POLÍTICAS AMBIENTAL E URBANA: PLANEJAMENTO E GESTÃO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO 1
|
|
- Rafael Domingos Santarém
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 1 POLÍTICAS AMBIENTAL E URBANA: PLANEJAMENTO E GESTÃO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO 1 Angélica A. T. Benatti Alvim Θ Resumo O significado da água no âmbito da bacia hidrográfica abriga múltiplos conflitos, os quais vêm impondo limites a sustentabilidade desse recurso. A futura escassez da água propõe a busca de novos modelos de planejamento e gestão que visam conciliar os rios, o território e a sociedade. Este artigo discute as possibilidades, os limites e os desafios da integração das políticas urbanas às políticas hídricas, que vêm sendo implementadas na Região Metropolitana de São Paulo, com base na análise da lei específica da sub-bacia do Guarapiranga e no Plano Diretor de Itapecerica da Serra. Palavras-chave: bacia hidrográfica, política ambiental, política urbana, Região Metropolitana de São Paulo, sub-bacia do Guarapiranga Introdução Em áreas metropolitanas, o equacionamento dos conflitos relacionados ao recurso água é prioritário. Entretanto, a adoção da bacia hidrográfica como unidade de planejamento e gestão ambiental nos níveis estadual (Lei 7.633/91) e federal (Lei 9.733/97) coloca em evidência os conflitos que se dão em relação aos limites político-administrativos em suas diversas escalas e, conseqüentemente, os conflitos entre a sociedade, o uso do território e o ambiente. O objetivo central deste artigo 2 é discutir as possibilidades, os limites e os desafios da integração das políticas urbanas às políticas hídricas instituídas entre 2001 e 2006, na Região Metropolitana de São Paulo. Reconhece-se aqui que a futura escassez da água ao deflagrar inúmeros conflitos no âmbito das bacias hidrográficas indica a necessidade de novos modelos de planejamento e gestão que visam conciliar as diversas políticas e processos sócio-espaciais. Na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) conflitos relacionados à expansão desordenada e sem planejamento dos municípios associados à ausência de uma instância de coordenação Θ Mestre e Doutora em Arquitetura e Urbanismo (FAU/USP) e professora (desde 1991) de Planejamento Urbano da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo desde de 2005 do Programa de Pós- Graduação em, Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Líder do Grupo de Pesquisa Urbanismo Contemporâneo: redes, sistemas e processos.
2 2 das políticas metropolitanas e municipais, colocam em risco os rios e os mananciais de abastecimento urbano, comprometendo, portanto, não só o processo de desenvolvimento socioeconômico como a sustentabilidade futura da sociedade. Desde o início da década de 1990, esforços vêm sendo empreendidos na metrópole no sentido de implementar um processo de planejamento e gestão que busque a minimização dos conflitos presentes nessas áreas, incorporando a participação de todos os atores envolvidos. No nível estadual/regional o Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê e os subcomitês de bacia instâncias de gestão das águas da Bacia do Alto Tietê vêm implementando um conjunto de instrumentos de planejamento e gestão aprovados no âmbito da nova Lei de Proteção e Recuperação aos Mananciais (Lei Estadual 9.866/97). No nível local, a partir da exigência da então política urbana federal (Lei Federal /2001) os municípios procuram instituir um processo de planejamento urbano e formulando planos diretores que pretendem orientar o desenvolvimento urbano de forma sustentável. No caso específico da sub-bacia do Guarapiranga, a aprovação recente e pioneira da legislação específica dos mananciais demonstra um importante avanço quanto à instituição de uma nova postura frente à questão. Inserido nessa sub-bacia, o município de Itapecerica da Serra, desde 2001 vem formulando sua política urbana integrando ações no nível local às estratégias regionais em curso. Pretende-se a partir do caso específico deste município discutir as interfaces entre a sua política urbana e a nova legislação de proteção e recuperação dos mananciais aprovada em 2006 para a sub-bacia do Guarapiranga. 1. Bacias hidrográficas: território de conflitos ou de possibilidades de integração? A água é um dos recursos naturais mais importantes do território, representando ao lado da energia solar, um dos requisitos essenciais à vida na Terra. Teoricamente o ciclo hidrológico determina que a água poderia ser considerada um recurso renovável, ou seja, um recurso que apresenta características permanentes e contínuas de formação e circulação. Entretanto, nas últimas décadas o debate sobre a sua escassez vem se ampliando, e embora o volume total de água no mundo permaneça constante, o que vem sendo questionado é a capacidade de sua regeneração que tem sido prejudicada pela forma e pelo ritmo que tem sido apropriada e utilizada pela sociedade. Fracalanza 3 aponta que a escassez da água deve ser considerada sob dois prismas distintos, porém interligados: o primeiro diz respeito à quantidade de água necessária à execução das atividades humanas no território e o segundo relaciona-se à qualidade da água a ser utilizada nestas atividades. Os cursos d água que formam a bacia hidrográfica são essenciais à manutenção da vida e às distintas atividades humanas que ali se processam. As virtudes e os defeitos dos cursos d água são, nada mais, que os reflexos das ações antrópicas diretas ou indiretas sobre a bacia hidrográfica 4, sua área de influência se estendendo por onde permeia seu escoamento. Usados muitas vezes como despejo de esgoto ou sendo produtores de inundações, são inúmeros os rios e córregos que foram tamponados, canalizados ou deixados ao acaso.
3 3 Outras vezes, suas margens e solos frágeis são apropriados de forma indevida por população sem opção de moradia ou mesmo são frutos de atuações desarticuladas entre os setores ligados aos recursos hídricos e ao uso do território. Para Sairava 5, a lógica territorial da bacia hidrográfica é determinante, tendo em conta a capacidade de renovação e manutenção desse recurso em quantidade e qualidade que permitam sua utilização pelos seres vivos. Entretanto, esse território subordina-se aos processos de planejamento e gestão que privilegiam outras lógicas setoriais e, portanto, é um território sujeito a disputas e conflitos. Enquanto os municípios ou mesmo os estados muitas vezes são limitados pelo eixo de um rio, todas as atividades que se referem à água como o abastecimento, esgotamento sanitário, drenagem, etc. exigem outro tipo de critério de organização espacial, em geral, as bacias ou micro-bacias hidrográficas 6, podendo vir a extrapolar limites político-administrativos municipais ou mesmo estaduais. Essas atividades, consideradas essenciais ao desenvolvimento urbano de um determinado município, ao obedecerem a uma lógica setorial e espacial distinta exigem atuação de outros níveis político-administrativos. No Brasil, a Constituição Federal de 1988 reforçou os caminhos distintos das políticas ambientais/hídricas e urbanas/regionais, obedecendo a lógicas diferentes e muitas vezes conflitantes, pois enquanto o primeiro grupo está sujeito, predominantemente, aos critérios ambientais, o segundo aos critérios político-administrativos 7. Por um lado, as políticas urbanas e regionais são de responsabilidade de entes da federação Município e Estado, respectivamente. Conforme a Constituição Federal de 1998 cabe ao município a responsabilidade da política urbana, principalmente sobre aquelas relacionadas ao desenvolvimento e à organização territorial a serem definidas por meio do Plano Diretor (artigos 182 e 183), e ao Estado, a organização regional e as políticas de caráter intermunicipal (artigo 25). Por outro, as políticas ambientais e as hídricas são políticas concorrentes/comuns entre os três níveis de governo (CF de 1988, artigo 24), podendo estar sob responsabilidade de um deles dependendo de sua extensão territorial, uma vez que os limites geográficos a que se sujeitam não coincidem com os limites político-administrativos que se sujeitam as unidades federativas do Brasil União, Estado, Município e Distrito Federal 8. Sendo assim, qualquer atuação que considere outros limites territoriais para além dos limites político-administrativos, como, por exemplo, a gestão das bacias hidrográficas, depende de negociação entre esses níveis de governo ou mesmo entre setores que atuam no âmbito desses governos, uma vez que no federalismo a cooperação entre o poder nacional e os poderes estadual e local resulta sempre de um processo de negociação, já que estatuariamente os entes são independentes 9. A delimitação territorial a partir das bacias hidrográficas deve ser considerada uma importante base para a compreensão e equacionamento da problemática ambiental, envolvendo os recursos hídricos e sua inter-relação com outros setores e atores neste mesmo território, entretanto não pode ser considerada única 10. O modelo de gestão integrada da bacia hidrográfica prioriza o potencial hídrico e as necessidades de manejo dos recursos naturais em uma forma ambientalmente sustentável, sendo a água considerada o principal eixo de articulação para coordenar as ações de crescimento econômico e equidade.
