Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos no Brasil: Situação, Problemas e Soluções

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1 Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos no Brasil: Situação, Problemas e Soluções Palestra proferida por Eduardo Castagnari, Presidente da ABRELPE Associação Brasileira das Empresas de LIMPEZA Urbana e Resíduos Especiais. Buenos Aires, novembro de 2005

2 Sumário 1. SITUAÇÃO E PROBLEMAS DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS 1.1. Resíduos Domiciliares e Públicos Quantidade de Municípios com Serviços de Coleta de Resíduos Abrangência dos Serviços de Coleta Quantidade Coletada de Resíduos Sólidos por Macrorregião Crescimento da Quantidade Coletada de Resíduos Sólidos por Macrorregião 2000 / Destinação Final dos Resíduos Coletados Adequação da Destinação Final Por Macrorregiões Recursos Financeiros Disponibilizados pelos Municípios Brasileiros Municípios com Cobrança Específica pelos Serviços de Coleta ou Limpeza Urbana Dados Referenciais do Setor (2004) Participação da Iniciativa Privada Concessões de Serviços Públicos de Limpeza Urbana e Destino Final de RSU à Iniciativa Privada Síntese dos Principais Problemas dos Resíduos Domiciliares e Públicos a serem Resolvidos 1.2. Resíduos de Serviços de Saúde Quantidade de Resíduos de Serviços de Saúde por Macrorregião Percentual de Tratamento de RSS por Macrorregião Geração e tratamento de RSS versus Capacidade Instalada de Tratamento Síntese dos Principais Problemas dos Resíduos de Serviços de Saúde a serem Resolvidos 1.3. Reciclagem e Coleta Seletiva Evolução do Índice dos Principais Materiais Recicláveis no Brasil Evolução do índice de Reciclagem de Alumínio no Brasil e Comparação com outros Países

3 1.3.3 Evolução dos Índices De Reciclagem de Latas de Aço, Embalagens de PET, Papéis e Vidro Evolução da Quantidade dos Municípios com Coleta Seletiva e Composição Média dos Materiais Coletados Amostragem da Evolução da Coleta Seletiva em 16 Municípios e Comparação da Participação do Material Coletado em Peso e Receita Síntese dos Principais Problemas de Reciclagem e Coleta Seletiva a serem Resolvidos 2.CENÁRIOS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS SOLUÇÕES 2.1. Cenário Legal Lei Federal Nº / 2004 Parcerias Público-Privadas Lei Federal Nº / 2005 Consórcios Públicos 2.2. Cenário Político e Social Novas Gestões Municipais Órgãos de Controle Ambiental e de Saúde Pública Organizações Não Governamentais, Imprensa e Sociedade em Geral 2.3. Cenário Mercadológico Iniciativa Privada Instituições Financeiras Mecanismos de Desenvolvimento Limpo - MDL 3.SOLUÇÕES E CAMINHOS PROGNOSTICADOS 3.1. Resíduos Domiciliares e Públicos 3.2. Resíduos de Serviços de Saúde 3.3. Reciclagem e Coleta Seletiva 3.4. Resíduos Sólidos Urbanos em Geral

4 1. SITUAÇÃO E PROBLEMAS DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS 1.1 Resíduos Domiciliares e Públicos Tratando-se de serviços públicos de responsabilidade dos Municípios apresentam-se seqüencialmente um elenco de dados que permitem um entendimento claro e abrangente do estágio alcançado na gestão dos resíduos sólidos urbanos de origem domiciliar e pública Quantidade de Municípios com Serviços de Coleta de Resíduos A Figura 1 mostra que a quase totalidade dos municípios brasileiros conta com serviços públicos de coleta de resíduos sólidos urbanos, o que representa um ponto bastante positivo. Porém este aspecto quantitativo não caracteriza que a universalização destes serviços está próxima de ser atingida, conforme poderá ser observado no item seguinte. Brasil: 5507 municípios 99,40% 0,60% Com Coleta Sem Coleta Figura 1 Quantidade de Municípios com Serviços de Coleta de Resíduos Abrangência dos Serviços de Coleta De fato, municípios disponibilizam serviços de coleta para menos de 80% de seus domicílios. Nas regiões norte e nordeste, como indica a Figura 2, a maioria dos municípios, ou seja, 1325 estão nestas condições. Todavia, mesmo nas regiões sul e sudeste, ainda 802

