Comparação entre o consumo alimentar, perfil lipídico e glicemia de jejum em pacientes com fibrose cística

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1 Artigo Original Comparação entre o consumo alimentar, perfil lipídico e glicemia de jejum em pacientes com fibrose cística Comparação entre o consumo alimentar, perfil lipídico e glicemia de jejum em pacientes com fibrose cística Comparison between the food intake, lipid profile and fasting plasma glucose in patients with cystic fibrosis Karla Raquel Teixeira de Castro 1 Luciana Carneiro Pereira Gonçalves 2 Unitermos: Fibrose cística. Colesterol. Triglicerídeos. Key words: Cystic fibrosis. Cholesterol. Triglycerides. Endereço para correspondência: Karla Raquel T. de Castro Av. Teresina, Umuarama Uberlândia, MG, Brasil CEP krtcastro@yahoo.com.br Submissão 1 de outubro de 2008 Aceito para publicação 3 de fevereiro de Nutricionista e aluna da pós-graduação em Nutrição Clínica da UNITRI Centro Universitário do Triângulo, Uberlândia, MG, Brasil. 2. Orientadora. Nutricionista do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia. Professora do Centro Universitário do Triângulo UNITRI, Uberlândia, MG, Brasil. Especialista em Clínica e Terapêutica Nutricional pelo Instituto de Pesquisa, Capacitação e Especialização IPCE. Resumo Introdução: A fibrose cística (FC) é uma doença genética autossômica recessiva letal, caracterizada pela tríade clínica: concentração elevada de eletrólitos no suor, doença pulmonar obstrutiva crônica e insuficiência pancreática exócrina. A dietoterapia preconiza uma densidade energética elevada, rica em lipídios, proteínas, vitaminas lipossolúveis e reposição de enzimas pancreáticas. A combinação de diminuição da absorção de gordura e aumento da absorção de glicose na FC poderá ser uma explicação para hipertrigliceridemia isolada, a qual é um fator de risco para doenças coronarianas. Objetivo: Avaliar o perfil lipídico e a glicemia de jejum e compará-los com o padrão normal e a ingestão nutricional desses pacientes. Método: Foram coletados dados sobre os hábitos alimentares, por meio de recordatório 72 horas, e exames bioquímicos de todos os pacientes com fibrose cística. Resultados: Há uma relação negativa entre consumo fibras e triglicérides e VLDL. Como o consumo de fibras apresentou-se abaixo do normal, isto pode levar a um risco maior para o desenvolvimento de hipertrigliceridemia e aumento do VLDL. Conclusão: Pela ingestão dentro do padrão normal para uma população saudável, os pacientes com FC não apontaram risco para doenças cardiovasculares. Abstract Introduction: Cystic fibrosis (CF) is an autosomal recessive lethal genetic disease characterized by the clinical triad: high concentration of electrolytes in sweat, chronic obstructive pulmonary disease and exocrine pancreatic insufficiency. It is recommend a diet with high energy need, rich in lipids, protein, fat soluble vitamins and replacement of pancreatic enzymes. The combination of lower absorption of fat and increase the absorption of glucose in CF may be an explanation for isolated hypertriglyceridemia which is a risk factor for coronary artery disease. Objective: To evaluate the lipid profile and fasting plasma glucose and compare them with normal pattern and nutritional intake of these patients. Methods: We collected data on dietary habits, through recall 72 hours and biochemical tests of all patients with cystic fibrosis. Results: There is a negative relationship between fiber consumption and trigliceres and VLDL. As consumption of fiber is presented below normal, this can lead to a greater risk for the development of hypertriglyceridemia and increased VLDL.Conclusion: For the intake within the normal pattern for a healthy population CF patients showed no risk for cardiovascular disease. 1

