ESPÉCIES ARBÓREAS DA BACIA DO RIO MAUÉS-MIRI, MAUÉS AMAZONAS

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1 INTRODUÇÃO REVISTA DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO IFAM ESPÉCIES ARBÓREAS DA BACIA DO RIO MAUÉS-MIRI, MAUÉS AMAZONAS Rodrigo Teixeira Caldas 1 Peter Wimmer 2 A Amazônia possui 300 mil quilômetros2 de áreas inundáveis e deste total um terço corresponde às áreas de Igapó (Junk, 1993). Segundo Prance (1978) a terminologia Igapó se refere às áreas ocupadas por floresta que são inundadas anualmente por rios de água preta ou clara, como é o caso do rio Maués-mirí no município de Maués. As espécies vegetais que ocorrem nas áreas de igapó apresentam adaptações que aumentam a sua resistência as inundações periódicas que, segundo Prance (1978), podem chegar a 10 meses por ano e, além disso, são importantes fontes de alimento para os peixes frugívoros e fauna em geral. Apesar de existirem extensas pesquisas sobre a vegetação das áreas de várzea, pouco se sabe sobre as espécies arbóreas que ocorrem no igapó. Visando ampliar o conhecimento sobre este ecossistema, foi iniciado durante o ano de 2011 um projeto para realizar o levantamento das espécies ocorrentes na bacia do rio Maués-mirí. METODOLOGIA Local de estudo O estudo foi realizado na bacia hidrográfica do rio Maués-mirim, no município de Maués - AM, que por sua vez está localizado na região do Baixo Amazonas. O rio está situado a leste da cidade de Maués sendo possível o acesso por via terrestre pela estrada dos Moraes, estrada do Bacabal e pela estrada Maués-mirí a uma distancia aproximada de 5 Km do centro da cidade de Maués. A vegetação original do local é classificada pelo IBGE (2005) como floresta ombrófila densa, apresentando um mosaico de estágios de sucessão em função da exploração madeireira e agricultura. Em função do tipo de água, a vegetação ripária é classificada como mata de Igapó, sendo esta o alvo do estudo. 1 O clima da região é do tipo Amw na classificação de Köppen, com precipi- 1 Aluno do Curso Técnico em Agropecuária, bolsista Pibic-Jr 2 Engenheiro Florestal Coordenador de Meio Ambiente 130

2 tação média anual de 2200 mm. A temperatura média anual é de 26 C, com umidade relativa do ar variando de 84 a 90% ao longo do ano. Os meses mais chuvosos vão de Dezembro a Maio, e os mais secos de Agosto a Novembro. Segundo IBGE (2005), os solos da região são classificados como Latossolo amarelo. Coleta de dados Os nomes comuns das espécies e o seu uso foram coletados junto às comunidades ribeirinhas. Os ramos para confecção das exsicatas foram coletadas durante expedições nos meses de outubro e novembro de 2011no igarapé do Chico, rio Maués-mirí (Figura 1.). A coleta foi feita por meio do uso de tesouras de poda e podões, foram acondicionados em sacos plásticos até a chegada ao IFAM onde foram prensados em folhas de jornal e papelão utilizando prensas de madeira para confecção das exsicatas. Figura 1: Bacia do Maués-mirí com indicação do local onde foram coletadas as amostras Análise dos Dados As exsicatas foram identificadas em nível de família, gênero e quando possível espécie utilizando bibliografia específica da área. Os dados obtidos junto à comunidade sobre os usos das espécies foram sistematizados e comparados com 131

3 dados da literatura científica. RESULTADOS Foram coletadas 29 espécies arbóreas nas áreas de igapó às margens do rio Maués-mirí das quais 26 foram identificadas em nível de espécie, conforme tabela 1. Foi comprovado que as comunidades ribeirinhas ainda detém um grande conhecimento sobre as diferentes espécies arbóreas de igapó e seus usos sendo o conhecimento popular validado pelos dados científicos (tabela 2.). Tabela 1- Nome comum, Nome científico e família botânica das espécies coletadas. 132

4 Tabela 2- Nome comum das espécies encontradas, usos registrados na literatura e usos tradicionais. CONSIDERAÇÕES FINAIS O estudo confirmou a hipótese de que as populações tradicionais de Maués possuem um vasto conhecimento etno-botânico. Além disso, a execução do projeto contribuiu de grande forma no aprendizado do aluno sobre metodologia científica e sobre conhecimentos básicos de botânica cumprindo com os objetivos propostos pelo programa Pibic-Jr. 133

5 REFERÊNCIAS REVISTA DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO IFAM Scudeller V.V.; Santos-Silva E.N.; Biotupé: Meio Físico, Diversidade Biológica e Sociocultural do Baixo Rio Negro, Amazônia Central volume 2. UEA Edições, Manaus, Junk, W. J. Wetlands of tropical South America. In: Wetlands in the Amazon floodplain. Hydrobiologia, 263: p Prance, G.T The origin and evolution of the Amazon flora. Interciência 3: Wittman, F. et al. Manual de árvores de várzea da Amazônia Central, Taxonomia, ecologia e uso. 286 p. Editora INPA,

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