Pº CP 90/2009 SJC-CT- Procedimentos simplificados de sucessão hereditária e de divórcio com partilha. Esclarecimentos vários.

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1 1 Pº CP 90/2009 SJC-CT- Procedimentos simplificados de sucessão hereditária e de divórcio com partilha. Esclarecimentos vários. PARECER Foi superiormente determinado que o Conselho se pronunciasse sobre um certo número de questões cujo esclarecimento, importando embora ao serviço prestado no âmbito dos procedimentos simplificados de sucessão hereditária e de partilha do património conjugal, onde concretamente se suscitaram, manifestamente se reveste de interesse mais geral De saber se a situação em que a herança seja deferida a herdeiro único é abrangida pela excepção ao regime de registo obrigatório contemplada no art. 8.º-A/1, a), ii), do CRP Formulada embora no contexto dos procedimentos simplificados de sucessão hereditária e mais concretamente do procedimento de habilitação de herdeiros com ou sem registo, previsto na al. b) do n.º 2 do art. 210.º-A do CRC, cujos pressupostos o art. 210.º-G do mesmo diploma desenvolve, está bem de ver que o interesse da questão está longe de se confinar ao âmbito de tais procedimentos, a cujas especificidades em bom rigor nada deve. O ponto está em saber se, dentro ou fora dum tal procedimento, é ou não de aplicar às situações de herdeiro único a isenção que, no quadro do regime da obrigatoriedade do registo, para a inscrição de aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito se deixou consagrada no art. 8.º-A/1, a), ii) do CRP. Dizendo doutra maneira ainda, o que está em causa determinar é se a dita excepção apenas tem em vista as situações de património hereditário indiviso, o que naturalmente e por definição pressupõe a concorrência duma pluralidade de herdeiros, ou se na norma de excepção, mau grado os seus literais dizeres, acaso será possível deslindar uma ínsita racionalidade normativa que genericamente justifique fazer acolher à respectiva facti-species todas as situações de registo de aquisição que directa e imediatamente isto é, sem mediação de qualquer acto de natureza divisória, de natureza judicial ou extra-judicial, pelo qual a 1 O regime dos procedimentos simplificados de sucessão hereditária e de partilha do património conjugal no âmbito de processo de separação de pessoas e bens ou de divórcio por mútuo consentimento foi introduzido no código do registo civil pelo art. 2.º do DL n.º 324/2007, de 28-9, e a sua disponibilização efectiva teve lugar em 18/12/2008, nos termos do disposto no n.º 2 da Portaria n.º 1594/2007, de 17-12, que mais detalhadamente veio regulamentar os termos da prestação do serviço. Sobre a matéria importa ainda ter presente o conjunto de instruções constantes do Despacho n.º 17/2009.

2 2 sucessão se especifique em bens certos e determinados se funde na sucessão hereditária ela mesma Antes de ensaiarmos a resposta, convirá talvez determo-nos brevemente na caracterização do regime de registo obrigatório introduzido pelo DL n.º 118/2008, de 4-7. Recuperamos o bosquejo que a propósito se fez no parecer emitido no Processo CP 61/2008 SJC-CT. Citamos: A técnica legislativa adoptada na introdução do regime de registo predial obrigatório resume-se ao seguinte: 1º. Definição dos factos sujeitos a registo obrigatório, consagrando como regra a obrigatoriedade e elencando as excepções a essa regra (cfr. art. 8º-A); 2º. Identificação dos sujeitos da obrigação de registar, consagrando o princípio de que, relativamente a cada facto, só há um sujeito da obrigação, e estabelecendo que as instituições de crédito e as sociedades financeiras, quando intervenham como sujeitos activos ou passivos de determinado facto, devem também promover o registo de todos os factos constantes do mesmo título (cfr. art. 8º-B); 3º. Fixação de um prazo regra para o pedido de registo, e de prazos excepção para o pedido de registo de determinados factos, ou atendendo à entidade vinculada à obrigação (cfr. art. 8º-C); 4º. Fixação da sanção para o incumprimento da obrigação de promover o registo no prazo legal, de que não sejam sujeitos os tribunais e o Ministério Público, que consiste na entrega do emolumento em dobro, e acentuação do princípio, que já decorreria de a obrigação ter um único sujeito, de que o responsável pelo agravamento do emolumento é o sujeito da obrigação de registar e não o sujeito activo do facto, este responsável apenas pelo pagamento do emolumento (cfr. art. 8º-D). Do regime assim muito sumariamente descrito, permitimo-nos nós realçar esta nota: todos os prazos abstractamente previstos no art. 8.º-C para o cumprimento da obrigação pressupõem (como aliás o pressupõe o próprio conceito de prazo) a precisa determinabilidade do momento a partir do qual se começam a contar. Com sublinhar isto o que queremos significar é que, ali onde não seja praticamente viável definir um tal prazo, não faz sentido colocar a questão do seu cumprimento, nem, portanto, e sequer, a da obrigatoriedade Enfrentemos então a questão de saber se, adentro do sistema de registo obrigatório, é no regime regra ou na zona de excepção que o registo a favor do herdeiro

