Experiência em 12 reimplantes de dedos da mão *

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Experiência em 12 reimplantes de dedos da mão *"

Transcrição

1 EXPERIÊNCIA EM 12 REIMPLANTES DE DEDOS DA MÃO Experiência em 12 reimplantes de dedos da mão * JOSÉ ANTONIO GALBIATTI 1, JOSÉ MARCONDES DA SILVEIRA JÚNIOR 2, OSWALDO HEITOR NALLIN JÚNIOR 2, ALCIDES DURIGAN JÚNIOR 3 RESUMO Os autores apresentam o resultado de 12 reimplantes de dedos em 11 pacientes, no período de 1993 a 1996, demonstrando a sobrevida dos mesmos. Dos 12 dedos reimplantados, nove sobreviveram, com 75% de sucesso. A sobrevida dos dedos não foi influenciada pelo tipo e nível da amputação, tempo de isquemia, número de artérias e veias anastomosadas e o tipo de reconstrução vascular. A qualidade da sensibilidade foi influenciada pela neurorrafia primária e o tipo de reconstrução arterial. O movimento ativo dos dedos reimplantados e que sobreviveram, através da realização da pinça de digital, foi considerado satisfatório. Unitermos Dedos; reimplante SUMMARY Experience with 12 finger reimplantations The authors present the result of 12 successful finger reimplantations in 11 patients, from 1993 to Out of the 12 fingers reimplanted, 9 survived with 75% of successful interventions. Finger survival was not influenced by the type or by the site of amputation, nor by duration of ischemia, number of anastomosed arteries and veins, nor by the type of vascular reconstruction. The quality of sensitivity was influenced by the primary neurorrhaphy and by the type of arterial reconstruction. The active movement of the fingers reimplanted that survived through the construction of a digital tweezer was considered satisfactory. Key words Digits; replantation * Trab. realiz. na Fac. de Med. de Marília, SP. 1. Doutor e Prof. Volunt. da Fac. de Med. de Marília, SP. 2. Residente de 3º ano. 3. Coord. do Serv. de Resid. de Ortop. e Traumatol. da Fac. de Med. de Marília, SP. INTRODUÇÃO A microcirurgia em nosso meio vem significativamente evoluindo com o passar dos anos e, conseqüentemente, cresce no Brasil o número de cirurgiões treinados para a realização de técnicas microcirúrgicas. O primeiro reimplante de membro foi realizado em 1962, por Malt & Mckann (12), em um paciente que havia sofrido amputação do braço. Bunckle & Schulz, em 1964 (1), idealizaram modelo experimental e empregando técnica microcirúrgica obtiveram êxito reimplantando dedos de macaco. Komatsu & Tamai, em 1968 (10), conseguiram realizar o primeiro reimplante de dedo na prática clínica. Marques, em 1972 (13), em nosso meio, relata os resultados de 17 reimplantes do membro superior. Apenas três dentre os membros implantados sobreviveram, dos quais dois tiveram recuperação funcional parcial e um, recuperação total. Ferreira et al., em 1974 (5), publicaram o primeiro trabalho sobre microcirurgia vascular em nosso meio, apresentando técnica de microanastomose de vasos com diâmetro inferior a dois milímetros. No mesmo ano relatam resultados de oito reimplantes da mão, com sobrevida de 75% dos casos. Schlenker et al., em 1980 (16), publicaram os resultados de 64 reimplantes de polegar realizados no período de 1976 a A sobrevida foi de 73,4%. Em pacientes com idade superior a 50 anos, 50% dos reimplantes não sobreviveram. O nível da amputação e o tempo de isquemia não tiveram influência no índice de sobrevida. Tamai, em 1982 (17), relatou o resultado de 157 reimplantes de dedos realizados no Japão. O autor descreve que os procedimentos cirúrgicos foram realizados na seguinte ordem: desbridamento, osteossíntese, tenorrafia, anastomose vascular, neurorrafia e sutura de pele. Urbaniak et al., em 1985 (19), relataram os resultados de 51 reimplantes realizados no período de 1975 a 1982, em amputações isoladas de dedos. A sobrevida dos dedos reimplantados foi de 86%, sendo maior nos pacientes de idade entre anos. A anastomose de duas artérias e duas ou três veias teve influência no índice de sobrevida. Rev Bras Ortop _ Vol. 32, Nº 3 Março,

2 J.A. GALBIATTI, J.M. SILVEIRA JR., O.H. NALLIN JR. & A. DURIGAN JR. TABELA 1 Referente aos pacientes em relação ao nº de ordem, iniciais do nome, sexo, idade, profissão, dedo amputado e mecanismo de trauma Nº de Iniciais Sexo Idade Profissão Dedo Mecanismo ordem do nome amputado de trauma 1 G.P.S. M 14 Estudante Polegar Arranc. poste de eletricidade 2 A.M.S. F 17 Estudante Anular Arranc. grade de jardim 3 J.R.G. M 40 Pedreiro Polegar Serra circular 4 C.F. M 23 Serralheiro Polegar Serra circular 5 J.C.J. M 15 Estudante Polegar Arranc. poste de eletricidade 6 F.G.S. M 13 Estudante Polegar Arranc. poste de eletricidade 7 B.M.R. M 39 Motorista Polegar Polia de motor 8 E.A.O. F 25 Vendedora Anular Ring-finger 9 V.R.M. M 47 Func. público 1 índex Esmagamento 1 médio 10 E.J.P. M 20 Marceneiro Polegar Serra circular 11 B.R. M 42 Serv. gerais Polegar Serra circular Chen & Yu, em 1987 (2), relataram que no período de 1963 a 1983 foram reimplantados na China dedos, com sobrevida de 76,5% (1.992 dedos). A sobrevida dos dedos reimplantados foi maior nos ferimentos cortantes e nos casos com tempo de isquemia inferior a 12 horas. Zumiotti, em 1992 (21), relatou que em 60 dedos reimplantados a sobrevida foi de 70% (42 dedos). O autor aponta que a idade, tipo e nível de amputação, tempo de isquemia e número de vasos anastomosados não influenciam diretamente nos resultados dos reimplantes. O objetivo deste trabalho é transmitir o resultado da experiência em 12 reimplantes de dedos, em 11 pacientes, nos três anos de residência médica em Ortopedia e Traumatologia por nós cursados, em que foi possível constatar que mesmo fora dos grandes centros médicos especializados é perfeitamente viável a realização de cirurgias para reimplantação de dedos. CASUÍSTICA E MÉTODO Casuística Realizamos em nosso serviço 12 reimplantes de dedos em 11 pacientes no período de 1993 a Nove pacientes eram brancos e dois, não brancos. Nove pacientes eram do sexo masculino e dois, do feminino. A idade variou entre 13 e 42 anos, sendo a média de 26,8 anos (tabela 1). Em relação ao mecanismo de trauma, a serra circular foi responsável por quatro lesões, quatro lesões foram por ar- TABELA 2 Referente ao agente que ocasionou a lesão, freqüência e percentagem Agente Freqüência Percentagem Serra circular ,33 Arrancamento em poste de ,00 eletricidade Esmagamento ,66 Arrancamento grade jardim ,33 Ring-finger ,33 Polia motor ,33 Total ,00 TABELA 3 Referente aos dedos amputados, freqüência e percentagem Dedos amputados Freqüência Percentagem Polegar ,66 Indicador ,33 Médio ,33 Anular ,66 Mínimo 00 0, Total ,00 rancamento em poste de eletricidade, duas lesões por esmagamento, uma lesão por ring-finger e uma lesão por polia de motor (tabela 2). Dos dedos reimplantados, oito eram polegares, dois anulares, um indicador e um médio (tabela 3). 194 Rev Bras Ortop _ Vol. 32, Nº 3 Março, 1997

3 EXPERIÊNCIA EM 12 REIMPLANTES DE DEDOS DA MÃO Fig. 1 Fotografia paciente número 1. Vista anterior de amputação traumática do polegar. TABELA 4 Referente ao nº de ordem, ao nível da amputação, freqüência e percentagem Nº de ordem Nível superficial Freqüência Percentagem 3, 4, 5, 6, 10, 11 Interfalangiana ,00 1º dedo 8, 9 F. proximal ,00 1, 7 Articulação MTF ,66 proximal 2 Falange média ,33 Total ,00 Em seis dedos, a amputação ocorreu na articulação interfalangiana do primeiro dedo, em três dedos na falange proximal, em dois dedos na articulação metacarpofalangiana proximal do primeiro dedo e um dedo na falange média (tabela 4). O tempo de seguimento mínimo dos pacientes foi de 83 dias e o máximo, de 790 dias, sendo a média de 363 dias. O tempo de isquemia decorrido entre a amputação e a revascularização dos dedos variou de três a sete horas, sendo a média cinco horas e 20 minutos. Dentre as medidas pré-operatórias, além dos cuidados gerais com o paciente, foram realizados curativos compressivos, radiografias e fotografias. Fig. 2 Fotografia paciente número 1. Vista posterior do polegar amputado. Técnica cirúrgica ANESTESIA Os 11 pacientes receberam anestesia locorregional do plexo braquial utilizando como anestésico a bupivacaína a 0,33% com adrenalina, não sendo necessária nenhuma complementação com anestesia geral. LIMPEZA MECÂNICA Limpeza cuidadosa com água e sabão em todo o membro acometido e na lesão. Foi usado polivinilpirrolidona + iodo + texapan (povidona degermante), tomando-se o cuidado para que o anti-séptico não entrasse em contato com o ferimento. A anti-sepsia foi completada com polivinilpirrolidona + iodo (povidona tópica). HEMOSTASIA PREVENTIVA A hemostasia preventiva foi realizada com a faixa de Esmarche em raiz do membro superior acometido. A mesma foi liberada logo após a anastomose arterial para orientação do fluxo sanguíneo. LIMPEZA CIRÚRGICA, DESBRIDAMENTO Foi realizada nova limpeza no ferimento apenas usando soro fisiológico a 0,9% e procedido o desbridamento da lesão, bem como um inventário da mesma. VIA DE ACESSO Foram realizadas incisões médio-laterais nos dedos e identificadas e separadas as estruturas a serem reconstruídas. OSTEOSSÍNTESE A osteossíntese foi realizada com fios de Kirschner 0,8 a 1,2mm, único ou duplo cruzado, quando necessário. A artrodese é um recurso realizado quando necessário (figuras 1, 2, 3, 4, 5 e 6). Rev Bras Ortop _ Vol. 32, Nº 3 Março,