4 4 A Política Estadual de Recursos Hídricos de São Paulo Lei 7.633/91 e a nova Lei Estadual de Proteção dos Mananciais Lei 9.866/97 legislações que incidem sobre os recursos hídricos do Estado de São Paulo e sobre as áreas que protegem os mananciais estaduais de abastecimento de água, incorporam a bacia hidrográfica como unidade de intervenção. No entanto, como os territórios em que atuam são também orientados por outras legislações e políticas setoriais definidas em distintos níveis de governo, conforme ressaltado, pressupõese que a efetividade dessas políticas dependem de um processo de negociação e de uma atuação partilhada de todos os atores envolvidos. A futura escassez da água indica que novos modelos de planejamento e gestão que visam conciliar os cursos d água, o território e a sociedade devam ser implementados levando em consideração a bacia hidrográfica, unidade ambiental de fundamental importância, e sua relação com outros sistemas de gestão que funcionam com limites diversos, sobretudo os limites político-administrativos. 2. Os princípios da integração na nova política ambiental das áreas de mananciais: a lei específica da sub-bacia Guarapiranga Na Bacia do Alto Tietê, a instituição do fórum de gestão da água, o Comitê do Alto Tietê, em meados da década de 1990, e de suas instâncias descentralizadas - os cinco subcomitês de bacia (Cotia-Guarapiranga; Billings-Tamanduateí; Tietê-Cabeceiras; Juqueri-Cantareira e Pinheiros-Pirapora) - possibilitou aproximar a atuação dos principais organismos setoriais do Estado à dos municípios que estão em área de proteção dos mananciais na busca de uma solução conjunta para os problemas que vêm degradando as represas. Principalmente a partir de 1997, com a aprovação da nova Lei de Proteção e Recuperação dos Mananciais a responsabilidade de instituir orientações de uso e ocupação do solo nas Áreas de Proteção e Recuperação dos Mananciais APRMs passou a ser dos subcomitês, que devem atuar de forma negociada com os municípios. A nova Lei de Proteção e Recuperação dos Mananciais, além de estabelecer as diretrizes e as normas para as áreas de proteção dos mananciais de todo o Estado, indica a necessidade de instituir leis específicas para cada área levando em consideração suas especificidades. Para tais diretrizes para transformarem-se em ações concreta uma articulação efetiva entre os diversos atores e instituições que atua no âmbito daquele território deve ser construída. Nesse sentido, como parte de um processo de negociação entre Estado e municípios, as leis específicas devem, por um lado orientar as políticas municipais, de caráter local, e as ambientais e setoriais, de caráter regional, mas por outro, devem incorporar aspectos peculiares de cada uma, como forma de garantir seus principais objetivos: preservar, conservar e recuperar as áreas de proteção dos mananciais, sem, entretanto, perder de vista as dinâmicas sócio-espaciais e econômicas de cada bacia hidrográfica. Entre as diretrizes definidas pela nova legislação, Ancona 11 destaca as principais: 1) a delimitação e gestão das áreas de proteção e recuperação dos mananciais as APRMs -
5 5 devem abranger uma ou mais bacias hidrográficas consideradas de interesse regional para o abastecimento público seguindo os limites adotados pelo SIGRH no âmbito do território estadual; 2) a delimitação da APRM deve ser proposta pelo Comitê (e ou Subcomitê), com deliberação favorável do CRH e ouvido o CONSEMA (Conselho Estadual de Meio Ambiente), para depois serem aprovadas por lei estadual específica; 3) cada APRM deve ter um sistema de gestão, constituído por (i) órgão colegiado, os Comitês e Subcomitês das bacias hidrográficas), (ii) órgão técnico, a Agência de Bacia ou, na sua ausência, órgão indicado pelo comitê, (iii) órgãos da administração pública, responsáveis pelo licenciamento de atividades, fiscalização e implementação de programas setoriais; 4) deve ser elaborado um Plano de Desenvolvimento e Proteção Ambiental (PDPA) para cada APRM, contendo diretrizes para as políticas setoriais, programa de investimentos, metas para a obtenção de padrões de qualidade ambiental; 5) três tipos de Áreas de Intervenção devem ser estabelecidas em cada APRM: áreas de ocupação dirigida, de restrição à ocupação e de recuperação ambiental com normas e diretrizes ambientais e urbanísticas de interesse regional que passariam a ser as unidades básicas de controle e orientação do uso e ocupação do solo, no lugar de um zoneamento rígido ; 6) as APRMs devem contar com um sistema gerencial de informações, constituindo um banco de dados destinado a monitorar e avaliar a qualidade ambiental da bacia; 7) os Comitês das Bacias Hidrográficas destinariam uma parcela dos recursos de cobrança pelo uso da água para a fiscalização e obras de recuperação dos mananciais; 8) o Estado garantiria compensação financeira aos municípios afetados por restrições impostas pelas leis específicas das APRMs e também garantiria, juntamente com os Municípios, meios e recursos para a implementação dos planos e programas definidos pelo PDPA e para a manutenção dos programas de fiscalização e monitoramento nas APRM. Embora os subcomitês da Bacia do Alto Tietê (RMSP) atuem em ritmos bem diferenciados, novos caminhos vem sendo indicados para a solução dos conflitos da realidade local de cada sub-bacia. A elaboração das leis específicas a partir de um processo participativo integrando atores atuantes no território das bacias hidrográficas em distintos níveis institucionais e integrantes da sociedade civil é hoje uma realidade e tem no subcomitê Cotia-Guarapiranga o processo pioneiro. Importante ressaltar que a lei especifica dessa sub-bacia começou a ser elaborada ainda em 1998 como uma das principais prioridades daquele subcomitê, principalmente em função de importantes trabalhos que já vinham sendo ali desenvolvidos desde 1994, entre eles o Programa de Saneamento Ambiental do Guarapiranga 12. No entanto, em função do longo trâmite exigido pelo processo participativo, o projeto de lei foi encaminhado à Assembléia no final de 2001 sendo apenas aprovada como lei estadual em janeiro de lei Ao declarar a Bacia do Guarapiranga como um manancial de interesse regional para o abastecimento público cria-se a Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais da Bacia Hidrográfica do Guarapiranga - APRM-G (Figura 1) contando com um Sistema de Planejamento e Gestão 13 vinculado ao Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SIGRH), e buscando garantir a articulação com os Sistemas de Meio Ambiente, de
6 6 Saneamento e de Desenvolvimento Regional, nos termos da Lei Estadual de Proteção e Recuperação dos Mananciais. No artigo 5º da lei são definidos os principais instrumentos dentre eles o PDPA Plano de Desenvolvimento e Proteção Ambiental; as Áreas de Intervenção e suas normas (Figura 2), diretrizes e parâmetros de planejamento e gestão da Bacia; as normas para a implantação de infra-estrutura de saneamento ambiental; o Sistema de Monitoramento da Qualidade Ambiental; o Sistema Gerencial de Informações (SGI); o Modelo de Correlação entre o Uso do Solo e a Qualidade da Água (MQUAL); o suporte financeiro à gestão da APRM-G; os instrumentos de responsabilidade do município Plano Diretor e instrumentos de política urbana, principalmente as leis municipais de parcelamento, uso e ocupação do solo como outros de responsabilidade partilhada: licenciamento, regularização, compensação e fiscalização. Os principais avanços instituídos a partir da implementação desse novo processo é a gestão participativa e tripartite (com representação dos municípios, Estado e sociedade civil) que tem no subcomitê da bacia Cotia Guarapiranga o principal fórum, bem como criando condições para integração de políticas regionais, setoriais e municipais cujo objetivo comum deve girar em torno da recuperação de um importante manancial 14 de abastecimento de água da metrópole. 3. Articulação entre os instrumentos urbanos e ambientais: o caso de Itapecerica da Serra A análise dos planos ambientais e urbanos pode ser considerada parte de um processo de avaliação das políticas públicas em curso na área de estudo. Para tanto, a estratégia metodológica adotada fundamentou-se na análise contextual e documental, sendo que a avaliação da política pública, nesse caso, procura contribuir para o esclarecimento do texto escrito e seu discurso ideológico 15. Em pesquisas recentes 16, a discussão acerca de alguns instrumentos ambientais e urbanísticos - Lei específica, planos Diretores e Planos de Bairro - elaborados para os municípios das sub-bacias Guarapiranga e Billings indica que existe, no corpo dos documentos, preocupações acerca de uma possível gestão integrada. No caso específico de Itapecerica da Serra, Carnicelli e Alvim apontam que desde o início dos anos 2000, o município vem buscando implementar sua política urbana incorporando, por um lado as novas diretrizes da política urbana federal e, por outro, as que estavam em curso no âmbito da sub bacia Guarapiranga, embora essas legislações tenham sido apenas aprovada recentemente. No PDE um artigo inteiro (art. 48) foi dedicado à articulação do seu Plano Diretor Estratégico 17 (Lei 1.238/2001) com a Lei específica da Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais da Sub-bacia Hidrográfica do Guarapiranga onde se define a necessidade de instituição de um Sistema de Planejamento e Gestão no âmbito do município que deverá atuar junto ao subcomitê Cotia-Guarapiranga, resultando em tarefas interdependentes de responsabilidade do Estado e do Município.
