As Forças Blindadas do Exército Brasileiro - Atualização, Modificação e Modernização: uma proposta

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1 As Forças Blindadas do Exército Brasileiro - Atualização, Modificação e Modernização: uma proposta JORGE FRANCISCO DE SOUZA JUNIOR, Major de Cavalaria do Exército,Oficial do Quadro de Estado- Maior, Mestre em Operações Militares 2a DE - Divisão Presidente Costa e Silva. souzajunior94@hotmail.com Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Ciências Militares. Orientador: Maj Com Carlos Alberto de Azeredo Ferreira Rio de Janeiro 2010

2 À minha esposa uma homenagem como forma de gratidão pela execução deste trabalho.

3 AGRADECIMENTOS Ao Major Carlos Alberto de Azeredo Ferreira, meus agradecimentos pela orientação durante a realização deste trabalho. Ao Major Flávio Roberto Bezerra Morgado, pela troca de conhecimentos e sugestões ao longo do trabalho. Ao amigo Major Alex Alexandre Mesquita, não só pela disponibilidade, mas também pela troca de conhecimentos durante a realização deste trabalho. À minha esposa, pelo amor, incentivo e compreensão para a realização desta tarefa. À minha mãe, por sempre ser um exemplo de pessoa e minha maior incentivadora. Ao meus familiares, Elza Cury Duarte, Camila Duarte Alegria, Clarícia Maria Duarte Alegria e Vinicius Duarte de Souza.

4 RESUMO A Força Blindada é a espinha dorsal de uma Força Terrestre. No cenário internacional, os Exércitos mais modernos possuem tropas blindadas adestradas e especializadas, com Main Battle Tanks (MBT) Carro de Combate (CC) principal cuja tecnologia embarcada é de última geração. Além de possuírem CC de tecnologia avançada, a maior parte desses países pôde utilizá-los em combate, onde as características das Forças Blindadas, como poder de fogo, proteção blindada, ação de choque, mobilidade e sistema de comunicações amplo e flexível foram primordiais ou para a obtenção da vitória ou para desequilibrar o poder relativo de combate em favor dessas forças, sendo essas características observadas em conflitos recentes, como na Guerra do Golfo, em O Estado Maior do Exército (EME), em 1996, observando a importância do combate moderno, instituiu as Bases para a Modernização da Doutrina de Emprego da Força Terrestre 1 (Doutrina DELTA ), bem como adquiriu CC de tecnologia avançada, os Leopard 1 A1 e os M-60 A3, além de criar o Centro de Instrução de Blindados, dando, assim, um grande salto tecnológico. Apesar disso, ainda existe um grande hiato entre as forças blindadas nacionais e as dos principais exércitos do mundo. Isto posto, este trabalho analisará a atual situação das forças blindadas do Exército Brasileiro e de outros exércitos, proporá sua modificação, atualização e modernização, dando, assim, mais poder de combate e suporte a uma força blindada moderna. Palavras-chave: Brigada de Cavalaria Blindada. Brigada de Infantaria Blindada. Blindados sobre lagarta. Combate Moderno. ABSTRACT The Armored Force is the backbone of a Ground Force. On the international scene, the most modern armies have armored troops trained and specialized, and Main Battle Tanks (MBT), whose embedded technology is the latest generation. Besides having high-tech, most of these countries could use them in combat, where the characteristics of Armored Forces, such as fire power, armor protection, shock action, great mobility and communication system were broader and more flexible primordial or to obtain a victory or to disrupt the relative power of combat in favor of these forces, and these characteristics observed in recent conflicts such as the Gulf War in What the Army Staff (EME) in 1996, noting the importance of modern combat, established the basis for the Modernization of the Doctrine of Employment Ground Force (Doctrine "DELTA") and acquired CC technology advanced, the Leopard 1 A1 and the M-60 A3, and create the Centro de Instrução de Blindados, giving thus a great technological leap. Nevertheless, there remains a large gap between the national and the armored forces of the major armies in the world. That said, this paper will analyze the current situation of the Brazilian Army's armored forces and other armies, propose its modification, updating and modernization, thus giving more combat power and support a modern armored force. Keywords: Armored Cavalry Brigade. Armored Infantry Brigade. Modern Combat. 1 Contida na IP 100 1, de 1996.

5 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 PARÂMETROS BÁSICOS FIGURA 2 RENAULT FT FIGURA 3 SHERMAN M-4 do 1º BCC FIGURA 4 M-41 C FIGURA 5 OSÓRIO EE-T FIGURA 6 TAMOYO III FIGURA 7 CHARRUA FIGURA 8 LEOPARD 1 A FIGURA 9 LEOPARD 1 A FIGURA 10 FT BLINDADA FIGURA 11 BRIGADA DE CAVALARIA BLINDADA FIGURA 12 ORGANIZAÇÃO DO PEL CC FIGURA 13 ORGANIZAÇÃO DO PEL FUZ BLD FIGURA 14 OBUSEIRO M-108 AP, 105 mm FIGURA 15 VBE LANÇADORA DE PONTES LEOPARD FIGURA 16 O ESQUADRÃO DE CAVALARIA MECANIZADO EM 62 MISSÃO DE RECONHECIMENTO... FIGURA 17 CANHÃO ANTIAÉREO 40mm C60 BOFORS FIGURA 18 DESDOBRAMENTO DAS BRIGADAS BLINDADAS FIGURA 19 AMBIENTE OPERACIONAL FIGURA 20 TERRENO PROPÍCIO AO EMPREGO DE BLINDADOS 67 RORAIMA... FIGURA 21 TRECHO DO RIO SÃO FRANCISCO EM MINAS 67 GERAIS... FIGURA 22 NDCC G FIGURA 23 M-60 A3 TTS FIGURA 24 VBE SOCORRO M FIGURA 25 VBE Soc LEOPARD A1 SABIEX... 79