4 J.A. GALBIATTI, J.M. SILVEIRA JR., O.H. NALLIN JR. & A. DURIGAN JR. Fig. 3 Fotografia paciente número 1. Radiografia mostrando osteossíntese. Fig. 4 Fotografia paciente número 1. Pós-operatório imediato mostrando revascularização do dedo. TENORRAFIAS As tenorrafias dos tendões extensores e flexores foram realizadas pela técnica de sutura de Kessler modificada, usando fio mononáilon 3.0 e 6.0. ANASTOMOSES VASCULARES Após a identificação e a ressecção dos segmentos vasculares lesados das extremidades dos vasos, foram realizadas, com auxílio do microscópio cirúrgico e o emprego da técnica microcirúrgica, as anastomoses vasculares. A técnica microcirúrgica utilizada foi a de biangulação cêntrica 0º-180º; realizando a sutura na face anterior do vaso, vira-se o clampe de Gilbert 180º e sutura-se a face posterior do vaso. As anastomoses foram término-terminais, preferencialmente de uma artéria e duas veias. Não foi necessário o uso de enxerto vascular em nenhum caso. Em um caso (paciente nº 1) foi feita a anastomose de uma veia, mas a mesma confluía no seu segmento distal. Para auxílio da drenagem venosa foi realizada como procedimento de rotina a exérese da unha. MICRONEURORRAFIA Foi realizada a sutura epineural dos nervos digitais, com fio mononáilon nº 6.0, mas não foi utilizado em nenhum caso externo neural. SUTURA DA PELE Foi utilizado em dois casos o retalho chinês para cobertura de dois polegares, nos quais houve perda do reimplante, com a finalidade de restaurar a pinça digital. Nos demais dedos foram utilizados pontos simples com fios mononáilon 4.0. TEMPO CIRÚRGICO Para cada dedo reimplantado o tempo utilizado foi de 2-5 horas, sendo a média de 3 horas e 30 minutos. PÓS-OPERATÓRIO No pós-operatório imediato a mão foi mantida em goteira gessada e elevada acima do nível do coração. O controle do reimplante foi através da observação da perfuração periférica. Foram administrados na primeira semana cefalotina (um grama a cada 6 horas, endovenosa), soro fisiológico a 0,9% (500ml a cada 6 horas, endovenoso), ácido acetilsalicílico (200mg 1x ao dia, por via oral) e heparina (5.000UI a cada 8 horas, subcutâneo). Foi também utilizado SF a 0,9% 500ml + 1 ampola de heparina (5.000UI) para gotejamento no dedo reimplantado 30 gotas a cada 1 hora. O membro afetado era aquecido com lâmpada elétrica intermitentemente, sendo protegido com gaze úmida. Curativo realizado após sete dias de reimplante e a reabilitação após três semanas, com movimentos ativos e passivos. CIRURGIAS COMPLEMENTARES Em dois casos foi necessária no 2º pós-operatório a ressecção de um trombo arterial com ressutura da artéria (pacientes números 1 e 4). Foram utiliza- 196 Rev Bras Ortop _ Vol. 32, Nº 3 Março, 1997

5 EXPERIÊNCIA EM 12 REIMPLANTES DE DEDOS DA MÃO Fig. 5 Fotografia paciente número 1. Pós-operatório no 7º dia; observa-se reação inflamatória pós-reimplante. Fig. 6 Fotografia paciente número 1. Seis semanas de pós-operatório. dos dois retalhos chineses para cobertura da esqueletização dos dedos necrosados. AVALIAÇÃO PÓS-OPERATÓRIA Sobrevida A avaliação pós-operatória quanto à sobrevida do dedo reimplantado foi feita por meio da observação de perfusão periférica utilizando o teste do reenchimento capilar. Quando a perfusão periférica esteve presente e se manteve inalterada até o final da 1ª semana de pós-operatório, o dedo sobreviveu; e em caso negativo houve necrose. Em caso de necrose o dedo foi esqueletizado e realizado retalho chinês para cobertura (números 4 e 7). Em um caso (número 6), o paciente evoluiu para amputação do dedo e foi realizado retalho local para cobertura da falange proximal exposta. Avaliação quanto à sensibilidade e motricidade A análise dos resultados pós-operatórios quanto à sensibilidade cutânea e motricidade foi realizada no pós-operatório tardio. Sensibilidade Para a classificação dos graus de sensibilidade foi utilizada a tabela de Highet modificada (22). Tabela de Highet (modificada) S0 Ausência de sensibilidade. S1 Retorno de sensibilidade cutânea profunda. S2 Retorno de algum grau de sensibilidade táctil acompanhada de parestesia. S3 Retorno de sensibilidade cutânea dolorosa e da sensibilidade táctil sem sinais e sintomas de parestesia. S3+ Retorno da sensibilidade cutânea dolorosa e de sensibilidade táctil com alguma discriminação entre dois pontos. S4 Sensibilidade normal. A sensibilidade cutânea foi pesquisada na polpa digital dos dedos reimplantados. A sensibilidade dolorosa foi realizada com uso de alfinetes e a táctil por meio de teste de discriminação entre dois pontos. A capacidade de discriminação entre dois pontos de 2 a 5mm indicou sensibilidade normal (S4) e de 6 a 15mm, sensibilidade táctil diminuída (S3+) e acima de 15mm, ausência de sensibilidade. Motricidade As análises dos resultados dos movimentos ativos dos dedos e do polegar não foram realizadas separadamente, apesar das amplitudes normais de movimento destes dedos serem diferentes. Avaliamos o movimento ativo dos dedos através da capacidade do paciente de realizar a pinça digital, na qual o polegar tem uma função primordial. Classificamos a qualidade dos movimentos em realizar a pinça digital em: ótimo quando o paciente realiza a pinça digital adequadamente; bom quando o paciente realiza a pinça digital com alguma dificuldade; regular quando o paciente realiza a pinça digital com muita dificuldade; e ruim não realiza pinça digital. Rev Bras Ortop _ Vol. 32, Nº 3 Março,

