Revisões e ensaiosreviews and essays

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Revisões e ensaiosreviews and essays"

Transcrição

1 Reações adversas à vacina MMR em pacientes alérgicos a ovo: revisão da literatura Adverse reactions to MMR vaccine in patients with egg allergy: Review Janeide Lopes Batista 1, Antonio C. Pastorino 2, Anete S. Grumach 3, Cristina M. A.Jacob 4 Unidade de Alergia e Imunologia - Instituto da Criança do Hospital das Clínicas e Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) Descritores: vacina MMR, criança, alergia a ovo. reações adversas Keywords: MMR vaccine, children, egg allergy, adverse reactions Resumo Reações adversas agudas após a administração da vacina MMR podem ocorrer em pacientes com hipersensibilidade a ovo. Essas reações podem decorrer da presença de proteínas originadas do tecido embrionário da galinha, incluindo substâncias antigenicamente similares ao ovo. Os autores deste relato discutem o risco da administração da vacina MMR em crianças alérgicas a ovo, concluindo que se trata de evento raro e que a vacina deve ser administrada sob supervisão, em ambiente hospitalar. Introdução Center for Disease Control (CDC) recomenda a imunização contra o sarampo, a caxumba e a rubéola aos 15 meses de idade e entre 4 e 6 anos 17. No Brasil, o Ministério da Saúde não inclui a vacina para sarampo, rubéola e caxumba (MMR) no calendário vacinal obrigatório, mas alguns Estados já dispõem dessa vacina em sua rotina. O período de imunização com a vacina do sarampo e MMR coincide com a maior incidência de alergia alimentar na criança. Nos dois primeiros anos de vida, o leite de vaca e o ovo são os alimentos mais relacionados à alergia alimentar 22. Este relato tem o objetivo de revisar os dados de literatura sobre as possíveis reações adversas à vacina MMR em crianças com hipersensibilidade a ovo. Discute-se, ainda, a importância da realização de testes cutâneos prévios à vacina, em pacientes com risco de reações de hipersensibilidade à sua administração. Reações adversas à vacina do sarampo, rubéola e caxumba (MMR) A vacina MMR é composta de preparações liofilizadas de vírus vivos e atenuados de sarampo e caxumba, desenvolvidas em meios de cultura contendo fibroblastos de embriões de galinha, gelatina hidrolisada da cartilagem bovina ou suína. O vírus vivo e atenuado da rubéola é desenvolvido em cultura de células humanas diplóides. São também adicionados o sorbitol, como estabilizante e a neomicina 2,4,7,8,9,17. A dose injetável de 0,5ml da vacina MMR, reconstituída em solução salina, contém cerca de 25µg de neomicina 8. A princípio, essa vacina continha pequenas quantidades de penicilina, estreptomicina e neomicina, mas, atualmente, apresenta quantidade inferior a 100µg/ml de sulfato de neomicina, bem como proteínas provenientes da cultura de embrião de galinha e albumina do soro humano 10. As descrições quanto à quantidade de proteínas de ovo presente na vacina MMR variam desde quantidades indetectáveis, até 1µg de ovoalbumina para cada dose da vacina 18. Supõe-se que o sistema imunológico do paciente com alergia a ovo, reconhece estas pequenas 1. Médica em Complementação Especializada na Unidade de Alergia e Imunologia - ICr - HCFMUSP 2. Mestre em Pediatria e médico assistente da Unidade de Alergia e Imunologia - ICr - HCFMUSP 3. Doutora em Pediatria e médica assistente da Unidade de Alergia e Imunologia - ICr - HCFMUSP. 4. Doutora em Pediatria e chefe da Unidade de Alergia e Imunologia - ICr - HCFMUSP. Pediatria (São Paulo) 2000, 22(1) :

2 Reações adversas... quantidades de proteína, podendo apresentar reações com a aplicação da vacina 8. Embora existam quantidades detectáveis de antígenos similares à proteína do ovo, nas vacinas MMR desenvolvidas em culturas de fibroblastos de embriões de galinha, seus níveis são inferiores aos encontrados nas vacinas contra a gripe e a febre amarela, produzidas em ovos embrionados 2. Dados epidemiológicos, obtidos pelo Departamento de Saúde de Nova Iorque, relatam que reações alérgicas fatais a um único antígeno do sarampo ou à vacina MMR são extremamente raras, inferiores a 71,6 reações para um milhão de doses administradas 12. Outros componentes da vacina, como gelatina e neomicina, podem explicar os casos de anafilaxia que ocorrem em pacientes não alérgicos a ovo, mas necessitam de posterior investigação 13. Mais recentemente, vários autores demonstraram que tanto reações imediatas como tardias são causadas por diferentes tipos de alergia à gelatina presente em vacinas de vírus vivos 15,20. A maioria das reações a componentes vacinais é considerada irrelevante e consiste em reações do tipo pápula e eritema ou urticária no local da aplicação da injeção. Porém, em 174 milhões de doses de vacina de sarampo distribuídas nos EUA, foram registrados cinco casos de reações alérgicas imediatas em crianças com histórico de reações anafiláticas à ingestão de ovo 2. Alergia a ovo A alergia a ovo afeta 0,5% das crianças saudáveis e diversos autores referem que até 5% dos bebês atópicos e 50% das crianças com dermatite atópica poderiam apresentar alergia a esse alimento 6,19. Entre os principais alérgenos da clara do ovo já identificados, destacam-se a ovoalbumina (Gal d 1), o ovomucóide (Gal d 3) e a conalbumina (Gal d 2), que constituem 54%, 11% e 12% da proteína total da clara, respectivamente 23. A alergia a ovo pode ser classificada como imediata ou tardia. A primeira ocorre em até quatro horas após a ingestão do ovo e a segunda ocorre em período superior a este espaço de tempo 5. As reações imediatas envolvem mecanismo IgE mediados, sendo as mais comuns: anafilaxia, hipotensão, urticária, choque, broncoespasmo, laringoespasmo ou síndrome da alergia oral 1,7,9,14,16,18,21. Vários mecanismos de proteção do trato gastrointestinal contribuem para evitar a passagem de moléculas pela mucosa intestinal, entre eles, a acidez gástrica e a digestão enzimática, que podem fragmentar as moléculas protéicas em peptídeos não antigênicos. Além disso, existem mecanismos imunológicos específicos do trato gastrointestinal que também auxiliam no mecanismo de defesa, evitando a circulação do antígeno. Entretanto, apesar de todos estes mecanismos de defesa, algumas crianças predispostas desenvolvem reações alérgicas quando expostas a diversos antígenos alimentares 17. A ovoalbumina pode estimular uma reação de hipersensibilidade do tipo IgE mediada a alimentos, levando à liberação de mediadores de células mastocitárias (histamina), que atuam sobre a pele, nariz, pulmões e trato gastrointestinal. As alterações decorrentes do efeito da histamina envolvem o aumento da permeabilidade capilar, a vasodilatação, a contração de músculo liso e a secreção de muco 17. Reações à vacina MMR em pacientes alérgicos a ovo FREIGANG et al., em um estudo com 500 crianças vacinadas com MMR, relataram que uma das mais freqüentes reações adversas em pacientes com hipersensibilidade a ovo foi a urticária (94%), seguida de angioedema (24%), vômitos (16%) e anafilaxia com distúrbio respiratório (7%) 8. BRUNO et al. avaliaram 23 crianças (média de idade de dois anos e cinco meses) com diagnóstico de alergia a ovo através de teste de provocação oral aberto positivo (23 casos) e teste de puntura (18 casos) e/ou IgE específico (RAST) (15 casos) positivos para ovo. Após a provocação oral, verificaram a ocorrência de broncoespasmo em três, urticária em três, broncoespasmo e exantema em dois, exantema e rinite em um, linfedema localizado e urticária em um, rinoconjuntivite em um e piora da dermatite atópica em 12 dos pacientes 5. Todos os casos receberam, mesmo assim, a vacina MMR em ambiente hospitalar e foram observados por quatro horas, sem aparecimento de qualquer reação alérgica. Os autores concluem que é segura a administração da vacina MMR em indivíduos alérgicos a ovo 5. BECK et al., avaliaram 16 crianças com história prévia de hipersensibilidade a ovo. O teste de puntura para ovo mostrou-se positivo em 12, as quais foram submetidas à 56 Pediatria (São Paulo) 2000, 22(1) : 56-59