7 7 Embora os dois instrumentos Lei específica e Plano Diretor tenham em comum a preocupação com a recuperação e preservação do meio ambiente de um modo geral, no âmbito da lei ambiental as diretrizes e ações possuem um caráter mais restritivo, voltada à melhoria da disponibilidade da água, já no âmbito do PDE em sua Política Ambiental (artigo 54) prevalece uma vontade de conciliar a política regional de defesa dos mananciais à implementação de uma política de desenvolvimento econômico para as áreas urbanizadas e não urbanizadas. Especialmente em relação à melhoria da disponibilidade de água na represa, a implementação de um conjunto de instrumentos que buscam atingir a Meta de Qualidade da Água do Reservatório Guarapiranga, através do Modelo de Correlação Uso do Solo e a Qualidade da Água - MQUAL 18, é prioritária na lei estadual. A lei estabelece que o programa de monitoramento da qualidade da água se fará através do Sistema de Monitoramento da Qualidade Ambiental o qual deverá avaliar a carga poluidora gerada em cada município da sub- bacia. O PDE de Itapecerica da Serra leva em consideração as diretrizes estabelecidas pela lei específica sob pena de perda dos mananciais, e para tanto, define a necessidade de criação de um organismo municipal o Escritório Municipal de Planejamento e Gestão Urbana cuja função será alimentar o monitoramento da qualidade da água realizada no âmbito do sistema estadual (informações e simulações sobre a distribuição da população, das atividades e dos usos do solo). A definição das Áreas Restritivas de Ocupação (AROs) no instrumento ambiental áreas prioritariamente destinadas à produção de água e definidas para a aplicação dos instrumentos econômicos e de compensação previstos são indicadas também para o exercício do direito de preempção pelos municípios, sendo que os usos permitidos em geral são aqueles que não exigem edificações. Importante observar que são áreas que possuem ocorrências de matas, nascentes, cursos d'água, alta declividade ou outras fragilidades ambientais, que devem ser preservadas. No PDE de Itapecerica observa-se a instituição de zonas especiais de preservação ambiental (ZEPAs) em áreas com tais características, cuja finalidade é implementar medidas protetoras dos recursos naturais e do meio ambiente indo ao encontro das diretrizes estabelecidas para as AROs. Intervenções locais previstas no PDE podem ser fundamentais para a recuperação dessas áreas, como por exemplo, o caso do Jardim Branca Flor ( ) onde foi removida uma favela, com cerca de 470 famílias, situada em área de preservação permanente (APP) ao longo do córrego Embu Mirim, para uma área de interesse social junto ao mesmo bairro, sendo que no local foi implantado um parque ecológico. A principal medida de compensação prevista pela lei específica é a permissão da vinculação de áreas verdes ao mesmo empreendimento, obra ou atividade, nos processos de licenciamento e regularização, desde que situadas dentro dos limites da sub-bacia e que sejam observados os parâmetros urbanísticos e ambientais estabelecidos na lei específica. Para tanto, o PDE estabelece a Macrozona de Preservação como prioritária na escolha de áreas a serem vendidas para a compensação ambiental, área que coincide com a Sub-área de Ocupação Dirigida de Baixa Densidade, definida pela lei específica.
8 8 Uma das principais ações que busca reduzir as cargas poluidoras afluentes ao Reservatório Guarapiranga é a instalação e a operação de infra-estrutura de saneamento ambiental. A lei específica prevê um Sistema de Saneamento Ambiental que compreende um conjunto de infra-estruturas, a saber: sistemas de abastecimento de água; de coleta, exportação ou tratamento de esgotos; de coleta e destinação final de resíduos sólidos; de retenção, remoção e tratamento de cargas difusas; de drenagem, contenção e infiltração de águas pluviais e de controle de erosão. Para tanto, define as regras para a implantação da infraestrutura de Saneamento Ambiental (cap. IV), principalmente no se refere ao esgotamento sanitário, resíduos sólidos, drenagem e controle de cargas difusas. Em todas as áreas de intervenção, a implantação, a adequação e ou a ampliação do sistema de saneamento ambiental é fator fundamental para a melhoria das condições ambientais da sub-bacia, sendo obrigatório a sua previsão para a aprovação dos novos empreendimentos e edificações. As áreas com mais restrições são aquelas localizadas em AROs, que poderão receber infra-estrutura de saneamento apenas quando fundamental para o controle e a recuperação da qualidade das águas. No PDE de Itapecerica da Serra fica claro a intenção de superar as carências dos serviços públicos básicos em especial do saneamento ambiental do município visando à melhoria da qualidade de vida da população; principalmente através da reforma e ampliação das redes públicas de captação e transporte dos efluentes sanitários nas áreas das Macrozona Urbana (área urbana consolidada) e do Eixo Empresarial Metropolitano (corredor da Rodovia Régis Bittencourt). Entretanto, a ligação à estação de tratamento de esgotos depende de acordos feitos com o Estado e de infra-estrutura a ser construída pela SABESP, sendo que atualmente nenhum percentual de esgoto captado é tratado no município. Em relação ao uso e ocupação do solo, as seis subáreas 19 de ocupação dirigida definidas no âmbito dos instrumentos ambientais (PDPA e lei específica) diferem em relação aos usos preferenciais e à restrição dos parâmetros urbanísticos básicos estabelecidos pelo PDE 20 : índice de impermeabilização máxima, coeficiente de aproveitamento máximo e lote mínimo. Os parâmetros menos restritivos foram definidos para as sub-áreas SUC Sub-área de Urbanização Consolidada e SUCt Subárea de Urbanização Controlada, ao passo que a maior restrição refere-se à ocupação das subáreas denominadas de baixa densidade SBD, prioritariamente ocupadas por atividades do setor primário, chácaras e sítios. De um modo geral, as principais divergências segundo a COBRESP (2006) 21 são: a incompatibilidade das bases cartográficas adotadas no zoneamento dos Planos Diretores dos municípios com as delimitações adotadas no PDPA e a variação do uso e ocupação do solo ocorrida no período entre a delimitação das áreas de intervenção da Lei Específica (2000/2001) e a sua aprovação na Assembléia Legislativa (2006). No caso de Itapecerica da Serra, as cinco macrozonas de diferenciados padrões de uso e ocupação do solo em conjunto com o zoneamento foram as bases para a formulação da lei específica: (1) Macrozona Urbana; (2) Macrozona Rururbana 1; (3) Macrozona Rururbana 2; (4) Macrozona do Eixo Empresarial Metropolitano; (5) Macrozona de Preservação. As principais incompatibilidades apontadas são decorrentes dos parâmetros mais restritivos definidos no âmbito dos instrumentos ambientais versus os parâmetros mais permissivos definidos no âmbito do PDE, principalmente quanto ao tamanho de lotes, coeficiente de
9 9 aproveitamento e taxa de impermeabilização. De acordo com o estudo, principalmente na Macrozona Urbana, algumas zonas permitiam lotes de 125 m², inferior ao mínimo de 250 m² exigido pela lei estadual. Nas áreas de maior restrição à ocupação, definidas pela lei estadual (SOD e SBD) além da área do lote mínimo, os coeficientes de aproveitamento e de impermeabilização máximos são menos restritivos no zoneamento proposto pelo município. Já nas macrozonas externas à área urbana Rururbanas 1 e 2 o índice de impermeabilização máximo é distinto do exigido, sendo em muitos casos menor (Figura 3). Segundo entrevistas com técnicos da prefeitura, o zoneamento proposto na ocasião procurou introduzir parâmetros urbanísticos com vistas à melhoria ambiental, sem, entretanto, desconsiderar a então realidade da ocupação urbana do território. Em seu processo de revisão, em 2006 (Lei 1.771/2006), poucas alterações foram feitas, destacando-se principalmente a alteração do lote mínimo para 250m² na área urbana, embora, haja possibilidades de regularização de lotes menores, a ser definida pela Lei Complementar de Regulação Urbanística, até então não instituída. O PDE de 2006 indica ainda que outros casos de regularizações serão possíveis, inclusive em empreendimentos ainda não construídos (Empreendimentos Urbanos Sustentáveis) desde que seja observado os princípios de compensação e de acordo com as regras a serem definidas na então lei complementar. Figura 1: RMSP - Localização da Sub-bacia Guarapiranga. Fonte: Seminário Guarapiranga, 2006
