* IC95% X 2 p Tipo de parto cesárea 11,2 0,5 0,3 0,8 7,7 < 0,01 normal 24,1 1, Tipo hospital de nascimento SUS 22,5 2,3 1,2 4,2 7,1 < 0,01 Não SUS 10,1 1, SUS Público 70,7 1,1 0,2 7,8 35,3 < 0,01 Privado 13,9 1, Anotação nome pai ausente 26,4 1,8 1,0 3,2 4,2 <0,05 presente 14,7 1,0 * 1000 NV Interação de efeito das variáveis associadas ao risco de morte neonatal Variáveis q* IC95% X 2 p Baixo peso/sexo Masculino 239,6 2,0 1,1 3,7 5,7 < 0,01 Feminino 120,0 1, Duração gestação/peso ao nascer Pré termo < ,4 82,0 43,7 151,7 731,0 < 0, ,6 15,9 5,3 47,8 42,0 < 0,01 Termo < ,3 2,2 0,3 17,4 0,6 > 0, ,2 1, Pós termo < ,5 15,1 2,1 109,5 12,2 < 0,01 * 1000 NV Linkage probabilistico: Aplicativo ECLINK- Coeli e Camargo,2000 In Linkage probabilístico Este método se baseia em três processos: padronização de registros blocagem de registros (blocking) pareamento de registros 6

7 Processo de padronização é o primeiro processo a ser realizado e envolve a preparação dos campos de dados, buscando-se minimizar a ocorrência de erros durante o processo de pareamento de registros. Este processo é fundamental para os campos não estruturados como, por exemplo, nome. Exemplos de rotinas que podem ser desenvolvidas nesta etapa: transformação de todos os caracteres alfabéticos da forma minúscula para a maiúscula a eliminação de caracteres de pontuação e de espaços em branco no início do campo Processo de blocagem: O objetivo desta etapa é permitir que o processo de pareamento se faça de forma mais otimizada. Por meio deste processo, as bases de dados são logicamente divididas em blocos mutuamente exclusivos, limitando-se as comparações aos registros pertencentes ao mesmo bloco. Os blocos são constituídos de forma a aumentar a probabilidade de que os registros neles contidos representem pares verdadeiros. O processo consiste na indexação das bases de dados a serem relacionados segundo uma chave formada por um campo ou pela combinação de mais de um campo. Os registros de determinado bloco mostram valor idêntico para a chave escolhida Processo de blocagem: A escolha do campo chave deve ser feita de modo criterioso: a chave escolhida deve permitir a divisão da base de dados no maior número de blocos possíveis e ao mesmo tempo, ser sujeita à baixa probabilidade de ocorrência de erros de registro. Exemplos: Blocagem a partir do campo sexo dividiria a base em apenas dois blocos, trazendo pouco ganho em termos de otimização do processo de comparação. Blocagem a partir do último nome permitiria a divisão em diversos blocos, mas, como este campo é sujeito a vários erros de registro, essa estratégia de blocagem aumentaria muito a chance de que os registros relativos a mesmo indivíduo fossem classificados em blocos diferentes, impossibilitando sua comparação. Processo de blocagem: O processo de blocagem não é imune ao problema da classificação de registros do mesmo indivíduo em blocos diferentes. Estratégia de múltiplos passos: emprega-se determinada chave para blocagem e procede-se à comparação dos registros. Os registros não pareados na primeira etapa são então novamente blocados, empregando-se nova chave. Pareamento de registros: Identificação do mesmo individuo em duas bases de dados distintas formação de pares Baseia-se na construção de escores para os diferentes pares possíveis de serem obtidos a partir do emprego de determinada estratégia de blocagem. Este processo pode ser repetido, dependendo da disponibilidade de campos-chaves adequados. 7

8 Pareamento de registros: O escore final de cada par é construído a partir da soma dos escores ponderados de cada campo empregado no processo de pareamento Exemplo: nome, último nome, sexo e e data de nascimento Este processo permite que cada campo contribua de modo diferenciado para o escore total do par. A contribuição diferenciada é recomendável, pois os campos apresentam diferente poder discriminatório e, ao mesmo tempo, exibem maior ou menor probabilidade de terem seus conteúdos registrados de forma incorreta. Ex. O campo sexo mostra baixo poder discriminatório, mas o seu registro é, em geral, feito de forma correta. Já o campo último nome, apesar de apresentar bom poder discriminatório, é mais sujeito a erros de registro. Pareamento de registros: Definição dos escores Para cada campo i define-se a probabilidade mi do campo concordar entre os dois registros, dado que se trata de par verdadeiro, e a probabilidade ui do campo concordar por tratar-se de par falso. mi representa a probabilidade do campo identificar um par como verdadeiro quando ele realmente é verdadeiro (sensibilidade) ui a probabilidade do campo identificar um par como verdadeiro, quando na realidade ele é falso (1 especificidade). 1 mi como a probabilidade de o campo discordar entre dois registros, uma vez que se trata de par verdadeiro (1 sensibilidade) 1 ui representaria a probabilidade de o campo discordar, já que se trata de par falso (especificidade). Com base nestas probabilidades são construídos dois fatores de ponderação: um para a situação de concordância um para a situação de discordância. Compara-se o campo registrado em uma base de dados com o da segunda base de dados Se os campos concordarem, aplica-se o fator de ponderação de concordância e, em caso contrário, o de discordância. Se os campos concordarem, aplica-se o fator de ponderação de concordância e, em caso contrário, o de discordância. O fator de ponderação de concordância é calculado como o logaritmo de base 2 da razão de verossimilhança entre as probabilidades mi e ui wci = log2[ mi/ui] O fator de ponderação de discordância como o logaritmo de base 2 da razão de verossimilhança entre as probabilidades 1 mi e 1 ui wdi = log2[ (1 mi) / (1 ui)] O escore total de determinado par é obtido a partir da soma dos fatores de ponderação atribuídos após a comparação de cada campo avaliado. Como mi é geralmente maior que ui, o fator de concordância contribui positivamente para o escore final, enquanto o fator de discordância contribui negativamente Pareamento de registros: Definição de limiares para classificação dos pares em verdadeiros falsos e duvidosos evisão manual dos pares duvidosos para classificação em falsos ou verdadeiros 8

