Federação desigual. Assimetrias regionais. Região PIB População Território Região Sudeste 55,41% 42% 10,60% Região Norte 5,40% 8% 45,20%
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- Benedita Palma Duarte
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2 Federação desigual Assimetrias regionais Região PIB População Território Região Sudeste 55,41% 42% 10,60% Região Norte 5,40% 8% 45,20% Região Centro-oeste 9,57% 7% 18,90% Região Nordeste 13,40% 28% 18,20% Região Sul 16,28% 14% 6,80% Fonte: IBGE (2011).
3 Assimetrias da federação brasileira Renda per capita média por município Fonte: IBGE (2010).
4 Assimetrias da federação brasileira Índice de Desenvolvimento Humano Municipal Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil (2013).
5 Assimetrias da Federação Brasileira O universo do municípios brasileiros é marcado pelas grandes diferenças no tocante a: densidade demográfica; dinâmica econômica; indicadores sociais; arrecadação tributária; capacidade técnica e gerencial de suas administrações públicas.
6 Distribuição % municípios, PIB e População % Municípios % PIB % População 42,0 23,4 21,8 25,2 18,7 16,5 28,0 25,5 29,3 2,02,3 3,0 4,5 Até hab 6,0 10,4 11,0 11,7 9,0 5,8 De a hab. De a 0, hab. De a hab. De a hab. De a hab. Mais de hab. 4,4 Fonte: IBGE 2010
7 Federação desigual 70% dos municípios têm menos de 20 mil habitantes e abrigam apenas 13% da população brasileira. Os 283 municípios com mais de 100 mil habitantes, geraram aproximadamente 70% de toda a renda do País. Os municípios com até 20 mil habitantes foram responsáveis por menos de 11% da renda. Em 2010, a renda gerada por seis municípios correspondeu a aproximadamente 25,0% de toda a geração de renda do País e esses municípios representavam 13,7% da população O PIB per capita dos 10,0% dos municípios com os maiores PIB per capita foi 5,4 vezes maior do que o PIB per capita dos 60,0% dos municípios com os menores PIB per capita.
8 Federação trina O Brasil nos anos 80 vivenciou um amplo processo de democratização, que entre outras medidas afirmou a autonomia do poder local. A Constituição Federal de 1988 reconheceu o Município como um ente da Federação, atribuindo-lhe competência tributária própria, capacidade política eletiva e de auto-organização do Estado. Assim, organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos da Constituição (art. 18).
9 Federação trina Insuficientes mecanismos de articulação federativa DITADURA ESTADO CENTRAL X DEMOCRATIZAÇÃO DESCENTRALIZAÇÃO CONTROLE PÚBLICO
10 Coordenação e cooperação Sistemas de políticas públicas exige articulação das três esferas de Governo: Cooperação Vertical Cooperação Horizontal Cooperação Intersetorial Governo Federal Governos Municipais Governos Estaduais
11 Cenário Atual dos Municípios Dependência financeira da União técnicas de gestão nos municípios precisando de fortalecimento e modernização Baixa capacidade para implementação de políticas públicas
12 Cenário Atual Dificuldades dos Municípios na elaboração de projetos; Favorece os Municípios com maior capacidade técnica e financeira; Custos operacionais elevados; Privilegia o atendimento individual dos Municípios em detrimento de uma ação em escala (maior custo); Dificuldade de universalizar determinados programas federais. Sobreposição de ações dos programas federais por diversos ministérios e governos estaduais
13 Como fortalecer o papel dos Municípios no desenvolvimento Local? É importante reforçar a cooperação federativa por meio de articulações não só entre os órgãos do governo federal, mas, sobretudo, valorizar e potencializar ações exitosas de iniciativa dos consórcios públicos e associações de municípios.
14 O modelo de gestão municipal para o desenvolvimento local precisa: Melhorar a capacidade gerencial das áreas administrativa, financeira, tributária, previdenciária e orçamentária dos municípios; Sensibilizar os gestores municipais sobre a importância da implementação do planejamento estratégico e a utilização de técnicas modernas de gestão; Aumentar a transparência dos atos de gestão no setor público municipal;
15 Proposta Estruturar uma rede de apoio a gestão municipal com a participação do governo federal, estadual e associações de municípios com a seguinte estrutura: Núcleo Nacional Responsável pela Coordenação da Rede Núcleos estaduais Responsável execução das atividades
16 Proposta Fortalecer as ações articulados na implantação dos programas federais, proporcionando ganho de escala e redução de custos; Permitir que o Governo Federal pactue entre si e com estados e municípios os recursos e a melhor forma de implementação do programa; Possibilitar priorizar grupos de municípios de acordo com as suas características e necessidades; Agilizar a implementação e o maior controle na execução.
17 Proposta Políticas Públicas Planos Municipais de Saneamento Planejamento Estratégico Desenvolvimento Socioeconômico Gestão Municipal Transparência Receitas Municipais
18 Obstáculos LEI Nº , DE 31 JULHO DE 2014, que estabelece o regime jurídico das parcerias voluntárias entre a administração pública e as organizações da sociedade civil. Art. 39 Veda celebrar qualquer modalidade de parceria prevista nesta Lei a organização da sociedade civil que tenha como dirigente agente político de Poder ou do Ministério Público, dirigente de órgão ou entidade da administração pública de qualquer esfera governamental, ou respectivo cônjuge ou companheiro, bem como parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau Art. 84 Salvo nos casos expressamente previstos, não se aplica às relações de fomento e de colaboração regidas por esta Lei o disposto na Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, e na legislação referente a convênios, que ficarão restritos a parcerias firmadas entre os entes federados.
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