HIPERSENSIBILIDADE. Acadêmicos: Emanuelle de Moura Santos Érica Silva de Oliveira Mércio Rocha

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1 HIPERSENSIBILIDADE Acadêmicos: Emanuelle de Moura Santos Érica Silva de Oliveira Mércio Rocha

2 CONCEITO São desordens que tem origem em uma resposta imune que se torna exagerada ou inapropriada, e que ocasiona lesões sobre células ou tecidos normais do organismo; Antígenos introduzidos na corrente circulatória

3 Tais reações compreendem um amplo e heterogêneo grupo de manifestações clínicas e patológicas, sendo classificadas conforme: tipo de mecanismos efetores envolvidos na resposta imune; natureza e local do antígeno envolvido.

4 CLASSIFICAÇÃO Tipo I mediada pelas IgE, ativando mastócitos (anafilática); Tipo II mediada pela IgG, fagócitos e complemento (citotóxica); Tipo III mediada por IgG, complexos imunes e fagócitos (mediada por complexos imunes); Tipo IV mediada por linfócitos T (Th1, Th2 ou Tc) (celular ou tardia).

5 Tipo I Tipo III Tipo II Tipo IV

6 HIPERSENSIBILIDADE TIPO I (IMEDIATA, ALÉRGICA, ANAFILÁTICA) Caracterizada por uma reação alérgica que se estabelece imediatamente após o contato com o antígeno (5 a 15 min) por indivíduo sensibilizado; Mediada por IgE;

7 HIPERSENSIBILIDADE TIPO I Moléculas de IgE ativam a desgranulação de mastócitos, que liberam histaminas e quimiocinas (mediadores inflamatórios): - aumentam a permeabilidade vascular; - vasodilatação; - constrição brônquica (para antígenos inalados) pela contração do músculo liso ocasionado pela histamina; - secreção aumentada de muco nas mucosas; - espirros, tosse, sibilos, vômitos, etc;

8 HIPERSENSIBILIDADE TIPO I Comumente causadas por antígenos particulados inalados, ingeridos ou injetados que atravessam a mucosa respiratória estimulando as respostas imunes; - pólens, ácaros e fungos; - crustáceos, amendoim; - drogas injetáveis ou orais; Alérgenos - picadas de insetos, testes de alergia;

9 HIPERSENSIBILIDADE TIPO I 20% das alergias deve-se às proteínas derivadas do Dermatophagoides pteronyssimus;

10 ATIVAÇÃO DA CÉLULA CHAVE: MASTÓCITO

11 FASE IMEDIATA Caracterizada por vasodilatação, aumento da permeabilidade capilar, desgranulação de mastócitos, edema local, iniciada 5-15 min até 30min geralmente após a exposição do indivíduo sensibilizado ao alérgeno específico; Produção de reação papulo eritematosa.

12 FASE TARDIA Iniciada 4-6h depois da exposição podendo agir por até 24h; Caracterizada por infiltração de eosinófilos, basófilos, neutrófilos, monócitos, células T, podendo haver dano tecidual;

13

14 HIPERSENSIBILIDADE RETARDADA Trata-se de um eczema de difícil resolução que não melhorou com o tratamento convencional. Quando se afastou alguns alimentos (dieta de exclusão) obtevese a cura total do processo em 18 meses, o que se subentende um processo de intolerância escondida com hipersensibilidade retardada.

15

16 MÉTODOS DE DETECÇÃO E DOSAGEM DE IGE: TESTE CUTÂNEO

17 HIPERSENSIBILIDADE TIPO I Severidade variável: desde coriza e dificuldades respiratórias, até morte por asfixia.

18 HIPERSENSIBILIDADE TIPO I Prevenção e tratamento a partir de 3 fatores: - prevenção, isolamento; - farmacologia, anti-histaminicos; - imunologia, dessensibilização;

19 HIPERSENSIBILIDADE TIPO II Ocorre quando moléculas pequenas se ligam a componentes das superfícies das células humanas, produzindo estruturas modificadas que são reconhecidas como estranhas;

20 HIPERSENSIBILIDADE TIPO II As células B produzem IgG ou IgM que reconhecem moléculas na superfície de células ou tecidos específicos do próprio organismo que se ligam às células modificadas ativando complemento e fagocitose; ex. doenças auto-imunes

21 HIPERSENSIBILIDADE TIPO II Pode se dar de 3 formas: Reações dependentes do complemento; Citotoxidade mediada por células dependentes de anticorpo; Disfunção celular mediada por anticorpos.