3 Janeide Lopes Batista, et al. provocação duplo-cego placebo controlada para ovo, que resultou positiva em 8 dos 12 casos. Todas as crianças realizaram teste de puntura para a vacina com resultados negativos, tendo sido então administrada a vacina MMR em todas as crianças, sem efeitos colaterais sistêmicos e apenas com reação local em três pacientes 4. A equipe médica do Departamento de Saúde da cidade de Nova Iorque, ao administrar cerca de doses de vacinas anti-sarampo (2.633 MMR e as demais de antígenos simples de sarampo), num período de três meses, observou cinco casos de reações alérgicas potencialmente letais. Neste estudo, os autores relatam que a vacina MMR foi a única vacina comum administrada, e que dois dos pacientes avaliados receberam também outras vacinas 12. Apesar de não se poder afirmar que cinco das reações alérgicas foram secundárias à administração da vacina MMR, é prudente alertar quanto à possibilidade do aparecimento de reações alérgicas à MMR e/ou à vacina contra sarampo, especialmente em pacientes alérgicos a ovo 12. Devido à ocorrência de reação anafilática em duas crianças alérgicas a ovo, em 1983, após o recebimento da vacina MMR, a Academia Americana de Pediatria recomendava, até 1994, a identificação prévia desses pacientes de risco, através de testes cutâneos com a referida vacina e a posterior dessensibilização com a própria vacina MMR, nos casos em que sua aplicação era imprescindível 2. Na última edição do Red Book (1997), a Academia Americana de Pediatria restringe essa conduta apenas à vacina da febre amarela, também produzida em embriões de galinha 3. Em um estudo realizado por AICKIN et al., entre 1986 e 1992, em 410 crianças, os resultados dos testes cutâneos com a vacina não foram úteis na previsão de subseqüentes reações alérgicas à imunização. Apenas quatro das 410 crianças apresentaram reações brandas após a vacinação, não exigindo tratamento específico 1. Nenhuma das crianças que apresentou reação teve resultado positivo no teste de puntura com a vacina. As crianças com reações mais graves a ovo não apresentaram maior tendência de resultado positivo no teste de puntura em relação àquelas com reações mais leves 1. Em um grupo de 54 crianças, com idades que variavam de12 a 54 meses, JAMES et al., após confirmar o diagnóstico de alergia a ovo, através de testes cutâneos e de provocação duplo cego placebo controlado, observaram que três crianças apresentavam resultado positivo para o teste cutâneo com a vacina, porém, nenhuma das 54 crianças manifestaram reação adversa após serem submetidas à imunização. Esses autores concluíram que a positividade do teste nem sempre se correlaciona com o aparecimento de reações sistêmicas após a administração da vacina 11. Ainda existem divergências de opiniões na literatura a respeito da realização de testes cutâneos e de dessensibilização com a vacina contra o sarampo em crianças alérgicas a ovo, mas acreditamos que os riscos da ocorrência de reações nessas crianças sejam baixos. Um resultado positivo em qualquer dos testes com a vacina não é suficientemente preditivo de uma reação à vacina, a ponto de indicar a suspensão da imunização ou utilização de processos de dessensibilização, já que o regime recomendado de imunização com dose graduada não evitaria os tipos muito raros de reações anafiláticas à vacinação de sarampo 1,7,14. É necessário, portanto, que as crianças com alergia a ovo sejam investigadas e avaliadas por médicos especialistas e que a imunização seja realizada em um ambiente com condições para tratar uma possível reação adversa, caso ocorra, de modo adequado e seguro 14,18. Conclusão A ocorrência de reação às vacinas MMR e do sarampo em pacientes com alergia a ovo é rara. Testes cutâneos com a vacina diluída tem sido utilizados, com valor preditivo discutível e resultados controversos. Apesar da rara possibilidade de ocorrer reação, em crianças que apresentaram reação anafilática na primeira aplicação de vacina para o sarampo, pode ser realizado teste cutâneo antes de aplicar a vacina MMR, ou realizar sorologia para avaliar a necessidade de ser ministrada uma segunda dose. Pediatria (São Paulo) 2000, 22(1) :

4 Reações adversas... Abstract Adverse reactions to MMR vaccine in patients with egg allergy: Review Acute adverse reaction following MMR vaccine have been observed in patients with egg allergy. This reactions may result from the presence of chicken-embryos proteins similars to egg proteins. The authors discuss the risk of MMR administration in children with egg allergy and conclude that in these children routinely may be given MMR without prior skin testing, under observation with emergency equipment to hand. Resùmen Reacciones adversas a la vacuna mmr em pacientes alergicos al huevo - revision de la literatura Pueden ocurrir reacciones adversas agudas después de la administración de la vacuna MMR, em pacientes com hipersensibilidad al huevo. Estas reacciones pueden ser decorrentes de la presencia de proteinas originadas del tejido embrionario de la gallina, incluyendo substancias antigenicamente semejantes al huevo. Los autores de este relato discuten el riesgo de la administración de la vacuna MMR em niños alergicos al huevo, concluyendo que se trata de evento raro y de esta manera la vacuna debe ser administrada sobre supervisión y em ambiente hospitalar. 58 Pediatria (São Paulo) 2000, 22(1) : 58-59