9 Tese de doutorado Uso da técnica de linkage nos sistemas de informação em saúde: aplicação na base de dados do egistro de Câncer de base populacional do município de São Paulo Peres, SV 2011 Linkage das bases de dados: egistro de Câncer de base populacional do município de São Paulo SIM- POAIM/SMS-SP SIM- SEADE APAC Tese de doutorado Uso da técnica de linkage nos sistemas de informação em saúde: aplicação na base de dados do egistro de Cancer de base populacional do município de São Paulo Peres, SV A estratégia de blocagem é a união de mais de um bloco, onde cada bloco é representado por uma variável. Estas estratégias são empíricas e da escolha do pesquisador. Tenta-se unir as variáveis com menor percentual de erro, como sexo, nome e ano de nascimento e esta recomendação consta no tutorial do programa eclink III (Camargo Jr. e Coeli, 2007). Neste trabalho foram testadas dez estratégias de blocagem descritas no Quadro 2. Por exemplo, para Maria do osário Dias de Oliveira Latorre, nascida em 31 de outubro de 1955, a estratégia um (1) seria: Blocagem de variáveis 10 estratégias Quadro 2 - Estratégias de Blocagem. Variáveis de Blocagem 1. PBLOCO UBLOCO SEXO M001 L FPIMEIONOME FULTIMONOME SEXO ANONASCIMENTO MAIA LATOE PBLOCO + UBLOCO + SEXO PBLOCO + SEXO UBLOCO + SEXO PBLOCO + UBLOCO + SEXO +ANO DE NASCIMENTO PBLOCO + SEXO +ANO DE NASCIMENTO UBLOCO + SEXO +ANO DE NASCIMENTO FPIMEIO NOME + FULTIMO NOME + SEXO FPIMEIO NOME + SEXO + ANO DE NASCIMENTO FULTIMO NOME + SEXO + ANO DE NASCIMENTO 10. FPIMEIO NOME + FULTIMO NOME + SEXO + ANO DE NASCIMENTO Pareamento Parâmetros para a construção dos escores de pareamento. Fatores de ponderação de concordância e discordância. Base de dados Variáveis Pesos da concordância Pesos da discordância CBP x PO-AIM Nome 16,8947-4,70399 Bases de dados Variáveis Algoritmo Sensibilidade (m i ) 1-especificidade (u i ) Proporção mínima de concordância Data de Nascimento 6,3953-3,7279 Nome Aproximado 92% 1% 85% Valores sementes (Tutorial eclink) CBP x PO-AIM Data de Nascimento Caractere 90% 5% 65% Ano de Nascimento Diferença 92% 4% ± 2 Nome Aproximado 96,2% 0,001% 85% Data de Nascimento Caractere 92,5% 1,1% 65% Ano de Nascimento 3, ,24028 CBP x Apac-SIA/SUS Nome 16,6247-2,96648 Data de Nascimento 6, ,54357 Ano de Nascimento Diferença 95,0% 6,4% ± 2 Nome Aproximado 87,1% 0,001% 85% Ano de Nascimento 4, ,16782 CBP x Apac-SIA/SUS Data de Nascimento Caractere 83,0% 1,0% 65% Ano de Nascimento Diferença 89,5% 5,3% ± 2 9

10 Descrição dos campos de blocagem e dos campos de pareamento e os escores máximos e mínimos calculados. Escores CBP-SP versus Fundação Seade. CBP-SP, 1997 a Arquivo original Arquivo original CBP-SP FSEADE registros registros CBP-SP vs CBP-SP vs Campo de Blocagem Campo de Pareamento PO-AIM Apac-SIA/SUS Máx. Mín. Máx. Mín. 1. PBLOCO + UBLOCO + SEXO NOME + DATA DE NASCIMENTO 23,28-8,43 23,04-5,51 2. PBLOCO + SEXO NOME + DATA DE NASCIMENTO 23,28-8,43 23,04-5,51 Arquivo final CBP-SP registros Limpeza e Padronização Arquivo final FSEADE registros 3. UBLOCO + SEXO NOME + DATA DE NASCIMENTO 23,28-8,43 23,04-5,51 4. FPIMEIO NOME + FULTIMO NOME + DATA DE NASCIMENTO 23,28-8,43 23,04-5,51 NOME + SEXO Linkage Determinístico 5. PBLOCO + UBLOCO + SEXO NOME + DATA DE NASCIMENTO 23,28-8,43 23,04-5,51 +ANO 6. PBLOCO + SEXO +ANO NOME + DATA DE NASCIMENTO 23,28-8,43 23,04-5,51 Arquivo de relacionamento Agrega campos dos arquivos originais ao arquivo de relacionamento 7. UBLOCO + SEXO +ANO NOME + DATA DE NASCIMENTO 23,28-8,43 23,04-5,51 8. FPIMEIO NOME + FULTIMO NOME + DATA DE NASCIMENTO 23,28-8,43 23,04-5,51 NOME + SEXO + ANO 9. FPIMEIO NOME + SEXO + ANO NOME + DATA DE NASCIMENTO 23,28-8,43 23,04-5,51 Arquivo final de pares verdadeiros registros Processo automático visual para seleção de pares verdadeiros 10. FULTIMO NOME + SEXO + ANO NOME + DATA DE NASCIMENTO 23,28-8,43 23,04-5, PBLOCO + UBLOCO + SEXO NOME + ANO DE NASCIMENTO 20,78-8,94 20,71-6, PBLOCO + SEXO NOME + ANO DE NASCIMENTO 20,78-8,94 20,71-6, UBLOCO + SEXO NOME + ANO DE NASCIMENTO 20,78-8,94 20,71-6,13 Arquivo final de pares verdadeiros registros Identificação de 711 registros com mais de uma topografia de câncer 14. FPIMEIO NOME + FULTIMO NOME + SEXO NOME + ANO DE NASCIMENTO 20,78-8,94 20,71-6,13 Coeficiente bruto de mortalidade (por habitantes) para o período de 1997 a 2005, antes e após o linkage. CBP-SP, 1997 a elacionamento Coeficiente Bruto de Mortalidade (por habitantes) Antes Depois percentual PO-AIM 107,9 118,8 10,1 FSEADE 107,9 117,8 9,2 GEAL* 107,9 128,7 19,3 Curso on line reclink ALMEIDA, M. F. ; MELLO JOGE, M. H. P.. O uso da técnica de linkage de sistemas de informação em estudos de coorte sobre a mortalidade neonatal. evista de Saúde Pública / Journal of Public Health, v. 30, n. 2, p , Camargo Jr., Kenneth. de and Coeli, Cláudia M. eclink: aplicativo para o relacionamento de bases de dados, implementando o método probabilistic record linkage. Cad. Saúde Pública, Jun 2000, vol.16, no.2, p ISSN X Peres, SV - Uso da técnica de linkage nos sistemas de informação em saúde: aplicação na base de dados do egistro de Câncer de base populacional do município de São Paulo Tese de doutorado. FSPUSP 2011 egistry Plus Link Plus: 10

A Mortalidade Neonatal no Estado de São Paulo: Níveis e Tendências Segundo a Duração da Gestação

A Mortalidade Neonatal no Estado de São Paulo: Níveis e Tendências Segundo a Duração da Gestação A Mortalidade Neonatal no Estado de São Paulo: Níveis e Tendências Segundo a Duração da Gestação Palavras chave: mortalidade neonatal; duração da gestação; tendências Resumo Luis Patrício Ortiz ** Na atualidade,

Leia mais

O uso da técnica de Linkage de sistemas de informação em estudos de coorte sobre mortalidade neonatal*

O uso da técnica de Linkage de sistemas de informação em estudos de coorte sobre mortalidade neonatal* ev. Saúde Pública, 30 (2): 141-7, 1996 141 O uso da técnica de Linkage de sistemas de informação em estudos de coorte sobre mortalidade neonatal* The use of the Linkage of information systems in cohort

