Cateterização Cardíaca por Exposição Direta da Artéria e Veia. Renato Sanchez Antonio
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1 Cateterização Cardíaca por Exposição Direta da Artéria e Veia Renato Sanchez Antonio
2 Introdução Monitorização Via de acesso Assepsia/antissepsia Drogas
3 Incisão, Isolamento dos vasos e inserção do catéter Via Braquial Anestesia com xilocaína 2% lentamente Incisão próximo à dobra de flexão do cotovelo Dissecção usado 2 pinças hemostáticas curvas Veia basílica ou braquial profunda trazida a superfície e presa proximal com categute Artéria braquial trazida a superfície com pinça hemostática reparada proximal e distalmente com fita cardíaca umedecida
4 Incisão, Isolamento dos vasos e inserção do catéter Cateterização direita por incisão transversa na veia com tesoura ou bisturi e catetéter é introduzido após ter sido lavado com solução com heparina
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11 Seleção do tipo de catéter Direito: medida das pressões do AD, VD, AP e CP, com único orifício na extremidade distal - Goodale-Lubin ou Cournand Angiografia direita: Eppendorf ou Lehman Esquerda: - braquial: Sones ( 1 orifício distal e 4 laterais), pode causar ESV
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13 Cateterismo direito Nunca deverá ser empurrado quando se percebe alguma resistência Resistência precoce pode ser encontro com válvula venosa e leves movimentos rotatórios para frente e para trás devem ser usados Depois que o catéter avançou para AD sob controle do fluoroscópio, é aspirado, conectado ao transdutor de pressão e lavado com solução fisiológica A pressão é medida e registrada
14 Cateterismo direito Catéter impelido do AD para AP, usando-se a técnica em alça J: avançando-se até que sua ponta atinja a parede atrial direita, aparecendo na fluoroscopia com a forma J, rodando-o no sentido anti-horário, de tal sorte que a ponta percorra (varra) a parede atrial anterior direita evitando-se, assim, o seio coronário, e avançando através da valva tricúspide para VD, com a ponta dirigida para cima no trajeto da via de saída.
15 Cateterismo direito Catéter reterá sua curva em J (Dacron tem memória) de tal modo que quando atravessa a valva tricúspide é geralmente com facilidade avançado até TP Cuidado: via de saída de VD facilmente perfurável por catéteres rígidos Na AP o catéter deve ser lavado e sua permeabilidade mantida atraves e gotejamento de solução fisiológica Em caso de espasmos, um catéter menor deve ser usado
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17 Cateterismo direito Oximetria: VCS estiver muito menor do que AP, deve ser feito todas as medidas por possível defeito do septo atrial
18 Cateterismo Esquerdo Uso de movimentos delicados para inseri-lo, pois a força excessiva pode resultar em dobra da ponta do catéter ou lesão da artéria Sangue aspirado para dosagem de saturação de oxigênio, amostra semelhante deve ser feita do TP Após ligado ao transdutor de pressão e lavado Catéter arterial geralmente atinge com facilidade os vasos do pescoço
19 Cateterismo Esquerdo Ponto em que uma inspiração profunda e/ou leve tração do ombro facilitará o acesso à aorta Em caso de dor deve desistir imediatamente devido ao risco de dissecção ou perfuração Caso difuculdades, avaliar necessidade de via femoral Na Ao ascedente o catéter é lavado novamente, a pressão registrada e a valva aórtica ultrapassada para registro das pressões do VE Várias excursões curtas, com rotações delicadas do catéter, farão com que se consiga o intento, a não ser que a valva esteja deformada
20 Cateterismo Esquerdo Caso estenose Ao considerar catéter Sones (OAE) Catéter Shirey A curva de VE é primeiramente registrada com a mesma calibração da Ao e o catéter venoso é avançado para posição de CP para traçados simultâneos
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23 Via Femoral Lidocaína via subcutânea, sem infiltração excessiva para não dificultar palpação Incisão com bisturi 5 mm e com uma pinça separa subcutâneo Veia femoral: imediatamente abaixo da dobra inguinal Artéria femoral: palpação do local da punção
24 Cateterismo Direita Após perfurar a veia, introduz-se um fio guia e retira-se agulha e introduz dilatador Fio guia impelido até AD Catéter lavado com solução salina é introduzido na veia sobre fio-guia com emprego de leve pressão e movimentação rotatória ligeira até AD Retirada do fio guia e lavagem com gaze úmida Aspiração de 5 ml de sangue e desprezo devido a possível presença de trombos Catéter lavado para registro de pressão
25 Cateterismo Esquerda Inserção fio guia ponta J até Ao abdominal Heparina 5000 u adultos e 100 u/kg crianças Retirada agulha, compressão artéria e introdução dilatador Teflon tipo French Introdução catéter previamente lavado sobre fioguia que se encontra levado sob fluoroscopia no botão aórtico Retirada fio-guia e limpo 5 cm3 de sangue aspirado, lavagem c/ SF e conectado ao registro de pressão
26 Cateterismo Esquerda Depois de registrada a pressão, são colhidas amostras de sangue para determinação da saturação arterial da Ao e VE Posicionar para angiocardiografia de alta qualidade Catéter venoso é então por manobras anteriormente descritas impelido até o capilar pulmonar Faz-se um registro CP e VE p/ certificar de que a valva mitral esteja normal Recuo p/ TP, VD e AD sob registro contínuo Sob registro pressórico recua-se o catéter arterial do VE para raiz da Ao Procedem-se estudos contrastados de acordo com indicação clínica do cateterismo
27 Remoção do catéteres Catéteres D e E são removidos e se aplica pressão sobre o local de punção O dedo médio da mão esquerda deve pressionar diretamente o ponto da incisão, o indicador logo abaixo e o anular e mínimo acima Pressão aplicada deve ser suficiente para prevenir o sangramento e não tão forte para obliterar o pulso pedioso Após retirada da pressão, observar 5 a 10 min
28 Remoção do catéteres Cateterização por via braquial, os catéteres são retirados, procedendo-se à ligadura da veia com categute e sutura da artéria com fios finos, montados em agulha atraumática
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31 Pós cateterismo Ingerir líquidos devido efeito diurético do contraste Resumir medicações prévias Sinais vitais e cuidados gerais com frequência Entrar em contato com hemodinâmica se intercorrências Analgésicos potentes para dor Comunicar ao paciente resultado e possível conduta
32 Pós Cateterismo Caso redução do pulso do acesso se necessário utilizar Forgaty e heparina
33 Punção Direta VE Indicações: estenose Ao severa e próteses valvares Cirurgião torácico pelo subxifóide e técnica apical Dor e reação vagal são comuns Utilizar ecocardiograma ou US
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