2 Teixeira de Castro KR et al. INTRODUÇÃO A fibrose cística (FC) ou mucovisidose é uma doença genética autossômica recessiva letal, que ocorre com uma frequência estimada de 1 em 2500 nascidos vivos entre os caucasoides 1-4, sendo menos frequente em negros, e rara em asiáticos ou indígenas 3. No organismo, a proteína CFTR se localiza nas superfícies apicais das células epiteliais e é um canal de cloro. A disfunção do canal leva a um distúrbio do transporte de cloro através dos epitélios (superfície luminal) e a um influxo compensatório de sódio para manter a eletroneutralidade, com consequente influxo de água, o que leva à desidratação da superfície celular, com formação do muco espesso característico da doença 2-5. Em 85% dos pacientes firbrocísticos, o pâncreas não produz enzimas suficientes para completa digestão dos alimentos ingeridos, e as primeiras manifestações são a má digestão e má-absorção de gorduras, proteínas e, em menor escala, de carboidratos, causando esteatorreia, azotorreia e perda de vitaminas lipossolúveis 2,3. Quanto ao suporte nutricional, é preconizada uma dieta com necessidade energética elevada, rica em lipídios, proteínas, vitaminas lipossolúveis e reposição de enzimas pancreáticas 1. Pacientes com FC têm necessidades calóricas elevadas, pelo próprio metabolismo, trabalho respiratório, infecção bacteriana e má absorção. Em geral, deve-se ofertar 20% a 50% de calorias além das necessidades para a faixa etária, observando-se o ganho ponderal e crescimento do paciente 2,4. É recomendável 50% da necessidade de carboidratos, 15% de proteína, sendo 2/3 de PAVB (proteína de alto valor biológico) na fase de crescimento e 40% de gordura 6. No decorrer da evolução da doença pode ocorrer o desencadeamento da diabete 7. Apesar da recomendação de lipídio ser elevada (40%), acredita-se ser rara a hiperlipidemia nesta população em decorrência da má absorção desse nutriente nos insuficientes pancreáticos 6,7. Outro fator que acrescenta a este pensamento é o fato de que mesmo com suplementação enzimática, 5% a 20% da gordura de dieta não são absorvidos em pessoas com FC. Assim, a combinação de diminuição da absorção de gordura e aumento da absorção de glicose na FC pode levar a um meio metabólico pós-prandial semelhante ao que se verifica nos indivíduos que consomem uma dieta baixa em gorduras e rica em carboidratos, e poderá ser uma explicação para hipertrigliceridemia isolada 7. Sabe-se que o consumo de carboidratos está associado com os teores de triglicérides séricos. O indivíduo hipertrigliceridêmico deve reduzir o consumo de carboidratos simples e controlar o de carboidratos complexos 8. Elevados níveis de triglicerídeos no soro estão associados com condições patogênicas que aceleram a aterosclerose, além de existirem evidências de que a hipertrigliceridemia é um fator de risco independente para doenças coronarianas, pois contribui para as cardiopatias devido a efeito aterogênico direto das lipoproteínas ricas em triglicerídeos. Segundo tabela de referência para a trigliceridemia desenvolvida pelo Consenso da Conferência do National Institute