Leia mais

Deterministic record linkage in Aids mortality databases

Deterministic record linkage in Aids mortality databases Notas e Informações Notes and Informations Vinculação Determinística de Bancos de Dados sobre Mortalidade por Aids Deterministic record linkage in Aids mortality databases Resumo A vinculação determinística

Leia mais

Concurso Público 2016

Concurso Público 2016 Ministério da Saúde FIOCRUZ Fundação Oswaldo Cruz Concurso Público 2016 Epidemiologia em Saúde Pública Prova Discursiva Questão 01 Para avaliar o efeito da cobertura da Estratégia Saúde da Família (ESF)

Leia mais

Perfil dos nascidos vivos de mães residentes na área programática 2.2 no Município do Rio de Janeiro

Perfil dos nascidos vivos de mães residentes na área programática 2.2 no Município do Rio de Janeiro Perfil dos nascidos vivos de mães residentes na área programática 2.2 no Município do Rio de Janeiro Ana Lucia A. de Toledo Carla R. Fernandes 1 Ana Claudia S. Amaral -NESC/UFRJ-SMS/RJ) Vania da S. Cardoso

Leia mais

USO DO GEOPROCESSAMENTO PARA

USO DO GEOPROCESSAMENTO PARA USO DO GEOPROCESSAMENTO PARA IDENTIFICAÇÃO DE RECÉM-NASCIDOS DE RISCO POR ÁREA DE ABRANGÊNCIA DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE, MUNICÍPIO DE SÃO PAULO. Maria Cristina Haddad Martins 1, Marcelo Antunes Failla

Leia mais

1.1 Analise e interprete o efeito da cobertura da ESF na razão de taxa de mortalidade infantil bruta e ajustada.

1.1 Analise e interprete o efeito da cobertura da ESF na razão de taxa de mortalidade infantil bruta e ajustada. CONCURSO PÚBLICO DA FIOCRUZ - 2016 GABARITO DA DISCURSIVA CARGO: Pesquisador em Saúde Pública (PE 4004) PERFIL: PE 4004 Epidemiologia em Saúde Pública 1ª QUESTÃO 1.1 Analise e interprete o efeito da cobertura

Leia mais

(043A) F383s '

(043A) F383s ' (043A) 11 2007 11. F383s ' 3 1 INTRODUÇÃO Meningite é uma doença infecciosa aguda de expressiva relevância em saúde pública. Compromete as membranas que envolvem o Sistema Nervoso Central (cérebro e medula

Leia mais

Mortalidade Infantil em uma amostra de Recém-nascidos no Município do Rio de Janeiro,

Mortalidade Infantil em uma amostra de Recém-nascidos no Município do Rio de Janeiro, Mortalidade Infantil em uma amostra de Recém-nascidos no Município do Rio de Janeiro, 1999-2001 2001 Fundação Oswaldo Cruz Escola Nacional de Saúde Pública P Sérgio S Arouca Autores: Ana Paula Esteves

Leia mais

Unidade: Medidas de Frequência de Doenças e Indicadores de Saúde em Epidemiologia. Unidade I:

Unidade: Medidas de Frequência de Doenças e Indicadores de Saúde em Epidemiologia. Unidade I: Unidade: Medidas de Frequência de Doenças e Indicadores de Saúde em Epidemiologia Unidade I: 0 Unidade: Medidas de Frequência de Doenças e Indicadores de Saúde em Epidemiologia Introdução Existem evidências

Leia mais

Indicadores de saúde Morbidade e mortalidade

Indicadores de saúde Morbidade e mortalidade Indicadores de saúde Morbidade e mortalidade Milene ZS Vosgerau Indicadores epidemiológicos A construção de indicadores de saúde é necessária para: analisar a situação atual de saúde; fazer comparações;

Leia mais

DESIGUALDADES RACIAIS NA NATALIDADE DE RESIDENTES NO RECIFE,

DESIGUALDADES RACIAIS NA NATALIDADE DE RESIDENTES NO RECIFE, DESIGUALDADES RACIAIS NA NATALIDADE DE RESIDENTES NO RECIFE, 2001-2006 Autores: Terezinha de A. Aquino, Maria José B. Guimarães, Sony M a Santos Instituição: Secretaria de Saúde do Recife Diretoria de

Leia mais

EPIDEMIOLOGIA. Profª Ms. Karla Prado de Souza Cruvinel

EPIDEMIOLOGIA. Profª Ms. Karla Prado de Souza Cruvinel EPIDEMIOLOGIA Profª Ms. Karla Prado de Souza Cruvinel O QUE É EPIDEMIOLOGIA? Compreende: Estudo dos determinantes de saúdedoença: contribuindo para o avanço no conhecimento etiológico-clínico Análise das

Leia mais

ENFERMAGEM EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA. Aula 7. Profª. Tatianeda Silva Campos

ENFERMAGEM EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA. Aula 7. Profª. Tatianeda Silva Campos ENFERMAGEM EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Aula 7 Profª. Tatianeda Silva Campos Coeficientes de Mortalidade Coeficiente de Mortalidade Geral (CMG) Um dos indicadores mais utilizados em saúde

Leia mais

MORTALIDADE E NASCIDOS VIVOS

MORTALIDADE E NASCIDOS VIVOS MORTALIDADE E NASCIDOS VIVOS ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA INTRODUÇÃO... O SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE MORTALIDADE (SIM)... SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE NASCIDOS VIVOS (SINASC)... 0 VINCULAÇÃO ENTRE O SIM E SINASC...

Leia mais

ANEXO 1 ALGUNS INDICADORES MAIS UTILIZADOS EM SAÚDE PÚBLICA

ANEXO 1 ALGUNS INDICADORES MAIS UTILIZADOS EM SAÚDE PÚBLICA ANEXO 1 ALGUNS INDICADORES MAIS UTILIZADOS EM SAÚDE PÚBLICA QUALIFICAÇÃO E MÉTODO DE CÁLCULO DE INDICADORES BÁSICOS BRASIL 1 1. Propostos pela Secretaria Técnica do Grupo de Trabalho MS/OPAS IBGE, USP,

Leia mais

= u~~-l'!~f~~ªx~~: ~ r-- :Sem : n = n = n = n = ~-i~~r!~~~y-~9_:_~_1 : N = N. Sinan SIM.