5 municípios se encontram neste patamar de serviços. A região centro-oeste, a menos povoada do país, apresenta apenas 77 municípios neste estágio. Há que se considerar, também, outros fatores qualitativos importantes a serem ampliados nos serviços prestados tais como, ampliação e aumento da freqüência das áreas com serviços de varrição, aumento da coleta conteinerizada e substituição de equipamentos em mau estado de conservação. NORTE 449 Municípios 28% 17% CENTRO- OESTE NORDESTE % 21% SUDESTE % SUL % 56% Com (+) de 80% de Domicílios com Coleta Com (-) de 80% de Domicílios com Coleta 39% 79% 61% Figura 2 Abrangência dos Serviços de Coleta Quantidade Coletada de Resíduos Sólidos por Macrorregião No Brasil é coletadas diariamente a expressiva quantidade de toneladas de resíduos sólidos urbanos e as regiões sudeste e nordeste juntas respondem por três quartos deste todo. A Figura 3 mostra a distribuição completa por macrorregiões t/d (11,95%) t/d (5,89%) t/d (7,53%) t/d (25,36%) Sudeste Sul Centro-oeste t/d (49,28%) Norte Nordeste Figura 3 Quantidade Coletada de Resíduos Sólidos por Macrorregião (ton/dia)

6 1.1.4 Crescimento da Quantidade Coletada de Resíduos Sólidos por Macrorregião 2000 / 2004 Nos últimos quatro anos o crescimento médio da quantidade de resíduos coletados no país foi de 8,22 %, com distribuição por macrorregiões segundo a Figura 4. A região sudeste com 8,16% de crescimento se aproxima da média nacional e a região centro-oeste é a que registrou o maior crescimento com um índice de 12,74%. Provavelmente porque as cidades desta região, que se caracteriza como a nova fronteira agrícola brasileira, experimentaram no período um expressivo aumento de renda. Macrorregião 8,22 12,74 7,62 1 8,15 6,97 10,62 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 Brasil Centro-oeste Sul Sudeste Nordeste Norte Crescimento no Período (%) Figura 4 Crescimento da Quantidade Coletada de Resíduos Sólidos por Macrorregião 2000/2004 (%) Destinação Final dos Resíduos Coletados Aqui se encontra indubitavelmente o maior problema a ser resolvido na gestão dos resíduos sólidos urbanos no Brasil. São toneladas por dia de resíduos sólidos urbanos lançados a céu aberto em lixões ou em meios hídricos. Para agravar o problema, cerca da metade das quase toneladas diárias dispostas em condições consideradas oficialmente como adequadas, o são de fato dispostas em aterros controlados e não sanitários e, alem disso, uma quantidade muito significativa dos aterros sanitários existentes está no final de sua vida útil.

7 40,49% 59,51% Investimentos necessários para Universalização e Reposição de existentes em final de vida útil Sem Destinação Adequada Com Destinação Adequada Pré Operacionais: US$ 550 milhões Operacionais: US$ 420 milhões / ano * Aterros Sanitários como solução básica Figura 5 Destinação Final dos Resíduos Coletados A Figura 5 indica a condição geral qualitativa da destinação final dos resíduos coletados e fornece outro dado igualmente impactante. As universalizações da destinação finais, adotando-se aterros sanitários por solução, exigirão investimentos pré-operacionais globais da ordem de US$ 550 milhões e consumirá anualmente outros US$ 420 milhões na operação ambientalmente adequada destes aterros. O que mostra que um fator extremamente relevante da solução será o estabelecimento de sustentabilidade econômicofinanceira por longo prazo Adequação da Destinação Final Por Macrorregiões Observando-se o problema da destinação final por macrorregiões vemos na Figura 6, que em termos absolutos, as regiões sudeste e nordeste são as que apresentam as maiores quantidades de resíduos a serem adequadamente dispostos, embora estas mesmas regiões registrem os indicadores mais expressivos de destinação correta.

