Treino novo para o esporte
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- Roberto Santarém Minho
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1 Treino novo para o esporte Entrenamiento novedoso para el deporte New training for the sport Mestre em Ciência da Motricidade Humana pela UCB do RJ (Brasil) Nelson Kautzner Marques Junior nk-junior@uol.com.br Resumo O objetivo da revisão foi ensinar o treino novo para o técnico do esporte. O artigo apresentou o treino do olho imóvel, o treino pelo AcuVision 1000, o treino da potencialização do encéfalo, o treino mental, o treino na cama elástica, a avaliação do atleta pelo neurofeedback e o treino da lateralidade no voleibol. Em conclusão, o objetivo do artigo é difundir a nova sessão e teste do esporte. Unitermos: Treino. Esporte. Desempenho esportivo. Abstract The objective of the review was to teach the new training for the sport coach. The article taught the quiet eye training, the AcuVision 1000 training, the brain portencialização training, mental training, the trampoline training, the evaluation of the athlete by neurofeedback and the Laterality training in volleyball. In conclusion, the objective this article is divulgate the new session and test of the sport. Keywords: Training. Sport. Athletic performance. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 164, Enero de / 1 Introdução O treino para esporte de rendimento tem o intuito de melhorar ao máximo o atleta a fim de obter sucesso na disputa 1. Isso é possível com um racional controle da carga e possuindo uma periodização para nortear todas as sessões da temporada 2. Conforme o tipo de treino, ele desencadeia diversas adaptações corticais, bioquímicas, fisiológicas, musculares, intelectuais e outras. A quebra da homeostase e a prescrição de várias cargas de treino tem o intuito de levar ao atleta a supercompensação, onde ocorre o pico da forma esportiva 3. Geralmente esse pico é planejado pelo modelo de periodização para ocorrer na competição. Entretanto, com a evolução das pesquisas da Educação Física o treinamento começou a ficar cada vez mais científico. Já foi evidenciado que a ênfase no treino situacional e na sessão tática proporciona melhora significativa (p 0,05) da inteligência tática 4. Essa melhora está relacionada com as mudanças corticais que geram um aprendizado na memória de longo prazo 5. Mas se o treino tiver prioridade na técnica esportiva, o aumento da assembléia de neurônios proveniente da memória de longo prazo resulta nessa aquisição para o esportista 6. Até as mudanças nas ondas corticais estão relacionadas com o tipo de treino 7. Também foi encontrado em pesquisa que o nível de inteligência tática do atleta está relacionado com a sua posição no jogo esportivo 8. Todas essas pesquisas proporcionam informações para o técnico estruturar e prescrever as sessões para seus atletas.
2 O avanço do conhecimento científico possibilitou ao atleta novos tipos de treino, atualmente é possível treinar a visão e otimizar o tempo de reação 9. Também já foi investigado que o uso da luz e som proporciona uma melhora cognitiva em jovens crianças 10. O treino mental causa uma otimização no desempenho de triatletas 11 e ocasiona um aumento na atenção com modificação nas ondas corticais 12. A evolução ou piora do atleta pode ser detectada através do eletroencefalograma, isso é observado através da mudança na onda cortical 13. O objetivo da revisão foi ensinar o treino novo para o técnico do esporte. Treinos alternativos para os esportes Segundo Williams e Hodges 14, o treinamento de um atleta requer muitas horas de aprendizado e aperfeiçoamento visando alcançar altos desempenhos na disputa. Somente com uma repetição sistemática do exercício é possível do atleta conseguir um incremento na sua performance. Para Pereira et alii 15 essa maneira de treinar é antiga, apesar de ser eficaz, existem outros meios e métodos que somados ao treino tradicional causam um incremento ainda maior no esportista. O Treino do Olho Imóvel consiste do atleta fixar a visão num alvo por um determinado período, se concentrar e fazer a técnica esportiva 