of Health sobre hipertrigliceridemia, valores de 500mg/dl são considerados anormalmente altos e devem sofrer futuras avaliações e ser tratados; e valores inferiores a 150mg/dl devem, geralmente, ser aceitos como normais 9. As hiperlipidemias são alterações metabólicas que ocorrem quando níveis de lípides circulantes [divididas, de acordo com a sua densidade, em cinco classes: quilomícrons, lipoproteínas de densidade muito baixa (VLDL), lipoproteínas de baixa densidade (LDL), lipoproteínas de densidade intermediária (IDL) e lipoproteínas de alta densidade (HDL)] estão aumentados na corrente sanguínea 8,9. Podem ser classificadas em hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia e hiperlipidemia mista 8. Atualmente, sabe-se que não apenas a quantidade total dos lípides da dieta é importante, mas é relevante estudar também a qualidade dos lípides 8. Assim, em razão dos problemas que podem surgir pela alteração do perfil lipídio, torna-se necessária uma avaliação do perfil lipídico e da glicemia de jejum dos pacientes com FC por meio de uma comparação entre o padrão normal e a ingestão nutricional desses pacientes, para avaliar o risco de DCV (doença cardiovascular) associado à dieta preconizada para esses pacientes. MÉTODO Esta pesquisa foi realizada por meio de um estudo observacional, transversal e descritivo. A população estudada foi constituída de crianças, adolescentes e adultos com FC, sem distinção de cor, sexo, religião e situação financeira, atendidos no Ambulatório de Mucovisidose de um Hospital Público de Uberlândia, MG, no período de janeiro a agosto de A casuística compreendeu 30 pacientes, com idade inicial ao acompanhamento entre 11 meses e 22,6 anos, com média de 9,96 anos, sendo 12 do sexo masculino e 18 do feminino. Dos 30 pacientes, quatro desistiram de participar do estudo e dois não foram autorizados por seus responsáveis. Assim, nossa amostra final consistiu de 24 pacientes. Na primeira consulta foram coletados dados gerais de identificação (nome do paciente, nome do responsável, endereço, procedência, tempo de diagnóstico, idade e data de nascimento) e dados referentes à ingestão alimentar. Como critério de avaliação utilizou-se os dados do consumo alimentar e exames bioquímicos realizados anualmente pelos pacientes do ambulatório. A avaliação da ingestão nutricional foi feita por meio de recordatório 72 horas, sendo anotado o consumo de um dia de fim de semana e dois dias durante a semana. Os recordatórios foram realizados por meio de entrevista feita com paciente e/ou auxílio da mãe/cuidador no momento da primeira consulta, com a quantificação de alimentos em medidas caseiras. Para aqueles que não conseguiram lembrar o que haviam ingerido, era solicitado que em suas residências anotassem a partir do dia da consulta três dias de consumo alimentar (um fim de semana e dois durante a semana), sendo tais anotações entregues na consulta seguinte. As quantidades ingeridas de carboidratos, gorduras (total, saturada, monoinsaturada, poliinsaturada, W 6 e W 3 ), proteína, fibras (total, solúveis e insolúveis) e colesterol foram comparadas com os resultados dos exames bioquímicos (glicemia de 2