8 Volume (t/dia) Norte Nordeste Sudeste Sul Grandes Regiões Centro-Oeste Brasil Total (t/dia) Com Sem Destinação Adequada (t/dia) Com Adequada Destinação (t/dia) Adequada (t/dia) Figura 6 Adequação da Destinação Final por Macrorregiões Recursos Financeiros Disponibilizados pelos Municípios Brasileiros Ponto importante para o entendimento do problema e equacionamento de soluções sustentáveis, verifica-se na Tabela 1 que entre 5475 municípios pesquisados, cerca de 80% aplicam menos de 5% do orçamento na gestão dos resíduos sólidos urbanos e outros 16% aplicam entre 5 e 10% do orçamento, valores todos igualmente insuficientes. Apenas 4% dos municípios aplicam valores superiores a 10% do orçamento. Percentual do Orçamento aplicado na Menos 5% a 10% a 15% a Mais de Total de Gestão de Resíduos de 5% 10% 20% 20% 20% Municípios Quantidade de Municípios Tabela 1 Recursos Financeiros Disponibilizados pelos Municípios Brasileiros Municípios com Cobrança Específica pelos Serviços de Coleta ou Limpeza Urbana Também é baixas, menos de 50% conforme a Figura 7, a quantidade de municípios com fontes de recursos específicos para a gestão dos resíduos sólidos urbanos, o que certamente ajuda a entender o porque de tão poucos municípios disponibilizarem recursos orçamentários em correspondência as necessidades impostas pelos serviços.

9 54% 46% Com Cobrança Sem Cobrança Figura 7 Municípios com Cobrança Específica pelos Serviços de Coleta ou Limpeza Urbana Dados Referenciais do Setor (2004) Há despeito de haver muito ainda por fazer, os dados referenciais do setor de gestão de resíduos sólidos urbanos no Brasil revelam-se bastante significativos, como mostra as Tabelas 2, 3 e 4 seguintes. Geração de Empregos Diretos Item Empregos Serviços Limpeza Urbana Serviços Complementares Total de Empregos Diretos Tabela 2 Geração de Empregos Diretos Frota de Caminhões Compactadores Origem Quantidade Frota Privada Frota Pública Frota Total Tabela 3 Frota de Caminhões Compactadores Movimentação Econômica do Setor Item Valor Anual (US$ milhões / ano) Receita Total Recolhimento de Encargos Sociais e Trabalhistas 650 Tributos Federais 170 Investimento em Frotas de Caminhões Compactadores 120 Manutenção das Frotas 230 Tabela 4 Movimentação Econômica do Setor

10 Participação da Iniciativa Privada A participação de empresas privadas especializadas em atividades de gestão dos resíduos sólidos urbanos, que se implantou, cresceu e consolidou ao longo dos últimos 30 anos, mostra-se muito significativa e responde pelo atendimento a 66,5% da população urbana do país. Serviços de Coleta de RSU Prestador População Atendida (hab) % Empresa Privada ,5 Órgão Público ,5 Total ,0 Tabelas 5 Serviços de Coleta de RSU Forma de Participação Privada Tipo de Contrato Prazo Médio População Atendida (anos) (hab) % Terceirização ,2 Concessão ,8 Total ,0 Tabelas 6 Forma de Participação Privada As Tabelas 5 e 6 indicam, respectivamente, a participação da iniciativa privada e dentro dela o expressivo papel representado pelos contratos de concessão destes serviços públicos Concessões de Serviços Públicos de Limpeza Urbana e Destino Final de RSU à Iniciativa Privada O conjunto destes contratos de concessão firmados até 2004, a grande maioria deles nos últimos cinco anos e que atendem a 17% da população urbana brasileira, apresenta distribuição geográfica e uma composição bastante diversificada e interessante conforme mostrada na Tabela 7.