16. Esse treinamento pode ser prescrito em qualquer modalidade que exige um alvo. Outra sessão inovadora é o Treino pelo AcuVision 1000, onde ocorre um treino da habilidade visual 17. O sujeito fica numa distância de 76,2 m do AcuVision 1000 e através de leds luminosos a visão é treinada. Esse aparelho pode melhorar o tempo de reação e otimizar a coordenação óculo manual. A figura 1 mostra o AcuVision 1000: Figura 1. AcuVision 1000 para treinar a visão do atleta O Treino da Potencialização do Encéfalo utiliza o equipamento luz e som para estimular o encéfalo através da visão e da audição 18. O luz e som possui 4 leds na face interna dos óculos que piscam de acordo com a freqüência deseja da sessão. Também tem um fone de ouvido estéreo onde são fornecidos os sons conforme o tipo de treino. Esse aparelho é composto por
3 uma central computadorizada para programar o tipo de treino desejado (relaxamento, aprendizagem, etc.) da luz e do som. O Treino da Potencialização do Encéfalo pelo equipamento luz e som atua sobre as ondas corticais, podendo ser observado o balanceamento das ondas corticais pelo neurofeedback ou pelo eletroencefalograma. A figura 2 apresenta o luz e som que atua na potencialização do encéfalo: Figura 2. Luz e som O uso da luz é contra-indicado para atletas com tendência a desmaio ou problema de epilepsia. Então o atleta deve usar somente o som, mas demora um pouco mais (cerca de 30%) para otimizar a performance. Através do Treino da Potencialização do Encéfalo pelo luz e som foi proporcionado uma melhora da técnica de atletas do nado sincronizado e os futebolistas otimizaram o VO2máx 19, lutadores de taekwon-dô e futebolistas tiveram um incremento no tempo de reação 20. A figura 3 mostra dois atletas utilizando o luz e som: Figura 3. Treino da Potencialização do Encéfalo efetuado pelo luz e som O Treino da Potencialização do Encéfalo possui o seguinte protocolo 18 : Duração: 15 a 35 minutos. Freqüência Semanal: De preferência 5 vezes. Tempo: 5 a 40 sessões (melhor 30 dias em diante). Tema do Treino: Relaxamento, aprendizagem etc. Posição: Sentado.
4 Treino para qualquer faixa etária. De preferência no mesmo horário e num local tranqüilo (pouco iluminado) deve ocorrer essa sessão. Realizar com os olhos fechados se fizer apenas com o som porque proporciona um relaxamento. É recomendável a ingestão de água antes e após o treino porque a estimulação do encéfalo aumenta a atividade cortical, podendo ocorrer um incremento das toxinas do encéfalo, através da água essas toxinas podem ser removidas. O Treino da Potencialização do Encéfalo gera um balanceamento das ondas corticais, sendo exposto na figura 4 os seus benefícios no atleta: Figura 4. (A) Ondas corticais desbalanceadas no início do treino. (B) Ondas corticais balanceadas após 30 sessões O Treino Mental o atleta imagina algo da sua modalidade com o intuito de otimizar seu desempenho. Gould et alii 21 informaram que o Treino Mental pode ser utilizado com os seguintes objetivos: aumentar a concentração, melhorar ou aprender uma habilidade esportiva, proporcionar relaxamento e aumentar a autoconfiança, visualizar adequada movimentação tática na partida e otimizar o desempenho na disputa. Existem duas explicações para os benefícios do Treino Mental, elas são 22 : a explicação neuromuscular afirma que o Treino Mental prepara o encéfalo e a musculatura para o treino ou disputa, isso é conseguido porque a atividade cortical e elétrica na musculatura acontece, gerando um adequado engrama da ação esportiva. A explicação cognitiva ensina que o atleta melhora o trabalho da memória declarativa ( o que fazer ) da tarefa treinada durante a imaginação. Também permite que o atleta compreenda seus erros e acertos da ação esportiva imaginada. Parece que essas duas teorias se completam e conseqüentemente acontecem para o Treino Mental ser eficaz. O protocolo do Treino Mental deve ser realizado com as seguintes diretrizes 23,24 : Duração da Sessão: 2 a 5 minutos, tendo um intervalo após cada estímulo de 2 a 5 minutos. A duração total dos estímulos do Treino Mental deve estar em torno de 10 a 40 minutos.
