A FALHA DA FUNÇÃO PATERNA E O SINTOMA. Desde 1957, Lacan ( /1995, p. 383) havia apontado que a interrogação o que é o

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1 A FALHA DA FUNÇÃO PATERNA E O SINTOMA Lauro da Silva Barbosa 1 Sonia Alberti 2 QUE É UM PAI? Desde 1957, Lacan ( /1995, p. 383) havia apontado que a interrogação o que é o pai? está formulada no centro da experiência analítica como eternamente não resolvida, pelo menos, para nós, analistas, bem como, posteriormente, em O seminário, livro 18: De um discurso que não fosse semblante, ele destacou o quanto é curioso que tenha sido preciso haver o discurso analítico para que se fizessem perguntas como Que é um pai? (LACAN, 1971/2009, p. 161). A Psicanálise é a descoberta de uma Outra cena, o inconsciente, e de uma dinâmica que se desenvolve nesse lugar, girando toda em torno do complexo de Édipo, mais especialmente do seu momento essencial, a castração (SAFOUAN, 1970, p. 11), de modo que a castração é o signo do drama de Édipo (LACAN, /1995, p. 221). As estruturas clínicas neurose, psicose e perversão dizem respeito ao posicionamento do sujeito frente à castração e, em cada estrutura, de modo particular, a castração influenciará no acesso do sujeito ao mundo simbólico. No cerne da teoria lacaniana, uma vez que a metáfora paterna assume um papel central, pois falar do Édipo é introduzir como essencial a função do pai (LACAN, /1999, p. 171), articulam-se dois grandes conceitos referentes à entrada do sujeito no simbólico: o Nome-do-Pai, como aquele que significa a Lei e o desejo, visto que o pai se 1 Professor Assistente do Curso de Psicologia da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa); Especialista em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e Mestre em Psicanálise pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. 2 Professora Associada do Instituto de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, membro do Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Psicanálise da UERJ, Pesquisadora do CNPq. Psicanalista Membro da Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano.

2 liga à lei primordial da proibição do incesto (LACAN, /1999, p. 174), isto é, a lei está a serviço do desejo que ela institui pela proibição do incesto (LACAN, 1964/1998, p. 866); e o Falo, o qual a função imaginária representa o pivô do processo simbólico que arremata, em ambos os sexos, o questionamento do sexo pelo complexo de castração (LACAN, /1998, p. 561). Lacan refere ao pai real o momento essencial do complexo de Édipo que articula Édipo e castração quando observa que é ao pai real que se refere, efetivamente, a função de destaque no complexo de castração (LACAN, /1995, p. 226). Lacan evidencia a articulação da função do pai à prática da Psicanálise, a saber, que a estrutura do Édipo não deixa de ter consequências na clínica, em específico, na direção do tratamento e no manejo da transferência, de modo que, comprometido com o seu tempo, ele pontua que os analistas de sua época reorganizam, com efeito, a experiência analítica a partir do nível da frustração, negligenciando a noção de castração, que, no entanto, foi a descoberta original de Freud, junto com a do Édipo (LACAN, /1995, p. 54 [grifo nosso]). Freud não deixou de articular o pai ao nome que implica em essência a lei quando articulava a função totêmica com o simbólico. A castração é articulada à noção de lei fundamental da estrutura do Édipo e, então, o determinante de uma estrutura clínica está do lado das defesas do sujeito diante da castração. Estas implicam o sintoma como compromisso entre o desejo inconsciente e o que a ele se contrapõem em função da civilização. É, portanto, mais do que atual questionarmos: o que constitui a presença, que não é de hoje, dessa essência do pai? Será que nós mesmos, analistas, sabemos o que é? (LACAN, 1971/2009, p. 161) e em que isso se atualiza sintomaticamente hoje quando a moral sexual civilizada ensaia distanciar-se, pelo menos na cultura ocidental, daquela existente na época freudiana? O ANALISTA E A SUBJETIVIDADE DE SUA ÉPOCA