11 Municípios Estado Quantidade População Atendida Quantidade por tipo de Serviço Limpeza Urbana + Destino Final Limpeza Urbana Destino R.G. do Sul , Santa Catarina , Paraná , São Paulo , Rio de Janeiro , Minas Gerais , Bahia , R.G. Norte , Amazonas , TOTAL , Final Alguns fatos significativos merecem ser destacados dentre estes contratos de concessão, pois demonstram que a solução concessão se aplica genericamente aos mais diversos tipos de municípios: Menor Município: habitantes; Maior Município: habitantes; Municípios com atividade turística importante: 6 Municípios capitais de Estado: 5 Municípios litorâneos: 7 Tabela 7 Concessões de Serviços Públicos de Limpeza Urbana e Destino Final de RSU à Iniciativa Privada Municípios do interior: 17 Todavia, o fato mais significativo a ser destacado é que este conjunto de contratos de concessão reúnem investimentos privados comprometidos num total de US$ 1.2 bilhões Síntese dos Principais Problemas dos Resíduos Domiciliares e Públicos a serem Resolvidos A Tabela 8 apresenta síntese dos principais problemas a serem resolvidos relativamente aos resíduos domiciliares e públicos.

12 Item Serviços de Coleta Destinação Final (maior problema) Problemas Universalizar os serviços para todos os domicílios; Melhorar abrangência e a qualidade dos serviços Instituir padrão uniforme; Implementar a conteinerização progressivamente. Universalizar a destinação ambientalmente correta; Substituir aterros em final de vida útil. Implementar soluções de longo prazo e com Geral sustentabilidade ambiental e econômica-financeira. Tabela 8 Síntese dos Principais Problemas a serem Resolvidos 1.2 Resíduos de Serviços de Saúde A legislação federal brasileira atribui aos geradores a responsabilidade pelo tratamento e destinação final dos resíduos de serviços de saúde, fato que tem significativa influência na situação destes resíduos constatada no país Quantidade de Resíduos de Serviços de Saúde por Macrorregião Para um entendimento geral sobre a situação dos resíduos de serviços de saúde no Brasil, a Tabela 9 mostra por macrorregiões do país as quantidades geradas destes resíduos e se são tratados ou não. Macrorregião Quantidade de R.S.S. (t/dia) Gerada Tratada Não-tratada Região Norte 56,33 0,00 56,33 Região Nordeste 261,40 40,07 221,33 São Paulo 210,90 166,67 44,23 Região Sudeste 435,13 176,83 258,30 Região Sul 161,94 32,00 129,94 Região Centro-Oeste 110,03 38,33 71,70 Brasil 1.024,84 287,23 737,61 Tabela 9 Quantidade de RSS por Macrorregião (ton/dia)

13 1.2.2 Percentual Tratado de RSS por Macrorregião Uma visualização mais clara da situação brasileira destes resíduos pode ser apreciada na Figura 8. Região Norte 0,0% Região Nordeste 15,3% Região Sudeste 40,6% 21,0% São Paulo 100,0% Tratada Não-Tratada 84,7% Tratada Não-Tratada 59,4% Tratada Não-Tratada Tratada 79,0% Não-Tratada Região Sul Região Centro-Oeste Brasil 19,8% 34,8% 28,0% 80,2% 65,2% 72,0% Tratada Não-Tratada Tratada Não-Tratada Tratada Não-Tratada Figura 8 Percentual de Tratamento de RSS por Macrorregião O fato da região sudeste apresentar uma situação relativamente melhor do que outras regiões está diretamente relacionada com o Estado de São Paulo, único estado com gráfico situacional em destaque, possuir legislação mais restritiva do que a federal. Destaque-se ainda que o Município de São Paulo, o maior gerador destes resíduos no país, é o único a ter transformado tais serviços em públicos Geração e tratamento de RSS versus Capacidade Instalada de Tratamento Completando o conjunto de informações gerais, porém bem claras deste segmento, a Figura 9 compara as quantidades de resíduos de serviços de saúde geradas e coletadas com as capacidades de tratamento regionalmente instaladas no país.

