Reabilitação de Reimplantação do Antebraço Distal Pós-amputação a Propósito de um Caso Clínico Distal Forearm Replantation Rehabilitation Case Review
|
|
- Samuel Gonçalves Sabala
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Reabilitação de Reimplantação do Antebraço Distal Pós-amputação a Propósito de um Caso Clínico Distal Forearm Replantation Rehabilitation Case Review Filipa Pisa (1) I Pedro Dias (1) I Mário B. Moura (2) I Diogo Braz (1) I Fernando Fonseca (3) I David Rasteiro (4) Resumo Actualmente, o desafio da reimplantação do membro superior pós-amputação tornou-se uma realidade alcançável e minuciosamente aperfeiçoada nas últimas décadas, e em permanente evolução. A opção cirúrgica de reimplantação deve ter em conta não apenas a análise exclusiva da viabilidade do reimplante, mas, fundamentalmente o seu potencial de recuperação funcional a longo prazo. Apresenta-se o caso clínico de um jovem de 18 anos, fumador, transferido do Hospital do Barreiro, vítima de acidente de trabalho, com traumatismo por corte, do qual resultou amputação distal do antebraço direito. O tempo de isquemia quente foi de 4horas, tendo sido submetido a cirurgia de reimplantação conjunta por Ortopedia e Cirurgia Plástica e Reconstrutiva (CPR) para reimplantação. Na sequência da cirurgia, foi precocemente referenciado a Medicina Física e de Reabilitação (MFR), realizando um programa de reabilitação funcional sequencial. Este trabalho visa enfatizar a importância do papel da MFR num precoce, criterioso e extenso programa de reabilitação, factor fundamental na recuperação funcional e prognóstico a longo prazo destas lesões e prevenção de complicações. Palavras-chave: Amputação; Reimplantação; Antebraço Distal; Reabilitação. Abstract Currently, the challenge of upper limb replantation after amputation became an achievable reality, thoroughly improved in last decades and in constant evolution. The surgical option for replantation should take into account not only the exclusive analysis of the feasibility of replantation, but specially the potential of long term hand s functional recovery. We report a case of an 18-year-old man, smoker, transferred from Barreiro`s Hospital, victim of occupational accident with right distal forearm cut. This resulted in amputation. The warm ischemia time was 4 hours and he underwent Orthopaedics and Plastic and Reconstructive Surgery (PRC) combined surgery for replantation. Subsequently, he was referenced earlier to Physical Medicine and Rehabilitation (PRM), to perform a sequential program of rehabilitation. The aim of this work is to emphasize the importance of an early, thorough and extensive rehabilitation program as a key of functional recovery and long-term prognosis in these lesions and its role in preventing complications. Keywords: Amputation, Traumatic; Forearm Injuries; Replantation; Rehabilitation. (1) Interno de Medicina Física e de Reabilitação do Centro Hospitalar Lisboa Central - Hospital São José (2) Assistente Hospitalar Graduado de Medicina Física e de Reabilitação - Responsável do Pólo (Hospital São José) (3) Interno de Medicina Física e de Reabilitação do Centro Hospitalar Lisboa Central Hospital Santa Marta (4) Interno de Cirurgia Plástica Reconstrutiva do Centro Hospitalar Lisboa Central - Hospital São José filipapisa@gmail.com Data de receção - Março 2013 Data de aprovação para publicação - Dezembro Revista da Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação I Vol 24 I Nº 2 I Ano 21 (2013)
2 Introdução A reimplantação define-se como o procedimento cirúrgico de reconstrução de estruturas neurovasculares e músculo-esqueléticas, tendo como objectivo a recuperação do segmento amputado. Actualmente, o desafio da reimplantação pósamputação tornou-se uma realidade alcançável e minuciosamente aperfeiçoada nas últimas décadas. Os primeiros relatos de tentativas de reimplantação de membros por Halsted datam de finais do século XIX. 1 Durante os anos 50, os avanços no campo da transplantação de órgãos conduziram ao desenvolvimento de técnicas de sutura e de reparação vascular que serviram de ponte para a era da microcirurgia. 1 As cirurgias pioneiras de reimplantação bem sucedidas realizaram-se na década de 60 por Malt e McKhann, que conseguiram reimplantar um braço a nível proximal do úmero numa criança de 12 anos. Posteriormente, estes conhecimentos desenvolvidos alargaram-se internacionalmente. Em 1964, Komatsu e Tamai, após várias pesquisas e experiências neste campo, efectuaram a primeira reimplantação digital com sucesso de um polegar (a nível da articulação metacarpofalângica) num paciente com 28 anos. 1-2 O aumento da taxa de sucesso devido ao desenvolvimento de conhecimentos teórico-práticos no que concerne à área da cirurgia microvascular permitiu que a reimplantação se tornasse um procedimento cirúrgico mundialmente aceite, realizada na maioria dos hospitais de referência, e em permanente evolução. 1 O objectivo primordial da reimplantação deve ter em conta, não apenas a análise exclusiva da viabilidade do reimplante, mas, fundamentalmente o seu potencial de recuperação funcional. 1-6 Deste modo, estas patologias deverão ser referenciadas precocemente ao Fisiatra, exigindo programas de reabilitação criteriosos e sequenciais. 4,6,7 Os autores descrevem neste trabalho um caso clínico paradigmático de um jovem com amputação distal do antebraço distal direito, submetido a reimplantação cirúrgica e a um subsequente e prolongado programa de reabilitação. Transferido do Hospital do Barreiro a 10/05/11, vítima de acidente de trabalho nesse dia com pinça de sucata, tendo sofrido traumatismo por corte no 1/3 distal do antebraço direito, do qual resultou esfacelo grave, fractura exposta grau IIIC *8 do rádio e cúbito, com apenas uma pequena ponte de pele sem fáscia (traduzindo-se em termos práticos em amputação completa), mão em isquemia e sem reperfusão capilar. Realizada estabilização hemodinâmica do doente com controlo da hemorragia com pensos compressivos, elevação do membro e fluidoterapia endovenosa. Após transferência de ambulância, o doente foi observado no Hospital São José, cerca de 2h30 após o acidente e encontrava-se consciente, orientado, Glasgow Coma Scale (GCS) 15, aparentemente pálido, Tensão Arterial (TA) 121/50 mmhg, Frequência Cardíaca (FC) 108 bpm, Temperatura 36ºC, Saturação O2 100%. O tempo de isquemia quente foi de 4 horas. A radiografia do antebraço revelou fractura do 1/3 distal do rádio e cúbito. (Fig.1) Neste contexto, foi submetido nesse mesmo dia a cirurgia conjunta com Ortopedia e Cirurgia Plástica Reconstrutiva (CPR), tendo sido realizado inicialmente encurtamento e estabilização óssea com placas de osteossíntese no rádio (em T ) e cúbito (em DCP ). (Fig. 1) Caso Clínico Homem, 18 anos, empilhador de sucata, destro, com hábitos tabágicos 3 U.M.A. (Unidade de Maço ano), sem outros antecedentes de relevo e Plano Nacional de Vacinação actualizado. Figura 1 - Traumatismo por corte no 1/3 distal do antebraço direito, do qual resultou esfacelo grave, fratura exposta grau IIIC dos ossos do antebraço, com apenas uma pequena ponte de pele sem fáscia, no Serviço de Urgência do Hospital São José; Radiografia no plano ântero-posterior e perfil; encurtamento e estabilização óssea com placas de osteossíntese no rádio (em T ) e cúbito (em DCP ) e arteriorrafia da radial. Vol 24 I Nº 2 I Ano 21 (2013) I Revista da Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação 53