10 10 Figura 2: Sub- bacia Guarapiranga / Lei Estadual /06 Áreas especiais de interesse de preservação Fonte: COBRAPE (Consultoria)
11 11 Figura 3 Município de Itapecerica da Serra áreas em desacordo com a legislação ambiental Fonte: COBRAPE (Consultoria)
12 12 Considerações Finais É fundamental que as políticas urbanas e ambientais em curso na Região Metropolitana de São Paulo alterem o olhar sobre o território implementando um processo de diálogo permanente e partilhado nas distintas esferas político-administrativas existentes em prol de uma possível sustentabilidade desse território e da sociedade. A análise dos instrumentos de planejamento em curso no âmbito da sub-bacia do Guarapiranga, através do caso de Itapecerica da Serra permitiu constatar que existe um significativo avanço quanto à instituição de princípios e diretrizes nos documentos elaborados, que seguem de modo articulado, embora cada qual com suas respectivas abordagens. As principais e mais significativas divergências se dão em relação aos parâmetros urbanísticos definidos para algumas áreas, principalmente as já então ocupadas e consideradas no âmbito do PDPA de áreas em desacordo. Para os organismos ambientais, os municípios devem revisar seus parâmetros urbanísticos procurando ser compatíveis com a preservação do manancial para o abastecimento público, uma vez que o zoneamento proposto pela lei estadual define índices relativos ao complexo cálculo que envolve a relação entre o uso e a ocupação do solo e a carga total produzida e destinada ao reservatório. Embora fique implícito que na revisão do PDE de Itapecerica da Serra de 2006 já tenha ocorrido uma parcial compatibilização, nada garante que na prática os parâmetros serão aplicados, pois isso depende de uma estrutura eficaz de fiscalização a ser construída com responsabilidades partilhadas e de ações localizadas (caso a caso) que revertam a então realidade de densidade populacional já existente, principalmente nas áreas de baixa-renda. Por enquanto, o instrumento mais discutido na esfera municipal é o da compensação ambiental (processo que estabelece as medidas de compensação de natureza urbanística, sanitária ou ambiental que permitem a alteração de índices e parâmetros urbanísticos estabelecidos pelas leis estadual ou municipal) mediante a compra de glebas na Macrozona de Preservação, fato que dificilmente atingirá a população de baixa renda. Importante ressaltar que a compatibilização entre as legislações é fundamental para dar prosseguimento aos princípios de gestão integrada estabelecidos nessa sub-bacia. No entanto, alerta-se para o risco de se idealizar uma dinâmica de ocupação que nunca acontecerá, induzindo inclusive a outras ilegalidades, como por exemplo, a futura ocupação das áreas destinadas à compensação e preservação (áreas ainda preservadas), uma vez que essas podem vir a ser alvo de negociação de particulares. Esses, certamente, são impasses que devem ser analisados e aprofundados, não encerrando aqui tais reflexões. Espera-se que distintas instâncias procurem avançar, de modo negociado, não só buscando adequar as condições de ocupação urbana às metas propostas para a recuperação da bacia, mas incorporando e conscientizando de fato os habitantes que se apropriam daquele território, principais atores que determinam o destino dos mananciais.
13 13 REFERÊNCIAS 1 Essa é uma versão resumida do artigo ÁGUA, TERRITÓRIO E SOCIEDADE: LIMITES E DESAFIOS DA GESTÃO INTEGRADA DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO, publicado no Seminário Nacional Sobre o Tratamento de Áreas de Preservação Permanente em Meio Urbano e Restrições Ambientais ao Parcelamento do Solo, realizado na FAU/USP, entre os dias 4 e 7 de setembro de Este artigo tem como base reflexões da pesquisa Políticas Públicas e Planos de Urbanismo: elementos de avaliação, que vem contando com apoio financeiro do Fundo MACKPESQUISA, e os trabalhos da autora e seus orientados. 3 FRACALANZA, A. P. Conflitos na Apropriação da Água na Região Metropolitana de São Paulo. Presidente Prudente: UNESP, Tese (Doutorado). Programa de Pós Graduação em Geografia, Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNESP. Presidente Prudente, SARAIVA, M. G. A. O Rio como Paisagem Gestão de Corredores Fluviais no Quadro do Ordenamento do Território. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, Ibidem. 6 MARTINS, M. L. R. Moradia e Mananciais. Tensão e diálogo na metrópole. São Paulo: FAU USP/FAPESP, Ibidem, 8 ALVIM, A. A. T. B. RONCA, J. L. C. Planejamento e Gestão Integrada a partir das Ações do Comitê do Alto Tietê na Região Metropolitana de São Paulo: em busca de um novo modelo.
14 14 In XII Encontro Nacional de Planejamento Urbano e Regional, 2007, Belém. Anais..., Belém: ANPUR, CD-ROM. 9 MARTINS, M. L. R. op. cit., p ALVIM, A. A. T. B. A Contribuição do Comitê do Alto Tietê à Gestão da Bacia Metropolitana, São Paulo: FAU/USP, Tese (Doutorado). Programa de Pós Graduação de Arquitetura e Urbanismo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo: São Paulo, ANCONA, A. L. Direito Ambiental, direito de quem? Políticas Públicas do Meio Ambiente na Metrópole Paulista. São Paulo: FAU/USP, p. Tese (Doutorado). Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, O Programa de Saneamento Ambiental da Bacia do Guarapiranga (1994) cujo objetivo era de recuperar a qualidade das águas do manancial, implementou um arranjo institucional, considerado inovador, compreendendo diversos agentes executores que atuaram de forma articulada, entre eles SABESP, PMSP, CDHU, SMA em conjunto com os municípios de menor porte, sob a coordenação da Unidade de Gerenciamento do Programa UGP, na então Secretaria Estadual de Recursos Hídricos. 13 O órgão colegiado do Sistema de Planejamento e Gestão da APRM-G, de caráter consultivo e deliberativo, é o Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê (CBH-AT), representado pelo subcomitê Cotia-Guarapiranga, e o órgão técnico s a Agência da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, que deve atuar através de seu Escritório Regional da APRM-G. SÃO PAULO (Estado). Lei Estadual n de 17 de janeiro de Disponível em < Acesso em: 14 de abril de Seus 13m³/s de água atendiam no ano 2000 cerca de 3 milhões de usuários na RMSP cf. SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS SANEAMENTO E OBRAS DO ESTADO DE SÃO PAULO. Programa Guarapiranga, 2000.
15 15 15 BELLONI, I.; MAGALHÃES, H.; SOUZA, L. C. Metodologia de Avaliação em Políticas Públicas: uma experiência em educação profissional. São Paulo: Cortez, 2000, apud ALVIM, A. A. T. B. (et al). Políticas Públicas e Planos de Urbanismo na escala local intra-urbana: instrumentos e metodologias de avaliação e acompanhamento. Relatório final de pesquisa. Fundo Mackenzie de Pesquisa, São Paulo: s.i., A Dissertação de Mestrado da aluna Juliana G. Carnicelli (Pós- graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Mackenzie) e a Iniciação Científica da aluna Marília B. Lorenzetti (Programa PIBIC Mackenzie, 2007) foram pesquisas orientadas pela autora, que aprofundam as discussões sobre os instrumentos em curso na sub-bacia do Guarapiranga e o Plano Diretor de Itapecerica da Serra. A Iniciação Científica da aluna Carolina Bracco Delgado de Aguilar (PIBIC Mackenzie, 2007) analisou no âmbito da sub-bacia Billings o caso específico do Plano Diretor de São Bernardo do Campo e o plano do Bairro Alvarenga. SÃO PAULO (Estado). op. cit., ITAPECERICA DA SERRA (Município). Leis municipais n /2001 e Lei nº /2006. Disponível em < Acesso em: 27de julho de MQUAL é a representação matemática dos processos de geração, depuração e afluência de cargas poluidoras, correlacionando a qualidade da água dos corpos d'água afluentes ao reservatório, com o uso, a ocupação e o manejo do solo na bacia hidrográfica. 19 Áreas de Ocupação Dirigida (AODs) aquelas que buscam um sustentabilidade entre questões sociais, econômicas e ambientais através consolidação ou implantação de usos urbanos ou rurais, que atendam certos requisitos necessários a manter a qualidade e a quantidade de produção de água. São subdividas em subáreas cada qual com seus respectivos parâmetros urbanísticos: Subáreas de Urbanização Consolidada - SUC; Subárea de Urbanização Controlada - SUCt; Subárea Especial Corredor - SEC; Subárea de Ocupação Diferenciada - SOD; Subárea Envoltória da Represa - SER; Subárea de Baixa Densidade SBD. 20 RELATÓRIO PARCIAL 1 DA CONSULTORIA COBRAPE. A Lei Específica e os planos diretores municipais. Dez/2006. (CD-Rom). Contrato SMA/CPLEA nº 03/06. Disponibilizado pela Prefeitura Municipal de Itapecerica da Serra.