6 FIGURA 26 NÍVEIS DE OPERACIONALIDADE FIGURA 27 TANQUE ARGENTINO MÉDIO (TAM) FIGURA 28 LEOPARD 2 A FIGURA 29 CC T-72 B FIGURA 30 ABRAMS M1 A FIGURA 31 ORGANIZAÇÃO DA HBCT FIGURA 32 VIATURAS BLINDADAS DOS EUA FIGURA 33 GRÁFICO QUANTIDADE DE CC e VBCI FIGURA 34 DESDOBRAMENTO NO TERRITÓRIO NACIONAL FIGURA 35 5ª BRIGADA DE CAVALARIA BLINDADA FIGURA 36 ORGANOGRAMA DE UM RCB FIGURA 37 GEPARD VBC ANTIAÉREA (FAMÍLIA LEOPARD FIGURA 38 6ª BRIGADA DE INFANTARIA BLINDADA FIGURA 39 11ª BRIGADA DE CAVALARIA BLINDADA FIGURA (UMA) BRIGADA DE INFANTARIA BLINDADA FIGURA 41 PODER DE COMBATE FIGURA 42 PODER DE COMBATE FIGURA 43 SK FIGURA 44 AMX FIGURA 45 TAM VIATURA POSTO DE COMANDO (VPC) FIGURA 46 TAM VIATURA TRANSPORTE DE MORTEIRO (VTM) FIGURA 47 TAM VIATURA DE COMBATE MUNICIADORA FIGURA 48 TAM VIATURA COMBATE DE INFANTARIA (VCI) FIGURA 49 AMX-13 VIATURA BLINDADA DE COMBATE DE 152 INFANTARIA (VBCI)... FIGURA 50 LEOPARD 1V FIGURA 51 VBCI IFV MARDER

7 FIGURA 52 AML 90 Panhard FIGURA 53 TAM VIATURA DE COMBATE DE ARTILHARIA (VCA) mm... FIGURA 54 AMX-13 GIAT 155 mm FIGURA 55 VBCI BMP FIGURA 56 VBCI BRADLEY

8 LISTA DE TABELAS TABELA NR 1 PRINCIPAIS MUNIÇÕES PARA CC TABELA NR 2 PRINCIPAIS CARROS DE COMBATE (MBT) 3ª / 4ª 38 GERAÇÃO... TABELA NR 3 PRINCIPAIS VIATURAS BLINDADAS DE COMBATE DE 39 INFANTARIA (VBCI)... TABELA NR 4 VBC-CC EE-1 OSÓRIO TABELA NR 5 VBFzo CHARRUA TABELA NR 6 VBC-CC LEOPARD 1 A TABELA NR 7 VBC-CC M-60 A3 TTS TABELA NR 8 VBC-CC LEOPARD 1 A TABELA NR 9 VBC-CC M-41 C TABELA NR 10 VBTP M-113 B TABELA NR 11 VBC-CC LEOPARD 2 A

9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO PROBLEMA ALCANVE E LIMITES JUSTIFICATIVAS CONTRIBUIÇÃO OBJETIVOS HIPÓTESE VARIÁVEIS PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS O COMBATE MODERNO CONSIDERAÇÕES INICIAIS CARACTERÍSTICAS A DOUTRINA DELTA A ESTRATÉGIA NACIONAL DE DEFESA AS FORÇAS BLINDADAS E O COMBATE MODERNO O MODERNO COMBATE DE BLINDADOS Sobrevivência no moderno combate de blindados VBC SOBRE LAGARTA VERSUS VBC SOBRE RODAS CONCLUSÃO PARCIAL O CENÁRIO NACIONAL DAS FORÇAS BLINDADAS CONSIDERAÇÕES INICIAIS EVOLUÇÃO DOS BLINDADOS NO BRASIL AS BRIGADAS BLINDADAS A Brigada de Cavalaria Blindada Missões e possibilidades... 54

10 Organização O Regimento de Carros de Combate O Esquadrão de Carros de Combate O Pelotão de Carros de Combate O Batalhão de Infantaria Blindado A Companhia de Fuzileiros Blindados O Pelotão de Fuzileiros Blindados O Grupo de Artilharia de Campanha 105 Autopropulsado Organização O Batalhão de Engenharia de Combate Blindado Organização O Batalhão Logístico O Esquadrão de Cavalaria Mecanizado A Bateria de Artilharia Antiaérea A Companhia de Comunicações Blindada O Pelotão de Polícia do Exército A Brigada de Infantaria Blindada Organização DESDOBRAMENTO E AMBIENTE OPERACIONAL AS VIATURAS BLINDADAS A Viatura Blindada de Combate Carro de Combate 70 Leopard 1 A1 (VBC CC Leopard1 A1) A VBC CC M-60 A3 TTS A VBC CC Leopard 1 A A VBC CC M A VBTP M-113B... 76

11 3.5.7 Viaturas Blindadas Especializadas Viatura Blindada Especializada Socorro M Viatura Blindada Especializada Socorro - Berg Panzer (VBE 78 Soc BERG PANZER) Viatura Blindada Especializada Socorro LEOPARD A1 SABIEX 79 (VBE Soc LEOPARD A1 SABIEX) PREPARO E EMPREGO CONCLUSÃO PARCIAL FORÇAS BLINDADAS DE OUTROS EXÉRCITOS CONSIDERAÇÕES INICIAIS FORÇAS BLINDADAS DO EXÉRCITO ARGENTINO Elementos de Manobra das Brigadas Blindadas Regimiento de Caballería de Tanques Regimiento de Infantería Mecanizado (R I Mec) Escuadrón de Exploración de Caballería Blindado (Esc Expl 93 C BL) Sistema Apoio de Fogo Grupo de Artillería Blindado(G A Bl) FORÇAS BLINDADAS DO EXÉRCITO CHILENO FORÇAS BLINDADAS DO EXÉRCITO VENEZUELANO FORÇAS BLINDADAS DO EXÉRCITO DOS EUA FORÇAS BLINDADAS DO EXÉRCITO ALEMÃO VISUALIZAÇÃO GRÁFICA DOS CC E VBCI DOS 100 PRINCIPAIS EXÉRCITOS SUL-AMERICANOS CONCLUSÃO PARCIAL FORÇAS BLINDADAS UMA PROPOSTA CONSIDERAÇÕES INICIAIS AMBIENTE OPERACIONAL, MISSÃO E POSSIBILIDADES

12 5.3 DESDOBRAMENTO NO TERRITÓRIO NACIONAL A 5ª Brigada de Cavalaria Blindada A 6ª Brigada de Infantaria Blindada A 11ª Brigada de Cavalaria Blindada (uma) Brigada de Infantaria Blindada Sediada em 114 Boa vista RR VIATURAS BLINDADAS DE COMBATE CONCLUSÃO PARCIAL PODER DE COMBATE CONSIDERAÇÕES INICIAIS PODER RELATIVO DE COMBATE FORÇAS BLINDADAS DO EXÉRCITO BRASILEIRO 121 ATUAL Brigada Blindada FORÇAS BLINDADAS DO EXÉRCITO BRASILEIRO 123.PROPOSTA Brigada Blindada CONCLUSÃO PARCIAL CONCLUSÃO REFERÊNCIAS ANEXO A DESENVOLVIMENTO DOS CC PÓS-2ª GM ANEXO B - PRINCIPAIS BLINDADOS UTILIZADOS NA 140 AMÉRICA DO SUL... ANEXO C FOTOS DE CC / VBCI APRESENTADOS