5 Janeide Lopes Batista, et al. Referências 1. AICKIN, R.; HILL, D.; KEMP, A. Measles Immunization in children with allergy to egg. BMJ. 309: 223-5, American Academy of Pediatrics Red Book: Report of the Committee on Infectious Diseases. 23 rd Ed. Elk Grove Village IL.: American Academy of Pediatrics, 1994: American Academy of Pediatrics Red Book: Report of the Committee on Infectious Diseases. 24 th Ed. Elk Grove Village IL.: American Academy of Pediatrics, 1997, 32-4 and BECK, S. A.; WILLIAMS,L. W.; SHIRRELL, M. A.; BURKS, A. W. Egg hipersensitivity and measles-mups-rubella vacine administration. Pediatrics. 88(5): 913-7, BRUNO, G.; GRANDOLFO,M. E.; MILITA, O.; BUSINCO, L. Safety of measles immunization in children with IgE mediated egg allergy. Lancet. 335: 739, BUSINCO, L.; ZIRUOLO, M.G.;BENINCORI, N.; FERRARA, M.; MURARO, A.; GIAMPIETRO, P.G. Natural history of atopic dermatitis in childhood: an updated review and personal experience of five years follow-up. Allergy 70 (suppl 9): 70, FASANO, M. B.; WOOD, R. A.; COOKE, S. K.; SAMPSON, H. A. Egg hypersensitivity and adverse reactions to measles, mumps and rubella vaccine. J. Pediatr. 120: , FREIGANG, B.; JAVADJI, T. P.; FREIGANG, D. Lack of adverse reactions to measles, mumps, and rubella vaccine in egg - allergic children. Ann Allergy. 73: 486-7, GREENBERG, M. A.; DEBORAH, L. B. SAFE administration of mumps measles rubella vaccine in egg allergic children. J. Pediatr. 113: 504-6, HERMAN, J. J.; RADIN, R.; SCHNEIDERMAN, R. Allergic reactions to measles (rubella) vaccine in patients hypersensitive to egg protein. J. Pediatr. 102: 196-9, JAMES, J.; BURKS, W.; ROBERSON, P.K.; SAMPSON, H. A. Safe administration of the measles vaccine to children allergic to eggs. N. Engl. J. Med. 332: , KALET, A. K.; BERGER, D.; BATENAN, W.; DUBITSKY, J.; COVITZ, K. Allergic reactions to MMR vaccine. Pediatrics. 89: 168-9, KELSO, J. M.; JONES, R. T.; YUNGINGER, J. N.; et al. Anaphylaxis to measles, mumps, and rubella vaccine mediated by IgE to gelatin. J. Allergy Clin Immunol. 91: , KEMP, A.; VAN ASPEREN, P.; MUKHI, A. Measles immunization in children with clinical reactions to egg protein. Am J dis child. 144: 33-5, KUMAGAI,T.; YAMANAKA,T.; WATAYA,Y.;UMETSU, A.; KAWAMURA, N.; IKEDA, K.; FURUKAWA, H.; KIMURA, K.; CHIBA, S.; SAITO, S.; SUGAWARA, N.; KURIMOTO, F.; SAKAGUCHI, M.; INOUYE, S. J. Gelatin-specific humoral and cellular immune responses in children with immediate-and nonimmediate-type reactions to live measles, mumps, rubella, and varicella vaccines. Allergy Clin Immunol. 100: 130-4, LAVI, S.; ZIMMERMAN, B.; KOREN, G.; GOLD, R. Administration of measles, mumps, and rubella virus vaccine (live) to egg allergic children. JAMA. 263: , LEVINE, B. E.; LAVI, S. Perils of childhood. Immunization against Measles, Mumps and Rubella. Pediatr. Nurs. 17(2): , PUVVADA, L.; SILVERMAN, B.; BASSETT, C.; CHIARAMONTE, L. T. Systemic reactions to measles mumps-rubella vaccine skin testing. Pediatrics. 91: 835-6, SAMPSON, H. A. The role od food allergy and mediator release in atopic dermatitis. J Allergy Clin Immunol 81:635-45, TANIGUCHI, K.; Fujisawa, T.; Ihara, T.; Kamiya, H. Gelatin-induced T-cell activation in children with nonanaphylactic-type reactions to vaccines containing gelatin. J.Allergy Clin Immunol. 102(6): , dec TROTTER, A. C.; STONE, B. D.; LASZLO, D. J.; GEORGITIS, J. W. Measles, Mumps, Rubella vaccine administration in egg-sensitive children: systemic reactions during vaccine desensitization. Ann Allergy. 72: 25-8, ZEIGLER, R. S. Atopy in infancy and early childhood: Natural history and role of skin testing. J. Allergy Clin Immunol. 75(6): , YUNGINGER, J. W. Food antigens. IN: Metcalfe DD, Sampsom HA, Simon, RA, eds. Food Allergy: Adverse reactions to foods and food additives. 2nd ed Massachusetts: Blackwell Science; p Recebido para publicação: 31/5/1999 Aceito para publicação: 15/6/1999 Endereço para correspondência: Dr. Antonio Carlos Pastorino Instituto da Criança Prof. Pedro de Alcantara - HCFMUSP Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 647 CEP São Paulo - SP Telefone: (0xx11) Fax: (0xx11) antoniocp@icr.hcnet.usp.br Pediatria (São Paulo) 2000, 22(1) :

VACINAÇÃO SEGURA SCR e SC

VACINAÇÃO SEGURA SCR e SC VACINAÇÃO SEGURA SCR e SC A prevenção de doenças infecciosas mediante a imunização é um dos maiores logros em Saúde Pública; entretanto, à medida que as doenças são controladas ou até eliminadas, graças

Leia mais

Vacina Tríplice (DTP Acelular) Contra - Difteria/Tétano/Coqueluche

Vacina Tríplice (DTP Acelular) Contra - Difteria/Tétano/Coqueluche Vacina Tríplice (DTP Acelular) Contra - Difteria/Tétano/Coqueluche Autoria: Sociedade Brasileira de Pediatria Elaboração Final: 2 de setembro de 2002 Participantes: Martins RM O Projeto Diretrizes, iniciativa

Leia mais

Anafilaxia. Pérsio Roxo Júnior. Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria

Anafilaxia. Pérsio Roxo Júnior. Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria Anafilaxia Pérsio Roxo Júnior Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria 1 Definição Reação de hipersensibilidade grave, de início súbito e que pode levar à morte Síndrome

Leia mais

Mediadores pré-formados. Mediadores pré-formados. Condição alérgica. Número estimado de afetados (milhões) Rinite alérgica Sinusite crônica 32.

Mediadores pré-formados. Mediadores pré-formados. Condição alérgica. Número estimado de afetados (milhões) Rinite alérgica Sinusite crônica 32. REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE HIPERSENSIBILIDADE : É uma resposta imunológica exagerada ou inapropriada a um estímulo produzido por um antígeno. REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE

Leia mais

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO CONCURSO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM TEMA 11 PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE VACINAS O que faz uma vacina? Estimula

Leia mais

MATRIZ DE COMPETÊNCIAS ALERGIA E IMUNOLOGIA

MATRIZ DE COMPETÊNCIAS ALERGIA E IMUNOLOGIA MATRIZ DE COMPETÊNCIAS ALERGIA E IMUNOLOGIA OBJETIVOS Formar e habilitar médicos especialistas na área da Alergia e Imunologia com competências que os capacitem a atuar em diferentes níveis de complexidade,

Leia mais

ORIENTAÇÃO DO DEPARTAMENTO CIENTÍFICO DE INFECTOLOGIA DA SOCEP PARA OS PEDIATRAS PARA O ENFRENTAMENTO DO SURTO DE SARAMPO NO CEARÁ

ORIENTAÇÃO DO DEPARTAMENTO CIENTÍFICO DE INFECTOLOGIA DA SOCEP PARA OS PEDIATRAS PARA O ENFRENTAMENTO DO SURTO DE SARAMPO NO CEARÁ ORIENTAÇÃO DO DEPARTAMENTO CIENTÍFICO DE INFECTOLOGIA DA SOCEP PARA OS PEDIATRAS PARA O ENFRENTAMENTO DO SURTO DE SARAMPO NO CEARÁ Revisor: Robério Dias Leite Presidente do Departamento Científico de Infectologia

Leia mais

APLV - O que é a Alergia à Proteína do Leite de Vaca: características, sinais e sintomas. Dra. Juliana Praça Valente Gastropediatra

APLV - O que é a Alergia à Proteína do Leite de Vaca: características, sinais e sintomas. Dra. Juliana Praça Valente Gastropediatra APLV - O que é a Alergia à Proteína do Leite de Vaca: características, sinais e sintomas Dra. Juliana Praça Valente Gastropediatra Reações Adversas a Alimentos Imunomediadas: Alergia alimentar IgE mediada

Leia mais

DESORDENS ALIMENTARES: PANORÂMA GERAL

DESORDENS ALIMENTARES: PANORÂMA GERAL DESORDENS ALIMENTARES: PANORÂMA GERAL 1 de 5 O trato gastrintestinal (TGI) tem a função principal de absorver os nutrientes necessários ao organismo e eliminar os dejetos. O TGI é também uma parte fundamental

Leia mais

A estigmatização de um paciente pediátrico como alérgico à penicilina implica em consequências importantes, como:

A estigmatização de um paciente pediátrico como alérgico à penicilina implica em consequências importantes, como: Compartilhe conhecimento: Estudo testa crianças com suposta alergia à penicilina comumente relatada pelos pais na prática pediátrica, porém rara na realidade. Será que há tantos casos assim de alergia?