3 3 único se integra O que necessariamente passará por desvendar o porquê de se ter deixado o registo de aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito de fora da esfera da obrigatoriedade. Cremos que, neste lugar, à decisão legislativa no essencial não terá presidido ponderação distinta da que inspirou a solução que mais adiante, em sede de trato sucessivo, ficou consagrada na reformulação do art. 35.º, que passou a estatuir ficar dispensada a inscrição intermédia em nome dos titulares de bens ou direitos que façam parte de herança indivisa. Essa ponderação buscámos surpreendê-la na fundamentação da deliberação que preparámos para o processo CP 90/2008 SJC-CT, onde, um tanto analogamente, estava em causa saber se na referida dispensa de registo intermédio haveria ou não de caber o registo a favor do herdeiro único. Aí concluímos que o registo que o art. 35.º dispensa é o mesmo que no art. 49.º do CRP se permite fazer a favor do dono único ou do conjunto dos donos vários da herança, justificando a irrelevância, para o efeito, do número dos sucessores, com os seguintes considerandos: Na verdade, o registo em tabela a favor dos herdeiros ou do herdeiro pode numa certa perspectiva encarar-se como mera actualização subjectiva da titularidade já inscrita, que reflecte o verificado subingresso do(s) herdeiro(s) nas relações jurídicas patrimoniais do falecido. Como ensina OLIVEIRA ASCENSÃO, «a sucessão não é uma transmissão, é o ingresso numa determinada posição jurídica» (Direito Civil, Sucessões, 1989, p. 273). O que não significa que não haja uma aquisição a favor do herdeiro; mais adiante (p. 468) explica o mesmo autor que «a aquisição não supõe transmissão», pois que «a aquisição olha a posição do sujeito, [e] a transmissão a do objecto.» O herdeiro adquire os bens não porque a seu favor se dê uma nova transmissão com origem no de cuius, mas justamente porque é herdeiro, qualidade que faz dele um mero substituto nas relações e situações jurídicas do falecido. De modo que o título de aquisição dessas relações jurídicas, em que o herdeiro fica investido, continua a ser o mesmo do de cuius. Isto importa sobremaneira porque significa que no registo, quando a ele se submete a aquisição hereditária duma posição jurídica pré-inscrita, é ainda e sempre esta posição que fica inscrita, não representando o registo de aquisição a favor da comunidade dos herdeiros ou do herdeiro único uma nova instância transmissiva, e a nova inscrição que lhe corresponde só graficamente, digamos, formará um novo elo na cadeia do trato

4 4 sucessivo Se as razões aduzidas adequadamente alicerçam o domínio abrangente que assinámos ao art. 35.º, menos prestáveis se não mostrarão, estamos em crer, para que à al. ii do n.º 1 do art. 8.º-A sustentadamente se proponha, pelo menos, alcance equivalente, fazendo pois entrar na excepção à obrigatoriedade todo e qualquer registo comportável pelo artigo 49.º. Numa e noutra disposição (arts. 35.º e 8.º/1, a, ii)), com efeito, julgamos nós entrever perfilhado o ponto de vista de que a demissão do titular dos bens provocada pelo seu falecimento, resolvendo-se imediatamente é dizer, por mera decorrência do óbito no chamamento de determinados sujeitos, legal ou voluntariamente designados, à ocupação da posição jurídica que àquele cabia, não introduz na situação jurídica dos bens vicissitude substancialmente modificativa capaz de justificar a imposição de distinto registo a favor do(s) designado(s) quer no plano da razão de ser do trato sucessivo, quer no plano da razão de ser da obrigatoriedade do registo. Claro que, defendendo isto, estamos a extrair do dispositivo em análise um sentido normativo que, sem agredi-lo, e nele ao invés continuando a ter o seu necessário amparo, claramente transcende o mais imediato valor semântico correspondente à formulação verbal empregue, cuja literalidade a nosso ver por conseguinte diz menos do que teleologicamente efectivamente diz. É o resultado interpretativo de sinal extensivo que se nos afigura resultar da correcta aplicação das instruções metodológicas constantes do art. 9.º do CC. Julgamos ter dito o bastante para nos sentirmos habilitados a responder afirmativamente à questão posta na consulta: a aquisição hereditária a favor do herdeiro único não está sujeita a registo obrigatório Mas talvez se possa ir um pouco mais longe, seguindo uma linha algo diferente de raciocínio Acabámos de usar o argumento de que o título da posição jurídica em que os herdeiros se vêem investidos é ainda o título por virtude do qual o de cuius em certa circunstância nessa mesma posição se vira investido. Mas o conceito de título, nas acepções que comporta, abre-nos um horizonte mais amplo de reflexão De título, em primeiro lugar, falamos agora na acepção de causa ou