3 Comparação entre o consumo alimentar, perfil lipídico e glicemia de jejum em pacientes com fibrose cística jejum e perfil lipídico). Para essa comparação foram utilizados os valores obtidos por meio da média dos três dias de consumo alimentar. O cálculo da ingestão de nutrientes foi realizado com o uso do programa para cálculo de dietas: Programa de Apoio à Nutrição, versão 2.5a DIS/UNIFESP Escola Paulista de Medicina. Dados adicionais sobre composição centesimal de alguns produtos foram obtidos por meio de consulta a tabelas de composição de alimentos (TACO, IBGE, Sonia Tucunduva). Para realização do exame hematológico foram utilizados os seguintes métodos bioquímicos: Colesterol total: método calorímetro enzimático; Trigliceres: método calorímetro enzimático; HDL: método calorímetro enzimático; VLDL: método calorímetro enzimático; LDL: método calorímetro enzimático; Glicose: método enzimático Hexokinase. Tais dados só foram coletados após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido por cada responsável/ cuidador. Após a coleta, os dados referentes às variáveis foram analisados e relacionados, sendo elas: Sexo x Idade; Sexo x Nutrientes da Dieta e Exames Bioquímicos (calorias, carboidratos, lipídio, perfil lipídico, W 6, W 3, colesterol, proteína, fibra total, fibra solúvel, insolúvel. Exames: glicemia, colesterol total, trigliceres, HDL, VLDL, LDL); Idade x Nutrientes da Dieta e Exames Bioquímicos e Nutrientes da Dieta x Exames Bioquímicos. Os testes utilizados para tais correlações foram: teste do qui-quadrado, teste do Coeficiente de Contingência C e Coeficiente de Correlação por Postos de Spearman. Sendo o nível de significância estatística de 5% (p<0,05), em uma prova bicaudal. O processamento e a análise dos dados foram realizados por meio do software SPSS versão 10.0 RESULTADOS Com o objetivo de verificar a existência ou não de correlações estatisticamente significantes entre a variável sexo versus: idade, nutrientes da dieta e exames bioquímicos, foram aplicados os testes do qui-quadrado (Siegel, 1975) e Coeficiente de Contingência C, que só pode ser aplicado pelo fato do qui-quadrado ter apresentado resultados estatisticamente significantes (valores dos qui-quadrado encontrados foram superiores ao valor crítico, que é igual a 3,84) de acordo com a Tabela dos Valores Críticos do qui-quadrado (Siegel, 1975). O nível de significância foi estabelecido em 0,05, em uma prova bicaudal. De acordo com os resultados encontrados, houve correlações positivas, estatisticamente significantes, entre a variável sexo e as variáveis: idade, calorias, fibras solúveis e fibras insolúveis. Não foi possível avaliar as variáveis: Glicemia, Colesterol total, Triglicérides, HDL, VLDL e LDL, porque as frequências foram insuficientes. Os resultados estão demonstrados na Tabela 1. Os mesmos testes, nas mesmas condições, foram aplicados com relação à idade versus: nutrientes da dieta e exames bioquímicos. Tabela 1 Valores dos X2 encontrados e valores de C a eles correspondentes, obtidos quando da aplicação dos dois testes aos valores da variável sexo e às medidas obtidas. Variáveis Analisadas Valores do X 2 Valores de C Sexo x Idade 4,20* 0,39 Sexo x calorias 4,20* 0,39 Sexo x CHO 1,51 xxx Sexo x LIP 1,51 xxx Sexo x SAT 0,17 xxx Sexo x Mono 0,17 xxx Sexo x Poli 1,51 xxx Sexo x W6 1,51 xxx Sexo x W3 2,82 xxx Sexo x Colesterol 0,17 xxx Sexo x PTN 0,17 xxx Sexo x Fibra total 1,51 xxx Sexo x Fibra solúvel 4,20* 0,39 Sexo x Fibra insolúvel 8,22* 0,50 (*) p < 0,05 Tabela 2 Valores dos X2 encontrados e valores de C a eles correspondentes, obtidos quando da aplicação dos dois testes aos valores da variável idade e às medidas obtidas. Variáveis Analisadas Valores do X 2 Valores de C Idade x calorias 6,00* 0,45 Idade x CHO 2,67 xxx Idade x LIP 0,67 xxx Idade x SAT 0,00 xxx Idade x Mono 0,67 xxx Idade x Poli 0,67 xxx Idade x W6 2,67 xxx Idade x W3 0,67 xxx Idade x Colesterol 0,67 xxx Idade x PTN 0,67 xxx Idade x Fibra total 0,67 xxx Idade x Fibra solúvel 1,51 xxx Idade x Fibra insolúvel 2,67 xxx Idade x Glicemia xxx xxx Idade x Colesterol total 0,00 xxx Idade x Triglicérides 3,20 xxx Idade x HDL 1,82 xxx Idade x VLDL 3,20 xxx Idade x LDL 0,80 xxx (*) p < 0,05 3