= u~~-l'!~f~~ªx~~: ~ r-- :Sem : n = n = n = n = ~-i~~r!~~~y-~9_:_~_1 : N = N. Sinan SIM. 2 INTRODUÇÃO A tuberculose é um grande problema social que atinge as pessoas na idade produtiva (BRASIL, 2002). No Brasil o quadro de persistência apresentase em um contexto de extrema complexidade e desigualdade

Leia mais

Coordenação de Epidemiologia e Informação

Coordenação de Epidemiologia e Informação Ano 1, Boletim 2 Maio de 2010 UM RETRATO DA COBERTURA DE PRÉ-NATAL NA CIDADE DE SÃO PAULO À LUZ DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE NASCIDOS VIVOS Apresentação O principal objetivo do pré-natal é que a gravidez

Leia mais

Pirâmide Etária Brasil

Pirâmide Etária Brasil Análise Demográfica Brasil, Paraná e curitiba (1997-7) 1) Estrutura Etária no Brasil, Parana e Curitiba 1997 e 7 A partir das tabelas de população residente por sexo e, foram calculadas algumas medidas

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Morte Fetal. Indicadores de Saúde. Assistência Perinatal. Epidemiologia.

PALAVRAS-CHAVE Morte Fetal. Indicadores de Saúde. Assistência Perinatal. Epidemiologia. 14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE/SPS/CONSULTORIA PROGRAMA DE REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL E MATERNA NO NORDESTE BRASILEIRO

MINISTÉRIO DA SAÚDE/SPS/CONSULTORIA PROGRAMA DE REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL E MATERNA NO NORDESTE BRASILEIRO MINISTÉRIO DA SAÚDE/SPS/CONSULTORIA PROGRAMA DE REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL E MATERNA NO NORDESTE BRASILEIRO AÇÃO COMPLEMENTAR II para o PRMIM USO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE PARA ACOMPANHAMENTO

Leia mais

16/4/2010 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE

16/4/2010 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE EPIDEMIOLOGIA Parte - 03 PROFa. MSc. MARISE RAMOS DE SOUZA SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE Os cinco maiores sistemas : SINAN, SIM, SINASC, SIH, SIA. Sistema de Informação de Mortalidade - SIM Criado pelo

Leia mais

Ajustar Técnica usada na análise dos dados para controlar ou considerar possíveis variáveis de confusão.

Ajustar Técnica usada na análise dos dados para controlar ou considerar possíveis variáveis de confusão. Glossário Ajustar Técnica usada na análise dos dados para controlar ou considerar possíveis variáveis de confusão. Análise de co-variância: Procedimento estatístico utilizado para análise de dados que

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Epidemiologia Geral HEP 143 Cassia Maria Buchalla 2017 Sistemas de Informação Sistema: conjunto de partes que se articulam para uma finalidade comum Sistema de informações: conjunto

Leia mais

TIPOS DE ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS. CLÁUDIA PINHO HARTLEBEN MÉDICA VETERINÁRIA

TIPOS DE ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS. CLÁUDIA PINHO HARTLEBEN MÉDICA VETERINÁRIA TIPOS DE ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS CLÁUDIA PINHO HARTLEBEN MÉDICA VETERINÁRIA clauhart@terra.com.br Email: claudia.fernandes@ufpel.tche.br PREVALÊNCIA População examinada quanto a presença ou ausência de

Leia mais

INDICADORES DE SAÚDE I

INDICADORES DE SAÚDE I Universidade Federal do Rio de Janeiro Centro de Ciências da Saúde Faculdade de Medicina / Instituto de Estudos em Saúde Coletiva - IESC Departamento Medicina Preventiva Disciplina de Epidemiologia INDICADORES

Leia mais

MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE EVENTOS Aula 6

MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE EVENTOS Aula 6 MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE EVENTOS Aula 6 MEDIDA DA OCORRÊNCIA DE EVENTOS COMO DOENÇAS, AGRAVOS À SAÚDE (ACIDENTES, VIOLÊNCIAS) E MORTES. Exemplo: número de pessoas que apresentaram uma dada doença num certo

Leia mais

A Atenção Básica na Vigilância dos Óbitos Materno, Infantil e Fetal

A Atenção Básica na Vigilância dos Óbitos Materno, Infantil e Fetal A Atenção Básica na Vigilância dos Óbitos Materno, Infantil e Fetal Halei Cruz Coordenador da Área Técnica de Saúde da Criança e do Comitê Estadual de Prevenção dos Óbitos Maternos, Infantis e Fetais INTRODUÇÃO

Leia mais

PRÁ-SABER: Informações de Interesse à Saúde SINASC Porto Alegre Equipe de Vigilância de Eventos Vitais, Doenças e Agravos não Transmissíveis

PRÁ-SABER: Informações de Interesse à Saúde SINASC Porto Alegre Equipe de Vigilância de Eventos Vitais, Doenças e Agravos não Transmissíveis 1 SINASC RELATÓRIO 2015 Geral 2 Prefeitura Municipal de Porto Alegre Prefeito Nelson Marchezan Junior Secretaria Municipal da Saúde Secretário Erno Harzheim Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde Coordenador

Leia mais

SEMINÁRIO INTEGRADO DO PARANÁ 20 ANOS DO COMITÊ DE PREVENÇÃO DE MORTALIDADE MATERNA 10 ANOS DE MORTALIDADE INFANTIL. 24, 25 e 26 de novembro de 2.

SEMINÁRIO INTEGRADO DO PARANÁ 20 ANOS DO COMITÊ DE PREVENÇÃO DE MORTALIDADE MATERNA 10 ANOS DE MORTALIDADE INFANTIL. 24, 25 e 26 de novembro de 2. SEMINÁRIO INTEGRADO DO PARANÁ 20 ANOS DO COMITÊ DE PREVENÇÃO DE MORTALIDADE MATERNA 10 ANOS DE MORTALIDADE INFANTIL 24, 25 e 26 de novembro de 2.009 Superintendência de Vigilância em Saúde SVS Departamento

Leia mais

Alta Mortalidade Perinatal

Alta Mortalidade Perinatal Alta Mortalidade Perinatal SMS de Piripiri CONASEMS Conselho Consultivo EVIPNet Brasil OFICINA Produzindo, avaliando e disseminando sínteses de evidências para a tomada de decisão em saúde no Brasil -

Leia mais

Seqüência comum dos estudos

Seqüência comum dos estudos FMRP - USP Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente Seqüência comum dos estudos Relatos de casos Reconhecem o problema ESTUDOS DE CASO-CONTROLE Masirisa Mus 2017 Estudos descritivos

Leia mais

Características dos dados em epidemiologia

Características dos dados em epidemiologia Características dos dados em epidemiologia A informação epidemiológica é produzida a partir de dados produzidos com a finalidade de descrever, acompanhar e comparar características de populações, grupos

Leia mais

Vigilância = vigiar= olhar= observar= conhecer.

Vigilância = vigiar= olhar= observar= conhecer. Vigilância Epidemiológica Histórico: Antes da primeira metade da década de 60. Observação sistemática e ativa de casos suspeitos ou confirmados de Doenças Transmissíveis. Tratava-se da vigilância de pessoas,

Leia mais

UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico. 1. Indicadores epidemiológicos, mortalidade e morbidade.

UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico. 1. Indicadores epidemiológicos, mortalidade e morbidade. UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico 1. Indicadores epidemiológicos, mortalidade e morbidade. 2. Exercícios gerais. 2.1 Estudos epidemiológicos coletivos.