3 Seguidamente, realizada reimplantação do membro, procede-se a arteriorrafia da cubital e radial, neurorrafia do mediano e cubital, tenorrafia dos flexores com colocação de membrana deslizante (DIVIDE) e fasciotomias para prevenção de síndrome compartimental evitando complicações secundárias como necrose e contractura isquémica de Volkmann. 3 No dia 27/05/11 foi pedida observação de Fisiatria. Apresentava-se com bom estado geral, tala gessada antebraquial dorsal, penso oclusivo do antebraço e mão com abertura do 1º espaço interdigital, sensibilidade táctil mantida, extremidades de D1-D5 livres, com cor e temperatura sem alterações. Esboçava Flexão da IFD (interfalângica distal) de D2- D5 e da IF (interfalângica) de D1. Não realizava extensão dos dedos, pois só em 8/08/11 foi realizada a tenorrafia dos extensores com colocação de membrana deslizante (DIVIDE), que decorreu sem intercorrências. Figura 2 - Diversos tratamentos realizados na 1ª e 2ª fase do programa de reabilitação. Figura 3 - Pesquisa de sensibilidades superficiais e profundas Numa fase inicial (1ª FASE Programa de Reabilitação Precoce: 1ª 4ª Semana), a imobilização deve ser o menor tempo possível, e o programa de reabilitação baseou-se em: posicionamento com elevação da extremidade reimplantada acima do nível do cotovelo para redução do edema; aquecimento e massagem suave da extremidade; mobilização suave e global do membro superior (M.S.) direito. 4,6,7 A partir da 4ª semana (2ª FASE: 4ª semana 3º mês) progrediu-se para: massagem descolante e desfibrosante das cicatrizes cirúrgicas; mobilização passiva e activa articular analítica do punho e dedos, para ganho de amplitudes articulares e combater rigidez; ortótese antebraquipalmar com grau de extensão variável e progressivo para prevenir o flexum do punho (posição não funcional) no intervalo dos tratamentos; hidromassagem (após cicatrização completa); exercícios para fortalecimento muscular com carga progressiva e para estimulação do movimento. 4,6,7 (Fig. 2) Após o 3º mês (3ª FASE), deu-se ênfase às técnicas de recuperação sensitiva: reabilitação analítica de sensibilidades superficiais e profundas. 4,7 (Fig. 3) Durante todo este programa de reabilitação sequencial, o doente integrou simultaneamente sessões de terapia ocupacional tendo realizado reeducação funcional, mobilização passiva e activa, exercícios de reeducação motora, estimulação sensitiva, modelação cicatricial, exercícios terapêuticos de treino de pinças e treino de AVD s. 4,7 (Fig. 4) Oito meses após a cirurgia foi efectuada uma ortótese dinâmica antebraquimetacárpica dorsopalmar (limite proximal até ao 1/3 médio do antebraço e limite distal - a articulação metacarpo-falângica (MF) com o objectivo terapêutico de ganho de amplitudes articulares e evitar retracção dos tendões extensores 9. Esta ortótese permite aproveitar movimentos activos do doente, realizando a flexão da MF (seta laranja) e corrigir a sua tendência à posição viciosa da MF em hiperextensão (seta branca). (Fig. 5) Actualmente, após 9 meses de tratamento, o doente já adquiriu autonomia na maioria das 54 Revista da Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação I Vol 24 I Nº 2 I Ano 21 (2013)
4 actividades da vida diária, incluindo actividades bimanuais, nomeadamente: na alimentação (segurar num copo e levá-lo à boca, manusear talheres), na higiene, no vestuário (utilizar botões, fechos éclair, atacadores), na escrita, noutras actividades como abrir porta, rodar a chave na fechadura, manusear o seu telemóvel e ainda conseguiu retomar actividades lúdicas tais como jogar snooker e atirar setas ao alvo. (Fig. 4) Discussão A cirurgia de reimplantação do membro superior pode ser considerada nas seguintes amputações: braço, antebraço, mão, polegar, múltiplos dedos e dedos únicos distalmente à inserção do músculo flexor superficial dos dedos. 1 Deve ter-se obrigatoriamente em conta diversos factores relacionados com o doente e com a lesão, que podem constituir contra-indicações. 1,3 Figura 4 - Terapia Ocupacional. Treino de Actividades da Vida Diária (AVD s) Figura 5 - Ortótese dinâmica No que concerne aos factores relacionados com o doente, temos como contra-indicações absolutas: lesões associadas significativas (crânioencefálicas, torácicas e abdominais), comorbilidades médicas prévias que condicionem uma menor tolerância anestésica e a cirurgias prolongadas; baixa motivação do doente; distúrbios psiquiátricos que dificultem a reabilitação pós-operatória. 1,3 Na verdade, os doentes devem ser capazes de realizar um rígido protocolo pósoperatório e um intensivo processo de reabilitação. 1 Lesões com destruição severa de tecidos que impossibilitem a cirurgia, bem como amputações em múltiplos níveis anatómicos e em lesões com elevado grau de contaminação irreversível, são igualmente contra-indicações absolutas para a reimplantação. 1,3 Segundo vários estudos, tem sido descrito que amputações com lesão local pouco extensa ou tipo corte limpo, ou amputações com localização mais distal e em idades mais jovens, apresentam melhor recuperação sensitiva e melhores resultados funcionais a longo prazo. 1-3,5,10 Actualmente, tem-se constatado que os traumatismos de alta energia (lesões de Vol 24 I Nº 2 I Ano 21 (2013) I Revista da Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação 55
5 esmagamento e avulsão) têm aumentado e que as lesões por corte são cada vez mais raras, sendo inevitável que este facto conduza a maiores complicações e dificuldades de reimplantação. 3 A possibilidade de ocorrência de complicações major é uma das múltiplas razões que justificam a avaliação criteriosa e sequencial destes doentes, nomeadamente o risco de complicações precoces, tais como, infecção local e sistémica (minimizadas pelo desbridamento cirúrgico agressivo e antibioterapia instituída) e necrose, principal complicação local por redução do fluxo arterial ou trombose venosa secundária, que conduz a falência da reimplantação. 1,3 Relativamente às complicações tardias, refere-se a rigidez articular, as aderências tendinosas, a má consolidação óssea e a intolerância ao frio. 1,3 O encurtamento ósseo e o desbridamento com margem adequada revela-se fundamental, uma vez que permite um alívio da tensão das anastomoses neurovasculares e permite a existência de tecidos suficientes para a reparação cutânea, evitando subsequente necrose, fibrose ou infecção. 1,3 Por outro lado, o tempo de isquemia é outro critério a avaliar nestas situações. Segundo as recomendações actuais para a reimplantação, na presença de lesões envolvendo grandes massas musculares, o tempo de isquemia quente deve ser inferior a 6 horas, e o tempo de isquemia fria deverá ser no máximo até 12 horas. 