DISTRIBUIÇÃO DAS ASSEMBLÉIAS DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS EM DOIS TRECHOS DO CÓRREGO LARANJA DOCE, DOURADOS/MS.

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1 4 DISTRIBUIÇÃO DAS ASSEMBLÉIAS DE MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS EM DOIS TRECHOS DO CÓRREGO LARANJA DOCE, DOURADOS/MS. DISTRIBUTION OF BENTHIC MACROINVERTEBRATE ASSEMBLAGES IN TWO STRETCHES OF THE LARANJA DOCE STREAM, DOURADOS/MS GIULIATTI, Talma Lucia 1 ; CARVALHO, Emerson Machado 2 Resumo As assembléias de macroinvertebrados bentônicos de dois trechos de corredeiras do Córrego Laranja Doce em Dourados/MS foram amostradas com o objetivo de conhecer sua composição. Nos dois trechos selecionados foram observadas alterações antrópicas: o trecho situado à jusante apresenta em suas margens vegetação ciliar composta por gramíneas, árvores nativas e frutíferas (Área Fechada), e o outro, à montante, caracteriza-se pela ausência da mata ciliar e a presença de vegetação invasora (Área Aberta). Em cada um dos trechos pré-selecionados foram coletadas cinco amostras, aleatoriamente, da camada bentônica, com auxílio de coletor tipo "surber". Dos 260 invertebrados coletados, os insetos representados pela família Chironomidae (Diptera) foram mais abundantes. Também foi analisada a influência das características físicas e químicas exerciam sobre a distribuição da comunidade de invertebrados aquáticos. O trecho aberto apresentou maior diversidade e maior abundância de invertebrados podendo ser atribuído a uma maior quantidade de material alóctone e à produção de material autóctone, decorrente da maior penetração de luz. A abundância e diversidade do presente trabalho foram relativamente baixas se comparadas com a literatura, sobressaindo grupos considerados resistentes a processos de degradação ambiental. Palavras chave: ambiente lótico, macroinvertebrados bentônicos, riacho tropical. Abstract The benthic macroinvertebrate assemblages from two stretches of run of Laranja Doce Stream was sampled in Dourados/MS in order to know its composition. In the two selected stretches anthropogenic alterations had been observed: the downstream stretch presents forest area composed by gramineae, native and fruitful trees (Closed Area), and the other, the upstream stretch is characterized for the deforested area and the presence of invading vegetation (Open Area). In each one of the pre-selected stretches five samples had been collected, randomly, from the benthonic layer, with aid of a "surber" type collector. Of the 260 collected invertebrate animals, the insects represented by the family Chironomidae (Diptera) they were more abundant. Also was analyzed the physical and chemistries characteristics it exercised about the distribution of the community of aquatic invertebrates. The Open stretch presented greater diversity and abundance of invertebrates, what can be a consequence of the greater amount of allochthonous material and production of autochthonous material due to the high light penetration. The abundance and diversity of the present work were relatively low if compared with the literature, standing out groups considered resistant to processes of environmental degradation. Keywords: benthonic macroinvertebrates, lotic environment, tropical stream. 1 Bióloga Bacharel em Meio Ambiente pelo Centro Universitário da Grande Dourados - UNIGRAN/MS. 2 Biólogo - Doutor em Ciências Biológicas (Zoologia), Professor do Centro Universitário da Grande Dourados - UNIGRAN/MS. ecarvalho@unigran.br.