Leia mais

Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Alergia à Proteína do Leite de Vaca

Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Alergia à Proteína do Leite de Vaca Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Alergia à Proteína do Leite de Vaca 09 de maio de 2018 Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição Departamento de Atenção Básica Secretaria de Atenção

Leia mais

Atualização das medidas de controle: Sarampo/Rubéola

Atualização das medidas de controle: Sarampo/Rubéola Atualização das medidas de controle: Sarampo/Rubéola ESTADO DE SÃO PAULO SÃO PAULO 2011 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA

Leia mais

Acidente Vascular Cerebral. (Contra do Difteria/Tétano/Coqueluche) Projeto Diretrizes. Elaboração Final: de Setembro Julho de 2001 de 2002

Acidente Vascular Cerebral. (Contra do Difteria/Tétano/Coqueluche) Projeto Diretrizes. Elaboração Final: de Setembro Julho de 2001 de 2002 Vacina Tratamento Tríplice da DTP Fase Acelular Aguda (Contra do Difteria/Tétano/Coqueluche) Acidente Vascular Cerebral Academia Sociedade Brasileira de de Neurologia Pediatria Elaboração Final: 24 02

Leia mais

HIPERSENSIBILIDADE. Acadêmicos: Emanuelle de Moura Santos Érica Silva de Oliveira Mércio Rocha

HIPERSENSIBILIDADE. Acadêmicos: Emanuelle de Moura Santos Érica Silva de Oliveira Mércio Rocha HIPERSENSIBILIDADE Acadêmicos: Emanuelle de Moura Santos Érica Silva de Oliveira Mércio Rocha CONCEITO São desordens que tem origem em uma resposta imune que se torna exagerada ou inapropriada, e que ocasiona

Leia mais

ALERGIA x INTOLERÂNCIA. Mariele Morandin Lopes Ana Paula Moschione Castro

ALERGIA x INTOLERÂNCIA. Mariele Morandin Lopes Ana Paula Moschione Castro ALERGIA x INTOLERÂNCIA Mariele Morandin Lopes Ana Paula Moschione Castro Definição de alergia alimentar Doença consequente a uma resposta imunológica anômala, que ocorre após a ingestão e/ou contato com

Leia mais

Imunologia Clínica e Esofagite Eosinofílica

Imunologia Clínica e Esofagite Eosinofílica Imunologia Clínica e Esofagite Eosinofílica Qual o mecanismo fisiopatológico da doença? A esofagite eosinofílica ( EE) está relacionada ao aumento da sensibilidade alérgica? Qual a conexão entre alergia

Leia mais

12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ALERGISTA. Com relação à corticoterapia sistêmica na dermatite atópica grave, assinale a resposta CORRETA:

12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ALERGISTA. Com relação à corticoterapia sistêmica na dermatite atópica grave, assinale a resposta CORRETA: 12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ALERGISTA QUESTÃO 21 Com relação à corticoterapia sistêmica na dermatite atópica grave, assinale a resposta CORRETA: a) não há estudos sistematizados que avaliem a

Leia mais

Coberturas vacinais e homogeneidade, crianças menores de 1 ano e com 1 ano de idade, Estado de São Paulo,

Coberturas vacinais e homogeneidade, crianças menores de 1 ano e com 1 ano de idade, Estado de São Paulo, CCD COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Prof. Alexandre Vranjac GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO INFORME TÉCNICO PARA ATUALIZAÇÃO DO ESQUEMA VACINAL DE CRIANÇAS MENORES

Leia mais

Anafilaxia associada à vacina contra sarampo, caxumba e rubéola

Anafilaxia associada à vacina contra sarampo, caxumba e rubéola Comunicação Breve Iolanda Maria Novadzki Nelson Rosario Filho Anafilaxia associada à vacina contra sarampo, caxumba e rubéola Anaphylaxis associated with the vaccine against measles, mumps and rubella

Leia mais

do Acidente Vascular Cerebral

do Acidente Vascular Cerebral Tratamento Vacina Contra da Fase Caxumba Aguda do Acidente Vascular Cerebral Academia Sociedade Brasileira de de Neurologia Pediatria Elaboração Final: 24 02 de Julho Outubro de 2001 de 2002 Autoria: Gagliardi

Leia mais

Neonatologia para Concursos de Enfermagem

Neonatologia para Concursos de Enfermagem Oncologia Neonatologia para Concursos de Enfermagem Fernanda Coelho PNI 2017 ÚLTIMAS ATUALIZAÇÕES Prof. Enf. Hygor Elias 1 Meningocócica C (conjugada) Indicações: Meningite por Neisseria meningitidis dogrupoc

Leia mais

Reinaldo Menezes Martins Consultor Científico, Bio-Manguinhos/Fiocruz

Reinaldo Menezes Martins Consultor Científico, Bio-Manguinhos/Fiocruz Reinaldo Menezes Martins Consultor Científico, Bio-Manguinhos/Fiocruz Referências básicas Ministério da Saúde Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-Vacinação, 2ª ed, 2008 Ministério

Leia mais

Provas. Diagnóstico. em Alergia

Provas. Diagnóstico. em Alergia Provas Diagnósticas em Alergia Autor: Dr. Fabiano Brito Médico Reumatologista Assessoria Científica As doenças alérgicas se manifestam como um espectro de sintomas que podem envolver respostas respiratórias

Leia mais

Alergia à proteína do leite de vaca (APLV)

Alergia à proteína do leite de vaca (APLV) Alergia à proteína do leite de vaca (APLV) CAROLINA REBELO GAMA GERÊNCIA DE SERVIÇOS DE NUTRIÇÃO/ DIRETORIA DE ATENÇÃO SECUNDÁRIA E INTEGRAÇÃO DE SERVIÇOS/ COORDENAÇÃO DE ATENÇÃO SECUNDÁRIA E INTEGRAÇÃO

Leia mais

Caso clinico- Alergia Alimentar. Autora: Dra. Cristina Jacob. EK masculino, 1ano e 2m, branco, São Paulo

Caso clinico- Alergia Alimentar. Autora: Dra. Cristina Jacob. EK masculino, 1ano e 2m, branco, São Paulo Caso clinico- Alergia Alimentar Autora: Dra. Cristina Jacob EK masculino, 1ano e 2m, branco, São Paulo Queixa e HPMA- Mãe refere que aos 5 meses de idade, apresentou edema de lábios e urticária após ter

Leia mais

Vacina Tetravalente Viral

Vacina Tetravalente Viral Vacina Tetravalente Viral Já está disponível na CEDIPI a vacina tetravalente viral contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela, de fabricação do laboratório GlaxoSmithKline (GSK), conhecida internacionalmente

Leia mais

Vacinação contra Febre Amarela em Santa Catarina. Arieli Schiessl Fialho

Vacinação contra Febre Amarela em Santa Catarina. Arieli Schiessl Fialho apresentam Vacinação contra Febre Amarela em Santa Catarina Arieli Schiessl Fialho A Doença A Febre Amarela (FA) é uma doença infecciosa febril aguda, imunoprevenível, endêmica e enzoótica nas florestas

Leia mais

Alergia. Risco de desenvolvimento de alergia em pacientes com parentes com antecedentes alérgicos. Nenhum membro da família com alergia 5 a 15 %

Alergia. Risco de desenvolvimento de alergia em pacientes com parentes com antecedentes alérgicos. Nenhum membro da família com alergia 5 a 15 % Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Alergia Doenças alérgicas representam um problema de saúde pública, atingindo mais de 20% da população.