1,3 Existem alguns estudos de follow-up (3-4 anos) que descrevem que a recuperação funcional de uma extremidade pós-reimplantação, pode ser avaliada segundo Critérios de Chen Grau I a IV (I excelente; II boa; III razoável; IV má) tendo em conta quatro parâmetros: a utilidade da extremidade reimplantada, a mobilidade articular, a sensibilidade e a força muscular. 3, 5,10 (Tabela 1) O caso clínico deste trabalho debruça-se sobre uma reimplantação do 1/3 distal do antebraço, o que constitui umas das indicações de opção cirúrgica. No entanto, como referido anteriormente, é essencial avaliar a existência de vários parâmetros que possam afectar o prognóstico global da reimplantação e a possibilidade de viabilidade do reimplante no nosso doente, nomeadamente: 1) idade do paciente, lesões concomitantes, comorbilidades prévias e motivação; 2) nível e tipo de lesão; 3) tempo de isquemia. 3, 5 O doente em estudo trata-se de um jovem (18 anos), motivado em todo o processo, e com apenas um antecedente de relevo o tabagismo, que se revela um factor lesivo (vasoconstritor) após reimplantação e, segundo vários estudos, um indicador de menor taxa de sucesso. 1,3,10 Trata-se de uma amputação distal e por corte limpo, que, até à data, não apresentou qualquer complicação. O tempo de isquemia quente foi de 4 horas, encontrando-se dentro das recomendações actuais (inferior a 6 horas). Aos 9 meses pós-amputação, em termos de recuperação funcional, o doente encontra-se em grau III, a evoluir para grau II de Chen. Segundo a avaliação por Psicologia (aos 9 meses após a lesão), o doente refere um grau de satisfação elevado, uma preferência da reimplantação (preservação da extremidade reimplantada) versus colocação de prótese, uma utilidade da extremidade reimplantada na maioria das suas actividades diária, referindo sentir-se já com capacidade para retomar a sua profissão (empilhador de sucata, manuseando o joystick de comando da máquina empilhadora) O doente considera que este procedimento é recomendável a outras pessoas com lesões semelhantes, o que vai de encontro à literatura encontrada. 1,5 (avaliação de Psicologia Clínica em anexo) Conclusão O objectivo primordial da reimplantação de uma extremidade é proporcionar que esta seja funcional, e que justifique não recorrer à utilização de uma Tabela 1 - Escala de Chen. Chen s Scoring System for Evaluation of Functional Outcome after Replantation of Amputated Extremity Chen s score Use Joint mobility Sensibility Muscle power 1 Original occupation 60% Largely restored 4 or 5 2 Gainful employment 40% Median and ulnar territories 3 or 4 3 Independent in daily life 30% Poor but useful 4 No useful function Atzei, A., et al., Long-term results of replantation of the proximal forearm following avulsion amputation. Microsurgery, (4): p Revista da Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação I Vol 24 I Nº 2 I Ano 21 (2013)
6 prótese. Apesar das complicações precoces e tardias não serem raras, a satisfação do doente após reimplantação costuma ser elevada e raramente se opta posteriormente por nova amputação. Este trabalho visa enfatizar a importância do papel da MFR num programa de reabilitação que se deseja precoce, criterioso e extenso, factores fundamentais na recuperação funcional e prognóstico a longo prazo destas lesões e na prevenção de complicações. A existência de uma equipa multidisciplinar e multiprofissional revela-se crucial no decorrer de todo o processo de recuperação. Anexo *grau III C (Classificação Gustillo e Anderson de fracturas expostas) 8 - fractura exposta associada normalmente a traumatismo de alta energia, com ferida > 10 cm; contaminada e principalmente com lesão vascular que necessita intervenção cirúrgica Avalição por Psicologia (09 de Fevereiro de 2012): O doente teve acompanhamento psicológico durante o internamento, onde se apresentava inicialmente muito ansioso. ( ) O doente mostrou-sempre muito receptivo e colaborante, assumindo um papel activo na sua recuperação, redução do seu desconforto e promoção do seu bem-estar, o que se traduziu na redução da sua instabilidade emocional Durante este período teve muito apoio falmiliar e social/espiritual, que constituíram importantes factores de equilíbrio. O doente foi reavaliado em Consulta externa de Psicologia Clínica no dia 9 de Fevereiro de 2012, a pedido da consulta de MFR. A avaliação psicológica através de entrevista clínica revelou que o doente, neste momento se apresenta calmo, sem alterações emocionais com significado clínico e a lidar de forma adaptada com o seu problema clínico.avaliou a sua qualidade de vida como muito boa. O doente atribuiu a melhoria a nível do seu estado emocional e da sua qualidade de vida à recuperação funcional do seu antebraço direito, em relação ao que expressa uma elevada satisfação. Afirma que neste momento desempenha a maioria das tarefas diárias, o que reforça a sua expectativa de retomar uma actividade profissional. A avaliação psicológica revelou ainda uma melhoria da sua auto-estima, de auto-confiança- segundo ele, mesmo em relação a antes do acidente o que tem contribuído para promover a sua reintegração social. Referências / References: 1. Kaplan FT, Raskin KB. Indications and surgical techniques for digit replantation. Bull Hosp Jt Dis. 2001; 60(3-4): Nanda V, Jacob J, Alsafy T, Punnoose T, Sudhakar VR. Replantation of an amputated hand: a rare case report and acknowledgement of a multidisciplinary team input. Oman Med J. 2011; 26(4): Battiston B, Tos P, Clemente A, Pontini I. Actualities in big segments replantation surgery. J Plast Reconstr Aesthet Surg. 2007; 60(7): Papanastasiou S. Rehabilitation of the replanted upper extremity. Plast Reconstr Surg. 2002;109(3): Atzei A, Pignatti M, Baldrighi M, Maranzano M, Cugola L. Long-term results of replantation of the proximal forearm following avulsion amputation. Microsurgery. 2005;25(4): Faria R, Fagundes ME, Lucas Z, Costa A. A reimplantação numa situação de esfacelo grave de membro superior - a propósito de um caso clínico. Bol Clín Hosp Civis Lisb. 1988; 45(1-2): Mitz V, Nicquet A. Réimplantation des membres: impératifs techniques et conduite de la rééducation. Encycl Méd Chir Kinésithér Rééduc Fonct. 1992; A Gustilo R, Mendoza R, Williams D. Problems in the management of type III (severe) open fractures: A new classification of typeiii open fractures. J Trauma. 1984; 24: Gable C. Atlas pratique des orthóteses de la main.paris: Springer-Verlag; Waikakul S, Sakkarnkosol S, Vanadurongwan V. Results of 1018 digital replantations in 552 patients. Injury. 2000;31(1): Vol 24 I Nº 2 I Ano 21 (2013) I Revista da Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação 57
Is it really necessary to restore radial anatomic parameters after distal radius fractures? Injury, Int. J. Care Injured 45S(2014) S21-S26
JOURNAL CLUB Serviço de Ortopedia do Hospital de Vila Franca de Xira Director: DR. PEDRO AFONSO Is it really necessary to restore radial anatomic parameters after distal radius fractures? Injury, Int.