5 5 fundamento do fenómeno hereditário (que é coisa diferente, bem entendido, do título enquanto causa ou fundamento da posição jurídica hereditanda): a aquisição hereditária é titulada é causada pelo falecimento de uma pessoa, reportando-se os efeitos da transmissão à data do óbito. Sucede, porém, que, no preciso instante do óbito, o património do defunto verdadeiramente se não transmite a ninguém o que instantaneamente se dá, simplesmente, é o chamamento dos sucessores, legais e/ou voluntários, à titularidade desse património. Quem sejam esses sucessores, contudo, é o que frequentemente tarda em saber-se, e nem é raro se é que não é da própria natureza das coisas, no âmbito da sucessão testamentária que os sujeitos chamados por largo período a si mesmos se ignorem nessa qualidade. De ordinário, portanto, verificada a morte, o património que por seu efeito se vê destituído de titularidade ficará no estado jurídico de herança jacente, de que só sairá quando e se for aceite (ou, residualmente, declarada vaga para o Estado cfr. CC, art º). Só com a aceitação é que a herança se adquire (CC, art º) e entre o momento dela e o da abertura da sucessão é longo o tempo que pode mediar. Certo que a aceitação faz a aquisição retrotrair à data da abertura da sucessão (CC, art º), que juridicamente é o tempo do titulus adquirendi sucessório, mas este retrocesso é uma pura invenção legal, que não elimina a real situação de latência em que, antes da exteriorização da vontade de aceitar, a unidade complexiva em que a herança consiste facticamente (e juridicamente também) se encontra. Olhando agora o fenómeno (o facto sucessório registando) pelo prisma do sistema do registo obrigatório, dir-se-á que se fosse caso de a transmissão hereditária estar compreendida no círculo dos factos a ele sujeitos toda e qualquer transmissão a título hereditário, portanto, independente do número dos chamados, é para nós evidente, pelas razões expostas, que o prazo respectivo jamais poderia ter por marco inicial o da verificação da morte, ou, o que é o mesmo, o da verificação do título da aquisição sucessória em sentido material ou substantivo. Antes da aceitação, pelo menos, inexistindo aquisição por quem quer que seja, o facto sucessório carece de efectivo sujeito activo e, dentre os sujeitos enunciados no art. 8.º-C, nós não somos capazes de imaginar quem senão o sujeito activo pudesse constituir-se em sujeito passivo da obrigação de registar. Ora, obrigação sem sujeito é coisa que decerto não existe Mas a feitura do registo por sucessão hereditária, como qualquer outro, faz-se com base em documentos e é justamente na acepção de documento comprovativo do facto a registar (cfr. art. 43.º/1) que de título por outro lado é imperioso que falemos. Título-fundamento (título material), há pouco; título-documento (título

6 6 formal), agora. Diz-nos o art. 49.º do CRP que o registo de aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito se efectua com base em documento comprovativo da habilitação e, tratando-se de prédio não descrito, em declaração que identifique os bens. Na economia da pronúncia interessa-nos particularmente a habilitação de herdeiros. Do ponto de vista da titulação formal do facto registando, a função do documento de habilitação, judicial ou notarial, é a de fixar a identidade dos sucessores que efectivamente concorrem à herança, em cujo nome a inscrição se lavrará. Ora, mesmo sem contar com o facto de na habilitação nada se dizer acerca dos bens que integram a herança, o que dela manifestamente não resulta é a aceitação, por parte dos habilitados, da herança aberta. Só acidentalmente nela se encontrará, subscrita por algum dos chamados, alguma das declarações a que o n.º 2 do art º CCivil atribui valor de aceitação expressa, e tão-pouco do seu típico conteúdo é lícito inferir o que quer que seja a respeito duma eventual aceitação tácita. Quer dizer: se, na posse da habilitação, estar-se-á já em condições documentais elementares de desencadear o processo de registo, a verdade é que com isso nada de muito substantivo se altera relativamente ao quadro acima descrito, quando abordámos o primeiro e fundante nível de titulação sucessória: sabemos quem são os herdeiros designados, mas, do ponto de vista da faculdade que lhes assiste de aceitar ou repudiar a herança, a nossa ciência não progrediu um milímetro. Em face da habilitação continua a não haver (conhecimento de quem seja) efectivo sujeito activo da aquisição sucessória, e, portanto, sujeito passível de legalmente se vincular à injunção de registo Em jeito de síntese, diremos, portanto, que, em nossa opinião, será a própria natureza e dinâmica do fenómeno sucessório, tal como positivamente conformado, a ditar a não obrigatoriedade do registo que directa e imediatamente se funde em sucessão hereditária. Deste ponto de vista, a excepção que à obrigatoriedade expressamente se prevê para a aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito vem a ser, digamos assim, mero precipitado dum ditame sistemático na verdade, um tal registo não poderia ser senão facultativo. A obrigatoriedade, para nós, só poderia ter por sujeitos passivos os sucessores que demonstradamente tivessem aceitado, e com a obrigação a nascer justamente por efeito da aceitação, posto que só por ela o sub-ingresso na posição sucessória se opera. Ora, exprimindo-se a aceitação na grandíssima maioria dos casos de forma tácita, a custo se figura um sistema operante de controlo de cumprimento do prazo que nessa