5 Freqüência Semanal: mínimo de 2 vezes. Tempo: mínimo de 2 semanas (7 a 10 sessões). Posição: Sentado. Treino para qualquer faixa etária. Mas menos de 12 anos possuem dificuldade de realizar essa tarefa porque estão no estágio de inteligência que dificulta o pensamento abstrato. De preferência essa sessão deve ser praticada num local tranqüilo. Execução: Imaginando a ação e com os olhos fechados. O Treino na Cama Elástica foi desenvolvido por Reis 25 para atletas de voleibol com o intuito de melhorar a biomecânica da cortada e do bloqueio. Os atletas realizaram essa sessão duas vezes por semana por 1 hora e 30 minutos. Cada jogador praticou 6 passagens de 2 minutos na cama elástica. Com o intuito de evitar lesão na tela da cama elástica os esportistas realizaram os exercícios na cama elástica com meia. Foram prescritas três fases para o Treino na Cama Elástica surtir efeito nos voleibolistas, elas aconteceram da seguinte maneira: a fase de adaptação foi praticada por 1 semana (7 dias) e visou o aquisição de algumas habilidades do jogador na cama elástica (exercícios na cama elástica - CE: andar, correr, saltar e deitar), a 2ª fase foi a de desenvolvimento de habilidades motoras gerais e durou 3 semanas (21 dias) e desenvolveu o equilíbrio, a percepção cinestésica, o ritmo, a percepção espaço-temporal e coordenação na cama elástica (exercícios na CE: salto grupado, salto aberto, salto carpado, salto pirueta, queda sentado, queda de costas e queda de frente), a última fase foi a de desenvolvimento de habilidades motoras específicas do voleibol e teve um período de 4 semanas (28 dias), foi praticado na cama elástica o bloqueio e a cortada, sendo realizado como aquecimento os exercícios das fases anteriores. Quando foi encerrado o treino na cama elástica da 3ª fase, os atletas treinaram com bola (jogo). Após 56 dias (1 mês e 26 dias) de Treino na Cama Elástica os atletas conseguiram melhor execução na técnica esportiva da cortada e do bloqueio. Avaliação da melhora e piora do atleta Existe uma nova maneira de detectar as adaptações do treino através do neurofeedback que faz leitura da atividade rítmica do encéfalo, da onda delta, teta, alfa e beta 26. Inicialmente o professor deverá fazer um pré-teste no atleta com o neurofeedback para averiguar as ondas corticais desse indivíduo antes de iniciar o treino. Após esse período, o atleta deverá treinar e acontecerá o acompanhamento das ondas corticais pelo neurofeedback entre 9 a 30 dias porque esse tempo desencadeia a memória de longo prazo e acarreta mudança nas ondas corticais 27. Essa avaliação deverá ser sempre no mesmo horário porque a freqüência de cada onda cortical muda ao longo do dia 28.
6 Para o professor utilizar o neurofeedback no esportista é simples, o atleta senta numa cadeira e então é conectado o eletrodo no ponto CZ e auricular. Em seguida, é passada uma faixa em volta da cabeça para fixar bem o ponto CZ. As figuras 5, 6 e 7 ilustram esses ensinamentos: Figura 5. Ponto CZ e auricular fixado no atleta Figura 6. Local exato do ponto CZ e do ponto auricular Figura 7. Faixa sendo pressa na cabeça para segurar o eletrodo no ponto CZ Após procedimento anterior, o neurofeedback é tirado da caixa (seu tamanho é similar ao rádio de pilha de tamanho médio) e instalado no computador. Em seguida, é aberto o programa
7 do micro e o professor acompanha por alguns minutos o comportamento das ondas corticais do atleta na tela do microcomputador. O ideal que a sala neste momento esteja tranqüila e com pouca iluminação para não interferir na avaliação do testado. Geralmente o avaliado costuma realizar esse teste de olhos fechados. Após a análise do neurofeedback nas ondas corticais do esportista ele fornece o resultado para o professor. As figuras a seguir ilustram essas explicações: Figura 8. Neurofeedback na caixa Figura 9. Neurofeedback fora da caixa Figura 10. Atleta sendo avaliado pelo neurofeedback
8 Figura 11. Ondas corticais expostas na tela do microcomputador através da análise do neurofeedback Evidências empíricas do treino da lateralidade no voleibol A lateralidade se manifesta no ser humano devido à herança genética e fatores ambientais, por esse motivo algumas pessoas são destras ou canhotas 29. Segundo Pinho 30, 95% das pessoas possuem lateralidade direita e 5% são canhotas. O lado dominante de uma pessoa costuma possuir mais experiências motoras 31. Também é o lado que o indivíduo possui mais velocidade e força para realizar a técnica esportiva. Esses dois motivos explicam porque o fundamento do esporte é realizado com mais qualidade no lado esquerdo ou no direito. Vasconcelos 32 afirmou que é possível o lado não dominante conseguir habilidade similar ou igual ao braço ou perna dominante. Teixeira 33 informou que em poucos dias ou em alguns meses é possível obter o aprendizado de uma habilidade motora no lado não dominante. Essa habilidade em ambos os membros é uma tendência do esporte mundial, principalmente dos atletas dos JECs porque o trabalho bilateral da perna e/ou do braço facilita a execução do fundamento em uma determinada situação da partida 34. Marques Junior 35 considerou fundamental no ataque e no saque o uso de ambos os braços do voleibolista porque essa rara habilidade talvez possa diminuir a quantidade de lesões no ombro do jogador. Outro fator que pode ocasionar vantagem do atleta ambidestro do voleibol é na ação de ataque porque dificulta o trabalho do bloqueio e no saque um dos braços pode estar num dia melhor de serviço e originar mais pontos para equipe ou dupla na areia. Apesar desses benefícios para o jogador de voleibol, a literatura desse esporte 36 não apresenta nenhum estudo que ensine o técnico a prescrever atividades que torne o voleibolista ambidestro. Embora no Brasil já tenha tido jogadores de renome com bom ataque do braço esquerdo e do direto, como Feitosa nos anos 60, Moreno nos anos 70 (machucou o ombro direito e passou a treinar cortada com o lado esquerdo, após o fim da lesão se tornou um cortador ambidestro), Montanaro nos anos 80 (atleta oriundo do handebol onde o ataque é efetuado com ambos os braços, com seu ingresso aos 18 anos no voleibol passou a cortar com o lado direito e o esquerdo) e Tande nos anos 90.