13 1 INTRODUÇÃO A Força Blindada é a espinha dorsal de uma Força Terrestre. No cenário internacional, os Exércitos mais modernos possuem tropas blindadas adestradas e especializadas, com Main Battle Tanks (MBT) Carro de Combate (CC) principal cuja tecnologia embarcada é de última geração. Por exemplo, os Estados Unidos da América (EUA) têm o CC Abrams; a Grã-Bretanha, o CC Challenger, Israel, o CC Merkava e a Alemanha, o CC Leopard 2. No entorno estratégico do Brasil, pode-se citar nações que possuem excelentes CC, como o Chile com o Leopard 2 e a Argentina que possui o Tanque Argentino Médio (TAM), este com equipamentos semelhantes ao Leopard 1A5, que está sendo adquirido pelo Exército Brasileiro. Além de possuírem CC de tecnologia avançada, a maior parte desses países pôde utilizá-los em conflitos bélicos recentes, onde as características das Forças Blindadas, como poder de fogo, proteção blindada, ação de choque, mobilidade e sistema de comunicações amplo e flexível foram primordiais ou para a obtenção da vitória ou para desequilibrar o poder relativo de combate em favor dessas forças. Isso foi observado tanto na Guerra do Golfo, em 2003, na qual a coalizão angloamericana, na operação Choque e Pavor conflito violento de alta intensidade - derrotaram as forças iraquianas, numericamente superiores, de forma rápida, alcançando a vitória em aproximadamente 100h, quanto, em 2008, quando tropas blindadas canadenses sob a égide da Organização das Nações Unidas (ONU) em um conflito de baixa intensidade, em área urbana, contra milícias do Talibã, acharam por bem substituir suas tropas mecanizadas, já em combate, por blindadas, cujo MBT era o Leopard 1 A5, a fim de aumentar o poder de combate e, dessa maneira, obter vantagem sobre tal grupo guerrilheiro. O Estado Maior do Exército (EME), em 1996, observando a importância do combate moderno, instituiu as Bases para a Modernização da Doutrina de Emprego da Força Terrestre 2 (Doutrina DELTA ). Essa doutrina se caracteriza pelo combate ofensivo com valorização da manobra, pela ação simultânea em toda profundidade do campo de batalha, com preferência para as manobras de flanco, bem como priorizando os ataques de oportunidade e as operações noturnas. Nesse sentido, as Força Blindadas foram privilegiadas, uma vez que suas características e possibilidades são perfeitas para se conduzir operações nos moldes dessa doutrina. A Força Terrestre, em consonância com a Doutrina Delta e seguindo seu processo de modernização, criou em 11 de outubro de 1996, por meio da Portaria 2 Contida na IP 100 1, de 1996.

14 Ministerial Nr 656, o Centro de Instrução de Blindados (CIBld), um estabelecimento de excelência, e, também, adquiriu seus primeiros MBT: a Viatura Blindada de Combate (VBC) - CC Leopard 1A1 e o CC M-60 A3 TTS (Tank Termal Sight), substituindo nos Regimentos de Carros de Combate (RCC) os obsoletos CC M-41 da década de 60. Com o advento desses CC e da criação do CIBld, houve um grande salto tecnológico nas Forças Blindadas brasileiras, além de um aumento significativo do poder de combate das tropas blindadas, cujos CC passaram a atirar mais longe, em movimento e com a possibilidade de operar a noite. Ademais, elevou-se o moral dessas tropas contempladas com tais veículos. Atualmente, está sendo adquirido 250 Leopard 1 A5 da Alemanha 3. Não obstante tal evolução, o hiato tecnológico existente entre a força blindada brasileira e as das grandes potências ainda é grande. Isso não só no aspecto material, como no aspecto de pessoal voltado para unidades dessa natureza. Tal fato, ainda, é agravado tanto pela falta de pessoal especializado nessa área quanto pelo alto índice de indisponibilidade para o combate dos CC Leopard e M-60. Cabe salientar que os Batalhões de Infantaria Blindado (BIB), os quais fazem parte da força em questão, passam por dificuldades semelhantes, em relação aos mesmos aspectos. No momento, a Força Terrestre utiliza como veículo para essas tropas a Viatura Blindada de Transporte de Pessoal (VBTP) M-113B da década de 60, que foi modernizado nos anos 80, sobretudo por meio da troca do motor e do acréscimo da proteção para o atirador da metralhadora.50. Entretanto, quando se compara tais viaturas com as utilizadas pelas potências anteriormente citadas, observa-se que o M-113B está obsoleto. Nesse contexto, e com base tanto na missão quanto na visão de futuro da Força Terrestre, este trabalho buscará não somente analisar a atual situação das forças blindadas do Exército Brasileiro, mas também propor sua modificação, atualização e modernização, dando, assim, suporte a uma força blindada moderna com nível de operacionalidade e Poder Relativo de Combate (PRC) 4 adequados as missões inerentes a esse tipo de tropa. 1.1 PROBLEMA Dos anos 60 até o início dos 90 do século passado, o CC principal dos RCC e dos Regimentos de Cavalaria Blindado (RCB) era o M-41 de origem estadunidense. 3 Os detalhes dessa aquisição serão tratados no capítulo 3. 4 PRC, de acordo com o Manual Escolar VOCABULÁRIO DA ECEME, ME 320 5, de 1992, é o valor comparativo da capacidade combativa de duas forças oponentes.