7 7 ocasião se entendesse começar a correr. Recepcionado o pedido, não podendo olhar-se, para proceder à sindicância da tempestividade da solicitação, nem ao definido momento da abertura da herança (título material) nem ao definido momento da elaboração do documento de habilitação (título formal), torna-se patente a inviabilização, neste quadro, de qualquer regime de obrigatoriedade: pura e simplesmente não há maneira prática de se lhes aplicar a regra geral do n.º 1 do art. 8.º-C, que fixa o termo para registo em trinta dias a contar da titulação De resto, o que vimos de concluir para a aquisição por sucessão universal ou hereditária julgamos nós que deve em essência igualmente valer para a hipótese de sucessão em bens certos e determinados para o legatário, tal como para o herdeiro. Nem se contraponha que, contrariamente ao que se passa na modalidade universal, na sucessão singular tanto a identidade dos beneficiários como a identidade dos bens se encontram no título formal no testamento perfeitamente especificadas, porquanto não é aí que reside o essencial e o essencial é que o legatário só adquire o legado se e quando o aceitar, sendo que à matéria da sua aceitação, e às dificuldades de captação do seu inequívoco momento, se aplica tudo quanto se disse para a herança (cfr. CCivil, art º). 2. De saber da admissibilidade de no âmbito dos procedimentos simplificados se praticarem os averbamentos de cancelamento de seguida elencados, bem como, em cada caso, respondendo-se afirmativamente, se caberá subsumir no emolumento único do procedimento o custo pela efectuação de tais actos: a) Cancelamento do registo de usufruto que onere a propriedade registada a favor do de cuius, estando comprovada a extinção do direito menor por óbito do seu titular, cancelamento este que, nos termos da consulta, viabilizaria a partilha da propriedade plena que substantivamente se consolidara já na esfera jurídica do autor da herança; b) Cancelamento de usufruto registado a favor do de cuius (extinto por sua morte), no contexto dos finais registos de transmissão visados no procedimento; c) Cancelamento de encargos diversos (exemplifica-se com registos de hipoteca e penhora) que onerem os prédios partilhado, quando os interessados para o efeito juntem os títulos suficientes, no contexto dos finais registos de transmissão visados no procedimento.

8 8 A este propósito diremos que subscrevemos o essencial da bem fundada informação elaborada pelos Serviços Jurídicos deste Instituto (cfr. ponto ), para cujo teor remetemos e que à presente pronúncia deve, por isso, ser anexada. Essa informação vai no sentido de que, a mais dos registos de transmissão derivados da partilha (cfr. art. 210.º-F/1, f), do CRC), a que o procedimento vai pré-ordenado, nele só há espaço para a feitura dos registos que oficiosamente tenham que sê-lo, nos termos gerais (actos previstos no n.º 1 do art. 97.º do CRP, mas também actos de actualização descritiva). 3. Pergunta-se, por fim, em face da modificação do art º do CCivil operada pela Lei n.º 61/2008, de 31-10: a) Se é de aplicar a nova ou a antiga versão do normativo à partilha da comunhão conjugal dissolvida por divórcio decretado antes do início de vigência da referida Lei; e se, b) Tendo-se estipulando-se em pacto antenupcial que seriam comuns do casal todos os bens de natureza imóvel que os noivos possuíssem à data do casamento que tivessem sido adquiridos a título oneroso, e que, quanto aos restantes bens, as relações patrimoniais se subordinariam às regras da comunhão de adquiridos, se de tais imóveis levados para o casamento, comuns por força da referida estipulação, deverá ainda proceder-se à partilha, ou se, ante o novo artigo 1790.º, devem tais bens, por mero efeito do divórcio, considerar-se próprios do cônjuge a quem antes do casamento pertencessem. A Lei n.º 61/2008, de 31-10, que alterou o regime jurídico do divórcio, veio dar nova redacção ao art º do CCivil. Onde antes se declarava que O cônjuge declarado único ou principal culpado não pode na partilha receber mais do que receberia se o casamento tivesse sido celebrado segundo o regime da comunhão de adquiridos passou a dizer-se que Em caso de divórcio, nenhum dos cônjuges pode na partilha receber mais do que receberia se o casamento tivesse sido celebrado segundo o regime da comunhão de adquiridos. Sobre o sentido e alcance da alteração já este Conselho se pronunciou nos processos Div. 68/2008 SJC-CT e C.N. 20/2009. A segunda das questões enunciadas obtém resposta directa na doutrina neles firmada: os bens que por força de convenção tivessem natureza comum, comuns