14 1200,0 1000,0 1024,8 Quantidade (t/dia) 800,0 600,0 400,0 200,0 0,0 56,3 0,0 40,1 0,0 261,4 51,5 435,1 176, , Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil 32 46, , ,2 470,9 36 Macrorregião Gerada Tratada Instalada Em implantação Figura 9 Geração e Tratamento de RSS versus Capacidade Instalada de Tratamento Síntese dos Principais Problemas dos Resíduos de Serviços de Saúde a serem Resolvidos A Tabela 10 apresenta síntese dos principais problemas a serem resolvidos relativamente aos resíduos de serviços de saúde. Item Tratamento dos RSS Gestão Problemas Universalização, porém legalmente a responsabilidade é dos geradores. Maioria dos Municípios, a exceção dos pertencentes ao Estado de São Paulo, não assumem responsabilidade pela gestão dos RSS. Legislação federal incompleta ensejando legislações e Legislação ações estaduais e municipais inadequadas. Tabela 10 Síntese dos Principais Problemas a serem Resolvidos

15 1.3 Reciclagem e Coleta Seletiva Propositadamente foi invertida a ordem lógica destas atividades, colocando a coleta seletiva em segundo lugar, porque a maior parte das atividades de reciclagem realizadas no Brasil tem caráter informal e os expressivos índices verificados para alguns dos materiais recicláveis não decorrem de programas estruturados Evolução do Índice dos Principais Materiais Recicláveis no Brasil Quatro materiais alumínio, papéis, vidro e PET se destacam como os mais reciclados no Brasil e a evolução de seus respectivos índices pode ser vista na Figura 10. Índice de Reciclagem (%) 90,00 80,00 70,00 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 0, Papéis recicláveis Latas de alumínio Embalagens de PET Vidro Figura 10 Evolução do Índice dos Principais Materiais Recicláveis no Brasil Evolução do índice de Reciclagem de Alumínio no Brasil e Comparação com outros Países Por ser absolutamente expressivo o índice de reciclagem de alumínio no Brasil a Figura 11 estabelece comparação com os índices de outros países.

16 Índice (%) Ano Ano Ano Ano Ano Ano Argentina Brasil Europa Estados Unidos Japão Figura 11 Evolução do Índice de Reciclagem de Alumínio no Brasil e Comparação com outros países Evolução dos Índices De Reciclagem de Latas de Aço, Embalagens PET, Papéis e Vidro As Figuras 12, 13, 14 e 15 apresentam, respectivamente, a evolução dos índices de reciclagem destes materiais. Latas de Aço Embalagem PET Figuras 12 e 13 Evolução dos Índices de Reciclagem de Latas de Aço e de Embalagens PET

17 Papéis Recicláveis Vidro Figuras 14 e 15 Evolução dos Índices de Reciclagem de Papéis e Vidro Evolução da Quantidade dos Municípios com Coleta Seletiva e Composição Média dos Materiais Coletados A evolução da coleta seletiva nos municípios brasileiras, nos últimos dez anos, pode ser vista na Figura 16. Embora o gráfico mostre que a quantidade de municípios quadruplicou no período, o fato destes representarem apenas cerca de 4,5% do total de municípios do país revela o quanto há por fazer. Municípios com Coleta Seletiva Figura 16 Evolução da Quantidade dos Municípios Brasileiros com Coleta Seletiva e Composição Média dos Materiais

18 Complementarmente a Figura 17 a composição média em peso dos materiais recicláveis oriundos da coleta seletiva. Composição Média em Peso Figura 17 Evolução da Quantidade dos Municípios Brasileiros com Coleta Seletiva e Composição Média dos Materiais Amostragem da Evolução da Coleta Seletiva em 16 Municípios e Comparação da Participação do Material Coletado em Peso e Receita Recente amostragem feita em 16 municípios bastante expressivos, pois somam 31 milhões de habitantes e correspondem a 17% da população brasileira, revelou (vide Tabela 10) que neste conjunto de municípios a evolução anual da tonelagem de materiais recicláveis coletados foi bem apreciável nos últimos dez anos. Ano Coleta Seletiva Quantidade Coletada (t) Tabela 10 Evolução da Coleta em 16 Municípios A participação em peso e recita dos materiais recicláveis coletados é vista na Figura 18.

