Texto integrante dos Anais do XVIII Encontro Regional de História O historiador e seu tempo. ANPUH/SP UNESP/Assis, 24 a 28 de julho de Cd-rom.

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1 O novo século V Uiran Gebara da Silva Universidade de São Paulo - Mestrando do programa de História Social. Bolsista Fapesp. Tema da pesquisa principal As transformações no Ocidente europeu no século V através da Obra de Paulino de Pella. O século V como marco da queda do Império romano se fundamenta na historiografia a partir de duas datas. A da invasão de Roma, em 410 d.c., e a da usurpação do trono de Rômulo Augusto por Odoacro em 476 d.c., com esta última se tornando o marco cronológico por excelência da transição da Idade Antiga para a Idade Média. Os eventos ligados a estas datas não agiram isoladamente para criar a noção de queda do Império. Há uma miríade de outros elementos que se conjugaram para que se consolidasse na cultura moderna e ocidental a existência de um fim, ou de uma queda do Império romano. E nem todos estes elementos são contemporâneos a esta queda, na verdade, muitos pertencem apenas ao mundo moderno. Apesar disso, o século V da era cristã passou à consciência histórica como o do suspiro final do império do ocidente; a historiografia até os anos setenta dava como certo que o ocidente do Império Romano sofrera uma violenta desintegração, seja através do processo de decadência da civilização romana, seja pelas mãos e armas dos povos bárbaros. Ocorre porém que na consciência historiográfica se operou uma mudança, atrevo-me a dizer, de paradigma, nos últimos quarenta anos. A historiografia recente tem buscado construir um cenário de transição que salienta as continuidades entre um período e outro. E, embora esta mudança na historiografia ainda não tenha se traduzido na nossa consciência histórica mais ampla, digamos, na cultura histórica do cidadão ocidental médio, ela teve grande impacto nos especialistas. (ou seja, nos historiadores da Antiguidade). Em 1999, era possível ler na introdução de uma coleção de ensaios, com contribuições de importantes historiadores do fim da antiguidade e início da Idade média, as seguintes palavras: (...) chegou a hora de pesquisadores, estudantes e o público educado em geral tratarem o período entre 250 e 800 d.c como um distinto e bem decisivo período da história, que se sustenta sozinho. 1 Essas palavras preparavam 1 Bowersock, G. Brown, P. Grabar, O. Interpreting Late antiquity: essays on the post classical world. Belknap: Cambridge and London, É uma versão reduzida do Harvard s Guide to Late Antiquity. (todas as traduções neste artigo são do autor)