Leia mais

INDICADORES DE SAÚDE

INDICADORES DE SAÚDE INDICADORES DE SAÚDE HABILIDADES GERAIS V 2013 PROF. DR. LUÍS MARCELO ARANHA CAMARGO MÉDICO/PROFESSOR PESQUISADOR CNPq spider@icbusp.org COEFICIENTES MORBIDADE E MORTALIDADE EPIDEMIOLOGIA DESCRITIVA COEFICIENTES

Leia mais

A taxa ou coeficiente de mortalidade representa a intensidade com que os óbitos por uma determinada doença ocorrem em dada população.

A taxa ou coeficiente de mortalidade representa a intensidade com que os óbitos por uma determinada doença ocorrem em dada população. Mortalidade Mortalidade é uma propriedade natural das comunidades dos seres vivos. Refere-se ao conjunto dos indivíduos que morrem em um dado intervalo de tempo e em certo espaço. A taxa ou coeficiente

Leia mais

Ano 8, nº 05, 03 de Abril/2013. Indicadores para Diagnóstico Sintético da Saúde

Ano 8, nº 05, 03 de Abril/2013. Indicadores para Diagnóstico Sintético da Saúde Ano 8, nº 05, 03 de Abril/2013 Indicadores para Diagnóstico Sintético da Saúde Cidade de São Paulo 2004 - Indicadores para Diagnóstico Sintético da Saúde 03 Sumário Apresentação Quadro 1 - Relação de

Leia mais

Selo SINASC Manual do. Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos

Selo SINASC Manual do. Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos Manual do Selo SINASC 2010 Prefeitura do Município de São Paulo Secretaria Municipal da Saúde Coordenação de Epidemiologia e Informação - CEInfo PMSP / SMS /

Leia mais

Tipos de Estudos Epidemiológicos

Tipos de Estudos Epidemiológicos Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Ciências Agrárias e Biológicas Epidemiologia e Saúde Pública Tipos de Estudos Epidemiológicos Prof. Macks Wendhell Gonçalves Msc. Quando recorrer às

Leia mais

Conceitos Básicos e Medidas em Demografia Mortalidade e Esperança de Vida

Conceitos Básicos e Medidas em Demografia Mortalidade e Esperança de Vida Martin Handford, Where s Wally? População, Espaço e Ambiente Abordagens Espaciais em Estudos de População: Métodos Analíticos e Técnicas de Representação Conceitos Básicos e Medidas em Demografia Mortalidade

Leia mais

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Cód. 35. Entende-se por comportamento endêmico de uma doença quando:

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Cód. 35. Entende-se por comportamento endêmico de uma doença quando: 8 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Cód. 35 QUESTÃO 17 Entende-se por comportamento endêmico de uma doença quando: a) apresenta uma variação sazonal bem definida. b) ocorre em grande número de países

Leia mais

Características dos dados em epidemiologia

Características dos dados em epidemiologia A informação epidemiológica é produzida a partir de dados Características dos dados em epidemiologia produzidos com a finalidade de descrever, acompanhar e comparar características de populações, grupos

Leia mais

Coordenação de Epidemiologia e Informação

Coordenação de Epidemiologia e Informação Ano 2, Boletim 4 Janeiro de 2011 INCIDÊNCIA DE NEOPLASIAS NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO EM 2008: ANÁLISE DOS DADOS DO REGISTRO DE CÂNCER DE BASE POPULACIONAL Introdução Metodologia Os Registros de Câncer de

Leia mais

INDICADOR DE MORTALIDADE ESTATISTICAS VITAIS SISTEMA DE INFORMAÇÃO PRINCIPAIS INDICADORES

INDICADOR DE MORTALIDADE ESTATISTICAS VITAIS SISTEMA DE INFORMAÇÃO PRINCIPAIS INDICADORES INDICADOR DE MORTALIDADE ESTATISTICAS VITAIS SISTEMA DE INFORMAÇÃO PRINCIPAIS INDICADORES ESTATISTICAS VITAIS Compreende o estudo de eventos vitais : Nascimentos Óbitos Devem ser de boa qualidade No Brasil

Leia mais

QUANTOS ADOECEM E MORREM?

QUANTOS ADOECEM E MORREM? QUANTOS ADOECEM E MORREM? Medidas de frequência de doenças Razão, proporções, índice. Indicadores epidemiológicos de morbidade: Conceitos e exemplos de incidência e prevalência. O Enfoque epidemiológico

Leia mais

TRINTA ANOS DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE MORTALIDADE NO BRASIL: AVALIAÇÃO. M. Helena P. de Mello Jorge (FSP/USP) EPI 2008 Porto Alegre

TRINTA ANOS DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE MORTALIDADE NO BRASIL: AVALIAÇÃO. M. Helena P. de Mello Jorge (FSP/USP) EPI 2008 Porto Alegre TRINTA ANOS DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE MORTALIDADE NO BRASIL: AVALIAÇÃO M. Helena P. de Mello Jorge (FSP/USP) EPI 2008 Porto Alegre ESTATÍSTICAS DE MORTALIDADE? Por que? Para que? Quais? Podemos confiar

Leia mais

INDICADORES DE SAÚDE I

INDICADORES DE SAÚDE I Universidade Federal do Rio de Janeiro Centro de Ciências da Saúde Faculdade de Medicina / Instituto de Estudos em Saúde Coletiva - IESC Departamento Medicina Preventiva Disciplina de Epidemiologia INDICADORES

Leia mais

REGISTO NACIONAL DE AN MALIAS CONGÉNITAS O RENAC Resumo

REGISTO NACIONAL DE AN MALIAS CONGÉNITAS O RENAC Resumo REGISTO NACIONAL DE AN MALIAS CONGÉNITAS O RENAC 2-21 Resumo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IP Lisboa, 28 de novembro de 214 O REGISTO NACIONAL DE ANOMALIAS CONGÉNITAS MATERIAIS E MÉTODOS

Leia mais

MEDIDAS DE MORTALIDADE

MEDIDAS DE MORTALIDADE MEDIDAS DE MORTALIDADE MEDIDAS DE MORTALIDADE Maneira mais antiga de medir doença (Londres, sec. XVI) Fonte primária: atestados de óbitos A mortalidade por causa dá uma ideia da frequência das doenças

Leia mais

UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico. 1. Indicadores epidemiológicos, mortalidade e morbidade.

UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico. 1. Indicadores epidemiológicos, mortalidade e morbidade. UERGS Administração de Sistemas e Serviços de Saúde Introdução ao Método Epidemiológico 1. Indicadores epidemiológicos, mortalidade e morbidade. 2. Exercícios gerais. 2.1 Estudos epidemiológicos coletivos.