19 Participação em Peso e na Receita Figura 18 Amostragem da Evolução da Coleta Seletiva em 16 Municípios Brasileiros e Respectiva Comparação de Participação em peso e na Receita Síntese dos Principais Problemas de Reciclagem e Coleta Seletiva a serem Resolvidos A tabela 11 apresenta síntese dos principais problemas a serem resolvidos relativamente às atividades de reciclagem e coleta seletiva. Item Reciclagem Coleta Seletiva Problemas A maior parte das atividades de reciclagem possuem caráter informal. Conseqüentemente carecem de gestão; Demanda restrita para muitos materiais potencialmente recicláveis. Baixa quantidade de municípios com programas de coleta seletiva e baixo índice de coleta na maioria destes; Municípios não dispõe ou dispõe de poucos recursos para a atividade. Falta legislação que dê sustentabilidade a estas atividades; Legislação A legislação tributária não privilegia os materiais recicláveis. Tabela 11 Síntese dos Principais Problemas a serem Resolvidos

20 2 CENÁRIOS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS SOLUÇÕES 2.1 Cenário Legal Nos últimos doze meses este cenário apresentou uma evolução notável, pois duas novas legislações de caráter federal a Lei das Parcerias Público-Privadas e a Lei dos Consórcios Públicos foram promulgadas trazendo interessantes perspectivas para a gestão dos resíduos sólidos urbanos Lei Federal Nº / 2004 Parcerias Público-Privadas Os pontos principais a destacar nesta lei, relativamente a sua aplicablidade para o segmento em apreço, são as seguintes: Parceria público-privada é o contrato de concessão, onde uma das modalidades é a concessão administrativa. Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços onde a Administração Pública é a usuária direta ou indireta dos mesmos. São diretrizes na contratação de parcerias público-privadas: Respeito aos interesses e direitos dos destinatários dos serviços e dos entes privados incumbidos de sua execução; Responsabilidade fiscal na celebração e execução das parcerias; Transparência dos procedimentos e das decisões; Repartição objetiva dos riscos entre as partes; Sustentabilidade financeira e vantagens socioeconômicas dos projetos de parceria. Contratos de Parceria Público-Privada deverão ter: Valor superior a R$ 20 milhões; Prazos de prestação dos serviços de 5 a 35 anos. Possibilidade de estabelecimento de garantias objetivas, como: Vinculação de receitas; Instituição, ou utilização de fundos especiais previstos em leis.

21 Comentário: A contribuição potencialmente mais positiva, trazida por esta lei, foi a ratificação do conceito do município atuar como usuário único, fato este bastante demandado pelo segmento na modelagem das concessões. A prestação dos serviços públicos relativos a gestão dos resíduos sólidos urbanos não pode ser prestada diretamente aos domicílios porque tais serviços são essenciais não podendo ser interrompidos e, cumulativamente, também não podem ser cortados por falta de pagamento Lei Federal Nº / 2005 Consórcios Públicos Os pontos principais a destacar nesta lei são as seguintes: O Consórcio pode: Firmar convênios, contratos e acordos; Receber auxílios, contribuições e subvenções sociais e econômicas; Promover desapropriações e instituir servidões; Emitir documentos de cobrança e arrecadar tarifas e outros preços públicos; Outorgar concessões. Fortalece a união entre os entes federados e facilita a solução de problemas comuns. Cria direitos e deveres recíprocos entre os entes federados. Permite o ganho de economia de escala através de soluções compartilhadas. Não tem fins econômicos, visa a melhoria dos serviços. Comentário: Soluções para a gestão dos resíduos sólidos urbanos muitas vezes dependem de economia de escala para expressarem viabilidade econômico-financeira. Esta lei possibilita que Municípios se unam entre si e, também, com Estados e com a Federação, em condições jurídico-legais de comprometimento a permitir a estruturação de concessões à iniciativa privada com segurança e garantias para o investidor. Igualmente combina com a lei das parcerias público-privadas. 2.2 Cenário Político e Social Uma conjunção adequada de fatores, a seguir detalhados, estabelecem um cenário favorável para a implementação de soluções Novas Gestões Municipais Os mandatos foram iniciados em 2005 o que temporalmente permite a implementação de soluções consistentes; Quantidade significativa dos novos prefeitos vem demonstrando consciência da necessidade de implementar soluções completas para os RSU.