6 J.A. GALBIATTI, J.M. SILVEIRA JR., O.H. NALLIN JR. & A. DURIGAN JR. RESULTADOS TABELA 5 Avaliação quanto à sensibilidade dos dedos reimplantados (segundo a tabela de Highet modificada), freqüência e percentagem Grau de Freqüência Percentagem sensibilidade S0 0 0, S1 0 0, S ,22 S ,44 +S ,33 S4 0 0, Total 9 100,00 Sobrevida Dos 12 dedos reimplantados, nove sobreviveram, perfazendo um total de 75% de bons resultados. A taxa de insucesso, com necrose de três dedos reimplantados, foi de 25%. Idade A média de idade dos pacientes nos nove dedos que sobreviveram foi de 27,7 anos e a dos três dedos que não sobreviveram a média foi de 25 anos. Isquemia O tempo médio de isquemia foi de 4 horas e 30 minutos nos nove dedos que sobreviveram e nos três dedos que não sobreviveram foi de 5 horas e 30 minutos. Número de artérias anastomosadas Todos os dedos reimplantados tiveram apenas uma artéria digital anastomosada, sendo que em dois casos (números 1 e 4), tivemos trombose da artéria anastomosada; no 2º pós-operatório, foram ressecados os trombos e ressuturadas as artérias. O resultado do paciente número 1 teve boa evolução, com sobrevida do dedo; e o paciente número 4 evoluiu para perda do reimplante e esqueletização do dedo e rotação do retalho chinês. Número de veias anastomosadas Dos dedos reimplantados, 11 receberam duas anastomoses de veias; apenas em um caso foi suturada uma veia (número 1), mas a mesma confluía na sua porção distal. Resultado funcional Sensibilidade Todos os dedos reimplantados retornaram com algum grau de sensibilidade em sua evolução. Através de nossa avaliação usando a tabela de Highet modificada, dos nove dedos reimplantados que sobreviveram, dois foram classificados como S2, quatro dedos foram classificados como S3 e três dedos foram classificados como S3+ (tabela 5). Motricidade Em nossa avaliação a motricidade dos nove dedos reimplantados que sobreviveram foi testada através da capacidade do paciente em realizar a pinça digital pelo movimento ativo. Quatro pacientes obtiveram ótimos resultados, ou seja, realizavam a pinça digital com todos os dedos sem limitações; dois pacientes obtiveram bons resultados, ou seja, apresentavam alguma limitação para realizar a pinça digital; e três pacientes obtiveram resultado regular, em que a limitação para a realização da pinça digital era mais acentuada. Complicações Um paciente (número 6) que teve reimplantado seu polegar recebeu alta hospitalar no 4º dia pósoperatório e retornou para curativo no 6º dia pós-operatório com necrose total do dedo. Dois pacientes (números 4 e 7), também com reimplante de polegar, evoluíram para necrose; nestes, foi optado pela esqueletização do dedo e cobertura óssea com retalho chinês, com boa evolução. Infecção Não houve nenhum caso de infecção pós-operatória em nossos pacientes. Distrofia simpático-reflexa de Sudek Não foi constatado nenhum caso de distrofia simpático-reflexa de Sudek em nossos pacientes. DISCUSSÃO Desde o primeiro reimplante de membro, em 1964, por Malt & Mckhann (12), até os dias de hoje, pode-se notar uma evolução positiva com o passar dos anos, tendo-se hoje inúmeras técnicas de reconstrução microcirúrgica disponíveis e, conseqüentemente, resultados mais satisfatórios nos reimplantes de dedos. Em nosso trabalho, relatamos o reimplante de 12 dedos, com nove bons resultados em relação à sobrevida (75%) e três dedos com insucesso (25%), dados que se assemelham aos da literatura. A indicação para reimplantes de dedos baseou-se na idade, tipo e nível de amputação. Não foram realizados em nosso serviço reimplantes em lesões distais, por apresentarem dificuldade técnica quanto ao calibre vascular. Concordamos com o relato de Urbaniak, em 1983 (18), que o mais importante não é decidir quanto ao reimplante e sim restaurar a função da mão traumatizada. A idade dos pacientes variou entre 13 e 47 anos, ou seja, jovens e adultos jovens que se encontram na fase mais produtiva de vida; isso explicaria acidentes com objetos de trabalho, principalmente se levarmos em conta que nove dos 11 pacientes eram do sexo masculino e que alguns trabalhavam em profissões com maior risco de lesão, como marceneiro, serralheiro e ajudantes gerais. Urbaniak et al., em 1985 (19), relatam sobrevida maior de dedos reimplantados entre pa- 198 Rev Bras Ortop _ Vol. 32, Nº 3 Março, 1997

7 EXPERIÊNCIA EM 12 REIMPLANTES DE DEDOS DA MÃO cientes de idades que variam de 30 a 60 anos, ou seja, menor possibilidade de insucesso na infância e no idoso. Não tivemos oportunidade de reimplantar dedo em crianças e idosos acima de 50 anos. Na literatura é citado que a amputação em crianças é indicação absoluta de reimplante (7). O tempo de isquemia médio nos dedos reimplantados e que sobreviveram foi de 4 horas e 30 minutos e nos que não sobreviveram foi de 5 horas e 30 minutos. May et al., em 1986 (14), relatam um caso com resultado favorável de implante após 39 horas de isquemia. Acreditamos que o tempo de isquemia não foi fator significante para os bons e maus resultados do nosso trabalho, mas consideramos que o tempo de isquemia dos dedos reimplantados foi abaixo do citado na literatura, talvez por se tratar de uma cidade ou região pequena, onde o paciente tem maior facilidade para chegar ao hospital de referência, ao contrário do que ocorre em grandes centros como São Paulo. A maioria dos dedos amputados que deu entrada no hospital estava envolta em panos e somente dois deles estavam conservados em gelo. Portanto, concluímos que o estado de conservação não foi fator limitante na sobrevida dos dedos reimplantados. Oito dos 12 dedos amputados eram polegares, perfazendo a média de 66,66% dos casos. Porém, três dedos polegares não sobreviveram. Estes três polegares que não sobreviveram apresentavam lesões graves; o paciente número 4 tinha lesão lacerante que evoluiu para necrose, optando-se pela esqueletização do dedo e pela rotação do retalho chinês. O paciente número 6 apresentava lesão tipo avulsão na região interfalangiana do polegar, lesão grave que, na sua necrose, recebeu retalho focal. O paciente número 7 tinha lesão lacerante, tipo ring-finger, ocasionado por polia de motor, sendo sua necrose tratada com a esqueletização e rotação do retalho chinês. A importância de pinça digital para função da mão é primordial e deve ser restaurada. Não utilizamos nenhum reimplante heterotópico para polegar. Para restauração da pinça digital em polegares que evoluíram para necrose foi utilizada técnica de esqueletização do dedo e rotação do retalho chinês (8). Em relação ao nível de amputação, seis pacientes sofreram lesão de articulação interfalangiana do 1º dedo; três dedos sofreram lesão ao nível da falange proximal; dois dedos ao nível da articulação metacarpofalangiana e um dedo ao nível da falange média. Os casos de perda de reimplante ocorreram: um na articulação interfalangiana do 1º dedo e dois na articulação metacarpofalangiana. Não encontramos relação entre perda de reimplante e o nível da amputação, porém não indicamos nenhum reimplante em extremidades muito distais, por apresentarem baixos índices de sobrevida. Esta também foi a conclusão de Chen & Yu, em 1987 (2), na sua análise de reimplantes de dedos. As seqüências de procedimentos cirúrgicos que utilizamos foram: limpeza cirúrgica, desbridamento, osteossíntese, tenorrafia, anastomoses vasculares, neurorrafia e sutura de pele, sendo a mesma seqüência utilizada por Lendvay (1973) (11), Dufourmontel et al. (1975) (3), Tamai, 1982 (17) e Zumiotti, 1990 (22). Consideramos essa seqüência adequada, pois estruturas profundas são suturadas inicialmente, não dificultando as anastomoses vasculares. Todos nossos pacientes foram submetidos a bloqueio locorregional do plexo braquial, porque concordamos com Kleinert et al. (1973) (9), que preconizam esta anestesia por ela mesma promover a vasodilatação periférica através do bloqueio do sistema nervoso simpático. Em nenhum caso foi necessária complementação com anestesia geral. Realizamos a limpeza cirúrgica e o desbridamento cautelosamente e utilizamos a via de acesso médio-lateral preconizada por Nissembaum em 1979 (15), que possibilita boa exposição das estruturas a serem reparadas. A osteossíntese com um ou dois fios de Kirschner cruzados de diâmetro 0,8 a 1,2mm, com ou sem encurtamento ósseo, foi a maneira mais rápida e eficiente que encontramos para abreviar o tempo de isquemia do dedo a ser reimplantado, pois as anastomoses vasculares são feitas precocemente, conforme preconizado por Weiland et al., em 1977 (20). Os resultados quanto à consolidação óssea foram considerados por nós satisfatórios, havendo apenas um caso de retarde de consolidação (número 10); nos demais pacientes ocorreu a consolidação em torno de quatro a seis semanas. Tamai (16) preconiza osteossíntese com parafuso intramedular, sobre o qual não temos experiência. Após a osteossíntese realizamos a sutura dos tendões, pois se trata de estruturas mais profundas na anatomia do dedo e sua sutura não prejudica a anastomose vascular posterior. As anastomoses vasculares foram realizadas sistematicamente de uma artéria e duas veias, sendo somente em um caso realizada a anastomose de uma veia, que se origina da confluência de duas veias no segmento distal. Nossa preferência foi suturar primeiro a artéria e a seguir a veia, abreviando novamente o tempo de isquemia e também facilitando a identificação da rede venosa por seu enchimento; esta técnica também é preconizada por Dufourmentel et al. (3) e Tamai (17). Rev Bras Ortop _ Vol. 32, Nº 3 Março,