15 Durante anos utilizando esse blindado, já obsoleto, o Brasil, a fim de modernizar sua Força Blindada, adquiriu, a partir de 1996, seus primeiros MBT, em um total de 128 CC Leopard 1A1 de origem belga e 91 CC M-60 A3 TTS norte-americanos, renovando, assim, parte da frota de blindados. A compra dessas viaturas significou um grande salto tecnológico, uma vez que a tecnologia embarcada nesses MBT é muito superior a dos M-41. Os referidos MBT possuem modernos componentes eletro-eletrônicos, tais como torre estabilizada, que permite o tiro em movimento; sistema automático de condução de tiro; visão noturna, passiva no caso do M-60; telêmetro laser; entre outros. Em 2006, o Brasil adquiriu 250 VBC-CC Leopard 1A5 originárias da Alemanha 5, com sistema de condução de tiro EMES 18 6, visão noturna termal (ampliada para motorista e atirador), bem como blindagem e suspensão reforçadas. Não obstante tal salto, o hiato tecnológico existente entre as tropas blindadas do Brasil e as dos principais exércitos do mundo ainda permanece, sobretudo no tocante a operacionalidade e poder de combate, uma vez que os exércitos mais modernos possuem MBT e Viaturas Blindadas de Infantaria (VBCI) de última geração, bem como profissionais experientes, especializados e com experiência em conflitos bélicos recentes envolvendo tropas blindadas. Ademais, no subcontinente da América do Sul, a força blindada chilena possui como MBT o CC Leopard 2, de última geração, considerado um dos mais poderosos e sofisticados do mundo. O Brasil, por seu turno, apesar da aquisição de tais MBT, possui em suas brigadas blindadas problemas de estrutura organizacional, de pessoal e de equipamento, principalmente em relação à viatura blindada para as tropas de Infantaria. Cabe ressaltar que já se passaram dez anos da aquisição desse material e pouco foi feito para sanar esses problemas que trazem séria restrições para o preparo e emprego real das brigadas blindadas, além de reduzir seu poder de combate, bem como seu nível de operacionalidade. Em relação aos Batalhões de Infantaria Blindado(BIB), cabe salientar que eles têm como Viatura Blindada de Transporte de Pessoal os M-113B, que além de estarem obsoletos (década de 60), possuem blindagem fraca de duralumínio, 5 O 1º lote, com 34 CC, chegou em dezembro de 2009, o 2º lote está previsto para março de 2010 e a previsão é de receber todos os Leopard 1 A5 até EMES 18 é um sistema avançado de controle de tiro Krupp-Atlas Elektronik, baseado num computador de tiro desenvolvido, originalmente, para o Leopard 2 e é o grande diferencial do Leopard 1 A5. Ele possui, integrado, uma mira de visão térmica HZF (Hauptzielfernrohr) fabricado pela famosa Carl Zeiss e um telêmetro a laser que substituem os sistemas ópticos anteriormente usados nas versões mais antigas do Leopard 1.

16 graves problemas com o sistema de comunicações e não possuem sistema de visão noturna, comprometendo, dessa maneira, a operacionalidade dos BIB. Além disso, tais problemas refletem na composição do binômio infantaria-carro, uma vez que os M-113B não acompanham adequadamente as MBT em operações. Por fim, é verificado que o ritmo de modernização dos Exércitos esta cada vez mais acelerado e com as tropas blindadas não é diferente. Os MBT estão cada vez mais letais, com tecnologia embarcada que aumenta, sobremaneira, seu poder de combate. A infantaria blindada, por sua vez, também evolui rapidamente. Tudo isso a fim de acompanhar a velocidade do combate moderno, sobretudo de 3ª e 4ª gerações 7. Nesse sentido, é lícita a suposição de que Força Terrestre deva acompanhar tal ritmo, sob pena de ficar estagnada, pois tropas blindadas são de difícil formação. A fim de exemplificar, antes se transferia um Capitão de um Regimento de Cavalaria Mecanizado (RCMec) para um Regimento de Carros de Combate (RCC) dotado de CC M-41 e ele prontamente assumia o comando de um esquadrão de carros de combate; hoje, com o advento dos novos MBT, isso não é possível, pois esse oficial precisaria passar por um estágio de adaptação ao novo CC, mais complexo, que, normalmente, dura em torno de três meses. Isso só para ele ter acesso ao blindado; entretanto, para ele comandar um esquadrão em operações reais, estima-se que seriam necessários pelo menos 02 anos de treinamento com esse equipamento, de acordo com o Programa de Instrução Militar (PIM) do Exército Brasileiro. Isto posto, levanta-se a seguinte problematização: as brigadas blindadas do Exército Brasileiro possuem níveis adequados de operacionalidade, estado de prontidão, bem como poder de combate suficiente para o cumprimento das missões no combate moderno? 1.2 ALCANCES E LIMITES O campo estudado foi o das forças blindadas, as quais podem ser entendidas, de forma genérica, como sendo as brigadas de cavalaria e de infantaria blindadas do Exército Brasileiro 8, cujas viaturas são na grande maioria sobre 7 Teoria desenvolvida por William S. Lind, na qual a guerra de terceira geração é aquela desenvolvida na I GM e utilizada pelos alemães na IIGM, conhecida como guerra de movimento; já a de quarta geração seria o conflito armado entre estado e oponente não-estatal. 8 O Brasil possui, atualmente, a 5 a Brigada de Cavalaria Blindada e a 6ª Brigada de Infantaria Blindada.

17 lagartas. Isso a fim de diferenciar o conceito em questão ao de outros países, onde as tropas mecanizadas fazem parte dessa força. Em um primeiro momento, foram abordados as missões, os conceitos de capacidade operacional e de poder relativo de combate. gerações. Após isso, foram caracterizados os conflitos bélicos modernos de 3ª e de 4ª A pesquisa abordou, em seguida, a situação atual das forças blindadas nacionais, sobretudo do sistema operacional manobra, quanto à missão, ao equipamento especificamente sobre carros de combate e viaturas blindadas; ao preparo; à estrutura organizacional e ao emprego, verificando-se, dessa maneira, tanto a capacidade operacional quanto o poder relativo de combate atual, face a outras forças blindadas. Como próximo passo, foi realizado uma abordagem quanto à situação das Forças Blindadas de outros Exércitos. Tal análise versou sobre os aspectos anteriormente citados, para, dessa maneira, obter parâmetros de comparação. A escolha desses países não foi aleatória. Ela se deu tanto pela similaridade da família de MBT sobre lagartas (Leopard) quanto pelo destaque que tais nações têm no cenário internacional e regional, ou por já terem participado de conflitos bélicos recentes com tropas blindadas. Após essa breve abordagem, foi realizada uma comparação entre as Forças Blindadas dessas nações e as do Brasil, conforme os parâmetros levantados. A pesquisa, também, abordou as necessidades operacionais das forças blindadas brasileiras face ao combate moderno, sobretudo de 3ª e de 4ª gerações. A partir de tal abordagem, e em consonância com o que foi pesquisado, foram propostas modificações, atualizações e modernizações para essa tropa, sempre em relação aos parâmetros levantados, no espaço de tempo de curto, médio e longo prazo, de acordo com a Estratégia Nacional de Defesa (END), de 2008, a fim de contribuir para manutenção dos níveis de operacionalidade da Força Terrestre. Cabe salientar que esse trabalho abordou, sobretudo, o sistema operacional manobra das forças blindadas, ou seja, das brigadas de cavalaria e de infantaria blindada. Portanto, não serão estudados a fundo os outros sistemas operacionais e nem serão alvo deste estudo as tropas mecanizadas (brigadas de cavalaria ou de infantaria mecanizada 9 ). 9 No Brasil, apesar de vários estudos para sua implantação, não há brigada de infantaria mecanizada.

