Da Catástrofe à Devastação

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1 Da Catástrofe à Devastação... convém indagar se a mediação fálica drena tudo o que pode se manifestar de pulsional na mulher, notadamente toda a corrente do instinto materno. Escritos p.739 Para um Congresso sobre a Sexualidade Feminina Interrogar o que está em jogo na relação pré-edípica de uma mãe com sua filha examinando, a utilização do termo catástrofe (catástrophe) cunhado por Freud, bem como a noção de devastação (ravage) proposta por Lacan para falar da relação demasiado intensa da filha com a mãe, é o que pretende essa comunicação. Lacan criou o neologismo hainamoration, haine que significa ódio e enamoration que remete a enamoramento, demonstrando a ambigüidade do que está em jogo em um processo de devastação. Interrogar se a catástrofe levaria a devastação, é o que buscamos cernir. Procuraremos analisar as expressões catástrofe, descrita por Freud ao longo de sua obra. Para a tarefa, optamos por fazer um rastreamento na Edição Eletrônica Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, bem como a edição em espanhol das obras Completas (Amorrortu Editoras). Analisaremos também a noção de devastação, apresentada por Lacan no decorrer de seu ensino, procurando passar um pente fino nos Escritos e nos Seminários edição Eletrônica em Espanhol, objetivando destacar o aparecimento do termo. A partir da localização e contextualização dessas noções pretendemos analisar possíveis relações entre os sentidos que tais expressões assumem em diferentes contextos e, com isso, circunscrever melhor nosso campo de estudo. Como resultado do rastreamento em Freud, o termo catástrofe aparece na obra em quinze textos, cada qual abordado em um determinado contexto. No que interessa para a presente pesquisa, pinçamos somente os textos em que o significado está de acordo com o presente trabalho. 1

2 Freud em Algumas Conseqüências Psíquicas da Distinção Anatômica Entre os Sexos, (1925) diz:... a catástrofe que ocorre no Complexo de Édipo (o abandono do incesto e a instituição da consciência e da moralidade) pode ser considerada uma vitória da raça sobre o indivíduo. Isso constitui um ponto de vista interessante quando se considera que a neurose se baseia em uma luta do ego contra as exigências da função sexual. P. 319 Na luta da neurose o ego amansado pode conter o acossamento pulsional que invade o aparelho psíquico. Na verdade, pensamos que a catástrofe que ocorre no Édipo, é a possibilidade de salvação da raça humana sobre o indivíduo. Comenta, ainda, que nas meninas, o complexo de Édipo é uma formação secundária, dando ênfase à pré-história do complexo de Édipo. P.318 É fato que a filha tem na mãe seu primeiro objeto de amor, não no pai. Para Freud a menina é conduzida ao amor do pai, progressivamente, através da sua relação com a mãe. Do texto Sexualidade Feminina (1931) destacamos algumas passagens que corroboram com a pesquisa. Freud chega a afirmar que um certo número de mulheres permanecerem detidas em sua ligação original à mãe sem nunca alcançarem uma verdadeira mudança em direção aos homens. P.260 A partir disso encaminha: Não se pode compreender uma mulher, a não ser considerando-se a fase de sua ligação pré-edípica à mãe. P.265 Chamam atenção às indagações que Freud já faz em 1931: Como a menina encontra o caminho para o pai, quando e porquê se desliga da mãe? Sublinhando que na menina essas duas tarefas, a mudança de zona genital (clitóris vagina), e de objeto original, (mãe pai), estão vinculadas tratando-se de algo obscuro. Procuraremos investigar o que está em jogo nessa questão. O que se coloca na fase pré-edípica? E, porque para algumas mulheres torna-se tão difícil a tarefa de abandonar a fase pré-edípica? O que a prende à mãe? E como uma relação demasiado intensa de uma menina com a mãe, pode impedir o caminho na via de tornar-se mulher? Extraímos de relatos clínicos ser uma relação atravessada por impasses e confrontos, sempre permeada 2