8 J.A. GALBIATTI, J.M. SILVEIRA JR., O.H. NALLIN JR. & A. DURIGAN JR. Acreditamos que em casos mais favoráveis, isto é, nas amputações mais regulares, são possíveis as anastomoses de mais artérias e mais veias; mas em nosso trabalho não houve diferença quanto à sobrevida dos dedos, pois todos os dedos seguiram a mesma padronização. A perfusão sanguínea nos dedos que sobreviveram mostrouse satisfatória, mas sabemos que a sutura de uma artéria em caso de trombose pode comprometer a viabilidade do implante. Em dois casos em que isso ocorreu foi imediatamente ressecado o trombo (números 1 e 4) e ressuturada a artéria. Acreditamos que a anastomose de uma artéria e duas veias é suficiente para a sobrevida dos dedos. Realizamos as microneurorrafias em primeiro tempo, por acreditarmos que este tipo de procedimento facilitará o retorno da sensibilidade no dedo reimplantado (11). A sutura de pele foi realizada com poucos pontos, para facilitar a drenagem de hematomas sem necessidade de retalho em primeiro tempo. Foi utilizada como procedimento adicional a exérese da unha, para permitir algum sangramento até a neoformação venosa (6). Em dois casos (números 4 e 7) houve necrose do dedo no pós-operatório; foram submetidos a esqueletização e cobertos com retalhos tipo chinês (radial do antebraço). O uso de heparina subcutânea, 5.000UI de 8/8 horas, foi feito com o intuito de evitar formação de trombos na rede vascular; mas Tamai (17) preconiza seu uso somente em casos que não apresentam boa perfusão. Nós utilizamos sistematicamente esta medicação. O ácido acetilsalicílico (200mg) foi utilizado, por ser antiagregante plaquetário e, conseqüentemente, inibir a formação de trombos. Manteve-se no seguimento por mais 21 dias. A hiper-hidratação foi utilizada para aumentar o fluxo sanguíneo no dedo reimplantado. O gotejamento com soro fisiológico a 0,9% e heparina foi utilizado para melhorar o sangramento do leito ungueal. O aquecimento do dedo foi produzido por lâmpada elétrica, com a finalidade de vasodilatação, sendo o dedo protegido com gaze úmida. O cuidado pós-operatório meticuloso é essencial para o sucesso dos reimplantes microcirúrgicos (4). Na maioria dos dedos reimplantados houve retorno da sensibilidade táctil; com isso, concluímos que a microneurorrafia primária foi fator decisivo para este resultado, o que está de acordo com dados citados na literatura por Lendvay (11) e por Dufourmentel et al. (3). Acreditamos, também, que as lesões mais regulares com instrumentos cortantes e, conseqüentemente, regular lesão nervosa, também influíram para o resultado final da sensibilidade. A motricidade dos dedos foi testada com a capacidade do paciente em realizar movimentos ativos através da pinça digital, embora sempre inferior ao lado contralateral, apresentando resultados considerados por nós satisfatórios, porque na maioria dos pacientes retornou parcialmente a função da mão traumatizada. Nossos resultados em reimplantes de dedos foram, em relação à sobrevida e à reabilitação funcional da mão, semelhantes aos da literatura mundial, demonstrando a viabilidade da realização de procedimentos de alta complexidade em centros médicos de menor porte. REFERÊNCIAS 1. Buncke, H.J. & Schulz, W.P.: Experimental digital amputation and reimplantation. Plast Reconstr Surg 36: 62-70, Chen, Z.W. & Yu, L.T.: Current procedure in China on replantation of severed limbs and digits. Clin Orthop 215: 15-23, Dufourmentel, G., Banzet, P. & De Quang, C.: Replantations digitales avec micro-anastomoses vasculaires et nerveuses. A propos de cinq cas avec quatre succès. Chirurgie 101: , Feller, A.M., Graf, P. & Biemer, E.: Replantation surgery. World J Surg 15: , Ferreira, M.C., Marques, E. & Tedesco-Marchese, A.: Microcirurgia vascular: técnica para sutura de vasos com diâmetro externo inferior a dois milímetros. Rev Paul Med 83: 67-70, Gordon, L. et al: Partial nail plate removed after digital replantation as an alternative method of venous drainage. J Hand Surg 16: , Guo-Liang, C.: Digital replantation: a ten-year retrospective study. Chin Med J 104: , Guofan, Y., Baoqui, C. & Yuzhi, G.: Forearm free skin flap transplantation. Natl Med J China 61: , Kleinert, H.E. et al: Replantation of amputated digits and hands. Orthop Clin North Am 4: , Komatsu, S. & Tamai, S.: Successful replantation of a completely cutoff thumb. Plast Reconstr Surg 42: , Lendvay, P.G.: Replacent of the amputated digit. Br J Plast Surg 26: , Malt, R.A. & McKhann, C.F.: Replantation of severed arms. JAMA 189: , Marques, E.: Restauração de membros decepados, Tese de Doutorado, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo, May, J.W., Herervetec, C.A. & Hansen, R.H.: Seven digit replantation: digit survival after 39 hours of cold ischemia. Plast Reconstr Surg 78: , Nissembaum, M.A.: Surgical approach for replantation of complete digital amputations. J Hand Surg 5: 58-62, Schlenker, J.D., Kleinert, H.E. & Tsai, T.M.: Methods and results of replantation following traumatic amputation of the thumb in sixty-four patients. J Hand Surg 5: 63-70, Tamai, S.: Twenty-year experience of limb replantation review of 293 upper extremity replants. J Hand Surg 7: , Urbaniak, J.R. & Durham, N.C.: To replant or not to replant? That is not the question. J Hand Surg 8: , Urbaniak, R.J. et al: The results of replantation after amputation of a single finger. J Bone Joint Surg [Am] 67: 61A-619, Weiland, A.J. et al: Replantation of digits and hands: analysis of surgical techniques and functional results in 71 patients with 86 replantations. J Hand Surg 2: 1-12, Zumiotti, A.V.: Finger replantation. Rev Paul Med 110: 20-25, Zumiotti, A.V.: Reimplante de dedos, Tese de Doutorado, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Departamento de Ortopedia e Traumatologia, São Paulo, p. 200 Rev Bras Ortop _ Vol. 32, Nº 3 Março, 1997

Reimplantes nas amputações provocadas por mecanismo de avulsão

Reimplantes nas amputações provocadas por mecanismo de avulsão SEGUNDA SEÇÃO ORTOPEDIA GERAL Reimplantes nas amputações provocadas por mecanismo de avulsão RAMES MATTAR JR. 1, EMYGDIO J.L. DE PAULA 2, LUIZ K. KIMURA 2, REGINA STARCK 3, ANTONIO C. CANEDO 4, RONALDO

Leia mais

GABARITO PÓS-RECURSO

GABARITO PÓS-RECURSO QUESTÃO 1) (10 pontos) Ortopedia e traumatologia A tabaqueira anatômica localiza-se na região dorso-radial do punho e é definida pelo intervalo entre o 1 o compartimento extensor (tendão abdutor longo

Leia mais

Lesão neurológica pós-bloqueio periférico: qual a conduta?

Lesão neurológica pós-bloqueio periférico: qual a conduta? Lesão neurológica pós-bloqueio periférico: qual a conduta? Profa Dra Eliana Marisa Ganem CET/SBA do Depto. de Anestesiologia Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP BNP - 50.233 lesão neurológica - 12

Leia mais

Fraturas e Luxações Prof Fabio Azevedo Definição Fratura é a ruptura total ou parcial da estrutura óssea 1 Fraturas Raramente representam causa de morte, quando isoladas. Porém quando combinadas a outras

Leia mais

Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão

Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão André Montillo UVA Lesões Traumáticas do Membro Superior Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão Fratura Distal do Úmero Fratura da Cabeça do Rádio Fratura do Olecrâneo

Leia mais

Lesões traumáticas da mão *

Lesões traumáticas da mão * LESÕES TRAUMÁTICAS DA MÃO ARTIGO DE ATUALIZAÇÃO Lesões traumáticas da mão * RAMES MATTAR JR. 1 ABSTRACT Injuries of the hand The author analyzes the main concepts and progresses obtained in the treatment

Leia mais

RETALHOS ÂNTERO-LATERAL DA COXA E RETO ABDOMINAL EM GRANDES RECONSTRUÇÕES TRIDIMENSIONAIS EM CABEÇA E PESCOÇO

RETALHOS ÂNTERO-LATERAL DA COXA E RETO ABDOMINAL EM GRANDES RECONSTRUÇÕES TRIDIMENSIONAIS EM CABEÇA E PESCOÇO Artigo Original RETALHOS ÂNTERO-LATERAL DA COXA E RETO ABDOMINAL EM GRANDES RECONSTRUÇÕES TRIDIMENSIONAIS EM CABEÇA E PESCOÇO ANTEROLATERAL THIGH AND RECTUS ABDOMINUS FLAPS IN LARGE TRIDIMENSIONAL HEAD

Leia mais

AMPUTAÇÃO E RECONSTRUÇÃO NAS DOENÇAS VASCULARES E NO PÉ DIABÉTICO

AMPUTAÇÃO E RECONSTRUÇÃO NAS DOENÇAS VASCULARES E NO PÉ DIABÉTICO livro: AMPUTAÇÃO E RECONSTRUÇÃO NAS DOENÇAS VASCULARES E NO PÉ DIABÉTICO autor: Nelson De Luccia editora Revinter - 2005, São Paulo CPAM - CENTRO DE PRESERVAÇÃO E APAPTAÇÃO DE MEMBROS AV. SÃO GUALTER,

Leia mais

O PRESENTE ESTUDO É DIRECIONADO AO ALUNO DO SEXTO ANO PARA DAR NOÇÕES MÍNIMAS DE ORTOPEDIA- TRAUMATOLOGIA

O PRESENTE ESTUDO É DIRECIONADO AO ALUNO DO SEXTO ANO PARA DAR NOÇÕES MÍNIMAS DE ORTOPEDIA- TRAUMATOLOGIA O PRESENTE ESTUDO É DIRECIONADO AO ALUNO DO SEXTO ANO PARA DAR NOÇÕES MÍNIMAS DE ORTOPEDIA- TRAUMATOLOGIA PODE SER COPIADO COM A FINALIDADE DE ESTUDO NÃO PODE SER REPRODUZIDO PARA OUTRAS FINALIDADES DISCIPLINA

Leia mais

Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão

Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão André Montillo UVA Lesões Traumáticas do Membro Superior Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão Lesões do Ombro e Braço Fratura da Escápula Fratura da Clavícula Luxação

Leia mais

REIMPLANTES E REVASCULARIZAÇÕES

REIMPLANTES E REVASCULARIZAÇÕES ATUALIZAÇÃO EM TRAUMATOLOGIA DO APARELHO LOCOMOTOR REIMPLANTES E REVASCULARIZAÇÕES ILUSTRAÇÕES JOSÉ FALCETTI PROF. DR. RAMES MATTAR JUNIOR PROF. RONALDO J. AZZE ATUALIZAÇÃO EM TRAUMATOLOGIA DO APARELHO

Leia mais

MICROCIRURGIA E REIMPLANTE.