2 5 Introdução A água é um dos assuntos mais discutidos atualmente no mundo. Ela é de fundamental importância para a sobrevivência dos seres vivos, bem como para as atividades econômicas desenvolvidas pelo homem. Nas últimas décadas, os ecossistemas aquáticos têm sido alterados em diferentes escalas como conseqüência negativa de atividades antrópicas tais como mineração, construção de represas, agricultura entre outras. Os rios integram tudo que acontece nas áreas de entorno, considerando-se o uso e ocupação do solo (CALLISTO et al., 2001). De acordo com Uieda e Gajardo (1996), um rio apresenta um gradiente fluvial do qual resultam mudanças longitudinais nas suas comunidades bióticas, desde sua nascente até a foz. O uso de macroinvertebrados bentônicos na avaliação de impactos em ambientes aquáticos vem sendo discutido pois estes organismos possuem diferentes respostas às variações ambientais (CALLISTO et al., 2001). Os macroinvertebrados compõem um grupo de grande importância ecológica em riachos, pois estes organismos têm um papel fundamental na trama alimentar destes ambientes, ou seja, são o elo de ligação entre os recursos basais (detritos e algas) e os peixes (CARVALHO; UIEDA, 2004). Sua diversidade e ocorrência também são fatores relevantes para o estudo da ecologia de riachos (ALLAN, 1995) e, juntamente com as características do ambiente, podem fornecer importantes informações sobre as conseqüências das ações antrópicas (CALLISTO et al., 2001).. O conhecimento da dinâmica longitudinal dos fatores bióticos e abióticos dos riachos pode fornecer subsídios para estudos que visam avaliar a integridade deste ambiente. Muitas espécies estão associadas com a superfície do fundo do canal, sendo assim denominadas, de acordo com Hauer e Resh (1996), de fauna bentônica ou coletivamente como macrozoobentos. Esta comunidade de macroinvertebrados está representada por numerosos filos, incluindo artrópodos, moluscos, anelídeos, nematóides e platelmintes (CARVALHO; UIEDA, 2004; RIBEIRO; UIEDA, 2005). Os fatores de maior significância ecológica, segundo Kikuchi e Uieda (1998), e que exibem progressiva mudança nos seus valores ao longo dos rios são: velocidade da corrente, substrato, temperatura, oxigênio dissolvido e alimento. Além destes fatores ambientais, as interações entre os organismos como predação e competição também devem ser consideradas ao analisar composição e distribuição das espécies num dado habitat. A composição do substrato de leito, por exemplo, pode ter grande influência na composição da comunidade destes macroinvertebrados (CARVALHO; UIEDA, 2004). Segundo Kikuchi e Uieda (1998), o substrato é um aspecto complexo do ambiente físico e é importante para muitos organismos como superfície de colonização, abrigo da corrente e dos predadores, e como alimento no caso do substrato ser orgânico. Em riachos de pequeno porte, a vegetação de entorno exerce grande influência na composição e distribuição da fauna bentônica, a qual reduz a produção autotrófica (de algas) pelo sombreamento e contribui com uma grande quantidade de detritos alóctones, ou seja, de origem terrestre (VANNOTE et al., 1980). De um modo geral, os fatores ambientais interagem em sua ação sobre a biota, além de determinarem a diversidade e a complexidade estrutural do ambiente (ALLAN, 1995). Alguns estudos têm investigado a estrutura da comunidade dos macroinvertebrados bentônicos e as variáveis físicas e químicas dos rios brasileiros, destacando-se os trabalhos realizados no estado de São Paulo por Uieda e Gajardo (1996), Kikuchi e Uieda (1998) e Carvalho e Uieda (2004); no Rio de Janeiro por Baptista et al. (1998); em Minas Gerais por Callisto et al. (2001) e Marques et al. (1997); e no Rio Grande do Sul por Piedras et al. (2006). Para