2 a argumentação para a proposição da necessidade de um novo recorte cronológico para os estudos desse período, a Antiguidade Tardia. Mas o que é essa Antiguidade Tardia? Em linhas gerais, esse recorte se consolidou a partir de um conjunto de estudos feitos nas décadas mais recentes realizados a partir de outras perspectivas metodológicas, dentre as quais tem precedência aquilo que se tornou comum chamar nos anos oitenta de História Cultural 2. Houve uma grande influência primeiro da História da Arte, e nos anos recentes, da Teoria Literária e dos Estudos Culturais 3, que desembocaram em novas abordagens da documentação do período. Hoje, no começo do século XX, já há quem denomine essa corrente de nova ortodoxia, 4 e para os fins dessa comunicação é preciso então que se opere uma definição das características dessa nova ortodoxia. Em primeiro lugar, é possível indicar como marco fundamental os trabalhos de Peter Brown, que desenvolve uma perspectiva de história cultural e das práticas culturais, tentando alcançar as transformações nas formas de sentir o mundo. Aquilo que os historiadores franceses, na órbita da tradição da Revista Annales, talvez chamassem de mentalidades, embora Brown, ao contrário da escola francesa, esteja muito mais preocupado com os processos em transformação do que com a especificação de estruturas de longa duração. Seu eixo central de investigação se iniciou pela religiosidade tardo romana, desdobrando-se no das relações com o corpo. 5 Ward-Perkins chama a atenção para a provável influência terminológica dos trabalhos de Henri-Irenne Marrou, na França, e A. Demandt e de A. Riegl, na Alemanha. A Antiguidade Tardia de Brown transcende em termos cronológicos e em termos sócio-culturais as visões continentais, mas ela deve em certo sentido à historiografia e aos estudos do Baixo Império centrados na arte e na literatura. Estes estudos foram realizados num contexto de transformação dos critérios da própria 2 Hunt, Lynn. Nova História Cultural. São Paulo: Martins fontes, Chartier, Roger. A historia cultural : entre praticas e representações. Rio de Janeiro : Bertrand Brasil, Cf. a introdução (pp, 6-8) de Milles, Richard. Constructing Identiies in Late Antiquity. London, Routledge, 1999, para uma explicitação desta perspectiva. 4 Expressão cunhada por Brian Ward-Perkins em um esboço do primeiro capítulo, denominado The new orthodoxy, mimeo, do seu recentíssimo livro Ward-Perkins, Brian. The Fall of Rome: and the end of civilization. New York: Oxford University, No entanto, por razões desconhecidas, ele abdicou do uso da expressão na publicação. 5 Para o desenvolvimento de uma nova perspectiva no trato da religiosidade, Brown, Peter. Augustine of Hippo: a biography. Berkeley: University of California, 1967, Society and the holy in Late Antiquity. London, Faber and Faber, 1982 e The cult of the saints : its rise and function in latin christianity. Chicago: The University of Chicago, 1984 ; para a questão do corpo, Corpo e sociedade: o homem, a mulher e a renúncia sexual no inicio do cristianismo. Rio de Janeiro: Zahar, 1990.

3 produção e crítica artística e literária do começo do século XX. Isto é, sob o forte impacto do modernismo, que historicizou a importância da mimesis na arte e dos padrões clássicos da arte européia, e engendrou a valorização do abstrato. 6 É possível também associar esta valorização da arte do Baixo Império, a par com a valorização da arte medieval, com a conseqüente descoberta das possibilidades e das transformações que ainda estariam abertas à civilização romana abortadas, de acordo com o paradigma anterior, pelos povos estrangeiros. Brown, a partir daí, desenvolveu uma perspectiva de continuidade social e cultural, nas quais transformações profundas se operam, mas de maneira alguma de forma súbita. Isto se conjuga com uma perspectiva comparativa entre romanos latinos, o oriente do Império e os impérios vizinhos, operação historiográfica que sustenta a consolidação na língua inglesa o termo Late Antiquity. 7 Seu século V é o de Agostinho, da constituição da cristandade como comunidade cultural, como modus vivendi, da ascensão ao poder local e central dos bispos, da semelhança dos sentimentos religiosos no oriente e na Pérsia, de uma redefinição cultural da Romania de Pirenne. 8 Outro trabalho fundamental é o de Walter Goffart, no qual a violência dos povos bárbaros acompanhava uma perspectiva de inserção e participação no Império. Concentrando-se na questão das formas da continuidade da cobrança de impostos nos estados sucessores e desenvolvendo uma crítica dos usos historiográficos da instituição romana da hospitalitas, construiu as bases de um olhar que valoriza o processo mais amplo de acomodação das populações estrangeiras dentro do Império. 9 Goffart, pode não ser o único, mas é um dos principais responsáveis pela atual vigilância terminológica com relação ao uso do termo invasores, quando se trata de se referir aos povos vindos de além Reno. O seu século V é um século de confrontos e de negociações, e de construção, apesar da violência, de uma legalidade romano-bárbara. 6 Esse lampejo é devido à leitura de Guinzburg, Carlo. De A. Warburg a E.H. Gombrich: notas sobre um problema de método. in: Mitos, emblemas e sinais. São Paulo: Cia das Letras, pp e ainda do mesmo autor, Além do exotismo: Picasso e Warburg. In: Relações de força: História, retórica, prova. São Paulo: Cia das Letras, 2002, pp , a partir de uma visão geral oriunda de Gombrich, Ernst. História da Arte. Rio de Janeiro : Zahar, O desenhar desta perspectiva é gradual, mas profundamente coerente ao longo de toda a obra deste autor. Cf. para as tentativas de síntese, Antiguidade Tardia. In: História da vida privada do império romano ao ano mil. vol I Cia das letras, São Paulo, 1990; The world of Late Antiquity. Thames and Hudson, Londres, 1995; The making of Late Antiquity. Massachusetts: Harvard University, Um dos pioneiros da perspectiva de continuidade. Pirenne, Henri. Maomé e Carlos Magno. Dom Quixote, Lisboa, Goffart, Walter. Barbarians and Romans ( A.D ) The techiniques of accommodation. Princeton: Princeton University, 1980.