3 pela ambivalência, amor e ódio, demonstrando o jogo obscuro nas relações de uma menina com sua mãe. Freud reconhece que grande parte da história pré-edípica determina o futuro de cada mulher, e que aceitar a castração é o que se encontra em jogo para o futuro da feminilidade da mulher. O interesse de Freud, além de ser pela especificidade da relação da menina com sua mãe, também era, pela particularidade da relação entre a sexualidade feminina e a vida pulsional. Contrariando o senso comum do amor da menina pelo pai, ele descobre que a filha tem na mãe seu primeiro objeto de amor. Ao amor do pai, a menina vai sendo conduzida pela relação estabelecida com a mãe. Cabe a filha encontrar uma articulação entre os dois pólos, materno e paterno, atravessar esses pólos constitui a tarefa, que reconhece não ser fácil. Freud deixa claro que a relação de uma menina com o pai, lhe fornece a estrutura como sujeito. O que mais tarde Lacan, em seu ensino cunha através do conceito de metáfora paterna. Pensamos que cabe a cada mulher encontrar um caminho entre os dois pólos que a perpassam, sendo importante destacar a incidência, não só da figura paterna, mas também, da relação pré-edípica na constituição da subjetividade de uma filha. Sabemos que a identificação da menina com o pai, resulta da identificação viril, esta embora seja estruturante, coloca a menina na via de uma identificação masculina, não fornecendo as insígnias da identificação feminina. Lacan comenta que essas realidades são chamadas de insígnias, núcleos da constituição do sujeito. Desta operação sobra um resto encontrado no complexo edípico, que reside na especificidade da relação da mãe com sua filha, em um campo que só mais-além do Édipo vai poder se constituir. Nesse artigo, a noção de catástrofe aparece demonstrando exatamente o que interessa à presente pesquisa. Segundo Freud: A transição para o objeto paterno é realizada com o auxílio das tendências passivas, na medida em que escaparam à catástrofe. O caminho para o desenvolvimento da feminilidade está agora, aberto à menina, até onde não se ache restrito pelo remanescente da ligação pré-edipiana à mãe, ligação que superou. P

4 Freud aponta que escapar à catástrofe envolve o direcionamento ao objeto paterno, porém, destaca o peso da relação pré-edípica. Sublinha que o afastamento da mãe constitui um passo extremamente importante no curso do desenvolvimento de uma menina. Romper o vínculo amoroso com a mãe, é o que se coloca como tarefa, nesse sentido, cabe à menina demandar algo do pai para sair dessa relação exclusiva com a mãe. E ainda, caso a mulher não supere essa fase diz: Há muito tempo observamos que muitas mulheres que escolheram o marido conforme o modelo do pai o colocam no lugar do pai; não obstante, repetem com ele, em sua vida conjugal, seus (maus) relacionamentos com as mães. P 256. Dando a entender que os segundos casamentos geralmente, seriam mais satisfatórios do que os primeiros, pois o primeiro herdaria o peso das primeiras relações libidinais cujo desligamento é o que se coloca como tarefa. Freud sugere que, na dependência da filha à mãe, encontraríamos o germe da paranóia posterior na mulher, onde se verificam expressões de forte fixação oral à mãe, comparecendo o temor de ser morta, devorada pela mãe, encontrados na etiologia da histeria. Em ambos autores, trata-se de abordar a especificidade envolvida na relação mãe e filha, cujo mote é a figura da mãe desdobrar-se em duas funções a saber; materna e feminina, na medida em que a mãe também é uma mulher. É, somente, a partir da história que cada menina escreve com sua mãe ao longo da infância e da adolescência que será possível o desenvolvimento dessas funções. Procuraremos pensar o resultado dessa relação como conseqüência, resposta do que foi tecido nesta história. Se o fio que a teceu considerou as duas dimensões pelas quais toda mulher é atravessada e, sobretudo, a diferença que faz esse aspecto na assunção da posição de uma mulher, no que se refere ao processo de feminilização. Segundo Malvine Zalcberg: A catástrofe mencionada por Freud ou a devastação formulada por Lacan, ocorrendo frequentemente na relação mãe e filha, dão-se quando a mãe não se dá conta da existência dessas duas dimensões que ela representa para sua filha e não consegue, por isso, sustentá-las. P.15, 16 Livro a relação mãe e filha 4

