Padrões espaciais em riachosde. cabeceira. Raphael Ligeiro

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1 Padrões espaciais em riachosde cabeceira Raphael Ligeiro

2 1) Escalas espaciais cm km

3 1) Escalas espaciais Dimensão espacial do estudo Cada escala espacial tem seus padrões regidos por processos específicos

4 1) Escalas espaciais Microhábitats (cm) Cascalho Seixo Folhiço Interações biológicas, matéria orgânica, granulometria, shear stress

5 1) Escalas espaciais Hábitats (m) Rápidos ( riffles ) Remansos ( pools ) Profundidade, velocidade da água

6 1) Escalas espaciais Trechos de rio (100m, 25 x largura do rio) Vegetação ripária, largura do rio, uso das margens

7 1) Escalas espaciais Segmentos de rio (1 10 km) Composição química, variação da vazão

8 1) Escalas espaciais Bacias hidrográficas (vários km) Bioma, clima, geologia, uso e ocupação do solo

9 2) Hierarquia fluvial

10 2) Hierarquia fluvial

11 2) Hierarquia fluvial

12 2) Hierarquia fluvial

13 2) Hierarquia fluvial

14 3) Diversidade no espaço Diversidade α, β, γ α Diversidade dentro de um local

15 3) Diversidade no espaço Diversidade α, β, γ α baixa alta

16 3) Diversidade no espaço Diversidade α, β, γ β Diversidade entre locais (entre α)

17 3) Diversidade no espaço Diversidade α, β, γ β baixa alta

18 3) Diversidade no espaço Diversidade α, β, γ = γ Diversidade regional (somatório de todos os α) = =

19 3) Diversidade no espaço Diversidade α, β, γ γ = =

20 4) Distribuição da diversidade em riachos de cabeceira Histórico Ecologia da paisagem

21 4) Distribuição da diversidade em riachos de cabeceira Histórico Rios não são homogêneos (nem entre si, nem dentro de si)!!!

22 4) Distribuição da diversidade em riachos de cabeceira

23 4) Distribuição da diversidade em riachos de cabeceira Mas por que?!?!

24 4) Distribuição da diversidade em riachos de cabeceira Rios estão entre os ecossistemas mais ameaçados do globo. Riachos de cabeceira são áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade de bacias hidrográficas. Poucos trabalhos realizados (principalmente em regiões tropicais) estudando especificamente padrões espaciais de diversidade nesses ambientes.

25 4) Distribuição da diversidade em riachos de cabeceira O entendimento da variação espacial é essencial para a eficiente realização de inventários biológicos, auxiliando na conservação e restauração da biodiversidade.

26 4) Distribuição da diversidade em riachos de cabeceira Entender os padrões espaciais Identificar as escalas-chave Escalas espaciais em que se observa maior variação na diversidade de organismos (maior diversidade beta)

27 4) Distribuição da diversidade em riachos de cabeceira Escalas-chave

28 4) Distribuição da diversidade em riachos de cabeceira Escalas-chave

29 4) Distribuição da diversidade em riachos de cabeceira Exemplo: Situação 1 Escala-chave: segmento de rio

30 4) Distribuição da diversidade em riachos de cabeceira Exemplo: Situação 2 Escala-chave: trecho de rio

31 4) Distribuição da diversidade em riachos de cabeceira Exemplo: Situação 3

32 4) Distribuição da diversidade em riachos de cabeceira Para que se preocupar com escalas-chave?!?!

33 4) Distribuição da diversidade em riachos de cabeceira Para que se preocupar com escalas-chave?!?!

34 4) Distribuição da diversidade em riachos de cabeceira Para que se preocupar com escalas-chave?!?!

35 4) Distribuição da diversidade em riachos de cabeceira Para que se preocupar com escalas-chave?!?!

36 4) Distribuição da diversidade em riachos de cabeceira Para que se preocupar com escalas-chave?!?! Maior esforço amostral deve ser dispendido nessas escalas para se obter uma amostragem de biodiversidade mais eficiente

37 5) Estudo de caso: Padrões espaciais em riachos de cabeceira do Parque Nacional da Serra do Cipó (MG)

38 5) Estudo de caso: Padrões espaciais em riachos de cabeceira do Parque Nacional da Serra do Cipó (MG)

39 5) Estudo de caso: Padrões espaciais em riachos de cabeceira do Parque Nacional da Serra do Cipó (MG) 1,5 1,0 Pedras Taioba Gravel Leaf litter Cobble 0,5 Axis 2 0,0-0,5-1,0 Farofa -1,5-2,0-1,5-1,0-0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 Axis 1

40 5) Estudo de caso: Padrões espaciais em riachos de cabeceira do Parque Nacional da Serra do Cipó (MG) Similaridade

41 5) Estudo de caso: Padrões espaciais em riachos de cabeceira do Parque Nacional da Serra do Cipó (MG) Por que......tipos de microhábitats foram diferentes entre si? Oferta de alimento, refúgio, abrigo...

42 5) Estudo de caso: Padrões espaciais em riachos de cabeceira do Parque Nacional da Serra do Cipó (MG) Por que......hábitats e trechos de rio foram tão semelhantes? Drift Dispersão dos adultos alados (rioacima e rio-abaixo)

43 5) Estudo de caso: Padrões espaciais em riachos de cabeceira do Parque Nacional da Serra do Cipó (MG) Por que......riachos foram tão diferentes?? Princípio da individualidade biológica dos rios (Hynes, 1975) Baixa dispersão dos organismos adultos em função da paisagem terrestre ao redor Diferenças na vazão, profundidade, largura do riacho, velocidade da água Baixa sobrevivência dos organismos recém-chegados

44 5) Estudo de caso: Padrões espaciais em riachos de cabeceira do Parque Nacional da Serra do Cipó (MG) Riqueza taxonômica Microhábitat Hábitat Trecho Segmento Bacia

45 5) Estudo de caso: Padrões espaciais em riachos de cabeceira do Parque Nacional da Serra do Cipó (MG) Se fossem retiradas as amostragens em diversos hábitats e trechos de rio, ainda seriam coletados cerca de 80% dos taxa, com diminuição de 86% do esforço amostral!!! Diversidade média dentro dos microhábitats Diversidade média entre dos microhábitats Diversidade média entre hábitats Diversidade média entre trechos de rio Diversidade média entre segmentos de rio

46 5) Estudo de caso: Padrões espaciais em riachos de cabeceira do Parque Nacional da Serra do Cipó (MG)

47 5) Estudo de caso: Padrões espaciais em riachos de cabeceira do Parque Nacional da Serra do Cipó (MG)

48 6) Concluindo Em riachos de cabeceira as escalas de microhábitats e segmentos de rios normalmente apresentam alta heterogeneidade Prioridade para levantamento de biodiversidade (escalas-chave)

49 Obrigado!!!

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