Resultados funcionais dos reimplantes da mão *
Resultados funcionais dos reimplantes da mão * ARNALDO ZUMIOTTI 1, PAULO OHNO 2, RONALDO AZZE 3 RESUMO Foram submetidos a reimplante no Instituto de Ortopedia e Traumatologia da Universidade de São Paulo
AMPUTAÇÃO DE QUIRODÁCTILO E MICROCIRURGIA COM REIMPLANTE
AMPUTAÇÃO DE QUIRODÁCTILO E MICROCIRURGIA COM REIMPLANTE UNITERMOS AMPUTAÇÃO; MICROCIRURGIA; REIMPLANTE. Ana Paula Grachten Rodrigo Nigri de Oliveira Jefferson Luis Braga Silva KEYWORDS AMPUTATION; MICROSURGERY;
Reimplantes nas amputações provocadas por mecanismo de avulsão
SEGUNDA SEÇÃO ORTOPEDIA GERAL Reimplantes nas amputações provocadas por mecanismo de avulsão RAMES MATTAR JR. 1, EMYGDIO J.L. DE PAULA 2, LUIZ K. KIMURA 2, REGINA STARCK 3, ANTONIO C. CANEDO 4, RONALDO
DESARTICULAÇÃO DA ANCA - PROTETIZAÇÃO: um caso clínico
Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca EPE Serviço de Medicina Física e de Reabilitação DESARTICULAÇÃO DA ANCA - PROTETIZAÇÃO: um caso clínico Sessão Clínica Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca Alexandre
Lesões Traumáticas do Punho e Mão. Prof. Reinaldo Hashimoto
Lesões Traumáticas do Punho e Mão Prof. Reinaldo Hashimoto Anatomia Óssea Articulação Vascular Nervosa Anatomia Óssea Anatomia Anatomia Articular Rádio carpiana Carpal Anatomia Vasculo Nervosa Fratura
CONDUTA NO TRAUMA DE EXTREMIDADE DISTAL DOS DEDOS
CONDUTA NO TRAUMA DE EXTREMIDADE DISTAL DOS DEDOS UNITERMOS TRAUMATISMOS DA MÃO; TRAUMATISMOS DOS DEDOS. Martin Brandolt Aramburu Bruno Grund Frota Eduardo Andres Jefferson Luis Braga Silva KEYWORDS HAND
Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão
André Montillo UVA Lesões Traumáticas do Membro Superior Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão Fratura Distal do Úmero Fratura da Cabeça do Rádio Fratura do Olecrâneo
MICROCIRURGIA E REIMPLANTE.
MICROCIRURGIA E REIMPLANTE http://traumatologiaeortopedia.com/ http://ortopediabrasil.blogspot.com.br/ INTRODUÇÃO A microcirurgia se compõem de procedimentos cirurgicos p/ estruturas tão pequenas a ponto
ÓRTESES PARA MMSS APOSTILA 04
ÓRTESES PARA MMSS APOSTILA 04 INTRODUÇÃO Também conhecidas como splints. Utilizadas em: anomalias congênitas, traumas, processos degenerativos e inflamatórios. Tanto em tratamentos conservadores quanto
Critérios de Admissão e Alta Revisão 02
Revisão n.º Data Objecto da Revisão 00 Abril/2007 Primeira versão do documento 01 27-04-2011 02 15-09-2016 Especificação dos graus de prioridade e revisão dos objectivos Especificação dos critérios de
Fisioterapia na fase pré e pós protetização. 1. Membros Superiores e Tronco. Avaliação em Fisioterapia
1ªs Jornadas Transdisciplinares em Amputados do Membro Inferior Intervenção da Fisioterapia na Fase Pré-Protésica 13 de Fevereiro, 2015 Objectivos: Fisioterapia na fase pré e pós protetização Proporcionar
TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO. Prof.ª Leticia Pedroso
TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO Prof.ª Leticia Pedroso Lesões do Sistema Músculo Esquelético Ocorrem em 85% dos doentes que sofrem trauma fechado. Devem ser avaliadas e tratadas corretamente de tal maneira
Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão
André Montillo UVA Lesões Traumáticas do Membro Superior Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão Lesões do Ombro e Braço Fratura da Escápula Fratura da Clavícula Luxação
ATIVIDADES. Karin Scheffel
ATIVIDADES Karin Scheffel Em seu plantão no SAMU, você recebeu um chamado para atender um acidente de trânsito, carro x carro, colisão traseira, com duas vítimas. A 1º vítima era uma mulher de 28 anos,
O PRESENTE ESTUDO É DIRECIONADO AO ALUNO DO SEXTO ANO PARA DAR NOÇÕES MÍNIMAS DE ORTOPEDIA- TRAUMATOLOGIA
O PRESENTE ESTUDO É DIRECIONADO AO ALUNO DO SEXTO ANO PARA DAR NOÇÕES MÍNIMAS DE ORTOPEDIA- TRAUMATOLOGIA PODE SER COPIADO COM A FINALIDADE DE ESTUDO NÃO PODE SER REPRODUZIDO PARA OUTRAS FINALIDADES DISCIPLINA
PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA PROJETO PEDAGÓGICO
PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA PROJETO PEDAGÓGICO I - Duração: 3 anos II - Número de vagas: 12 por ano III - Objetivo Geral: Formação de médicos para a atividade profissional
A EQUIPE CLÍNICA APOSTILA 13
A EQUIPE CLÍNICA APOSTILA 13 METAS DA REABILITAÇÃO Precocidade para evitar: contraturas articulares, debilitação geral e estado psicológico deprimido. Fase pré-protética (entre a cirurgia e aplicação de
TRAUMATOLOGIA DOS MEMBROS SUPERIORES
Luxação esternoclavicular - Luxação muito rara TRAUMATOLOGIA DOS MEMBROS SUPERIORES - Classificação: a) Anterior ( + comum) Extremidade esternal luxa anterior Mecanismo traumático trauma ântero-lateral
Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão
André Montillo UVA Lesões Traumáticas do Membro Superior Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão Lesões do Cotovelo Fratura Distal do Úmero Fratura da Cabeça do Rádio
Métodos: Bolsas térmicas Banhos (frios, quentes, de parafina) Lâmpadas de Infravermelhos Gelo (massagem, saco de gelo) Spray de frio Compressas frias
Daniel Gonçalves Objectivos: Aliviar dor Alterar o processo de cicatrização dos tecidos Alterar as propriedades plásticas dos tecidos conectivos (músculo, tendão, ligamento e cápsula articular) Métodos:
REFERENCIAL DE FISIOTERAPIA - ATUALIZADA 01/01/2017 Adequado à terminologia Unificada da Saúde Suplementar TUSS do Padrão TISS, regulamentado pela ANS
REFERENCIAL DE FISIOTERAPIA - ATUALIZADA 01/01/2017 Adequado à terminologia Unificada da Saúde Suplementar TUSS do Padrão TISS, regulamentado pela ANS Código Procedimento Autorização Prévia Valor 2.01.03.00-0
Fraturas e Luxações Prof Fabio Azevedo Definição Fratura é a ruptura total ou parcial da estrutura óssea 1 Fraturas Raramente representam causa de morte, quando isoladas. Porém quando combinadas a outras
Reimplantes de polegar nas amputações provocadas por mecanismo de avulsão*
Reimplantes de polegar nas amputações provocadas por mecanismo de avulsão* RAMES MATTAR JÚNIOR 1, RONALDO J. AZZE 2, EMYGDIO J.L. DE PAULA 3, LUIZ K. KIMURA 3, SÉRGIO OKANE 3, MARCELO R. RESENDE 4, REGINA
Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga
Unidade da Coluna Drs. Bessa da Silva, Artur Teixeira, Daniel Silva e Pedro Varanda Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga Unidade do Joelho Drs. Alberto Monteiro, Carlos Alegre, Francisco Silva e Manuel
Formação treinadores AFA
Preparação específica para a atividade (física e mental) Equilíbrio entre treino e repouso Uso de equipamento adequado à modalidade (ex: equipamento, calçado, proteções) E LONGEVIDADE DO ATLETA Respeito
A brincadeira continua.
A brincadeira continua. Produtos especialmente concebidos para crianças. medi. I feel better. medi ortopedia A solução de qualidade para os seus requisitos em termos de suportes e ortóteses especialmente
REFERENCIAL DE FISIOTERAPIA - ATUALIZADA 01/01/2016 Adequado à terminologia Unificada da Saúde Suplementar TUSS do Padrão TISS, regulamentado pela ANS
REFERENCIAL DE FISIOTERAPIA - ATUALIZADA 01/01/2016 Adequado à terminologia Unificada da Saúde Suplementar TUSS do Padrão TISS, regulamentado pela ANS Código Procedimento Autorização Prévia Valor 2.01.03.00-0
Princípios do tratamento das fraturas
Disciplina de Traumato-Ortopedia e Reumatologia Princípios do tratamento das fraturas Prof. Marcelo Bragança dos Reis Introdução Tratamento conservador - indicações - imobilizações - redução incruenta
Reparo de Lesão do Manguito Rotador
Reparo de Lesão do Manguito Rotador Dr. Marcello Castiglia Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo A cirurgia para reparo de uma lesão do manguito rotador geralmente envolve a reinserção do tendão
www.institutodetratamentodador.com.br ANATOMIA EXAME E MANOBRAS INSPEÇÃO MOVIMENTOS AMPLITUDE PASSIVA MOVIMENTOS ACESSÓRIOS INSPEÇÃO Deformidades: Valgo, Varo, Flexão, Hiperextensão Edema: Sinovite, Bursite,
GABARITO PÓS-RECURSO
QUESTÃO 1) (10 pontos) Ortopedia e traumatologia A tabaqueira anatômica localiza-se na região dorso-radial do punho e é definida pelo intervalo entre o 1 o compartimento extensor (tendão abdutor longo
PALAVRAS-CHAVE: Fratura-luxação de Monteggia; Classificação de Bado; Complicações.
157 LESÃO DE MONTEGGIA Luiz Antonio Alcantara de Oliveira* Vilson Ulian** RESUMO A fratura-luxação de Monteggia, desde que foi descrita em 1814, tem sido motivo de preocupação entre ortopedistas de todo
Antebraço, Fossa Cubital e Mão
Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Ciências Básicas da Saúde Departamento de Ciências Morfológicas Curso de Fisioterapia DISCIPLINA DE ANATOMIA HUMANA Antebraço, Fossa Cubital e Mão
PARÉSIA MONOMÉLICA COMPLICAÇÃO RARA E GRAVE
Reunião do Núcleo de Acessos Vasculares SPACV - 2014 Mª TERESA VIEIRA Cirurgia Vascular CHLN Isquémia distal complicação conhecida da cirurgia dos acessos Incidência varia de 1 a 6% Sintomas variam desde
Fratura do Punho. Como é a anatomia normal do punho? Porque ocorre a fratura do punho?
Fratura do Punho 2 Como é a anatomia normal do punho? A articulação do punho é formada pela porção final dos ossos do antebraço (rádio e ulna) que se unem com os ossos do carpo. São oito ossos dispostos
Avaliação Inicial e Definição de Conduta Tratamento Avaliação final e conduta Avaliação de aptidão Avaliação clínica inicial (objetivos específicos)
Protocolo: Número de vagas: Tempo: Objetivo geral: AMPUTADOS/MI 2 X SEMANA Manhã: 10 vagas- 2 vezes na semana 14 (Após avaliação multiprofissional, se for necessário, o tempo de permanência do paciente
AMPUTADOS/MI 2 X SEMANA
Protocolo: Número de vagas: Tempo: Objetivo geral: AMPUTADOS/MI 2 X SEMANA Manhã: 09 vagas 2 vezes na semana 14 semanas (se precisar continuar serão mais 14 semanas) Recuperação de incapacidade. Habilitação
Técnicas Adicionais de Estudo dos Nervos (Nervos que Raramente São Estudados)
Técnicas Adicionais de Estudo dos Nervos (Nervos que Raramente São Estudados) Sergey Nickolaev www.neurosoftbrasil.com.br Estudo do Nervo Cutâneo Lateral do Antebraço Anatomia: O nervo cutâneo do antebraço
GRUPO DE ORTOGERIATRIA
GRUPO DE ORTOGERIATRIA Processo de enfermagem no atendimento do paciente ortogeriátrico Enfa. Sidna Torres/Enfa. Márcia Gomes PROCESSO DE ENFERMAGEM NO ATENDIMENTO DO PACIENTE ORTOGERIÁTRICO 1- OBJETIVO
Traumatologia. Distúrbios do Aparelho Locomotor tendo como Etiologia Sempre o TRAUMA, não importando a sua Magnitude.