3 6 o Mato Grosso do Sul, no entanto, existem poucos estudos que analisem a viabilidade de monitoramento de impactos ambientais de riachos. Os dados a serem obtidos no presente estudo fornecerão subsídios para o desenvolvimento de metodologias de detecção de impactos ambientais, possibilitando avaliações para a manutenção e recuperação da integridade destes ecossistemas. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo caracterizar a composição e a distribuição dos macroinvertebrados associados à camada bentônica em dois diferentes trechos de corredeiras do Córrego Laranja Doce, Dourados, Mato Grosso do Sul. Material e Métodos Área de estudo O trabalho foi desenvolvido no Córrego Laranja Doce, afluente do rio Brilhante, localizado ao norte do município de Dourados, Mato Grosso do Sul, no mês de julho de O córrego faz parte da bacia do rio Paraná, formada a partir do divisor de águas, a Cordilheira dos Andes, e situada a 430 metros acima do nível do mar. O córrego apresenta trechos com alterações antrópicas tais como: construção de estradas, área de lazer, assoreamento, substituição da mata nativa por plantas invasoras, árvores frutíferas e gramíneas. Estas características foram observadas ao longo de 2000m, correspondentes à área de estudo. Ao longo deste trecho, foram observados trechos intercalados de poções e corredeiras. Foram selecionados dois pontos de corredeiras para as coletas com distância de aproximadamente 800 metros entre eles, denominados como Área aberta e Área fechada. Parâmetros ambientais do riacho Quanto as variáveis limnológicas os parâmetros avaliados foram: temperatura da água (ºC) medida com termômetro Incoterm de máxima e mínima; ph através de phmetro de bolso modelo ph 1700; condutividade elétrica (µs.cm-1) com um condutivímetro digital de bolso modelo CD 840; luminosidade (lux) foi medida com luxímetro digital Minipa modelo MLM-1010; oxigênio dissolvido medido com oxímetro eletrônico modelo DO Para determinar a velocidade da correnteza e a vazão do riacho utilizou-se o método de objeto flutuante de acordo com Leopoldo & Souza (1979). A caracterização do leito do riacho foi realizada no local através da amostragem do diâmetro médio das rochas do leito. Coleta e identificação As coletas foram feitas no dia 30 de julho de 2007, entre as 9:00h e as 16:00h, no Córrego Laranja Doce. Foram retiradas cinco amostras, aleatoriamente, em cada trecho de corredeiras pré-selecionado, com distância mínima de 60 cm entre as amostras de um mesmo ponto. Para a amostragem dos invertebrados foi utilizado um coletor tipo surber (15 x 15 cm, malha de 500 µm). A rede de surber foi posicionada junto ao fundo, com a abertura contra a correnteza, sendo que, todo o substrato do leito delimitado pela área do coletor foi remexido até a completa remoção do material bentônico, ou seja, até não apresentar material em suspensão. O material coletado na rede foi acondicionado em potes plásticos, fixado em etanol a 70% ainda no campo e, transportado até o laboratório em recipientes térmicos devidamente etiquetados para posterior triagem, quantificação e identificação. A identificação do material foi baseada nas chaves de identificação: Pennak, 1978; Merritt e Cummins, 1996; Fernández e Domínguez, 2001; Costa e Simonka, Análise dos dados Para analisar se a abundância total dos macroinvertebrados difere entre os pontos de

4 7 amostragem, foi utilizada uma Análise de Variância (ANOVA) para medidas repetidas (STATSOFT, 1996). Esta técnica paramétrica avalia o efeito das variáveis independentes (pontos de amostragem) na variação de uma variável dependente (abundância). Como prérequisitos na escolha do teste adequado para análise dos dados de abundância, foram aplicados testes de normalidade (Shapiro- Wilks; α= 0,05) e homocedasticidade (Levene; α= 0,05) (STATSOFT, 1996). A análise estatística de possíveis diferenças entre grupos taxonômicos não pode ser realizado uma vez que estes valores isolados não apresentaram normalidade e nem homocedasticidade na distribuição das espécies. Resultados e Discussão Comunidade de macroinvertebrados bentônicos Macroinvertebrados bentônicos pertencentes a quatro filos foram coletados: Nematoda, Mollusca, Annelida e, com maior abundância, Arthropoda (Tabela 1). A classe Insecta foi a mais representativa, com quatro ordens: Ephemeroptera, Coleoptera, Trichoptera e Diptera. Dentre as ordens da Classe Insecta, Diptera representou 86% do total dos indivíduos amostrados, sendo a Família Chironomidae a mais abundante (Tab. 1). Uma grande quantidade de fragmentos de organismos do Filo Annelida, pertencentes à Classe Oligochaeta, foi observada