Leia mais

INDICADORES DE MORTALIDADE

INDICADORES DE MORTALIDADE INDICADORES DE MORTALIDADE Usualmente a análise dos dados de mortalidade na população baseia-se na enumeração total de sua ocorrência e na distribuição pelas características demográficas e epidemiológicas

Leia mais

Mortalidade Infantil: Afecções do Período Perinatal

Mortalidade Infantil: Afecções do Período Perinatal Mortalidade Infantil: Afecções do Período Perinatal Samuel Kilsztajn, Dorivaldo Francisco da Silva, André da Cunha Michelin, Aissa Rendall de Carvalho, Ivan Lopes Bezerra Ferraz Marcelo Bozzini da Camara

Leia mais

Belo Horizonte, 23/09/2008. Autores:

Belo Horizonte, 23/09/2008. Autores: Relacionamento dos registros de uma base de dados nacional em terapia renal substitutiva e o Sistema de Informações de Mortalidade através da técnica probabilística. Autores: Odilon Vanni de Queiroz: Mestrando

Leia mais

Bioestatística F Desenho de Estudos na Área da Saúde

Bioestatística F Desenho de Estudos na Área da Saúde 1/24 Bioestatística F Desenho de Estudos na Área da Saúde Enrico A. Colosimo/UFMG Depto. Estatística - ICEx - UFMG 2/24 Perguntas Relevantes Os grupos são comparáveis? As variáveis de confusão foram medidas/controladas?

Leia mais

DESIGUALDADES SOCIAIS E MORTALIDADE INFANTIL NA POPULAÇÃO INDÍGENA, MATO GROSSO DO SUL. Renata PalópoliPícoli

DESIGUALDADES SOCIAIS E MORTALIDADE INFANTIL NA POPULAÇÃO INDÍGENA, MATO GROSSO DO SUL. Renata PalópoliPícoli DESIGUALDADES SOCIAIS E MORTALIDADE INFANTIL NA POPULAÇÃO INDÍGENA, MATO GROSSO DO SUL. Renata PalópoliPícoli Fundação Oswaldo Cruz de Mato Grosso do Sul Luiza Helena de Oliveira Cazola Universidade Anhanguera-Uniderp

Leia mais

QUANTOS ADOECEM E MORREM?

QUANTOS ADOECEM E MORREM? QUANTOS ADOECEM E MORREM? Indicadores epidemiológicos de mortalidade e de serviços de saúde. Indicadores de Saúde Recordar! São medidas-síntese que contêm informação relevante sobre determinados atributos

Leia mais

Prestação de Contas 1º trimestre Indicadores de Saúde

Prestação de Contas 1º trimestre Indicadores de Saúde Prestação de Contas 1º trimestre 2012 es de Saúde Cenário atual Transição... Publicação do Decreto nº 7.508, de 28/06/, regulamentando a Lei nº 8.080. Novas regras para os processos operacionais do SUS

Leia mais

RPP Estudos observacionais. Seqüência comum dos estudos ESTUDOS DE CASO-CONTROLE

RPP Estudos observacionais. Seqüência comum dos estudos ESTUDOS DE CASO-CONTROLE RPP 5722 2014 69 FMRP - USP Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente ESTUDOS DE CASO-CONTROLE Heloisa Bettiol 2011 Modelos de estudos de investigação científica em clínica e epidemiologia

Leia mais

DISSERTAÇÃO Mestrado

DISSERTAÇÃO Mestrado DISSERTAÇÃO Mestrado Peso gestacional em mulheres da região Sudeste do Brasil e desfechos perinatais Aluna: Caroline Teixeira Graf Nunes Orientador: Prof. Dr. Luiz Carlos de Abreu Área de concentração:saúde,ciclos

Leia mais

INDICADORES SOCIAIS (AULA 3)

INDICADORES SOCIAIS (AULA 3) 1 INDICADORES SOCIAIS (AULA 3) Ernesto Friedrich de Lima Amaral Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Ciências Humanas e Filosofia ESTRUTURA DO CURSO 2 1. Conceitos básicos relacionados a indicadores

Leia mais

Indicadores para Diagnóstico de Saúde da Cidade de São Paulo

Indicadores para Diagnóstico de Saúde da Cidade de São Paulo Indicadores para Diagnóstico de Saúde da Cidade de São Paulo CEInfo Coordenação de Epidemiologia e Informação 03 Apresentação Os indicadores de saúde são importantes para apoiar à gestão e análise da situação

Leia mais

MORTALIDADE POR ACIDENTE DE TRÂNSITO ENTRE JOVENS EM MARINGÁ-PR NOS ÚLTIMOS 10 ANOS

MORTALIDADE POR ACIDENTE DE TRÂNSITO ENTRE JOVENS EM MARINGÁ-PR NOS ÚLTIMOS 10 ANOS MORTALIDADE POR ACIDENTE DE TRÂNSITO ENTRE JOVENS EM MARINGÁ-PR NOS ÚLTIMOS 10 ANOS Alex Gomes da Silva 1 ; Larissa Laila Cassarotti 2,Jaqueline Benatto Cardoso 3,Josylene Rodrigues de Souza Pinheiro 4,

Leia mais

Introdução. Abstract ARTIGO ARTICLE. Carlos Antônio Maciel de Morais 1 Olga Akiko Takano 1 Jonathan dos Santos Feroldi e Souza 1

Introdução. Abstract ARTIGO ARTICLE. Carlos Antônio Maciel de Morais 1 Olga Akiko Takano 1 Jonathan dos Santos Feroldi e Souza 1 ARTIGO ARTICLE 287 Mortalidade infantil em Cuiabá, Mato Grosso, Brasil, 2005: comparação entre o cálculo direto e após o linkage entre bancos de dados de nascidos vivos e óbitos infantis Infant mortality

Leia mais

Situação de saúde Indicadores de mortalidade por causas Ind Razão de mortalidade materna, por ano, segundo região e escolaridade Indicador

Situação de saúde Indicadores de mortalidade por causas Ind Razão de mortalidade materna, por ano, segundo região e escolaridade Indicador Indicador Razão de mortalidade materna Descrição Número de óbitos maternos, por 100 mil nascidos vivos de mães residentes em determinado espaço geográfico, no ano considerado Fonte Ministério da Saúde

Leia mais

Data de elaboração 30/04/2013 CEPI-DSS/ ENSP/FIOCRUZ

Data de elaboração 30/04/2013 CEPI-DSS/ ENSP/FIOCRUZ Ind020201RNE Razão de mortalidade materna, por ano, segundo Brasil, Região Nordeste, regiões metropolitanas do Nordeste e escolaridade Indicador Razão de mortalidade materna Descrição Número de óbitos

Leia mais

Uso do linkage para a melhoria da completude do SIM e do Sinasc nas capitais brasileiras

Uso do linkage para a melhoria da completude do SIM e do Sinasc nas capitais brasileiras Rev Saude Publica. 2017;51:112 Artigo Original http://www.rsp.fsp.usp.br/ Uso do linkage para a melhoria da completude do SIM e do Sinasc nas capitais brasileiras Lívia Teixeira de Souza Maia I, Wayner

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE ANOMALIAS CONGÊNITAS: UM ESTUDO DA MACRORREGIÃO SUL DO ESTADO DE SANTA CATARINA

