Gestão Estratégica do Sistema de Iluminação Pública. Fernando Mirancos da Cunha Salto, 31 de julho de 2013
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- Sônia Lemos Veiga
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1 Gestão Estratégica do Sistema de Iluminação Pública Fernando Mirancos da Cunha Salto, 31 de julho de
2 InovaFocus Criada em 2008 Áreas de atuação Centros de Operação e Controle Contact Center e Callcenters Assessoria em assuntos relacionados aos segmentos de energia elétrica e de infraestrutura Organização anual de dois eventos: CENOCON (Centros de Operação e Controle Abr/14) Em parceria com a RPM Brasil SMART CONTACT CENTER (Contact Centers Mai/14) Em parceria com a Garrido Marketing 2
3 Iluminação Pública no Brasil 1879: inauguração do sistema de iluminação da Central do Brasil (RJ) Constituição Federal: art30 : serviços locais -competência dos municípios (diretamente ou por concessão) art 149-A: instituir contribuição para custeio Ativos de IP em municípios (285 > 100 mil habitantes) Pertencentes aos municípios (63,8%) Pertencentes às concessionárias (36,2%) 3
4 Situação atual do sistema de IP no Brasil 13 milhões de pontos de iluminação pública cadastrados; 2 milhões de pontos de iluminação pública não cadastrados; IP representa 3,5% do consumo total de energia no Brasil; Dos 5.474, apenas 285 municípios tem mais de 100 mil habitantes; Em regiões urbanas = 15 a 20 habitantes/lâmpada; 4
5 Cenário regulatório brasileiro Transferência de Ativos de IP Resolução ANEEL 414/2010 (09/09/2010), art 218: nos casos onde o sistema de iluminação pública estiver registrado como Ativo Imobilizado em Serviço AIS da distribuidora, esta deve transferir os respectivos ativos à pessoa jurídica de direito público competente no prazo máximo de 24(vinte e quatro) meses, contados da data da publicação desta Resolução ; Prazo para transferência: 09/09/2012; 5
6 Cenário regulatório brasileiro Resolução ANEEL 479/2012 (03/03/2012), art 124: Alteraaredaçãodoart.218daResoluçãoANEEL414/2010; 3º A distribuidora deve atender às solicitações da pessoa jurídica de direito público competente quanto ao estabelecimento de cronograma para transferência dos ativos, desdequeobservadooprazolimitede31dejaneirode
7 Cenário regulatório brasileiro Resolução ANEEL 479/2012 (03/03/2012), art 124: 1º/07/2012: proposta da distribuidora, minuta de termos contratuais e relatório detalhando o AIS; 1º/03/2013: encaminhar à ANEEL, o relatório conclusivo das negociações, por município, e cronograma de implementação; 30/09/2013: encaminhar à ANEEL, o relatório de acompanhamento da transferência de ativos; 31/01/2014: conclusão da transferência de ativos; 1º/03/2014: encaminhar à ANEEL, o relatório final de transferência de ativos; 7
8 Cenário regulatório brasileiro Resolução ANEEL 480/2012 (03/04/2012): Regulamenta os procedimentos de transferência dos ativos de IP; Manual de Contabilidade do Setor Elétrico 8
9 Cenário regulatório brasileiro Audiência Pública ANEEL 049/2011 ANEEL manteve a posição no sentido da transferência dos ativos de IP para os municípios; PDC 311/2011 (15/06/2011) Em 06/03/2012, foi recebido pela CCJC, da Câmara dos Deputados; Prazo para transferência: Anterior 1: 15/09/2012 Anterior 2: 1º/07/2013 Atual: 31/01/2014 9
10 Plano de Transferência de Ativos Concessionárias Informar prefeituras sobre prazos e cronograma de transferência; Elaboração de relatório sobre AIS Ativos Imobilizados em Serviços; Providências internas (callcenter, agências, treinamento para desmobilização); Envio para a ANEEL: Relatório do AIS ; Minutas dos Contratos e Termos de Transferência; Cronogramas de Transferência para cada Município; Prefeituras Definição para data da transferência: ativos e operação; Assinatura dos contratos; Organização e implantação da estrutura de gestão do sistema de iluminação pública; Inclusão no PPA, LDO, LOA e outras providências legais. 10
11 PRINCIPAIS QUESTÕES PLANO DIRETOR DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA ILUMINAÇÃO É, DE FATO, UMA POLÍTICA PÚBLICA? É COMPARÁVEL À SAUDE, EDUCAÇÃO, LIMPEZA URBANA? É GERIDA COMO UMA POLÍTICA PÚBLICA? FONTES DE FINANCIAMENTO (ORÇAMENTO MUNICIPAL OU CIP) OPERAÇÃO EXPANSÃO ATUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA (LED, Smart Public Lighting) ESTRUTURAÇÃO DA GESTÃO DO SERVIÇO DE IP REGULAÇÃO X QUALIDADE 11