em praticamente todas as amostras do Córrego Laranja Doce. Porém, esses fragmentos não foram contabilizados nos dados uma vez que se torna difícil estimar número de indivíduos a partir de fragmentos, podendo levar a uma superestimação deste grupo na amostragem. A análise de variância da abundância total de macroinvertebrados, amostrados nos trechos de Área Aberta e Área Fechada, não apresentou diferença significativa (One-Way ANOVA F 1,8 = 1,53 p = 0,05), embora tenha sido maior na Área Aberta. Por outro lado, a riqueza de macroinvertebrados foi maior na Área Fechada (Tabela 1). Cinco das seis famílias da Classe Insecta identificadas foram encontradas nos dois trechos amostrados, exceto Leptophlebiidae que ocorreu apenas na Área Aberta. Apesar disso, Simuliidae, uma das famílias encontradas nas duas áreas, foi 17,5 vezes mais abundante na Área Aberta. Por outro lado, as Classes Gastropoda e Oligochaeta e o Filo Nematoda foram encontrados somente na Área Fechada (Tabela 1). Dessa forma, a amostragem da comunidade de macroinvertebrados bentônicos do Córrego Laranja Doce foi composta por vários grupos taxonômicos, totalizando 260 indivíduos. Os grupos encontrados compreendem uma pequena parte dos invertebrados aquáticos que são freqüentemente citados na literatura para ambientes lóticos de riachos (MARQUES et al., 1997; BAPTISTA et al., 1998; KIKUCHI; UIEDA, 1998; CARVALHO; UIEDA, 2004; RIBEIRO; UIEDA, 2005). Por outro lado, a elevada representatividade dos insetos aquáticos, principalmente pela Família Chironomidae, corrobora com os resultados dos trabalhos citados anteriormente. Uieda e Gajardo (1996), analisando a diversidade e distribuição de macroinvertebrados em folhiços de um córrego do sudeste brasileiro, observaram que dentre os invertebrados, a Classe Insecta representou 95% do total de organismos coletados. Este mesmo padrão também foi verificado por Kikuchi e Uieda (1998) e Carvalho e Uieda (2004) em diferentes riachos. Callisto et al. (2001), avaliando a diversidade de habitats lóticos (rios e riachos) em quatro parques no município de Belo Horizonte, em diferentes níveis de preservação, também encontraram uma fauna abundante de insetos, sendo Chironomidae a

5 8 família mais significativa. Bueno et al. (2003), estudando a fauna bentônica presente em dois cursos d'água de altitudes diferentes no Rio Grande do Sul, identificou 40 famílias de Insecta. A Família Chironomidae também foi a mais abundante nos dois ambientes. Carvalho e Uieda (2004) e Ribeiro e Uieda (2005), analisando a comunidade de macroinvertebrados bentônicos do mesmo riacho, mas em estações do ano (seca e chuvosa) diferentes, também observaram uma alta dominância de Chironomidae. Tabela 1 - Número de indivíduos (N), abundância relativa (%) e riqueza dos macroinvertebrados bentônicos coletados em dois trechos do Córrego Laranja Doce, Dourados/MS. Organismos Área aberta Área fechada Total N % N % N % FILO NEMATODA ,0 1 0,4 FILO MOLLUSCA Classe Gastropoda ,2 4 1,5 FILO ANNELIDA Classe Oligochaeta ,6 13 5,0 FILO ARTHROPODA Classe Insecta Ordem Ephemeroptera Família 5 3, ,9 Leptophlebiidae Ordem Coleoptera Família Elmidae 3 1,8 7 7,3 10 3,8 Ordem Trichoptera Família 1 0,6 1 1,0 2 0,8 Hydropsychidae Ordem Diptera Família Chironomidae , , ,6 Família Simuliidae 35 21,3 2 2, ,2 Família Empididae 1 0,6 1 1,0 2 0,8 Total Riqueza Dessa forma, fica evidente na literatura a grande importância ecológica de insetos aquáticos em ecossistemas de riacho, representados principalmente pela Família Chironomidae, independente da amostragem ser temporal, espacial ou em áreas degradadas. Este padrão também fica claro no presente trabalho, mesmo tratando-se de uma única amostragem ao longo de dois trechos do riacho. No entanto a alta dominância da Família Chironomidae, associada à baixa diversidade de outros grupos de insetos podem indicar que o Córrego Laranja Doce esteja passando por processos de degradação. Em relação aos trechos estudados no Córrego Laranja Doce, a maior abundância de invertebrados foi amostrada na Área Aberta do córrego, podendo ser atribuída a uma maior quantidade de material alóctone transportado do trecho à montante. Este material, segundo Bueno et al. (2003), pode servir como alimento, substrato e abrigo para os invertebrados ali presentes. Além disso, na falta de vegetação ciliar há uma maior