MICROCIRURGIA E REIMPLANTE. MICROCIRURGIA E REIMPLANTE http://traumatologiaeortopedia.com/ http://ortopediabrasil.blogspot.com.br/ INTRODUÇÃO A microcirurgia se compõem de procedimentos cirurgicos p/ estruturas tão pequenas a ponto

Leia mais

ATUALIZAÇÃO / UPDATE

ATUALIZAÇÃO / UPDATE ATUALIZAÇÃO / UPDATE LESÕES DAS EXTREMIDADES DOS DEDOS, DA UNHA E DO LEITO UNGUEAL FINGER EXTREMITIES, NAILS AND UNGUEAL BEDS LESIONS 2 3 3 3 Edie Benedito Caetano, Marco Antonio Pires Almagro, Aristeu

Leia mais

Trauma do complexo ungueal

Trauma do complexo ungueal rev bras ortop. 2014;49(2):111 115 www.rbo.org.br Artigo Original Trauma do complexo ungueal Jefferson Braga Silva a,b, e Samanta Gerhardt b a Serviço de Cirurgia da Mão e Microcirurgia Reconstrutiva do

Leia mais

Reabilitação de Reimplantação do Antebraço Distal Pós-amputação a Propósito de um Caso Clínico Distal Forearm Replantation Rehabilitation Case Review

Reabilitação de Reimplantação do Antebraço Distal Pós-amputação a Propósito de um Caso Clínico Distal Forearm Replantation Rehabilitation Case Review Reabilitação de Reimplantação do Antebraço Distal Pós-amputação a Propósito de um Caso Clínico Distal Forearm Replantation Rehabilitation Case Review Filipa Pisa (1) I Pedro Dias (1) I Mário B. Moura (2)

Leia mais

PARÉSIA MONOMÉLICA COMPLICAÇÃO RARA E GRAVE

PARÉSIA MONOMÉLICA COMPLICAÇÃO RARA E GRAVE Reunião do Núcleo de Acessos Vasculares SPACV - 2014 Mª TERESA VIEIRA Cirurgia Vascular CHLN Isquémia distal complicação conhecida da cirurgia dos acessos Incidência varia de 1 a 6% Sintomas variam desde

Leia mais

Fraturas subtrocantéricas do fêmur tratadas com placa condilar 95 AO

Fraturas subtrocantéricas do fêmur tratadas com placa condilar 95 AO Fraturas subtrocantéricas do fêmur tratadas com placa condilar 95 AO Estudo retrospectivo* JOSÉ SOARES HUNGRIA NETO 1, TERUO YONEDA 2, MARCELO T. MERCADANTE 2, ARMANDO A.A. TEIXEIRA 2, ANDRÈS M. PEREZ

Leia mais

RETIRADA DE INTRODUTOR VASCULAR FEMURAL

RETIRADA DE INTRODUTOR VASCULAR FEMURAL 1 de 7 PROTOCOLO Data de Emissão: Histórico de Revisão / Versões Data Versão/Revisões Descrição Autor 1.00 Proposta inicial RN, JM 1 Objetivo: A realização da retirada do introdutor femoral realizada pelo

Leia mais

Centro Hospitalar de Hospital São João, EPE. João Rocha Neves Faculdade de Medicina da UP CH - Hospital São João EPE

Centro Hospitalar de Hospital São João, EPE. João Rocha Neves Faculdade de Medicina da UP CH - Hospital São João EPE Centro Hospitalar de Hospital São João, EPE João Rocha Neves Faculdade de Medicina da UP CH - Hospital São João EPE Doença carotídea Doença arterial periférica Isquemia aguda Estenose da artéria renal

Leia mais

Experiência de um cirurgião brasileiro em cirurgia de transplante de mão: O que vi, o que aprendi

Experiência de um cirurgião brasileiro em cirurgia de transplante de mão: O que vi, o que aprendi rev bras ortop. 2013;48(6):567 573 www.rbo.org.br Relato de Caso Experiência de um cirurgião brasileiro em cirurgia de transplante de mão: O que vi, o que aprendi João Bosco Rezende Panattoni Filho a,

Leia mais

ANEXO PT/SAS/MS Nº 143 DE 13 DE MAIO DE 2009 GRUPO II GRUPO III

ANEXO PT/SAS/MS Nº 143 DE 13 DE MAIO DE 2009 GRUPO II GRUPO III ANEXO PT/SAS/MS Nº 143 DE 13 DE MAIO DE 2009 GRUPO II 0209030011 - HISTEROSCOPIA CIRÚRGICA Nome: HISTEROSCOPIA CIRÚRGICA 0209040017 - BRONCOSCOPIA (BRONCOFIBROSCOPIA) CBO: 223120 0301010170 - CONSULTA/AVALIAÇÃO

Leia mais

MOBILIZAÇÃO PRECOCE DA MÃO PÓS-REIMPLANTES OU REVASCULARIZAÇÕES

MOBILIZAÇÃO PRECOCE DA MÃO PÓS-REIMPLANTES OU REVASCULARIZAÇÕES Rev. Bras. Fisiot. Vol. 4, No. I (1999), 49-54 Associação Brasileira de Fisioterapia MOBILIZAÇÃO PRECOCE DA MÃO PÓS-REIMPLANTES OU REVASCULARIZAÇÕES Lamari, N. M. e Miura, O. Santa Casa de Misericórdia

Leia mais

Síndrome do túnel do carpo: tratamento pela técnica da mini incisão palmar

Síndrome do túnel do carpo: tratamento pela técnica da mini incisão palmar Síndrome do túnel do carpo: tratamento pela técnica da mini incisão palmar Claudio Roberto Martins Xavier 1, Roberto Della Torre dos Santos 2 RESUMO Os autores apresentam a técnica pela qual tem tratado

Leia mais

Variação da pressão arterial antes e após cirurgia nasal - com e sem tamponamento nasal.

Variação da pressão arterial antes e após cirurgia nasal - com e sem tamponamento nasal. Variação da pressão arterial antes e após cirurgia nasal - com e sem tamponamento nasal. Serviço de Otorrinolaringologia Hospital dos Servidores do Estado - RJ Krishnamurti Sarmento Junior Daniel Robson

Leia mais

Traumatologia e Ortopedia

Traumatologia e Ortopedia Traumatologia e Ortopedia Ressecção de um corpo vertebral cervical; Ressecção de dois ou mais corpos vertebrais cervicais (inclui instrumentação) Principais Resultados de Provas Diagnósticas: Radiografia;

Leia mais

B. INTERFALANGEANA PROXIMAL

B. INTERFALANGEANA PROXIMAL 28 M. Virmond/F Duerksen Correção cirúrgica de retrações cutâneas O desequilíbrio muscular decorrente das paralisias e os fenômenos inflamatórios levam mão hanseniana a apresentar freqüentemente retrações

Leia mais

PROFESSOR: JEAN NAVES EMERGÊNCIAS PRÉ-HOSPITALARES

PROFESSOR: JEAN NAVES EMERGÊNCIAS PRÉ-HOSPITALARES PROFESSOR: JEAN NAVES EMERGÊNCIAS PRÉ-HOSPITALARES QUESTÃO 01 O parâmetro que não faz parte do exame primário da vítima. a) é a respiração. b) é o pulso. c) é a tensão arterial. d) são as vias aéreas.

Leia mais

CATETERISMO CARDÍACO. Prof. Claudia Witzel

CATETERISMO CARDÍACO. Prof. Claudia Witzel CATETERISMO CARDÍACO CATETERISMO CARDÍACO Método diagnóstico invasivo É avaliada a presença ou não de estreitamentos nas artérias coronárias secundário às "placas de gordura" além do funcionamento das

Leia mais

Resultados do reparo cirúrgico tardio das lesões traumáticas do nervo radial

Resultados do reparo cirúrgico tardio das lesões traumáticas do nervo radial ARTIGO ORIGINAL Vendramin Batista Franco KT T FS et et al. et al. al. Resultados do reparo cirúrgico tardio das lesões traumáticas do nervo radial Results of late repair of radial nerve traumatic injuries

Leia mais

Fratura exposta DEFINIÇÃO. Rodrigo Salim Fernando Herrero

Fratura exposta DEFINIÇÃO. Rodrigo Salim Fernando Herrero Fratura exposta Rodrigo Salim Fernando Herrero n DEFINIÇÃO Fraturas expostas são as que apresentam comunicação com o meio externo por meio de uma lesão de partes moles ou com cavidades contaminadas, como

Leia mais

ANEXO A: TÉCNICA CIRÚRGICA

ANEXO A: TÉCNICA CIRÚRGICA ANEXO A: TÉCNICA CIRÚRGICA A técnica cirúrgica utilizada em nossos pacientes, para correção do lagoftalmo, foi idealizada por GILLIES em 1934 e descrita com detalhes por ANDERSEN (1961) e ANTIA (1966).