Leia mais

PERFIL DOS PACIENTES REGISTRADOS NO AMBULATÓRIO DE ALERGIA E IMUNOLOGIA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR ALBERTO ANTUNES - MACEIÓ/AL

PERFIL DOS PACIENTES REGISTRADOS NO AMBULATÓRIO DE ALERGIA E IMUNOLOGIA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR ALBERTO ANTUNES - MACEIÓ/AL PERFIL DOS PACIENTES REGISTRADOS NO AMBULATÓRIO DE ALERGIA E IMUNOLOGIA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR ALBERTO ANTUNES - MACEIÓ/AL Tipo de Apresentação: Pôster Iramirton Figueirêdo Moreira HUPAA/EBSERH/

Leia mais

Hipersensibilidades e Alergias e doenças autoimunes

Hipersensibilidades e Alergias e doenças autoimunes Hipersensibilidades e Alergias e doenças autoimunes Reações de hipersensibilidade são mediadas por mecanismos imunológicos que lesam os tecidos. Tipos de doenças mediadas por anticorpos Dano causado por

Leia mais

Dra. Tatiana C. Lawrence PEDIATRIA, ALERGIA E IMUNOLOGIA

Dra. Tatiana C. Lawrence PEDIATRIA, ALERGIA E IMUNOLOGIA Vacinação As vacinas são as ferramentas mais poderosas e inofensivas que temos para combater as doenças. Protegem milhões de crianças e adultos das doenças que ameaçam nossas vidas, como poliomielite (paralisia

Leia mais

Dificuldades práticas na realização de imunoterapia para alimento

Dificuldades práticas na realização de imunoterapia para alimento VIII SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ALERGIA ALIMENTAR EM PEDIATRIA Dificuldades práticas na realização de imunoterapia para alimento Ana Paula B Moschione Castro Unidade de Alergia e Imunologia Instituto da

Leia mais

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Calendário Vacinal Parte 13. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Calendário Vacinal Parte 13. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO Calendário Vacinal Parte 13 Profª. Tatiane da Silva Campos Vacina sarampo, caxumba, rubéola (Tríplice Viral) apresentada sob a forma liofilizada, em frasco monodose ou multidose,

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA VACINA CONTRA ROTAVÍRUS NA POPULAÇÃO PEDIÁTRICA

A IMPORTÂNCIA DA VACINA CONTRA ROTAVÍRUS NA POPULAÇÃO PEDIÁTRICA A IMPORTÂNCIA DA VACINA CONTRA ROTAVÍRUS NA POPULAÇÃO PEDIÁTRICA BARCELLOS, R. C. * PIRES, T. B. O. * PEREIRA, A. S. M. ** AGUIAR, M. B. ** NEVES, K. S. *** MOTTA, C. F. **** COUTINHO, J. S. **** RESUMO

Leia mais

Imunizações e Hipersensibilidade a Proteínas de Ovo

Imunizações e Hipersensibilidade a Proteínas de Ovo Acta Pediatr. Port., 1998; N. 6; Vol. 29: 563-9 FRANCISCA CARVALHO, JOÃO AGRO, MÁRIO MORAIS ALMEIDA, JOSÉ EDUARDO ROSADO PINTO Serviço de lmunoalergologia, Hospital de Dona Estefânia, Lisboa Serviço de

Leia mais

Imunização. Prof.ª Hygor Elias. Alterações no Calendário Vacinal. Varicela HPV Febre Amarela

Imunização. Prof.ª Hygor Elias. Alterações no Calendário Vacinal. Varicela HPV Febre Amarela Imunização Prof.ª Hygor Elias Alterações no Calendário Vacinal Varicela HPV Febre Amarela Alterações do Calendário Vacinal de 2017 1 Não é possível exibir esta imagem. Vacina contra Papilomavírus Humano

Leia mais

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Calendário Vacinal Parte 26. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Calendário Vacinal Parte 26. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO Calendário Vacinal Parte 26 Profª. Tatiane da Silva Campos Evento adverso pós-vacinação (EAPV): é qualquer ocorrência médica indesejada após a vacinação e que, não necessariamente,

Leia mais

Impacto no Estado Nutricional

Impacto no Estado Nutricional Aspectos nutricionais das dietas de restrição nas alergias a múltiplos alimentos Impacto no Estado Nutricional Fabíola Isabel Suano de Souza fsuano@gmail.com INTRODUÇÃO 1 Qualidade de vida Diagnóstico

Leia mais

Achados epidemiológicos de alergia alimentar em crianças brasileiras: análise de 234 testes de provocação duplo-cego placebo-controlado (TPDCPCs)

Achados epidemiológicos de alergia alimentar em crianças brasileiras: análise de 234 testes de provocação duplo-cego placebo-controlado (TPDCPCs) 2018 ASBAI Artigo Original Achados epidemiológicos de alergia alimentar em crianças brasileiras: análise de 234 testes de provocação duplo-cego placebo-controlado (TPDCPCs) Epidemiological findings in

Leia mais

SUCRALFATO. Indicações. Lesões da mucosa do trato gastrointestinal. Doenças ácido-pépticas;

SUCRALFATO. Indicações. Lesões da mucosa do trato gastrointestinal. Doenças ácido-pépticas; SUCRALFATO Descrição Sucralfato é destinado ao tratamento da úlcera duodenal, úlcera gástrica e gastrite crônica. Sucralfato tem efeito citoprotetor devido à sua característica polianiônica. O sucralfato

Leia mais

Alimentos alergênicos e suas proteínas antigênicas

Alimentos alergênicos e suas proteínas antigênicas Alergia Alimentar 2300 anos: Hipócrates observou que o LV desconforto abdominal, cefaléia e urticária. Reação adversa ao alimento: qualquer reação anormal decorrente da ingestão de um alimento ou aditivo

Leia mais

ALERGIA AO LEITE DE VACA. Novidades no Consenso Brasileiro de Alergia Alimentar

ALERGIA AO LEITE DE VACA. Novidades no Consenso Brasileiro de Alergia Alimentar ALERGIA AO LEITE DE VACA Novidades no Consenso Brasileiro de Dr. Antonio Carlos Pastorino Unidade de Alergia e Imunologia ICr - HCFMUSP 2019 Declaração de Conflito de Interesse De acordo com a Resolução

Leia mais

Informe Técnico - SARAMPO nº4 Atualização da Situação Epidemiológica

Informe Técnico - SARAMPO nº4 Atualização da Situação Epidemiológica SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROF. ALEXANDRE VRANJAC DIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO RESPIRATÓRIA Informe Técnico - SARAMPO nº4

Leia mais

MenB Information - Portuguese

MenB Information - Portuguese MenB Esta página fornece um breve resumo da doença e da vacina que se encontra disponível para a prevenir. No fundo da página são fornecidas ligações para informações mais detalhadas. O que é a doença

Leia mais

POSICIONAMENTO DA ASBAI SOBRE CONTRASTES EM RADIOLOGIA

POSICIONAMENTO DA ASBAI SOBRE CONTRASTES EM RADIOLOGIA STATEMENT ASBAI POSICIONAMENTO DA ASBAI SOBRE CONTRASTES EM RADIOLOGIA Informações e orientações sobre a utilização da pré-medicação Introdução Os contrastes utilizados nos exames radiológicos são o iodado

Leia mais

Compartilhe conhecimento: Entenda o que é a FPIES, sua importância, como diagnosticá-la e os métodos de tratamento mais indicados nesta revisão.