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE ANOMALIAS CONGÊNITAS: UM ESTUDO DA MACRORREGIÃO SUL DO ESTADO DE SANTA CATARINA As anomalias congênitas, usualmente conhecidas como malformação, perturbação e deformação, é todo defeito funcional ou estrutural prehttp://dx.doi.org/10.18616/gcsaude21 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE ANOMALIAS

Leia mais

SECRETARIA DE SAÚDE DE VIDEIRA PACTUAÇÃO DE INDICADORES

SECRETARIA DE SAÚDE DE VIDEIRA PACTUAÇÃO DE INDICADORES SECRETARIA DE SAÚDE DE VIDEIRA PACTUAÇÃO DE INDICADORES REUNIÃO CONSELHO DE SAÚDE 28/08/2018 INDICADORES APROVADOS. INDICADOR 1 : Número de óbitos prematuros (30 a 69 anos) pelo conjunto das 4 principais

Leia mais

TÍTULO: LINKAGE DAS BASES DE DADOS DE NASCIDOS VIVOS E ÓBITOS INFANTIS PARA ESTUDO DAS MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS NA CIDADE DO RECIFE(PE)

TÍTULO: LINKAGE DAS BASES DE DADOS DE NASCIDOS VIVOS E ÓBITOS INFANTIS PARA ESTUDO DAS MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS NA CIDADE DO RECIFE(PE) TÍTULO: LINKAGE DAS BASES DE DADOS DE NASCIDOS VIVOS E ÓBITOS INFANTIS PARA ESTUDO DAS MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS NA CIDADE DO RECIFE(PE) CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA

Leia mais

Desenho de Estudos. Enrico A. Colosimo/UFMG enricoc. Depto. Estatística - ICEx - UFMG 1/28

Desenho de Estudos. Enrico A. Colosimo/UFMG  enricoc. Depto. Estatística - ICEx - UFMG 1/28 1/28 Introdução à Bioestatística Desenho de Estudos Enrico A. Colosimo/UFMG http://www.est.ufmg.br/ enricoc Depto. Estatística - ICEx - UFMG 2/28 Perguntas Relevantes Os grupos são comparáveis? As variáveis

Leia mais

Sistemas de Informação em Saúde

Sistemas de Informação em Saúde Sistemas de Informação em Saúde Profa. Larissa Praça de Oliveira Doutora em Saúde Coletiva/ UFRN Conceituando a Epidemiologia O que é epidemiologia? 1 Estudos epidemiológicos Indicadores de Saúde Indicadores

Leia mais

COORDENADORIA REGIONAL DE SÁUDE S OESTE

COORDENADORIA REGIONAL DE SÁUDE S OESTE COORDENADORIA REGIONAL DE SÁUDE S CENTRO-OESTE OESTE abril de 2006 DADOS DEMOGRÁFICOS COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE CENTRO-OESTE POPULAÇÃO RESIDENTE POR SEXO, SEGUNDO SUPERVISAO DE ÁREA, 2004. SUPERVISÃO

Leia mais

Taxa de mortalidade infantil Descrição

Taxa de mortalidade infantil Descrição Indicador Taxa de mortalidade infantil Descrição Número de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Fonte

Leia mais

PLANO DE ENSINO. TOTAL: 80 horas (60 horas teóricas; 20 horas práticas)

PLANO DE ENSINO. TOTAL: 80 horas (60 horas teóricas; 20 horas práticas) PLANO DE ENSINO FACULDADE: FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE JUIZ DE FORA CURSO: MEDICINA VETERINÁRIA Período: 6º DISCIPLINA: EPIDEMIOLOGIA, SANEAMENTO E SAÚDE COLETIVA Ano: 2016 CARGA HORÁRIA: 80 horas

Leia mais

Dados, Indicadores e Sistemas de Informações. Graduação em Saúde Pública HEP0173

Dados, Indicadores e Sistemas de Informações. Graduação em Saúde Pública HEP0173 Dados, Indicadores e Sistemas de Informações Graduação em Saúde Pública HEP0173 A informação apoia decisões, desde a mais simples do nosso cotidiano, até as mais complexas. A estrutura demográfica da população

Leia mais

ANEXO I FICHA DE INVESTIGAÇÃO DO ÓBITO INFANTIL E FETAL - SÍNTESE, CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

ANEXO I FICHA DE INVESTIGAÇÃO DO ÓBITO INFANTIL E FETAL - SÍNTESE, CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ANEXO I FICHA DE INVESTIGAÇÃO DO ÓBITO INFANTIL E FETAL - SÍNTESE, CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Formulário padrão com a síntese da investigação de óbito infantil e fetal a ser adotado obrigatoriamente como

Leia mais

ANÁLISE DOS DADOS DE MORTALIDADE DE 2001

ANÁLISE DOS DADOS DE MORTALIDADE DE 2001 ANÁLISE DOS DADOS DE MORTALIDADE DE 2001 Coordenação Geral de Informações e Análise Epidemiológica Departamento de Análise da Situação de Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde - Ministério da Saúde Janeiro

Leia mais

Medidas de Associação-Efeito. Teste de significância

Medidas de Associação-Efeito. Teste de significância Medidas de Associação-Efeito Teste de significância 1 O método Epidemiológico estudos descritivos Epidemiologia descritiva: Observação da frequência e distribuição de um evento relacionado à saúde-doença

Leia mais

REDE BRASILEIRA DE PESQUISAS NEONATAIS

REDE BRASILEIRA DE PESQUISAS NEONATAIS REDE BRASILEIRA DE PESQUISAS NEONATAIS RELATÓRIO ANUAL 2008 2 Relatório referente ao ano de 2008 INTRODUÇÃO Os dados apresentados se referem ao ano de 2008, são dados descritivos, foram coletados na base

Leia mais

ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA

ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA Saúde da Mulher Profa. Dra. Ana Luiza Vilela Borges Como é o perfil epidemiológico das mulheres brasileiras? Do que adoecem e morrem? Expectativa média de vida das mulheres:

Leia mais

Mulheres Negras e a Mortalidade Materna no Brasil

Mulheres Negras e a Mortalidade Materna no Brasil Mulheres Negras e a Mortalidade Materna no Brasil Mário F G Monteiro (IMS-UERJ) Leila Adesse (IPAS - Brasil) Jacques Levin (IMS-UERJ) TRABALHO APRESENTADO NO SEMINÁRIO MORTALIDADE MATERNA E DIREITOS HUMANOS

Leia mais

ESTUDO COMPAROU DADOS DE MAIS DE 1.2 MILHÃO DE CRIANÇAS

ESTUDO COMPAROU DADOS DE MAIS DE 1.2 MILHÃO DE CRIANÇAS Compartilhe conhecimento: Levantamento com mais de 1.2 milhão de crianças correlaciona aumento do peso da mãe a chances maiores de malformações, em especial as cardíacas. Ouça esta matéria! PORTALPED Aumento

Leia mais

4. NATALIDADE E MORTALIDADE INFANTIL

4. NATALIDADE E MORTALIDADE INFANTIL . NATALIDADE E MORTALIDADE INFANTIL .. Introdução A taxa de natalidade e a taxa de mortalidade infantil são indicadores frequentemente utilizados na caracterização da população. O estudo da taxa de natalidade,