André Montillo UVA Definição: Traumatologia Distúrbios do Aparelho Locomotor tendo como Etiologia Sempre o TRAUMA, não importando a sua Magnitude. Propedêutica do Trauma: Tripé Propedêutico Anamnese Exame
Adesão a um Programa de Reabilitação Cardíaca: quais os benefícios e impacto no prognóstico?
REUNIÃO CONJUNTA DOS GRUPOS DE ESTUDO DE CUIDADOS INTENSIVOS CARDÍACOS E DE FISIOPATOLOGIA DO ESFORÇO E REABILITAÇÃO CARDÍACA Compliance to a Cardiac Rehabilitation Program: what are the benefits and impact
PRIMEIROS SOCORROS. Enfa Sâmela Cristine Rodrigues de Souza
PRIMEIROS SOCORROS Enfa Sâmela Cristine Rodrigues de Souza Primeiros socorros Noções básicas b de sinais vitais Perfil do socorrista Vias aéreas a obstrução Ressuscitação cardiopulmonar RCP Ferimentos,
AMPUTADOS/MI 1 x NA SEMANA Pré-Prótese e Pós-Prótese
Protocolo: AMPUTADOS/MI 1 x NA SEMANA Pré-Prótese e Pós-Prótese Número de vagas: Manhã: 15 vagas - 1 vez na semana Tempo: 14 semanas (Após avaliação multiprofissional, se for necessário, o tempo de permanência
CADERNO DE QUESTÕES INSTRUÇÕES
Nome do Candidato: ASSINE SOMENTE NESSE QUADRO assinatura RESIDÊNCIA MÉDICA - 2010 CIRURGIA DA MÃO Prova de Respostas Curtas CADERNO DE QUESTÕES INSTRUÇÕES Verifique se você recebeu um CADERNO DE QUESTÕES
Programa de formação do internato médico da área profissional de especialização de cirurgia plástica, estética e reconstrutiva
Programa de formação do internato médico da área profissional de especialização de cirurgia plástica, estética e reconstrutiva Diário da República, 1.ª série N.º 143 26 de Julho de 2010 A formação específica
Patologia do punho e mão
Patologia do punho e mão Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca 7 de Junho de 2018 Marco Pato Tópicos Dedo em gatilho Tenossinovite da estilóide radial Rizartrose Compressão nervosa Contractura de Dupuytren
RESOLUÇÃO Nº 6, DE 8 DE ABRIL DE 2019
RESOLUÇÃO Nº 6, DE 8 DE ABRIL DE 2019 Dispõe sobre a matriz de competências dos Programas de Residência Médica em Cirurgia da Mão no Brasil. A COMISSÃO NACIONAL DE RESIDÊNCIA MÉDICA (CNRM), no uso das
Lesões Traumáticas dos Membros Inferiores
Prof André Montillo Lesões Traumáticas dos Membros Inferiores Lesões do Joelho: Lesões Ósseas: Fratura Distal do Fêmur Fratura da Patela Fratura Proximal da Tíbia: Platô Tibial Anatomia: Lesões Traumáticas
Amplitude de Movimento. Amplitude de Movimento. Tipos de ADM 27/2/2012
Amplitude de Movimento Amplitude de Movimento Professora: Christiane Riedi Daniel É o movimento completo de uma articulação ADM completa depende de: ADM Articular termos como flexão, extensão... goniometria
Fraturas Abertas Fraturas Expostas
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Escola de Medicina e Cirurgia Disciplina Traumato Ortopedia Fraturas Abertas Fraturas Expostas CONCEITO Fratura Perda da continuidade óssea após trauma
Músculos do Antebraço e Mão
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Instituto de Ciências Biomédicas Departamento de Anatomia Músculos do Antebraço e Mão Profa. Elen H. Miyabara elenm@usp.br Músculos da Flexão do Cotovelo (3) Músculos da Extensão
Reimplante U nidigital Ambulatorial: Experiência de 120 Casos
Reimplante U nidigital Ambulatorial: Experiência de 120 Casos Jefferson Braga Silva 1 Carlos Renato Kuyven- Pedro D. E. Martins" 1] Professor da Faculdade de Medicina da PUCRS. Especialista em Cirurgia
LESÕES DAS EXTREMIDADES
BANCA PRÁTICA LESÕES DAS EXTREMIDADES Tiago Amaral, Enfº Ana Isabel Marques, Dr.ª VMER SÃO JOSÉ População Civil Traumatismo contuso > penetrante 12% penetrante ou misto Morbilidade Infecção, TE, Rabdomiólise
CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS
CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS Unidades de Convalescença, Reabilitação e Manutenção O Hospital SOERAD dispõe de programas de Cuidados Continuados adaptados especificamente às necessidades de cada paciente,
CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA DOS SEGMENTOS ARTICULARES DO MEMBRO SUPERIOR
CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA DOS SEGMENTOS ARTICULARES DO MEMBRO SUPERIOR 1 COMPLEXO DO PUNHO Apresenta dois graus de liberdade: Plano sagital: Flexão = 85 Extensão = 70-80 Plano Frontal: Desvio radial ou
Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão
André Montillo UVA Lesões Traumáticas do Membro Superior Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão e Braço Fratura da Escápula Fratura da Clavícula Luxação Acrômio-clavicular
Capítulo 17b (Ex-CAPÍTULO 9) EFEITOS TARDIOS
Capítulo 17b (Ex-CAPÍTULO 9) EFEITOS TARDIOS 9.1. DEFINIÇÃO DE EFEITO TARDIO Define-se "efeito tardio" como o efeito residual, geralmente inactivo, de duração indefinida após o fim da fase aguda da doença
LESÕES TRAUMÁTICAS DA MÃO
LESÕES TRAUMÁTICAS DA MÃO Prof José Wanderley Vasconcelos Hospital Universitário-HU-UFMA Serviço de Ortopedia e Traumatologia Princípios básicos Anatomia HDA e Exame Físico Cuidados operatórios Centro