18 Por fim, salienta-se que houve uma abordagem acerca da doutrina das forças blindadas do Exército Brasileiro. 1.3 JUSTIFICATIVAS O trabalho se justifica pelo fato das forças blindadas do Exército Brasileiro, atualmente, possuírem sérias restrições em relação à operacionalidade e ao seu poder de combate, o qual é pequeno face às necessidades impostas pelo campo de batalha moderno. Além do mais, a evolução tecnológica trouxe em seu bojo uma gama de aparatos eletro-eletrônicos e computadorizados que aumentaram substancialmente a letalidade, a eficácia e a rapidez dos conflitos bélicos. Os CC foram um dos meios militares que mais evoluíram com isso e como corolário a força blindada. Dessa forma, é lícita a suposição que deva existir estudos para manter as tropas blindadas atualizadas a fim de fazerem frente às incertezas do combate moderno. Corroborando com isso, em razão da minha vivência profissional 10 nessa área, notei que, apesar da aquisição de novos MBT, não houve evolução significativa na estrutura das tropas blindadas brasileiras que dessem sustentação a uma força blindada moderna. Possuímos meios nobres, como o Leopard 1A1, Leopard 1 A5 e o M-60 A3 TTS, mas mantemos a mentalidade da era dos M-41. Isso se comprova pelo alto índice de indisponibilidade desses CC existente nos RCC. Entre os anos de 2006 e 2007, no 1º RCC, conseguia-se deixar somente um Esquadrão de Carros de Combate, dos quatro existentes, em condições de combate, isto é, com os CC andando, atirando, com seus sistemas de comunicações operando e com pessoal habilitado. Isso era o máximo obtido e com muita dificuldade e, ainda sim, com grande parte do sistema de estabilização da torre sem funcionar, ou seja, sem a capacidade de atirar em movimento. No cenário internacional, as principais potências econômicas possuem forças blindadas altamente especializadas e treinadas, com MBT de última geração. O Brasil, para reduzir o hiato tecnológico com tais nações em relação às tropas dessa natureza, deve ter um planejamento estratégico a fim de dirimir essa deficiência. Esta pesquisa busca juntar subsídios para dar suporte a uma tropa blindada moderna. 10 Este autor não só comandou,de 2000 a 2002, o 2º Esquadrão de Carros de Combate (CC Leopard 1 A1) do 2º RCC;mas também, de 2003 a 2005, o 4º Esquadrão de Fuzileiros Blindados do 6º RCB. Ademais, foi Oficial de Logística e de Operações do 1º RCC (Leopard 1 A1), bem como Fiscal Administrativo do 1º RCC / CIBld, entre os anos de 2005 e 2007.

19 Este estudo assume grande importância diante não só da relevância da força blindada para o Brasil como meio de dissuasão, mas também em virtude do investimento na sua modernização empenhado pelo Exército Brasileiro. 1.4 CONTRIBUIÇÕES Este trabalho propiciará a ampliação do nível de conhecimentos relacionados às brigadas blindadas do Exército Brasileiro quanto à situação atual, bem como a visão de futuro. Dessa maneira, servindo como pressuposto teórico para outros estudos que sigam nesta mesma linha de pesquisa. Pretende, ainda, colaborar com a Força Terrestre no sentido de se terem brigadas blindadas com capacidade operacional de emprego em situações reais e, também, com poder de combate suficiente para atender as diversas Hipóteses de Emprego (HE). Contribuir na concepção de uma mentalidade adequada às forças blindadas, uma vez que a velocidade da evolução tecnológica dos meios blindados, somada com pessoal de difícil formação e recompletamento, requerem tropas blindadas altamente especializadas, sob pena de se perder a capacidade operacional dessas tropas. Ademais, esse trabalho fornece subsídios para a implementação de modificações, atualizações e modernizações nas forças blindadas do Exército Brasileiro. Esta pesquisa pretende, por fim, sensibilizar as autoridades militares sobre a necessidade de se manter uma força blindada especializada e compatível com a posição política do Brasil no cenário internacional, a fim de aumentar a operacionalidade dessa tropa e, consequentemente, seu poder de dissuasão. 1.5 OBJETIVOS Os objetivos procuraram proporcional uma visão geral do assunto da pesquisa, bem como mostrar o que se pretende atingir ao final do desenvolvimento deste trabalho Objetivo Geral O objetivo geral deste trabalho é propor uma modificação, atualização e modernização das brigadas blindadas do Exército Brasileiro, para aumentar o poder

20 de combate dessas Grande Unidade e, dessa maneira, fazer face a complexidade do combate moderno Objetivos Específicos A fim de viabilizar a consecução do objetivo geral de estudo, foram formulados os objetivos específicos, abaixo relacionados, que permitiram o encadeamento lógico do raciocínio descritivo apresentado no referido trabalho. - apresentar o conceito de capacidade operacional; - apresentar o conceito de Poder Relativo de Combate; - caracterizar o combate moderno, sobretudo os conflitos bélicos de 3ª e 4ª gerações; - analisar a estrutura atual das Forças Blindadas do Exército Brasileiro; - analisar a estrutura das Forças Blindadas de outros Exércitos; -propor modificações, atualizações e modernizações para as Forças Blindadas do Exército Brasileiro HIPÓTESE A estrutura organizacional atual das brigadas blindadas do Exército Brasileiro necessita de modificações, atualizações e modernizações para proporcionar um nível de operacionalidade adequado, bem como um poder relativo de combate suficiente para que sejam cumpridas missões no combate moderno. 1.7 VARIÁVEIS No decorrer do trabalho de pesquisa, serão apresentadas circunstâncias passíveis de medição e que poderão influenciar na mesma. Essas chamadas variáveis, ao serem exploradas, permitirão obter mensurações necessárias para fundamentar os estudos, levando à comprovação da hipótese anteriormente levantada. Para o presente trabalho, serão analisadas as seguintes variáveis: - Variável I o poder relativo de combate das Forças Blindadas do Exército Brasileiro, em relação à atual estrutura; e - Variável II - o poder relativo de combate das Forças Blindadas do Exército Brasileiro, dentro de uma nova estrutura proposta.