Compartilhe conhecimento: Entenda o que é a FPIES, sua importância, como diagnosticá-la e os métodos de tratamento mais indicados nesta revisão. Compartilhe conhecimento: Entenda o que é a FPIES, sua importância, como diagnosticá-la e os métodos de tratamento mais indicados nesta revisão. Reações alérgicas com acometimento gastrointestinal são

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 12, DE 8 DE ABRIL DE 2019

RESOLUÇÃO Nº 12, DE 8 DE ABRIL DE 2019 RESOLUÇÃO Nº 12, DE 8 DE ABRIL DE 2019 Dispõe sobre a matriz de competências dos Programas de Residência Médica em Alergia e Imunologia no Brasil. A COMISSÃO NACIONAL DE RESIDÊNCIA MÉDICA (CNRM), no uso

Leia mais

STATEMENT ASBAI POSICIONAMENTO TÉCNICO DA ASBAI SOBRE O USO DA PENICILINA EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE

STATEMENT ASBAI POSICIONAMENTO TÉCNICO DA ASBAI SOBRE O USO DA PENICILINA EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE STATEMENT ASBAI POSICIONAMENTO TÉCNICO DA ASBAI SOBRE O USO DA PENICILINA EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE I DA CONSULTA Trata-se da emissão de Parecer sobre a Solicitação de posicionamento da ASBAI quanto

Leia mais

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Calendário Vacinal Parte 12. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Calendário Vacinal Parte 12. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO Parte 12 Profª. Tatiane da Silva Campos Vacina febre amarela (atenuada) (FA) apresentada sob a forma liofilizada em frasco multidose, além de uma ampola de diluente. composta de vírus

Leia mais

Amor sem medida CORREIO POPULAR

Amor sem medida CORREIO POPULAR _ESPAÇO GOURMET: rondelle com ricota e nozes é um convite e tanto a, com a inspiração das mammas, reunir a família e praticar os dotes culinários _MOTORPREMIUM: segundo modelo produzido na fábrica da Land

Leia mais

TESTE DE PUNTURA (PRICK TEST) Técnica e prática

TESTE DE PUNTURA (PRICK TEST) Técnica e prática (PRICK TEST) Técnica e prática DR. JOSÉ CARLOS MORI Mestre em Alergia e Imunologia Clínica Médica - HSPE Especialista em Alergia e Imunologia Clínica - ASBAI MBA Gestão de Negócios - Fundação Getúlio Vargas

Leia mais

Excipientes: suplemento de aminoácidos, albumina humana, lactose, sulfato de neomicina, sorbitol e manitol.

Excipientes: suplemento de aminoácidos, albumina humana, lactose, sulfato de neomicina, sorbitol e manitol. LEIA ESTA BULA ATENTAMENTE ANTES DE INICIAR O TRATAMENTO. I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO APRESENTAÇÕES Pó liófilo injetável + diluente para administração subcutânea. Apresentada em embalagem que contém

Leia mais

Alergia alimentar: IgE mediada

Alergia alimentar: IgE mediada Alergia e Pneumologia Pediátrica Hospital Infan7l João Paulo II Hospital Felício Rocho www.alergopneumoped.com.br Alergia alimentar: IgE mediada Wilson Rocha Filho Alergia alimentar Classificação Reação

Leia mais

Vacinação em prematuros, crianças e adolescentes

Vacinação em prematuros, crianças e adolescentes Vacinação em prematuros, crianças e adolescentes O Centro de Inovação Unimed-BH publica as orientações sobre o Programa de Imunização para Prematuros, Crianças e Adolescentes, atualizado com as últimas

Leia mais

ANTÔNIO CARLOS FERNANDES, SIMONE DE OLIVEIRA BITTENCOURT BITU, FRANCISCO HÉLIO VIOLANTE JÚNIOR

ANTÔNIO CARLOS FERNANDES, SIMONE DE OLIVEIRA BITTENCOURT BITU, FRANCISCO HÉLIO VIOLANTE JÚNIOR Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Junho 2006 Alergia ao látex em pacientes portadores de mielomeningocele* ANTÔNIO CARLOS FERNANDES,

Leia mais

Reinaldo Menezes Martins Consultor Científico, Bio-Manguinhos/Fiocruz

Reinaldo Menezes Martins Consultor Científico, Bio-Manguinhos/Fiocruz Reinaldo Menezes Martins Consultor Científico, Bio-Manguinhos/Fiocruz Referências básicas Ministério da Saúde Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-Vacinação, 3ª ed, 2014 Ministério

Leia mais

O papel do teste cutâneo na escolha do substituto do leite de vaca em quadros alérgicos

O papel do teste cutâneo na escolha do substituto do leite de vaca em quadros alérgicos O papel do teste cutâneo na escolha do substituto do leite de vaca em quadros alérgicos The role of skin tests in cow s milk allergy: choosing an alternative formula Flávio Pierette Ferrari 1, Nelson A.

Leia mais

Infecções Recorrentes na Criança com Imunodeficiências Primárias Pérsio Roxo Júnior

Infecções Recorrentes na Criança com Imunodeficiências Primárias Pérsio Roxo Júnior 1 Infecções Recorrentes na Criança com Imunodeficiências Primárias Pérsio Roxo Júnior Divisão de Imunologia e Alergia Departamento de Puericultura e Pediatria Infecções Recorrentes 10% 10% Eutrofia 50%

Leia mais

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR ditebooster Suspensão injectável, seringa pré-cheia Vacina para difteria e tétano (adsorvida, reduzido conteúdo antigénico) Leia atentamente este folheto

Leia mais

Vacina oral do rotavírus

Vacina oral do rotavírus Vacina oral do rotavírus Esta página fornece um breve resumo da doença e da vacina que se encontra disponível para a prevenir. No fundo da página são fornecidas ligações para informações mais detalhadas.

Leia mais

Orientações para Notificação / Investigação de casos suspeitos de Sarampo (CID 10: B05)

Orientações para Notificação / Investigação de casos suspeitos de Sarampo (CID 10: B05) PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE SUBSECRETARIA DE PROMOÇÃO, ATENÇÃO PRIMÁRIA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE COORDENAÇÃO DE ÁREA PROGRAMÁTICA 5.1 DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Leia mais

EDITAL PARA PROVA DE TÍTULO DE ESPECIALISTA EM ALERGIA E IMUNOLOGIA CLÍNICA

EDITAL PARA PROVA DE TÍTULO DE ESPECIALISTA EM ALERGIA E IMUNOLOGIA CLÍNICA EDITAL PARA PROVA DE TÍTULO DE ESPECIALISTA EM ALERGIA E IMUNOLOGIA CLÍNICA 2.005. A Sociedade Brasileira de Alergia e Imunopatologia comunica a seus associados e outros interessados que estão abertas

Leia mais

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO Direcção Geral de Alimentação e Veterinária - DSMDS Página 1 de 17 1. NOME DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO Nobilis Ma5 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Por

Leia mais

IMUNIZAÇÕES. Dra Joelma Gonçalves Martin Departamento de Pediatria Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP

IMUNIZAÇÕES. Dra Joelma Gonçalves Martin Departamento de Pediatria Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP IMUNIZAÇÕES Dra Joelma Gonçalves Martin Departamento de Pediatria Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP IMUNIZAÇÕES IMUNIZAR: tornar não susceptível a uma determinada doença a e, dessa forma, preveni-la.

