ESTRUTURA E PREPARAÇÃO DO TREINAMENTO RICARDO LUIZ PACE JR.
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- Luiz Galindo Barateiro
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1 ESTRUTURA E PREPARAÇÃO DO TREINAMENTO RICARDO LUIZ PACE JR.
2 Todo planejamento deve iniciar-se através da identificação das variáveis intervenientes no processo de preparação da estrutura do treinamento.
3 É de fundamental importância que conheça: O nível de rendimento da temporada anterior; O nível de realização dos objetivos previstos; O nível de treinamento realizado; Perfil da condição do desportista; Os recursos dos quais se dispõe humanos, materiais e financeiro.
4 A utilização dos relatórios, agendas de treinamentos, DVD, boletins oficiais de jogo, etc., auxiliam ao treinador à adquirir as informações necessárias.~ Condição física, técnica, tática e psicológica da equipe; Uso da estatística; Características das competições, participantes, equipamentos
5 OBJETIVOS Clareza de formulação; Realismo e acessibilidade; Possibilidade de controle (medida); Ser expressado em termos operativos; Ser específico.
6 OBJETIVO GERAL Definir diretrizes da preparação física, técnica, tática e psicológica; Definir o nível da participação na competição; Definir o envolvimento social, comercial, financeiro e o próprio resultado;
7 OBJETIVO ESPECÍFICO Definir objetivo final. Por exemplo: estar nas finais do Campeonato Brasileiro, Estadual, Recorde, etc.
8 CALENDÁRIO DE COMPETIÇÕES O calendário vai definir a temporada ou as temporadas (ciclos), a serem estruturadas no sentido de atingir o melhor resultado desportivo; Podem ser principais e secundárias;
9 As competições principais são as que determinam a estrutura do período de competição, o qual varia dependendo da duração do mesmo: Desportos com longo período competitivo; Desportos com curto período de competições;
10 COMPETIÇÕES PROGRAMADAS Determinar as competições mais importantes; Forma de competição; Número de competições; Apresentar as competições da temporada (principais e secundárias); Data e local das competições; Fazer uma projeção de gastos (financeiro) para cada competição; Especificar que órgão será o responsável pela competição. Ex.: Confederação, Federação, etc.
11 PLANEJAMENTO DA PREPARAÇÃO DO DESPORTO Classificação do Desporto; Famialiarização com o Desporto; Caracterização dos atletas; Identificação das capacidades Físicas; Seleção e organização dos protocolos de testes; Período de realização do treinamento; Periodização.
12 CLASSIFICAÇÃO DO DESPORTO
13 GRUPOS DE ESPORTES GRUPO 1 MODALIDADES COMPLEXAS DE COORDENAÇÃO: Exigem expressão estética, artística; Esportes: Ginástica Artística, GR, Nado Sincronizado, Patinação Artística, Saltos Ornamentais, etc.
14 GRUPO 2 MODALIDADES DE FORÇA E VELOCIDADE São esportes de características acíclicas e mistas; Esportes: Saltos, Arremessos; e Lançamentos no Atletismo, Halterofilismo, etc. GRUPO 3 MODALIDADES DE TIRO A atividade motora é determinada pelas condições de atirar em um alvo. Esportes: Arco e flecha, Tiro, etc..
15 GRUPO 4 MODALIDADES DE CONDUÇÃO A atividade motora está relacionada com a capacidade de direção (condução) dos meios de locomoção; Esportes: Automobilismo, Vela, Hipismo, etc.. GRUPO 5 MODALIDADES CÍCLICAS Essas modalidades priorizam a qualidade física resistência ; Esportes: Corridas, Ciclismo, Natação, Remo, Esqui, etc..
16 GRUPO 6 JOGOS DESPORTIVOS Modalidades de caráter coletivo; Esportes: Futebol, Voleibol, Handebol, Hóquei, Basquetebol, etc.. GRUPO 7 MODALIDADES DE COMBATE São os esportes em que ocorrem o confronto corporal; Esportes: Luta Greco-Romana, Luta Livre, Judô, Karatê, Boxe, Taekwon-do, etc..
17 GRUPO 8 PROVAS COMBINADAS São modalidades desportivas compostas por mais de uma prova; Esportes: Pentatlo moderno, Triatlo, Heptatlo, Decatlo,
18 FAMILIARIZAÇÃO COM O DESPORTO Gestos desportivos; Análise das características fisiológicas específicas do desporto; Esquemas táticos; Possibilidades dos atletas.