21 1.8 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS O presente trabalho será desenvolvido baseado em pesquisas bibliográficas e documentais. Para tanto, serão utilizadas as seguintes técnicas: - será realizado um estudo descritivo e explicativo acerca dos conceitos de capacitação operacional e de Poder relativo de Combate, de sorte que se consiga verificar os níveis de operacionalidade e, também, o PRC das brigadas blindadas; - realização de um estudo exploratório, baseado no que já se tem incorporado à doutrina do Exército Brasileiro; - realização de um estudo exploratório, com base em forças blindadas de outros exércitos; - método comparativo, levando-se em consideração o que já existe nas forças blindadas dos exércitos brasileiro, argentino, chileno, venezuelano, estadunidense e alemão; O tipo de pesquisa a ser empregada será predominantemente a qualitativa. No emprego desta metodologia serão seguidos os seguintes passos: - levantamento da bibliografia e de documentos pertinentes; - seleção da bibliografia e dos documentos; - leitura analítica da bibliografia e dos documentos selecionados; - montagens dos arquivos: ocasião em que serão elaboradas as fichas bibliográficas de citações, resumos e análises; e - análise crítica, tabulação das informações obtidas e consolidação das questões de estudo. A coleta do material bibliográfico foi realizada por meio de visitas de estudo nas bibliotecas do Centro de Instrução de Blindados General Walter Pires (CIBldGWP), do Centro de Avaliação do Adestramento do Exército (CAAdEx), à biblioteca da Escola de Comando e Estado-Maior de Exército (ECEME), à biblioteca da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO) e a manuais e relatórios do Exército Brasileiro (EME, Gab Cmt Ex e COTER, dentre outros). Foram consultados, também, sites na rede mundial de computadores, livros e revistas especializadas, manuais e relatórios do Exército dos EUA, Alemanha, Argentina, Chile e Venezuela acerca do assunto Forças Blindadas, dentre outras fontes que abordem o presente assunto. O trabalho teve como prosseguimento a elaboração do texto onde constaram as questões, objeto de estudo, referente às modernizações, atualizações e

22 modificações a serem realizadas, bem como as conclusões pertinentes ao estudo comparativo. Por fim, serão apresentadas sugestões para as forças blindadas do Exército Brasileiro, de acordo com a pesquisa realizada e a verificação do aumento tanto do nível de operacionalidade quanto ao poder de combate, tendo em vista as propostas apresentadas. 2 O COMBATE MODERNO 2.1CONSIDERAÇÕES INICIAIS A necessidade de uma força blindada atual e moderna se dá, sobretudo, pela complexidade do combate moderno. Nesse capítulo, ele será caracterizado, assim como os conflitos de 3ª e 4ª geração. Além disso, será abordado o emprego de blindados não só a luz da Doutrina Delta, mas também da Estratégia Nacional de Defesa (END). 2.2 CARACTERÍSTICAS A guerra moderna pode ser dividida em quatro gerações, segundo Willian S. Lind, 2005, especialista estadunidense em guerra de movimento. A guerra de 1ª geração é a linear, aquela organizada na formação em linha e coluna, empregada, sobretudo, no período de 1648 a Com o advento dos mosquetes, armas de retrocarga e metralhadoras, surgiu a guerra de 2ª geração, desenvolvida pelo exército francês. Ela se caracterizava pelo grande poder de fogo seguido do atrito, utilizando-se a artilharia para saturar o campo de batalha e em seguida a infantaria para conquistar o terreno. Na Segunda Guerra Mundial (2ª GM), o exército alemão criou a blitzkrieg, o combate de movimento, valorizando-se a manobra, a velocidade e a surpresa. Esse modo de combater ficou conhecido como guerra de 3ª geração, a qual se busca, grosso modo, por meio de manobras desbordantes, atingir o inimigo em profundidade a fim de causar o colapso das suas operações e, dessa forma, reduzir não só sua capacidade de organização, mas também de tomada de decisão. As tropas blindadas, em razão da sua natureza, são as mais aptas para esse tipo de guerra.

23 Após o ataque terrorista às torres gêmeas do World Trade Center, em 11 de setembro de 2001, surgiu um novo tipo de conflito, no qual um Estado, no caso em questão os Estados Unidos da América (EUA), é atacado por oponentes nãoestatais. Esse tipo de guerra foi denominada de 4ª geração. Atualmente, com o advento de novas tecnologias e armas letais, somados com a reduzida liberdade de ação, em virtude da opinião pública mundial, bem como com a indefinição do inimigo (guerra de 4ª geração), o combate moderno transformou-se em uma tarefa muito complexa. Este combate é caracterizado por: - grande mobilidade; - maior necessidade de inteligência militar; - maior rapidez e sincronização das operações; - maior profundidade das ações; - combate continuado; - uso intensivo da Guerra Eletrônica (GE); - maior emprego de operações psicológicas; - maior capacidade de sobrevivência no campo de batalha; e - maior emprego de assuntos civis. Cabe salientar, também, que em razão do crescimento demográfico mundial há muito mais cidades em todos os continentes do planeta, o que leva, invariavelmente, os conflitos para dentro dessas localidades, aumentando, assim, os combates urbanos; a exemplo de conflitos recentes, como a Guerra do Iraque e do Afeganistão. 2.3 A DOUTRINA DELTA Coerente com a evolução do combate moderno, sobretudo a partir das condicionantes doutrinárias observadas na 1ª Guerra do Golfo em 1991, o Exército Brasileiro concebeu as bases para a modernização de emprego da Força Terrestre (DOUTRINA DELTA) 11, com intuito de orientar o seu preparo no cumprimento das missões constitucionais, quando operando em guerra convencional de defesa externa, em Área Operacional do Continente (AOC), com exceção da área estratégica da Amazônia. A DOUTRINA DELTA busca atender as características do combate moderno e tem como concepção geral: - combate ofensivo e valorização da manobra; 11 IP de 1996

24 - ação simultânea em toda a profundidade do campo de batalha e combate não linear; - busca de isolamento do campo de batalha com ênfase na destruição do inimigo; - priorização das manobras de flanco; - priorização do princípio de guerra da massa; - combate continuado com máxima utilização das operações noturnas e do ataque de oportunidade 12 ; - valorização da infiltração como forma de manobra; - busca da iniciativa, da rapidez, da flexibilidade e da sincronização das operações; - valorização dos princípios de guerra 13 do objetivo, ofensiva, manobra, surpresa e unidade de comando; - mínimo de perdas para nossas forças e populações civis envolvidas; e - decisão da campanha no mais curto prazo; De acordo com essa concepção geral e tendo em vista as AOC, sobretudo as regiões topo-taticamente favoráveis ao emprego de veículos sobre lagartas, as tropas blindadas são favorecidas em seu emprego, haja vista a grande mobilidade tática 14 das GU blindadas do Exército Brasileiro, o que possibilita a rápida concentração de forças em qualquer parte da frente da área de operação e, a partir dessa possibilidade, a realização de operações ofensivas com manobras desbordantes ou envolventes com grande ímpeto, procurando o combate continuado, a fim de causar o colapso das forças inimigas, retirando, assim, sua vontade de lutar. 2.4 A ESTRATÉGIA NACIONAL DE DEFESA (END) Em 18 de dezembro de 2008, a END foi aprovada pelo Presidente da República Luís Inácio Lula da Silva, por meio do decreto Nr 6.703, em consonância com a Política de Defesa Nacional (PDN) 15. Ela se organiza em torno de três eixos estruturantes. O primeiro eixo versa acerca da destinação constitucional das Forças Armadas (FA) na paz e na guerra. O segundo eixo, por seu turno, refere-se à 12 Aquele realizado, após rápido estudo de situação, de imediato, sem executar as medidas normalmente exigidas em um ataque coordenado, de forma a explorar uma determinada situação. 13 Os princípios de guerra são encontrados no manual de campanha C de Mobilidade tática: capacidade de deslocar tropas dentro da Área de Operações. 15 A PDN é o documento condicionante de mais alto nível do planejamento de defesa e tem por finalidade estabelecer objetivos e diretrizes para o preparo e o emprego das FA.