16 16 21 O estudo realizado pela COBRESP (ibidem) tem o propósito de compatibilizar os parâmetros urbanísticos municipais aos da lei específica da sub bacia Guarapiranga.
GESTÃO DO CRESCIMENTO URBANO: PROTEÇÃO DE MANANCIAIS E RECUPERAÇÃO URBANA. 5 de Dezembro de 2012
GESTÃO DO CRESCIMENTO URBANO: PROTEÇÃO DE MANANCIAIS E RECUPERAÇÃO URBANA 5 de Dezembro de 2012 GESTÃO DO CRESCIMENTO URBANO: PROTEÇÃO DE MANANCIAIS E RECUPERAÇÃO URBANA CONTEÚDO 1. A REGIÃO METROPOLITANA
Leia mais1 Seus 13m³/s de água atendem cerca de 3 milhões de usuários em dois municípios da RMSP: São Paulo (95%) e Taboão da Serra (5%). SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS SANEAMENTO E OBRAS DO ESTADO DE SÃO PAULO.
Leia maisBacia do Alto Tietê FABHAT 18/05/2011
Bacia do Alto Tietê Bacia do Alto Tietê FABHAT Bacia do Alto Tietê Composta por subcomitês: Tietê-Cabeceiras Cotia-Guarapiranga Pinheiros-Pirapora Billings-Tamanduateí Juqueri-Cantareira Agências de Bacias
Leia maisPAINEL 2 USO SUSTENTÁVEL DA ÁGUA. São Paulo, 23 de março de 2009
GESTÃO ESTRATÉGICA DA ÁGUA PAINEL 2 USO SUSTENTÁVEL DA ÁGUA São Paulo, 23 de março de 2009 1200 DISPONIBILIDADE E DEMANDA DE ÁGUA - 2007 Vazão (m 3 /s) 1000 SUBTERRÂNEA 800 600 400 SUPERFICIAL SUBTERRÂNEA
Leia maisPLANEJAMENTO E GESTÃO INTEGRADA NAS ÁREAS DE PROTEÇÃO DOS MANANCIAIS DA BACIA DO ALTO TIETÊ: NOVOS DESAFIOS À SUSTENTABILIDADE URBANO E AMBIENTAL
PLANEJAMENTO E GESTÃO INTEGRADA NAS ÁREAS DE PROTEÇÃO DOS MANANCIAIS DA BACIA DO ALTO TIETÊ: NOVOS DESAFIOS À SUSTENTABILIDADE URBANO E AMBIENTAL Autores Angélica Aparecida Tanus Benatti Alvim (coordenação)
Leia maisRecursos Hídricos. A interação do saneamento com as bacias hidrográficas e os impactos nos rios urbanos
74 a Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia Recursos Hídricos A interação do saneamento com as bacias hidrográficas e os impactos nos rios urbanos SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS E QUALIDADE AMBIENTAL
Leia maisSão Paulo e os desafios territoriais
Seminário CONSEMA sobre Gestão Participativa e Sustentabilidade Ambiental no Estado de São Paulo São Paulo e os desafios territoriais Comissão Temática de Políticas Públicas CONSEMA 06 de junho de 2019
Leia mais1.1.1 SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE
PUBLICADA NO DOE DE 30-11-2010 SEÇÃO I PÁG 60-61 RESOLUÇÃO SMA-112 DE 29 DE NOVEMBRO DE 2010 Dispõe sobre o Órgão Técnico do Sistema de Planejamento e Gestão da Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais
Leia maisDECRETO nº , de 7 de abril de 1998
DECRETO nº 43.022, de 7 de abril de 1998 Regulamenta dispositivos relativos ao Plano Emergencial de Recuperação dos Mananciais da Região Metropolitana da Grande São Paulo, de que trata a Lei nº 9.866,
Leia maisFAUUSP. Funcionamento básico da Bacia do Alto Tietê e princípios de gestão integrada. Ricardo Toledo Silva Março de 2003
FAUUSP Funcionamento básico da Bacia do Alto Tietê e princípios de gestão integrada Ricardo Toledo Silva Março de 2003 Problemática da Bacia do Alto Tietê (PBAT, FUSP 2002) Escassez de água Comprometimento
Leia mais1 de 13 7/23/ :04 AM
1 de 13 7/23/2013 11:04 AM LEI Nº 12.233, DE 16 DE JANEIRO DE 2006. Define a Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais da Bacia Hidrográfica do Guarapiranga, e dá outras providências correlatas. O
Leia maisCadernos Metrópole ISSN: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Brasil
Cadernos Metrópole ISSN: 1517-2422 cadernosmetropole@outlook.com Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Brasil Tanus Benatti Alvim, Angélica; Bruna, Gilda Collet; Costa Kato, Volia Regina Políticas
Leia maisPLANOS DE RECURSOS HÍDRICOS. Monica Porto Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
PLANOS DE RECURSOS HÍDRICOS Monica Porto Escola Politécnica da Universidade de São Paulo mporto@usp.br PLANOS DE RECURSOS HÍDRICOS ESTÁ SENDO DESENVOLVIDO UM NOVO MODELO DE PLANOS DE RECURSOS HÍDRICOS
Leia maisPROJETO DE LEI Nº 272, DE 2010 Mensagem nº 44/2010, do Sr. Governador do Estado São Paulo, 30 de março de 2010
PROJETO DE LEI Nº 272, DE 2010 Mensagem nº 44/2010, do Sr. Governador do Estado São Paulo, 30 de março de 2010 Senhor Presidente Tenho a honra de encaminhar, por intermédio de Vossa Excelência, à elevada
Leia maisTEMA 9 Ocupação do Solo Urbano e Poluição de
Universidade de São Paulo Escola Politécnica PHD-2537 Águas em Ambientes Urbanos TEMA 9 Ocupação do Solo Urbano e Poluição de Guilherme Prando de Almeida Luiz Fabiano de Lima Lucas Anastasi Fiorani Renato
Leia maisEstabelece orientações relativas à Política de Saneamento Básico e ao conteúdo mínimo dos Planos de Saneamento Básico.