6 9 penetração de luz e, conseqüentemente, uma maior produção de material autóctone como algas, macrófitas e perifíton. Desta maneira, a comunidade dos macroinvertebrados da Área Aberta disporia não somente do material alóctone, mas também da matéria orgânica e algas que afloram com a abertura do dossel. Este mesmo padrão foi verificado por Kikuchi e Uieda (1998), onde os invertebrados de trechos de corredeiras eram mais abundantes em áreas abertas do que em áreas que apresentavam cobertura vegetal de galeria. Apesar de, provavelmente, fornecer uma maior oferta de itens alimentares na área aberta, o material de origem alóctone indica uma grande dependência deste habitat com as áreas adjacentes que apresentam cobertura vegetal. Variáveis abióticas As características físicas e químicas mensuradas no Córrego Laranja Doce encontram-se na tabela 2. O ph, a percentagem de saturação do oxigênio dissolvido, a velocidade da correnteza, a vazão e a temperatura da água foram semelhantes nas duas áreas amostradas. Por outro lado, a luminosidade foi diferente nas duas áreas, registrando 10 vezes mais incidência luminosa na Área Aberta. Na morfometria e na caracterização do substrato de leito do riacho também foi verificado diferenças para as áreas amostradas (Tabela 2). Dessa forma, a Área Fechada apresentou um canal relativamente estreito, com maior profundidade e a presença de rochas maiores no leito. A Área aberta apresentou um canal relativamente largo, pouca profundidade e rochas menores. No entanto, essas diferenças verificadas nos dois pontos de amostragem estão fortemente relacionadas com alterações de origem antrópica. O Córrego Laranja Doce apresenta várias alterações ao longo do seu curso, decorrentes da atividade urbana da região de entorno. O assoreamento do seu leito, a ausência de mata ciliar, a presença de vegetação invasora e o represamento de suas águas são algumas das ações antrópicas observadas. Na Área Aberta, por exemplo, o alargamento do canal do riacho está relacionado com a retirada da mata nativa, o que tem ocasionado a erosão das margens e, conseqüentemente, o assoreamento do leito. Além disso, no trecho de Área Aberta foi verificado o predomínio de plantas invasoras, como o lírio-do-brejo, Hedychium coronarium J. Konig (Zingiberaceae), que são indicadores de degradação ambiental. Das margens deste trecho, já foi retirada grande parte da vegetação ripária, comprometendo a disponibilidade de alimento para os invertebrados aquáticos e, conseqüentemente, para os peixes. O material alóctone proveniente da vegetação de entorno deixa de estar disponível, alterando a cadeia trófica. No entanto, ainda existe um grande aporte de material alóctone de áreas adjacentes com mata de galeria, o que, provavelmente, ainda mantém um equilíbrio da comunidade bentônica. No segundo trecho, correspondente à Área Fechada, a vegetação dominante é composta por gramíneas, pequenos arbustos e algumas árvores nativas e frutíferas em estreita associação com o córrego, que se mostra sombreado neste trecho. Alguns estudos têm investigado a estrutura da comunidade dos invertebrados bentônicos e as variáveis físicas e químicas dos riachos brasileiros, destacando-se os trabalhos realizados no Estado de São Paulo por Uieda e Gajardo (1996), no Rio de Janeiro por Baptista et al. (1998), em Minas Gerais por Marques et al. (1997) e Callisto et al. (2001). Dentre estas variáveis abióticas de maior significância estão a velocidade da correnteza, a temperatura e o oxigênio dissolvido na água (BUENO et al., 2003). Segundo estes autores, em trechos de rios montanhosos a correnteza é considerada o fator que mais afeta a fauna. A velocidade da