25 reorganização da indústria nacional de defesa. Já o terceiro eixo diz respeito à composição dos efetivos das FA, abordando o serviço militar obrigatório. Destaca-se do texto de tal estratégia, algumas diretrizes concernentes com a manutenção, o preparo e o emprego de forças blindadas, como: - dissuadir a concentração de forças hostis nas fronteiras terrestres; - organizar as FA sob a égide do trinômio monitoramento/controle, mobilidade e presença. - desenvolver, lastreado na capacidade de monitorar/ controlar, a capacidade de responder prontamente a qualquer ameaça ou agressão: a mobilidade estratégica desenvolver, para atender aos requisitos de monitoramento/ controle, mobilidade e presença, o conceito de flexibilidade no combate. A END, ainda, determina que o Exército Brasileiro cumpra sua destinação constitucional, na paz e na guerra, orientado pelos conceitos estratégicos de flexibilidade e de elasticidade. Este se refere à capacidade de aumentar rapidamente o dimensionamento das FA, por intermédio da mobilização de material e de recursos humanos, quando for preciso. Aquele, por sua vez, diz respeito a capacidade de empregar forças militares com o mínimo de rigidez pré-estabelecida e com o máximo de adaptabilidade à circunstância de emprego da força, ou seja, a capacidade de mobilidade estratégica e tática. Além disso, tal estratégia de defesa preconiza que o Exército deve ser constituído por meios modernos e por efetivos muito bem adestrados, destacando a brigada, como o módulo básico de combate da força terrestre. Cabe ressaltar que as Forças Blindadas, de acordo com o manual de campanha Forças-Tarefas Blindadas (C17-20), em virtude das suas características: - Mobilidade tática; - Flexibilidade 17 ; - Potência de fogo; - Proteção blindada; - Ação de choque; e - Sistema de comunicação amplo e flexível. 16 Mobilidade estratégica: aptidão para se chegar rapidamente ao teatro de operações. 17 Flexibilidade: produto da mobilidade, estrutura e constituição, em pessoal e meios, que lhes conferem a possibilidade de mudar rapidamente a organização para o combate, o dispositivo e a direção de atuação.

26 podem ser empregadas para conduzir operações ofensivas e defensivas continuadas; aproveitar o êxito e perseguir o inimigo; conduzir operações de segurança; atacar e contra-atacar sob fogo inimigo; conduzir ou participar dos movimentos retrógrados e das ações dinâmicas de defesa; participar de desbordamentos e envolvimentos; efetuar operações de junção; executar ações contra forças irregulares e cumprir missões de defesa interna, atendendo, assim, plenamente não só as condicionantes da DOUTRINA DELTA, mas também as diretrizes da END. Consoante com essa END, o Estado Maior do Exército (EME), por meio do documento Processo de transformação do Exército de 10 de maio de 2010, concebe mecanismos a fim de transformar o Exército Brasileiro a fim de que ele possa cumprir com as suas missões constitucionais, bem como estar preparado para o futuro, haja vista o Brasil vir a ser, ainda na década que se inicia, a 5ª maior economia do mundo. (BRASIL, 2010a) 2. 5 AS FORÇAS BLINDADAS E O COMBATE MODERNO As forças blindadas foram empregadas, pela primeira vez, como elementos de manobra, deixando de ser apenas um apoio ao combate, pelas tropas alemães durante a Segunda Guerra Mundial (II GM). Essa concepção doutrinária consistia de operações ofensivas, utilizando-se o binômio carro de combate (CC) e infantaria, apoiados pelo fogo aéreo, para atingir objetivos profundos do inimigo, com a finalidade de causar colapso nas suas comunicações, bem como nas suas atividades logísticas e, dessa forma, desorganizar e, também, reduzir o tempo para a tomada de decisão das forças oponentes. A partir de então as forças blindadas passaram a ser a espinha dorsal dos principais exércitos do mundo. A campanha da polônia revelou a nova tática para a qual as forças alemãs foram equipadas e treinadas. Chamada de blitzkrieg, ela concentrava os tanques das divisões numa falange ofensiva, apoiadas por caças de mergulho, que quando direcionada para um ponto fraco de uma linha de defesa a rompia e prosseguia espalhando confusão em sua esteira... A blitzkrieg obteve resultados negados a comandantes anteriores, cuja habilidade para explorar o sucesso no ponto de assalto estava limitada pela velocidade e resistência do cavalo. O tanque não somente deixava para trás a infantaria, como podia manter um ritmo de avanço de cinqüenta até oitenta quilômetros em vinte e quatro horas, ao mesmo tempo que seu aparelho de rádio permitia ao QG receber informações e transmitir ordens com a mesma velocidade que as operações pediam. (KEEGAN, 2005, p. 381)