19 CARACTERIZAÇÃO DOS ATLETAS Quem são? Identificar o atleta sobretudo pelos aspectos extra desportivos, como: profissão, nível acadêmico, vida familiar, vida social, etc.. Como São? Curriculum desportivo e outros dados como: Resultados mais relevantes; Tempo de prática desportiva; Clubes ou equipes que já representou; Clube ou equipe atual; Técnico anteriores/atual; Carga de treino semanal
20 CARACTERIZAÇÃO DOS ATLETAS Como estão? Observação dos treinos; Comparar os testes atuais com os anteriores; Levar em consideração os diagnósticos médicos.
21 IDENTIFICAÇÃO DAS CAPACIDADES FÍSICAS Capacidades físicas necessárias para a competição e/ou treinamento; Segmentos corporais que são utilizados; Grau de importância absoluta ou relativa.
22 SELEÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS PROTOCOLOS DE TESTES SELEÇÃO DOS PROTOCOLOS DE TESTES Um teste para cada capacidade física; Especificidade do desporto.
23 SELEÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS PROTOCOLOS DE TESTES AVALIAÇÃO TÉCNICA Velocidade no arremesso e segurança no recebimento; Velocidade no deslocamento na defesa 30 seg. (handebol); Deslocamento e salto no ataque (voleibol); Filmagem para avaliação técnica.
24 SELEÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS PROTOCOLOS DE TESTES ORGANIZAÇÃO DOS TESTES 1º grupo testes passivos Estado de saúde: fezes, urina, sangue, eletrocardiograma, eletromiografia; Antropometria; Composição corporal.
25 SELEÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS PROTOCOLOS DE TESTES ORGANIZAÇÃO DOS TESTES 2º grupo testes dinâmicos Resistência aeróbia (VO2 máx); Resistência anaeróbia lática (lactato); Velocidade anaeróbia alática; Força explosiva (saltos): vertical, horizontal, mmss; Flexibilidade; Força máxima (dinâmica e/ou estática).
26 PERÍODO DE REALIZAÇÃO DO TREINAMENTO Duração dos treinos em horas: diária, semanal, mensal e anual; % destinado a cada preparação em cada fase e período de treino; Divisão das horas de treinamento.
27 LOCAIS DE TREINO Cidades; Estados; País; Ginásio; Pista de atletismo; Piscina; Academia; Sala de aula; Laboratório.
28 EQUIPAMENTO A SEREM UTILIZADOS Papel e caneta; Prancheta; Filmadora; Gravador; Computador; Cronômetro; Bolas; Coletes; Cones, barreiras, etc..
29 ANÁLISE DA ATIVIDADE COMPETITIVA DO DESPORTO Análise da técnica do movimento; Perfil psicológico do atleta para o desporto; Características fisiológicas específicas do desporto; Número de intervenções na competição; Duração da competição/jogo e intervalo; Que distâncias superam com alta, média e baixa velocidade; Quilometragem total percorrida; VO2 necessário para a modalidade; Concentração de Lactato, FC, etc..
30 PLANEJAMENTO DA PREPARAÇÃO FÍSICA Separação das capacidades que serão treinadas em cada fase Volume fase básica Intensidade fase específica Identificação das capacidades a serem treinadas por mesociclo: Flexibilidade 16 semanas Força dinâmica 12 semanas Força estática 08 semanas Força explosiva 08 semanas RML 08 semanas Res. Aeróbia 10 semanas Res. Anaeróbia 07 semanas Velocidade 16 semanas
31 DESPORTOS COLETIVOS: DIVISÃO DAS HORAS DE TREINAMENTO Periodização Preparação PERÍODO PREPARATÓRIO FASE BÁSICA FASE ESPECÍFICA PERÍODO DE COMPETIÇÃO FÍSICA 60% 40% 20% TÉCNICA 40% 40% 40% TÁTICA % 40%
32 DIVISÃO DAS HORAS DE DESPORTOS INDIVIDUAIS CÍCLICOS: TREINAMENTO Periodização Preparação PERÍODO PREPARATÓRIO FASE BÁSICA FASE ESPECÍFICA PERÍODO DE COMPETIÇÃO FÍSICA 80% 70% 50% TÉCNICA 20% 30% 40% TÁTICA %
33 DIVISÃO DAS HORAS DE TREINAMENTO DESPORTOS INDIVIDUAIS ACÍCLICOS: Periodização Preparação PERÍODO PREPARATÓRIO FASE BÁSICA FASE ESPECÍFICA PERÍODO DE COMPETIÇÃO FÍSICA 50% 30% 20% TÉCNICA 50% 60% 40% TÁTICA % 40%
34 IMPORTANTE 1. Diferentes esportes possuem diferentes dosificações ideais; 2. Multiplique o total de horas de treinamento disponível por semana pelas porcentagens indicadas para cada tipo de preparação, por fase, para obter as horas de treinamento destinadas a cada um; 3. Distribua as preparações simetricamente nas semanas
35 PERIODIZAÇÃO DO TREINAMENTO
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