VALOR AMBIENTAL DA BIODIVERSIDADE

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1 VALOR AMBIENTAL DA BIODIVERSIDADE

2 BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO Estudo científico de como preservar a diversidade da vida. # Análise das causas de ameaça e extinção. # Produção de medidas que visem preservar genes, espécies, comunidades e ecossistemas. fortemente apoiada por estudos ecológicos, evolutivos, genéticos, biogeográficos, econômicos, sociológicos, etc.

3 TAXAS ATUAIS DE EXTINÇÃO A maioria das atividades humanas que estão causando extinções não é nova. # pesticidas e mudanças climáticas. As estimativas relacionadas ao processo de extinção futuros são incertos: 1. Não há a certeza de quantas espécies existem no planeta. 2. O número de extinções dependerá de tanto do que faremos bem como de eventos inesperados.

4 RELAÇÕES ESPÉCIES-ÁREA A relação entre o tamanho de uma área e o número de espécies presentes é de extrema relevância na estimativa do número de extinções resultantes da destruição do hábitat.

5 RELAÇÕES ESPÉCIES-ÁREA FLORESTAS TROPICAIS biomas mais ricos da terra moradia para, talvez, metade de todas espécies do planeta focos de desmatamento e conversão em plantações e pastagens Cálculos que usam a relação espécies-área apontam em estimativas de mais de 1 milhão de espécies extintas nas próximas décadas.

6 MODELOS POPULACIONAIS Para estimar o risco de extinção de uma população há a necessidade das seguintes informações de um grupo populacional: variação genética morfologia fisiologia comportamento meio (físico e biológico) Populações em declínio

7 MODELOS POPULACIONAIS Embora a raridade em si não seja sempre uma causa para preocupação, espécies com populações em declínio (em geral) mostram-se ameaçadas. perturbações locais (incêndios, clima incomum, doenças e predadores)

8 POR QUÊ NOS PREOCUPARMOS?

9

10 POR QUÊ NOS PREOCUPARMOS? As extinções nos privam de oportunidades para estudar e entender as relações ecológicas entre os organismos. Quanto mais espécies são perdidas, mais difícil será entender as regras que governam a estrutura e o funcionamento de comunidades ecológicas. 1. Geração e manutenção de solos férteis 2. Prevenção da erosão do solo 3. Desintoxicação e reciclagem de resíduos 4. Regulação de ciclos hidrológicos 5. Composição da atmosfera 6. Controle de pestes agrícolas 7. Polinização 8. Manutenção da riqueza de espécies

11 AMEAÇAS A BIODIVERSIDADE DESTRUIÇÃO E FRAGMENTAÇÃO DE HABITATS 6 bilhões de seres humanos (vestem-se e moram graças às indústrias agrícola e florestal) conversão de comunidades ecológicas naturais contendo muitas espécies em comunidades ecológicas dominadas por uma ou poucas espécies de plantas agricultura e a silvicultura 30% de toda produção primária líquida terrestre é destinada para o uso humano.

12 AMEAÇAS A BIODIVERSIDADE DESTRUIÇÃO E FRAGMENTAÇÃO DE HABITATS pequenos fragmentos não podem manter populações de espécies que necessitam de grandes áreas Influência do efeito de borda características de habitats adjacentes 1. Aumento da velocidade dos ventos 2. Aumento da temperatura 3. Diminuição da umidade 4. Aumento da luminosidade

13 AMEAÇAS A BIODIVERSIDADE PESTES, PREDADORES E COMPETIDORES uma espécie que evoluiu ao longo do tempo em uma comunidade com certos predadores e competidores pode ser levada à extinção pela introdução de novos predadores e competidores algumas pestes proliferam-se rapidamente, com conseqüências destrutivas, após sua introdução em novos continentes

14 AMEAÇAS A BIODIVERSIDADE SUPEREXPLORAÇÃO PERDA DE ESPÉCIES MUTUALISTAS AQUECIMENTO GLOBAL

15 PREVENINDO A EXTINÇÃO DE ESPÉCIES PLANOS DE RECUPERAÇÃO uma vez determinadas as causas de ameaça à diversidade, soluções apropriadas podem ser elaboradas 1. Reprodução em cativeiro espécies ameaçadas pela superexploração, perda\degradação de habitat, poluição,..., podem ser mantidas em cativeiro (solução temporária)

16 PREVENINDO A EXTINÇÃO DE ESPÉCIES PRIORIDADES PARA ESFORÇOS DE CONSERVAÇÃO como muitas espécies sobrevivem apenas nas comunidades ecológicas nas quais evoluíram, a preservação de toda gama de comunidades ecológicas e habitats é vital 1. Parques, Santuários e Reservas funcionam para manter espécies e ecossistemas relativamente livres de perturbação humana áreas com muitos endemismos deveriam receber alta prioridade para preservação

17 PREVENINDO A EXTINÇÃO DE ESPÉCIES RESTAURANDO ECOSSISTEMAS DEGRADADOS pesquisas sobre métodos de restauração de populações, comunidades e ecossistemas são necessárias porque muitas comunidades ecológicas não se recuperariam, ou o fariam, lentamente a restauração de habitats danificados e degradados é uma importante atividade. Contudo, há, ainda, uma habilidade limitada para a restauração de ecossistemas naturais

18 PREVENINDO A EXTINÇÃO DE ESPÉCIES QUANTO DEVERÍAMOS INVESTIR PARA PRESERVAR A BIODIVERSIDADE? economistas e biólogos podem contribuir com informações valiosas para o debate público Decisão final ética e política (dependerá de nossas opiniões sobre nossas responsabilidades com relação aos outros organismos que compartilham a Terra conosco)

19 PREVENINDO A EXTINÇÃO DE ESPÉCIES QUANTO DEVERÍAMOS INVESTIR PARA PRESERVAR A BIODIVERSIDADE? a preservação da diversidade biológica e dos serviços dos ecossistemas é um dos maiores desafios enfrentados pela espécie humana ferramentas científicas para esta tarefa já existem mudanças na atitude das pessoas com relação as outras espécies se as espécies são valorizadas apenas quando são úteis economicamente, um aumento na perda de espécies é inevitável

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