9 9 permanecem após o divórcio. O que o artigo 1790.º determina é tão-somente que, nas contas globais da partilha, cada um dos ex-cônjuges não receba mais do que receberia se patrimonialmente o matrimónio se houvesse governado pelo regime tipo da comunhão de adquiridos. O divórcio, em suma, no que toca aos bens comuns, não provoca nenhuma automática desafectação da comunhão em proveito do património próprio do cônjuge por cuja mão tenham sido levados para o casamento. Quanto à primeira questão, temos para nós que a norma de direito transitório formal do art. 9.º da Lei n.º 61/2008, ao dispor que o regime por ela aprovado não se aplica aos processos pendentes em tribunal, conjugada com o art. 10.º, que apraza o início de vigência para o dia 02/12/2008, lhe responde com suficiente clareza. No artigo 1790.º do que se trata é dos efeitos do divórcio, pelo que é o tempo da instauração do respectivo processo o critério determinante dos termos a que a partilha subsequente háde obedecer: o novo regime só se aplicará aos divórcios requeridos após o seu início de vigência ou seja, aos divórcios cujos processos se tenham instaurado a partir do dia 02/12/2008 em diante. 2 ****** Parecer aprovado em sessão do Conselho Técnico de 24 de Fevereiro de António Manuel Fernandes Lopes, relator, João Guimarães Gomes de Bastos, Maria Eugénia Cruz Pires dos Reis Moreira, Luís Manuel Nunes Martins, Maria Madalena Rodrigues Teixeira (com declaração de voto em anexo), Isabel Ferreira Quelhas Geraldes, Maria Filomena Fialho Rocha Pereira, Filomena Maria Baptista Máximo Mocica, Maria de Lurdes Barata Pires de Mendes Serrano, Laura Maria Martins Vaz Ramires Vieira da Silva, Álvaro Manuel Paiva Pereira Sampaio, José Ascenso Nunes da Maia. Este parecer foi homologado pelo Exmo. Senhor Presidente em p Neste sentido, cfr. CRISTINA M. ARAÚJO DIAS, Uma Análise do Novo Regime Jurídico do Divórcio, 2009,

10 P.º C.P. 90/2009 SJC-CT Declaração de voto Pelas razões aduzidas na declaração de voto junta ao processo C.P. 90/2008 SJC-CT, não subscrevo uma interpretação tão ampla da dispensa de inscrição intermédia a que alude o artigo 35.º do CRP, sendo as mesmas ordens de razões a ditar que, na minha opinião, a interpretação integrada, sistemática e extensiva do normativo contido nos artigos 8.º- A/1/a)/ii e 35.º do CRP só possa conferir o argumento para excluir do leque dos factos sujeitos a registo obrigatório a inscrição de aquisição a favor do herdeiro universal quando for possível asseverar, designadamente em face do facto subsequente ou das declarações do interessado, que o bem em causa não se confundiu já no património do sujeito activo e, como tal, se apresenta ainda, no plano do direito substantivo, como elemento ou unidade do património do de cuius. Não obstante, quando assim não for, o facto de o registo de aquisição por sucessão ter sido legalmente talhado abstraindo da prova da aceitação da herança (artigo 49.º do CRP) e de o pedido de registo ter sido configurado como acto de administração da herança (artigo 37.º/1 do CRP) determina que a obrigatoriedade do registo a favor do herdeiro universal, ainda que formalmente prescrita (artigo 8.º-A/1/a) do CRP), não possa tornar-se efectiva. Vale isto por dizer que será, pois, a concepção legal do acto de conhecimento tendente à publicitação do fenómeno sucessório (no seu momento último) a tornar impraticável a aplicação do regime jurídico traçado nos artigos 8.º-B e seguintes do CRP, a despeito do interesse, que também aqui haverá, de potenciar a coincidência entre a realidade substantiva e a realidade registal. Lisboa, 24 de Fevereiro de 2010, A vogal, Maria Madalena Rodrigues Teixeira 10