Leia mais

TRAUMATOLOGIA DOS MEMBROS SUPERIORES

TRAUMATOLOGIA DOS MEMBROS SUPERIORES Luxação esternoclavicular - Luxação muito rara TRAUMATOLOGIA DOS MEMBROS SUPERIORES - Classificação: a) Anterior ( + comum) Extremidade esternal luxa anterior Mecanismo traumático trauma ântero-lateral

Leia mais

Transplante de grande omento para reconstrução de lesão complexa na mão. Transplant of the greater omentum for reconstruction of a complex hand injury

Transplante de grande omento para reconstrução de lesão complexa na mão. Transplant of the greater omentum for reconstruction of a complex hand injury Relato de Caso Transplante de grande omento para reconstrução de lesão complexa na mão Transplant of the greater omentum for reconstruction of a complex hand injury SALUSTIANO GOMES DE PINHO PESSOA 1,2,3

Leia mais

A avaliação na ponta dos dedos

A avaliação na ponta dos dedos Reunião do Núcleo de Acessos Vasculares SPACV Mª TERESA VIEIRA Cirurgia Vascular Hospital Pulido Valente CHLN Guideline NKF K/DOQUI: Definição do termo, em relação ao acesso vascular Monitorização Exame

Leia mais

IV DEFORMIDADES CONGÊNITAS

IV DEFORMIDADES CONGÊNITAS 245 IV DEFORMIDADES CONGÊNITAS Sindactilias. "Dizemos que há sindactilia quando os dedos ou artelhos não são independentes uns dos outros até o nível da sua comissura normal". (Ombredanne-38). Podem estar

Leia mais

Trauma complexo da mão parte I: lesão vascular, lesão nervosa, lesão tendínea

Trauma complexo da mão parte I: lesão vascular, lesão nervosa, lesão tendínea ARTIGO DE REVISÃO Trauma complexo da mão parte I: lesão vascular, lesão nervosa, lesão tendínea Complex trauma of the hand, part I: vascular injury, nerve injury, tendon injury Jefferson Braga Silva 1,

Leia mais

Performance of hand surgery in burns unit

Performance of hand surgery in burns unit Avaliação da sensibilidade cutânea em pés de pacientes Atuação diabéticos da cirurgia de mão em unidade de queimaduras Artigo Original Atuação da cirurgia de mão em unidade de queimaduras Performance of

Leia mais

VIAS DE ACESSO ARTERIAL: ANÁLISE COMPARATIVA E RECOMENDAÇÕES CUSTOMIZADAS PARA A ESCOLHA MAIS ADEQUADA

VIAS DE ACESSO ARTERIAL: ANÁLISE COMPARATIVA E RECOMENDAÇÕES CUSTOMIZADAS PARA A ESCOLHA MAIS ADEQUADA URSO ANUAL DE REVISÃO EM HEMODINÂMICA E CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA/ SBHCI SÃO PAULO SP - 2009 VIAS DE ACESSO ARTERIAL: ANÁLISE COMPARATIVA E RECOMENDAÇÕES CUSTOMIZADAS PARA A ESCOLHA MAIS ADEQUADA ANDRÉ

Leia mais

PULS. Placa Radio Distal. Sistema de Placas para o Rádio Distal com ângulo fixo

PULS. Placa Radio Distal. Sistema de Placas para o Rádio Distal com ângulo fixo PULS Placa Radio Distal Sistema de Placas para o Rádio Distal com ângulo fixo Introdução Ao contrário dos implantes tradicionais, as placas de angulação fixa permitem um tratamento funcional precoce, desejado

Leia mais

FATORES QUE INFLUENCIAM NOS RESULTADOS DO REPARO TARDIO DE TENDÕES FLEXORES NA ZONA II

FATORES QUE INFLUENCIAM NOS RESULTADOS DO REPARO TARDIO DE TENDÕES FLEXORES NA ZONA II ARTIGO ORIGINAL Fatores que influenciam no reparo tardio de tendões flexores FATORES QUE INFLUENCIAM NOS RESULTADOS DO REPARO TARDIO DE TENDÕES FLEXORES NA ZONA II Factors that influence the outcome of

Leia mais

Técnicas Adicionais de Estudo dos Nervos (Nervos que Raramente São Estudados)

Técnicas Adicionais de Estudo dos Nervos (Nervos que Raramente São Estudados) Técnicas Adicionais de Estudo dos Nervos (Nervos que Raramente São Estudados) Sergey Nickolaev www.neurosoftbrasil.com.br Estudo do Nervo Cutâneo Lateral do Antebraço Anatomia: O nervo cutâneo do antebraço

Leia mais

ANGIOPLASTIAS DOS MEMBROS INFERIORES:

ANGIOPLASTIAS DOS MEMBROS INFERIORES: ANGIOPLASTIAS DOS MEMBROS INFERIORES: QUANDO INDICAR e COMO TRATAR DR. ABDO FARRET NETO DR. EDUARDO BAPTISTA DANTAS FARIA Hospital do Coração de Natal Hospital Universitário Onofre Lopes UFRN ENDOVASC

Leia mais

Tratamento das lesões em martelo ósseo pela técnica do bloqueio da extensão com fio de Kirschner

Tratamento das lesões em martelo ósseo pela técnica do bloqueio da extensão com fio de Kirschner 12 Tratamento das lesões em martelo ósseo pela técnica do bloqueio da extensão com fio de Kirschner Claudio Roberto Martins Xavier 1, Fernando Luis de Oliveira Aurich 2, Julio Cezar Ferreira Neto 2, Roberto

Leia mais

Médico Cirurgia de Joelho

Médico Cirurgia de Joelho Caderno de Questões Prova Objetiva Médico Cirurgia de Joelho SRH Superintendência de Recursos Humanos DESEN Departamento de Seleção e Desenvolvimento de Pessoal 01 Na semiologia da lesão meniscal medial

Leia mais

TROMBOEMBOLISMO PULMONAR EMERGÊNCIAS AÓRTICAS. Leonardo Oliveira Moura

TROMBOEMBOLISMO PULMONAR EMERGÊNCIAS AÓRTICAS. Leonardo Oliveira Moura TROMBOEMBOLISMO PULMONAR EMERGÊNCIAS AÓRTICAS Leonardo Oliveira Moura Dissecção da Aorta Emergência aórtica mais comum Pode ser aguda ou crônica, quando os sintomas duram mais que 2 semanas Cerca de 75%

Leia mais

Introdução às Amputações. Prof.ª Dr.ª Juliana Mendes Yule Prótese e Órtese

Introdução às Amputações. Prof.ª Dr.ª Juliana Mendes Yule Prótese e Órtese Introdução às Amputações Prof.ª Dr.ª Juliana Mendes Yule Prótese e Órtese Amputação É a remoção de uma extremidade do corpo através de cirurgia ou acidente. Na medicina, é usada para controlar a dor ou

Leia mais

UNIDADE DE RECUPERAÇÃO PÓS- ANESTÉSICA (URPA) Maria da Conceição Muniz Ribeiro

UNIDADE DE RECUPERAÇÃO PÓS- ANESTÉSICA (URPA) Maria da Conceição Muniz Ribeiro UNIDADE DE RECUPERAÇÃO PÓS- ANESTÉSICA (URPA) Maria da Conceição Muniz Ribeiro O primeiro relato sobre a existência de uma sala de recuperação pós-anestésica foi em 8 na Inglaterra. Florence Nightingale,

Leia mais

Apresentação clínica e histológica da utilização do substituto ósseo sintético Gen Phos ( ßTCP) em odontologia.

Apresentação clínica e histológica da utilização do substituto ósseo sintético Gen Phos ( ßTCP) em odontologia. Apresentação clínica e histológica da utilização do substituto ósseo sintético Gen Phos ( ßTCP) em odontologia. Resumo: Este estudo tem como objetivo apresentar o comportamento do substituto ósseo sintético

Leia mais

Tratamento Cirúrgico da Instabilidade Patelo-femoral Indicações do Tratamento Cirúrgico

Tratamento Cirúrgico da Instabilidade Patelo-femoral Indicações do Tratamento Cirúrgico Tratamento Cirúrgico da Instabilidade Patelo-femoral Indicações do Tratamento Cirúrgico Ricardo Navarro São Paulo - SP Marcelo Schmidt Navarro São Paulo SP Introdução Mais de 100 trabalhos foram publicados

Leia mais

MICROCIRURGIA f PC. [ FMUSP MICROSURGERY UNITERMOS: Microcirurgia*; Reimplantes* UNITERMS: Microsurgery*; Reimplantation* I MICROCIRURGIA VASCULAR

MICROCIRURGIA f PC. [ FMUSP MICROSURGERY UNITERMOS: Microcirurgia*; Reimplantes* UNITERMS: Microsurgery*; Reimplantation* I MICROCIRURGIA VASCULAR MICROCIRURGIA REV. MED. VOL. 63 N. 1 e 2: 20 a 26 OUT. 1981 MICROCIRURGIA f PC [ FMUSP MICROSURGERY UNITERMOS: Microcirurgia*; Reimplantes* UNITERMS: Microsurgery*; Reimplantation* Marcus Castro Ferreira*

Leia mais

Lesões Traumáticas dos Membros Inferiores

Lesões Traumáticas dos Membros Inferiores Prof André Montillo Lesões Traumáticas dos Membros Inferiores Lesões do Joelho: Lesões Ósseas: Fratura Distal do Fêmur Fratura da Patela Fratura Proximal da Tíbia: Platô Tibial Anatomia: Lesões Traumáticas

Leia mais

PRIMEIROS SOCORROS. Enfa Sâmela Cristine Rodrigues de Souza

PRIMEIROS SOCORROS. Enfa Sâmela Cristine Rodrigues de Souza PRIMEIROS SOCORROS Enfa Sâmela Cristine Rodrigues de Souza Primeiros socorros Noções básicas b de sinais vitais Perfil do socorrista Vias aéreas a obstrução Ressuscitação cardiopulmonar RCP Ferimentos,