9 Infelizmente, não se conseguiu nenhum registro como esses atletas obtiveram aprendizado do ataque com ambos os braços. Contudo, em 1989, um jogador de ponta do voleibol juvenil do Tijuca Tênis Clube, com apenas 17, que disputou o Campeonato Carioca, desenvolveu um treino para cortar e sacar com ambos os braços. Esse jogador era destro, mas praticou vários exercícios que tornaram tão bom o braço esquerdo quanto o direito. Atualmente esse atleta continua em atividade no voleibol amador de dupla na areia do Rio de Janeiro. Seguindo o protocolo de Vieira et alii 37, foi praticada uma entrevista para saber como esse voleibolista conseguiu aprendizado da cortada e do saque no braço não dominante. Essa tarefa proporcionou a primeira informação de como treinar o braço não dominante do voleibolista, porém, é necessário pesquisa porque esse jogador exercitou seu braço esquerdo nesses dois fundamentos sem nenhum embasamento científico, ele criou seu treinamento, não tendo nenhuma orientação do seu treinador. Segundo esse jogador, em 3 meses ele conseguiu cortar e sacar com o braço esquerdo, e as suas sessões eram feitas 7 vezes na semana (de 2ª feira a Domingo), com duração de 30 minutos a 2 horas. Os exercícios realizados eram os seguintes: arremessar a bola na parede com o braço esquerdo (movimento similar ao da cortada e do saque), arremessar a bola de medicinebol com o braço esquerdo, arremessar a bola de medicinebol e depois a de voleibol com o braço esquerdo, fazer diversas cortadas sem salto com a bola em direção a parede (paredão), fazer diversas cortadas com salto com a bola em direção a parede (paredão), realizar ataque e defesa com o braço esquerdo, atacar na rede com o braço esquerdo, conforme for ganhando força e velocidade no braço esquerdo realizar o saque tipo de tênis e depois o Viagem ao Fundo do Mar e por último, jogar cortando e sacando com ambos os braços. Consultando as referências da aprendizagem motora 22,38, pode-se sugerir uma provável maneira de obter habilidade no braço não dominante para a cortada e para o saque. O Treino da Lateralidade no Voleibol pode ser prescrito com a seguinte metodologia para jogadores destros: 1ª Fase. Prática em Bloco com freqüência de 3 a 7 vezes por semana, tendo duração da sessão de 30 minutos a 1 hora. Esse trabalho terá o período de 1 mês e o objetivo será a aquisição da habilidade no membro superior esquerdo, aumento da força e da velocidade no braço não dominante. o Exercícios: arremessar a bola na parede (movimento similar ao da cortada e do saque), arremessar a bola de medicinebol, arremessar a bola de medicinebol e depois a de voleibol e fazer diversas cortadas sem salto com a bola em direção a parede (paredão).