Resultados Sensíveis aos Cuidados de Enfermagem de Reabilitação na Artroplastia Total do Joelho
Resultados Sensíveis aos Cuidados de Enfermagem de Reabilitação na Artroplastia Total do Joelho José Carlos Testas Ana Martinho; Luís Sousa; Luís Mendes; António Massena; Isabel Leitão Lisboa, 13 de Maio
FRACTURA CORONAL DO CAPITELLUM E TRÓCLEA UMERAL EM IDADE PEDIÁTRICA
311 SOCIEDADE PORTUGUESA DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA Rev Port Ortop Traum 22(3): 311-317, 2014 CASO CLÍNICO FRACTURA CORONAL DO CAPITELLUM E TRÓCLEA UMERAL EM IDADE PEDIÁTRICA Pedro Falcão, Ana Lopes,
REIMPLANTE DE PÉ APÓS TRAUMA: RELATO DE CASO. Foot replantation after trauma: case report RELATO DE CASO CIÊNCIAS DA SAÚDE RESUMO ABSTRACT
43 RELATO DE CASO CIÊNCIAS DA SAÚDE REIMPLANTE DE PÉ APÓS TRAUMA: RELATO DE CASO Foot replantation after trauma: case report Daniela Vieira1, Frederico M. A. Neto¹, Leticia S. Moreira1, Marília J. S. Soares¹,
Tempos médios de tratamento em Medicina Física e de Reabilitação por Grupos de Diagnóstico clínico mais frequentes em ambulatório
Tempos médios de tratamento em Medicina Física e de Reabilitação por Grupos de Diagnóstico clínico mais frequentes em ambulatório 1 Introdução: O presente estudo visa estabelecer tempos médios prováveis
REABILITAÇÃO NUM PERCURSO HOSPITALAR - Fratura da Extremidade Proximal do Fémur
Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca EPE Serviço de Medicina Física e de Reabilitação REABILITAÇÃO NUM PERCURSO HOSPITALAR - Fratura da Extremidade Proximal do Fémur Sessão Clínica Hospital Prof. Doutor
Faculdade de Medicina Universidade de Coimbra. Anatomia, Histologia e Fisiologia I Farmácia Biomédica. Antebraço
Faculdade de Medicina Universidade de Coimbra Anatomia, Histologia e Fisiologia I Farmácia Biomédica Antebraço A.1. O antebraço corresponde à região anatómica limitada pelo rádio e pelo cúbito/ ulna. Começa
Prevenção de Lesões do Corredor. Ana Maria de Freitas
1 Prevenção de Lesões do Corredor Ana Maria de Freitas 2 Corrida Uma das atividades físicas mais populares do mundo. Número de participantes aumenta cada vez mais. É uma das escolha para : procurar um
QUESTIONÁRIO SOBRE TRATAMENTO DA DOR AGUDA PÓS-OPERATÓRIA
Comissão Nacional para o Controlo da Dor 1 Identificação da Unidade Hospitalar. 1.1 Designação da Unidade Hospitalar 1.2 Designação do Centro Hospitalar (se aplicável) 1.3 Localização da Unidade Hospitalar
O uso da Placa em Ponte Lateral nas fraturas diafisárias do terço médio e distal do Úmero
O uso da Placa em Ponte Lateral nas fraturas diafisárias do terço médio e distal do Úmero Ayres Fernando Rodrigues (2), Eduardo Angoti Magri (2), Juliano Valente Lestingi (1), Lourenço Galizia Heitzmann
MEMBROS SUPERIORES COMPLEXO ARTICULAR DO PUNHO MEMBRO SUPERIOR 08/08/2016
MEMBROS SUPERIORES MEMBRO SUPERIOR OMBRO Base dinâmica de suporte COTOVELO Permite à mão aproximar-se ou afastar-se do corpo ANTEBRAÇO Ajusta a aproximação da mão a um objeto CARPO Posiciona a mão no espaço
Congresso. Luso-Brasileiro de reeducação. 13 e 14 de Junho de 2019 HOSPITAL DE SANT ANA
Congresso Luso-Brasileiro de reeducação da Mão 13 e 14 de Junho de 2019 HOSPITAL DE SANT ANA Quinta-feira 13 Junho - CONGRESSO 08:15h - Abertura do Secretariado 08:45h - Cerimónia de Abertura Edmundo Martinho
Experiência em 12 reimplantes de dedos da mão *
EXPERIÊNCIA EM 12 REIMPLANTES DE DEDOS DA MÃO Experiência em 12 reimplantes de dedos da mão * JOSÉ ANTONIO GALBIATTI 1, JOSÉ MARCONDES DA SILVEIRA JÚNIOR 2, OSWALDO HEITOR NALLIN JÚNIOR 2, ALCIDES DURIGAN
Gerais. Recebido: 25 de Janeiro de 2018; Revisado: 11 de março de 2018.
Osteossíntese por fixação externa em fratura cominutiva de falange proximal em um equino: relato de caso External fixation for osteosynthesis of proximal phalanx fracture in a horse: case report (1) Luan
PORTARIA GM/MS Nº 880, DE 16 DE MAIO DE 2013
PORTARIA GM/MS Nº 880, DE 16 DE MAIO DE 2013 Procedimentos TO de Média Complexidade- TOM Define a estratégia de aumento do acesso, com os seguintes objetivos: I - promover ações que visem ao aumento do
REABILITAÇÃO PRÉ- PROTETIZAÇÃO APOSTILA 16
REABILITAÇÃO PRÉ- PROTETIZAÇÃO APOSTILA 16 Reabilitação Pré-Protetização Objetivos Proporcionar ao paciente: Habilidades para a realização de todas as atividades possíveis sem o uso da prótese; Preparar
RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA
RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 1 Questão 1 Paciente atropelado em via pública é trazido à sala de atendimento do pronto-socorro com fratura exposta dos ossos da perna. Considerando o caso clínico, responda: a)
Antebraço e Mão Osteologia e Miologia
Antebraço e Mão Osteologia e Miologia Nome: Turma: Antebraço - Osteologia A.1. O antebraço corresponde à região anatómica limitada pelo rádio e pelo cúbito/ ulna. Começa no cotovelo e termina no punho.