Leia mais

FEBRE AMARELA O QUE É FEBRE AMARELA?

FEBRE AMARELA O QUE É FEBRE AMARELA? FEBRE AMARELA Combatida por Oswaldo Cruz no início do século 20 e erradicada dos grandes centros urbanos desde 1942, a Febre Amarela voltou a assustar os brasileiros nos últimos tempos, com a proliferação

Leia mais

Página 1 de 5 GABARITO - PRÁTICA QUESTÃO 1 ITEM A

Página 1 de 5 GABARITO - PRÁTICA QUESTÃO 1 ITEM A GABARITO - PRÁTICA QUESTÃO 1 Lactente vem evoluindo bem, com sinais e sintomas comuns dessa faixa etária Ganho de peso limítrofe. Cólicas e hábito intestinal compatível com aleitamento misto. Pediatra

Leia mais

HEDERA CIMED Extrato hidroetanólico seco das folhas de Hedera Helix L.

HEDERA CIMED Extrato hidroetanólico seco das folhas de Hedera Helix L. HEDERA CIMED Extrato hidroetanólico seco das folhas de Hedera Helix L. MEDICAMENTO FITOTERÁPICO Família: Araliaceae Parte da planta utilizada: Folhas Nomenclatura Popular: Hera sempre-verde APRESENTAÇÃO:

Leia mais

Alergia alimentar na infância Allergy food in childhood ELAINE COSTA¹ ELIZABETE CRISTINA VARRENGEA² PRISCILA ALINE DE NARDO¹

Alergia alimentar na infância Allergy food in childhood ELAINE COSTA¹ ELIZABETE CRISTINA VARRENGEA² PRISCILA ALINE DE NARDO¹ ARTIGO ORIGINAL Alergia alimentar na infância Allergy food in childhood ELAINE COSTA¹ ELIZABETE CRISTINA VARRENGEA² PRISCILA ALINE DE NARDO¹ RESUMO: A alergia alimentar (AA) pode ser definida como uma

Leia mais

Lactobacillus plantarum Mais um Aliado na Redução dos Sintomas na Dermatite Atópica

Lactobacillus plantarum Mais um Aliado na Redução dos Sintomas na Dermatite Atópica Mais um Aliado na Redução dos Sintomas na Dermatite Atópica Lactobacillus Benefícios na Dermatite Atópica A Qualidade de Vida na Dermatite Atópica O número de pacientes com sintomas alérgicos como a dermatite

Leia mais

PALAVRAS-CHAVES: Aditivos alimentares, conservantes, corantes, hipersensibilidade

PALAVRAS-CHAVES: Aditivos alimentares, conservantes, corantes, hipersensibilidade ADITIVOS ALIMENTARES E HIPERSENSIBILIDADES Gizele de Barros Moreira Cibele Sabino dos Santos Flávia Fabianny. Barbosa de Araújo Tâmara Kelly de Castro Gomes RESUMO Os hábitos alimentares vêm sofrendo mudanças

Leia mais

Sarampo. O sarampo ocorre em todo o mundo. No entanto, a interrupção da transmissão autóctone do sarampo foi alcançada em vários países.

Sarampo. O sarampo ocorre em todo o mundo. No entanto, a interrupção da transmissão autóctone do sarampo foi alcançada em vários países. Sarampo Suely Kirzner O sarampo é uma doença altamente contagiosa, causada por vírus, que acomete apenas os seres humanos. O vírus do sarampo não é transmitido por nenhuma outra espécie animal. Referências

Leia mais

VACINAÇÃO PRÉ E PÓS-TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS ADULTO

VACINAÇÃO PRÉ E PÓS-TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS ADULTO VACINAÇÃO PRÉ E PÓS-TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS ADULTO Os candidatos a transplantes de órgão sólidos, os receptores, seus comunicantes domiciliares, os doadores e a equipe assistencial devem ter seus esquemas

Leia mais

Vigilância e vacinas 2018

Vigilância e vacinas 2018 Vigilância e vacinas 2018 World Immunization Week, 24-30 April 2018 Ao final da aula, o aluno deverá: Conhecer as principais doenças e agravos passíveis de Imunização; Conhecer os diversos calendários

Leia mais

APRESENTAÇÕES Vacina liofilizada (em pó) para reconstituição com o líquido estéril (diluente) fornecido.

APRESENTAÇÕES Vacina liofilizada (em pó) para reconstituição com o líquido estéril (diluente) fornecido. LEIA ATENTAMENTE ESTA BULA ANTES DE INICIAR O TRATAMENTO. I ) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO vacina sarampo, caxumba, rubéola APRESENTAÇÕES Vacina liofilizada (em pó) para reconstituição com o líquido estéril

Leia mais

Alergia alimentar em crianças numa consulta de imunoalergologia

Alergia alimentar em crianças numa consulta de imunoalergologia ARTIGO ORIGINAL Alergia alimentar em crianças numa consulta de imunoalergologia MÁRIO MORAIS DE ALMEIDA*, SARA PRATES**, ELSA PARGANA**, CRISTINA ARÊDE**, NILA GODINHO**, CÉU TAVARES**, PAULA MARTINS***,

Leia mais

A importância do diagnóstico correto

A importância do diagnóstico correto Compartilhe conhecimento: Nem sempre as alergias à penicilina são, de fato, alergia. Saiba como diagnosticar corretamente e o que mais pode causar reações adversas ao administrar antibióticos. A importância

Leia mais

Compartilhe conhecimento: Por que motivo estamos vendo um número cada vez maior de casos de caxumba inclusive em pessoas já vacinadas?

Compartilhe conhecimento: Por que motivo estamos vendo um número cada vez maior de casos de caxumba inclusive em pessoas já vacinadas? Compartilhe conhecimento: Por que motivo estamos vendo um número cada vez maior de casos de caxumba inclusive em pessoas já vacinadas? A vacina contra caxumba com 2 doses gera produção de anticorpos na

Leia mais

Alergia alimentar: Desafios do diagnóstico e tratamento da APLV

Alergia alimentar: Desafios do diagnóstico e tratamento da APLV Alergia alimentar: Desafios do diagnóstico e tratamento da APLV de Brasília Dra. Elisa de Carvalho Gastroenterologista Pediátrica Hospital de Base do Distrito Federal Hospital da Criança de Brasília Caso

Leia mais

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO Página 1 de 17 1. NOME DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO Nobilis Clone 30 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada dose de vacina reconstituída contém: Substância

Leia mais

Histórico. Imunização. Tipos de Imunização. Imunização ativa 14/09/2009

Histórico. Imunização. Tipos de Imunização. Imunização ativa 14/09/2009 Histórico Variolação: 1796 Vacina anti-rábica: 1885 Vacina anti-pólio (Salk): 1954 Vacina anti-pólio (Sabin): 1956 Primeira vacina recombinante: 1986 Vacina contra rotavírus: 1998 1 2 Imunização Objetivos:

Leia mais

HISTAMINA E ANTI-HISTAMÍNICOS

HISTAMINA E ANTI-HISTAMÍNICOS HISTAMINA E ANTI-HISTAMÍNICOS 1 A histamina é produzida pela descarboxilação do aminoácido histidina pela enzima histidinadescarboxilase, enzima presente nas células de todo organismo, inclusive nas células

Leia mais

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO Solução oral. Embalagem contendo um frasco com 120 ml. Acompanhado do copo de medida.