4 Outro nome importante, Averil Cameron desenvolveu um trabalho historiográfico sensível à necessidade de investigar as relações políticas estabelecidas no oriente do Império, tecendo em seus trabalhos a perspectiva de que o Império Romano com sede em Constantinopla ainda seria, por muito tempo, um horizonte político para os estados sucessores no ocidente. Com relação ao seu século V, basta a seguinte citação: The fifth century saw one of the mos famous non-events in history the so-called fall of the roman empire in the west, wich supposedly took place in AD476 (...). 10 Além disso, parece que foi quem empregou maior esforço no sentido de consolidar uma nova periodização Averil Cameron. Em 1993, ao procurar apresentar uma visão de conjunto 11 dessa nova historiografia, Cameron justificava um novo recorte cronológico: (...) a terminologia tem importância. Gostemos ou não dela, ela conforma nossas percepções, especialmente de assuntos controversos. O título deste livro Mediterranean World in Late Antiquity, sugere em seus usos do termo antigüidade tardia que algumas das bases da civilização clássica ainda sobreviveram, ainda que de forma fragmentada no ocidente bárbaro 12 Nessa nova ortodoxia, portanto, conceitos estruturais da interpretação tradicional, como o de queda, de crise, de decadência e de invasões perderam seu espaço para outros como a noção de Romania, isto é, a de continuidade de um universo romano no Mediterrâneo, ou para a perspectiva de acomodação dos povos bárbaros. O paradigma historiográfico anterior, longe de se estabelecer num sólido consenso, desdobrava-se em uma série de questões e interpretações diversas da transição da Idade Antiga para Idade Média. 13 Seu único consenso é o de que o fim do Império romano no ocidente e a bizantinização do Império Oriental marcam o início da Idade Média. Mas esta queda poderia ser explicada do ponto de vista de suas causas, estas, em termos sociológicos, sendo externas ou internas. 14 As causas externas podem ser reduzidas aos povos invasores, sejam os germânicos, sejam os Hunos, sejam os Persas e seu império reconstruído. Naquilo que se entendia por causas internas, podiam 10 Cameron, Averil. Mediterranean World in Late Antiquity. AD Routledge,1996, pp O que torna de certa forma injusta a colocação de Peter Heater de que as pesquisas recentes não teriam visão de conjunto. Heather, Peter. The Fall of the roman Empire. A new History of Rome and the barbarians. New York: Oxford University, pp. XIV. 12 Cameron, Averil. Mediterranean World in Late Antiquity. AD Routledge,1996, pp O quê, se utilizamos a noção de Thomas Khun para paradigma, é algo muito saudável num debate científico. 14 Decadência cultural ou econômica da sociedade romana, como estabelecido da maneira mais conseqüente possível por Weber. Cf. Weber, Max. As causas sociais da decadência da cultura antiga. In: Cohn, Gabriel. (Org.) Weber. Ática, São Paulo, 1983, pp. 37