RESOLUÇÃO RECOMENDADA ConCidades N o 75, DE 2 DE JULHO DE 2009 Estabelece orientações relativas à Política de Saneamento Básico e ao conteúdo mínimo dos Planos de Saneamento Básico. O Conselho das Cidades,
Leia mais2a. Conferência Latinoamericana de Saneamento Latinosan Painel 4: Gestão Integrada de Águas Urbanas
Ministério do Meio Ambiente Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano 2a. Conferência Latinoamericana de Saneamento Latinosan 2010 Painel 4: Gestão Integrada de Águas Urbanas 16/março/2010 Foz
Leia maisASPECTOS LEGAIS DA POLÍTICA DE SANEAMENTO BÁSICO E DE RECURSOS HÍDRICOS
AILTON FRANCISCO DA ROCHA Superintendente de Recursos Hídricos Secretaria de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de Sergipe 09 DE DEZEMBRO DE 2015 POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS (LEI Nº 9.433/1997):
Leia maisIV Encontro de Recursos Hídricos em Sergipe 22 a 25 de março. Pacto das Águas. Antonio Martins da Costa
IV Encontro de Recursos Hídricos em Sergipe 22 a 25 de março Pacto das Águas Antonio Martins da Costa O Pacto das Águas foi um processo de articulação social e política com objetivo de: Dotar o Estado,
Leia maisPOLÍTICAS TERRITORIAIS URBANAS NO PROCESSO DE GOVERNANÇA LOCAL
Título do Trabalho POLÍTICAS TERRITORIAIS URBANAS NO PROCESSO DE GOVERNANÇA LOCAL Nome do Autor (a) Principal Gabriela Ribeiro da Silva Campos Nome (s) do Coautor (a) (s) Adriana Fortunato de Almeida;
Leia maisPROGRAMA MANANCIAIS. Seminário PHD Águas Urbanas Cinthia R. Martins NºUSP: Novembro 2008
PROGRAMA MANANCIAIS Seminário PHD-2537 - Águas Urbanas Cinthia R. Martins NºUSP: 5351139 Novembro 2008 SITUAÇÃO CRÍTICA AUMENTO DO CONSUMO DE ÁGUA DIMINUIÇÃO DA QUANTIDADE DE ÁGUA DISPONÍVEL POR HABITANTE
Leia maisO SISTEMA DE GOVERNANÇA REGIONAL E O PLANEJAMENTO REGIONAL ESTRATÉGICO DO GRANDE ABC
O SISTEMA DE GOVERNANÇA REGIONAL E O PLANEJAMENTO REGIONAL ESTRATÉGICO DO GRANDE São Caetano Santo André Diadema São Bernardo do Campo Mauá Ribeirão Pires Rio Grande da Serra BILLINGS POPULAÇÃO = 2.349.181
Leia maisProteção e recuperação de mananciais para abastecimento público de água
Proteção e recuperação de mananciais para abastecimento público de água Proteção e recuperação de mananciais para abastecimento público de água Assegurar água bruta em quantidade e qualidade para o SAA
Leia maisAvaliação de Impacto: Transformando Promessas em Evidência
Avaliação de Impacto: Transformando Promessas em Evidência Programa de Saneamento Ambiental dos Mananciais da Bacia do Alto Tietê São Paulo Programa Mananciais Rio de Janeiro, Brasil Abril2010 http://www.worldbank.org/hdchiefeconomist
Leia maisD/P 03 D/P D/PEO - Educação/ D/P 05 /Formação/ /Treinamento D/P 06. (continua) (continua) D/P 07
Quadro/Tabela Q/T PMA.3 Estância de Atibaia POLÍTICA DE MEIO AMBIENTE DIRETRIZES/PROPOSIÇÕES Campo Diretrizes/ P Cód. Título Cód. - D/PIN - Institucional D/P 01 - D/PPL - Planejamento D/P 02 D/P 03 D/P
Leia maisSeminário O papel da gestão das águas urbanas na regeneração ambiental das cidades
Escola Politécnica da USP Depto. Engenharia Hidráulica e Sanitária PHD 2537 Água em Ambientes Urbanos Seminário Novembro 2008 Camila Conti Carla Andrade Juliana Pinheiro OBJETIVOS Discutir como o sistema
Leia maisEstudos de viabilidade para implantação do Campus Embu das Artes da UNIFESP. Pró-Reitoria de Planejamento Universidade Federal de São Paulo
Estudos de viabilidade para implantação do da UNIFESP Pró-Reitoria de Planejamento Universidade Federal de São Paulo Legenda Centro Histórico Terreno Parque da Várzea Terreno proposto para o Campus Sistema
Leia maisEscola Politécnica da Universidade de São Paulo PHD2537 Água em Ambientes Urbanos
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo PHD2537 Água em Ambientes Urbanos Bruno Boldrini de Carvalho Coelho N USP: 3729700 Fabia Akissue de Barros N USP: 3506246 Felipe de Freitas Bönecker N USP:
Leia maisAula 5 O direito de morar na cidade. Curso de formação Plano Diretor e a Cidade
Aula 5 O direito de morar na cidade Curso de formação Plano Diretor e a Cidade Ditadura civil-militar e política habitacional a solução do problema pela casa própria tem essa particular atração de criar
Leia maisLevantamento de informações sobre os Planos de Recursos Hídricos. 12 set 2018
Levantamento de informações sobre os Planos de Recursos Hídricos 12 set 2018 Objetivos Apresentação da situação de implementação das ações dos Planos de Bacia já aprovados e referendados pelo CRH 1. Gravataí
Leia mais4. REVISÃO DAS METAS E AÇÕES DO PLANO DE BACIAS 2000/2003
4. REVISÃO DAS METAS E AÇÕES DO PLANO DE BACIAS 2000/2003 4.1. AS METAS DE CURTO PRAZO PQA X PLANO DE BACIAS 2000-2003 Esse capítulo faz uma comparação e explicita ações e metas já definidas nos dois principais
Leia maisPLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO FÍSICO E AMBIENTAL SEÇÃO 9: ZONEAMENTO AMBIENTAL URBANO
PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO FÍSICO E AMBIENTAL SEÇÃO 9: ZONEAMENTO AMBIENTAL URBANO SÃO CARLOS, 03 de Julho de 2013 O Plano Diretor de Desenvolvimento Físico e Ambiental, como peça constituinte do
Leia maisRESOLUÇÃO N o 91, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2008
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE CONSELHO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS RESOLUÇÃO N o 91, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2008 (Publicada no D.O.U em 06/02/2009) Dispõe sobre procedimentos gerais para o enquadramento dos
Leia maisBase Legal - Legislação Federal
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO 15 8 18 18 8 12 4º SEMINÁRIO ESTADUAL ÁREAS CONTAMINADAS E SAÚDE: 19 4 16 20 21 9 13 22 CONTAMINAÇÃO DO SOLO 17 5 E 1 10 2 6 14 RECURSOS HÍDRICOS 3 3 7 11 GOVERNO DO ESTADO
Leia maisFERRAMENTA DE GESTÃO AMBIENTAL - MUNICÍPIO
PLANO DIRETOR E SANEAMENTO AMBIENTAL FERRAMENTA DE GESTÃO AMBIENTAL - MUNICÍPIO PLANO DIRETOR O Plano Diretor está definido no Estatuto das Cidades como instrumento básico para orientar a política de desenvolvimento
Leia maisPROJETO DE LEI Nº 468/2015
PROJETO DE LEI Nº 468/2015 Institui o Plano Municipal Integrado de Saneamento Básico e dá outras providências. Art. 1º Esta Lei institui o Plano Municipal Integrado de Saneamento Básico do Município de
Leia maisA metrópole sob a visão municipal
SP-URBANISMO A metrópole sob a visão municipal Miguel Luiz Bucalem Novembro 2011 Desenvolvimento Urbano Sustentável - Desafios Histórico da Expansão Urbana Até 1929 LEGENDA São Paulo Região Metropolitana
Leia maisGERENCIAMENTO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS
GERENCIAMENTO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS Política Nacional de Recursos Hídricos Lei Federal Nº 9.433/97 A partir da década de 1990: a legislação propõe substituir um sistema centralizador e setorial por outro
Leia maisIV Encontro Nacional da Anppas 4,5 e 6 de junho de 2008 Brasília - DF Brasil
IV Encontro Nacional da Anppas 4,5 e 6 de junho de 2008 Brasília - DF Brasil Desafios à Gestão Integrada da Bacia Metropolitana de São Paulo a Partir das Ações do Comitê do Alto Tietê. Angélica Tanus Benatti
Leia maisLei n , de 12 de janeiro de 2015.
Lei n 13.089, de 12 de janeiro de 2015. Institui o Estatuto da Metrópole, altera a Lei no 10.257, de 10 de julho de 2001, e dá outras providências. A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso
Leia maisDELIBERAÇÃO NORMATIVA CONJUNTA COPAM-CERH/MG Nº 06, DE 14 DE SETEMBRO DE 2017.
DELIBERAÇÃO NORMATIVA CONJUNTA COPAM-CERH/MG Nº 06, DE 14 DE SETEMBRO DE 2017. Dispõe sobre procedimentos gerais para o enquadramento de corpos de água superficiais, e dá outras providências. O CONSELHO
Leia maisA POLÍTICA DE PROTEÇÃO AOS MANANCIAIS E A SUB-BACIA BILLINGS
2. A POLÍTICA DE PROTEÇÃO AOS MANANCIAIS E A SUB-BACIA BILLINGS 49 A deterioração dos principais reservatórios da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), colocando em risco o abastecimento público fez
Leia maisPOLÍTICAS PÚBLICAS NA ENGENHARIA
POLÍTICAS PÚBLICAS NA ENGENHARIA POLÍTICAS PÚBLICAS SÃO AÇÕES INTEGRADAS DAS TRÊS ESFERAS DE PODER: GOVERNOS: FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL EM CONJUNTO COM A SOCIEDADE CIVIL GERANDO ESFORÇOS ESPECÍFICOS
Leia maisDois temas, muitas pautas. Saneamento e meio ambiente
Dois temas, muitas pautas Saneamento e meio ambiente Saneamento básico, os temas Lei 11.445/07 conceitos, princípios e diretrizes 4 serviços básicos: abastecimento de água, esgotamento sanitário, resíduos
Leia maisPrograma de Regularização Fundiária
Programa de Regularização Fundiária O Programa de Regularização Fundiária (PRF) é um processo urbanístico, social e jurídico que objetiva a regularização da posse da terra para a população de baixa renda,
Leia maisSeminário franco-brasileiro sobre saúde ambiental : água, saúde e desenvolvimento. 1ª sessão : Água, saúde e desenvolvimento : que direitos?