PERCURSO DO DOENTE COM NEOPLASIA DA MAMA OPERADA
PERCURSO DO DOENTE COM NEOPLASIA DA MAMA OPERADA L. Prates, C. Martinho, M. Sequeira, Z. Vaz, A. Dias, I. Pereira, C. Vera-Cruz, A. Cadete, J. Barreiros, P. Beckert Serviço de Medicina Física e de Reabilitação
SUPORTES ELÁSTICOS ATIVOS
SUPORTES ELÁSTICOS ATIVOS Ativo! A ciência e a tecnologia avançam muito rapidamente em relação à saúde e ao bemestar, isso permite-nos entender melhor a origem dos problemas físicos, facilitando o desenvolvimento
Reconstrução dos raios digitais pelo princípio de alongamento-distração na mão acidentada*
Reconstrução dos raios digitais pelo princípio de alongamento-distração na mão acidentada* SAMUEL RIBAK 1, MARCELO ROSA RESENDE 1, ROBINSON DALAPRIA 1 RESUMO O princípio do alongamento-distração foi utilizado
Congresso. Luso-Brasileiro de reeducação da. Mão. 13 e 14 de Junho de 2019 HOSPITAL DE SANT ANA
Congresso Luso-Brasileiro de reeducação da Mão 13 e 14 de Junho de 2019 HOSPITAL DE SANT ANA Quinta-feira 13 Junho - CONGRESSO 08:15h - Abertura do Secretariado 08:45h - Cerimónia de Abertura Edmundo Martinho
MOBILIZAÇÃO PRECOCE DA MÃO PÓS-REIMPLANTES OU REVASCULARIZAÇÕES
Rev. Bras. Fisiot. Vol. 4, No. I (1999), 49-54 Associação Brasileira de Fisioterapia MOBILIZAÇÃO PRECOCE DA MÃO PÓS-REIMPLANTES OU REVASCULARIZAÇÕES Lamari, N. M. e Miura, O. Santa Casa de Misericórdia
Tratamento das lesões em martelo ósseo pela técnica do bloqueio da extensão com fio de Kirschner
12 Tratamento das lesões em martelo ósseo pela técnica do bloqueio da extensão com fio de Kirschner Claudio Roberto Martins Xavier 1, Fernando Luis de Oliveira Aurich 2, Julio Cezar Ferreira Neto 2, Roberto
AMPUTAÇÃO E RECONSTRUÇÃO NAS DOENÇAS VASCULARES E NO PÉ DIABÉTICO
livro: AMPUTAÇÃO E RECONSTRUÇÃO NAS DOENÇAS VASCULARES E NO PÉ DIABÉTICO autor: Nelson De Luccia editora Revinter - 2005, São Paulo CPAM - CENTRO DE PRESERVAÇÃO E APAPTAÇÃO DE MEMBROS AV. SÃO GUALTER,
Curso de Viver com o AVC (as actividades da vida diária no AVC) Organização: Clínica MFR-ABPG; Dr. Jorge Laíns
Curso de Viver com o AVC (as actividades da vida diária no AVC) Organização: Clínica MFR-ABPG; Dr. Jorge Laíns Dia 7-2 das 17h00 às 19h00 Moderador: Jorge Lains - Assistente Hospitalar Graduado - HUC,
UNIDADE DE ORTOGERIATRIA DO CENTRO HOSPITALAR GAIA/ESPINHO. Rafaela Veríssimo 23 de Novembro de 2017
UNIDADE DE ORTOGERIATRIA DO CENTRO HOSPITALAR GAIA/ESPINHO Rafaela Veríssimo 23 de Novembro de 2017 Introdução A fragilidade do idoso reflete-se no prognóstico da fratura do fémur 10% doentes morrem no
Traumatologia Infantil. O Esqueleto da Criança Não É O Esqueleto do Adulto em Miniatura
O Esqueleto da Criança Não É O Esqueleto do Adulto em Miniatura Formação do Osso e Ossificação Esboço Cartilaginoso Pontos de Ossificação Primária Pontos de Ossificação Secundária Formação da Epífise
FERIMENTOS SIMPLES. Edevard J de Araujo
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO CLÍNICA CIRÚRGICA DISCIPLINA DE TÉCNICA OPERATÓRIA E CIRURGIA EXPERIMENTAL FERIMENTOS SIMPLES Edevard J de Araujo eja2536@gmail.com
Associação Portuguesa de Osteogénese Imperfeita Sónia Bastos, Fisioterapeuta
Associação Portuguesa de Osteogénese Imperfeita Sónia Bastos, Fisioterapeuta 24 de Março de 2018 SIMBOLISMO Desporto e lazer Convívio Hidroterapia (do grego) Hydor (água) Therapeia (curar) HIDROTERAPIA
PROJECTO EM ORTOGERIATRIA
PROJECTO EM ORTOGERIATRIA Co-gestão de doentes idosos com fratura da extremidade proximal do femur pela Ortopedia e Medicina Interna Candidatura ao Prémio de Boas Práticas em Saúde Serviço de Medicina
Programa para Seleção Clínica Cirúrgica e Obstetrícia de Pequenos Animais
Programa para Seleção Clínica Cirúrgica e Obstetrícia de Pequenos Animais - Princípios cirúrgicos básicos: assepsia/antissepsia; pré, trans e pós-operatório; instrumentação cirúrgica; fundamentos em esterilização
Clínica Dr. Alfredo Toledo e Souza. Avenida Condessa de Vimieiros, 395 Centro, Itanhaém, SP. Fone (13) e (13)
Técnicas da Medicina da Dor para Problemas de Coluna, Artrites, Artroses, Bursites, Tendinites, Seqüelas Articulares e Neurológicas com Dores Crônicas, Nevralgias, Enxaquecas e Fibromialgia Clínica Dr.
Gabarito das questões da Dinâmica S03 e S04O
Gabarito das questões da Dinâmica S03 e S04O Exemplo a) O periósteo consiste num tecido conjuntivo que reveste a superfície externa dos ossos. b) Correta. c) O tecido ósseo secundário que contém sistemas
INTRODUÇÃO MOBILIZAÇÃO DO PACIENTE VÍTIMA DE TRAUMA
INTRODUÇÃO MOBILIZAÇÃO DO PACIENTE VÍTIMA DE TRAUMA Primeiros Socorros: Conceito São os cuidados de emergência dispensados a qualquer pessoa que tenha sofrido um acidente ou mal súbito (intercorrência
Fraturas Diáfise Umeral
Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Fraturas Diáfise Umeral As fraturas diafisárias do úmero, ocorrem na sua maioria das vezes por trauma
Acidentes e Complicações das Exodontias
Acidentes e Complicações das Exodontias Grupo 2 : Camila Fernandes Camila Torres Carlos Shimokawa Carolina Domingues Celso Handa Cintia Fukuoka Daniel Fujimura Daniela Gaino Danielle Carvalho Danielle
Autor. Revisão Técnica. Fábio Del Claro
Apresentação O Guia de Urgências e Emergências Cirúrgicas foi estruturado a fim de orientar o profissional que lida a todo instante com situações diversas e que exigem diferentes abordagens na urgência
Cateter Venoso Central:
Cateter Venoso Central: Indicações O cateter venoso central é indicado para: Determinação das pressões venosas centrais do lado direito, (PVC); Choque; Parada cardiopulmonar; Colocação de emergência de
RESIDÊNCIA MÉDICA 2015
NOME INSCRIÇÃO SALA LUGAR DOCUMENTO DATA DE NASC ESPECIALIDADE PROVA DE MÚLTIPLA ESCOLHA Cirurgia da Mão ASSINATURA DO CANDIDATO UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Faculdade de Ciências Médicas Tipo de
Punho e Mão. Punho e Mão. Palpação
Punho e Mão 1 Punho e Mão 2 Palpação 1 - Processo estilóide do rádio 2 - Processo estilóide da ulna 3 - Cabeça da ulna 4 - Tubérculo de Líster 5 - Articulação radio ulnar distal 6 - Escafóide 7 - Semilunar