5 ser numeradas a teoria da escassez do trabalho escravo 15 ; a incapacidade do Império hipertrofiado se sustentar politicamente 16, o desajuste entre poder local (a patrimonialismo clientelístico) e o poder central (a burocracia Imperial), a separação contínua de desenvolvimento em separado das duas partes do Império 17, ou mesmo a profunda influência desintegradora da coisa publica e da cultura clássica causada pelo cristianismo; usualmente uma articulação de todas as causas, com a sobre-determinação de uma delas. Um dos aspectos dessa ortodoxia anterior é a ênfase dada ao Ocidente, que reservava ao Império em sua parte oriental outra História, a de Bizâncio. Assim a história do oriente era considerada marginal à História da Europa, separação que se legitimava na historiografia, a partir da perspectiva político-estatal, na divisão entre Ocidente e o Oriente, consolidada como dois centros de poder, com marco no ano de 395. Há um lugar especial nessa breve apresentação da antiga ortodoxia para o problema historiográfico do confronto entre as correntes ditas romanismo e germanismo. Estas duas maneiras de observar a queda do império, ao esmiuçar a sociedade romana e os reinos bárbaros que surgiram no ocidente, buscavam identificar o que era romano e o que era germânico naquilo que teria resultado da fusão dos dois povos. O lugar especial para o debate entre essas correntes é devido ao teor quase explícito em que ele expressa o alto grau de influência do contexto histórico-político no qual ele se desenrolou. Esse debate, surgido no fim do século XIX, conformava entre os germanistas, em sua maioria, os historiadores alemães que acentuavam que a originalidade das instituições dos reinos germânicos era fruto das ações dos povos germânicos, num afã de fundamentar uma Germânia histórica 18 e que sobrevivera da Antiguidade para a Idade Média Enquanto isso, do outro lado da fronteira, entre os romanistas, faziam fileiras os historiadores franceses, defensores da idéia da continuidade em tais reinos das instituições romanas, da qual a civilisation francesa seria a maior herdeira européia. 15 Perry Anderson dá uma ótima visão de conjunto dos defensores dessa perspectiva. Anderson, Perry. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. Brasiliense, São Paulo, pp Lot, Ferdinand. O fim do mundo antigo e o princípios da Idade Média. Lisboa, Edições 70, 1982, pp Remondón, Roger. La Crisis del Império Romano. De Marco Aurelio a Anastasio. Barcelona: Labor, 1973, pp Goffart, Walter. op cit, pp

6 Com a Primeira Guerra Mundial e, depois da Segunda, de forma ainda mais acentuada ganha força uma versão francesa do germanismo, na qual a ausência de instituições e de ordem social em tais reinos seria devida à vitória dos bárbaros germânicos, incapazes no entanto de construir uma civilização, e que teriam afundado as sociedades do ocidente romano numa era das trevas. O contexto político, no entanto, não se fazia presente apenas na divisão entre estas duas correntes. Santo Mazzarino escreveu um valioso trabalho no qual tentava entender as diferentes maneiras nas quais a idéia de decadência seduziu historiadores do final do século XIX, do entre-guerras e do pós-guerra, que lidavam com o Império tardio 19. Não é surpresa portanto que a virada cultural de Peter Brown tenha se iniciado em clima pós-colonialista, no final dos anos sessenta; que melhor contexto para uma redescoberta da cultura antiga tardia, tão menosprezada pelos parâmetros clássicos, que uma época de valorização da cultura primitiva, de subversão do pensamento antropológico em favor do colonizado, de descoberta da história da periferia? Chegando mais próximos de nossos dias, a consolidação dessa nova ortodoxia se dá após o fim da Guerra Fria, da vitória sentida como definitiva de um Império (mas que só após 1999 e 2001 se apresenta explicitamente como um), numa atmosfera de globalização e intensas migrações populacionais. Um exercício como esse, tentando relacionar o contexto político ou cultural à dinâmica específica dos sabores da pesquisa histórica, não intenta relacionar de maneira linear uma coisa à outra. O que se busca aqui é estabelecer parâmetros para situar o novo patamar da historiografia, se preferirmos, a consolidação da Antiguidade Tardia como campo de pesquisa, em relação ao presente. Não esquecendo, é claro, que entre o contexto e as explicações historiográficas há uma variedade de mediações, o que se chama atenção aqui é para como essa História do Império Antigo ressoa também uma História do presente. Essa nova interpretação historiográfica recusou as noções de queda/decadência e crise. Para isso foi necessário que a historiografia reconhecesse cada uma destas noções em sua historicidade e na sua potencialidade como categorias ou conceitos históricos. Conforme esse trabalho de refinamento conceitual foi operado, houve desdobramentos 19 Mazzarino, S. O fim do Mundo Antigo. São Paulo: Martins Fontes, 1991, pp