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO Solução oral. Embalagem contendo um frasco com 120 ml. Acompanhado do copo de medida. Hixilerg cloridrato de hidroxizina FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO Solução oral. Embalagem contendo um frasco com 120 ml. Acompanhado do copo de medida. USO ORAL USO ADULTO E PEDIÁTRICO COMPOSIÇÃO Cada

Leia mais

VACINA HAEMOPHILUS INFLUENZAE B (CONJUGADA) INSTITUTO DE TECNOLOGIA EM IMUNOBIOLÓGICOS BIO- MANGUINHOS / FIOCRUZ

VACINA HAEMOPHILUS INFLUENZAE B (CONJUGADA) INSTITUTO DE TECNOLOGIA EM IMUNOBIOLÓGICOS BIO- MANGUINHOS / FIOCRUZ VACINA HAEMOPHILUS INFLUENZAE B (CONJUGADA) INSTITUTO DE TECNOLOGIA EM IMUNOBIOLÓGICOS BIO- MANGUINHOS / FIOCRUZ PÓ LIOFILIZADO INJETÁVEL + SOLUÇÃO DILUENTE 1 DOSE 5 DOSES 10 DOSES BULA PROFISSIONAL DE

Leia mais

SISTEMA CARDIO-RESPIRATÓRIO

SISTEMA CARDIO-RESPIRATÓRIO SISTEMA CARDIO-RESPIRATÓRIO Ênfase em tecido sanguíneo e imunidade SISTEMA SANGUÍNEO 1. Sangue 2. Vasos sanguíneos 3. Coração 1 1. SANGUE Tecido conjuntivo: apresenta grande quantidade de substância intercelular(plasma).

Leia mais

Vacinas para prevenção de influenza em adultos saudáveis

Vacinas para prevenção de influenza em adultos saudáveis Cochrane Evidências confiáveis. Decisões bem informadas. Melhor saúde. Vacinas para prevenção de influenza em adultos saudáveis Objetivos Avaliamos o efeito da imunização com vacinas contra influenza na

Leia mais

Agentes de viroses multissistêmicas

Agentes de viroses multissistêmicas Agentes de viroses multissistêmicas Sarampo, Caxumba e Rubéola São viroses de transmissão respiratória, doenças comuns da infância, porém podem ocorrer também em adultos não vacinados. As infecções produzem

Leia mais

Funções: distribuição de substâncias (nutrientes, gases respiratórios, produtos do metabolismo, hormônios, etc) e calor.

Funções: distribuição de substâncias (nutrientes, gases respiratórios, produtos do metabolismo, hormônios, etc) e calor. Funções: distribuição de substâncias (nutrientes, gases respiratórios, produtos do metabolismo, hormônios, etc) e calor Componentes: Vasos sanguíneos, Coração, Sangue http://www.afh.bio.br/cardio/cardio3.asp

Leia mais

VACINANDO O PROFISSIONAL DE SAÚDE. Luciana Sgarbi CCIH - FAMEMA

VACINANDO O PROFISSIONAL DE SAÚDE. Luciana Sgarbi CCIH - FAMEMA VACINANDO O PROFISSIONAL DE SAÚDE Luciana Sgarbi CCIH - FAMEMA Vacinando o Profissional da Saúde O Ambiente Hospitalar Maior risco de aquisição e transmissão de doenças infecciosas Vacinando o Profissional

Leia mais

vacina febre tifóide (polissacarídica)

vacina febre tifóide (polissacarídica) Página 1 de 7 vacina febre tifóide (polissacarídica) Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda. Solução Injetável 0,025mg de polissacarídeo capsular Vi purificado de Salmonella typhi (cepa Ty2)/dose Página 2 de

Leia mais

IMUNIZAÇÃO em profissionais de saúde

IMUNIZAÇÃO em profissionais de saúde IMUNIZAÇÃO em profissionais de saúde Profa. Dra. Anna Luiza de Fátima Pinho Lins Gryschek 1 Profa. Núbia Virginia D`Avila Limeira de Araujo 2 1 Livre Docente do Departamento de Saúde Coletiva da Escola

Leia mais

FEXODANE Cloridrato de fexofenadina

FEXODANE Cloridrato de fexofenadina FEXODANE Cloridrato de fexofenadina Apresentações 120 mg: caixa contendo 10 comprimidos revestidos. 180 mg: caixa contendo 10 comprimidos revestidos. 60 mg: caixas contendo 10 ou 20 cápsulas. Comprimidos

Leia mais

Utilidade do teste de provocação oral aberto no diagnóstico de alergia alimentar

Utilidade do teste de provocação oral aberto no diagnóstico de alergia alimentar 2018 ASBAI Comunicação Clínica e Experimental Utilidade do teste de provocação oral aberto no diagnóstico de alergia alimentar Usefulness of open oral food challenge in food allergy diagnosis Lorena Bonotto

Leia mais

NOTA TÉCNICA 29/03/2017. Vacinas influenza no Brasil em 2017 Isabella Ballalai, Renato Kfouri, Juarez Cunha

NOTA TÉCNICA 29/03/2017. Vacinas influenza no Brasil em 2017 Isabella Ballalai, Renato Kfouri, Juarez Cunha NOTA TÉCNICA 29/03/2017 Vacinas influenza no Brasil em 2017 Isabella Ballalai, Renato Kfouri, Juarez Cunha A Influenza, conhecida como gripe, está entre as viroses mais frequentes em todo o mundo. Desde

Leia mais

NOTA INFORMATIVA Nº 33/2018-CGPNI/DEVIT/SVS/MS

NOTA INFORMATIVA Nº 33/2018-CGPNI/DEVIT/SVS/MS MINISTÉRIO DA SAÚDE COORDENAÇÃO-GERAL DO PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES - CGPNI SRTV 702, Via W5 Norte - Bairro Asa Norte, Brasília/DF, CEP 70723-040 Site - saude.gov.br I DO CONTEÚDO: NOTA INFORMATIVA

Leia mais

IMUNOPROFILAXIA PARA VARICELA DIVISÃO DE IMUNIZAÇÃO DIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO RESPIRATÓRIA

IMUNOPROFILAXIA PARA VARICELA DIVISÃO DE IMUNIZAÇÃO DIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO RESPIRATÓRIA CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Prof. Alexandre Vranjac INFORME TÉCNICO IMUNOPROFILAXIA PARA VARICELA DIVISÃO DE IMUNIZAÇÃO DIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO RESPIRATÓRIA 1. Introdução A varicela (catapora)

Leia mais

Campanha Nacional de Vacinação contra o sarampo e a pólio chega à última semana

Campanha Nacional de Vacinação contra o sarampo e a pólio chega à última semana Campanha Nacional de Vacinação contra o sarampo e a pólio chega à última semana g1.globo.com/bemestar/noticia/2018/08/27/campanha-nacional-de-vacinacao-contra-o-sarampo-e-a-polio-chega-aultima-semana.ghtml

Leia mais

Febre Amarela: O que você precisa saber sobre a doença

Febre Amarela: O que você precisa saber sobre a doença Febre Amarela: O que você precisa saber sobre a doença A febre amarela vem preocupando a sociedade brasileira. O número de casos no Brasil é o maior desde 1980. A OMS (Organização Mundial de Saúde) incluiu

Leia mais

SBP - Calendário ideal para a Criança SBP lança Calendário de Vacinação 2008

SBP - Calendário ideal para a Criança SBP lança Calendário de Vacinação 2008 SBP - Calendário ideal para a Criança 2008 SBP lança Calendário de Vacinação 2008 Nota s: 1. A vacina contra hepatite B deve ser aplicada nas primeiras 12 horas de vida. A segunda dose pode ser feita com

Leia mais