3 A discussão acerca do sujeito do inconsciente e do capitalismo tomou corpo nos debates psicanalíticos. Julien (2010, p. 09) bem ilustra a discussão quando faz uma associação entre a globalização, a economia de mercado, a tecnologia, o anonimato urbano, o desenraizamento generalizado e o declínio das autoridades familiares e públicas [que] deixam o indivíduo perturbado e confuso e os sintomas atuais que nos atingem e se multiplicam: toxicomania, violência, assédio moral ou sexual, crise conjugal, fracasso escolar, conflito profissional, escolha materna entre abandono do filho ou aborto, frigidez ou impotência sexual, manias ou depressão (JULIEN, 2010, p ). Tais sintomas, segundo o autor, geram uma demanda de sentido dirigida ao psicanalista e, de fato, muitos psicanalistas têm se debruçado sobre a questão acerca das implicações do capitalismo frente ao excesso, ao consumismo e à subjetividade. Na Psicanálise, tem-se discutido o surgimento de novos sintomas e a prevalência do gozo sobre o desejo no mundo atual que, em decorrência do fenômeno denominado declínio da função paterna. Em específico, a expressão novos sintomas tem sido foco de debates. Particularmente, pensamos em dividi-los em dois conjuntos maiores: os sintomas sociais toxicomania, violência, segregacionismo, por exemplo e aqueles identificados no discurso médico como stress, a bulimia, anorexia, hiperatividade, entre outros, como sendo sintomas de transtornos apresentados por pacientes que acabam sendo medicados em função deles. Segundo Quinet (2001, p. 73), as formas dos sintomas mudam de acordo com o discurso dominante na civilização, assim como Laurent (2007, p. 175) destaca que há novos sintomas toda vez que os significantes mestres se deslocam no Outro. Se considerarmos que a proliferação de muitos dos novos sintomas denunciam o modo pelo qual a sociedade ocidental contemporânea, fundada no discurso do capitalista, trata as questões do desejo e do gozo (RINALDI, 2002, p. 14), não porque o capitalismo seja a causa deles, podemos pontuar que ao colocar o significante mestre no lugar de verdade, denunciando-a como uma verdade sem falha, portanto, totalitária

4 (FINGERMANN, 2004, p. 63), o discurso do capitalista nega o impossível ao produzir um curto circuito no qual a relação do sujeito com sua causa perdida não é mais barrada pela impossibilidade, tornando-se possível gozar: $ -> S1-> S2 -> a -> $ ->... (FINGERMANN, 2004, p. 64) e, assim, pode estimular as impulsões. Com o circuito pulsional fisgado pela promessa de que seria possível alcançar das Ding, o sujeito pode lançar-se em um movimento incessante e compulsivo que traz à tona a compulsão à repetição. Aqui temos um impasse, pois se o gozo absoluto não se inscreve de maneira alguma, o que se inscreve, na estrutura, no lugar do gozo absoluto, é a angústia (COUTINHO JORGE, 2008, p. 147). Logo, digamos que, por essa espécie de satisfação, eles [os pacientes] se fazem sofrer demais. Até certo ponto é sofrer demais que é a única justificativa de nossa intervenção (LACAN, 1964/2008, p. 164). No entanto, Laurent (1999, p. 67) especifica que o declínio do pai e dos ideais, que toca nosso tempo, se ele atinge as neuroses, atinge sua organização mesma. É nesse contexto que nos questionamos: quais as relações entre sintoma e função paterna? DO SINTOMA E SUAS RELAÇÕES COM A FUNÇÃO PATERNA Desde os primórdios da Psicanálise, Freud questionou-se sobre o sentido dos sintomas a partir do desafio clínico lançado pelos pacientes histéricos. Freud coloca o sintoma enquanto formação do inconsciente: expressão metafórica do desejo para o sujeito (QUINET, 2003, p. 17). Sem dúvida, o sentido do sintoma possui uma conexão com a história de vida do paciente. Se o inconsciente é atemporal, as suas formações são construídas também a partir da atualidade. Ao considerar os vínculos do sujeito com a família, o Estado e a sociedade, vale ressaltar que o sujeito do inconsciente não atravessa o tempo e a história sem influências. Não à toa, o ensino de Lacan indica que devemos nos ocupar das questões de nosso tempo quando adverte que o analista precisa alcançar, em seu horizonte, a subjetividade de sua época (LACAN, 1998, p. 322). Contudo, se o sintoma depende, inegavelmente, das experiências do enfermo, resta a possibilidade de os sintomas