11 Informação elaborada pelos Serviços Jurídicos Proc. C.P.90/2009. SJC Predial -. ASSUNTO: Balcão das Heranças e Divórcios com partilha Registo 1. A Chefe de Projecto do Balcão das Heranças e Divórcios com Partilha vem submeter à apreciação destes serviços jurídicos uma série de questões que adiante passaremos a enunciar, directa ou indirectamente relacionadas com os procedimentos simplificados de sucessão hereditária e de partilha do património conjugal, adiantando, relativamente a algumas delas, propostas de solução que para o efeito damos aqui por integralmente reproduzidas. 2. Cumpre informar 2.1 Uma das dúvidas suscitadas pela consulente prende-se com a questão de saber se para efeitos da gratuitidade prevista no artigo 33.º n.º 2 do Decreto-lei n.º 116/2008 ( o registo dos factos ocorridos antes da entrada da publicação deste diploma é gratuito ), nos casos de sucessão hereditária, releva a data do óbito ou a data da habilitação de herdeiros (título). No âmbito do P.º CP62/2008 SJC-CT 3 foi analisada a matéria atinente à interpretação que deve ser dada à indicada disposição legal, designadamente no que concerne ao registo de aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito. Aí se assentou que ( ) a data relevante para efeitos de gratuitidade só poderá ser, por isso, a que corresponda ao momento da constituição do facto, e não a da obtenção da prova documental ou do instrumento de demonstração da realidade do facto trazido a registo ou de algum ou alguns dos seus elementos. ( ) consistindo o registo de aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito na tradução tabular da situação jurídica do prédio face ao fenómeno sucessório e, concretamente, da sua integração no património colectivo de que são titulares os sujeitos indicados na habilitação de herdeiros (documento destinado a fazer prova da qualidade de herdeiro mas que, face ao disposto nos artigos 2050.º, n.º 2, e 2056.º do Código Civil, não constitui o suporte de exteriorização de aceitação da herança nem determina o momento a partir do qual aquela qualidade de herdeiro ganha relevância jurídica), o momento relevante para efeitos de gratuitidade há-de ser aquele em que juridicamente 3 Publicitado na página da intranet deste Instituto. 11

12 ocorre aquela vicissitude, ou seja, o momento da abertura da sucessão e que, nos termos do artigo 2031.º do Código Civil é precisamente a data do óbito do autor da sucessão Questiona-se também se sendo requerido o registo voluntário de bens imóveis em comum e sem determinação de parte ou direito, com base em habilitação de herdeiros, deverá o Conservador aplicar a coima prevista no artigo 8.º-D do Código de Registo Predial e se para efeitos de contagem dos prazos, será relevante a data do óbito ou a data do título de habilitação. Conforme resulta do disposto no n.º 1 do artigo 33.º do Decreto-lei n.º 116/2008, de 4 de Julho, o regime da obrigatoriedade do registo previsto no artigo 8.º-A do C.R.P., apenas se aplica aos factos, acções e outros actos sujeitos a registo predial obrigatório que ocorram após a entrada em vigor do citado decreto-lei. Sendo que o artigo que determina quais são os factos sujeitos a registo obrigatório (artigo 8.º-A do C.R.P.) expressamente excepciona do seu elenco o registo de aquisição sem determinação de parte ou direito (artigo 8.º-A, n.º 1 ii) do C.R.P.). Acresce que a cobrança do agravamento emolumentar previsto no artigo 8.º-D do C.R.P. apenas poderá ter lugar nas situações em que se verifique incumprimento da obrigação de registar. Do que aí se trata é justamente de uma sanção para o incumprimento da obrigação de promover o registo no prazo legalmente estabelecido. Deste modo, uma das condições de aplicabilidade de tal norma é justamente a existência de uma obrigação de registar que não tenha sido atempadamente cumprida. Ora, relativamente à aquisição sem determinação de parte ou direito, não existe, tal obrigação legal. Falta justamente, na situação descrita pela consulente, um dos primeiros pressupostos de aplicação do regime da obrigatoriedade do registo predial, no âmbito do qual se situa a previsão daquela sanção emolumentar, estarmos perante um facto sujeito a registo obrigatório Outra das dúvidas expostas reporta-se à questão de saber se nos casos de sucessão hereditária em que se transmitam bens imóveis e haja um único herdeiro habilitado, se deve considerar que o mesmo está abrangido pela excepção à obrigatoriedade de registo do artigo 8.º-A do Código de Registo Predial ( ) ou se pelo contrário, deverá a norma ser interpretada literalmente, abrangendo apenas os casos em que há uma comunhão hereditária (vários herdeiros). Questionando-se ainda se for entendido que, no caso de um único herdeiro habilitado, o registo não beneficia da excepção à obrigatoriedade, qual o procedimento a 12