5 Freud comenta a dificuldade da mulher de separar-se da mãe para abraçar uma relação com um homem. Na clínica temos testemunhos de que muitas vezes, o vínculo com a mãe é tão forte que ela não consegue voltar-se para um homem, quando isso ocorre, é sempre aos trancos e barrancos, carreando estragos, levando a mãe para a relação, sem desvencilhar-se psiquicamente. O que dá margem a todos os mal-entendidos, por nós observados tão frequentemente. Freud em: Um Caso de Paranóia que Contraria a Teoria Psicanalítica da Doença (1915): O apreço da paciente ao seu próprio sexo se opunha as suas tentativas de adotar uma pessoa do outro sexo como objeto amoroso. Seu amor pela mãe se tornava o porta-voz de todas as tendências que, desempenhando o papel de uma consciência, procuram embargar o primeiro passo de uma moça na nova estrada que leva à satisfação sexual normal sob muitos aspectos perigosa e, na realidade conseguiu perturbar sua relação com homens. p A partir daí, desenvolve a idéia de que a mulher terá dificuldade de separar-se da mãe para ir em direção a um homem. Ainda no mesmo artigo ressalta: A manifestação da reação neurótica será sempre determinada, contudo, não por sua relação atual com o que sua mãe é hoje, mas pelas relações infantis com sua imagem mais antiga da mãe. P. 302 Na clínica temos notícias de como é difícil para o sujeito sair desse lugar marcado pelas relações infantis com a mãe. Trata-se da fixidez a esse primeiro objeto de amor que deve ser abandonada. Passaremos agora, ao exame da noção do termo devastação desenvolvido por Lacan. Optamos por iniciar nossa pesquisa pelos Escritos, onde faz alusão a noção em três textos diferentes. Nos Seminários, só achamos o aparecimento do termo uma vez. Procederemos da mesma forma, analisando somente às noções que interessam à presente pesquisa. Segundo Lacan nos Escritos, Função e campo da fala e da linguagem : Sabemos com efeito da devastação que chega até mesmo à dissociação da personalidade do sujeito, que pode exercer uma filiação falseada, quando a pressão do meio se empenha em sustentar-lhe a mentira. P.279 5

6 Lacan afirma os efeitos que a devastação pode desencadear na vida dos sujeitos a ponto de comprometer a personalidade. No texto: Diretrizes para um Congresso sobre a Sexualidade Feminina diz: Se considerarmos a experiência da psicanálise em seu desenvolvimento nos últimos sessenta anos, não será surpresa salientarmos o fato de que, tendo sido inicialmente concebida baseando na repressão paterna o complexo de castração, rebento primeiro de suas origens, ela orientou progressivamente para as frustrações oriundas da mãe um interesse tal que esse complexo, por ter suas formas distorcidas, não foi melhor elucidado. p. 734 Nesse Congresso diz que o complexo materno deve ser melhor compreendido para que, consigamos, a partir dessas análises, uma promoção conceitual da sexualidade da mulher. Interroga: Quais são as vias da libido concedidas à mulher? Salienta a posição chave do falo no desenvolvimento libidinal. E sublinha:...convém indagar se a mediação fálica drena tudo o que pode se manifestar de pulsional na mulher, notadamente toda corrente do instinto materno. Escritos p. 739 A comunicação interroga: Será que a mediação fálica dá conta de esvaziar o excesso pulsional em uma mulher? Ou seja, de acalmar o transbordamento advindo da voracidade maternal, descarga pulsional que precisa ser drenada por uma ação motora, pois a rede simbólica não dá conta desse quantum energético que escapa a palavra. Tornar-se mulher requer duas passagens; a primeira é transferir o amor ao pai, bem como o desejo de receber dele um filho, para o parceiro amoroso. O segundo passo, tem a ver com o que Freud cunha como enigma da feminilidade. Para que o parceiro amoroso funcione como via de acesso ao Outro gozo, é necessário que uma mulher efetue uma separação a mais. Desta vez, em relação á posição de objeto suplementar ao gozo feminino de outra mulher, isto é, sua mãe. É necessário que uma mulher possa nomear esse excesso de gozo que a parasita para que ele, não a devaste como muitas vezes acontece. Para uma mulher, sua filha, se inscreve em duas vertentes: a fálica e a da devastação. A filha torna-se outra mulher que infinitiza a traiangulação edipiana primitiva, e que talvez nunca se dissolva. Uma filha para uma mãe, também, pode vir a significar o objeto que alimenta sua voracidade pulsional devastadora. 6