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 1 Questão 1 Paciente atropelado em via pública é trazido à sala de atendimento do pronto-socorro com fratura exposta dos ossos da perna. Considerando o caso clínico, responda: a)

Leia mais

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA. Prof. Adélia Dalva

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA. Prof. Adélia Dalva URGÊNCIA E EMERGÊNCIA Prof. Adélia Dalva 1. O tratamento emergencial da hipovolemia grave, em uma unidade de pronto atendimento, causada por choque hemorrágico, compreende as seguintes condutas terapêuticas,

Leia mais

Reconstrução do tendão patelar com enxerto dos tendões flexores

Reconstrução do tendão patelar com enxerto dos tendões flexores 8 Reconstrução do tendão patelar com enxerto dos tendões flexores Rogério Teixeira de Carvalho1, Maurício Lebre Colombo1, Luciano Rodrigo Peres Arruda1, Caetano Scalizi Junior1, Wolf Akl Filho2 e Virgilio

Leia mais

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA FERIDA OPERATÓRIA

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA FERIDA OPERATÓRIA Associação Beneficente Pró-Matre INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA FERIDA OPERATÓRIA Vitória 2013 Enfª Katiusi R. Christ Associação Beneficente Pró-Matre Instituição Filantrópica; Realiza em média 400 a 450

Leia mais

Reconstrução do polegar com transferência do dedo do pé para a mão: experiência em 10 casos *

Reconstrução do polegar com transferência do dedo do pé para a mão: experiência em 10 casos * ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE RECONSTRUÇÃO DO POLEGAR COM TRANSFERÊNCIA DO DEDO DO PÉ PARA A MÃO: EXPERIÊNCIA EM 10 CASOS Reconstrução do polegar com transferência do dedo do pé para a mão: experiência

Leia mais

Ligamento Cruzado Posterior

Ligamento Cruzado Posterior O joelho é estabilizado por quatro ligamentos principais: 2 ligamentos colaterais (medial e lateral) e 2 ligamentos cruzados - anterior (frente) e posterior (costas). Os ligamentos cruzados originam-se

Leia mais

Rinoplastia. Saiba como essa cirurgia pode auxiliar na harmonia do seu rosto.

Rinoplastia. Saiba como essa cirurgia pode auxiliar na harmonia do seu rosto. Rinoplastia Saiba como essa cirurgia pode auxiliar na harmonia do seu rosto. Índice 01 Entenda a Rinoplastia 02 Indicação da cirurgia de Rinoplastia quem pode fazer? 03 Quais são os passos que a paciente

Leia mais

29 F. Duerksen/M. Virmond

29 F. Duerksen/M. Virmond 29 F. Duerksen/M. Virmond Correção cirúrgica do pescoço de cisne e dedo em botoeira PESCOÇO DE CISNE Uma das principais causas da deformidade em pescoço de cisne (swan neck), em hanseníase é a contratura

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DAS INFECÇÕES DE SÍTIO CIRÚRGICO (ISC)¹ MANUAL DA CCIH. POP nº 10. Versão: 01

CLASSIFICAÇÃO DAS INFECÇÕES DE SÍTIO CIRÚRGICO (ISC)¹ MANUAL DA CCIH. POP nº 10. Versão: 01 PREVENÇÃO DE INFECÇÃO EM SÍTIO DE CIRURGIA CARDÍACA OBJETIVO Padronizar a prática de medidas preventivas para minimizar a ocorrência de infecção de sítio cirúrgico, destinadas a equipe multiprofissional

Leia mais

Perfil epidemiológico do CTI e estrutura de atendimento

Perfil epidemiológico do CTI e estrutura de atendimento Perfil epidemiológico do CTI e estrutura de atendimento O Serviço de Terapia Intensiva Adulto, possui 10 leitos que incluem 2 leitos de isolamento distribuídos em uma área aproximada de 130m2. Encontra-se

Leia mais

Artigo Original. Descritores: Microcirurgia; Capacitação; Anastomose microvascular; Cirurgia plástica.

Artigo Original. Descritores: Microcirurgia; Capacitação; Anastomose microvascular; Cirurgia plástica. Artigo Original Padronização técnica no treinamento em microcirurgia do serviço de cirurgia plástica e microcirurgia reconstrutiva do hospital universitário Walter Cantídio da Universidade Federal do Ceará

Leia mais

Lesões de Tronco de Coronária Esquerda

Lesões de Tronco de Coronária Esquerda Lesões de Tronco de Coronária Esquerda Enfª Luanna Vivian Vieira Melo Coordenadora do Centro Especializado em Cardiologia Intervencionista de Campinas Centro Médico de Campinas SP NÃO HÁ CONFLITOS DE INTERESSE

Leia mais

Sangramento retroperitoneal por ruptura de cisto renal após trombólise intra-arterial de membro inferior direito: Relato de Caso

Sangramento retroperitoneal por ruptura de cisto renal após trombólise intra-arterial de membro inferior direito: Relato de Caso Introdução A utilização de trombolíticos na oclusão arterial aguda (OAA) de membros inferiores vem demonstrando bons resultados. Mesmo quando não parece haver revascularização total, o procedimento parece

Leia mais

Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS ANGIORRADIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR

Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS ANGIORRADIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS ANGIORRADIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR Situação-Problema 1 A) Tromboembolismo Pulmonar Tromboembolismo Pulmonar maciço TEP TEP maciço

Leia mais

Como selecionar o tipo de stent e antiplaquetários para cirurgias não cardíacas. Miguel A N Rati Hospital Barra D Or - RJ

Como selecionar o tipo de stent e antiplaquetários para cirurgias não cardíacas. Miguel A N Rati Hospital Barra D Or - RJ Como selecionar o tipo de stent e antiplaquetários para cirurgias não cardíacas Miguel A N Rati Hospital Barra D Or - RJ National Cardiovascular Data Registry CathPCI Registry Cath PCI Data 1.87.993 procedimentos,

Leia mais

Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS ANGIORRADIOLOGIA E CURURGIA ENDOVASCULAR

Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS ANGIORRADIOLOGIA E CURURGIA ENDOVASCULAR Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS ANGIORRADIOLOGIA E CURURGIA ENDOVASCULAR Situação-Problema 1 A) Tromboembolismo Pulmonar Tromboembolismo Pulmonar maciço B) Angiotomografia

Leia mais

Ele é indicado em fraturas de quadril intertrocanterianas.

Ele é indicado em fraturas de quadril intertrocanterianas. Versão 1.1 O Fixador Externo Pertrocantérico trata fraturas de quadril intertrocantéricas (entre os dois trocânteres do fêmur) sem exposição da fratura. Sua aplicação reduz o tempo operatório, perda mínima

Leia mais

17/10/2016 ANATOMIA DO REPRODUTOR DE CANINO CIRURGIAS DO APARELHO REPRODUTOR MASCULINO ANATOMIA DO REPRODUTOR DE FELINO ANATOMIA DO REPRODUTOR

17/10/2016 ANATOMIA DO REPRODUTOR DE CANINO CIRURGIAS DO APARELHO REPRODUTOR MASCULINO ANATOMIA DO REPRODUTOR DE FELINO ANATOMIA DO REPRODUTOR ANATOMIA DO REPRODUTOR DE CANINO CIRURGIAS DO APARELHO REPRODUTOR MASCULINO Profº Ms. Paula R. Galbiati Terçariol ANATOMIA DO REPRODUTOR DE FELINO ANATOMIA DO REPRODUTOR Os testículos são órgãos ovóides

Leia mais

EPIDEMIOLOGIA DAS LESÕES TRAUMÁTICAS TARDIAS DE NERVO PERIFÉRICO DO MEMBRO SUPERIOR

EPIDEMIOLOGIA DAS LESÕES TRAUMÁTICAS TARDIAS DE NERVO PERIFÉRICO DO MEMBRO SUPERIOR ARTIGO ORIGINAL Batista KT et al. EPIDEMIOLOGIA DAS LESÕES TRAUMÁTICAS TARDIAS DE NERVO PERIFÉRICO DO MEMBRO SUPERIOR Epidemiology of the traumatic injuries of the upper limbs peripheric nerves KÁTIA TÔRRES

Leia mais

CADERNO DE QUESTÕES INSTRUÇÕES

CADERNO DE QUESTÕES INSTRUÇÕES Nome do Candidato: ASSINE SOMENTE NESSE QUADRO assinatura RESIDÊNCIA MÉDICA - 2016 Cirurgia da Mão Prova de Respostas Curtas CADERNO DE QUESTÕES INSTRUÇÕES Verifique se você recebeu um CADERNO DE QUESTÕES

Leia mais

ANÁLISE DA EFICACIA DO USO DA CINESIOTERAPIA NO TRATAMENTO PÓS OPERATÓRIO DE LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR ESTUDO DE CASO

ANÁLISE DA EFICACIA DO USO DA CINESIOTERAPIA NO TRATAMENTO PÓS OPERATÓRIO DE LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR ESTUDO DE CASO 1 ANÁLISE DA EFICACIA DO USO DA CINESIOTERAPIA NO TRATAMENTO PÓS OPERATÓRIO DE LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR ESTUDO DE CASO MARTINS, L.C.: ANDOLFATO, K.R. Resumo: A lesão do ligamento cruzado anterior

Leia mais

PRINCIPAIS PINÇAS E AGARROS

PRINCIPAIS PINÇAS E AGARROS LESÕES nas MÃOS Baremo Europeu para funcionalidade 2004, fols. 33/38 A função essencial da mão é a preensão, condicionada pela execução eficaz de garra e pinçamento que implicam em conservar um comprimento,

Leia mais

Aspectos epidemiológicos das amputações ocorridas no Estado do Espírito Santo no período de 2008 a 2011: uma análise quantitativa e sócio demográfica.