Leia mais

Melhora na qualidade e completitude da base de dados do Registro de Câncer de Base Populacional do município de São Paulo: uso das técnicas de linkage

Melhora na qualidade e completitude da base de dados do Registro de Câncer de Base Populacional do município de São Paulo: uso das técnicas de linkage DOI: 10.1590/1980-5497201600040006 ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE Melhora na qualidade e completitude da base de dados do Registro de Câncer de Base Populacional do município de São Paulo: uso das

Leia mais

Medidas de Epidemiologia Geral Parte I

Medidas de Epidemiologia Geral Parte I Medidas de Epidemiologia Geral Parte I Faculdade de Ciências Médicas de Cacoal FACIMED Profª Gracian Li Pereira Habilidades Gerais VI Epidemiologia Geral 2012.2 Tipos de frações utilizadas para descrever

Leia mais

ISSN ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE

Leia mais

Que informações epidemiológicas sobre Oncologia Pediátrica têm sido produzidas?

Que informações epidemiológicas sobre Oncologia Pediátrica têm sido produzidas? Que informações epidemiológicas sobre Oncologia Pediátrica têm sido produzidas? Karina Braga Ribeiro Diretora Adjunta Divisão de Epidemiologia/FOSP Professora Adjunta - FCMSCSP Câncer em crianças e adolescentes

Leia mais

Elementos de Estatística. Michel H. Montoril Departamento de Estatística - UFJF

Elementos de Estatística. Michel H. Montoril Departamento de Estatística - UFJF Elementos de Estatística Michel H. Montoril Departamento de Estatística - UFJF O que é a estatística? Para muitos, a estatística não passa de conjuntos de tabelas de dados numéricos. Os estatísticos são

Leia mais

REDE BRASILEIRA DE PESQUISAS NEONATAIS

REDE BRASILEIRA DE PESQUISAS NEONATAIS REDE BRASILEIRA DE PESQUISAS NEONATAIS RELATÓRIO ANUAL 2009 2 Relatório referente ao ano de 2009 INTRODUÇÃO Os dados apresentados se referem ao ano de 2009, são dados descritivos, foram coletados na base

Leia mais

Informe Epidemiológico Síndrome Congênita associada à Infecção pelo Vírus Zika (SCZ)

Informe Epidemiológico Síndrome Congênita associada à Infecção pelo Vírus Zika (SCZ) SECRETARIA DE SAÚDE DIRETORIA EXECUTIVA DE VIGILÂNCIA À SAÚDE UNIDADE DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA CENTRO DE INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE Semana Epidemiológica (SE) 01/2017 (01/01 a

Leia mais

Documento de Apoio ao Utilizador

Documento de Apoio ao Utilizador Documento de Apoio ao Utilizador Dez 2015 2 Ferramenta mort@lidades.infantil Natalidade, Mortalidade Infantil e Componentes, Região do Algarve, 1996-2014 Autoria Departamento de Saúde Pública da ARS Norte

Leia mais

CIR LITORAL NORTE. Possui 4 municípios: Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba

CIR LITORAL NORTE. Possui 4 municípios: Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba CIR LITORAL NORTE Possui 4 municípios: Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba População e Território Em 2016 a população estimada da região é de 308.843 habitantes, com 98% residindo em áreas

Leia mais

REVISÃO. Conceitos, fórmulas, passo a passo e dicas!

REVISÃO. Conceitos, fórmulas, passo a passo e dicas! REVISÃO Conceitos, fórmulas, passo a passo e dicas! Incidência e Prevalência Taxas que quantificam o número de pessoas afetadas e descrevem como uma doença ocorre em determinado local em um determinado

Leia mais

Ind Proporção (%) de nascidos vivos com 7 ou mais consultas de pré-natal, por ano, segundo região e escolaridade da mãe

Ind Proporção (%) de nascidos vivos com 7 ou mais consultas de pré-natal, por ano, segundo região e escolaridade da mãe Ind030204 Proporção (%) de nascidos vivos com 7 ou mais consultas de prénatal, por ano, segundo região e escolaridade da mãe Indicador Proporção de nascidos vivos com 7 ou mais consultas de prénatal Descrição

Leia mais

Semana Epidemiológica (SE) 02/2017 (08/01 a 14/01) Informe Epidemiológico Síndrome Congênita associada à Infecção pelo Vírus Zika (SCZ)

Semana Epidemiológica (SE) 02/2017 (08/01 a 14/01) Informe Epidemiológico Síndrome Congênita associada à Infecção pelo Vírus Zika (SCZ) 9+- SECRETARIA DE SAÚDE DIRETORIA EXECUTIVA DE VIGILÂNCIA À SAÚDE UNIDADE DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA CENTRO DE INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE Semana Epidemiológica (SE) 02/2017 (08/01

Leia mais

COMITÊ MUNICIPAL DE ESTUDOS E PREVENÇÃO DAS MORTES MATERNAS DE PORTO ALEGRE (CMEPMM) Relatório da Mortalidade Materna de Porto Alegre 2007

COMITÊ MUNICIPAL DE ESTUDOS E PREVENÇÃO DAS MORTES MATERNAS DE PORTO ALEGRE (CMEPMM) Relatório da Mortalidade Materna de Porto Alegre 2007 COMITÊ MUNICIPAL DE ESTUDOS E PREVENÇÃO DAS MORTES MATERNAS DE PORTO ALEGRE (CMEPMM) Relatório da Mortalidade Materna de Porto Alegre 27 A Organização Mundial da Saúde OMS estima que, no mundo, 585mil

Leia mais

A importância do quesito cor na qualificação dos dados epidemiológicos e como instrumento de tomada de decisão em Políticas Públicas de Saúde

A importância do quesito cor na qualificação dos dados epidemiológicos e como instrumento de tomada de decisão em Políticas Públicas de Saúde A importância do quesito cor na qualificação dos dados epidemiológicos e como instrumento de tomada de decisão em Políticas Públicas de Saúde Fernanda Lopes Rio de Janeiro, maio de 2011 O mandato do UNFPA

Leia mais

Gabarito: Letra B. I é falso porque fumo é uma causa contributiva (componente) e III é falso porque o RR seria igual a 1.

Gabarito: Letra B. I é falso porque fumo é uma causa contributiva (componente) e III é falso porque o RR seria igual a 1. Questão 1 (0,5 ponto): Com base nas seguintes afirmações, responda: I) Fumar aumenta o risco de câncer de pulmão. Entretanto, nem todos os fumantes desenvolvem câncer e alguns não-fumantes o desenvolvem.

Leia mais

METODOLOGIA DE CÁLCULO DA TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL

METODOLOGIA DE CÁLCULO DA TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL GT Mortalidade Infantil METODOLOGIA DE CÁLCULO DA TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL RIPSA - Rede Interagencial de Informações para a Saúde A taxa de mortalidade infantil é um indicador utilizado para medir

Leia mais