22 HIPERSENSIBILIDADE TIPO II Quando há impossibilidade de realização da fagocitose

23 HIPERSENSIBILIDADE TIPO II Principal exemplo: Trombocitopenia Ex: penicilina e outras drogas podem reagir com a superfície das células humanas, com as hemácias e plaquetas sendo reconhecidas com Ags estranhos.

24 HIPERSENSIBILIDADE TIPO III Complexos imunes Ac/Ag; Ac IgG Deposição de complexos imunes menores em tecidos e órgãos; Dano mediado pelo complemento e células efetoras.

25 HIPERSENSIBILIDADE TIPO III Mecanismos de reação: Complexo imune ativando complemento; Liberação de mediadores inflamatórios por leucócitos; Liberação de citocinas inflamatórias por macrófagos. Reação inflamatória: Aumento da permeabilidade; Deposição de complexos imunes ; Lesão das paredes dos vasos.

26 HIPERSENSIBILIDADE TIPO III Forma localizada Reação de Arthus (indução)

27 HIPERSENSIBILIDADE TIPO III Forma sistêmica Doença do soro Administração de grandes quantidades de antígenos solúveis; Deposição de imunocomplexos nos tecidos; Ativação do sistema complemento; Liberação de mediadores inflamáveis; Reação inflamatória; Calafrios, erupções cutâneas, artrite, vasculite.

28 HIPERSENSIBILIDADE TIPO III Fatores associados ao acúmulo de imunocomplexos Infecção persistente; Auto-imunidade; Falha na remoção de complexos imunes (deficiência na cascata do complemento).

29 HIPERSENSIBILIDADE TIPO IV Mediada por linfócitos T (principalmente Th1); Exposição primária ao Ag e expansão clonal de células T; Exposição subsequente do mesmo Ag;

30 HIPERSENSIBILIDADE TIPO IV Citocinas liberadas por Th1 Quimiocinas atração de macrofagos; INFγ moléculas de adesão de leucócitos, ativação de macrófagos e indução de mediadores de inflamação; TNFα e β moléculas de adesão, mediadores de inflamação e destruição tecidual IL-3 produção de monócitos na medula.

31 HIPERSENSIBILIDADE TIPO IV Variantes da Hipersensibilidade tardia; A) Picada de insetos, teste para diagnostico de infecção; B)Hipersensibilidade de contato;

32

33 HIPERSENSIBILIDADE TIPO IV C) Hipersensibilidade granulomatosa Maior importância clínica; Persistência de microrganismos ou partículas infecciosas;

34 HIPERSENSIBILIDADE TIPO IV Células de defesa característica do granuloma; Células epitelióides Células gigantes Granuloma isola Ag no organismo.

35 COMPARAÇÃO ENTRE OS DIFERENTES TIPOS DE HIPERSENSIBILIDADE

36 BIBLIOGRAFIA: Parham, P. O sistema Imune.1ª edição. Editora Artmed, cap. 10 (p ). Roitt, I.; Brostoff, J.; Male, D. Imunologia 5ª Edição. Editora Manole Ltda. Cap. 23 (p ); Cap. 24 (p ). Ahmed RA, Blose DA: Delayed hypersensitivity skin testing: A review. Arch Dermatol 1983;119:934. Dannenberg AM: Delayed-type hypersensitivity and cell mediated immunity in pathogenesis of tuberculosis. Immunol Today 1991;12;228. Sites:

37 OBRIGADO!

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