13 adoptar pelo Serviço do Balcão das Heranças face à declaração do herdeiro de que não pretende registar os imóveis. Muito embora a análise da questão suscitada pudesse, na nossa perspectiva, colher parte da argumentação expendida no P.º CP90/2008 SJC-CT, cremos que a especificidade da matéria ora em tabela, a sua relevância na actuação prática dos serviços de registo predial 4, a sua novidade e a necessidade de se verem fixados procedimentos, demandam que a mesma seja ponderada pelo Conselho Técnico deste Instituto No ponto III da consulta remetida a estes serviços, sobre a epígrafe conceito e alcance do emolumento único dos procedimentos, descreve-se uma série de situações, questionando-se se determinados registos (designadamente de cancelamento do direito de usufruto sobre prédio cuja nua propriedade está registada a favor do autor da herança; cancelamento do direito de usufruto inscrito a favor deste último; cancelamento de inscrições de hipoteca e de penhora anteriormente lavradas) podem ser realizados, com base em assentos do registo civil ou em títulos juntos pelos interessados, no âmbito dos registos a efectuar na sequência do procedimento e se esses registos são abrangidos pelo emolumento único. Parece-nos que os actos de registos descritos pela consulente estarão fora da competência 5 do balcão das heranças e do balcão do divórcio com partilha, quer a questão seja equacionada ao nível da delimitação dos próprios procedimentos especiais que aí se praticam, de acordo com a regulamentação legal a que estão sujeitos 6, e nomeadamente no que concerne aos registos prediais dele decorrentes, que parecem ser tão só os registos de transmissão dos bens imóveis cfr. artigo 210.º-F, n.º 1 f), 210.º-G nºs 2 e 3, 210.º-H, n.º 2, 272.º-B, n.º 1 d), todos do C.R.C.-, eventuais registos a lavrar oficiosamente e na decorrência daqueles registos de transmissão, de actualização à descrição, de abertura da descrição ou no âmbito do artigo 97.º do C.R.P.; quer seja equacionada ao nível da competência material dos serviços de registo onde estão implementados aqueles balcões. Com efeito, foi às conservatórias do registo civil que o legislador quis atribuir competência para a prática destes procedimentos simplificados de sucessão hereditária e 4 E que claramente extravasa o procedimento simplificado de sucessão hereditária. 5 Ficando ab initio prejudicada a questão da tributação de tais actos no âmbito dos emolumentos únicos previstos no artigo 18.º do RERN para tais procedimentos especiais. Sobre a abrangência de tais emolumentos únicos versou o ponto 4 do despacho n.º 17/2009 do Sr. Presidente do IRN, I.P. 6 E que assenta nos artigos 210.º-A a 210.º-R e 272.º-A a 272.º-C aditados ao Código do Registo Civil pelo Decreto-lei n.º 324/2007, de 28 de Setembro; na Portaria n.º 1594/2007, de 17 de Dezembro, importando ainda considerar o determinado no citado despacho n.º 17/

14 de partilha do património conjugal 7 o que decorre desde logo do texto preambular do Decreto-lei n.º 324/2007, de 28 de Setembro e da própria inserção da disciplina legal de tais procedimentos no Código de Registo Civil -. Pelo que a competência de tais conservatórias para a prática de actos de registo predial estará, a nosso ver, limitada aos actos de registo decorrentes dos citados procedimentos especiais expressamente mencionados nas indicadas normas do Código do Registo Civil registo de transmissão dos bens imóveis, e eventualmente os registos a lavrar oficiosamente e na decorrência daqueles registos de transmissão, de actualização à descrição, abertura de descrição, ou no âmbito do artigo 97.º do C.R.P A menos que por despacho do presidente do IRN, I.P., ao abrigo do que dispõe o n.º 3 do artigo 6.º-A aditado ao Decreto-lei n.º 519- F2/79, de 29 de Dezembro pelo Decreto-lei n.º 116/2008, de 4 de Julho, lhes seja atribuída competência para a prática de actos de registo predial diferentes daqueles que cabem no âmbito dos procedimentos especiais em tabela 9. Não obstante, não podemos deixar de referir que relativamente às questões a este propósito equacionadas pela consulente não existe entendimento firmado por estes serviços e não deixamos também de reconhecer que se, por um lado, a competência material dos serviços de registo nos parece estar, no quadro normativo que actualmente nos rege e sobretudo nas medidas que ao nível da estruturação dos serviços têm sido implementadas, cada vez mais diluída, ela continua, por outro lado, a existir, sendo fundamental, na nossa perspectiva, que os serviços tenham disso clara consciência, pelo que nos parece ser de propor, pela relevância que assume e atenta a necessidade de clarificar conceitos e fixar entendimentos, a submissão dessas questões a Conselho Técnico para apreciação. 7 Sem prejuízo, claro está, de a própria lei prever a possibilidade de a competência para a prática dos actos e processos do registo civil, com excepção da que é atribuída pelo respectivo código à Conservatória dos Registos Centrais, poder ser atribuída a qualquer conservatória de registos, através de despacho do presidente do IRN, I.P. cfr. artigo 17.º do Decreto-lei n.º 324/2007, de 28 de Setembro. 8 Parece-nos inclusivamente que, a este respeito, se verifica actualmente uma certa incongruência, dado que a partilha da herança ou do património conjugal parece poder determinar, no âmbito do procedimento simplificado, a constituição da propriedade horizontal (situação que apenas ficou excepcionada durante o período experimental que terminou em cfr. artigo 12.º da Portaria n.º 1594/2007, de 17 de Dezembro) sem que, no entanto, as conservatórias do registo civil onde se encontram implementados os referidos balcões pareçam ter competência material para a prática do corresponde acto de registo, dado que os artigos 210.º-F, n.º 1 f) e 272.º-B, n.º 1 d) do C.R.C. falam expressamente em registo obrigatório e imediato da transmissão dos bens imóveis, importando naquela situação registar um facto diverso a constituição da propriedade horizontal -. 9 Para os quais já têm competência ao abrigo das indicadas normas do Código do Registo Civil e desde que os procedimentos simplificados de sucessão hereditária e de partilha do património conjugal tenham sido implementados nos serviços por via do despacho a que alude o n.º 2 do artigo 18.º do Decreto-lei n.º 324/