5 psíquicos remontarem a uma experiência que é típica em si mesma comum a todos os seres humanos (FREUD, /1992, p. 248). A originalidade do tratamento psicanalítico é ter percebido, na origem, e de cara, a relação problemática do sujeito consigo mesmo (LACAN, /1996, p. 40) e, ao considerar essa relação em conjunção com o sentido dos sintomas, Freud percebe que o sintoma neurótico revela uma forma desviada de satisfação sexual, isto é, é um sinal e um substituto de uma satisfação pulsional interceptada (FREUD, 1925/1992, p. 87). Através do mito de Édipo, Freud apreendeu que o sintoma é, portanto, uma metáfora da estrutura edipiana onde se presentifica a articulação da lei com o desejo desejo que aí se manifesta em suas impossibilidades (QUINET, 2003, p. 17), na medida em que a situação inicial da neurose obsessiva não é outra que a da histeria, a saber, a necessária defesa das exigências libidinais do complexo de Édipo (FREUD, 1925/1992, p. 108). É extremamente curioso o fato de que, quando os pacientes histéricos encontraram em Freud a disposição para escutá-los, uma temática comum revelou-se através da observação clínica: as figuras de pai enfraquecido são muito comuns nos casos de histeria. Tanto no caso Elisabeth von R (FREUD, ) quanto no caso Dora (FREUD, 1905 [1901]), a figura paterna aparece como algo que perdeu sua potência fálica. Dunker (2011, p. 121) atenta para o fato de que a paralisia de Elisabeth von R. ou de Ana O. surgem quando elas se veem libertas dos cuidados dispensados ao pai, bem como a afonia de Dora testemunha que o pai apesar de impotente ainda relaciona-se sexualmente com a senhora K (DUNKER, 2011, p. 121). De modo geral, ao observarmos os grandes casos clínicos de Freud, bem como o percurso histórico da Psicanálise, a questão acerca da função paterna encontra-se tão associada à formação de sintomas que, não à toa, em uma de suas últimas reformulações teóricas, Lacan chamou o nome-do-pai (ou a versão do pai) de sinthoma (DUNKER, 2011, p. 121).

6 Não obstante, a fobia a cavalos do pequeno Hans (FREUD, 1909), dentre as suas funções, representa um suplemento simbólico à função paterna. Quando Lacan discute a estrutura dos mitos na observação da fobia do pequeno Hans, ele observa: O cavalo se situa aí num limite extremamente preciso, que mostra bem que esses objetos são tomados de empréstimo a uma categoria de significantes de mesma natureza, homogéneos àqueles que se encontram nos brasões. Não é outra coisa que motiva, na construção de Totem e tabu, a analogia entre o pai e o totem. Estes objetos têm, com efeito, uma função bem especial, que é suprir o significante do pai simbólico (LACAN, /1995, p. 234). O caso Hans demonstra que a função paterna falha em barrar totalmente o gozo materno. Lacan lembra que a criança [Hans] tem medo de que aconteça alguma coisa de real, duas coisas, nos diz ela: que os cavalos mordam, que os cavalos caiam (LACAN, /1995, p. 252). Deste modo, Lacan associa o tema da mordida com a castração materna 3, uma vez que a castração materna implica para a criança a possibilidade da devoração e da mordida (LACAN, /1995, p. 377), o que nos remete ao fato de que a função do sintoma, no pequeno Hans, é a de sustentar a função paterna enquanto simbólica, na tarefa de barrar a mãe enquanto real, e é isso que representa a neurose no texto de Freud (ALBERTI, 2011, p. 294). Alberti (2011, p. 294) não só expõe que é inerente à função paterna a falha, onde Freud conclui que o sintoma advém da falha dessa função, como também esclarece: De todas as coisas que Freud conseguiu transmitir, a percepção da falha da função paterna foi, talvez, a mais genial de todas, ao contrário do que poderia parecer à primeira vista, a psicanálise não é uma técnica de enquadramento edípico. O que Freud pode perceber é que a neurose implica uma falha da função paterna (ALBERTI, 2011, p. 288). Ao nos remetermos aos fundamentos que constituem a descoberta freudiana com a consideração de que a neurose implica uma falha da função paterna, salientaremos por hora apenas o seguinte: a atualidade teria, de algum modo, dispensado o significante Nome-do-Pai ou o que temos em jogo são novas formas de sintoma e modos particulares de resistência dos analistas à Psicanálise através de uma negligenciação da castração? 3 Esta mãe insaciável, insatisfeita, em torno de quem se constrói toda a escalada da criança no caminho do narcisismo, é alguém real, ela está ali e, como todos os seres insaciados, ela procura o que devorar, quaerens quem devoret (LACAN, /1995, p. 199).

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