7 O que o ensaio procura indagar é o ponto de conjunção com o Outro, do qual uma mulher precisa separar-se. Sabemos que a tarefa não é fácil, trata-se de uma tentação irresistível que parasita toda sua existência, uma filha pode ocupar esse lugar de se oferecer como objeto para emprestar consistência às queixas da outra mulher, sua mãe. Nesse sentido, o falo não pode recobrir toda a existência pulsional de uma mulher, mesmo quando essa equação simbólica funciona bem. Segundo Lacan: O único real que verifica o que quer que seja é o falo, na medida em que ele é o suporte da função significante, acerca do qual assinalo nesse artigo que ele cria todo o significado. Sem O Sinthoma p. 114 Freud soube localizar a importância dessa ligação, e Lacan nos diz que nomear o gozo feminino tem a função de desprender a mulher, livrando-a dos seus sintomas, pensamos que nomear o continente negro da feminilidade é encontrar um campo de ancoramento que barre da catástrofe a devastação.uma mulher precisa dar um nome ao que não tem nome, nem nunca terá. Trata-se de construir um saber sobre o continente negro da feminilidade, que, necessariamente, esbarra sobre o gozo obscuro em jogo nas relações de uma menina com sua mãe. Observamos na clínica os efeitos de uma análise, quando promovem essa separação, que incidem, sobretudo, em não ter de completar o que falta à outra mulher, a mãe. Podemos dizer, quando uma análise toca nesse ponto, ela triunfa, pois, a dissolução do complexo edipiano reforça a ancoragem de uma mulher ao seu parceiro na realidade. Lacan diz: Pode-se dizer que o homem é para uma mulher tudo o que quiserem, a saber, uma aflição pior que um sinthoma. Vocês podem inclusive articular isso com o que lhes for conveniente. Trata-se mesmo de uma devastação. Se não há equivalência, vocês são obrigados a especificar o que concerne ao sinthoma. Sem O Sinthoma, p. 98 Posto isso, sexuar-se é para todo ser falante, retirar a libido das fantasias edipianas e reinvesti-las no objeto da realidade, é o trabalho de uma análise bem conduzida. Certamente que esse circuito pulsional só é renovável na medida em que um homem serve de ideal para uma mulher, caso contrário, constatamos que a fantasia edípica não cede em seu lugar. 7