15 2.2.2 Por último é suscitada a questão da interpretação do artigo 1790.º do Código Civil, na redacção que lhe foi atribuída pela Lei n.º 61/2008, de 31 de Outubro, nos termos da qual Em caso de divórcio, nenhum dos cônjuges pode na partilha receber mais do que receberia se o casamento tivesse sido celebrado segundo o regime da comunhão de adquiridos. Questiona-se concretamente se no caso de divórcio, em que os cônjuges foram casados sobre o regime da comunhão geral e em que os bens a partilhar teriam a natureza de bens próprios se o casamento tivesse sido celebrado segundo o regime da comunhão de adquiridos (juízo abstracto, atendendo à causa de aquisição), é necessário levar esses bens à partilha do património conjugal ou será suficiente a decisão do divórcio para registar a aquisição a favor do cônjuge que seria único titular do bem, no caso de o regime estipulado ter sido o da comunhão de adquiridos. Inexistindo entendimento firmado por este Instituto 1011 relativamente à questão colocada e atendo à sua relevância na actuação prática dos serviços de registo predial parece-nos ser igualmente de propor a sua submissão a Conselho Técnico para apreciação. 3. Se o exposto merecer concordância superior, parece-nos ser de informar a consulente, desde já, em conformidade, no que concerne às questões enunciadas nos pontos 2.1 e 2.1.1, dando-lhe conhecimento da remessa das restantes matérias a Conselho Técnico para apreciação. Esta informação foi objecto de despacho de concordância do Exmo. Senhor Vice- Presidente, por delegação, em 14/10/ A questão da interpretação do artigo 1790.º do C.C., na sua redacção actual foi apreciada no âmbito do P.º Div. 68/2008 SJC-CT que não versou, no entanto, sobre o que em concreto ora se questiona. 11 Muito embora esta questão não esteja, tanto quanto nos foi possível apurar, abundantemente tratada pela doutrina, localizamos a posição que nos parece ser defendida por Tomé d`\almeida Ramião in O Divórcio e Questões Conexas, Regime Jurídico Actual e que se nos afiguraria, à partida, ser a interpretação mais improvável a extrair da nova redacção daquele artigo 1790.º do C.C.. Afirma o autor que: ( ) o artigo 1790.º do C.Civil, com a redacção introduzida pela Lei n.º 61/2008, veio alterar os efeitos patrimoniais decorrentes do divórcio ou separação judicial de pessoas e bens, com a perda por qualquer dos cônjuges dos benefícios que recebeu ou havia de receber em consideração do estado de casado, impondo o regime obrigatório da comunhão de adquiridos na partilha dos bens, independentemente de haverem convencionado o regime da comunhão geral de bens, e consagrou o direito de crédito de compensação ao ex-cônjuge que contribuir de forma consideravelmente superior ao que era devido (nos termos do art.º 1676.º/2 do C.Civil), a exigir no momento da partilha. Assim, apenas deverão ser partilhados os bens considerados comuns de acordo com o regime da comunhão de adquiridos, e aí deve ser considerado o eventual crédito de um dos cônjuges e resultante da sua contribuição para os encargos da vida familiar de forma consideravelmente superior ao que era devido ( ) pág. 41 da obra citada -. (sublinhado nosso) 15

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