27 Em 1973, na Guerra árabe-israelense do Yom kippur, a Força de Defesa de Israel (FDI), mesmo com um efetivo menor, conseguiu suplantar a coligação árabe, que era liderada pelo Egito e pela Síria. Esse conflito se caracterizou pelo emprego maciço de tropas blindadas, com os árabes a cinco divisões blindadas, com aproximadamente 1400 CC; enquanto a FDI defendia suas posições com duas brigadas blindadas: a 7ª e a Brigada BARAK, com cerca de 150 CC. As lições aprendidas nesse conflito influíram na evolução do combate moderno, como a utilização do combinado CC- fuzileiro blindado, bem como do emprego sincronizado interarmas. Já em 1991, na 1ª Guerra do Golfo, na Operação Tempestade do Deserto, tropas blindadas foram empregadas em massa. Nesse conflito bélico, as lições aprendidas no Sinai, em 1973, foram incorporadas. Tanto os EUA quanto o Iraque possuíam em apoio ao combate as forças blindadas elementos de reconhecimento, de apoio de fogo, de engenharia, de comando e controle, de guerra eletrônica e de logística, operando em total sinergia, o que permitia o emprego de grande poder de combate nas frentes pré-selecionadas a fim de romper o sistema defensivo do oponente. Ademais, o exército dos EUA, também, empregava tropas pára-quedistas e aerotransportadas em profundidade, ou para conquistar objetivos de segurança ou para reduzir o tempo das operações, em conjunto com as forças blindadas. Cabe salientar, ainda, a moderna tecnologia dos MBT empregados na Guerra do Golfo; alguns deles, como o M-60 e o M1 Abrams, possuíam não só excelentes sistemas computadorizados de condução de tiro, como aparelhos de visão noturna termais, demonstrando, dessa maneira, a grande evolução dos blindados desde a 1ªGM, o que elevou a letalidade desses veículos, além de permitir o combate continuado. Na Operação Tempestade do Deserto, três aspectos se destacaram entre outros tantos sucessos. O primeiro aspecto se deveu de terem as unidades do Exército se deslocado tão rápido que encontraram o inimigo constantemente fora de posição e voltado para a direção errada.... Em segundo lugar, as forças americanas desfrutavam de substanciais vantagens tecnológicas, principalmente em termos de visão noturna e eletroótica (SCHUBERT, 1998, p. 289) Além disso, em 2003 os EUA, também, utilizaram de forma maciça tropas blindadas na Operação Liberdade do Iraque, a qual o principal objetivo era depor o ditador Saddam Hussein do governo iraquiano. Nessa operação a principal

28 condicionante à ofensiva norte-americana foi o combate em localidade. Tropas blindadas estadunidense combateram dentro de Bagdá indo de encontro ao preconizado pelos especialistas militares, que previram uma fragorosa derrota às tropas americanas em ambiente urbano, em virtude da sua natureza blindada. O emprego de meios predominantemente blindados na conquista de Bagdá surpreendeu muitos especialista militares que previam uma derrota fragorosa da coalizão combatendo em ambiente urbano. Entretanto a lembrança de Mogadíscio, onde tropas leves foram cercadas e quase destruídas por somalis ainda permanecia nas mentes dos comandantes norte-americanos, como registra Zucchino: Blout e Perkins não queriam repetir Mogadíscio... A coluna blindada tem distintas vantagens sobre as forças leves de Rangers e Delta Forces que conduziram o ataque em Mogadíscio. (ZUCCHINO, 2004, p. 74) A ação norte-americana no Iraque foi inovadora, uma vez que foram utilizadas tropas blindadas para combater em localidade, onde é mais propício o emprego de elementos a pé. Além do que, eles demonstraram que a utilização de tropas blindadas é capaz de desequilibrar o poder de combate em favor de quem a emprega. Cabe ressaltar que os batalhões de carros de combate eram os que lideravam o movimento, indo contra o senso geral que nesse ambiente operacional quem lidera são os fuzileiros blindados. No entanto, é preciso destacar que a superioridade dos CC Abrams e das Viaturas Blindadas de Combate de Infantaria (VBCI) Bradley em relação aos blindados e armas anticarro iraquianos permitiam que o combate fosse conduzido embarcado na maior parte do tempo O MODERNO COMBATE DE BLINDADOS Os carros de combate raramente combatem sozinhos. O pelotão CC, normalmente de 04 (quatro) a 05 (cinco) carros, é a fração mínima de emprego. Eles operam por meio do apoio mútuo, uma seção CC (dois carros) dando apoio à outra seção, por meio do fogo e da manobra, ou seja, quando uma seção se desloca a outra lhe da cobertura. Normalmente vários pelotões CC operam conjuntamente com outros pelotões de fuzileiros blindados, formando as Forças Tarefas (FT), e por intermédio do poder de fogo e da mobilidade penetram nas posições mais vulneráveis das linhas inimigas. Nesse momento é que se verifica a complexidade do combate blindado, pois é necessária uma visualização de 360º do campo de batalha, coordenando o tiro do CC tanto com o veículo ao lado quanto com os pelotões em volta,

29 defendendo-se de múltiplos ataques provenientes de várias direções, engajando múltiplos alvos, entre tropas e outros CC, e sem diminuir a velocidade ou parar o movimento, seja de dia ou de noite. Para combater nesse ambiente complexo, os principais exércitos do mundo utilizam CC de última geração (4ª geração do pós-2ª GM) 18 acompanhados de VBCI com grande tecnologia embarcada, operados por guarnições altamente capacitadas. A fim de garantir não só a letalidade, como a sobrevivência esses veículos (CC e VBCI), atualmente, possuem modernos dispositivos, como: - detecção automática de alvos; - controle de tiro computadorizado e a longa distância; - carregador automático do canhão; - sistema de estabilização da torre; - blindagem modular, com capacidade para receber blindagem reativa (ERA) 19 ; - munições especiais anticarros e contra tropas; - motorização com excelente relação potência/ peso; - sistema de visibilidade total em 360º quando embarcado; 20 - sistema de Defesa Química Biológica e Nuclear (DQBN); - Defensive Aids System (DAS); 21 - Sistema detector de projétil e Rastreador (PDCue) 22 - Sistema de localização situacional; 23 - sistema de visão noturna; - Sistema de comunicações móvel, capaz de transmitir dados, áudios e vídeo conferência; - Sistema Identification Friend and Foe (IFF 24 ), para evitar o fraticídio; entre outros 18 Vide Anexo A. 19 Explosion Reative Armor (ERA) 20 Igual ao que o Cmt CC tem com a cabeça para fora do carro de combate. 21 Sistema de defesa e segurança, que funciona, grosso modo, por meio de detectores a laser, os quais avisam a guarnição caso o CC seja alvejado por lasers, mísseis guiados a laser e laser designador, podendo, assim,engajar o alvo, se moverem para outra posição ou lançar granadas decoy (isca), igual aos aviões de caça. 22 Do inglês: Projectile Detection and Cueing (PDCue), que é um sistema de tecnologia acústica de localizador de fogos. O sistema determina a velocidade supersônica do projétil, miss-distance, trajetória local e tipo. O alcance aproximado da arma de fogo também é determinado, fornecendo uma pista até ela. 23 Esse sistema permite a guarnição do carro saber onde estão posicionados os outros carros do pelotão, os outros pelotões e o posicionamento do inimigo. 24 Identificador amigo inimigo (tradução livre do autor).

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