22 2.2.2 Órgãos de Controle Ambiental e de Saúde Pública Pressão exercida sobre as administrações municipais estão se intensificando continuamente Organizações Não Governamentais, Imprensa e Sociedade em Geral Denúncias sobre a gestão inadequada dos RSU são constantes; Congressos e seminários promovidos por ONG s setoriais debatem freqüentemente a questão dos RSU. 2.3 Cenário Mercadológico Assim como reconhecido para o cenário político e social, o cenário de mercado é positivo para implementação de soluções calcadas em investimentos privados, conforme a seguir indicado Iniciativa Privada Frente ao prognóstico de modelos de negócios mais consistentes e seguros, empresas do setor demonstram entusiasmo em realizar maiores investimentos com prazo de retorno alongado Instituições Financeiras Caixa Econômica Federal (CEF) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) disponibilizam linhas de financiamento em condições especiais para projetos a favor do meio ambiente; Banco Mundial e IFC e outras instituições estrangeiras igualmente acenam com financiamentos em condições atraentes Mecanismos de Desenvolvimento Limpo MDL Venda de créditos de carbono decorrente do Protocolo de Kyoto, significa receita extra e importante para a viabilização de projetos de disposição final de RSU.

23 3 SOLUÇÕES E CAMINHOS PROGNOSTICADOS 3.1 Resíduos Domiciliares e Públicos Frente aos problemas principais identificados e aos cenários existentes para implementação de soluções sustentáveis para a gestão dos resíduos de origem domiciliar e pública, se prognosticam as seguintes soluções: A Concessão de serviços à iniciativa Privada deverá se impor como solução principal para resolver os problemas de maior abrangência e qualidade dos serviços gerais de limpeza urbana e para a universalização da destinação final adequada dos resíduos. Participações Público-Privadas ocuparão parte significativa destas concessões. Consórcio Público entre Municípios contribuirão para viabilizar soluções com melhor economia de escala. 3.2 Resíduos de Serviços de Saúde Em função das características setoriais determinadas pelos ditames da legislação federal se prognosticam, para a desejada universalização, as seguintes soluções e caminhos: Legislações similares a já existente no Estado de São Paulo, a qual está sendo reforçada pela Política Estadual de Resíduos Sólidos em aprovação na Assembléia Legislativa, deverão ser promulgadas por outros estados da federação obrigando o efetivo tratamento dos RSS. Paulatinamente Município de diversos estados vem assumindo total ou parcialmente, a gestão dos RSS. A tendência é a intensificação destes procedimentos. A Política Nacional de Resíduos Sólidos, em fase de elaboração, deverá conter dispositivos de gestão dos RSS inspirados na Política Estadual de Resíduos Sólidos de São Paulo.

24 3.3 Reciclagem e Coleta Seletiva O reconhecimento de que nas atividades de reciclagem predominam as iniciativas de caráter informal, as quais por si mesmas apresentam estreitas limitações. Ao mesmo tempo, que sem recursos específicos, a tão necessária atividade da coleta seletiva promovida pelos municípios não avançará. Para o desejado incremento destas atividades se prognosticam as seguintes soluções e caminhos: Políticas adotadas por cidades referência, como São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, indicam que a reciclagem promovida e gerida pelo Poder Público ganha espaço sobre a ainda predominante cadeia informal. Novas legislações em elaboração apresentam forte tendência a instituir dispositivos alicerçados no princípio poluidor-pagador, o que dará origem a receitas para suportar crescentemente as atividades de coleta seletiva. Alterações na Política Tributária visando reduzir os impostos incidentes sobre os materiais recicláveis, fruto de cobranças cada vez mais intensas pela sociedade organizada, aumentarão a demanda pela utilização de maior quantidade e maior diversidade destes materiais. 3.4 Resíduos Sólidos Urbanos em Geral O conceito de adoção de soluções integradas vem ganhando espaço a cada dia entre os gestores públicos e privados e, assim, é perfeitamente válido se prognosticar o seguinte caminho para os resíduos sólidos urbanos em geral: Soluções já adotadas ou em fase de adoção por diversos Municípios indicam a tendência clara do emprego crescente de modelo de concessão contemplando a gestão total dos resíduos sólidos urbanos, incluindo os resíduos domiciliares e públicos, os resíduos de serviços de saúde e a coleta seletiva e a reciclagem.

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