7 10 correnteza influencia o tamanho das partículas do substrato, afetando a distribuição do alimento e a remoção dos nutrientes. A correnteza pode exercer um efeito direto sobre os organismos quando, em períodos de grande vazão, as pedras no fundo do rio são deslocadas, ocasionando a remoção dos organismos que estão sobre o substrato. De acordo com Kikuchi e Uieda (1998), muitos invertebrados aquáticos têm uma necessidade essencial do efeito da correnteza, ou porque precisam dela para alimentação ou por exigências respiratórias. Porém, o riacho Laranja Doce está localizado em uma região de planície e, no entanto, os parâmetros referentes à velocidade da correnteza, oxigênio e temperatura não apresentaram grandes variações nos pontos amostrados. Desta forma, estes parâmetros não foram bons indicadores da distribuição da comunidade amostrada. Tabela 2 - Parâmetros físico-químicos (média ± desvio padrão) de dois trechos de corredeiras do Córrego Laranja Doce, Dourados/MS. Parâmetros/Variáveis Área fechada Área Aberta ph 8,0 ± 0,5 8,2 ± 0,7 Oxigênio dissolvido (mg/l) 10,7 ± 0,4 10,7 ± 0,3 Velocidade correnteza (m/s) 0,33 ± 0,94 0,42 ± 0,90 Vazão (m 3 /s) 1,36 1,15 Temperatura da água (ºC) 15,7 ± 0,3 16,4 ± 0.4 Condutividade (µ/s) 106,0 ± ,0 ± 3.5 Luminosidade (lux) 1,747 ± 546,7 18,895 ± 311,9 Largura média do riacho (cm) 92,8 ± 12,9 344,4 ± 57,3 Profundidade média do riacho (cm) 22,2 ± 25,4 9,4 ± 11,1 Diâmetro médio das rochas do leito (cm) 46,0 ± 9,35 29,6 ± 6,43 Os valores de ph, levemente alcalinos em ambos os trechos, podem ser uma característica do local e fornecem inúmeras informações a respeito da qualidade da água. As águas superficiais possuem um ph entre 4 e 9. A alcalinidade está geralmente relacionada à presença de carbonatos e bicarbonatos. Em condições naturais, o ph reflete o tipo de solo por onde a água percorre. Em ambientes com grandes populações de algas, nos dias ensolarados, o ph pode subir muito, isso porque as algas, ao realizarem fotossíntese, retiram muito gás carbônico, que é a principal fonte natural de acidez da água. Geralmente um ph muito ácido ou muito alcalino está associado à presença de despejos industriais ou residenciais. No entanto, fatores como despejos residenciais e erosão foram observados no Córrego Laranja Doce e, provavelmente, pode estar contribuindo para a alcalinidade da água. Além do ph, observou-se valores de condutividade elétrica distintos, caracterizados por uma maior concentração de íons dissolvidos na Área Aberta. Piedras et al. (2006), estudando macroinvertebrados bentônicos como indicadores de qualidade de água na Barragem Santa Bárbara, Pelotas, RS, observaram que a condutividade mais alta em um dos seus afluentes era atribuída a efluentes urbanos sem tratamento originados dos núcleos residenciais à montante do corpo d'água. Embora o parâmetro condutividade elétrica não determine, especificamente, quais os íons que estão presentes em determinada amostra de água, ele pode contribuir para o reconhecimento de impactos ambientais no Córrego Laranja Doce, ocasionados por lançamentos de resíduos domésticos da área

8 11 de entorno. Em águas continentais, os íons diretamente responsáveis pelos valores da condutividade são, entre outros, o cálcio, o magnésio, o potássio e o sódio. Relação fatores bióticos vs. fatores abióticos Merritt e Cummins (1996) citam diversas adaptações morfológicas à correnteza nos diferentes grupos de macroinvertebrados: corpo achatado e liso e pernas projetadas lateralmente ao corpo em Ephemeroptera e Coleoptera; estruturas simulando a ação de ventosas nos Díptera; e seda utilizada para fixação nos Diptera e Trichoptera. Porém, a maioria dos insetos de ambientes lóticos não está adaptada para fortes correntes, pelo contrário, desenvolvem padrões comportamentais para evitar a correnteza. A maioria não é de bons nadadores, procurando, entretanto, proteção no substrato, seja rocha ou material vegetal como folhas, galhos, entre outros. Desta forma, destaca-se a grande importância da heterogeneidade ambiental para a comunidade aquática de macroinvertebrados. A Classe Insecta predominou nas duas áreas amostradas, compreendendo cerca de 93% do total de indivíduos coletados, representada principalmente pela Ordem Diptera. Os representantes desta ordem, segundo Callisto et al. (2001), distribuem-se em habitats muito variados, sendo encontrados em rios e lagos com diferentes profundidades. De acordo com os autores, existem representantes em águas limpas como a Família Simuliidae ou contaminadas como alguns gêneros de Chironomidae. Sanseverino et