4 Teixeira de Castro KR et al. Tabela 3 Valores de rs encontrados, quando da aplicação do Coeficiente de Correlação por Postos de Spearman, às medidas obtidas com os 24 sujeitos e os resultados dos exames de sangue. Glicemia Colest. total Triglicérides HDL VLDL LDL Idade 0,212 0,126 0,019 0,263-0,015 0,091 Calorias 0,086 0,178 0,302 0,035 0,268 0,120 CHO 0,093 0,064 0,327-0,082 0,337 0,057 LIP -0,019-0,238-0,327-0,201-0,327-0,212 SAT 0,048 0,043-0,172-0,098-0,209 0,065 Mono 0,132-0,202-0,274-0,186-0,246-0,212 Poli 0,146-0,060-0,012 0,014 0,037-0,043 W6 0,227 0,262 0,358 0,190 0,327 0,227 W3-0,079 0,029-0,084-0,045-0,134 0,118 Colesterol -0,110 0,243 0,045 0,184-0,002 0,207 PTN -0,167-0,024-0,102 0,273-0,113-0,034 Fibra total 0,044 0,089-0,122 0,049-0,173 0,174 Fibras solúveis -0,193-0,183-0,510* -0,193-0,511* -0,114 Fibras insolúveis -0,165-0,231-0,515* -0,146-0,556* -0,183 Tabela 4 Probabilidades associadas aos valores de rs encontrados, quando da aplicação do Coeficiente de Correlação por Postos de Spearman, às medidas obtidas com os 24 sujeitos e os resultados dos exames de sangue. Glicemia Colest. total Triglicérides HDL VLDL LDL Idade 0,320 0,556 0,931 0,214 0,944 0,674 Calorias 0,689 0,406 0,152 0,870 0,205 0,576 CHO 0,666 0,766 0,119 0,703 0,107 0,791 LIP 0,929 0,263 0,118 0,345 0,118 0,321 SAT 0,825 0,844 0,423 0,648 0,326 0,764 Mono 0,538 0,343 0,196 0,384 0,247 0,321 Poli 0,495 0,780 0,956 0,950 0,862 0,843 W6 0,287 0,216 0,086 0,373 0,119 0,386 W3 0,712 0,892 0,695 0,836 0,533 0,582 Colesterol 0,408 0,252 0,835 0,388 0,994 0,333 PTN 0,435 0,911 0,635 0,197 0,600 0,873 Fibra total 0,837 0,678 0,571 0,821 0,420 0,417 Fibras solúveis 0,366 0,393 0,011* 0,367 0,005* 0,596 Fibras insolúveis 0,441 0,277 0,010* 0,497 0,005* 0,393 (*) p < 0,05 4

5 Comparação entre o consumo alimentar, perfil lipídico e glicemia de jejum em pacientes com fibrose cística Tabela 5 Demonstração dos valores encontrados nas variáveis dos 24 pacientes. Crianças Sexo Idade (anos) Idade (meses) Calorias %CHO %LIP %SAT %MONO %POLI W 6 W 3 colesterol %PTN 1 F ,88 56,98 30,11 8,66 6,65 8,29 6,416 0, ,3 12,9 2 M ,36 46,67 36,09 13,21 3,92 1,01 1, ,32 200,28 17,23 3 M ,18 56,11 17,45 8,03 4,53 1,58 4,87 0, ,42 4 M ,31 49,86 31,77 15,35 9,06 3 2,88 0,61 402,06 18,35 5 M ,65 47,83 16,38 6,88 4,46 3,1 6,94 1, ,2 35,78 6 F ,21 44,63 35,87 5,32 7,48 7,59 2,12 0,54 111,41 19,48 7 F ,55 52,7 25,04 9,62 6,79 5,89 1,42 0,2 357,29 22,24 8 F ,12 55,66 26,05 9,07 7,43 4,04 5,01 1,15 250,6 18,28 9 M ,95 43,82 33,88 15,09 9,51 0,71 1,83 0,45 718,2 22,28 10 F ,44 82,78 8,71 3,45 1 1,39 2,08 0,82 0 8,5 11 M ,07 50,24 35,22 10,99 5,25 3,32 8,77 1,23 290,7 14,53 12 M ,76 51,15 29,71 9,25 8,12 5,75 3,43 0,67 190,67 19,12 13 F ,28 44,41 37,03 18,27 5,64 0,97 1,43 331,85 303,84 18,54 14 F ,54 42,41 40,64 14,58 10,1 10,99 5,8 0,62 826,6 16,94 15 F ,24 46,84 32,75 9,12 9,41 3,47 4,37 0,59 383,52 20,4 16 F ,08 70,89 18,8 10,36 3,98 1,9 1,99 0,54 107,69 10,3 17 F ,25 45,45 32,15 12,08 12,31 3,55 4,3 0,27 556,25 22,39 18 M ,28 59,08 24,93 6,92 4,38 1,52 2,69 0,97 287,6 15,98 19 F ,67 48,45 32,06 6,92 16,67 9,64 0,05 0, ,48 20 F ,39 38,18 42,02 15,99 14,37 2,82 1,18 0, ,85 19,78 21 F ,71 40, ,76 9,25 0,84 1,27 0,59 539,55 27,49 22 M ,02 57,23 22,81 8,08 8,55 3,15 4,04 0, ,94 23 M ,95 32,82 35,11 15,45 12,7 2,08 20,5 0,98 942,18 32,05 24 M ,95 52,25 29,18 8,72 5,4 1,7 1 0,58 271,06 18,55 Total: 65054, ,94 705,76 254,17 186,96 88,3 476,95 Média: 2710,61 50,7 29,4 10,59 7,79 3,67 19,87 5