12 PLANO DIRETOR DE IP ETAPAS ETAPA 1 DEFINIÇÃO DO MUNICÍPIO SOBRE TRANSIÇÃO DE ATIVOS; ETAPA 2 DEFINIÇÃO DO MODELO DE GESTÃO (PRÓPRIA OU CONCESSÃO); ETAPA 3 AVALIAÇÃO DO AMBIENTE REGULATÓRIO; ETAPA 4 - DIAGNÓSTICO E DEFINIÇÕES - SISTEMA DE IP (inclui avaliação RELUZ); ETAPA 5 - DECISÃO SOBRE ELABORAÇÃO DE LEI SOBRE CONTRIBUIÇÃO PARA IP; 12
13 PLANO DIRETOR DE IP ASPECTOS A CONSIDERAR ETAPA 2 DEFINIÇÃO DO MODELO DE GESTÃO GESTÃO DEVE SER PRÓPRIA OPERAÇÃO CONTRATADA OU CONCESSÃO PPP Parceria Público Privada FONTE DE FINANCIAMENTO ORÇAMENTO ATUAL CONTRIBUIÇÃO 13
14 PLANO DIRETOR DE IP ASPECTOS A CONSIDERAR ETAPA 4 DIAGNÓSTICO E DEFINIÇÕES - SISTEMA DE IP (inclui avaliação RELUZ); IDENTIFICAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE INFORMAÇÕES SOBRE ATIVOS IDENTIFICAÇÃO DE NECESSIDADES DE EXPANSÃO DO SISTEMA DE IP IDENTIFICAÇÃO DE TECNOLOGIAS UTILIZADAS IDENTIFICAÇÃO DO PONTO ONDE A REDE DE IP ESTÁ LIGADA (TRANSFORMADOR EXCLUSIVO OU DA CONCESSIONÁRIA) AVALIAÇÃO DAS ATUAIS DIRETRIZES, CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE: PLANEJAMENTO EXPANSÃO PADRÕES PROJETO DA REDE E LUMINOTÉCNICO CADASTRAMENTO CONSTRUÇÃO FISCALIZAÇÃO 14
15 PLANO DIRETOR DE IP ASPECTOS A CONSIDERAR ETAPA 4 DIAGNÓSTICO E DEFINIÇÕES - SISTEMA DE IP (inclui avaliação RELUZ); AVALIAÇÃO DAS ATUAIS DIRETRIZES, CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE: OPERAÇÃO CENTRAL DE ATENDIMENTO E OPERAÇÕES SISTEMA INFORMATIZADO DE GESTÃO DE IP (E DE OUTROS SERVIÇOS) APURAÇÃO DE INDICADORES DE DESEMPENHO GESTÃO DA QUALIDADE DO SERVIÇO FATURAMENTO POR CADASTRO DE LÂMPADAS, AVENÇA MEDIÇÃO DIRETA!!! MANUTENÇÃO - FILOSOFIA PREVENTIVA CORRETIVA RELACIONAMENTO OPERACIONAL COM A CONCESSIONÁRIA RELACIONAMENTO COM FORNECEDORES 15
16 PLANO DIRETOR DE IP ASPECTOS A CONSIDERAR ETAPA 5 CONTRIBUIÇÃO PARA ILUMINAÇÃO PÚBLICA ASPECTOS TÉCNICOS QUE TIPO DE CUSTO SERÁ COBERTO PELA CONTRIBUIÇÃO? ASPECTOS JURÍDICOS ASPECTOS POLÍTICOS MUNICIPIOS PEQUENOS CONSÓRCIO OU REGIÃO ADMINISTRATIVA QUANTO MENOR A ESCALA, MAIOR O CUSTO 16
17 PLANO DIRETOR DE IP ASPECTOS A CONSIDERAR ETAPA 5 ELABORAÇÃO DE LEI SOBRE CONTRIBUIÇÃO PARA ILUMINAÇÃO PÚBLICA ALGUNS EXEMPLOS PRÁTICOS DE CIDADES QUE IMPLANTARAM A CIP CIDADE 1 A cobrança é mensal. Verifica-se todo o custo pago para a concessionaria e cada residência paga 0,00045% desse custo e cada comércio 0,00134%; CIDADE2- Acobrançaéanual. Osvaloresparaoanoseguintesãocalculadoscom os custos de Novembro a Outubro; baseado no número de residências, comércios, indústrias. Divide-se o custo total por esse numero e acha-se um coeficiente, que é multiplicado por 1 para residências, 1,7 para comércio; CIDADE3- EstipulouumataxadeR$3,50pararesidênciaseR$ 11,00 (valoresde 2012), reajustados anualmente pelo índice de reajuste do preço da energia da concessionaria. 17
18 Gestão Estratégica do Sistema de IIuminação Pública PONTOS DE ATENÇÃO IP É POLÍTICA PÚBLICA: Precisa de um Plano Diretor, Planejamento com Visão; Legislação/Regulação Descentralizada Qualidade Contribuição para Iluminação Pública Municípios pequenos Operação individualizada (própria, concessionária, empresas gestoras); Operação em consórcio; Contratos Empresa gestora Concessionária PPP Fornecedores 18
19 Gestão Estratégica do Sistema de IIuminação Pública PONTOS DE ATENÇÃO Modernização do Sistema de IP RELUZ e RELUZ 2 (?) LED é a solução para todos os problemas de IP? Qual é o desempenho dos parques já instalados no mundo? Informações e testes de laboratório Sistema Informatizado acompanhamento da operação Smart Public Lighting Atualização georreferenciada e a gestão dos ativos de IP Gestão Própria e Operação do Sistema de IP Financiamento: como serão as contribuições e quais as outras fontes? Qualidade da energia fornecida pela concessionária: DIC e FIC Custo da energia para IP (acesso ao mercado livre é uma opção?) 19
20 OBRIGADO! InovaFocus ( Antoninho Borghi (11) (11) João Carvalho Damas (11) (11) Fernando Mirancos da Cunha (11) (11)
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