Aspectos epidemiológicos das amputações ocorridas no Estado do Espírito Santo no período de 2008 a 2011: uma análise quantitativa e sócio demográfica. FACULDADE CATÓLICA SALESIANA DO ESPIRITO SANTO DIRETORIA DE ENSINO SUPERIOR GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA ROSINEIA MORAIS DOS SANTOS WILAS CAPELINE Aspectos epidemiológicos das amputações ocorridas no Estado

Leia mais

Básicos Especiais. Variedade - grande

Básicos Especiais. Variedade - grande Instrumentos Básicos Especiais Variedade - grande Ponta com e sem dente Garra tipo de ranhuras Caixilho (articulação) Hastes - curtas - longas anéis cremalheira - asséptico - fixo TEMPOS CIRÚRGICOS Diérese

Leia mais

Correção de pé cavo pela técnica de Japas

Correção de pé cavo pela técnica de Japas RECONSTRUÇÃO MANGUITO ROTATOR ARTROSCÓPICA Correção de pé cavo pela técnica de Japas Luiz Sérgio M. Pimenta 1, Paulo Sampaio 2, Sérgio Abrahão 2, Wellington F. Molina 3 RESUMO Os autores apresentam um

Leia mais

CAPÍTULO SUMÁRIO. CAPÍTULO 1 Histórico da implantodontia dentária: da antiguidade aos dias de hoje 1. CAPÍTULO 2 Anatomia maxilar e mandibular 13

CAPÍTULO SUMÁRIO. CAPÍTULO 1 Histórico da implantodontia dentária: da antiguidade aos dias de hoje 1. CAPÍTULO 2 Anatomia maxilar e mandibular 13 CAPÍTULO SUMÁRIO CAPÍTULO 1 Histórico da implantodontia dentária: da antiguidade aos dias de hoje 1 I Período antigo (a.c. a 1000 d.c.)... 1 A Localização geográfica... 1 B Materiais utilizados... 1 C

Leia mais

na Cobertura das Lesões Graves do Antebraço, Punho e Mão

na Cobertura das Lesões Graves do Antebraço, Punho e Mão ARTIGO Original Retalho da Artéria Interóssea Posterior na Cobertura das Lesões Graves do Antebraço, Punho e Mão POSTERIOR INTERBONE ARTERY FLAP FOR COVERING SERIOUS FOREARM, WRIST AND HAND INJURIES Sérgio

Leia mais

REPOSIÇÃO CIRÚRGICA DAS FRATURAS DO COLO DO RADIO EM CREANÇAS

REPOSIÇÃO CIRÚRGICA DAS FRATURAS DO COLO DO RADIO EM CREANÇAS REVISTA DE MEDICINA JUNHO, 1946 307 CLINICA ORTOPEDICA E TRAUMATOLOGICA DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE S. PAULO HOSPITAL DAS CLINICAS Serviço do Prof. F. E. GODOY MOREIRA REPOSIÇÃO CIRÚRGICA

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE MIRACEMA 2014 MÉDICO ORTOPEDISTA PLANTONISTA PROVA OBJETIVA

PREFEITURA MUNICIPAL DE MIRACEMA 2014 MÉDICO ORTOPEDISTA PLANTONISTA PROVA OBJETIVA 1 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 1) No tratamento das fraturas expostas tipos I e II de Gustilo e Anderson, uma das alternativas de antibioticoterapia profilática preconizada, em casos de alergia a cefalosporinas,

Leia mais

RETALHOS LIVRES PARA O COTOVELO E ANTEBRAÇO

RETALHOS LIVRES PARA O COTOVELO E ANTEBRAÇO RETALHOS LIVRES PARA O COTOVELO E ANTEBRAÇO Mário Yoshihide Kuwae 1, Ricardo Pereira da Silva 2 INTRODUÇÃO O antebraço e cotovelo apresentam características distintas quanto a cobertura cutânea, nas lesões

Leia mais

Tendinopatia Patelar

Tendinopatia Patelar O tendão patelar, que também pode ser chamado de ligamento patelar (ou ligamento da patela) é um local comum de lesões, principalmente em atletas. O treinamento esportivo geralmente benificia as qualidades

Leia mais

Abordagem posterior para transferência nervosa do nervo acessório para o nervo supraescapular

Abordagem posterior para transferência nervosa do nervo acessório para o nervo supraescapular Abordagem posterior para transferência nervosa do nervo acessório para o nervo supraescapular Ricardo de Amoreira Gepp 1, José Mauro Cardoso Couto 2, Marcio Mendonça de Cardoso 1, Eidmar Augusto Neri 2,

Leia mais

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO O (A) paciente, ou seu responsável, declara, para todos os fins legais, especialmente do disposto no artigo 39, VI, da Lei, 8.078/90 que dá plena autorização

Leia mais

Lesão do tendão extensor em zona 1: tratamento ortopédico e cirúrgico *

Lesão do tendão extensor em zona 1: tratamento ortopédico e cirúrgico * LESÃO DO TENDÃO EXTENSOR EM ZONA 1: TRATAMENTO ORTOPÉDICO E CIRÚRGICO Lesão do tendão extensor em zona 1: tratamento ortopédico e cirúrgico * JEFFERSON BRAGA SILVA 1, HILDO FERNANDES 2, MONIK FRIDMAN 3

Leia mais

Autoria: Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica

Autoria: Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica Autoria: Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica Elaboração Final: 31 de janeiro de 2011 Participantes: Sternick MB, Pires RES As Diretrizes Clínicas

Leia mais

Cateterização Cardíaca por Exposição Direta da Artéria e Veia. Renato Sanchez Antonio

Cateterização Cardíaca por Exposição Direta da Artéria e Veia. Renato Sanchez Antonio Cateterização Cardíaca por Exposição Direta da Artéria e Veia Renato Sanchez Antonio Introdução Monitorização Via de acesso Assepsia/antissepsia Drogas Incisão, Isolamento dos vasos e inserção do catéter

Leia mais

O que é a SÍNDROME do DESFILADEIRO TORÁCICO

O que é a SÍNDROME do DESFILADEIRO TORÁCICO O que é a SÍNDROME do DESFILADEIRO TORÁCICO Consiste em um complexo sintomático resultante da compressão do fluxo neurovascular na saída torácica (artéria, veia ou nervos do plexo braquial) no seu percurso

Leia mais

Artroplastia unicompartimental do joelho Oxford Phase 3 - resultados a médio prazo

Artroplastia unicompartimental do joelho Oxford Phase 3 - resultados a médio prazo Serviço de Ortopedia CHLC H. S. José Director: Dr. A. Paneiro Pinto Artroplastia unicompartimental do joelho Oxford Phase 3 - resultados a médio prazo Pedro Falcão; André Grenho; Jorge Homero Costa; João

Leia mais

ANGIO-SEAL STS PLUS SELADOR DE PUNÇÃO VASCULAR

ANGIO-SEAL STS PLUS SELADOR DE PUNÇÃO VASCULAR ANGIO-SEAL STS PLUS SELADOR DE PUNÇÃO VASCULAR DESCRIÇÃO E INDICAÇÃO DO ANGIO-SEAL DESCRIÇÃO DO ANGIO-SEAL O dispositivo ANGIO-SEAL é composto por uma esponja de colágeno absorvível e por uma âncora especialmente

Leia mais

Autoria: Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia

Autoria: Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Autoria: Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Elaboração Final: 31 de janeiro de 2011 Participantes: Hungria JOS As Diretrizes Clínicas na Saúde Suplementar, iniciativa conjunta Associação

Leia mais

1 Av. Paulista, 37 7 andar cj.71 São Paulo/SP CEP Telefone (11) Fax (11)

1 Av. Paulista, 37 7 andar cj.71 São Paulo/SP CEP Telefone (11) Fax (11) e Pelve: Tipos de concentração de Iodo: A concentração de Iodo comercialmente mais utilizada é de 300 mg/ml. Existem maiores concentrações disponíveis no mercado, que determinam uma maior densidade / contrastação

Leia mais

PROTOCOLO OPERACIONAL PADRÃO

PROTOCOLO OPERACIONAL PADRÃO 1.Definição - Coleta de sangue para realização de hemocultura. 2. Objetivos Padronizar coleta de sangue para hemocultura para melhor aproveitamento do exame, com atenção a fatores tais como: indicação

Leia mais

FISIOTERAPIA NEUROMUSCULOESQUELÉTICA Código Interno: 100

FISIOTERAPIA NEUROMUSCULOESQUELÉTICA Código Interno: 100 RESIDÊNCIA SAÚDE 0 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FISIOTERAPIA NEUROMUSCULOESQUELÉTICA Código Interno: 00 Você recebeu o seguinte material: - Um CADERNO DE QUESTÕES constituído de cinco questões

Leia mais