6 Teixeira de Castro KR et al. Continuação Tabela 5 Demonstração dos valores encontrados nas variáveis dos 24 pacientes. Crianças Sexo Idade (anos) Idade (meses) Calorias %CHO %LIP %SAT %MONO %POLI W 6 W 3 colesterol %PTN 1 F ,54 0,312 0, , ,9 12,9 2 M ,67 2,86 3,86 74 nd nd nd nd nd 17,23 3 M ,8 0,84 1,66 nd 139,3 155,2 46, ,4 26,42 4 M ,3 1,95 4, ,7 16,2 52,1 18,35 5 M ,92 2,84 4,38 58, ,5 16,6 94,9 35,78 6 F ,48 0,65 1, ,4 50,6 19,48 7 F 8 6 6,38 1,35 2, ,9 18,4 98,7 22,24 8 F ,02 0,86 1, ,2 67,8 18,28 9 M ,51 0,84 2, ,8 38,8 57,4 22,28 10 F ,73 0,23 0, , ,3 8,5 11 M ,99 1,64 3, ,2 29,4 78,4 14,53 12 M ,12 2,6 4, ,12 13 F ,8 2,15 3,94 nd ,3 10,6 67,1 18,54 14 F ,57 1,55 3, ,2 15,4 123,4 16,94 15 F ,25 1,54 2,62 90, ,1 26,2 45,7 20,4 16 F ,07 1,45 2, ,6 110,4 10,3 17 F ,2 2,31 4, nd nd nd nd nd 22,39 18 M ,93 1,54 3,6 86 nd nd nd nd nd 15,98 19 F 3 8 5,23 0,5 1, ,48 20 F ,46 2,22 5,78 nd nd nd nd nd nd 19,78 21 F ,87 1,13 3, ,8 10,6 61,6 27,49 22 M ,65 4,32 10, ,6 11,6 50,8 19,94 23 M ,06 1,92 3, , ,5 32,05 24 M ,9 2,08 3, ,4 15,2 114,4 18,55 Total: 723,45 39,682 80, ,17 186,96 88,3 476,95 Média: 30,14 3,82 10,59 7,79 3,67 19,87 6

7 Comparação entre o consumo alimentar, perfil lipídico e glicemia de jejum em pacientes com fibrose cística De acordo com os resultados demonstrados na Tabela 2, foi encontrada correlação positiva, estatisticamente significante, somente entre a variável idade e as medidas de caloria. Não foi possível avaliar a variável glicemia, porque as frequências foram insuficientes. Para verificar a existência ou não de correlações estatisticamente significantes entre idade e nutrientes da dieta versus exames bioquímicos foi aplicado o Coeficiente de Correlação por Postos de Spearman, r s (Siegel, 1975). Os valores de r s estão demonstrados nas Tabelas 3 e 4 (mostra os valores das probabilidades associadas aos valores de r s ). De acordo com os resultados das Tabelas 3 e 4, foram encontradas correlações negativas, estatisticamente significantes, entre os valores das variáveis: fibras solúveis e triglicérides e entre fibras solúveis e VLDL. Foram encontradas, também, correlações negativas, estatisticamente significantes, entre os valores das variáveis: fibras insolúveis e triglicérides e entre fibras insolúveis e VLDL. DISCUSSÃO Os resultados indicaram que, quanto maior a idade maior será o consumo de calorias, que os elementos do sexo feminino são mais jovens do que os do sexo masculino e consomem menos calorias e fibras solúveis e insolúveis. Isto pode levar a um risco maior para o desenvolvimento de hipertrigliceridemia e aumento do VLDL, já que há uma relação negativa entre consumo fibras e trigliceres e VLDL, isto é, na medida em que os valores de uma das variáveis aumentam os da outra diminuem e vice versa (como mostrado nas Tabelas 3 e 4). Apesar da necessidade aumentada de ingestão de gordura (40% do VCT) na FC, no presente estudo o consumo mostrou-se igual ao de uma