7 profundos do ponto de vista da conceitualização de um momento antes considerado como transição, convertido agora em um recorte cronológico novo. O que nos traz de volta estabelecimento dos problemas centrais dessa a discussão. A busca pela consolidação desse novo recorte na periodização denominado Antiguidade Tardia é expressão do desenvolvimento da investigação da continuidade ou não do Império Romano após o século V. Um dos maiores obstáculos é o da recorrência de uma espacialização desencontrada na continuidade dessa tradição de discurso historiográfico. Não casual, mas uma determinação devida às questões político-culturais não resolvidas dos séculos XIX e XX, que busca encontrar o nascimento da Europa numa possível etnicidade germânica e, ao mesmo tempo, vinculá-la a uma tradição clássica. Isso exige problematizar uma série de fatores, alguns já muito bem trabalhados, outros nem tanto. Um deles é o significado das ações dos povos migrantes ou invasores sobre as regiões do Império, e o caráter dos estados sucessores que tiveram estes povos como líderes políticos. Outro problema é o de que papel desempenhou na construção desses estados sucessores a elite romano-nativa? Que papel desempenhou as classes subalternas, no campo e nas cidades? Em que moldes se desenhou a relação entre Império no oriente e estes reinos no ocidente? Também tem de lidar com a coexistência, realçada por essa nova ortodoxia, com os outros impérios, o Persa e o Árabe, nas proximidades dessas sociedades. Uma questão a ser melhor formulada é o da continuidade das relações econômicas, um grande enigma apesar dos esforços da arqueologia e da história econômica recentes, e no qual descansa o fiel da balança para a questão se a Antiguidade Tardia deve ser encarada como um período à parte da Europa ou não. É de Chris Wickham a melhor formulação do problema geral, apesar de suas opções teóricas o terem levado a uma solução pouco satisfatória do ponto de vista existência ou não de uma Antiguidade Tardia. Muito da análise do acervo de transformações que é geralmente conhecido como o fim do mundo antigo no ocidente ou algum nome similar tem sido prejudicado pela considerável falta de clareza no que realmente se quer dizer com essa frase. O conceito de fim da antiguidade, está claro, significa coisas diferentes para diferentes tipos de historiadores, mas muitos falam dele como se todas estas coisas diferentes coexistissem igualmente, entremeadas num gigantesco celeiro clássico: paganismo greco-romano (e/ou Cristianismo de Estado), literatura latina secular,

8 templos, o imperador, o senado, escravidão, togas. Estes fenômenos podem cada um deles ser a chave para a antiguidade para alguma pessoa, mas as suas histórias não são a mesma e uma tentativa de descrever sua destruição simultânea por uma única causa não é útil, por mais freqüentes que sejam estas tentativas. 20 O que a preocupação de Wickham com os modos de produção estabelecidos pela literatura estruturalista não lhe permitiu perguntar, e também porque não era esse o seu objeto de preocupação, mas que seu estudo, por outro lado, permite estruturar, é a seguinte pergunta: há um tipo específico de sociedade nesse novo recorte? É possível olhar para o mediterrâneo do século V e buscar lá, não um momento de mudança profunda nas relações sociais, mas uma totalidade social se reproduzindo? Não é uma questão de fácil resposta, mas é nela que reside a diferença entre um século V como ponto de transição, ou como século de importantes levantes militares, sem significados profundos nas estruturas sociais. 20 Wickam, C. The other transition: from the Ancient World to Feudalism. in: Past and Present. No 103, pp. 3.

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