al. (1998) argumentam que a Família Chironomidae quase sempre é dominante, tanto em ambientes lóticos quanto lênticos, devido a sua alta tolerância a situações extremas como hipóxia e grande capacidade competitiva. Uieda e Gajardo (1996), analisando a diversidade e distribuição de macroinvertebrados perifíticos no Córrego Itaúna (SP), também constataram grande predominância de insetos. Segundo as autoras, a Ordem Diptera foi a mais abundante, representada expressivamente por Chironomidae. Entre a literatura citada no presente trabalho, referente a omposição de macroinvertebrados, 100% dos artigos também observaram que o grupo Chironomidae foi o mais representativo na amostragem. A maioria dos representantes de Trichoptera, de acordo com Callisto et al. (2001), vivem em águas correntes limpas e bem oxigenadas, debaixo de pedras, troncos e materiais vegetais. Em geral indicam águas oligotróficas, ou seja, de baixa concentração de nutrientes. Alguns estudos de monitoramento biológico têm utilizado a abundância deste grupo, junto com Plecoptera e Ephemeroptera, como indicadores de águas de boa qualidade. No entanto, de acordo com Callisto et al. (2001), deve-se observar que o papel destas três ordens de insetos aquáticos como bioindicadores de qualidade de água deve-se não somente à sua presença em um ambiente lótico, mas principalmente à sua abundância na estrutura das comunidades macrobentônicas. No entanto, a baixa diversidade e abundância desses grupos no Córrego Laranja Doce podem indicar a necessidade de medidas urgentes para a recuperação deste riacho. Para melhor entender a relação trófica dos insetos amostrados no presente trabalho, eles foram agrupados na tabela 3 em coletores, predadores, raspadores e fragmentadores, segundo a classificação de grupos funcionais de alimentação preconizada por Merrit e Cummins (1996). Porém, é válido salientar que esta classificação foi feita para insetos Norte Americanos e analisados em grandes grupos. No entanto, houve uma predominância de insetos coletores em toda entomofauna coletada. Sanseveriano et al. (1998), estudando a composição e a distribuição das larvas de Chironomidae em um ambiente aquático na Serra do Subaio, RJ, observaram que a categoria dos coletores predominou em todos

9 12 os biótopos estudados. De acordo com Costa e Simonka (2006), os organismos coletores podem utilizar a matéria orgânica fina (menor que 1,00 mm) de duas maneiras diferentes, como filtradores ou agregadores, segundo o mecanismo de alimentação utilizada. No primeiro tipo, os coletores utilizam a matéria orgânica em suspensão, enquanto que no segundo tipo, agregam estas partículas. Tabela 3 - Grupos funcionais, mecanismos de alimentação e tipos de alimento consumido pelas ordens da Classe Insecta amostradas no Córrego Laranja Doce, Dourados/MS, de acordo com classificação de Merrit e Cummins (1996). Famílias Grupos funcionais Tipo de alimento (mecanismos de alimentação) Simuliidae Coletor (filtrador) Matéria orgânica particulada fina. Chironomidae Empididae Elmidae Leptophlebiidae Hydropsychidae Coletor (agregador e filtrador) Predador Coletor Predador Coletor (agregador) Raspador (herbívoro) Coletor (agregador e filtrador) Raspadores Coletores Predadores Fragmentadores Matéria orgânica particulada fina. Tecido animal Matéria orgânica particulada fina. Tecido animal Matéria orgânica particulada fina. Perifíton Matéria orgânica particulada fina. Algas Matéria orgânica particulada fina. Tecido animal. Matéria orgânica grossa Os raspadores, representados apenas por Emidae e Leptophlebiidae, utilizam a tática de pastejo do perifíton formado na superficie do substrato de fundo do leito do riacho. Este perifíton é definido como uma matriz formada por algas, fungos, protozoários, entre outros, que vivem aderidos ou associados a um substrato qualquer, que pode ser vivo, como plantas aquáticas, ou morto, como pedras e conchas. As algas do perifíton são organismos fotossintetizantes, produtores de seu próprio alimento e de oxigênio e são encontrados principalmente na região próxima às margens dos ambientes aquáticos, sendo constituídos principalmente por organismos filamentosos sobre superfícies. Os insetos predadores