população saudável, inclusive quanto à qualidade (mono: 7,79%; poli: 3,67% e saturada: 10,59%) e quantidades (29,4%), o que pode estar associado à própria dificuldade dos pacientes em absorver gordura e/ou pela normalização dos valores das frações lipídicas. Tais dados estão demonstrados na Tabela 5. Quanto ao consumo de fibras, este está abaixo do esperado devido ao baixo consumo de frutas, hortaliças e cereais integrais (fato observado durante a coleta dos recordatórios 72 horas), os quais levam a um aumento da saciedade e, consequentemente, uma diminuição do consumo alimentar. Podemos citar, também, o protecionismo materno em ofertar somente o que a criança gosta de comer e a extrema preocupação por parte do cuidador/ paciente em atingir uma dieta rica em gordura e carboidratos. Esse consumo reduzido de frutas e hortaliças provavelmente acarretará deficiências de vitaminas e sais minerais indesejável, visto que diversos trabalhos relatam o aumento do estresse oxidativo na FC. Já com relação ao consumo de carboidratos, os valores também aparecem dentro do recomendável (50,7%) para uma população saudável, o que pode ser considerado um fator de proteção para o aparecimento da hipertrigliceridemia, visto que há uma relação entre um alto consumo de açúcar e uma baixa absorção de gordura. CONCLUSÃO Com esse estudo, podemos concluir que pela ingestão dentro do padrão normal para uma população saudável os pacientes com FC não apontaram risco para DC. No entanto, fica clara a relação entre o baixo consumo de fibras e o aumento de trigliceres e VLDL. Isto mostra a grande necessidade de haver uma orientação cada vez maior sobre o aumento do consumo de fibras, vitaminas e minerais, isto é, mudanças nos hábitos alimentares, além do incentivo à prática de exercício físico para uma prevenção e/ou controle fácil da hipertrigliceridemia. REFERÊNCIAS 1. Reis FJC, Oliveira MCL, Penna FJ, Oliveira MGR, Oliveira EA Monteiro APAF. Quadro clínico e nutricional de pacientes com fibrose cística: 20 anos de seguimento no HC-UFMG. Rev Assoc Med Bras. 2000;46(4): Flates GMR, Barbosa E, Auler F, Feiten SF, Miranda F. Estado nutricional e ingestão alimentar de pessoas com fibrose cística. Rev Nutr. 2001;14(2): Morlin C, Gomes LS, Morsoletto RHC, Pereira LCG. Perfil nutricional dos pacientes atendidos no ambulatório de fibrose cística de um hospital público de Uberlândia Minas Gerais. Rev Bras Nutr Clin. 2006;21(1): A fibrose cística. Disponível em: Acesso em: 10/ Pereira, LC. Fibrose cística: fatores que influenciam no estado nutricional: avaliação antropométrica, intervenção e recomendações nutricionais e enzimáticas. Brasília; [monografia]. 6. Bevilacqua MR, Gimeno SGA, Matsumura LK, Ferreira SRG; Japanese Brazilians Diabetes Study Group. Hiperlipidemias e fatores dietéticos: estudo transversal entre nipo-brasileiros. Arq Bras Endocrinol Metab. 2007;51(4): Schiavo M, Lunardelli A, Oliveira JR. Influência da dieta na concentração sérica de triglicerídeos. J Bras Patol Med Lab. 2003;39(4): Hunninghake DB, Maki KC, Kwiterovich PO. Incorparation of Lean red meat into a National Cholesterol Education Program Step I Diet: a long term, randomized clinical trial in free-living persons with hipercholesterolemia. J Am Coll Nutr. 2000;19(3): Howell WH, McNamara DJ, Tosca MA, Smith BT, Gaines JA. Plasma lipid and lipoprotein responses to dietary fat and cholesterol: a meta-analysis. 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