Seminário franco-brasileiro sobre saúde ambiental : água, saúde e desenvolvimento 28-30 de junho de 2011, Auditório da Fiocruz, Campus Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília - Brasília DF 1ª sessão
Leia maisComplexo Cantinho do Céu
Complexo Cantinho do Céu Diretrizes Para Urbanização e Recuperação Ambiental Características Gerais Complexo Cantinho do Céu Características Gerais Localização Represa Billings; Subprefeitura: Capela do
Leia maisPrograma Conservação e produção rural sustentável: uma parceria para a vida" no Nordeste de Minas Gerais
Programa Conservação e produção rural sustentável: uma parceria para a vida" no Nordeste de Minas Gerais Janaina Mendonça Pereira Bióloga e Mestre em Tecnologia, Ambiente e Sociedade: Recursos naturais
Leia maisCAPACITAÇÃO REGIONAL OPORTUNIDADES E REALIDADES DAS BACIAS PCJ
CAPACITAÇÃO REGIONAL OPORTUNIDADES E REALIDADES DAS BACIAS PCJ AS BACIAS PCJ CARACTERIZAÇÃO DAS BACIAS PCJ Área = 15.304 km² (SP: 14.138 km² = 92,6% + MG: 1.166 km² = 7,4%) Municípios com sede na região
Leia maisVI Encontro Nacional da Anppas 18 a 21 de setembro de 2012 Belém PA Brasil. Resumo
Avaliação dos Impactos de Ações Integradas de Saneamento Ambiental sobre a Qualidade das Águas dos Mananciais de Abastecimento Público da Região Metropolitana de São Paulo, Brasil Carolina Harue Nakamura
Leia maisANEXO I PLANO PLURIANUAL DE APLICAÇÃO PPA DOS COMITÊS DA BACIA HIDROGRÁFICA DOS AFLUENTES MINEIROS DOS RIOS POMBA E MURIAÉ
ANEXO I PLANO PLURIANUAL DE APLICAÇÃO PPA DOS COMITÊS DA BACIA HIDROGRÁFICA DOS AFLUENTES MINEIROS DOS RIOS POMBA E MURIAÉ O Plano Plurianual de Aplicação - PPA do Comitê das Bacias Hidrográficas dos Afluentes
Leia maisAlgumas Ações Integradas de Governo
Semana FIESP do Meio Ambiente Mesa nº 3: desafios do saneamento ambiental Algumas Ações Integradas de Governo 03 de junho de 2008 Ricardo Toledo Silva Secretário Adjunto Desafios a enfrentar Complexidade
Leia maisA Crise de Água O que podemos fazer como pais, educadores e cidadãos para enfrentar a escassez de água e construir soluções de curto e longo prazo?
A Crise de Água O que podemos fazer como pais, educadores e cidadãos para enfrentar a escassez de água e construir soluções de curto e longo prazo? Samuel Barrêto Diretor do Movimento Água para São Paulo
Leia maisSistema Cantareira: RMSP e PCJ escassez hídrica (muita gente: 20 milhões de pessoas só na RMSP e pouca água)
Sistema Cantareira: RMSP e PCJ escassez hídrica (muita gente: 20 milhões de pessoas só na RMSP e pouca água) Franco da Rocha Bragança Paulista Mairiporã Nazaré Paulista Piracaia São Paulo Escassez hídrica:
Leia maisDELIBERAÇÃO CBHSF Nº 96, de 07 de dezembro de 2017
DELIBERAÇÃO CBHSF Nº 96, de 07 de dezembro de 2017 Atualiza o Plano de Aplicação Plurianual - PAP a ser executado com recursos financeiros oriundos da cobrança pelo uso de recursos hídricos na Bacia Hidrográfica
Leia maisANTEPROJETO DE LEI N / 2015
ANTEPROJETO DE LEI N / 2015 Lei Complementar nº Institui o Macrozoneamento Municipal, parte integrante do Plano Diretor de Organização Físico-territorial de Jaraguá do Sul e dá outras providências. O PREFEITO
Leia maisDELIBERAÇÃO CBHSF Nº 88, de 10 de dezembro de 2015
DELIBERAÇÃO CBHSF Nº 88, de 10 de dezembro de 2015 Aprova o Plano de Aplicação Plurianual - PAP dos recursos da cobrança pelo uso de recursos hídricos na bacia hidrográfica do rio São Francisco, referente
Leia maisPlanejamento Territorial e Saneamento Integrado
Novos Consórcios Públicos: Alternativas para a Gestão do Saneamento Ambiental Gestão das Águas Planejamento Territorial e Saneamento Integrado Ricardo de Sousa Moretti ricardo.moretti@ufabc.edu.br Desafios
Leia maisEixo 4: Gestão Regional Integrada
Eixo 4: Gestão Regional Integrada 1 AGENDA REGIONAL E AGENDAS MUNICIPAIS Estrutura: 1. Princípios 2. Eixos (a partir de questões integradoras) 3. Diretrizes ( o que fazer) 4. Ações ( como fazer e quem
Leia maisOs avanços e as lacunas do sistema de gestão sustentável dos Recursos Hídricos no Brasil
Os avanços e as lacunas do sistema de gestão sustentável dos Recursos Hídricos no Brasil Palestrante: Rafael F. Tozzi Belém, 10 de agosto de 2017 1 Contexto Geral A seca e escassez no Sudeste, as inundações
Leia maisMINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 1o. SEMINÁRIO NACIONAL DE SANEAMENTO AMBIENTAL A Lei 11.445/07 e suas implicações na gestão do Saneamento Básico do Brasil. Alexandre
Leia maisPNRH. Política Nacional de Recursos Hídricos Lei Nº 9.433/1997. II - recurso natural limitado, dotado de valor econômico;
Política Nacional de Recursos Hídricos Lei Nº 9.433/1997 Princípios (denominados fundamentos) - Lei Nº 9433/97, Art 1º I- domínio público; II - recurso natural limitado, dotado de valor econômico; III
Leia maisRozely Ferreira dos Santos
Fig 2.1 Exemplo de estruturação geral das fases do planejamento. Espera-se de cada fase determinado produto. Por exemplo, o banco de dados um importante produto da fase INVENTÁRIO, permite a visualização
Leia maisIT 1819 R.4 - INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE PARCELAMENTO DO SOLO
IT 1819 R.4 - INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE PARCELAMENTO DO SOLO Notas: Aprovada pela Deliberação CECA nº 872 de 08 de maio de 1986. Publicada no DOERJ de 17 de junho de 1986. 1. OBJETIVO
Leia maisPOLÍTICAS NACIONAL E ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS
POLÍTICAS NACIONAL E ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DE RECURSOS HÍDRICOS PRINCÍPIOS BÁSICOS - A ÁGUA É UM BEM DE DOMÍNIO PÚBLICO; - O RECONHECIMENTO DO VALOR ECONÔMICO DA ÁGUA; - USO PRIORITÁRIO PARA CONSUMO
Leia maisCONSTRUINDO O PLANO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE
2009 PROGRAMA NACIONAL DE CAPACITAÇÃO DE GESTORES AMBIENTAIS PNC/PR Elias Araujo Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos CONSTRUINDO O PLANO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE Texto de apoio
Leia maisGestão Ambiental nas Bacias PCJ - Instrumentos e estratégias para integração
Gestão Ambiental nas Bacias PCJ - Instrumentos e estratégias para integração Marina Peres Barbosa Gestora - Área Ambiental - Agência das Bacias PCJ Porque investir em infra-estrutura natural em comparação
Leia maisPlano de Saneamento Básico
Plano de Saneamento Básico Marcelo de Paula Neves Lelis Novo Hamburgo (RS), 04/11/2011 Saneamento Básico A Lei 11.445/07, em seu Art. 3 º, define Saneamento Básico como sendo o conjunto de serviços, infra-estruturas
Leia maisPolítica de Combate a Inundações de Belo Horizonte. Prefeitura de Belo Horizonte
Política de Combate a Inundações de Belo Horizonte Prefeitura de Belo Horizonte Belo Horizonte, fevereiro/2011 ASPECTOS GERAIS DA CIDADE DE BELO HORIZONTE Área superficial : 330 km 2 População : 2,5 milhões
Leia maisCOMUNICAÇÃO TÉCNICA Nº
COMUNICAÇÃO TÉCNICA Nº 174862 Área de proteção e recuperação de mananciais (APRM) como proposta para a região de recarga do Sistema Aquífero Guarani no estado de São Paulo, Brasil José Luiz Albuquerque
Leia mais(Publicada no D.O.U de 26/02/2013)
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE CONSELHO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS RESOLUÇÃO CNRH N o 145, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2012 (Publicada no D.O.U de 26/02/2013) Estabelece diretrizes para a elaboração de Planos
Leia mais-> A Bacia Hidrográfica do rio Paraopeba, UPGRH SF3 situa-se a sudeste do estado de Minas Gerais e abrange uma área de km2.