foram o segundo mais representativo. Este grupo alimenta-se de pedaços ou de presas inteiras, de outros organismos pertencentes a todos os grupos funcionais, não refletindo diretamente a influência do alimento de origem externa no ecossistema lótico. Segundo Sanseverino et al. (1998), neste grupo, poucos são predadores obrigatórios, podendo predominar na dieta a presença de algas e detritos, sendo também considerados oportunistas. Já o grupo dos fragmentadores, também conhecidos como decompositores de matéria orgânica grossa, foi representado apenas por Hydropsychidae. Este material composto por partículas maiores que 1,00

10 13 mm é basicamente constituído por grandes pedaços de matéria orgânica como folhas, gravetos, galhos e outras partes de plantas derivadas primariamente da mata ciliar que caem no leito dos rios. De acordo com Callisto e Esteves (1998), os fragmentadores começam a comer quando os microorganismos já produziram mudanças estruturais e bioquímicas suficientes nos tecidos vegetais para converter em um estado nutricional palatável. O tempo necessário para que este processo ocorra varia de semanas a meses, dependendo das espécies de plantas e da temperatura do corpo d'água. Com a alteração da mata ciliar, este grupo poderá ser o primeiro a ser extinto, uma vez que apresentam uma grande dependência de material alóctone. É importante ressaltar que os grupos aqui representados e classificados em grupos funcionais de alimentação podem não utilizar este ou apenas aquele recurso na sua dieta. Para uma classificação mais detalhada seria necessária a análise da dieta, através do estudo do conteúdo estomacal desses invertebrados. Conclusões Atualmente, a rápida deteriorização dos recursos hídricos continentais tem sido uma das conseqüências mais indesejáveis das atividades humanas. Normalmente as águas doces são analisadas apenas quanto às suas variáveis físico-químicas e bacteriológicas. Entretanto, considerando-se que os cursos d'água são ecossistemas dinâmicos, apenas estas análises não são suficientes para informar precisamente acerca das reais condições dos sistemas. O estudo da biodiversidade aquática permite avaliar a qualidade da água. A sensibilidade à poluição e às mudanças no hábitat de certos organismos aquáticos são indicativos de alterações no ambiente. Assim, a análise da biodiversidade aquática do Córrego Laranja Doce permitiu uma melhor avaliação das condições de vida deste sistema, sendo suas informações mais precisas para a tomada de decisões na proteção e conservação deste recurso hídrico. O Córrego Laranja Doce apresenta diferença na composição e na distribuição das assembléias de macroinvertebrados bentônicos, características que podem estar relacionados à alteração antrópica ao longo do seu curso. No entanto, estudos mais aprofundados seriam necessários para uma análise mais precisa da saúde ambiental deste curso d água, que tem sido observado ser de grande importância social e econômica para o município de Dourados. Referências Bibliográficas ALLAN, J.D. Stream ecology: Structure and Function of Running Waters. London: Chapman & Hall, BAPTISTA, D.F. et al. Distribuição de Comunidades de Insetos Aquáticos no Gradiente Longitudinal de uma Bacia Fluvial do Sudeste Brasileiro. In: NESSIMIAN, J.L.; CARVALHO, A.L (Eds). Ecologia de insetos aquáticos. Rio de Janeiro, PPGE-UFRJ, Série Oecologia Brasiliensis, v. V, p , BUENO, A.A.P.; BOND-BUCKUP, G.; FERREIRA, B.D.P. Estrutura da comunidade de invertebrados bentônicos em dois cursos d'água do Rio Grande do Sul, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia, v. 20, n. 1, p , CALLISTO, M.; ESTEVES, F.A. Biomonitoramento da macrofauna bentônica de Chironomidae (Diptera) em dois igarapés amazônicos sob influência das atividades de uma mineração de bauxita. In: NESSIMIAN, J.L.; CARVALHO, A.L (Eds). Ecologia de insetos aquáticos. Rio de Janeiro, PPGE-UFRJ, Série Oecologia Brasiliensis, v. V, p , CALLISTO, M.; MORETTI, M.; GOULART, M. Macroinvertebrados Bentônicos como Ferramenta para Avaliar a Saúde de Riachos. Belo Horizonte, Minas Gerais: Revista Brasileira de Recursos Hídricos, v. 6, n. 1, p , 2001.

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