8 Fragmento clínico M. A. é uma adolescente de 16 anos vem para análise, pelas mãos da mãe, que se angustia porque o rendimento escolar de M. caiu muito, época em que comete vários atos cujo o endereço é a mãe. Mata aulas, caderneta da escola vem cheia de anotações, é expulsa da sala inúmeras vezes, vai para a diretoria, passa dias sem tomar banho, horas no MSN... Mãe diz que atribui o comportamento da filha, aos problemas vivenciados em família. Os pais de M. se separaram quando ela tinha 13 anos. Época em que mãe e filha vão morar em São Paulo por conta do emprego da mãe. M. muda de escola e refaz os laços de amizade. Um ano depois, voltam para o Rio pois, a mãe é transferida. Vão morar com a avó materna pelo fato da mãe não ter condições de, com seu salário, pagar aluguél mais despesas. Novamente, M. refaz os laços de amizade, outra escola. Na casa da avó são três gerações de mulheres. Época em que começam a aparecer brigas contínuas, conflitos a respeito da educação de M pois a mãe tem dificuldades de impor limites, e os que coloca M. não respeita O pai de M depois da separação foi morar em Belém vindo ao Rio só em alguns finais de semana, na fala da mãe, ele não contribui para sua educação pelo contrário é mais amigo do que pai. Nota-se nessa família que às funções estão completamente indiferenciadas, pai como amigo, mãe disputando a jovialidade com a filha, e avó materna exercendo as funções de autoridade. Papéis misturados e as funções de mãe e pai muito perdidas. A avó materna diante da situação, acaba impondo os limites de que M. carece. E numa determinada situação familiar, extrapola excedendo-se e manda M. embora de sua casa aos gritos e palavrões dizendo: Maldita hora em que a sua mãe resolveu ter você, vc não presta. Após o episódio M. passa a morar com o pai e a avó paterna. Época em que os sintomas se agravam, passa a ter fortes dores de cabeça, a vomitar muito queixando-se de enxaquecas. Magoadas filha e mãe se separam. Momento difícil em que é deflagrada uma crise de angústia, agora, na mãe que pede tratamento, filha não vem mais. 8

9 Gostaria de centrar a análise do fragmento clínico, na questão das três gerações que conviveram juntas. Quais as conseqüências disso, no que se refere à assunção de uma posição feminina para M.. A mãe inicia um trabalho de construir um não. Sobre isso diz: Nunca disse não para a minha mãe, na realidade sempre fui à mãe dela, obedecendo a todos os seus caprichos. Passa a falar e a se dar conta de como a posição que assumiu perante a mãe, conseqüentemente, a vida, a atrapalhou, colocando-a num lugar, sobretudo, com o marido e com a filha, de extrema subserviência, no qual o atendimento de demanda é o que prevalece. Construir um não,separar-se da mãe, é a tarefa que a análise impõem. Trata-se de séries que se estruturam a partir da insistência de um significante bem como, conseqüências que o falar sob transferência permite extrair ditos. Sobre a separação forçada com a filha, pois agora ela mora com o pai, diz: Parece que levei uma facada no peito. Não consigo mais olhar para minha mãe, ela tenta fazer de tudo para me agradar, mas eu chego em casa do trabalho e vou direto para o quarto e não quero papo. Articular quais são as implicações do discurso do Outro, marcado transgeracionalmente, que tem como conseqüências, a assunção de uma posição feminina foi o que o presente trabalho procurou cernir. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Freud, S. Algumas Conseqüências Psíquicas da Distinção Anatômica Entre os Sexos. In: Obras Completas, vol.xix, Rio de Janeiro, Imago Editora, Sexualidade Feminina. In: Obras Completas, vol XXI, Rio de Janeiro Imago Editora, Um Caso de Paranóia que Contraria a Teoria Psicanalítica da Doença. In: Obras Completas, vol XIV, Rio de Janeiro, Imago Editora,

10 LACAN, J. Diretrizes para um Congresso sobre a Sexualidade Feminina, Escritos. Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, Função e Campo da Fala e da Linguagem. Escritos. Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, Observações sobre o Relatório de D. Lagache. Escritos. Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, O seminário, livro 23, O Sinthoma, Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, ZALCBERG, M. A Relação Mãe e Filha. Rio de Janeiro, Campus,

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