CBH PARAOPEBA -> A Bacia Hidrográfica do rio Paraopeba, UPGRH SF3 situa-se a sudeste do estado de Minas Gerais e abrange uma área de 13.643 km2. -> O rio Paraopeba, tem como seus principais afluentes o
Leia maisDECRETO Nº , DE 13 DE JANEIRO DE 2010 Regulamenta dispositivos da Lei nº , de 13 de julho de 2009, que define a Área de Proteção e
DECRETO Nº 55.342, DE 13 DE JANEIRO DE 2010 Regulamenta dispositivos da Lei nº 13.579, de 13 de julho de 2009, que define a Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais da Bacia Hidrográfica do Reservatório
Leia mais8ª REUNIÃO PÚBLICA TEMÁTICA
8ª REUNIÃO PÚBLICA TEMÁTICA REVISÃO DO PLANO DIRETOR DE SÃO JOSÉ DO CERRITO ASSUNTO: ORDENAMENTO TERRITORIAL - NOVO ZONEAMENTO, NOVO PERÍMETRO URBANO E REVISÃO DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO - 22/05/2019 PLANO
Leia maisSUMÁRIO - CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO... 3
SUMÁRIO - CAPÍTULO 1 1. INTRODUÇÃO... 3 1. INTRODUÇÃO Nas últimas décadas, o recurso natural água vem sendo cada vez mais disputado, tanto em termos quantitativos quanto qualitativos, principalmente em
Leia maisDepartamento Municipal de Limpeza Urbana Prefeitura Municipal de Porto Alegre
As interfaces dos planos de saneamento, planos setoriais e planos de bacia hidrográfica Departamento Municipal de Limpeza Eng. Eduardo Fleck As interfaces dos Planos de Saneamento, Planos Setoriais DMLU/PMPA
Leia maisGESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS A POLÍTICA DE RECURSOS HÍDRICOS DO ESTADO DE SÃO PAULO
GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS A POLÍTICA DE RECURSOS HÍDRICOS DO ESTADO DE SÃO PAULO IV Fórum de Recursos Hídricos CRQ IV Região São Paulo, 2016 Cenário dos anos 1970 (Brasil) Rio Piracicaba (Estiagem,)
Leia maisEscola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária IMPACTOS AMBIENTAIS DA URBANIZAÇÃO Liliane Frosini Armelin EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO URBANA NO BRASIL 100 90
Leia maisSeminário PDMAT - PLANO DIRETOR DE MACRODRENAGEM DO ALTO TIETÊ
Escola Politécnica Universidade de São Paulo Depto. de Engenharia Hidráulica e Sanitária PHD 2537 Água em Ambientes Urbanos TEMA 31: EXEMPLOS DE PLANOS DIRETORES DE DRENAGEM URBANA Seminário PDMAT - PLANO
Leia maisGestão de Inundações urbanas. Dr. Carlos E M Tucci Rhama Consultoria e IPH - UFRGS
Gestão de Inundações urbanas Dr. Carlos E M Tucci Rhama Consultoria e IPH - UFRGS tucci@rhama.net Tipos de inundações Inundações ribeirinhas: inundações naturais resultado da flutuação dos rios durante
Leia maisCâmara Metropolitana de Integração Governamental
Câmara Metropolitana de Integração Governamental Grupo Executivo de Gestão Metropolitana 07 de abril de 2015 - SEAERJ LINHA DO TEMPO - RMRJ 1974 1975 1989 1990 1997 2007 2010 Criação da Região Metropolitan
Leia maisPARECER Nº 395, DE 2015 DE RELATOR ESPECIAL, EM SUBSTITUIÇÃO AO DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E REDAÇÃO, SOBRE O PROJETO DE LEI Nº 272, DE 2010
PARECER Nº 395, DE 2015 DE RELATOR ESPECIAL, EM SUBSTITUIÇÃO AO DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E REDAÇÃO, SOBRE O PROJETO DE LEI Nº 272, DE 2010 De iniciativa do Senhor Governador, o projeto em epígrafe
Leia maisAula 02 Plano Diretor
Departamento de Construção Civil Curso de Tecnologia em Const. Civil PLANEJAMENTO Aula 02 Plano Prof.ª MSc. Fabiana Marques Julho/2015 CONCEITUAÇÃO SOBRE PLANO DIRETOR Não é tarefa fácil construir uma
Leia maisO Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, no uso de suas atribuições, e:
Dispõe sobre a hierarquização e indicação de empreendimentos para financiamento com recursos oriundos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos FEHIDRO, referentes ao exercício de 2010, e dá outras providências.
Leia maisEixo 3 Democratização do território e Inclusão Social
Eixo 3 Democratização do território e Inclusão Social 1 OBJETIVOS DA OFICINA-EIXO 1. Estrutura da Agenda Regionais e das Agendas Municipais 2. Objetivo geral do Eixo 3. Diretrizes (o que fazer) definidas
Leia maisO COMITÊ GRAVATAHY E SEU TERRITÓRIO DE IRRIGAÇÃO E USOS MÚLTIPLOS DA ÁGUA
O COMITÊ GRAVATAHY E SEU TERRITÓRIO DE IRRIGAÇÃO E USOS MÚLTIPLOS DA ÁGUA PAULO ROBINSON DA SILVA SAMUEL¹; KELY BOSCATO PEREIRA² ¹ Engenheiro atuando na área de Gestão Ambiental na Universidade Federal
Leia maisSeminários EXEMPLOS DE PLANOS DIRETORES DE DRENAGEM URBANA
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental PHA PHA2537 Água em Ambientes Urbanos Seminários EXEMPLOS DE PLANOS DIRETORES DE DRENAGEM URBANA Plano
Leia maisPlano e projeto em São Paulo. Instituto de Engenharia 20 de setembro de 2011 Paula Freire Santoro
Plano e projeto em São Paulo Instituto de Engenharia 20 de setembro de 2011 Paula Freire Santoro Estatuto da Cidade Lei Federal n o 10.257/01 Constituição Federal 1988 Art.182 e 183 Plano Diretor é instrumento
Leia maisManual para Elaboração dos Planos Municipais para a Mata Atlântica
Manual para Elaboração dos Planos Municipais para a Mata Atlântica Rede de ONGs da Mata Atlântica RMA Apoio: Funbio e MMA Papel do Município no meio ambiente Constituição Federal Art 23 Competência Comum,
Leia maisAULA 2. Aspectos Ambientais da Regularização Fundiária
Regularização Fundiária de Assentamentos Informais em Áreas Urbanas Disciplina: Regularização Fundiária e Plano Diretor Unidade 02 Professor(a): Laura Bueno e Pedro Monteiro AULA 2. Aspectos Ambientais
Leia maisManejo de Águas Pluviais Urbanas em Porto Alegre - RS
Seminário Meio Ambiente e Tecnologias Sustentáveis: Energias Renováveis, Saneamento e Mobilidade Urbana Porto Alegre, 03 de junho de 2016. Manejo de Águas Pluviais Urbanas em Porto Alegre - RS SANEAMENTO
Leia maisPage 1 of 15 LEI Nº 13.579, DE 13 DE JULHO DE 2009 Define a Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais da Bacia Hidrográfica do Reservatório Billings - APRM-B, e dá outras providências correlatas O
Leia maisMINAS GERAIS Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos SEGRH: Desafios da implementação dos Planos de Bacia e Financiamento de projetos
MINAS GERAIS Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos SEGRH: Desafios da implementação dos Planos de Bacia e Financiamento de projetos Novembro de 2016 ESTRUTURA DO SINGREH FORMULAÇÃO DA
Leia maisVisão geral dos desafios de planejamento urbano e gestão de recursos hídricos
Visão geral dos desafios de planejamento urbano e gestão de recursos hídricos Visão geral dos desafios de planejamento urbano e gestão de recursos hídricos Ricardo Daruiz Borsari Secretaria de Estado de
Leia maisPrograma de Revitalização de Bacias Hidrográficas. Penedo, dezembro de 2016
Programa de Revitalização de Bacias Hidrográficas Penedo, dezembro de 2016 Revitalização de Bacias Hidrográficas A bacia hidrográfica como unidade de planejamento e gestão. Água como elemento integrador
Leia maisEstatuto da Metrópole e a Região Metropolitana de Belo Horizonte
Estatuto da Metrópole e a Região Metropolitana de Belo Horizonte Agência RMBH 10 de agosto de 2016 Região Metropolitana de Belo Horizonte - RMBH RMBH 34 municípios 4,8 milhões habitantes Colar Metropolitano
Leia maisDispõe sobre os limites da Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais do Alto Juquery APRM AJ e dá providências correlatas
A Ficha informativa LEI Nº 15.790, DE 16 DE ABRIL DE 2015 Dispõe sobre os limites da Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais do Alto Juquery APRM AJ e dá providências correlatas O Governador do Estado
Leia mais