10 2ª Fase. Prática em Bloco com freqüência de 3 a 7 vezes por semana, tendo duração da sessão de 30 minutos a 1 hora e 30 minutos. Esse trabalho terá o período de 1 mês e o objetivo será a aquisição da cortada e do saque do voleibol. o Exercícios: arremessar a bola de medicinebol, fazer diversas cortadas sem salto com a bola em direção a parede (paredão), fazer diversas cortadas com salto com a bola em direção a parede (paredão), aumentar a distância em relação à parede e praticar o saque tipo tênis e depois o Viagem, realizar ataque e defesa, atacar na rede, arremessar 5 vezes a bola de medicinebol e depois praticar o saque, jogar 2 sets de voleibol com o braço não dominante e jogar 2 sets com ambos os braços. 3ª Fase. Prática Aleatória com freqüência de 3 a 7 vezes por semana, tendo duração da sessão de 30 minutos a 2 hora. Esse trabalho terá o período de 1 mês e o objetivo será a retenção cortada e do saque do voleibol. o Exercícios: os mesmos da 2ª fase. Após o aprendizado da cortada e do saque pelo braço não dominante, indica-se o máximo de uso dessa habilidade nos jogos do campeonato. Entretanto, após essa futura pesquisa, é interessante o desenvolvimento de um relógio que conte a quantidade de cortadas e de saques (tênis e Viagem ) do braço esquerdo e do direito e também, determine a quantidade do grau do esforço (5 vezes forte, 1 vez médio e 3 vezes fraco) do membro superior esquerdo e do direito nesses dois fundamentos do voleibol. Esse relógio será utilizado em ambos os braços do voleibolista e será fixado um sensor no ombro, no cotovelo e no punho a fim de quantificar e detectar o nível de esforço da cortada e do saque. A figura 12 e 13 ilustra a idéia do autor:
11 Figura 12. O relógio esquerdo monitora o braço esquerdo e o relógio direito detecta o trabalho do braço direito Figura 13. Visor do Relógio do Voleibol ampliado com sua coleta de dados durante a partida Espera-se que o Treino da Lateralidade no Voleibol e o Relógio do Voleibol venham ser elaborados num futuro próximo. Considerações finais Através dessa revisão o leitor conheceu os novos treinos do esporte que prescritos juntos da sessão convencional podem proporcionar um incremento na performance do esportista. Também foi exposto uma nova maneira de avaliar o atleta, através do neurofeedback. Em conclusão, o objetivo do artigo é difundir a nova sessão e teste do esporte.
12 Referências 1. Reilly T (2005). An ergonomic model of the soccer training process. J Sports Sci 23(6): Borin J, Gomes A, Leite G. (2007). Preparação desportiva: aspectos do controle da carga de treinamento nos jogos coletivos. Rev Educ Fís/UEM 18(1): Moreira A (2008). Testes de campo para monitorar desempenho, fadiga e recuperação em basquetebolistas de alto rendimento. Rev Educ Fís/UEM 19(2): Pérez Moralez J, Greco P (2007). A influência de diferentes metodologias de ensino-aprendizagem-treinamento no basquetebol sobre o nível de conhecimento tático processual. Rev Bras Educ Fís Esp 21(4): Azouz R (2005). Dynamic spatiotemporal synaptic integration in cortical neurons: neuronal gain, revisited. J Neurophysiol 94(4): Raab M, Master R, Maxwell J (2005). Improving the how and what decision of elite table tennis players. Hum Mov Sci 24(-): Velasques B et alii (2007). Motor learning processes. Arq Neuropsiquiatr, 65(4a): Giacomini D, Greco (2008). Comparação do conhecimento tático processual em jogadores de futebol de diferentes categorias e posições. Rev Port Ciên Desp 8(1): Abernethy B, Wood J (2001). Do generalized visual training programmes for sport really work? An experimental investigation. J Sports Sci 19(3): Marques L et alii (2006). Padrão de atividade cortical ótima para aprendizagem hábil-motriz e cognitiva. Fit Perf J 5(3): Thelwell R, Greenlees I (2003). Developing competitive endurance performance using mental skill training. Sport Psychol 17(3): Slagter H et alii (2007). Mental training affects distribution of limited brain resources. Plos Biology 5(6): Luft C, Andrade A (2006). A pesquisa com EEG aplicada à área de aprendizagem motora. Rev Port Ciên Desp 6(1): Williams M, Hodges N (2005). Practice, instruction and skill acquisition in soccer: challenging tradition. J Sports Sci 23(6): Pereira R, Dos Santos M, Da Silva V (2002). O uso do EEG em estudo de aprendizagem e performance motora. In. Turini M, Da Costa L. (Orgs.). Coletâneas de textos em estudos olímpicos. vol. 2. Rio de Janeiro: UGF. p Harle S, Vickers J (2001). Training quiet eye improves accuracy in the basketball free throw. Sport Psychol 15(3):
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